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Slides de Aula - Unidade II (1)

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Unidade II
MATERIAIS NATURAIS E ARTIFICIAIS
Prof. Barbieri
Metais: definição
 Metal (do ponto de vista tecnológico): pode ser definido como 
substância química que existe como cristal, no estado sólido, 
que possui uma estrutura cristalina definida, e: 
 São caracterizados pela alta dureza, grande resistência 
mecânica, elevada plasticidade (grandes deformações sem 
ruptura), alta condutibilidade térmica e elétrica etc.
 Metal (do ponto de vista químico): pode ser definido como 
elemento químico que tem grande tendência em doar elétrons 
da sua última camada, caracterizado por sua eletropositividade. 
Metais: obtenção
Geralmente, obedece a duas fases: 
 Mineração e a 
 Metalurgia. 
Na mineração tem-se a extração, trituração e lavagem.
Na metalurgia o metal puro é extraído do minério por um dos 
seguintes processos eletrolíticos: 
 redução, 
 precipitação química ou eletrólise e 
 fusão. 
Metais: ligas
 A utilização de ligas metálicas fez ampliar o campo de 
aplicações desses materiais;
 Os metais em geral não são empregados puros, mas fazendo 
parte de ligas;
 A liga é uma mistura, de aspecto metálico e homogêneo, de um 
ou mais metais entre si ou com outros elementos;
 Neste caso, busca-se obter propriedades mecânicas e 
tecnológicas melhores que as dos metais puros.
 Metais puros são usados como condutores.
Metais: tipos 
Os metais podem ser divididos entre:
 Metais não ferrosos – os metais não ferrosos mais utilizados 
na construção civil são: ligas de alumínio, cobre, estanho, 
zinco e níquel.
 Metais ferrosos – exemplo: aço. 
Metais: não ferrosos
Os metais não ferrosos são geralmente:
 mais caros, 
 apresentam maior resistência à corrosão, 
 menor resistência mecânica, 
 melhor resistência a temperaturas elevadas e 
 melhor condutibilidade térmica e elétrica.
 Menos densos que o aço carbono.
Metais: não ferrosos – alumínio
 O alumínio é pouco denso (2,7 g/cm3, 1/3 da densidade do aço);
 Boa condutibilidade térmica e elétrica;
 Boa resistência mecânica;
 Fácil fundição, difícil soldagem e fácil processamento em 
geral;
 Boa resistência à corrosão;
 Custo moderado;
 Baixo ponto de fusão (660ºC).
Metal de maior emprego na construção civil (só perdendo em 
importância para o aço), sobressaindo-se a qualidades de leveza, 
estabilidade, beleza e condutibilidade.
Metais: não ferrosos – alumínio
Emprego do alumínio
 Na construção o alumínio é empregado em transmissão de 
energia elétrica, coberturas, revestimentos, esquadrias, 
guarnições, em arremates de construção (cantoneiras, tiras, 
barras) etc.;
 O alumínio não deve ficar em contanto com outro metal; os 
elementos de conexão podem ser de alumínio ou de outro 
metal com proteção isolante;
 Em coberturas é empregado na forma de chapas 
onduladas.
Metais: não ferrosos – cobre
 Metal de cor avermelhada, muito dúctil e maleável, embora 
duro, pode ser reduzido a lâminas e fios extremamente finos;
 Ponto de fusão entre 1.050 e 1.200ºC, densidade relativa entre 
8,6 e 8,96, rompimento à tração entre 20 e 40 kgf/mm²;
 Apresenta grande condutibilidade térmica e elétrica.
 Custo elevado.
Metais: não ferrosos – cobre
Emprego do cobre
 É utilizado principalmente em instalações elétricas, como 
condutor;
 É empregado também em instalações de água, esgoto, gás, 
coberturas e forrações;
 É recomendável a utilização de tubulações de cobre para gás 
liquefeito, porque resistem melhor quimicamente e são mais 
fáceis de soldar que as de ferro galvanizado.
Metais: não ferrosos – zinco
 Metal cinza – azulado, ponto de fusão 400 – 420ºC, densidade 
relativa entre 7 e 7,2, resistência à tração 16 kgf/mm², possui 
baixa resistência elétrica;
 Em pouco tempo de exposição forma-se de uma camada de 
óxido, que o protege, mas é muito atacável pelos ácidos 
(quando usado em calhas ou telhas deve apresentar caimento 
uniforme, para não permitir acúmulo de águas que possam 
trazer acidez).
Metais: não ferrosos – zinco
Emprego do zinco
 É utilizado principalmente sob a forma de chapas lisas ou 
onduladas, para coberturas ou revestimentos, em calhas e 
condutores de fluidos;
 É empregado também como composto em tintas e em ligas.
Metais: não ferrosos – latão
 Liga de cobre e zinco de grande uso e importância na 
construção;
 A proporção da liga é variável => pode ir de 95% de cobre e 
5% de zinco, até 60% de cobre por 40% de zinco;
 Tem cor amarela, é muito dúctil e maleável, tem densidade 
relativa entre 8,2 a 8,9, carga de ruptura à tração 
entre 20 e 80 kgf/mm²;
Metais: não ferrosos – latão
Emprego do latão
 É muito empregado em ferragens: torneiras, tubos, 
fechaduras.
As ferragens representam dois grandes grupos de artefatos 
utilizados na construção predial: 
 ferragens de esquadrias (fechaduras, dobradiças e puxadores) 
e metais sanitários (válvulas, registros e torneiras).
Metais: ferrosos 
 O metal ferrosos mais usado na construção civil é o aço;
 Aço é a denominação genérica para ligas de ferro-carbono 
com teores de carbono de 0,008 a 2,11%, contendo outros 
elementos residuais do processo de produção. 
 Pode conter outros elementos de liga propositalmente 
adicionados. 
Aço: classificação
O aço do ponto de vista estrutural pode ser dividido em três 
grandes grupos:
 Barras e fios de aço destinados à armadura de concreto 
armado (vergalhões);
 Aços planos de seção retangular;
 Perfis laminados de aço com baixo teor de carbono.
Aço: barras e fios 
 Os vergalhões são vigas de aço estrutural que, adicionadas ao 
concreto, formam o concreto armado. 
 Esse concreto armado é a estrutura da construção: pilares, 
vigas, vigotas etc.
Matéria-prima: 
 Sucata (mais usual devido ao custo);
 Gusa e outros.
Aço: barras e fios – classificação
 Barras: Ø nominal 6,3 mm ou superior 
são laminados a quente
 Fios: Ø nominal 10,0 mm ou inferior
trefilação ou processo equivalente 
(laminação a frio)
De acordo com as resistências ao escoamento as categorias:
CA – 25 (Barras)
CA – 50 (Barras)
CA – 60 (Fios)
Aço: barras e fios – característica 
Principais requisitos para aços para construção civil:
 resistência característica de escoamento;
 limite de resistência;
 alongamento;
 dobramento.
Requisitos mínimos para vergalhões usados na construção civil: 
Fonte: (Bauer, 2000 ) 
Aço: barras e fios – nervura 
 A função das nervuras ou entalhes é impedir o giro da barra 
dentro do concreto e proporcionar a aderência da barra com o 
concreto, permitindo a atuação conjunta aço/concreto quando 
a estrutura for submetida a uma carga;
 A norma NBR 7480 exige as 
seguintes recomendações:
Fonte: (Alonso, 2006) 
Aço: barras e fios – nervura 
 O espaçamento médio das nervuras transversais, medido ao 
longo de uma mesma geratriz, deve estar entre 0,5 e 0,8 do 
diâmetro nominal; 
 As nervuras devem abranger pelo menos 85% do perímetro 
nominal da seção transversal da barra;
Fonte: (Alonso, 2006) 
Aços planos de seção retangular
 Barra chata larga – 6 mm a 20 mm de espessura, 200 mm a 
600 mm de largura;
 Chapa negra – mais de 600 mm de largura. Pode ainda 
dividir-se em fina, média e grossa de acordo com as 
espessuras;
 Chapa galvanizada – coberta com ligeira camada de zinco;
 Chapa galvanizada ondulada – tem uma ondulação de forma 
parabólica, utilizada para telhados.
Aços perfis laminados
 Os perfis ou vigas metálicas podem ter várias formas, as 
quais são conhecidas como perfis laminados U, I e H. 
 As barras laminadas possuem as formas T e L. 
Fonte: (Bauer, 2000 ) 
Interatividade
Segundo a ABNT NBR 7480, barras de aço são:
a) Produtores de Bitola 10 ou inferior, obtidos por laminação a 
quente.
b) Os produtos de Bitola 5 ou superior, obtidos por laminação a 
quente.
c) Os produtos de Bitola 12,5 ou inferior, obtidos por trefilação a 
quente.
d) Os produtos de Bitola 5 ou inferior, obtidospor laminação a 
quente.
e) Os produtos de Bitola 12,5 ou superior, obtidos 
por laminação a quente.
Resposta
Segundo a ABNT NBR 7480, barras de aço são:
a) Produtores de Bitola 10 ou inferior, obtidos por laminação a 
quente.
b) Os produtos de Bitola 5 ou superior, obtidos por laminação a 
quente.
c) Os produtos de Bitola 12,5 ou inferior, obtidos por trefilação a 
quente.
d) Os produtos de Bitola 5 ou inferior, obtidos por laminação a 
quente.
e) Os produtos de Bitola 12,5 ou superior, obtidos 
por laminação a quente.
Madeira: introdução
 A madeira é um dos materiais de utilização mais antiga nas 
construções, no oriente ou ocidente. 
 Com a revolução industrial, a Inglaterra, como grande potência, 
impõe a arquitetura em metal. 
 Com a invenção do concreto armado, os engenheiros 
concentraram esforços no estudo do novo material, 
desprezando a utilização da madeira.
Madeira: introdução
 O uso da madeira como constituinte principal da estrutura de 
edificações, não é a principal aplicação como o concreto e o 
metal, mas tem sido usada em diversas etapas das 
construções desde fundações até acabamentos.
 A madeira é empregada na construção civil, de forma 
temporária, na instalação do canteiro de obras, nos andaimes, 
nos escoramentos e nas fôrmas. 
 De forma definitiva, é utilizada nas esquadrias, nas estruturas 
de cobertura, nos forros e nos pisos.
Madeira: vantagens do uso da madeira
 Alta resistência mecânica (tração e compressão);
 Baixa massa específica;
 Boa elasticidade;
 Baixa condutibilidade térmica;
 Isolante elétrico e acústico; 
 Baixo custo;
 Encontra-se em grande abundância;
 Facilmente cortada nas dimensões exigidas;
 Material natural de fácil obtenção e renovável; 
 Grande diversidade de tipos. 
Madeira: desvantagens do uso da madeira
 Higroscopiscidade (absorve e devolve umidade);
 Combustibilidade;
 Deterioração;
 Retratilidade (alteração dimensional, de acordo com a 
umidade e a temperatura);
 Anisotropia (estrutura fibrosa, propriedade direcional);
 Limitação dimensional (tamanhos padronizados);
 Heterogeneidade na estrutura.
Madeira: estrutura
 A lenha se encontra no tronco da árvore (madeira), que é a 
parte que nos interessa como material de construção. 
Fonte: (Nabors, 2012)
Madeira: estrutura
 Casca: é a proteção do tronco além de conduzir a seiva 
elaborada nas folhas para o tronco.
 A parte externa é morta, portanto não apresenta interesse 
como material de construção, com exceção de alguns casos 
onde é aproveitada como material de acabamento e termo 
acústica.
Fonte: (Bauer, 2000) 
Madeira: estrutura
 Câmbio: tecido que sob ação de hormônios é estimulado a 
dividir as camadas de crescimento tanto em direção ao centro 
do tronco como em direção à casca da árvore, constituindo os 
anéis de crescimento.
Fonte: (Bauer, 2000) 
Madeira: estrutura
 Lenho: consiste no núcleo de sustentação da árvore. 
Compreende as células que crescem para o centro do tronco 
denominadas de alburno e cerne. 
 Lignina: molécula polifenoica tridimensional possui alto peso 
molecular e resistências mecânica.
Fonte: (Bauer, 2000) 
Madeira: estrutura
 Alburno: é a parte mais permeável do caule e apresenta maior 
importância para a trabalhabilidade. É a parte mais atacada 
pelos insetos, fungos e outros microorganismos.
Fonte: (Bauer, 2000) 
Madeira: estrutura
 Cerne: é constituído de células mortas. Apresenta baixa 
permeabilidade e durabilidade mais elevada.
 Parte da madeira aproveitada para a construção civil devido 
a sua permeabilidade, durabilidade e resistência. 
Fonte: (Bauer, 2000) 
Madeira: propriedades físicas
 Umidade: o teor de umidade da madeira tem uma grande 
importância, pois influencia nas demais propriedades desse 
material. 
 Na madeira a água apresenta-se de duas formas: como água 
livre contida nas cavidades das células (lumens), e como água 
impregnada contida nas paredes das células.
 A umidade da madeira é determinada pela seguinte 
expressão:
onde:
U = teor de umidade
m1 = massa úmida
m2 = massa seca
Madeira: propriedades físicas
 Retratilidade: é a perda de volume provocada pela redução da 
umidade da madeira (água de impregnação). 
 É variável conforme o sentido das fibras. 
A retratilidade da madeira é determinada pela seguinte 
expressão:
onde:
Ln = comprimento da madeira úmida
Lo = comprimento da madeira seca
Madeira: propriedades físicas
 Ordem decrescente de valores.
Fonte: (Pfeil, 2003)
Madeira: propriedades físicas
 Massa específica real da madeira: é constante em todas as 
espécies e é igual a 1,5 g/cm³. 
 A massa específica da madeira pode variar de acordo com a 
sua localização no tronco e com o teor de umidade.
A massa específica da madeira é determinada pela seguinte 
expressão:
onde:
ρ = densidade
m = massa
V = volume
Madeira: propriedades físicas
 Dilatação térmica: a madeira é alterada pela retratilidade 
contrária, devido à perda de umidade que acompanha o 
aumento da temperatura. 
 O coeficiente de dilatação térmica () pode variar de acordo 
com a direção da fibra.
 Condutibilidade térmica: a madeira é mau condutor de calor. 
 Varia segundo o grau de umidade e também segundo a direção 
de transmissão do calor: é maior paralelamente que 
transversalmente às fibras. 
Madeira: propriedades físicas
 Dureza: é a resistência que a madeira oferece à penetração de 
outro corpo. 
 Trata-se de uma característica importante em termos de 
trabalhabilidade, e na sua utilização para determinados fins. 
 Os diversos tipos de madeira apresentam variados graus de 
dureza. 
 As madeiras de lei apresentam dureza alta, pois provêm de 
cerne bastante desenvolvido. 
Madeira: propriedades físicas
 A dureza das madeiras é exprimida em unidades Janka. 
 O ensaio de dureza (Janka test) consiste em medir a força 
necessária para fazer penetrar a madeira por uma esfera com 
0,444 polegadas de diâmetro (11,28 mm) até metade do seu 
diâmetro: 
onde:
Hj = dureza Janka
P = carga em kgf ou kN
S = área da esfera em mm2Fonte: (Pfeil, 2003)
Madeira: propriedades mecânicas
 As propriedades mecânicas dependem das propriedades 
físicas da madeira, principalmente a umidade e o peso 
específico. 
Fonte: (Pfeil, 2003)
Madeira: propriedades mecânicas
 Esforços principais, exercidos no sentido das fibras, 
relacionadas com a coesão longitudinal do material: 
Fonte: (Pfeil, 2003)
Madeira: propriedades mecânicas
 Esforços principais, exercidos no sentido das fibras, 
relacionadas com a coesão longitudinal do material: 
Tração:
S
P
T 
onde:
ρt = tensão de tração
P = carga em kgf ou kN
S = área transversal em mm2
Fonte: (Pfeil, 2003)
Madeira: propriedades mecânicas
Esforços principais, exercidos no sentido das fibras, 
relacionadas com a coesão longitudinal do material: 
 Compressão:
S
P
C 
P = carga de ruptura (N)
S = seção (mm2 )
σc = tensão limite de 
resistência à 
compressão (MPa)
Fonte: (Pfeil, 2003)
Madeira: propriedades mecânicas
 Esforços secundários, exercidos transversalmente às fibras, 
relacionadas com sua coesão transversal: 
Fonte: (Pfeil, 2003)
Madeira: propriedades mecânicas
Esforços secundários, exercidos transversalmente às fibras, 
relacionadas com sua coesão transversal: 
 Compressão: esforço de compressão no sentido normal às 
fibras, após a fase das deformações elásticas, a madeira pode 
sofrer esmagamento; 
 Torção: tende a torcer um corpo em torno de um eixo; 
 Fendilhamento: esforço de tração aplicado na extremidade de 
uma peça a fim de descolar as fibras. 
Interatividade
Qual parte da árvore é tida como morta, portanto, não apresenta 
interesse como material de construção, com exceção de alguns 
casos onde é aproveitada como material de acabamento e termo 
acústica?
a) Câmbio.
b) Cerne.
c) Alburno.
d) Casca.
e) Lenho.
Resposta
Qual parte da árvore étida como morta, portanto, não apresenta 
interesse como material de construção, com exceção de alguns 
casos onde é aproveitada como material de acabamento e termo 
acústica?
a) Câmbio.
b) Cerne.
c) Alburno.
d) Casca.
e) Lenho.
Cerâmica: definição
 Definição: cerâmica compreende todos os materiais 
inorgânicos, não metálicos, obtidos geralmente após 
tratamento térmico em temperaturas elevadas. 
 Cerâmica vem da palavra grega keramus que significa coisa 
queimada.
 Numa definição simplificada, materiais cerâmicos são 
compostos de elementos metálicos e não metálicos, com 
exceção do carbono. Podem ser simples ou complexos. 
 Exemplos: SiO2(sílica), Al2O3 (alumina), Mg3Si4O10(OH)2 (talco)
Cerâmica: classificação
 Cerâmica vermelha: tijolos, blocos, telhas, elementos vazados, 
lajes, tubos cerâmicos, argilas expandidas e utensílios de uso 
doméstico e de adorno.
 Materiais de revestimento: azulejos, pastilhas, porcelanato, 
grés, lajota, pisos etc.
 Cerâmica branca: Materiais constituídos por um corpo branco 
e em geral recobertos por uma camada vítrea.
Cerâmica: classificação
 Materiais refratários: têm como finalidade suportar temperaturas 
elevadas, que em geral envolvem esforços mecânicos, ataques 
químicos, variações bruscas de temperatura e outras 
solicitações. 
 Isolantes térmicos: isolantes térmicos não refratários: 
vermiculita expandida, sílica diatomácea, diatomito, silicato de 
cálcio, lã de vidro e lã de rocha (até 1100ºC).
 Isolantes térmicos refratários fibras ou lãs cerâmicas que 
apresentam composições tais como sílica, sílica-alumina, 
alumina e zircônia (até 2000ºC ou mais).
Cerâmica: característica
 Maior dureza e rigidez quando comparadas aos aços.
 Maior resistência ao calor e à corrosão que metais e polímeros.
 São menos densas que a maioria dos metais e suas ligas.
Principais propriedades elétricas e térmicas:
Fonte: (Callister, 2008) 
Cerâmica: processo de produção
 Preparação dos materiais: matéria-prima são moídas e 
misturadas e as matérias-primas variam com as propriedades 
exigidas para a peça cerâmica final;
 Conformação: obtidos por aglomeração de partículas podem 
ser conformados por vários métodos no estado seco, plásticos 
ou líquidos (prensagem ou extrusão);
 Secagem e remoção do ligante: remoção da água do corpo 
cerâmico plástico antes de ser cozidos (1000C num intervalo 
de tempo até 24 horas).
Cerâmica: processo de produção
 Sinterização no estado sólido: Denomina-se por sinterização 
no estado sólido o processo por meio do qual as pequenas 
partículas de um material se ligam entre si por difusão no 
estado sólido (sinterização, as partículas coalescem (unem-se) 
devido à difusão no estado sólido).
Fonte: (Callister, 2008) 
Cerâmica: composição química 
Cerâmicas vermelhas:
 A argila é a principal matéria-prima para a produção da 
cerâmica vermelha.
 Caulinita é o tipo de argila predominante, cuja fórmula é 
Al2O3.2SiO2.2H2O com pequenas quantidades de outros óxidos, 
tais como Fe2O3 (cor vermelha).
Cerâmica: composição química 
Cerâmicas brancas:
 A argila é a principal matéria-prima para a produção da 
cerâmica branca.
 Montmorilonita é o tipo de argila predominante, cuja fórmula é 
(Mg,Ca)O.Al2O3Si5O10.nH2O com pequenas quantidades de 
outros óxidos, tais como Silicato de alumínio (cor branca), 
magnésio e cálcio hidratado.
Cerâmica: blocos cerâmicos
 São unidades para edificações que compõem a alvenaria e 
podem ser constituídos de diferentes materiais, sendo mais 
utilizados os cerâmicos ou de concreto.
 Maciços (tijolos moldados ou extrudados).
 Vazados (vedação ou estruturais).
Fonte: (Bauer, 2000) 
Fonte: (Bauer, 2000) 
Cerâmica: blocos cerâmicos
Pré-requisitos das propriedades desejáveis são:
 Ter resistência à compressão adequada.
 Ter capacidade de aderir à argamassa, tornando homogênea a 
parede.
 Possuir durabilidade frente aos agentes agressivos (umidade, 
variação de temperatura e ataque por agentes químicos).
 Possuir dimensões uniformes.
Cerâmica: blocos cerâmicos
a) Tijolos Maciço Cerâmicos: são blocos de argila comum, 
moldados, extrudados ou prensados com arestas vivas e 
retilíneas e queimados em temperaturas em torno de 1000ºC:
 Devem possuir a forma de um paralelepípedo retângulo.
 Devem possuir todas as faces planas;
 Ausência de eflorescências e queima uniforme;
 Podem apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces 
de maior área.
Cerâmica: blocos cerâmicos
a) Tijolos Maciço Cerâmicos:
Os tijolos comuns são classificados em A, B ou C de acordo
com as suas propriedades mecânicas prescritas pela NBR 7170
“Tijolo maciço cerâmico para alvenaria”.
Tipos:
Fonte: (Bauer, 2000) 
Fonte: (ABNT NBR 
7 170, 1993) 
Cerâmica: blocos cerâmicos
b) Blocos Cerâmicos Vazados: são blocos vazados produzidos 
por extrusão e queima da argila vermelha com arestas vivas 
retilíneas, sendo os furos cilíndricos ou prismáticos.
Os blocos vazados são classificados num primeiro momento 
como blocos de:
b.1) Vedação:
 suportam somente o peso próprio;
 furos na vertical ou na horizontal;
 podem possuir quatro, seis, oito ou nove furos.
Fonte: (Bauer, 2000 ) 
Cerâmica: blocos cerâmicos
b) Blocos Cerâmicos Vazados: 
b.2) Estruturais (portantes)
 suportam cargas previstas em alvenaria estrutural;
 furos na vertical;
 três tipos: blocos com paredes maciças; blocos com paredes 
vazadas; blocos perfurados.
Fonte: (Bauer, 2000) 
Cerâmica: blocos cerâmicos
b) Blocos Cerâmicos Vazados: 
 Tipologia: as dimensões nominais são recomendadas pela 
NBR 8042 “Bloco Cerâmico Vazado para Alvenaria – Formas e 
Dimensões” e estão dispostas na tabela 3 da norma:
Fonte: (Bauer, 2000) 
Cerâmica: blocos cerâmicos
b) Blocos Cerâmicos Vazados: 
 A resistência à compressão mínima dos blocos na área bruta 
deve atender aos valores indicados na tabela 3 da NBR 7171 
“Bloco Cerâmico para Alvenaria” que classifica os blocos em 
tipo A, B, C, D e F:
Fonte: (ABNT NBR 7 171, 1992) 
Cerâmica: blocos cerâmicos
 Os blocos têm 1 centímetro a menos na altura, largura e 
espessura em relação à sua dimensão nominal, em função que 
esse centímetro a menos será completado pela argamassa no 
assentamento do bloco. 
 A tolerância máxima permitida para blocos é de + ou - 2,0 mm 
na largura e + ou - 3,0 mm na altura e comprimento. Acima 
disso os blocos estão em desacordo com as novas normas de 
fabricação.
Cerâmica: telhas cerâmicas – classificação
 Plana de encaixe: se encaixam por meio de sulcos e saliências, 
apresentam furos e pinos para fixação. 
 Ex.: francesa.
 Composta de encaixe: capa e canal no mesmo componente, 
apresentam furos e pinos para fixação. 
Ex.: romana.
Fonte: (Bauer, 2000) 
Fonte: (Bauer, 2000) 
Cerâmica: telhas cerâmicas – classificação
 Simples de sobreposição: capa e canal independentes (o canal 
possui furos e pinos para fixação). 
Ex.: paulista.
 Planas de sobreposição: somente se sobrepõem (podem 
apresentar furos e pinos para fixação). 
Ex.: alemã ou germânica.
Fonte: (Bauer, 2000) 
Fonte: (Bauer, 2000) 
Cerâmica: telhas cerâmicas – características
Exigências para telhas:
 Impermeabilidade: não apresentar vazamentos ou formação de 
gotas em sua face inferior.
 Retilinearidade e planacidade: para evitar problemas de 
encaixe.
 Tolerância dimensional: ± 2% em relação à especificação.
Cerâmica: telhas cerâmicas – características
Exigências para telhas:
 Absorção de água:
 Clima temperado ou tropical: ˂ 20%
 Clima frio e temperado : ˂ 12%
 Clima muito frio ou úmido: ˂ 7%
 Características: visuais (pequenos defeitos) e sonoridade 
(som metálico).
 Resistência à flexão: transporte e montagem do telhado 
e trânsito eventual de pessoas.
Interatividade
Por que os blocos têm 1 centímetro a menos na altura, largura e 
espessura em relação à sua dimensão nominal?
a) Os blocos já vêm nas dimensões sem considerara 
argamassa no assentamento do bloco.
b) Considera-se que o centímetro a menos ou a mais não vá 
interferir na colocação no assentamento do bloco.
c) Considera-se que esse centímetro a mais será completado 
pela argamassa no assentamento do bloco.
d) Considera-se que esse centímetro a menos será completado 
pela argamassa no assentamento do bloco.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
Resposta
Por que os blocos têm 1 centímetro a menos na altura, largura e 
espessura em relação à sua dimensão nominal?
a) Os blocos já vêm nas dimensões sem considerar a 
argamassa no assentamento do bloco.
b) Considera-se que o centímetro a menos ou a mais não vá 
interferir na colocação no assentamento do bloco.
c) Considera-se que esse centímetro a mais será completado 
pela argamassa no assentamento do bloco.
d) Considera-se que esse centímetro a menos será completado 
pela argamassa no assentamento do bloco.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
Asfaltos na construção civil
Definição: o betume é um nome genérico usado para designar 
produto que podem ser retirados do petróleo como um 
aglomerante orgânico, de consistência sólida, mas que em sua 
maioria são retirados do xisto (carvões minerais). 
 Os materiais betuminosos são, por definição, misturas de 
hidrocarbonetos solúveis em bissulfeto de carbono (CS2) com 
propriedades de aglutinação. 
 Alguns dos exemplos de materiais betuminosos são: o asfalto, 
os alcatrões, os óleos graxos, entre outros, todos compostos 
basicamente de betume. 
Asfaltos na construção civil
 São materiais termoplásticos, isto é, amolecem quando 
aquecidos, sendo então moldados e resfriados sem perda das 
propriedades, podendo passar novamente pelo mesmo 
processo. 
 Não possuem ponto de fusão definido (temperatura de perda 
da estrutura cristalina), amolecendo em temperaturas variadas. 
 Repelem a água, ou seja, são materiais hidrófugos. 
 Por serem termoplásticos podem ser reciclados, o que lhes 
proporciona um grande número de reutilizações. 
Asfaltos na construção civil
Completamente solúvel em bissulfeto de carbono (CS2), e 
apresentando polímeros de variada composição química:
 CH4 – gás metano – combustível para aquecimento; 
 C8H8 – líquido octana gasolina – combustível para motores; 
 C100 – sólido – asfaltos para pavimentação e impermeabilização.
Fonte: (Isaias, 2010) 
Fonte: (Isaias, 2010) 
Asfaltos na construção civil
Classificação dos materiais betuminosos: 
Os materiais betuminosos podem ser classificados em dois 
grandes grupos: 
 Asfaltos: podem ser naturais ou provenientes da refinação do 
petróleo;
 Alcatrões: são obtidos através da refinação de alcatrões 
brutos, que por sua vez vêm da destilação de carvão mineral.
Asfaltos na construção civil
Asfaltos, ou cimentos asfálticos, de acordo com a NBR 7208 
entende-se asfalto como:
 Material sólido ou semissólido, 
 Cor preta ou pardo escura,
 Ocorre na natureza ou é obtido pela destilação do petróleo, e 
cujo constituinte predominante é o betume. 
Asfaltos na construção civil
Alcatrões são materiais resultantes da destilação de materiais 
orgânicos (hulha, turfa, madeira) praticamente não é mais 
utilizado em pavimentação desde que se determinou o seu poder 
cancerígeno além de que:
 Maior sensibilidade à temperatura (mais moles quando 
aquecidos e mais duros quando resfriados), 
 Menor resistência às intempéries e maior poder aglomerante.
 Baixa qualidade para ser utilizado como ligante em 
pavimentação. 
Asfaltos na construção civil
Tipo de asfalto encontrado:
 CAN – cimento asfáltico natural – (Naturalmente no solo é 
classificado como nativo);
 CAP – cimento asfáltico de petróleo – (Obtido pela destilação 
do petróleo) e possuem 2 tipos principais: 
 Cimento asfáltico natural (CAN): Pelo fato de terem gerados 
pela atmosfera, nesse tipo de asfalto ocorre evaporação dos 
gases menos densos, possuem mais minerais e são mais 
densos e não são usados como pavimentação.
Asfaltos na construção civil
Cimento asfáltico de petróleo (CAP): são constituídos por 90 a 
95% de hidrocarbonetos e por 5 a 10% de heteroátomos
(oxigênio, enxofre, nitrogênio e metais – vanádio, níquel, ferro, 
magnésio e cálcio) unidos por ligações covalentes. 
 A composição do CAP é bastante complexa, sendo que o 
número de átomos de carbono por molécula varia de 20 a 120. 
 A composição varia com a fonte do petróleo, com as 
modificações induzidas nos processos de refino e durante o 
envelhecimento na usinagem e em serviço. 
Asfaltos na construção civil
Classificação:
Classificação dos CAPs segundo sua Viscosidade Absoluta a 
60ºC (em poises (g/cm.s):
 CAP 7:  = 700 a 1500 poises
 CAP20:  = 2000 a 3500 poises
 CAP40:  = 4000 a 8000 poises
Asfaltos na construção civil
Classificação:
Classificação dos CAPs segundo ensaio de Penetração, 
realizado a 25ºC (100g, 5s, 25ºC):
 CAP 30/45
 CAP 50/70
 CAP 85/100
 CAP 100/120
 CAP 150/200
Fonte: (Isaias, 2010) 
Asfaltos na construção civil
 Classificação segundo o ensaio de penetração.
 Por exemplo, se agulha penetrou 5,7mm = 57 (1/10mm), diz-se 
que o CAP tem uma penetração 57. 
 Quanto menor a penetração, “mais duro” é o cimento asfáltico. 
 O Instituto Brasileiro de Petróleo especifica 4 tipos de CAP, 
pela sua penetração: CAP 30-45, CAP 50-70, CAP 85-100 e 
CAP 150- 200.
Asfaltos na construção civil
Asfalto diluído: os asfaltos diluídos resultam da diluição do 
cimento asfáltico por destilados de petróleo.
 Os diluentes proporcionam produtos menos viscosos que 
podem ser aplicados a temperaturas mais baixas e devem 
evaporar totalmente, deixando como resíduo o CAP.
 Os solventes funcionam somente como veículos para utilizar o 
CAP em serviços de pavimentação. 
 A evaporação total do solvente após a aplicação do asfalto 
diluído deixa como resíduo o CAP que desenvolve, então, as 
propriedades cimentícias necessárias. 
Asfaltos na construção civil
Os asfaltos diluídos são classificados em 3 tipos, de acordo com o 
tempo de cura – tempo de evaporação do solvente:
Quanto à viscosidade, são 
subdivididos de acordo 
com as seguintes faixas:
Fonte: (ANP, 2005) 
Fonte: (ANP, 2005) 
Interatividade
O ensaio de penetração (DNER –ME 003/99) quantifica a força da 
estruturação do CAP na faixa de temperaturas onde o mesmo é 
quase sólido. O ensaio de penetração visa determinar: em 
termos de estrutura, ensaiado em qual temperatura, ensaiado 
em quanto tempo de penetração e sobre qual sobrecarga, 
respectivamente:
a) Viscosidade cinemática, 10s, 25ºC e 300g.
b) Temperatura em ºC, 30ºC, 3s e 250g.
c) Consistência, 25ºC, 5s e 100g.
d) Dureza, 20ºC, 12s e 50g.
e) Pureza, 22ºC, 25s e 250g.
Resposta
O ensaio de penetração (DNER –ME 003/99) quantifica a força da 
estruturação do CAP na faixa de temperaturas onde o mesmo é 
quase sólido. O ensaio de penetração visa determinar: em 
termos de estrutura, ensaiado em qual temperatura, ensaiado 
m quanto tempo de penetração e sobre qual sobrecarga, 
respectivamente:
a) Viscosidade cinemática, 10s, 25ºC e 300g.
b) Temperatura em ºC, 30ºC, 3s e 250g.
c) Consistência, 25ºC, 5s e 100g.
d) Dureza, 20ºC, 12s e 50g.
e) Pureza, 22ºC, 25s e 250g.
ATÉ A PRÓXIMA!

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