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DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL SLIDE I

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Profa. Ma. Silmara Quintana
UNIDADE I
Diagnóstico
Socioterritorial
 A utilização do diagnóstico socioterritorial no planejamento e como ferramenta das ações 
na Política de Assistência Social possibilita ao assistente social a ampliação do olhar nas 
situações vivenciadas nos territórios e sua função na vigilância socioassistencial.
Ementa
Objetivos:
1. Aprender o significado do território e da territorialidade.
2. Compreender indicadores sociais, coleta de fontes 
de dados, leitura e interpretação de mapas, metodologias 
para pesquisas em campo, diagnósticos participativos 
e reflexões sobre formas de atuação em projetos 
ou empreendimentos sociais. 
3. Aprender a vigilância socioassistencial e a realização de 
diagnósticos territorializados de vulnerabilidade e risco 
social.
1. Território e territorialidade
2. Vigilância socioassistencial
Unidade I
Território
Nas palavras de Santos (2003, p. 96): “O território é o chão 
e mais a população, isto é, uma identidade, o fato e o sentimento 
de pertencer àquilo que nos pertence. O território é a base 
do trabalho, da residência, das trocas materiais e espirituais 
e da vida, sobre as quais ele influi. Quando se fala em território 
deve-se, pois, de logo, entender que está falando em território 
usado, utilizado por uma população.” (3)
CHÃO RELAÇÕES
12
Grão-Pará
São Paulo
Bahia
Rio de
Janeiro
São Pedro
Maranhão
Pernambuco
Territorialidade
Territorialidade é a relação de 
poder espacialmente delimitada 
que opera sobre um referencial, 
formada por uma rede complexa, 
em um mesmo espaço concreto, 
tratando-se de condição humana. 
Nesse sentido, territorialização 
seria a construção ou o domínio 
de um determinado espaço 
por indivíduos ou grupos 
que ocupam, constroem suas 
relações sociais, nesses espaços 
territorializados, reconstruindo-os 
contínua e dialeticamente. 
4
5
6
7
Abordagem metodológica – teoria social crítica
para entender a formação dos territórios vividos
 Séc. XIX – cidades –
segregação socioespacial
 Trabalhador – explorado e excluído –
moradia, vestuário, alimentação, 
saúde, salários etc.
 Cidade – espaço contraditório –
burguesia e proletariado –
“espaço social”, Lefebvre (2011)
 Divisão sociotécnica do trabalho
 Cidade – reproduz o sistema 
capitalista (mais-valia)
 Mão de obra – excedente
 Modelo econômico-político
 Séc. V – XV – feudalismo
 Séc. XV – XVIII – mercantilismo, 
acumulação primitiva
 Séc. XVIII – Revolução Industrial 
(1ª fase) – concentração da força 
de trabalho e do mercado consumidor 
(2ª fase) máquina a vapor –
urbanização 
 A utilização do conceito de território permite compreender a forma como as relações sociais 
se configuram em um dado espaço, como são produzidas e reproduzidas as desigualdades 
sociais, a fim de planejar e executar intervenções. Tal apropriação sinaliza que as 
potencialidades ou as vulnerabilidades das famílias e dos indivíduos são, em certa medida, 
reflexo das características do território em que estão inseridos.
Território vivido
rural urbano
território
particularidades
Território – espaço habitado
“Espaço habitado, fruto da interação entre os homens, síntese 
de relações sociais.
Pensar a política pública a partir do território exige um olhar 
voltado para a história, o cotidiano, as identidades construídas, 
as relações de poder estabelecidas e as desigualdades 
socioeconômicas e político-culturais instituídas” (KOGA, 2011).
9 8
Território usado
O território engloba não apenas o local, 
mas também quem vive nele, a vivência 
dos indivíduos e suas famílias e em seu 
território, e sua representatividade para 
com eles. Tal noção de território contempla, 
portanto, o chão daqueles que vivem como 
território vivo e vivido.
10
11
Território – identidade e pertencimento
Estado
Poder 
econômico
Território vivido
Pessoas desenvolvem 
o território
Poder político
16 12
15
14
13
Quando se fala em território, o conceito perpassa pelo espaço físico e pelas relações 
sociais estabelecidas entre e pelos homens. Nesse sentido, ao observar um território, 
há de se considerar relações objetivas e subjetivas, que a partir da teoria social crítica 
delimita as desigualdades sociais como fruto da:
a) Divisão sociotécnica do trabalho.
b) Produção e reprodução das relações de poder.
c) Vulnerabilidade e risco social.
d) Desvalorização da mão de obra.
e) Presença de um exército de reserva.
Interatividade
Quando se fala em território, o conceito perpassa pelo espaço físico e pelas relações 
sociais estabelecidas entre e pelos homens. Nesse sentido, ao observar um território, 
há de se considerar relações objetivas e subjetivas, que a partir da teoria social crítica 
delimita as desigualdades sociais como fruto da:
a) Divisão sociotécnica do trabalho.
b) Produção e reprodução das relações de poder.
c) Vulnerabilidade e risco social.
d) Desvalorização da mão de obra.
e) Presença de um exército de reserva.
Resposta
 Político ou jurídico-político – onde o território é visto como um espaço delimitado 
e controlado por meio do qual se exerce um determinado poder, muitas vezes –
mas não exclusivamente – relacionado ao poder do Estado.
 Cultural ou simbólico-cultural: aquela que prioriza a dimensão simbólica e mais subjetiva, 
em que o território é visto, sobretudo, como o produto da apropriação/valorização simbólica 
de um grupo em relação ao seu espaço vivido.
 Econômica: enfatiza a dimensão espacial das relações econômicas, o território como fonte 
de recursos e/ou incorporado no embate entre classes sociais e na relação capital-trabalho, 
como produto da divisão “territorial” do trabalho, por exemplo.
(HAESBAERT, 2012, p. 39, 40)
Território
 O território, sob a visão do poder e das relações que nele se instalam, apresenta-se, 
portanto, como produto da práxis social contida sobre o princípio de totalidade. 
 “[...] construção social, com desigualdades (em níveis territoriais, que variam do local ao 
planetário), com características naturais (clima, solo...), relações horizontais (entre pessoas, 
produção, circulação...) e verticais (clima, tipos de culturas, distribuição do habitat...), isto é, 
significa uma complexa combinação particular de certas relações territoriais (horizontais e 
verticais)” (DEMATTEIS, 1970, apud SAQUET, 1978)(17).
Território – poder 
18
 Espaço em si.
 Território pensado.
 Território usado. 
 Território vivido.
 O território, como espaço “é um verdadeiro campo de forças, cuja formação é desigual. Eis a 
razão pela qual a evolução espacial não se apresenta de igual forma em todos os lugares” 
(SANTOS, 1978, p. 122).
Território – espaço vivido
Questão social: relações sociais, produção 
e relações de produção e social, relações de poder.
Múltiplas expressões...
17
 Pensar na política pública a partir do território exige também um exercício de revista 
à história, ao cotidiano, ao universo cultural da população que vive nesse território.
Território – espaço habitado
7
Desemprego
Água
e esgoto
Ambiente
de trabalho
Educação
Serviços
sociais
de saúde
Habitação
Produção
agrícola e de
alimentos
IDADE, SEXO
E FATORES
HEREDITÁRIOS
CONDIÇÕES DE VIDA
E DE TRABALHO
 “Regulação social tardia” 
 Política social – direito social
Regulação da Política de Assistência Social
1988 –
Política de 
Seguridade 
Social na 
CF/88
1993 – Lei 
Orgânica de 
Assistência 
Social (Loas)
2004 –
Política 
Nacional de 
Assistência 
Social (Pnas)
2005 –
Sistema 
Único de 
Assistência 
Social (Suas)
Lei n. 12.435, de 2011
Loas (Pnas e Suas) 
1930 – Era Vargas
1940 – LBA
Política de assistência social
Objetivos da assistência 
social:
 Integrada às políticas 
setoriais
 Mínimos sociais
 Universalização 
dos direitos sociais
• Proteção social à família, à 
maternidade, à infância, à adolescência 
e à velhice.
• Amparo a crianças e adolescentes.
• Promoçãoe integração ao mercado de 
trabalho.
• Garantia de um salário-mínimo de 
benefício mensal à pessoa com 
deficiência e ao idoso.
I – Proteção social, 
garantia da vida, 
redução de danos 
e prevenção à 
incidência de 
riscos
• Analisar territorialmente a 
capacidade protetiva das famílias 
e nela a ocorrência de 
vulnerabilidades, ameaças, 
vitimizações e danos.
II – Vigilância 
socioassistencial
• Garantir o pleno acesso aos direitos 
no conjunto das provisões 
socioassistenciais.
III – Defesa de 
direitos 
Ao se pensar em proteção social, ela deve ser ofertada pelo Estado a partir de qual política?
a) Política de assistência social.
b) Política de educação.
c) Por um conjunto de políticas intersetoriais.
d) Por um conjunto de ações eventuais que garantam mínimos sociais emergenciais.
e) Pelo sistema de justiça para que se efetive a justiça social.
Interatividade
Ao se pensar em proteção social, ela deve ser ofertada pelo Estado a partir de qual política?
a) Política de assistência social.
b) Política de educação.
c) Por um conjunto de políticas intersetoriais.
d) Por um conjunto de ações eventuais que garantam mínimos sociais emergenciais.
e) Pelo sistema de justiça para que se efetive a justiça social.
Resposta
Suas – objetivos da Política de Assistência Social
Fonte: adaptado de: Brasil (2013, p. 74).
ASSISTÊNCIA 
SOCIAL
PROTEÇÃO SOCIAL VIGILÂNCIA SOCIAL
DEFESA DE
DIREITOS
Vigilância de riscos 
e vulnerabilidades
Proteção social básica
Proteção social 
especial – média e alta 
complexibilidade
Vigilância de padrões 
e serviços
TERRITÓRIO
TERRITÓRIO
Vigilância socioassistencial – vulnerabilidade e risco social
situações 
de vivências 
individuais 
e coletivas
vulnerabilidades 
diante das ocorrências 
– fragilidades 
(ausência de vínculos 
afetivos, familiares e 
comunitários e 
incidência da ausência 
de recursos físicos, 
materiais e 
financeiros)
riscos diante 
das ocorrências, 
falta de potência 
para vencer 
as fragilidades 
que expõem 
vulnerabilidades
 “[...] os conceitos de vulnerabilidade social e risco social devem ser problematizados. Eles 
não são adjetivos da condição do usuário. A produção da desigualdade é inerente ao sistema 
capitalista, ao (re) produzi-la produz e reproduz vulnerabilidades e riscos sociais. Essas 
vulnerabilidades e riscos devem ser enfrentados como produtos dessa desigualdade, 
e, portanto, requerem uma intervenção para além do campo das políticas sociais” 
(COUTO; YAZBEK; SILVA e SILVA e RAICHELIS, 2011, p. 50).
Refletindo sobre o conceito de vulnerabilidade e risco
19
 Henri Acsekrad (2006) apresenta a vulnerabilidade social como um processo associado 
a três fatores – individuais, político-institucionais e sociais. São os processos sofridos 
e que infringem no cotidiano dos sujeitos que os tornam vulneráveis, que os vitimizam
a uma proteção desigual pelos parâmetros políticos, que ao focalizar suas ações apenas 
mensuram os déficits nas capacidades de autodefesa dos sujeitos.
Vulnerabilidade social
Rizzotti e Silva (2013, p. 134) trazem a 
vulnerabilidade como determinada pelas condições e 
pelas circunstâncias e que podem ser pensadas sob 
três vertentes: 
 o individual;
 o social;
 o programático ou institucional.
Características da população vulnerável
4. Família em que há um chefe 
de família mulher, sem cônjuge: 
com filhos menores 
de 15 anos e analfabeta.
5. Família em que há uma pessoa 
com 16 anos ou mais: 
desocupada, com quatro 
ou menos anos de estudo.
6. Família em que uma pessoa de 10 a 15 anos trabalhe.
7. Família em que há uma pessoa de 4 a 14 anos 
que não estude.
8. Família com renda familiar per capita inferior a ½ salário-
mínimo: com pessoa com deficiência; com pessoa 
com 60 anos ou mais.
1. Famílias com serviços de infraestrutura 
inadequados: sem rede de água, sem banheiro, 
descarte de lixo, 2 pessoas por dormitório.
2. Famílias com renda familiar per capita 
inferior a ¼ salário-mínimo.
3. Família com renda familiar per capita inferior a 
½ salário-mínimo: com pessoas de 0 a 14 anos, 
com responsável com menos de 4 anos 
de estudo.
 Consiste no desenvolvimento da capacidade e de meios de gestão assumidos pelo órgão 
público gestor da assistência social para conhecer a presença das formas de vulnerabilidade 
social da população e do território pelo qual é responsável (BRASIL, 2005, p. 21).
Vigilância socioassistencial: 
 risco, vulnerabilidade e território.
Vigilância socioassistencial
20
GESTÃO SOCIAL SUAS:
VIGILÂNCIA SOCIAL
EM FOCO
Fornecedores de informações para a vigilância socioassistencial
Fonte: adaptado de: Brasil (2013, p. 59).
Cras
Creas
Outras 
unidades 
públicas
VIGILÂNCIA
SOCIAL
Organizações 
que executam 
serviços,
programas, 
projetos 
vinculados 
ao Suas
Organizações de 
assessoramento 
e/ou de defesa 
e garantia 
de direitos
 A vigilância socioassistencial produz, sistematiza informações, constrói indicadores e índices 
territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social, que incidem sobre 
famílias/pessoas, nos diferentes ciclos de vida (crianças, adolescentes, jovens, adultos 
e idosos).
Vigilância socioassistencial
Fonte: adaptado de: 
http://www.scielo.br/scielo.php?scri
pt=sci_arttext&pid=S1414-
49802015000100104
Registro gerado 
pelas proteções 
básicas e especiais
Troca de 
informações entre 
os serviços
Agrupamento, análise, 
processamento 
e devolução das 
informações para os 
trabalhadores e 
usuários que geraram 
as primeiras bases
Encaminhamento 
das informações à 
vigilância
socioassistencial
Sistematização das 
informações pela 
vigilância 
socioassistencial
A vigilância socioassistencial social compõe os objetivos da política de assistência social sendo 
responsável por monitorar e avaliar as vulnerabilidades e os riscos sociais nos territórios, 
a partir da incidência sobre as famílias. Nesse sentido é ético depositar na família 
a responsabilidade dos fatores de vulnerabilidade e risco social?
a) Sim, essa incidência se deve ao fato de a família ser desestruturada.
b) Sim, as situações de vulnerabilidade emergem por descuido das famílias.
c) Sim, o risco é a consequência do descaso quando o fenômeno iniciou.
d) Não, pois o território vivido tem relações de poder que afetam a família.
e) Não, pois a responsabilidade pela estrutura e pela 
infraestrutura do território é do Estado, e sua ausência ou 
precariedade vitimiza as famílias.
Interatividade
A vigilância socioassistencial social compõe os objetivos da política de assistência social sendo 
responsável por monitorar e avaliar as vulnerabilidades e os riscos sociais nos territórios, 
a partir da incidência sobre as famílias. Nesse sentido é ético depositar na família 
a responsabilidade dos fatores de vulnerabilidade e risco social?
a) Sim, essa incidência se deve ao fato de a família ser desestruturada.
b) Sim, as situações de vulnerabilidade emergem por descuido das famílias.
c) Sim, o risco é a consequência do descaso quando o fenômeno iniciou.
d) Não, pois o território vivido tem relações de poder que afetam a família.
e) Não, pois a responsabilidade pela estrutura e pela 
infraestrutura do território é do Estado, e sua ausência ou 
precariedade vitimiza as famílias.
Resposta
 Sistemas de Informações Geográficas – SIG, um sistema que processa dados gráficos e não 
gráficos com ênfase em análises espaciais e modelagens de superfícies, produzindo a partir 
desses dados mapas e um banco de dados geográficos.
Geoprocessamento
Fonte: 
adaptado de: 
http://Geolivre
/utilizando-
georreferenci
amento-no-
monitorament
o-do-censo-
suas-mds
CRAS RS Alegrete
José Lúcio Zacaro Faraco 0000 Nova Brasília
CEP: 97542000
43004004432
link
Obter direções – Pesquisar nas imediações
Aplicar zoom aqui – Guardar nos meus mapas – Enviar
 O diagnóstico tem por base o conhecimento da realidade a partir da leitura deterritórios, 
microterritórios ou outros recortes socioterritoriais que possibilitem identificar as dinâmicas 
sociais, econômicas, políticas e culturais que os caracterizam, reconhecendo 
as suas demandas e potencialidades (BRASIL, 2012, p. 11).
Vigilância social – diagnóstico socioterritorial
Fonte: adaptado de: Ramos (2005, p. 661, 662).
Proteção à família, 
à maternidade, à infância, 
à adolescência e à velhice e, 
como base de organização, 
ao território (BRASIL, 2011).
EIXOS DA ABORDAGEM SOCIOTERRITORIAL
Z
XY
Múltiplas escalas
espaço-temporais
inter-relacionadasm
o
b
il
id
a
d
e
c
o
n
e
c
ti
v
id
a
d
e
 A Pnas também elenca a vigilância social como responsável pela identificação de “situações 
de vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre famílias/pessoas nos diferentes 
ciclos de vida (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos)”, com o objetivo de traçar 
melhores ações e estratégias para prevenção e redução de agravos (BRASIL, 2005b, p. 39).
 Proteção ou desproteção social.
 A vigilância de riscos e vulnerabilidades e a vigilância de padrões e serviços. 
 Censo Suas.
Vigilância socioassistencial
I. “incidências de riscos e vulnerabilidades e às necessidades de proteção da população, 
no que concerne à assistência social; e 
II. características e distribuição da oferta da rede socioassistencial instalada vistas 
na perspectiva do território, considerando a integração entre a demanda e a oferta” 
(BRASIL, 2012).
CIT no processo de revisão da NOB Suas 2005, as principais atividades inerentes
às competências e às responsabilidades da vigilância socioassistencial são: 
Vigilância socioassistencial
Topografia social – Sposati (2010, 
p. 55) risco, vulnerabilidade e 
território
Território sob a perspectiva da vigilância socioassistencial
Fonte: adaptado de: Brasil (2016, p. 13).
Demanda para 
serviços e benefícios 
socioassistenciais
Necessidade 
de proteção social
Riscos 
e vulnerabilidades
Ofertas da Política de
Assistência Social
Serviços
Benefícios
Programas 
e projetos
TERRITÓRIO
Vigilância socioassistencial
IVS – índice de vulnerabilidade social
a) a vigilância de riscos
e vulnerabilidades; 
b) a vigilância sobre os padrões 
dos serviços.
ADH – atlas do desenvolvimento humano 
de exclusão e vulnerabilidade. 
Necessidades básicas insatisfeitas, pobreza 
multidimensional e desenvolvimento humano; 
ausência ou insuficiência de saúde e educação.
Insuficiência de renda.
 Rede Suas.
 Gestão, planejamento e execução dos serviços são orientados por uma perspectiva 
de produção e utilização de informações.
 Atividades da vigilância socioassistencial.
 Organização, estruturação e padronização de informações.
 Gerenciamento e consulta de sistemas informatizados.
 Elaboração de diagnósticos e estudos.
 Monitoramento e avaliação.
 Planejamento e organização de ações de busca ativa.
 Notificações de violências e violações.
Macroatividades da vigilância socioassistencial
 DM – Departamento de monitoramento.
 Modelo lógico é uma representação gráfica do funcionamento do programa que mostra 
as relações entre os recursos investidos, as atividades executadas e as mudanças sociais 
resultantes desse processo.
 Censo Suas.
 Secretaria de Avaliação e 
Gestão da Informação (Sagi).
O monitoramento e a avaliação no âmbito da vigilância socioassistencial
Fonte: adaptado de: Brasil (2016, p. 162).
Painel de indicadores
de acompanhamento
da conjuntura e
programas sociais
Painel de Indicadores
do Plano Brasil
sem Miséria
Elaboração de
estudos técnicos
Data social,
dados e boletins
Banco de dados
do Departamento
de Monitoramento
(MI-BSM)
Carga de dados por
meio de arquivos CSV
Extração e geração
de indicadores
Banco de dados
de registros/
pesquisas
Microdados de
registros/pesquisas
 Suas WEB
 SigSuas
 GeoSUas
 RMA
 Prontuário Suas
 Cecad
 CadÚnico
 Sagi
Gestão da informação
Fonte: adaptado de: http://Geolivre/utilizando-
georreferenciamento-no-monitoramento-do-censo-suas-mds
CRAS RS Alegrete
José Lúcio Zacaro Faraco 0000 Nova Brasília
CEP: 97542000
43004004432
link
Obter direções – Pesquisar nas imediações
Aplicar zoom aqui – Guardar nos meus mapas – Enviar
A partir de uma série de instrumentos, efetiva-se a gestão da informação. Os dados 
que alimentam o Siga possibilitam que os municípios, os estados, o Distrito Federal 
e o nacional realizem qual importante procedimento que apresenta o reconhecimento 
das realidades micro e macroterritorial?
a) Vigilância socioassistencial.
b) Diagnóstico socioterritorial.
c) Topografia social.
d) Mapa da exclusão social.
e) Geoprocessamento.
Interatividade
A partir de uma série de instrumentos, efetiva-se a gestão da informação. Os dados 
que alimentam o Siga possibilitam que os municípios, os estados, o Distrito Federal 
e o nacional realizem qual importante procedimento que apresenta o reconhecimento 
das realidades micro e macroterritorial?
a) Vigilância socioassistencial.
b) Diagnóstico socioterritorial.
c) Topografia social.
d) Mapa da exclusão social.
e) Geoprocessamento.
Resposta
1. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2006/09/22/brasil-foi-o-primeiro-pais-
americano-a-fazer-eleicoes-em-1532-para-a-camara-de-sao-vicente
2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brazil_states1709.png
3. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência 
universal. Rio de Janeiro: Record, 2003. 
4. https://www.ecodebate.com.br/2015/10/09/o-impacto-da-cultura-do-cafe-no-meio-ambiente-
do-brasil-do-seculo-xviii-ao-xxi-artigo-de-sandra-marcondes/
5. https://www.gettyimages.co.uk/detail/news-photo/from-1910-to-1930-in-sao-paulo-a-new-
cathedral-was-built-up-news-photo/105217266
Referências
6. https://cdlvca.com.br/2012/05/30/fatiada-em-tres-classe-media-e-54-da-populacao/
7. https://www.scielosp.org/article/sausoc/2017.v26n3/676-689/
8. https://www.cartacapital.com.br/sociedade/em-sao-paulo-morador-da-periferia-morre-20-
anos-antes-dos-que-vivem-em-bairros-ricos/
9. https://vejasp.abril.com.br/saude/sao-paulo-casos-suspeitos-coronavirus/
10. https://revista.zapimoveis.com.br/quais-sao-as-solucoes-para-comunidades-carentes-
tenham-acesso-inclusao-digital/
11. https://www20.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/02/22/noticiasjornalcotidiano,35782
69/falta-de-saneamento-atinge-da-periferia-a-area-nobre-de-fortaleza.shtml
12. http://patosagora.net/noticia/moradores-do-bairro-sebastiao-
amorim-recuperam-praca-e-a-transformam-em-um-bonito-
local-para-a-comunidade
13. https://www.acritica.com/channels/manaus/news/comercio-
de-bairro-movimenta-a-economia-em-manaus
Referências
14. http://repocursos.unasus.ufma.br/atencaobasica_20152/modulo_5/und1/24.html
15. https://www.portaldoholanda.com.br/variedades/sem-cobrar-nada-aposentada-distribui-
cafe-pelas-ruas-de-seu-bairro
16. https://www.joaopessoa.pb.leg.br/imprensa/noticias/2018camara-no-seu-bairro2019-
desembarca-no-brisamar-nesta-quinta-feira-12
17. https://envolverde.cartacapital.com.br/o-onus-da-desigualdade-no-brasil/
18. https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2020/01/defesa-civil-confirma-30-mortes-por-
causa-da-chuva-em-minas-gerais-ck5ualsmd0dgn01qdc32k4nsx.html
19. https://engenhafrank.blogspot.com/2017/02/significado-de-vulnerabilidade-social.html
20. http//:conselheirolafaiete.mg.gov.br
Referências
 ACSELRAD, Henri; VIÈGAS, Rodrigo Nuñes. Cartografias Sociais e Territórios – um diálogo 
latino americano. In: Cartografia Social, terra e território. ACSELRAD, Henri; VIÈGAS, 
Rodrigo Nuñes et al (Orgs). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e 
Planejamento urbano e Regional, 2006.
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Rodrigo Nuñes et al (Orgs). Universidade Federal do Rio deJaneiro, Instituto de Pesquisa e 
Planejamento urbano e Regional, 2013.
Referências
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Desenvolvimento de Projetos Especiais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 
CapacitaSUAS Caderno 3: Vigilância Socioassistencial: Garantia do Caráter Público da 
Política de Assistência Social. Brasília, 2013.
 COUTO, Berenice Rojas; YAZBEK, Maria Carmelita e; RAICHELIS, Raquel Degenszajn. A 
Política Nacional de Assistência Social e o SUAS: apresentando e problematizando 
fundamentos e conceitos. In: COUTO, Berenice Rojas; YAZBEK, Maria Carmelita; SILVA e 
SILVA, Maria Ozanira e; RAICHELIS, Raquel Degenszajn. O Sistema Único de Assistência 
Social no Brasil: uma realidade em movimento. São Paulo: Cortez, 2011.
 HAESBAERT, Rogério. Territórios alternativos. São Paulo: Contexto, 2012.
Referências
 KOGA, Dirce. Medidas de Cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: 
Cortez, 2011.
 RIZZOTTI, Maria Luiza Amaral; SILVA, Thaís Gaspar Mendes da. A vigilância social na 
política de assistência social: uma aproximação conceitual. In Serviço Social em Revista, 
v. 15, n. 2. Londrina, 2013.
 SPOSATI, Aldaíza. Topografia Social da cidade de João Pessoa. Universidade Federal da 
Paraíba/ Prefeitura Municipal de João Pessoa/ Cedest. João Pessoa: Editora UFPB, 2010.
Referências
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