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AV 1 Pratica Juridica

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE RIO DE JANEIRO - RJ
JOSÉ DO PORTO, nacionalidade, estado civil ( ou a existência de união estável), comerciante, portador da carteira de identidade n°........., expedida pelo ...., inscrita no CPF/MF sob o n° ............, endereço eletrônico, Barra da Tijuca/RJ (endereço completo), por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inc. V,do CPC, vem a este juizo, propor
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO ACUMULADA COM DANOS MORAES
pelo procedimento comum do artigo 318 do CPC, em face de FRANK W. ABAGNALE ESCRITÓRIO DE ARTE LTDA, nacionalidade, estado civil (ou a existência da união estável), profissional, portador da carteira de identidade n° .........., expedida pelo ........, inscrita no CPF/MF sob o n° ............, endereço eletrônico, Centro do Rio de Janeiro/RJ (endereço completo), pelos fatos e fundamenos que passa a expor.
DOS FATOS
José afim de ornamentar sua residência, arrematou uma peça de arte no valor de R$ 10.000,00 em um leilão realizado pela empresa Frank W. Abaggnale escitório de arte LTDA, tal peça descrita no memorial dizia ser o "busto do deus nórdico Loki de 90 cm. de altura, esculpida em marfim". Porem, logo que foi entregue a peça de arte na sua residência, Pedro, seu amigo e especialista em esculturas em marfim, o relatou que havia a possibilidade da obra de arte que José comprou no leilão não ser de marfim. Assim, tal suspeita foi cofirmada após realizada minunciosa analise dos coponentes quimicos, que confirmou que a peça de arte não se tratava de marfim mas sim de osso.
De uma forma amigável, josé tentou um contato com a empresa no intuito de desfazer o negócio jurídico, haja vista, que a peça era de material diverso ao qual foi descrito no memorial do leilão, ressaltado que o material era de valor muito inferior ao de marfim. Contudo, a resposta da empresa a tentativa de desfazimento solicitada por José foi negada, assim deixando José sem escolhas, senão ajuizar uma ação de anulação de negócio jurídico em face da Empresa Frank W. Abaggnale escitório de arte LTDA.
DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Conforme narrado acima, houve dolo da ré para com o autor ao vender um produto com caracteristicas divergentes a anunciada no ato da compra. Dessa forma fundamenta o Art. 145 do Código Civil de 2002, in verbs;
Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveispor dolo, quando este for a sua causa.
A ré se recusou a realizar o desfazimento do negócio jurídico, sem ao menos avaliar se realmente a peça de arte que foi vendida ao autor, era de fato ou não de marfim como estava descrito no memorial do leilão, assim se concluindo que a ré estava ciente que a peça não era de marfim, mas de osso. Desta forma é percebivel que houve dolo por parte da empresa, ao vender um produto divergente a anuciada no ato da venada ao autor.
Há que se falar também do dispositivo legal 903 paragráfo 1º Inciso I do Código Processual Civil, in verbs;
Art. 903. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que trata o § 4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. 
§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser: 
I - invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício;
 Tal artigo fala expressamente que é admitido a possibilidade de anular a celabração do negócio jurídico em caso da coisa arrematada possuir vicio, e como assim foi explicado no incio da fundamentação houve o dolo que é um dos vicios nos negócios jurídicos. Dessa forma trazendo um transtorno psicologico ao autot, assim ficando claro que é admissivel a anlação do negócio jurídico realizado entre as partes e a condenação da ré em indenização em danos moraes.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
A fim de cumprir a determinação do art. 319, VII, do CPC, a parte autora informa que tem interesse na audiência de conciliação ou mediação, a fim de que se obtenha solução mais célere da lide.
DO PEDIDO
Diante do exposto, a parte autora requer.
a) Citação do Réu para integrar a relação processual;
b) Designação da audiência de conciliação ou 
mediação e integração do réu para seu compromisso;
c) Que seja deferido a anulação de negócio jurídico e indenização da ré em danos moraes diante dos fatos expostos e fundamentos trazidos para em basar tal pedido; 
d) Que seja procedente o pedido para condenar o 
réu nas custas processuais e nos honorários 
advocatícios.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu, sob pena de confissão.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, (Dia), (Mês) de (Ano)
Nome do Advogado
OAB/(Sigla do Estado)

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