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Nomenclatura científica O SISTEMA ATUAL DE NOMENCLATURA DAS ESPÉCIES DE SERES VIVOS Analisa (leva em conta) critérios “evolutivos”. ● Morfologia (aspectos externos). ● Anatomia (aspectos internos): estruturas “homólogas” comparáveis. ● Fisiologia (composição química): estruturas “homólogas” comparáveis. ● Embriologia (desenvolvimento). ● Nível celular: Núcleo: - código genético. - nº cromossômico. Citoplasma - orgânulos ● Reprodução: “sexuada-” descendentes “férteis”. Existem várias regras internacionais de nomenclatura, que são de fundamental importância na comunicação entre pesquisadores, pois o nome popular dos organismos varia de região para região. Dessa forma, através das regras internacionais, estabelece-se uma linguagem única, facilitando a “comunicação” e a identificação dos seres vivos. O sistema atual de nomenclatura das espécies de seres vivos segue o sistema de Lineu: é binomial, isto é, composto de duas partes, com os nomes escritos em latim, grifados ou em itálico. Indica- se o nome do gênero, que geralmente é um substantivo, devendo ser escrito em latim com letra inicial maiúscula; oepíteto específico, que geralmente é um adjetivo, devendo ser escrito em latim com a letra inicial minúscula. Regras de Nomenclatura: “Mosquinha” das frutas = Drosophila melanogaster = ESPÉCIE gênero + epíteto específico = ESPÉCIE Mosquito - Culex pipiens = ESPÉCIE. Mosquito “da malária”- Anopheles sp = gênero e “qualquer espécie”! Banana “nanica” - Musa cavendishii = ESPÉCIE ( MUSA “só” é bananeira! Qual?) Milho – Zea mays = ESPÉCIE Em outros casos, as espécies podem apresentar variedades, raças ou subespécies. Nesses casos, acrescenta-se o nome da subespécie após o epíteto específico, escrevendo-o em latim, grifado ou em itálico, com letra inicial minúscula. O nome da subespécie também não deve ser escrito sozinho, já que por si só, não tem significado nenhum; deve vir sempre acompanhado pelo gênero e epíteto específico. Por exemplo: ● Mosquito “da dengue”– Aedes (Stegomya) aegypti ou “da febre amarela gênero subgênero nome específico ● Homem – Homo sapiens sapiens = subespécie ou raça. ● Taricanus (Microcanus) trunquii mexicanus. gênero subgênero nome específico ESPÉCIE SUBESPÉCIE ● Planta “maravilha” – Mirabilis jalapa alba = subespécie ou variedade. Atenção! Em Zoologia, família e subfamília são indicadas, respectivamente, pelos sufixos idae e inae, acrescido ao nome dogênero mais representativo. Em Botânica o sufixo é aceae: família Rosaceae (maçã, pêssego, cereja). Exemplos: ● Gênero Culex (mosquito “comum”) – família Culicidae (Culicídeos) e subfamília Culicinae (Culicíneos). ● Família Psychodidae e subfamília Phlebotominae (insetos hematófagos, popularmente chamados mosquito-palha oubirigüi – transmissores do protozoário flagelado Leishmania, causador da doença leishmaniose): Gênero Phlebotomus (Velho mundo). Gênero Lutzomyia (Americano). Critérios para a classificação dos seres vivos em Reinos: ● Número de células; ● Tipo de célula; ● Forma de nutrição (metabolismo); 1. Unicelular ou Pluricelular. Quando pluricelular: sem tecidos ou com tecidos. (Tecido: conjunto de células de mesma origem, que formam um grupo de trabalho.) 2. Procarionte ou Eucarionte. Procarionte: indivíduo cuja célula não tem carioteca e o único tipo de organela é o ribossomo. Eucarionte: indivíduo cuja célula tem carioteca e vários tipos de organelas: mitocôndrias, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, etc. 3. Autótrofo ou Heterótrofo. Autótrofo: indivíduo que produz seu alimento ("alimento" são as substâncias orgânicas que o ser vivo necessita, como proteínas, carboidratos etc.). O heterótrofo deve obter o alimento produzido por autótrofos (direta ou indiretamente). Os cinco Reinos (sistema mais usado = Wittaker) Características gerais dos 5 Reinos em que os seres vivos podem ser divididos: CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS Atenção!! Árvore filogenética (adaptação ao sistema de Wittaker)
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