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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAM CAMPUS AUGUSTA AGÊNCIA YEAH (antiga agência Zahir) Alexandre Soares Marques da Silva RA 00343173 Beatriz Ribeiro RA 00343264 Julia Goldner Vargas RA 00342952 Letícia de Luna Leal RA 00341090 Manuela Gasparini RA 00342449 Trabalho de Semiótica Análise de Semiótica do filme: Divertida Mente São Paulo - SP 2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 3 2.1 RESUMO DO FILME “DIVERTIDA MENTE” ............................................... 3 2.2 CONCEITOS DE SEMIÓTICA .......................................................................... 3 2.3 ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CENAS COM O OLHAR SEMIOLÓGICO .. 4 2.3.1 Por que a Alegria era quem comandava tudo? ........................................................ 4 2.3.2 Riley se mudando .................................................................................................... 5 2.3.3 Incidente na sala de comando .................................................................................. 6 2.3.4 Alegria e Tristeza conhecendo as áreas da mente de Riley ..................................... 7 2.3.5 Riley perdendo as “ilhas da personalidade" ............................................................ 7 2.3.6 A importância na morte do Amigo Imaginário Bing Bong ..................................... 9 2.3.7 Mudança da sala de controle após Riley entrar na adolescência ............................. 9 2.3.8 Sentidos gerais do filme (entre signo e objeto) ....................................................... 9 3 DEPOIMENTO DOS INTEGRANTES ............................................................ 12 3.1 Alexandre.............................................................................................................. 12 3.2 Beatriz ................................................................................................................... 12 3.3 Julia ....................................................................................................................... 12 3.4 Letícia.................................................................................................................... 12 3.5 Manuela ................................................................................................................ 12 4 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 14 3 1 INTRODUÇÃO O trabalho tem como objetivo analisar um filme de escolha do grupo pela visão semiótica, seja de Saussure, seja de Peirce. Nesse caso, escolhemos a visão Peirceana. Para isso precisamos abordar a sinopse do filme a ser trabalhado, conceitos básicos de semiótica, fazer uma análise das principais cenas do filme e o depoimento de cada integrante do grupo sobre o desenvolvimento do trabalho e experiência ao assistir a obra. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 RESUMO DO FILME “DIVERTIDA MENTE” Disponível atualmente na plataforma do Disney+, com o título original de Inside Out, o filme da Pixar lançado em 2015 conta a história de Riley, uma menina de 11 anos que está enfrentando mudanças em sua mente. Embora Riley seja importante, é dentro de sua cabeça que a história vai acontecendo. Logo ao nascer, surge com a vida umas das protagonistas da história: a Alegria. Ela comanda as sensações da menina dentro de uma torre de comando, porém não fica lá por muito tempo sozinha, pois logo surgem a Tristeza, Nojinho, Medo e Raiva pra lhe fazerem companhia. Alegria sempre como líder, fazia de tudo para que a menina se mantivesse sempre feliz e com boas memórias, porém tudo começa a mudar quando precisam sair de Minnesota para uma nova vida em São Francisco. Uma verdadeira confusão se instaura e o resultado disso é Alegria e Tristeza sendo sugadas para fora da sala do controle e indo parar no labirinto das memórias de longo prazo, vendo as ilhas de personalidade sendo desativadas, e tendo que correr pra achar uma forma de voltar e fazer a vida de Riley voltar ao normal. 2.2 CONCEITOS DE SEMIÓTICA Para analisar o filme, partimos das teorias da Comunicação para o olhar Semiótico, onde devemos conceituar algumas coisas. Nesse caso, iremos contar com a teoria na versão de Charles Peirce. Para ele, o signo é tríade, pois possui: objeto, a representação desse objeto e uma mente interpretante. Tudo para ele era dividido em três, então também falamos sobre ícone (tudo o que se assemelha), índice (um pedaço) e símbolo (possui sentido coletivo, construído no tempo e no espaço). 4 Para entender tudo isso, devemos nos atentar a Fenomenologia, que tem o objetivo de mostrar como o pensamento gera os significados. A chamada primeiridade, é onde o signo ainda se encontra em estado abstrato, pois seria o que acaba de surgir, de acordo com Santaella (2005, p. 43), “tudo o que está imediatamente presente à consciência de alguém é tudo aquilo que está na sua mente no instante presente”. A segundidade é o repertório que temos, onde aqui que passou pela primeiridade se relaciona a fim de perceber um sentido já conhecido, o processo de reação a uma ação. Já a terceiridade é o modo que a mente significa e representa o mundo para si próprio. 2.3 ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CENAS COM O OLHAR SEMIOLÓGICO Sabemos que a análise de um filme pode ser extensa e com várias vertentes, analisaremos aqui com base nos preceitos peirceanos, considerando que tudo pode e é signo, e todo signo tem significado e é representado por alguma coisa. 2.3.1 Por que a Alegria era quem comandava tudo? Logo ao abrir os olhos para a vida, Riley passou a vivenciar emoções. Sua primeira emoção foi a Alegria, que surge então na torre de comando, que até então possuía um único botão. Ela era quem comandava, porque Riley estava vivendo a fase da infância feliz, ambiente seguro. A partir do momento em que novas emoções começam a se mostrar ao seu redor, também surgem em sua mente. Primero a Tristeza, seguida da Nojinho, Medo e Raiva, cada um com seu papel. Figura 1 – Riley em seu primeiro contato com o mundo. 5 Figura 2 – Memória do primeiro gol de Riley, de onde surge a memória base da Ilha do Hóquei. 2.3.2 Riley se mudando Nessa cena, podemos ver a pequena Riley se mudando para San Francisco e suas emoções mais tristes começarem a aflorar desde o seu primeiro contato com a cidade. Figura 3 – Riley chegando na sua nova casa em São Francisco, 6 2.3.3 Incidente na sala de comando Após uma de suas emoções, a Tristeza, começar a tocar nas memórias da Riley fazendo com que altere uma de suas “memórias base”, Alegria e Tristeza são mandadas para fora da sala. Figura 4 – As memórias bases. Figura 5 – Momento em que a Tristeza toca em uma das memórias felizes, transformando-a em um momento triste. 7 2.3.4 Alegria e Tristeza conhecendo as áreas da mente de Riley Depois de serem enviadas para fora da sala de comando, as duas emoções começam a “passear” pelas áreas da mente de Riley, e é mostrado como tudo funciona e é armazenado. Um ponto a se observar é a semelhança dos labirinto das memórias de longo prazo com o formato do cérebro humano, caracterizando um índice. Figura 6 – Labirinto das memórias de longo prazo. 2.3.5 Riley perdendo as “ilhas da personalidade" Todas as ilhas foram criadas a partir das memórias cruciais que Riley acumulou em sua infância, e cada uma delas é composta por uma Memória Base específica, sendo assim, quando as memórias base começaram a desaparecer após o incidente da sala de controle, as ilhas foram desligadas e caíram no depósito de lixão do esquecimento, fazendo a garotaperder sua personalidade. 8 Figura 7 – as ilhas das personalidades ainda ativas. Figura 8 – A ilha da bobeira, a primeira a ser desativada. 9 2.3.6 A importância na morte do Amigo Imaginário Bing Bong Bing Bong era o amigo imaginário da infância de Riley. Ele estava escondido no meio das memórias de longo prazo, mas no caminho para a central de comendo pra mente de Riley precisou se sacrificar, permanecendo no lixão do esquecimento. Essa cena passa uma visão muito importante de como Riley precisava crescer, é como se Bing Bong fosse um peso em sua jornada, e nessa mudança que estava vivendo para a fase adolescente, precisasse viver coisas novas. Figura 9 – Bing Bong sendo esquecido no lixo doas memórias. 2.3.7 Mudança da sala de controle após Riley entrar na adolescência Novas “Ilhas da Personalidade” são criadas e novos botões na mesa de controle também são adicionados. 2.3.8 Sentidos gerais do filme (entre signo e objeto) Nessa animação é possível ver diversos sentidos da semiótica combinando todos os sentidos, símbolos, signos e alegorias, como por exemplo as cores representadas para cada emoção com base na psicologia das cores: 10 Alegria: Amarelo – estrela Nojinho: Verde – brócolis Medo: Roxo – um nervo neural (para simbolizar que o medo vem de coisas da nossa cabeça 11 Raiva: Vermelho – bloco de tijolo Tristeza: Azul – a representação do formato de uma lágrima Cada personagem influencia em um sentimento diferente e tem como principal papel ser responsável por todas suas lembranças, memorias, ações e ajudam criar seu repertorio. A escolha de todo o contexto do filme foi de longe muito importante pois após o indivíduo assistir a animação, principalmente uma criança, certamente irá fazer diversas ligações com o que foi assistido e suas emoções. Charles Peirce defende a teoria da tríade Peirceana na qual o indivíduo é exposto ao signo e para interpretá-lo deve-se passar por três etapas, sendo elas: primeridade, secundidade e terceridade. E temos um claro exemplo no primeiro contato (signo) de Riley, passando por eles e criando suas memórias base, e a partir delas criando suas “Ilhas de personalidade” que influenciam totalmente no seu comportamento e suas emoções. 12 3 DEPOIMENTO DOS INTEGRANTES 3.1 Alexandre “O filme faz com que você possa refletir todos os momentos da sua vida, sejam eles tristes ou felizes. E que sempre precisamos ter empatia pelo próximo. O filme apesar de ser infantil, traz uma mensagem de aprendizado.” 3.2 Beatriz “Acredito que o filme Divertida Mente é algo muito mais além do que uma “animação infantil”, a clareza com que assuntos importantes e um tanto quanto “complicados” são tratados com facilidade e leveza é brilhante. Ele nos faz compreender próprias ações que tomamos em algum momento da vida e que não sabíamos como isso foi produzido. É fascinante também perceber que ao final do filme novas “Ilhas da Personalidade” são criadas e novos botões na mesa de controle também são adicionados, mostrando que Riley está finalmente na adolescência, fazendo referência a nós mesmos e mostrando que conforme vamos crescendo, nossos gostos mudam nitidamente.” 3.3 Julia “O filme Divertida mente, me fez embarcar numa grande reflexão sobre como lidamos com nossas emoções e como reagimos ao senti-las. Ao mesmo tempo, me fez lembrar da minha infância, daquelas memórias que guardamos desde quando éramos bem pequenos. É um filme superdivertido e empolgante, bem gostoso de assistir. É um bom programa para se fazer com a família, comendo pipoca e dando boas risadas.” 3.4 Letícia “Achei o filme superdivertido e reflexivo. Eu, particularmente choro em todas as animações da Disney, e nessa não seria diferente! Pegou naquele gatilho no fundo da alma e fez pensar. Realizar esse trabalho foi uma delícia, ao mesmo tempo que desafiador. É muito mais complicado do que parece colocar a teoria na prática, mas acredito que deu certo.” 3.5 Manuela “Filme super alto didático, que fala sobre sentimentos e memorias o quanto é importante, por exemplo, A raiva impede injustiças, A tristeza é importante, O Medo e o Nojo nos ajudam a sobreviver, esquecer algumas coisas é positivo e Emoções em excesso podem 13 atrapalhar. A pesquisa foi bem tranquila e pelo filme ser bem sutil na questão da visão de semiótica não tive muita dificuldade.” 14 4 REFERÊNCIAS BALDIN, José Rodrigo. Falando sobre “Divertida Mente”. Publicado em 17 jun. 2015. Disponível em: https://central42.com.br/novo/falando-sobre-divertida-mente/ Acesso em 19 abr. 2022. CANTINI, Jessye. Divertida Mente – O que o novo longo da Disney explica sobre a Psicologia? Publicado em 20 jul. 2022. Disponível em https://www.psicologiaexplica.com.br/divertida-mente-o-que-o-novo-longa-da-disney- explica-sobre-psicologia/ Acesso em 19 abr. 2022. FUKS, Rebeca. Significado dos personagens de Divertida Mente. Disponível em https://www.culturagenial.com/significado-personagens-divertida-mente/ Acesso em 19 abr. 2022. GALLORO, Ingrid Freitas. Divertidamente e sua relação com a semiótica. Disponível em https://medium.com/@arteeculturaanhembi/divertidamente-e-sua-rela%C3%A7%C3%A3o- com-a-semi%C3%B3tica-3cf196aaa0f2 Acesso em 19 abr. 2022. SANTAELLA, Lucia. O que é semiótica? São Paulo: Brasiliense, 2005. SILVA, Adjane da Costa Tourinho e. Joeliton Chagas Silva. Pressupostos da Teoria Semiótica de Peirce e sua aplicação na análise das representações em química. 2012. Trabalho disponível em https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/683/1/PressupostosSemioticaPeirce.pdf Acesso em 19 abr. 2022. https://central42.com.br/novo/falando-sobre-divertida-mente/ https://www.psicologiaexplica.com.br/divertida-mente-o-que-o-novo-longa-da-disney-explica-sobre-psicologia/ https://www.psicologiaexplica.com.br/divertida-mente-o-que-o-novo-longa-da-disney-explica-sobre-psicologia/ https://www.culturagenial.com/significado-personagens-divertida-mente/ https://medium.com/@arteeculturaanhembi/divertidamente-e-sua-rela%C3%A7%C3%A3o-com-a-semi%C3%B3tica-3cf196aaa0f2 https://medium.com/@arteeculturaanhembi/divertidamente-e-sua-rela%C3%A7%C3%A3o-com-a-semi%C3%B3tica-3cf196aaa0f2 https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/683/1/PressupostosSemioticaPeirce.pdf 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 RESUMO DO FILME “DIVERTIDA MENTE” 2.2 CONCEITOS DE SEMIÓTICA 2.3 ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CENAS COM O OLHAR SEMIOLÓGICO 2.3.1 Por que a Alegria era quem comandava tudo? 2.3.2 Riley se mudando 2.3.3 Incidente na sala de comando 2.3.4 Alegria e Tristeza conhecendo as áreas da mente de Riley 2.3.5 Riley perdendo as “ilhas da personalidade" 2.3.6 A importância na morte do Amigo Imaginário Bing Bong 2.3.7 Mudança da sala de controle após Riley entrar na adolescência 2.3.8 Sentidos gerais do filme (entre signo e objeto) 3 DEPOIMENTO DOS INTEGRANTES 3.1 Alexandre 3.2 Beatriz 3.3 Julia 3.4 Letícia 3.5 Manuela 4 REFERÊNCIAS
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