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MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E ARBITRAGEM - Questionario II

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· Pergunta 1
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	No tocante à sentença arbitral, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A sentença arbitral depende de homologação judicial para ser executada perante o Poder Judiciário.
	Respostas:
	a. 
A sentença arbitral depende de homologação judicial para ser executada perante o Poder Judiciário.
	
	b. 
A sentença arbitral depende de registro em Cartório de Notas para ser executada perante o Poder Judiciário.
	
	c. 
A sentença arbitral independe de homologação judicial para ser executada perante o Poder Judiciário.
	
	d. 
A sentença arbitral deve ser submetida ao Poder Judiciário para ser validada para fins de força executiva.
	
	e. 
Não cabe a execução da sentença arbitral no Poder Judiciário, em caso de descumprimento.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O que é conciliação judicial?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A conciliação é judicial quando se dá em conflitos já ajuizados perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado.
	Respostas:
	a. 
A conciliação é judicial quando se dá em conflitos não ajuizados perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado.
	
	b. 
A conciliação é judicial quando se dá em conflitos já ajuizados perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado.
	
	c. 
A conciliação é judicial quando se dá em conflitos que serão ajuizados perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado.
	
	d. 
A conciliação é judicial quando se dá em conflitos ajuizados ou não perante o Poder Judiciário, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado.
	
	e. 
A conciliação é judicial quando se dá em conflitos já ajuizados perante a Administração Pública, nos quais pode atuar como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a conciliação é posta no sistema processual civil (Código de Processo Civil) como uma das duas formas nele previstas para a resolução dos conflitos que são levados à apreciação do Judiciário. A outra é a forma impositiva, via sentença ou acórdão. A conciliação é a forma preferida de resolução de conflitos no nosso sistema processual porque ela é a melhor das duas: é mais rápida, mas barata, mais eficaz e pacífica. E nela não há risco de injustiça, na medida em que são as próprias partes que, conciliadas, mediadas e auxiliadas pelo juiz ou pelo conciliador, encontram a solução para o conflito de interesses. Nela não há perdedor.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quais as partes que compõem a sentença arbitral?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Relatório, fundamentação, parte dispositiva, local e data.
	Respostas:
	a. 
Relatório e parte dispositiva.
	
	b. 
Relatório, fundamentação e parte dispositiva.
	
	c. 
Fundamentação, parte dispositiva, local e data.
	
	d. 
Parte dispositiva, local e data.
	
	e. 
Relatório, fundamentação, parte dispositiva, local e data.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: requisitos obrigatórios da sentença arbitral: a sentença arbitral conterá os três elementos da sentença judicial e mais um elemento, próprio desse tipo de decisão, que são (Lei n. 9.307/96, art. 26):
• Relatório: constam a qualificação das partes, resumo do objeto da arbitragem e todos os fatos relevantes ocorridos.
• Motivação: constam esclarecidos os fundamentos da decisão.
• Dispositivo: os árbitros estabelecem o preceito, resolvendo as questões que lhes foram submetidas.
• Data e lugar em que a sentença foi proferida, visando a aferir a nacionalidade da sentença arbitral.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Qual é a diferença básica entre conciliação e mediação?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Na mediação, há a presença das partes com vínculo anterior, sendo que o mediador tem a função de auxiliar as partes para resolver o conflito.
	Respostas:
	a. 
Ambos são mecanismos de solução de conflitos.
	
	b. 
Na mediação, o conciliador tem por função ser um facilitador, isto é, facilitar o diálogo entre as partes, sem vínculo anterior.
	
	c. 
Na conciliação, a solução do conflito pode ser judicial ou extrajudicial.
	
	d. 
Na mediação, há a presença das partes com vínculo anterior, sendo que o mediador tem a função de auxiliar as partes para resolver o conflito.
	
	e. 
Conciliação e mediação são mecanismos de autocomposição de conflitos.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a mediação é um meio facultativo de autocomposição de solução de controvérsias entre particulares que têm um vínculo anterior, recomenda-se “para os casos que envolvam relações continuadas, nas quais o relacionamento interpessoal possui continuidade no tempo, como nas relações familiares, escolares, de vizinhança, entre outras” (NUNES, 2016, p. 52). O que difere da conciliação por solucionar conflitos que “envolvam apenas relações ocasionais, nas quais o vínculo de convivência entre as pessoas inexiste ou se tornara apenas esporádico em razão de algum fato ou incidente” (NUNES, 2016, p. 52).
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Qual é a natureza jurídica da arbitragem?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
O legislador adotou a tese da jurisdicionalidade da arbitragem.
	Respostas:
	a. 
A natureza jurídica da arbitragem é contratual, ante a convenção das partes quanto ao método de solução do conflito.
	
	b. 
A natureza jurídica da arbitragem é mista, contratual e jurisdição.
	
	c. 
O legislador adotou a tese da jurisdicionalidade da arbitragem.
	
	d. 
A natureza jurídica da arbitragem é de obrigação, uma vez convencionada pelas partes tal método de solução de conflito.
	
	e. 
A natureza jurídica da arbitragem é sui generis.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o legislador adotou a tese da jurisdicionalidade da arbitragem ao determinar que a decisão final do árbitro produzirá os mesmos efeitos da sentença judicial proferida pelo Poder Judiciário, constituindo a sentença condenatória título executivo judicial, embora não oriunda do Poder Judiciário (Lei n. 9.307/96, art. 31). A sentença arbitral não precisa passar pelo controle prévio dos órgãos do Estado para receber a oficialização que lhe era outorgada pela sentença homologatória.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Qual é a técnica não estatal de solução de conflitos, pela qual um terceiro, imparcial, sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, auxilia-as e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia, coloca-se entre os contendores que têm vínculo anterior e tenta conduzi-los à solução autocomposta como meio de solução de controvérsias entre particulares?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Mediação.
	Respostas:
	a. 
Mediação.
	
	b. 
Conciliação.
	
	c. 
Negociação.
	
	d. 
Arbitragem.
	
	e. 
Jurisdição.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: a diferença entre a mediação e a conciliação é que “a finalidade da mediação é resolver a lide sociológica, ou seja, o relacionamento como um todo, proporcionando a possibilidade de continuidade pacífica da relação”. O mediador é um profissional qualificado que tenta fazer com que os próprios litigantes descubram as causas do problema e tentem removê-las. Atua nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes. Auxilia a compreensão das questões pelos interessados (conflitantes), para que eles próprios cheguem à solução consensual de benefícios mútuos. Possui uma atuação mais intensa, eis que necessária a participação de todos os envolvidos na construção da conciliação. É um procedimento mais complexo e demorado.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Qual não é princípio básico da arbitragem?Resposta Selecionada:
	e. 
Princípio da legalidade.
	Respostas:
	a. 
Princípio da igualdade das partes.
	
	b. 
Princípio da autonomia de vontade, em que fica a critério das partes a disciplina procedimental da arbitragem.
	
	c. 
Princípio do devido processo legal.
	
	d. 
Princípio da imparcialidade do árbitro.
	
	e. 
Princípio da legalidade.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: os princípios básicos que regem o procedimento arbitral são (Lei n. 9.307/1997,
art. 21, § 2º):
• Princípio do devido processo legal.
• Princípio da autonomia de vontade: fica a critério das partes a disciplina procedimental da arbitragem.
• Princípio do contraditório.
• Princípio da igualdade das partes.
• Princípio da imparcialidade do árbitro.
• Princípio do seu livre convencimento racional.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Qual não é princípio orientador da mediação?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Obrigatoriedade de celebrar acordo.
	Respostas:
	a. 
Imparcialidade do mediador.
	
	b. 
Isonomia entre as partes.
	
	c. 
Oralidade.
	
	d. 
Autonomia da vontade das partes.
	
	e. 
Obrigatoriedade de celebrar acordo.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a Lei de Mediação (Lei n. 13.140/2015), no artigo 2º, complementa os dispositivos normativo citados, dispondo que a mediação será orientada pelos princípios, a seguir transcritos:
“Art. 2º A mediação será orientada pelos seguintes princípios:
I - imparcialidade do mediador;
II - isonomia entre as partes;
III - oralidade;
IV - informalidade;
V - autonomia da vontade das partes;
VI - busca do consenso;
VII - confidencialidade;
VIII - boa-fé.”
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quanto à arbitragem, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A sentença arbitral tem força de título executivo judicial.
	Respostas:
	a. 
A sentença arbitral tem força de título executivo extrajudicial.
	
	b. 
A sentença arbitral não tem força de título executivo judicial.
	
	c. 
A sentença arbitral homologada judicialmente tem força de título executivo judicial.
	
	d. 
A sentença arbitral tem força de título executivo judicial.
	
	e. 
A sentença arbitral homologada judicialmente tem força de título cambial.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a Lei de Arbitragem (Lei n. 9.307/1996) regulamenta a arbitragem, excluiu a homologação judicial da sentença arbitral, equiparou o árbitro ao juiz e a sentença arbitral à sentença judicial, tendo ambas a mesma natureza jurídica, qual seja, natureza de título executivo judicial, fazendo coisa julgada material (Lei n. 9.307/1996, art. 31; CPC, art. 515, VII).
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quem não pode ser árbitro?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Magistrado.
	Respostas:
	a. 
Advogado.
	
	b. 
Engenheiro.
	
	c. 
Magistrado.
	
	d. 
Perito.
	
	e. 
Professor.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: não podem ser árbitros em razão do regime jurídico especial:
• Magistrados (CF, art. 95, § único, I; Lei Complementar n. 35/1979, art. 29, II, “a”).
• Membros do Ministério Público.
• Procuradores do Estado.
• Funcionários públicos.
• Serventuários.
• Insolventes.
• Pessoas que tenham com as partes, ou com o litígio que lhes for submetido, alguma das relações que caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes (CPC, arts. 144 e 145).

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