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SISTEMA DE ENSINO INFORMÁTICA Banco de Dados – Parte I Livro Eletrônico 2 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Banco de Dados – Parte I ................................................................................................3 Introdução ......................................................................................................................3 1. Banco de Dados...........................................................................................................3 1.1. Conceito ....................................................................................................................3 1.2. SGBD ........................................................................................................................5 1.3. Vantagens e Função do SGBD ................................................................................. 12 1.4. Tipos de Banco de Dados ....................................................................................... 15 1.5. Bancos de Dados Distribuídos ................................................................................ 16 1.6. Dados Estruturados e Não Estruturados ............................................................... 16 1.7. Divergência de Impedância ......................................................................................17 1.8. Linguagens Procedurais ..........................................................................................17 1.9. Visões e Índices ..................................................................................................... 18 1.10. ACID ..................................................................................................................... 18 1.11. Replicação Síncrona e Assíncrona .......................................................................... 18 1.12. Tipos de Controle .................................................................................................. 19 1.13. Linguagens de Base de Dados ............................................................................... 19 1.14. Catálogo ou Dicionário de Dados .......................................................................... 20 1.15. Três Níveis de Arquitetura ................................................................................... 20 1.16. Gerenciador de Banco de Dados ............................................................................ 21 Resumo ........................................................................................................................23 Mapa Mental .................................................................................................................25 Questões de Concurso ..................................................................................................26 Gabarito .......................................................................................................................38 Gabarito Comentado .....................................................................................................39 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 3 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA BANCO DE DADOS – PARTE I Introdução Olá, querido(a) aluno(a)! Nesta aula, vamos apresentar uma visão geral do que é um banco de dados e seus conceitos relacionados. 1. Banco de dados 1.1. conceIto O nosso ponto de partida é entender o conceito de banco de dados e do SGBD. Vejamos as definições dos autores mais famosos da área de banco de dados. Para Silberschtaz: Um sistema de banco de dados (DBMS) é uma coleção de dados inter-relacionados e um conjunto de programas para acessar esses dados. A coleção de dados, normalmente chamada de banco de dados, contém informações relevantes a uma empresa. Para Date: Um sistema de banco de dados é basicamente apenas um sistema computadorizado de manuten- ção de registros. O banco de dados, por si só, pode ser considerado como o equivalente eletrônico de um armário de arquivamento; ou seja, ele é um repositório ou recipiente para uma coleção de arquivos de dados computadorizados. Para Navathe: Um banco de dados é uma coleção de dados relacionados. Com dados, queremos dizer fatos conhecidos que podem ser registrados e possuem significado implícito. De forma direta e simples, podemos dizer que um banco de dados é uma coleção de dados. Já um dado, por sua vez, é um fato que deve ser armazenado, ou seja, persistido e que tem um significado implícito. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 4 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Toda vez que você escutar a palavra persistir, dentro do contexto de banco de dados, deve lembrar de armazenamento. Usamos esse termo para diferenciar os dados de um banco de dados dos dados que estão na memória RAM do computador. Dados na memória RAM são voláteis, se o computador for desligado estes dados serão perdidos. Ou seja, eles são dados que não persistem. Em um banco de dados, as informações são gravadas em memórias de longo prazo. Por exemplo, em arquivos para um HD. Nesse caso, mesmo que o computador seja desligado, os dados não serão perdidos. Dizemos que esses dados persistem. Quando falamos que os dados possuem significado implícito queremos dizer que quem acessa os dados consegue dar significado a esses dados. Por exemplo, vamos considerar números de telefone e nomes. Números de telefone nada mais são que uma coleção de números, mas podem ser vistos como números de telefones. Do mesmo modo, nomes são um conjunto de caracteres, o qual podemos atribuir um significado que é associar esse conjunto de caracteres a um nome de uma pessoa. Logo o banco de dados guarda dados que tem significados implícitos neles mesmos. Um ponto interessante é perceber que os autores ao definirem banco de dados, acabam fazendo relação com o sistema gerenciador do banco de dados (SGBD). É importante notar que são entidades diferentes. O SGBD, além do banco de dados em si, é formado por um conjunto de programas que gerencia esses dados. Quando nós trabalhamos com o banco de dados nós estamos sempre pensando que há uma situação do mundo real que precisa ser modelada e essa situação tem um foco específico. Por exemplo, podemos criar um banco de dados para representar os funcionários de uma determinada empresa. Podemos criar um banco de dados para representar o número de vendas realizados em uma determinada padaria. Por isso, a aplicação de um banco de dados está sempre ligada a algum problema específico do mundo real. Quando modelamos um banco de dados, é necessário lembrar que esses dados possuem uma estrutura lógica. Essa estrutura lógica é importante para conferir um significado aos dados que serão armazenados. Um dado em si é um elemento bruto. Quando conseguimos adicionar significado temos informação. Por exemplo, se eu armazenar a seguinte sequência no banco de dados: 1.7, 1.68, 1.72, 1.65, etc. Note que são apenas números. Contudo, na minha modelagem O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.brhttps://www.grancursosonline.com.br 5 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA eles podem ser a altura dos meus funcionários. Por isso, dizemos que em um banco há um significado implícito nos dados. Esse significado vai depender do contexto do problema. Segundo Navathe: A definição de banco de dados é bastante genérica; por exemplo, a coleção de palavras que compõem esta página de texto pode ser considerada dados relacionados, portanto, constitui um banco de dados. Porém, o uso comum do termo banco de dados normalmente é mais restrito. O autor chama atenção que apesar de definição de banco de dados ser apenas uma cole- ção de dados relacionados, quando estamos falando em banco de dados estamos sendo mais específicos. E nesse caso um banco de dados apresenta três propriedades implícitas: a) Minimundo: também chamado de Universo de Discurso. Significa que o banco repre- senta uma parte do mundo real. Por exemplo, as vendas de uma padaria. Um banco não abrange todos os aspectos do mundo real. Ele representa apenas parte desse mundo que é chamado de minimundo. b) Coleção coerente: Um banco de dados não é uma coleção aleatória. Ou seja, a simples junção de dados não forma um banco de dados. Os dados precisam estar relacionados de forma lógica. c) Específico: um banco de dados aborda um problema específico. Por exemplo, as ven- das de uma padaria. Isso também quer dizer que um banco de dados é construído para um conjunto específico de usuários. A estrutura lógica dos dados é importante para o armazenamento das informações que fazem parte de um determinado contexto. Na prática, um banco de dados não existe sozinho ele faz parte de um sistema de gerenciamento de banco de dados que comumente chamamos de SGBD. 1.2. sGBd Como vimos, o sistema gerenciador de banco de dados, além do banco de dados em si, possui uma coleção de programas que implementam uma série de funcionalidades que permi- te que esses dados sejam armazenados e gerenciados. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 6 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Quando falamos em gerenciamento de um banco de dados estamos falando das ope- rações de manipulação desses dados e as restrições de controle que devem ser impostas. Por exemplo, um SGBD deve fornecer de maneiras para que os dados sejam inseridos, apagados e atualizados em um banco de dados. Além disso, ele não deve permitir operações que gerem problemas de integridade na base de dados. Outras questões também são tratadas pelos SGBD’s, por exemplo, o controle de acesso aos dados. Ou seja, controlar quais usuários podem acessar os dados e quais operações eles podem realizar. Essa questão também é chamada de segurança do banco de dados. Assim, memorize que são funções do SGBD: • permitir a manipulação dos dados (ler, inserir, apagar e atualizar dados); • prover restrições de controle/acesso; • evitar problemas de integridade. Assim, é importante que até aqui esteja claro que um banco de dados um SGBD não são a mesma coisa. O SGBD é um conceito mais amplo que usa o conceito de banco de dados na sua definição. São exemplos de SGBD’s: • MySQL; • MariaDB; • PostgreSQL; • SQL Server; • Oracle Database. Um SGBD tem como vantagem fornecer uma independência entre os dados e programas. No passado, cada programador geria seu próprio conjunto de dados. Ou seja, era papel do pro- gramador lidar diretamente com os dados do seu programa. Assim, ele tinha que desenvolver diversas rotinas de programação somente para lidar com esses dados. Esse tipo de aborda- gem tinha diversas desvantagens. A primeira delas é que o programador gastava muito tempo com código que não era propriamente útil. Ou seja, ele não estava criando nada de valor para o seu cliente. Acabava gastando horas e horas com a programação das estruturas que iriam armazenar os dados dos programas. Esse código era complexo e estava sujeito a diversos er- ros. Quanto mais arquivos seu programa tivesse que ligar mais complexo esse gerenciamento se tornava por parte do programador. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 7 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Com a criação dos SGBD’s toda essa parte do gerenciamento dos dados ficou com o SGBD. O programador não tinha mais que se preocupar com código específico de como tratar o armazenamento dos dados. Ele simplesmente precisava conhecer a interface com o ban- co de dados e solicitar por meio de SQL (uma linguagem para banco de dados) o que ele gostaria que o banco fizesse. Dessa forma, ocorre um desacoplamento dos dados e do código do programa. Dito de outra forma, temos uma independência entre os dados e os programas. Os programadores agora se preocupam somente com o código útil (programa em si) e os dados são manipulados pelos SGBD’s. Um ponto importante aqui é perceber que o SGBD gerencia os dados. Não é papel do SGBD gerenciar o sistema de arquivos. O sistema de arquivos é gerenciado pelo sistema operacional. Cada sistema operacional tem seu próprio sistema de arquivos. Por exemplo, no Windows, esse sistema é o NTFS. Uma outra vantagem dos SGBD’s é que eles permitem que operações sobre os dados sejam definidas de maneira independente da linguagem de programação da aplicação. Não importa qual linguagem o programador esteja usando, ele poderá fazer chamadas ao banco de dados usando SQL. Assim, podemos enxergar o SGBD como um provedor de serviços. Ele provê o serviço de manipulação de dados para os programadores. Como o banco de dados tem uma relação com o mundo real, mudanças no mundo real devem ser refletidas no banco de dados. Assim, por exemplo, se o nosso banco de dados re- presenta as vendas em uma padaria, toda vez que essa operação ocorrer no mundo real, novos dados devem ser inseridos no banco de dados. Se alguém quiser, no final do mês, criar um relatório das vendas, o banco de dados poderá ser consultado. Tipicamente, em sistema real com um banco de dados, temos muitas operações ocorren- do o tempo todo. Imagine um banco de dados de um supermercado. Cada item comprado, deve ter seu registro atualizado. Devido a esse grande número de operações um banco de dados deve ser confiável. Mudanças no mundo real devem estar refletidas no banco de dados o mais rápido possível. Segundo Navathe, “um banco de dados pode ter qualquer tamanho e complexidade”. O autor que dizer que o banco de dados é uma estrutura que aceita diferentes tipos de problemas. Eu posso usar um banco de dados para resolver um problema simples como controlar uma O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 8 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA agenda telefônica. Ou para fazer o mapeamento de todo o código genético humano. No mesmo sentido um banco de dados pode ocupar alguns megabytes como pode ocupar centenas de gigabytes. O autor dá como exemplo, a base de dados da receita federal. De fato, a receita tem os dados de praticamentetoda a população de um país. Para armazenas esses dados muito espaço será necessário. Isso é bem diferente da base de dados usado pelo seu celular que guarda a sua agenda telefônica. Outro exemplo dado pelo autor, é a base da dados da Amazon. O site contém informações sobre milhares de itens. Cada item que é vendido no site (livros, jogos, roupas, etc) tem uma informação associada no banco de dados. Teoricamente, um banco de dados não precisa estar em sistema computacional. Segundo Navathe: Um banco de dados pode ser gerado e mantido manualmente ou pode ser computadorizado. Por exemplo, um catálogo de cartão de biblioteca é um banco de dados que pode ser criado e mantido manualmente. (grifo nosso) Apesar desse aviso do autor, atualmente, cada vez mais os sistemas são digitalizados. As- sim, o mais comum é que um banco de dados esteja em um sistema computacional onde possa sofrer diversos processos de automação. No caso da biblioteca, um sistema computacional po- derá encontrar muita mais rápido a posição de livro do que um ser humano. Além disso, as fichas podem ser limitadas em relação a quantidade de informações. Assim, quando estudamos banco de dados, estamos nos referindo aos bancos que estão em sistemas computacionais. Vamos voltar agora a falar dos SGBD’s. Aliás, uma informação importante é levar memo- rizar a sigla em inglês: DBMS (database management system). Segundo Navathe, “um SGBD é uma coleção de programas que permite aos usuários criar e manter um banco de dados”. Já segundo Silberschatz: O principal objetivo de um DBMS é fornecer uma maneira de recuperar informações de um banco de dados que seja tanto conveniente quanto eficiente. Perceba que o banco de dados fornece uma maneira conveniente e eficiente. A conveniência é obtida por uma interface comum e padronizada. Isso é conseguido do com o uso do SQL. A eficiência tem relação com velocidade da recuperação dos dados. Um SGBD é desenvolvido por uma equipe de programadores especializados no assunto. Com isso, os SGBD’s tendem a O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 9 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA ser mais velozes que algoritmos desenvolvidos pelos próprios programadores. Ou seja, com isso um SGBD cria uma interface eficiente para acesso aos dados. Segundo Navathe, um SGBD facilita o processo das seguintes ações: Definir um banco de dados envolve especificar os tipos, estruturas e restrições dos dados a serem armazenados. A definição ou informação descritiva do banco de dados também é armazenada pelo SGBD na forma de catálogo ou dicionário chamado metadados. A construção do banco de dados é o processo que envolve armazenar os dados em algum meio controlado pelo SGBD. A manipula- ção de um banco de dados inclui funções como consulta ao banco de dados para recuperar dados específicos, atualização do banco de dados para refletir mudanças no minimundo e geração de re- latórios com base nos dados. O compartilhamento de um banco de dados que permite que diversos usuários e programas acessem-no simultaneamente Assim, temos que um SGBD provê mecanismos para: • definição do banco do dados; • construção efetiva do banco de dados; • manipulação dos dados; • compartilhamento de acesso aos dados. A definição está ligada a especificação das estruturas do banco de dados e suas restrições. Por exemplo, em banco de dados relacional é preciso definir quais serão as tabelas e quais tipos dados podem ser inseridos nelas. A construção, com nome sugere, é a materialização da do banco de dados. Ou seja, é quando os dados são inseridos de fato no banco. A manipulação está ligada as operações do dia a dia em banco de dados. Ou seja, inserir, consultar, atualizar e remover dados da base. Por fim, o SGBD controla o acesso ao banco de dados. Esse é um aspecto de segurança. Assim, por exemplo, o SGBD irá definir que somente um determinado grupo de usuários poderá ter acesso a uma determinada base de dados. Para Silberschatz: O sistema de banco de dados precisa garantir a segurança das informações armazenadas, apesar de falhas de sistema ou de tentativas de acesso não autorizado. Isso é o que Navathe chama de proteção. Segundo o autor: Outras funções importantes fornecidas pelo SGBD incluem proteção do banco de dados e sua ma- nutenção por um longo período. A proteção inclui proteção do sistema contra defeitos (ou falhas) de O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 10 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA hardware e software e proteção de segurança contra acesso não autorizado ou malicioso. Um banco de dados grande pode ter um ciclo de vida de muitos anos, de modo que o SGBD precisa ser capaz de manipular o sistema, permitindo que ele evolua à medida que os requisitos mudam com o tempo. Assim, das definições acima percebemos que o SGBD tem duas funções adicionais: pro- teção e manutenção. A proteção divide-se em dois tipos. O primeiro tipo é relativo a questões de recuperação dos dados em caso de defeitos. Por exemplo, se parte dos dados de HD for corrompido, o SGBD será capaz de restaurar o banco de dados? O segundo tipo de proteção é em relação ao acesso. É o que temos chamado de controle de acesso. Ou seja, a proteção nesse caso tem relação com a confidencialidade/sigilo das informações. Somente quem tem direito de ter acesso aos dados deve poder acessar esses dados. Por fim, note que a proteção também pode ser chamada de segurança. A outra função percebemos da definição do Navathe é a manutenção. O SGBD deve evoluir com o tempo. Ele deve ser capaz se suportar mudanças nas necessidades dos serviços por parte dos usuários. Ou seja, ele deve ser capaz de sofrer manutenção evolutiva. Relacionados ao SGBD, outros dois conceitos são fundamentais: consulta e transação. Segundo Navathe, Uma consulta normalmente resulta na recuperação de alguns dados; uma transação pode fazer que alguns dados sejam lidos e outros gravados no banco de dados. Assim, note que quando falamos em consulta geralmente estamos falando uma operação única. Já a transação envolve mais de uma operação. De forma geral, um programa vai utilizar a linguagem SQL para fazer consultas e/ou transações junto a um banco de dados. A figura seguir esquematiza tudo que discutimos até esse ponto. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 11 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Note que os usuários/programadores, que são os humanos, acessam ou criam programas. Estes programas não entram em contato direto com o banco de dados. Para acessar o ban- co de dados, eles fazem uso do SGBD. Note no nosso sistema, além do banco de dados em si, temos os metadados. Como vimos, os metadados guardam as definições dos dados que estão armazenados no banco de dados. São dados sobre os dados. Por isso, metadados. Note bem, os metadados não fazem parte do banco de dados. Note que os usuários/programadores podem acessar o SGBD de duas formas. A primeira é por meio de uma aplicaçãoque faz consultas ao SGBD. E segunda é fazendo consultas dire- tas. Geralmente, usuários comuns não fazem esse tipo de acesso. Eles têm contato somente com a aplicação. Contudo, um administrador do banco de dados geralmente acessa o banco de dados diretamente por uma interface fornecida pelo SGBD. Inserindo comandos SQL direta- mente em uma linha de comando. Por fim, note na figura o termo Sistema de Banco de Dados. Para Navathe, a união do banco de dados com o software SGBD é chamada de sistema de banco de dados. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 12 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA 1.3. VantaGens e Função do sGBd Conforme ensina Navathe, são vantagens do uso de um SGBD: • controle de redundância; • controle de acesso não autorizado; • armazenamento persistente; • consultas eficientes; • backup e recuperação; • múltiplas interfaces; • representação de relacionamentos complexos; • restrições de integridade; • dedução e ações usando regras. Vejamos agora o que cada uma significa. Sem o uso de banco de dados, cada progra- ma/usuário tinha que manter um conjunto de arquivos relacionados aos dados dos seus pro- gramas. Com isso, os dados acabavam sendo armazenados em diferentes lugares. Esse é a chamada redundância não controlada. O problema é que a atualização em desses dados, implicava em atualizar todos os arquivos onde esse mesmo dado aparecia. Além, de ocorrer um desperdício de espaço, essa estratégia pode deixar os dados inconsistentes. Imagine que um arquivo é usado para controlar as vendas e outro para controlar as compras. Em ambos os arquivos há o preço dos produtos. Considere também que esses arquivos são gerenciados por programas diferentes. Se um programa atualiza um determinado preço, o outro programa tem que ficar ciente disso e também fazer a atualização nos seus arquivos. Manter os dados con- sistente desse tipo de estrutura é extremamente difícil. Por isso, surgiram os bancos de dados. Agora, os dados estão em um único lugar, onde todas as aplicações podem acessar. Assim, o uso de SGBD’s reduz a redundância. Nem toda redundância é ruim. Existe a chamada redundância controlada. Nesse caso, de propósito temos dados repetidos em bases diferentes. Isso pode ser feito para aumentar o desempenho do sistema. Por exemplo, podemos ter duas bases espelhadas em computadores diferentes. Com isso, cada computador pode atender um certo número de pedidos de acesso aos dados. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 13 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA O uso dos SGBD’s não resolver por completo o problema da redundância não controlada. O projeto das tabelas do banco de dados também é vital para eliminar a redundância. O pro- cesso de remoção das redundâncias das tabelas de um banco relacional é chamado de nor- malização. Em algumas situações pode ser interessante não normalizar os dados para que se tenha ganho de desempenho. Outra vantagem do SGBD é restringir o acesso não autorizado. É uma atividade de proteção também chamada de segurança. O SGBD deve ser capaz de dar direitos personalizados para cada tipo de usuário. Por exemplo, o administrador do banco de dados provavelmente terá acesso a todas as bases. Já um determinado programa ou usuário terá acesso somente as tabelas de seu interesse. Além de dizer quais dados podem ser acessados, o SGBD também determinará o que pode ser feito com os dados. Determinados usuários poderão apenas ler os dados. Enquanto outros poderão atualizar e até mesmo apagar os dados. Outra função dos SGBDs é prover o armazenamento persistente. Ou seja, fazer com que os dados possam ser recuperados mesmo quando o programa pare rodar. Dados não persis- tentes são aqueles que ficam na memória RAM. Se o programa é encerrado ou o computador é reinicializado estes dados são perdidos. O SGBD grava os dados no HD e com isso permite que eles possam ser recuperados. O SGBD também apoia o usuário fornecendo consultas mais eficientes. Assim, quando o programador ou usuário passa um comando SQL para o SGBD, ele faz uma análise dessa consulta e troca por uma consulta equivalente mais rápida (se for o caso). Isso é papel do mó- dulo de processamento e otimização de consulta do SGBD. Segundo Navathe, esse módulo “é responsável por escolher um plano de execução eficiente para cada consulta, com base nas estruturas de armazenamento existentes”. O SGBD também possui arquivos auxiliares chama- dos de índices para acelerar as buscas. Além disso, o SGBD provê um módulo de buffering ou caching. Em computação, usamos um buffer para acelerar as buscas de alguma informação. No caso do SGBD, esse buffer e criado na memória RAM, pois está é mais rápida que o discos (HD). Com isso, o SGBD consegue responder mais rápido a determinadas consultas. Também é papel do SGBD oferecer recursos que permitam a recuperação em caso de fa- lha de software ou hardware. Isso é feito por meio do subsistema de backup e recuperação. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 14 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Imagine que uma terminar transação está sendo executado e falta energia no computador. Mesmo com essa falha, o banco deve permanecer consistente. Assim, ao quando a energia for reestabelecida o banco de dados deve ser restaurado para um estado consistente. Se a transação não foi completamente executada, o banco voltará para o estado anterior ao início da transação. Um SGBD também pode fornecer diferentes interfaces com os usuários. O banco pode ser acessado por meio de comandos em uma linha de comando (prompt). Também pode existir uma interface visual (GUI – Graphical User Interface) com diversas ferramentas que pode aju- dar o usuário e administrador de dados. Também pode estar disponível uma interface que seja amigável a diferentes linguagens de programação. Também é papel do SGBD ser capaz de representar relacionamentos entres as tabelas, de- finir outros relacionamentos e atualizar esses relacionamentos de maneira eficaz. Além disso, o SGBD deve ser capaz de assegura a integridade dos dados. Quando falamos em proteção e segurança queremos manter os dados seguros e para isso mantemos longe as pessoas que não pode ter acesso aos dados. Quando falamos em integridade queremos manter os dados íntegros, consistes evitando que pessoas que tem acesso aos dados acabem com essa inte- gridade. Ou seja, as restrições de integridade protegem os dados. Um exemplo desse tipo de restrição é a restrição referencial. Ele é feito por meio de uma chave estrangeira. Nesse caso, os registros de uma determinada tabela estão necessariamente relacionados a outra. Um SGBD também pode permitir inferências e ações a partir de regras. Segundo Navathe: Alguns sistemas de banco de dados oferecem capacidades para definir as regras de dedução por inferência gerando novas informações de fatos armazenados no banco de dados. Esses sistemas são chamados sistemas de banco dedados dedutivos. Por exemplo, podem existir regras comple- xas no minimundo da aplicação para determinar quando um aluno está em recuperação. Isso pode ser especificado declaradamente como uma regra, e quando for compilada e mantida pelo SGBD, poderá determinar todos os alunos em recuperação. No SGBD tradicional, um código explícito de programa procedural teria de ser escrito para dar suporte a essas aplicações. No entanto, se as regras do minimundo mudarem, geralmente é mais conveniente mudar as regras de dedução decla- radas que reescrever os programas procedurais. Os sistemas de banco de dados ativos oferecem funcionalidades mais potentes, pois permitem regras ativas que podem disparar automaticamente ações quando certos eventos e condições ocorrerem. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 15 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Outras implicações decorem do uso de SGBD’s. Segundo Navathe, essas implicações são: • Potencial para Garantir Padrões: permite ao DBA definir e forçar o uso de padrões entre os usuários. Os padrões podem ser definidos para os nomes e formato dos elementos de dados, formatos de exibição, estruturas de relatórios, terminologia, dentre outros. • Redução no Tempo de Desenvolvimento de Aplicações: várias funções que seriam executadas pelo programador são feitas pelo SGBD. • Flexibilidade: pode ser necessário alterar a estrutura do banco de dados quando os requisitos mudam. Por exemplo, um novo grupo de usuários pode surgir e precisar de informações não disponíveis no banco de dados. A solução pode ser adicionar um novo arquivo ao banco ou estender os elementos de dados em um arquivo existente. Um SGBD moderno permite certos tipos de alterações evolutivas que mudam a estrutura do banco de dados sem afetar os dados armazenados e os programas de aplicação existentes. • Disponibilidade para Atualizar as Informações: um SGBD disponibiliza o banco de da- dos para todos os usuários. Imediatamente após ser feita a atualização de um usuário, todos os outros usuários poderão vê-la. • Economias de Escala: A abordagem do SGBD permite a consolidação dos dados e das aplicações, reduzindo, dessa forma, a perda por superposição entre as atividades de processamento de dados pessoais em diferentes projetos ou departamentos. 1.4. tIpos de Banco de dados Existem diferentes tipos de banco de dados. Os mais comuns são: • hierárquico; • relacional; • orientado a objetos. Em banco hierárquico, os registros estão organizados em uma estrutura de árvore. Um registro identifica uma entidade do nosso mundo real. Assim, um registro é formado por diversos atributos (campos) que representam as características de um ente em particular que queremos representar. Esse modelo caiu em desuso com a criação dos bancos relacionais. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 16 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Um banco relacional é aquele usa tabelas para representar as entidades do mundo real. Cada tabela é formada por linhas e colunas. Cada coluna representa um atributo (campo) da entidade. Cada linha é um registro específico daquela entidade. Por exemplo, uma tabela pode ser usada para representar os funcionários de uma empresa. Cada funcionário pode ser repre- sentado por uma linha. Nas colunas encontraremos os seus atributos. A figura a seguir ilustra esse exemplo. TABELA: Funcionários Matrícula CPF Nome 12345 5678953465 Maria Almeida 92920 123678654322 Felipe Santos …. … … Por fim, um banco de dados orientado a objetos é o que utiliza objetos (ao invés de tabelas) para representar as entidades do mundo real. Esse tipo de banco de dados está alinhado com as linguagens de programação orientadas a objeto. 1.5. Bancos de dados dIstrIBuídos Um banco de dados não precisa estar em apenas uma única máquina. Ele pode encontra- -se distribuído em diferentes computadores. Um banco de dados distribuído pode ser homo- gêneo ou heterogêneo. São chamados de homogêneos são compostos pelos mesmos tipos bancos de dados, já os heterogêneos possuem mais de um tipo de banco de dados. 1.6. dados estruturados e não estruturados Os dados estruturados são compostos por tipos de dados claramente definidos, cujo padrão os torna facilmente pesquisáveis. Dados estruturados possuem um modelo rígido de dados. É caso dos dados em banco de dados. Uma tabela de banco de dados possui uma estrutura rígida (fixa). Por exemplo, se uma tabela tem os campos CPF e NOME, caso eu quei- ra inserir um novo registro nessa tabela, eu necessariamente vou seguir esse formato. Além disso, o CPF será do tipo numérico. Note que essa rigidez facilita que a leitura desses dados pelos programas. Há uma padronização. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 17 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Já os dados não estruturados não apresentam esse tipo de organização. É caso da maioria dos demais dados. A falta de padronização, dificulta a pesquisa nesses dados. São exemplos de dados não estruturados: arquivos de vídeo, áudio, texto, planilhas, etc. Temos ainda os dados semiestruturados. É um meio termo entre os dois anteriores. Há certo nível de estruturação, mas ainda sim há flexibilidade. O exemplo clássico são documento XML e JSON. 1.7. dIVerGêncIa de ImpedâncIa Impedância é uma característica de um circuito elétrico. Quando a fonte geradora e a carga elétrica possuem a mesma impedância, dizemos que há um casamento de impedância. Pegando esse termo emprestado, no contexto de banco de dados, há uma divergência de impedância, quando não um casamento (igualdade) entre o modelo de banco de dados e linguagem de programação. É o caso de linguagens orientadas a objetos e banco de dados relacionais. A linguagem orientada a objetos representa o mundo por meio de objetos. Já um banco relacional usa tabelas. Para não existir uma divergência o banco de dados deveria ser também orientado a objetos. Segundo Navathe: O armazenamento persistente de programas e as estruturas de dados são uma importante função do sistema de banco de dados. Os sistemas tradicionais de banco de dados geralmente possuem o chamado problema de separação por impedância, quando as estruturas de dados fornecidas pelo SGBD são incompatíveis com as estruturas de dados da linguagem de programação. Os sistemas de banco de dados orientados a objeto oferecem estruturas de dados compatíveis com uma ou mais linguagens de programação orientadas a objeto. 1.8. LInGuaGens proceduraIs Uma linguagem procedural, no contexto de banco de dados, é uma linguagem estruturada em bloco que permite que os desenvolvedores combinem o poder do SQL com instruções procedurais. Instruções procedurais contém a sequência de comandos que devem ser execu- tadas pelo SGBD. São exemplos de linguagens procedurais: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgaçãoou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 18 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA • PL/SQL (Oracle); • T-SQL (SQL Server). 1.9. VIsões e índIces Os arquivos índices são baseados em estruturas de dados árvores (tree) ou estruturas de dados hash utilizados para acelerar as consultas nos bancos de dados. Uma visão é uma relação (tabela) que não faz parte do modelo lógico do banco de dados, mas que é visível ao usuário, como uma tabela virtual. Seu intuito é melhorar a segurança de acesos ao banco de dados. 1.10. acId ACID (Atomicity, Consistency, Isolation, Durability) refere-se ao conjunto de propriedades de transação em banco de dados. • Atomicidade: Significa que transação não pode ser executada em parte. Ou é executada totalmente ou não é executada. • Consistência: A execução de uma transação deve levar o banco de dados de um estado consistente a um outro estado consistente, ou seja, uma transação deve respeitar as regras de integridade dos dados. • Isolamento: O isolamento é um conjunto de técnicas que tentam evitar que transações paralelas interfiram umas nas outras. • Durabilidade: Os efeitos de uma transação em caso de sucesso (commit) devem persis- tir no banco de dados mesmo em casos de quedas de energia, travamentos ou erros. 1.11. repLIcação síncrona e assíncrona Um banco de dados pode ter mais de uma cópia. Isso ajuda no balanceamento de carga de aplicações. Assim, ao invés de ter apenas um banco de dados servindo diferentes aplicações. É possível ter mais de cópia desse banco. Isso faz com que um único servidor de banco de dados não fique sobrecarregado. Como o banco de dados é uma cópia do outro, alterações O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 19 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA em um banco de dados devem ser refletidas no outro. Essa replicação pode ser feita de duas formas: síncrona ou assíncrona. Na replicação assíncrona, modificação é feita em um momento posterior. Até que isso ocorra as bases de dados ficaram inconsistentes (como valores diferentes). Já na replicação síncrona, as alterações são refletidas imediatamente em todas as bases de dados, dessa for- ma a consistência é mantida. 1.12. tIpos de controLe Os bancos de dados admitem duas abordagens de controle de acesso: discriminatório e mandatário. No primeiro é possível dar privilégios diferentes sobre objetos diferentes para um determinado usuário. Assim, o usuário A, por exemplo, pode ter direito de escrito em uma determinada tabela e direito apenas de leitura em outra. No controle de acesso mandatário, não há tanta flexibilidade. O nível de privilégio é atribuído ao objeto. E cada usuário terá um nível de liberação. Segundo Date, No caso do controle discriminatório, determinado usuário terá em geral direitos de acesso (também conhecidos como privilégios) diferentes sobre objetos diferentes; além disso, há bem poucas limi- tações inerentes a respeito de quais usuários podem ter quais direitos sobre quais objetos. Assim, os esquemas discriminatórios são muito flexíveis. Ao contrário, no caso do controle mandatário, cada objeto é assinalado com um certo nível de clas- sificação, e cada usuário receber um certo nível de liberação. O acesso a determinado objeto de dados só pode ser feito por usuários com liberação apropriada. Os esquemas mandatários tendem assim a ser hierárquicos por natureza em desse modo, comparativamente rígidos (grifo nosso) 1.13. LInGuaGens de Base de dados Um banco de dados fornece diferentes linguagens. São elas: • DDL (Data Definition Language): Linguagem de Definição de Dados. São os comandos que permitem criar os componentes do banco de dados. Exemplo de comandos DDL: CREATE, ALTER e DROP. • DML (Data Manipulation Language): Linguagem de Manipulação de Dados. Permitem a recuperação, inserção, exclusão e modificação dos dados. Exemplos de comando: INSERT, DELETE e UPDATE. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 20 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA • DQL (Data Query Language): Linguagem de Consulta de dados. O SELECT é o comando DQL. • DTL (Data Transaction Language): Linguagem de Transação de Dados. São os comandos para controle de transação. Exemplos de comandos: BEGIN TRANSACTION, COMMIT E ROLLBACK. • DCL (Data Control Language) Linguagem de Controle de Dados. Provê a segurança do banco de dados. São comandos DCL: GRANT, REVOKE E DENY. 1.14. catáLoGo ou dIcIonárIo de dados O catálogo do sistema possui definições sobre o banco de dados do SGBD. Segundo Navathe, o catálogo é uma mini-base de dados com função de armazenar as definições dos esquemas das bases de dados mantidas pelo SGBD. Assim, o catálogo é uma estrutura sepa- rada do banco de dados que guarda a definição ou a informação descritiva do banco de dados. Note que os dados no catálogo são chamados de metadados, pois são dados sobre dados. Ou seja, possuem informações sobre os dados armazenados no banco de dados. 1.15. três níVeIs de arquItetura A arquitetura “Three-Schema” também conhecida como arquitetura ANSI/SPARC é mostrada na figura a seguir. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 21 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Note que existem três níveis: interno, conceitual e externo. Segundo Date, esses níveis são definidos da seguinte forma: O nível interno (também conhecido como nível de armazenamento) é o mais próximo do meio de armazenamento físico – ou seja, é aquele que se ocupa do modo como os dados são fisicamente armazenados dentro do sistema. O nível externo (também conhecimento como nível lógico do usuário) é o mais próximo dos usuá- rios – ou seja, é aquele que se ocupa do modo como os dados são vistos por usuários individuais. O nível conceitual (também conhecido como nível lógico de comunidade, ou às vezes apenas nível lógico, sem qualificação) é um nível indireto entre os outros dois. Essa arquitetura é útil para explicar o conceito de independência de dados. Ela pode ser de dois tipos: lógica e física. A independência lógica de dados é a capacidade de alterar o esquema conceitual sem mudar o esquema externo ou os programas. Já a independência física de dados refere-se à capacidade de mudar o esquema interno sem ter de alterar o esquema conceitual. Consequen- temente, o esquema externo também não precisa ser modificado. 1.16. GerencIador de Banco de dados O gerenciador de banco de dados é um módulo de um programa que provê a interface entre os dados de baixo nível armazenados num banco de dados e os programas de aplicação e as solicitações submetidas ao sistema. Segundo Sanches, o gerenciador de banco de dados é responsável pelas seguintes tarefas: Interação com o gerenciamento de arquivos. Os dados não trabalhados são armazenados no disco usando o sistema gerenciador de arquivos, que geralmente é fornecidopor algum sistema operacio- nal. O gerenciador de banco de dados traduz os diversos comandos da DML em comandos de baixo nível do gerenciador de arquivos. Portanto, o gerenciador de banco de dados é responsável pelo armazenamento, pela busca e pela atualização de dados no banco de dados. Cumprimento de integridade. Os valores de dados armazenados num banco de dados precisam satisfazer certos tipos de restrições de consistência. Por exemplo, o número de horas que um em- pregado pode trabalhar em uma semana não pode ultrapassar um limite estabelecido (digamos, 80 horas). Tal restrição precisa ser especificada explicitamente pelo administrador do banco de da- dos. O sistema gerenciador de banco de dados pode então determinar se as atualizações no banco de dados resultam numa violação da restrição; em caso positivo, ações apropriadas precisam ser tomadas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 22 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Cumprimento de segurança. Como discutido anteriormente, nem todo usuário do banco de dados necessita ter acesso a todo o banco de dados, para impor requisitos de segurança de acesso aos dados. Cópias de reserva (backup) e recuperação (restore). Um computador, como qualquer outro dispo- sitivo mecânico ou elétrico, está sujeito a falhas. As causas das falhas incluem quebras de disco, falhas na energia e erros de software. Em cada um dos casos, as informações que se referem ao banco de dados podem ser perdidas. É responsabilidade do sistema gerenciador do banco de dados detectar tais falhas e restabelecer o estado do banco de dados como estava antes da ocorrência da falha. Isto é feito normalmente através da ativação de diversos procedimentos de recuperação e de cópias de reserva. Controle de concorrência. Se diversos usuários atualizam o banco de dados concorrentemente, a consistência dos dados pode não ser mais preservada. Controlar a interação entre usuários simul- tâneos é outra atribuição do gerenciador de banco de dados. 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São vantagens do uso de um SGBD: • controle de redundância; • controle de acesso não autorizado; • armazenamento persistente; • consultas eficientes; • backup e recuperação; • múltiplas interfaces; • representação de relacionamentos complexos; • restrições de integridade; • dedução e ações usando regras. Existem diferentes tipos de banco de dados. Os mais comuns são: • hierárquico; • relacional; • orientado a objetos. Os dados estruturados são compostos por tipos de dados claramente definidos, cujo pa- drão os torna facilmente pesquisáveis. Dados estruturados possuem um modelo rígido de dados. É caso dos dados em banco de dados. Uma tabela de banco de dados possui uma estrutura rígida (fixa). Por exemplo, se uma tabela tem os campos CPF e NOME, caso eu quei- ra inserir um novo registro nessa tabela, eu necessariamente vou seguir esse formato. Além disso, o CPF será do tipo numérico. Note que essa rigidez facilita que a leitura desses dados O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 24 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA pelos programas. Há uma padronização. Já os dados não estruturados não apresentam esse tipo de organização. É caso da maioria dos demais dados. A falta de padronização, dificulta a pesquisa nesses dados. São exemplos de dados não estruturados: arquivos de vídeo, áu- dio, texto, planilhas etc. Temos ainda os dados semiestruturados. É um meio termo entre os dois anteriores. Há certo nível de estruturação, mas ainda assim há flexibilidade. O exemplo clássico são documento XML e JSON. O catálogo do sistema possui definições sobre o banco de dados do SGBD. Segundo Navathe, o catálogo é uma minibase de dados com função de armazenar as definições dos esquemas das bases de dados mantidas pelo SGBD. Assim, o catálogo é uma estrutura sepa- rada do banco de dados que guarda a definição ou a informação descritiva do banco de dados. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 25 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA MAPA MENTAL O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 26 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA QUESTÕES DE CONCURSO questão 1 (CESPE/CGM/AUDITOR MUNICIPAL/2018) A respeito de bancos de dados, julgue o item a seguir. Um banco de dados é uma coleção de dados que são organizados de forma randômica, sem significado implícito e de tamanho variável, e projetados para atender a uma proposta especí- fica de alta complexidade, de acordo com o interesse dos usuários. questão 2 (CESPE/PF/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) Acerca de banco de dados, julgue o seguinte item. Situação hipotética: Ao analisar um computador, Marcos encontrou inúmeros e-mails, vídeos e textos advindos, em sua maioria, de comentários em redes sociais. Descobriu também que havia relação entre vários vídeos e textos encontrados em um diretório específico. Assertiva: Nessa situação, tendo como referência somente essas informações, Marcos poderá inferir que se trata de um grande banco de dados relacional, visto que um diretório é equivalente a uma tabela e cada arquivo de texto é equivalente a uma tupla; além disso, como cada arquivo possui um código único, poderá deduzir que esse código é a chave primária que identifica o arquivo de forma unívoca. questão 3 (CESPE/PF/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) Acerca de banco de dados, julgue o item seguinte. Em um banco de dados relacional, os dados são armazenados em tabelas; e as tabelas, organizadas em colunas. questão 4 (CESPE/PF/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) No que se refere aos concei- tos de estratégias de distribuição de banco de dados, julgue o item que se segue. Disponibilidade de um sistema de banco de dados distribuído é, por definição, a característica de o sistema estar sempre disponível para ser utilizado imediatamente. questão 5 (CESPE/PF/ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL/2018) CPF NOME O conteúdo deste livro eletrônico élicenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 27 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA DATA DE NASCIMENTO NOME DO PAI NOME DA MAE TELEFONE CEP NÚMERO As informações anteriormente apresentadas correspondem aos campos de uma tabela de um banco de dados, a qual é acessada por mais de um sistema de informação e também por outras tabelas. Esses dados são utilizados para simples cadastros, desde a consulta até sua alteração, e também para prevenção à fraude, por meio de verificação dos dados da tabela e de outros dados em diferentes bases de dados ou outros meios de informação. Considerando essas informações, julgue o item que se segue. Os dados armazenados na referida tabela são considerados não estruturados. questão 6 (CESPE/PF/ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL/2018) CPF NOME DATA DE NASCIMENTO NOME DO PAI NOME DA MAE TELEFONE CEP NÚMERO As informações anteriormente apresentadas correspondem aos campos de uma tabela de um banco de dados, a qual é acessada por mais de um sistema de informação e também por outras tabelas. Esses dados são utilizados para simples cadastros, desde a consulta até sua alteração, e também para prevenção à fraude, por meio de verificação dos dados da tabela e de outros dados em diferentes bases de dados ou outros meios de informação. Considerando essas informações, julgue o item que se segue. A referida tabela faz parte de um banco de dados relacional. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 28 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA questão 7 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2016) Acerca dos conceitos de bancos de dados, julgue o item seguinte. Uma solução para evitar a redundância controlada de informações é o uso do compartilhamento de dados; dessa forma, cada informação é armazenada uma única vez. questão 8 (CESPE/PF/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2013) Julgue o item a seguir, relativo à linguagem de consulta estruturada (SQL). Divergência de impedância é o termo usado para se referir aos problemas que ocorrem devido às diferenças entre o modelo de banco de dados e o modelo da linguagem de programação. questão 9 (CESPE/TRE-AL/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2004) Acerca de sistemas gerenciado- res de banco de dados (SGBD), julgue o item a seguir. O controle de acesso deve dispor de recursos que possibilitem selecionar a autoridade de cada usuário, de forma a garantir o acesso apenas aos recursos que lhe são destinados. questão 10 (CESPE/FUB/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2013) Acerca de linguagem de implementação de banco de dados, linguagens procedurais embarcadas e SQL/ANSI, julgue o item subsecutivo. Nas linguagens procedurais, o resultado esperado é obtido por meio da descrição da sequência específica de como as operações devem ser executadas. questão 11 (CESPE/SERPRO/TÉCNICO/2013) Julgue o item seguinte, relativo à manipulação de dados em sistemas de computação. Nesse sentido, considere que a sigla SGBD, sempre que empregada, se refere a sistema geren- ciador de banco de dados. Um banco de dados é formado por uma coleção de dados sem um relacionamento lógico, com um significado interpretado por uma aplicação ou um programa computacional. questão 12 (CESPE/TRT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) Com relação a qualidade de software, bancos de dados e suas tecnologias, julgue o item. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 29 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA A independência lógica de dados é a habilidade de modificar o esquema físico sem a necessi- dade de reescrever os programas aplicativos. A independência lógica dos dados é mais difícil de ser alcançada que a independência física, porém os programas são bastante dependentes da estrutura lógica dos dados que eles acessam. questão 13 (CESPE/CL-DF/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/2006) Acerca dos conceitos da informática e do processamento eletrônico de dados, julgue o item que se segue. Um banco de dados pode ser definido como um agrupamento lógico e organizado de arquivos inter-relacionados, que serve como recurso de dados para sistemas de informação embasados em computador. questão 14 (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2019) As funções de um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) incluem a) gerenciar a integridade de dados, o dicionário e o armazenamento de dados, bem como a memória do computador enquanto o SGBD estiver em execução. b) transformar e apresentar dados, controlar o acesso de multiusuário e prover interfaces de comunicação do banco de dados. c) gerenciar o becape e a recuperação dos dados, bem como o escalonamento de processos no processador por meio do banco de dados. d) gerenciar o sistema de arquivos e a segurança do banco de dados. e) gerenciar a entrada e saída de dispositivos, linguagens de acesso ao banco de dados e interfaces de programação de aplicações. questão 15 (CESPE/TJ-AM/ASSISTENTE JUDICIÁRIO/2019) Acerca de sistema gerenciador de banco de dados, do tuning e da segurança em banco de dados, julgue o item subsequente. Uma das vantagens de utilizar sistema gerenciador de banco de dados é o fato de ele realizar o controle da redundância de dados, o que impede a ocorrência de inconsistências entre os arquivos. questão 16 (CESPE/TCE-PB/AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS/2018) A respeito de SGBDs, assinale a opção correta. a) Um SGBD, por definição, não é flexível, dada a dificuldade de mudar a estrutura dos dados quando os requisitos mudam. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 30 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA b) Um SGBD é um software que não prevê as funções de definição, recuperação e alteração de dados, sendo essa tarefa a função básica de um sistema de banco de dados. c) A consistência de dados é o princípio que determina a manutenção de determinado dado em vários arquivos diferentes. d) Conforme o princípio da atomicidade, caso ocorra erro em determinada transação, todo o conjunto a ela relacionado será desfeito até o retorno ao estado inicial, como se a transação nunca tivesse sido executada. e) O controle de concorrência é o princípio que garante e permite a manipulação, no mesmo momento, de um mesmo dado por mais de uma pessoa ou um sistema. questão 17 (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Com relação a banco de dados, julgue o item seguinte. Após um banco de dados ser criado, o administrador executa uma série de tarefas para dar permissão de acesso aos usuários que necessitam ler e gravar informações na base de dados. A responsabilidade de gerir os acessos ao banco de dados é do sistema gerenciador de banco de dados (SGBD). questão 18 (CESPE/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) No que se refere aos conceitos de estratégias de distribuição de banco de dados,julgue o item que se segue. Na replicação síncrona, recomenda-se que os bancos de dados fiquem armazenados em sítios geograficamente distantes entre si, pois a execução da replicação ocorrerá com um atraso, que varia de poucos minutos a horas. questão 19 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Julgue o item seguinte, a respeito de sistemas de gerenciamento de banco de dados. O aumento da confiabilidade do sistema gerenciado de banco de dados ocorre por meio da introdução de redundância de dados, ou seja, pela disponibilização de formas diferentes de acesso ao dado, como interface gráfica e linguagem SQL. questão 20 (CESPE/SEDF/PROFESSOR/2017) Julgue o item a seguir, a respeito de banco de dados, organização de arquivos, métodos de acesso e banco de dados textuais. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 31 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Sistemas de gerenciamento de banco de dados exigem que as linguagens de definição de dados sejam embutidas nos programas que manipulam os dados. questão 21 (CESPE/TRE-TO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) A respeito das características de um sistema gerenciador de banco de dados (SGBD), julgue os itens a seguir. I – Reduz o tempo de desenvolvimento de uma aplicação, uma vez que não é necessário escrever o código para acessar os dados. II – Permite retornar os dados para um estado íntegro após uma falha. III – Permite um acesso aos dados mais eficiente, por meio da criação de índices e visões. IV – Possui limitações de dados conforme sua tipologia (numérico e alfanumérico). Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV questão 22 (CESPE/TCE-PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/2016) Julgue o item subsequente, no que se refere a sistemas de gerenciamento de bancos de dados (SGBD). A principal característica da abordagem de banco de dados consiste em apresentar as ferramentas de acesso físico dependentes da plataforma de armazenamento. questão 23 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2016) Acerca dos conceitos de bancos de dados, julgue o item seguinte. Em sistemas gerenciados de banco de dados, a independência dos dados refere-se à capaci- dade de modificar a estrutura lógica ou física do banco, sem a necessidade de uma reprogra- mação dos programas de aplicativos. questão 24 (CESPE/TÉCNICO/TRE-GO/2015) Acerca de bancos de dados, julgue o seguinte item. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 32 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Nas organizações, o emprego de sistemas gerenciadores de banco de dados promove a segurança e a consistência dos dados, favorecendo a redundância e garantindo a integridade dos dados. questão 25 (CESPE/MPOG/ANALISTA/2015) Acerca de sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), julgue o seguinte item. O SGBD proporciona um conjunto de programas que permite o acesso aos dados sem exposição dos detalhes de representação e armazenamento de dados, por meio de uma visão abstrata dos dados, conhecida como independência de dados. questão 26 (CESPE/SUFRAMA/ANALISTA DE SISTEMAS/2014) Julgue o item seguinte a respeito de bancos de dados. Um sistema gerenciador de banco de dados deve possuir restrições de integridade por meio do controle de relacionamento entre dois registros. questão 27 (CESPE/SUFRAMA/ANALISTA DE SISTEMAS/2014) Julgue o item subsequente, relativo a bancos de dados. Um sistema de gerenciamento de bancos de dados distribuídos (SGBDD) é o resultado da fusão das tecnologias de banco de dados e de redes e comunicação de dados. Nesse sis- tema, os elementos de processamento são necessariamente homogêneos e permitem que o processamento e a entrega de dados seja centralizada ou distribuída, diferentemente dos SGBDs tradicionais, que realizam esse processamento exclusivamente na forma centralizada. questão 28 (CESPE/SUFRAMA/ANALISTA/2014) Com relação aos sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD), julgue o item a seguir. A integridade semântica de um SGBD garante que os dados estejam sempre corretos em relação ao domínio de aplicação. questão 29 (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Acerca dos conceitos de SGBDs, julgue o item a seguir. Um SGBD deve possibilitar a independência lógica de dados, que é a capacidade de alte- rar a estrutura de armazenamento das informações, como, por exemplo, acrescentar disco O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 33 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA e aumentar o tamanho das consultas, sem necessidade de modificar as características do sistema operacional que hospeda o SGBD. questão 30 (CESPE/TJ-CE/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Considerando o sistema geren- ciador de banco de dados (SGBD), assinale a opção correta acerca de bancos de dados. a) Enquanto a DDL (Data Definition Language) é utilizada para definir a estrutura do banco de dados, a SDL (Storage Definition Language) é utilizada para especificar o esquema conceitual e seus mapeamentos com o esquema interno. b) A informação armazenada no catálogo do SGBD é denominada metamodelo. c) Na independência de dados do programa, propriedade do SGBD, a estrutura dos arquivos de dados é armazenada no catálogo separadamente dos programas de acesso. d) Na arquitetura de três esquemas de um banco de dados, o nível conceitual é responsável por descrever de forma detalhada as estruturas de armazenamento físico, incluindo os relacio- namentos entre as tabelas. e) Na arquitetura de três esquemas, a capacidade de alterar o esquema interno sem ter de alterar o esquema conceitual consiste na independência lógica de dados. questão 31 (CESPE/TJ-SE/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Acerca de modelagem lógica e física de banco de dados, julgue o próximo item. Em bancos de dados relacionais que utilizam SQL, a restrição de integridade semântica “o salário de um funcionário não deve ser superior ao salário de seu supervisor” pode ser especi- ficada e imposta em programas de aplicação que atualizem o banco de dados ou por meio do uso de triggers e assertions. questão 32 (CESPE/TJ-SE/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Julgue o seguinte item, acerca de projetos, administração de usuários e acessos de bancos de dados relacionais. Em um sistema de banco de dados no qual seja implementado um controle de acesso manda- tório, o acesso a objetos de dados será permitido de acordo com a classificação do objeto e do nível de liberação do usuário. questão 33 (CESPE/TJ-SE/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Julgue o item a seguir, relativo à administração de banco de dados e ao sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 34 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA Os dados físicos de umbanco de dados podem ser acessados diretamente por meio de qualquer sistema, sem a necessidade de utilização do SGBD. questão 34 (CESPE/TC-DF/ANALISTA/2014) Com relação a projetos de bancos de dados, modelo entidade relacionamento e linguagens utilizadas em bancos de dados, julgue o item. Para realizar operações sobre os dados armazenados, o SGBD disponibiliza uma linguagem DML que, se for do tipo procedural, será embutida em uma linguagem de programação e normalmente recuperará um registro de dados por vez. questão 35 (CESPE/CNJ/TÉCNICO/2013) Com relação a conceitos básicos de banco de dados, características dos bancos relacionais e linguagem SQL, julgue o item a seguir. Um esquema de um SGBD é identificado por um nome e uma identificação de autorização, que indica o usuário ou conta a qual o esquema pertence, bem como os descritores de cada elemento. questão 36 (CESPE/TCE-RO/ANALISTA/2013) Em relação à implementação de banco de dados, julgue o item subsecutivo. Um SGBD garante que haja repetição de informação para que seja possível aplicar as regras de normalização. questão 37 (CESPE/SERPRO/TÉCNICO/2013) Julgue o item seguinte, relativo à manipula- ção de dados em sistemas de computação. Nesse sentido, considere que a sigla SGBD, sempre que empregada, se refere a sistema gerenciador de banco de dados. O SGBD é um software construído para facilitar as atividades de definição, construção e manipulação de um banco de dados. questão 38 (CESPE/TCU/AUDITOR/2010) Acerca das tecnologias de alta disponibilidade para SGBDs, julgue o item subsequente. Uma solução para obter alta disponibilidade dos SGBDs, independentemente das suas caracterís- ticas intrínsecas, é o uso de hardware e software mais robustos, incluindo o sistema operacional. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 35 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA questão 39 (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Em relação aos aspectos de segurança de SGBDs, julgue o item a seguir. Existem dois níveis de privilégio no SGBD: de conta e de relação (tabela). O primeiro independe das relações no banco de dados e o de relação refere-se ao privilégio de acesso de cada relação individual ou visão (view) no banco. questão 40 (CESPE/TRE-AL/TÉCNICO/2004) Acerca de sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD), julgue o item a seguir. Em um SGBD, o controle de redundância está relacionado ao controle das informações, que devem ser armazenadas em um único local, evitando duplicação descontrolada dos dados. questão 41 (CESPE/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2004) O armazenamento, a organização e a exploração da informação são funcionalidades que os sistemas gerenciadores de bancos de da- dos suportam visando à construção de aplicações para o tratamento integrado da informação. Acerca das técnicas utilizadas nos bancos de dados, das características dos sistemas geren- ciadores de bancos de dados (SGBDs), das funcionalidades de administração de tais sistemas, bem como das ferramentas que auxiliam a construção das aplicações de acesso a bancos de dados, julgue o item que se segue. O provimento de funcionalidades de backup e recuperação é uma das responsabilidades dos SGBDs. questão 42 (CESPE/TRE-BA/TÉCNICO/2010) A respeito de banco de dados, julgue o item subsequente. Entre os componentes de um sistema de gerenciamento de banco de dados há o interpretador SQL, responsável pela execução de consultas. questão 43 (CESPE/TRE-MG/TÉCNICO/2009) As diversas funções do SGBD não incluem: a) a definição e a manipulação de dados. b) a otimização do uso de dados. c) o gerenciamento e a otimização de arquivos. d) a garantia da segurança e integridade de dados. e) a garantia da manipulação de dados. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 36 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA questão 44 (CESPE/TRT-5/TÉCNICO/2008) Julgue o item que se segue, relativo a sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD). Um SGBD pode ser definido como uma aplicação ou conjunto de aplicações que permite ao usuário criar, definir e manter uma base de dados, além de controlar o acesso ao mesmo. questão 45 (CESPE/TRT-5/TÉCNICO/2008) Julgue o item que se segue, relativo a sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD). Fornecer suporte à linguagem de definição de dados e a linguagem de manipulação de dados é uma das funções básicas de um SGBD. questão 46 (CESPE/TRT-5/TÉCNICO/2008) Julgue o item que se segue, relativo a sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD). Em um SGBD, o processador de consultas é responsável por traduzir as consultas em ins- truções de máquina de baixo nível interpretadas diretamente pelo gerenciador de disco do sistema operacional. questão 47 (CESPE/TRE-TO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2007) No que se refere aos sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD), assinale a opção correta. a) Um SGBD pode ser considerado um sistema complexo, responsável pela persistência, organização e recuperação de dados. b) A definição de um SGBD relacional requer o uso de orientação a objetos no mapeamento do banco de dados, em que se utilizam diagramas de classes e diagramas de casos de uso. c) Em um SGBD, a responsabilidade de acesso aos dados pelos usuários é definida por um programa de controle de acesso, externo ao SGBD. d) Um SGBD relacional suporta a linguagem de manipulação de dados, enquanto que um banco orientado a objetos suporta a linguagem de definição de dados. e) Um SGBD relacional não deve tratar as relações de integridade de um registro que tenha sido excluído, porque essa tarefa é realizada automaticamente pelo sistema que manipula o banco de dados. questão 48 (CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2004) Um SGBD (sistema gerenciador de banco de dados) tem uma gama de funções pré-implementadas que gerenciam as operações O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RICARDO CASAMASSA FONSECA - 26782397803, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 37 de 70www.grancursosonline.com.br Almeida Júnior Banco de Dados – Parte I INFORMÁTICA de inserção, remoção, atualização e consulta de dados armazenados. Acerca de SGBDs, julgue o item subsequente. Restrições de segurança, que são funções integrantes do sistema operacional, não são aplica- das por meio de recursos próprios de um SGBD. questão 49 (CESPE/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2002) A segurança de um banco de dados e a proteção da informação armazenada são fatores fundamentais na escolha da arquitetura do banco de dados, dos modelos lógicos e físicos utilizados, bem como na definição de restrições e de critérios de acesso que devem ser associados à utilização das linguagens de consul- ta, assuntos que são inclusive objeto de exigências de grandes organismos consumidores de software, assim como de governos de diversos países. Acerca das correlações entre a proteção dos bancos de dados e das informações e as escolhas estruturais e funcionais para a utilização dos bancos de dados, bem como de exigências aplicáveis no mercado internacional, julgue o item seguinte. Os SGBDs modernos tipicamente suportam pelo menos uma abordagem de segurança de dados,
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