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Rota 3 analise das demonstrações contabeis Indice de atividades

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Rota 3 Analise das demonstrações contábeis - Índices de atividade
· Índices de Atividade: Prazo Médio de Estocagem (PME), Prazo Médio de Fabricação (PMF) e Prazo Médio de Vendas (PMV)
· Índices de Atividade: Prazo Médio de Compras (PMC), Prazo Médio de Desconto de Duplicatas (PMDD) e Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores (PMPF)
· Avaliação de Ciclos Operacionais
· Administração do Capital de Giro: Capital Circulante Líquido (CCL), Necessidade de Capital de Giro (NCG), Capital de Giro Próprio (CGP)
· Análise do Capital de Giro: Efeito Tesoura e Overtrade
TEMA 1 – ÍNDICES DE ATIVIDADE: PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME), PRAZO MÉDIO DE FABRICAÇÃO (PMF) E PRAZO MÉDIO DE VENDAS (PMV)
Os índices de atividade têm por objetivo medir as várias fases do ciclo de uma empresa.
 São também chamados de indicadores de gestão de capital de giro.
Eles auxiliam na análise da situação financeira da empresa, de forma a calcular quantos dias a entidade costuma levar, em média, para o recebimento das vendas, o pagamento das compras e a renovação do estoque.
Tipos de índices de atividade:
1.1 PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME)
computa o tempo médio em que os produtos ficam em estoque. A finalidade desse indicador é fornecer subsídios para tomadas de decisão pertinentes a custos com armazenagem, gestão e logística de estoque. A literatura apresenta diversas terminologias para o PME, como Prazo Médio de Renovação de Estoques, Prazo Médio de Estocagem de Matéria-Prima e Prazo de Rotação de Estoques.
· Estoque Médio de Matéria-Prima ou Revenda: aritmética simples entre o saldo inicial e final de matéria-prima ou revenda (médias trimestrais ou mensais).
· Consumo Anual de Matéria-Prima: Estoque Inicial + Compras – Estoque Final.
1.2 PRAZO MÉDIO DE FABRICAÇÃO (PMF)
é o tempo gasto pela entidade para a fabricação de seus produtos. É uma medida empregada em casos em que a produção demanda um longo tempo.
Para a produção de milho, por exemplo, que tem como derivados o próprio milho in natura, a canjica e o flocão de milho, temos em cada produto a realidade de tempo específico de cada fabricação. Assim, em uma situação como essa, é relevante aplicar esse indicador.
Para o exemplo fornecido no item anterior, temos o seguinte Prazo Médio de Fabricação:
1.3 PRAZO MÉDIO DE VENDAS (PMV)
é um indicador que expressa o prazo médio da companhia para receber o valor da venda de seus clientes. É calculado em dias ou meses, em média, considerando o recebimento dos pagamentos das vendas.
TEMA 2 – ÍNDICES DE ATIVIDADE: PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC), PRAZO MÉDIO DE COBRANÇA (PMC)
Entre os indicadores da atividade, existem ainda duas nomenclaturas: 
i) Prazo Médio de Compras (PMC)
indica o tempo médio para o pagamento de compras realizadas a prazo, sendo mensurado da seguinte forma:
Esse indicador requer uma visão de usuário interno. Afinal, um usuário externo terá dificuldades para distinguir o valor real da conta Fornecedores, que pode englobar outros itens, como compras de insumos.
ii) Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores (PMPF).
O Prazo Médio de Cobrança, também conhecido pela literatura contábil de prazo médio de recebimento de contas a receber, ou ainda prazo médio de recebimento de clientes, representa o tempo médio despendido no recebimento de vendas a prazo.
Um aspecto importante é que devem ser adotadas apenas as vendas a prazo no cálculo do prazo médio de cobrança. Afinal, se todas as vendas forem consideradas, será encontrado o prazo médio ponderado entre vendas à vista e a prazo. Nesse caso, deve-se empregar a média de Duplicatas a Receber, conforme os saldos da conta para o período anterior e o período em exercício
TEMA 3 – AVALIAÇÃO DE CICLOS OPERACIONAIS
3.1 CICLO OPERACIONAL
é formado pela soma de todos os acontecimentos referentes a uma operação empresarial. Ele corresponde ao tempo entre a compra do insumo produtivo até o recebimento do caixa proveniente da venda do produto final. 
A ideia desse indicador é apresentar o tempo que cada atividade demanda da cadeia produtiva, como também o montante de capital exigido para arcar, em termos financeiros, com o prazo entre a compra de mercadoria e o recebimento da venda.
As principais etapas do ciclo operacional são: compra da matéria-prima ou mercadoria para revenda; estocagem da matéria-prima ou mercadoria para revenda; pagamento da matéria-prima ou mercadoria para revenda; produção; vendas; e recebimento das vendas.
O ciclo operacional é composto pelo somatório do Prazo Médio de Estocagem de Matéria-prima ou mercadorias para revenda, Prazo Médio de Fabricação, Prazo Médio de Venda e Prazo Médio de Cobrança.
Ressalta-se ainda que, em empresas não-industriais, o prazo médio de fabricação desaparece do ciclo operacional. O custeio da fabricação ou a operação em si para empresas não industriais pode ser suportado por prazos com fornecedores (chamados de recursos operacionais não onerosos, aqueles pelos quais a entidade não paga juros), considerando o Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores. Por outro lado, o processo da fabricação ou a operação em si, para empresas não industriais, pode ser sustentado por meio de investimentos financeiros da companhia em capital de giro (recursos onerosos porque provocam despesas financeiras).
O tempo que a empresa arca com o financiamento é chamado de Ciclo de Caixa (CC). Em outras palavras, o CC consiste no período entre o pagamento de fornecedores e o recebimento das vendas. Assim, o ciclo operacional é a soma entre o Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores e o Ciclo de Caixa.
Para fins de interpretação, quanto menor o ciclo, melhor será para a empresa. Isso ocorre porque um ciclo operacional elevado é sinal de que há pouca saída de estoque e pouca circulação de dinheiro.
TEMA 4 – ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO: CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL), NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG), CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO (CGP)
4.1 CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
O Capital de Giro, conhecido na literatura como Capital Circulante Líquido, expressa a diferença entre Ativo Circulante e Passivo Circulante. Trata-se de um indicador da folga financeira que a companhia tem para honrar os seus compromissos no curto prazo.
A administração do capital de giro é relevante para a análise da estabilidade financeira de uma organização. Por meio da avaliação do Capital Circulante Líquido, são indicados os prazos operacionais, o volume de recursos de longo prazo que suporta o giro e as demandas de investimento operacional. A análise do giro também está diretamente relacionada à solvência e rentabilidade da companhia. As alterações no Capital Circulante Líquido são constatadas pela (não mais obrigatória) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, e também pela Análise Horizontal do Balanço Patrimonial.
4.2 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
é um indicador da realidade econômico-financeira que visa sinalizar o nível de recursos demandados para a manutenção do giro dos negócios, considerando que as contas empregadas na mensuração da NCG indicam transações de curto prazo com efeitos rápidos. Dessa forma, alterações nas políticas de estocagem, de crédito e de compras produzem efeitos imediatos sobre o fluxo de caixa da entidade.
ara o cálculo da Necessidade de Capital de Giro, é preciso fazer a reclassificação das contas do Ativo Circulante e do Passivo Circulante, para determinar o Ativo Circulante Operacional e o Passivo Circulante Operacional. O ACO é o investimento provenientes de compra, produção, estocagem e venda de produtos.
Por outro lado, o PCO é o financiamento que ocorre com tais atividades. Já as contas do Ativo Circulante Não Operacional e Passivo Circulante Não Operacional são aquelas que, financeiras ou não, não se associam diretamente às atividades operacionais da companhia.
As principais contas componentes dos grupos operacional e financeiro do circulante são:
· Ativo Circulante Operacional: clientes, diminuídos da provisão para devedores duvidosos, adiantamentos a fornecedores, estoques, impostos a recuperar (IPI, ICMS), despesasantecipadas etc.
· Ativo Circulante Financeiro: disponibilidades, aplicações financeiras, créditos de empresas coligadas ou controladas, imóveis para venda, equipamentos desativados disponibilizados para negociação (Ativos Não Circulantes disponíveis para venda) etc.
· Passivo Circulante Operacional: fornecedores, impostos (PIS/COFINS, ICMS, IPI, IR, CSSL), adiantamentos de clientes, salários e encargos sociais, participações de empregados, despesas operacionais a pagar etc.
· Passivo Circulante Financeiro: empréstimos e financiamentos de curto prazo, duplicatas descontadas, dívidas com coligadas e controladas etc.
Após a reclassificação, calcula-se a NCG por meio da fórmula:
0+0+178+0+128)= R$1.755,00
0+0+195+0+227)= R$1.672,00
Assim, para a Companhia Maringá, teríamos o NGC calculado da seguinte forma: no período 1, R$1.755,00; no período 2, R$1.672,00. Dessa forma, chegamos aos valores mínimos que a Cia. deve ter em caixa para manter a entidade funcionando.
A subtração entre ACNO e PCNO é chamada de Saldo de Tesouraria. Esse saldo indica os recursos que não se relacionam diretamente às operações da entidade, cuja modificação acontece por elementos diversos, que não sejam a sua atividade principal. Assim, nem sempre o saldo positivo é o mais indicado, pois a empresa pode estar com recursos ociosos, sem aplicação em investimentos de seu arcabouço de financiamento. Além disso, o risco de insolvência aumenta significativamente nos casos em que sociedade é custeada com recursos de curto prazo, como financiamento bancário.
4.3 CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO
expressa o potencial da organização empresarial de financiamento o ciclo operacional com meios próprios. A subtração entre o montante total de recursos aplicados no Ativo Circulante e o Patrimônio Líquido permite apurar o volume de carência ou folga de Capital de Giro da empresa
Dessa maneira, se a entidade suporta o investimento com capital próprio, isso pode indicar que está livre para gastar recursos ou para criar custos exorbitantes decorrentes de empréstimos ou financiamentos. 
Quanto mais rápido o capital investido gira, menor a necessidade de capital próprio. O contrário: uma companhia que precise de imobilizações de maior valor tende a requerer mais capital próprio. Outro fator relevante refere-se ao Ativo Imobilizado (AI), pois todas as transações que repercutam em aumento das contas de AI e, consequentemente, redução do Patrimônio Líquido, reduzem o Capital de Giro. Assim, operações que provocam decréscimo do AI e aumento do Patrimônio Líquido aumentam o Capital de Giro (CDG). O quadro a seguir apresenta as operações que se relacionam às alterações de CDG.
apresentam as seguintes vantagens: a) oferta de melhores condições para venda a prazo; b) aumento da competitividade; c) manutenção das contas de curto prazo em dia, de maneira a manter o caixa positivo; e d) gerenciamento dos recebíveis.
TEMA 5 – ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO: EFEITO TESOURA E OVERTRADE
5.1 EFEITO TESOURA
O desajuste dos indicadores de Necessidade de Capital de Giro e Capital Circulante Líquido demonstra que a organização está expandindo de forma superior à sua capacidade financeira de financiamento. Isso ocorre devido à custosa aplicação de recursos no capital de giro, que excede o nível de Capital Circulante Líquido. Esse desequilíbrio é proveniente do crescimento da entidade, com acirrado investimento de recursos no capital de giro, buscando exceder o nível de Capital Circulante Líquido, que pode ser mensurado pelo Saldo de Tesouraria, que por sua vez consiste na diferença entre Ativo Circulante Não Operacional e Passivo Circulante Não Operacional.
Interpretamos a figura da seguinte forma: quando o Saldo de Tesouraria for inferior a zero, isto é, negativo, a companhia tem obrigações de curto prazo, adquiridas para o financiamento das atividades de capital de giro. Em caso de períodos seguidos de crescimento da Necessidade de Capital de Giro superior ao Capital Circulante Líquido, entendemos que ocorre o chamado efeito tesoura. Assim, ao passo que as necessidades de giro, sob a forma de Ativo Circulante Operacional, são financiadas por obrigações de curto prazo, há um aumento na diferença entre Necessidade de Capital de Giro e Capital Circulante Líquido, que acentua o efeito tesoura.
Nesse caso, a companhia não consegue financiar os seus investimentos operacionais em giro, de maneira que opera com recursos incoerentes com as necessidades da empresa. Isso indica possibilidade de insolvência, o que exige dos administradores uma célere intervenção nos prazos operacionais, com renegociação da dívida e alteração dos meios de concessão de crédito e nas políticas de vendas.
5.2 OVERTRADE
acontece quando a empresa realiza as suas atividades operacionais além da sua capacidade de honrar os compromissos. Nesse caso, não existe capital de giro suficiente para o financiamento das atividades de curto prazo, de maneira que a dívida com terceiros passa a financiar os estoques e as contas a receber de curto prazo. Em vista disso, o ciclo operacional assume uma tendência negativa e a empresa entra no overtrade.
Nessa situação, a organização empresarial entra em pré-falência, pois o volume de atividades não consegue mais ser suportado pelo Capital de Giro disponível. Em outras palavras, o volume de atividade não gera recursos necessários para o pagamento das despesas financeiras, que se acentuam com a falta de pagamento e, consequentemente, com a renegociação da dívida.

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