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TEMA NOÇÕES HISTORIOGRAFIA E PRÉ-HISTÓRIA

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TEMA: NOÇÕES HISTORIOGRAFIA E PRÉ-HISTÓRIA
1) Aponte as dificuldades encontradas no estudo da formação da humanidade.
2) Elabore um quadro comparativo entre as teorias criacionista e evolucionista
3) Reorganize a linha do tempo sobre a evolução humana onde você colocará
em ordem as datas através de desenhos de imagens ou objetos que as
representem.
4) Conceitue pré-história.
5) Quais a principais características do período paleolítico?
6) Explique porque o período mesolítico é considerado intermediário entre o
paleolítico e o neolítico.
7) No período neolítico os seres humanos passam a produzir seu próprio
alimento com o desenvolvimento da agricultura e a divisão de tarefas, comente
sobre a importância desses fatos para a evolução da humanidade.
“Entre todas as espécies de hominídeos, restou apenas a nossa. A
preservação da espécie, assim, é de inteira responsabilidade dos
Homo sapiens modernos. Trata-se de uma tarefa ingrata, mesmo
porque somos nossos maiores predadores.”
8) Enumere ao menos cinco aspectos que colocam em risco a preservação da
espécie humana.
9) Aponte possíveis alternativas para superá-los ou revertê-los.
10) Procure nos jornais, revistas, livros ou na internet exemplos atuais de
ações realizadas com o objetivo de garantir a preservação da espécie humana.
Descreva-as.
TEMA: PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES; MESOPOTÂMIA
1) Que motivos tu identificas para que as primeiras civilizações se formem em
áreas alagáveis e banhadas por rios?
2) No atual Iraque, na Antigüidade, desenvolveu-se a Civilização
Mesopotâmica. Por que desse nome e que relação há com o Crescente Fértil?
3) Os Sumérios foram o primeiro povo a habitar a região entre os rios Tigre e
Eufrates, ali formando uma das primeiras organizações sociais. Que foi feito em
relação às águas dos rios, ao uso da terra, em geral, e que tornou aquela área
próspera?
4) Várias civilizações se formaram e foram absorvidas pela posterior na
Mesopotâmia. Descreva sua organização social e política (quem governava,
quem trabalhava etc.).
5) Os povos mesopotâmicos ficaram famosos por sua arte, especialmente
pela sua literatura. Como era o sistema de escrita que usavam e de que
serviam para escrever?
6) No texto, há uma ilustração de um Zigurate, uma torre-templo
característica da cultura mesopotâmica. Agora, faze de conta que és a pessoa
encarregada por desenhar para o rei Nabucodonozor um novo e belo Zigurate e
desenhe.
7) Como eram as relações entre os deuses mesopotâmicos e o povo? Os
deuses dos mesopotâmios eram uma pouco cheios de vícios... aliás, pareciam
bem humanos. Explique
.
8) O que teria exigido ou incentivado a escrita entre os sumérios? O que isso
nos indica sobre o nível de desenvolvimento dessa civilização?
9) Leia a citação a seguir. Que outra história religiosa ela faz lembrar?
"Depois que, durante sete dias [e] sete noites, o dilúvio se estendeu sobre a
terra [E] o grande barco foi sacudido pelos vendavais sobre as águas; Utu [o
deus sol] apareceu, espalhando luz sobre o céu e a terra (...)"
10) O Código de Hamurabi e o princípio de Talião são aspectos muito
conhecidos da civilização mesopotâmica, e se caracterizam pela “justa
vingança' contra os culpados. Essa ideia de punição permaneceu muito
popular e romantizada, até os dias atuais. Um caso hipotético, entretanto, de
um homem que mata o filho de outro, leva à morte do filho desse homem, um
inocente. O que você pensa sobre os sistemas de punição, na Historia e na
atualidade, como eles podem contribuir para a melhoria da nossa sociedade?
MATERIAL AUXILIAR
As fontes históricas e a Escrita da História
Quando observamos a organização do tempo e das informações históricas em
um livro didático, mal pensamos sobre todo o processo que envolveu a
fabricação daquele material disponível para estudo. O passado, enquanto
objeto de estudo, não está devidamente organizado e analisado em todas as
suas dimensões. Para que seja possível conhecê-lo, o historiador tem que sair
em busca dos vestígios que possam fornecer informações e respostas ao seu
exercício de investigação.
Sob tal aspecto, notamos que o historiador deve estar à procura constante e
regular de fontes que viabilizem o seu contato com as experiências que já se
consumaram ao longo do tempo. Fora desse tipo de ação, a pesquisa histórica
fica sujeita à produção de suposições e julgamentos que fogem ao
compromisso do historiador em conferir voz ao tempo que ele observa e
pesquisa. Sendo assim, as fontes históricas aparecem como elementos de
suma importância em tal caminhada.
Ao contrário do que possa parecer, o reconhecimento e uso de uma
determinada fonte histórica não é naturalmente realizado por aqueles que se
colocam em busca do passado. Dependendo dos interesses e influências que
marcam a trajetória do historiador, notamos que as fontes históricas podem ser
empregadas ou não em seu trabalho. Desse modo, entendemos que nenhum
historiador terá a capacidade ou disposição de esgotar o uso de todas as
possíveis fontes relacionadas a um determinado evento ou tema.
Durante muito tempo, os historiadores acreditavam que o passado não
poderia ser reconhecido para fora das fontes escritas oficiais. Tal critério, que
perdurou até o século XIX, chegou a determinar que o tempo em que a escrita
não fora dominada pelo homem ou as sociedades que não dominavam tal
técnica não poderiam ter o seu passado escrito. Sendo assim, o trabalho de
vários historiadores esteve preso aos documentos ou fontes escritas.
No século passado, a ação de outros historiadores e o desenvolvimento de
novas formas de estudo foi gradativamente revelando que o conjunto de fontes
a serem trabalhadas pelo historiador pode muito bem extrapolar o mundo
letrado. A partir de então, fontes de natureza, visual, oral e sonora foram
incorporadas ao conjunto de compreensão do passado. Com isso, observamos
que determinados temas históricos tiveram a sua discussão renovada e
ampliada para outros patamares.
Logicamente, não podemos deixar de frisar que o uso de diferentes fontes
empreendeu o reconhecimento de novos desafios ao ofício do historiador. Em
contrapartida, ofereceu ao historiador e ao público interessado uma
oportunidade de renovar e determinar o crescimento da produção técnica,
científica e didática sobre o assunto. De fato, o século XX foi marcado por um
volume de publicações de temas históricos nunca antes observados em
qualquer outro tempo.
Origens da humanidade
Estudar a formação da humanidade é um trabalho complexo, que exige muita
dedicação e paciência. As evidências históricas são poucas, pois a maior parte
dos vestígios foi destruída pelo tempo ou mesmo pela ação dos seres
humanos. O que sobrou, muitas vezes, está escondido sob muitas camadas de
terra, no fundo de cavernas, no topo de montanhas ou nas profundezas dos
mares.
Para localizar essas evidências, o trabalho dos pesquisadores é intenso e
demorado. Arqueólogos, antropólogos, biólogos e paleontólogos, entre outros,
reconstituem a organização social, política, econômica e cultural de nossos
mais antigos ancestrais. Trata-se de um estudo elaborado, muitas vezes, com
base em pequenos vestígios.
Teorias sobre a origem do homem
Duas hipóteses principais tentam explicar a origem do homem:
Na teoria criacionista, o mundo e a humanidade foram criados por um ser
supremo, conforme relata o primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, que trata da
criação do mundo, de Adão e de Eva, considerados os primeiros seres
humanos. Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista ou darwinismo,
afirma que o homem e os demais seres vivos se originaram de organismos
mais simples, que sofreram transformações ao longo do tempo.Hoje, se sabe
que, essas mudanças envolveram mutações genéticas e a seleção dos
espécimes mais bem adaptados ao ambiente em que viviam. O evolucionismo
baseia-se principalmente no estudo de fósseis e em pesquisas genéticas; por
isso é a teoria mais aceita pela comunidade científica atualmente.
Pré-História
A Pré-História foi o período do surgimento e desenvolvimento dos primeiros
humanos na Terra. Para sobreviver às intemperes da natureza, eles tiveram
que se adaptar ao meio ambiente. Esses grupos eram caçadores, pescadores e
coletores, alimentando-se daquilo que estava disponível na natureza.
Com o passar do tempo, a relação entre ser humano e natureza mudou, pois a
humanidade começou a dominar e explorar a natureza. A descoberta e o
controle do fogo bem como o surgimento da agricultura promoveram
significativas mudanças na forma dos hominídeos se organizarem socialmente.
A Idade dos Metais mostrou o nível de complexidade do homem primitivo ao
usar metais como ferro para a confecção de armas.
Divisão da Pré-História
A Pré-História foi o período da nossa história que começou com o surgimento
do primeiro ser humano, em, aproximadamente, 3 milhões de anos a.C.,
alcançando o surgimento da escrita, por volta de 4 mil a.C. Ao longo desse
tempo, os primeiros grupos humanos passaram pelo processo de adaptação ao
meio ambiente em busca da sobrevivência, transformaram-se em caçadores,
coletores e agricultores, até utilizarem os metais, como ferro. Esse período
extenso é dividido em quatro partes:
Período Paleolítico
No Paleolítico, os primeiros seres humanos eram nômades, não tinham local
fixo para morar porque estavam se deslocando de um lugar para o outro,
procurando melhores condições para viver. Eles praticavam a caça, a pesca e a
coleta de frutos. Esse período é conhecido como Idade da Pedra Lascada, por
causa da produção de objetos lascados em pedras.
No final do Paleolítico, ocorreu a descoberta e o controle do fogo. Dessa
forma, os humanos poderiam caçar à noite, cozinhar os alimentos, espantar
animais selvagens e se proteger do frio.
Período Mesolítico
Entre o Paleolítico e o Neolítico, o período do Mesolítico foi o momento de
transição e de transformações significativas para os hominídeos. A formação
geográfica do planeta Terra foi concluída, e as modificações no ambiente
promoveram a sedentarização de alguns grupos, fixando-se em determinadas
regiões férteis.
Período de Neolítico
Alguns estudiosos consideram o período do Neolítico como uma revolução por
conta do aprofundamento das relações entre o ser humano e o meio ambiente.
A principal característica desse período da Pré-História foi a prática da
agricultura. Os grupos que se sedentarizaram e se tornaram agricultores
utilizavam da terra para sobreviver. Eles se tornaram produtores de alimentos.
Foi nesse momento que o artesanato se desenvolveu por meio da produção de
utensílios domésticos feitos de palha ou argila para armazenar a produção
excedente.
Idade dos Metais
Por fim, o último período da Pré-História é a Idade dos Metais. Por volta do ano
6 mil a.C., os metais foram utilizados para a confecção de armas e outros
instrumentos. Surgia a figura do artesão, aquele que trabalhava
especificamente na produção de objetos feitos dos metais.
Além disso, as primeiras aldeias agrícolas aumentaram a população e se
tornaram os primeiros aglomerados urbanos da história. A organização social
se tornou mais complexa, e novas formas de trabalho foram surgindo das
demandas do momento.
Homem pré-histórico
Ao surgir no planeta Terra, há, aproximadamente, 4 milhões de anos, o ser
humano procurou se adaptar ao ambiente em que vivia. Observava os animais
e a natureza que o cercavam. Se tinha alguma necessidade, logo procurava
satisfazê-la. O homem pré-histórico percebeu que, sozinho, não poderia
sobreviver. Por isso, buscou unir-se com outros homens para caçar animais de
pequeno e médio porte, compartilhar experiências e os primeiros ritos
religiosos. Eles eram nômades, estavam em constante busca por lugares
melhores para sobreviver.
Quando um animal era abatido, os grupos não apenas consumiam a carne,
mas utilizavam toda a carcaça. A pele era retirada e servia de agasalho para os
dias mais frios. Os ossos maiores, lascados nas pedras, tornavam-se objetos
pontiagudos e serviam de armas. Já os ossos menores serviam de colares para
recordar as caças bem-sucedidas do passado. No primeiro momento da Pré-
História, tudo era compartilhado com o grupo.
Pré-História no Brasil
Quando os portugueses desembarcaram no Brasil, em 22 de abril de 1500,
não encontraram um território desabitado. Já existiam inúmeras tribos
espalhadas pelo litoral e no interior.
A organização social dessas tribos era diferente dos europeus, e o choque
cultural foi o primeiro empecilho entre o colonizador e os primeiros habitantes
daquele continente, batizado de América.
A chegada dos primeiros habitantes ao Brasil começou logo após os primeiros
agrupamentos humanos atravessarem o Estreito de Bering, na fronteira entre a
Sibéria e o Alasca, fugindo do frio. As tribos se espalharam por todo o
continente americano vindas desse estreito ou por barcos oriundos da Oceania.
Conforme estudos arqueológicos, a presença humana no Brasil começou há 12
mil anos, ou seja, é uma ocupação recente. Os primeiros habitantes eram
caçadores-coletores, agricultores e povoaram o litoral.
Os vestígios dessa primeira presença humana no Brasil estão presentes em
sítios arqueológicos localizados: na Serra da Capivara, no Piauí; em Lagoa
Santa, Minas Gerais; e em Caatinga de Moura, Bahia.
Esses locais guardam também pinturas rupestres dentro das cavernas por
onde passaram os primeiros habitantes do nosso país.
Arte na Pré-História
A arte na Pré-História é denominada arte rupestre. Os hominídeos tinham o
hábito de fazer desenhos nas paredes das cavernas representando animais
selvagens que foram capturados ou que desejavam capturar. Principalmente no
período do Neolítico, os objetos de cerâmica também eram locais para
pinturas, representando cotidiano dos primeiros agrupamentos humanos.
Estudiosos se basearam nessas produções artísticas para iniciar os estudos
sobre a Pré-História.
Idade Antiga
A Idade Antiga é um período da história iniciado quando o ser humano
desenvolveu a primeira forma de escrita na Suméria, por volta de 3500 a.C.
Esse tempo faz parte de uma periodização, desenvolvida por historiadores
modernos, que estabeleceu o seu fim em 476 d.C., quando o Império Romano
do Ocidente teve fim.
A Antiguidade, portanto, é o período das grandes civilizações, e os
historiadores dedicam-se arduamente ao estudo delas, porque sabemos que
reconstituir o modo de vida de povos que viveram milhares de anos atrás é
algo extremamente complexo.
Fora das civilizações do Oriente Médio e da Europa, os pesquisadores também
consideram o estudo de algumas civilizações asiáticas, como a China. No caso
da América, muitos ainda consideram que as civilizações pré-colombianas
também se encaixavam dentro do modo de vida dos povos da Antiguidade.
O Crescente Fértil
O Crescente Fértil é uma região do Oriente Médio, onde surgiram algumas das
primeiras civilizações. Seu nome se explica porque antigamente as terras da
região eram férteis, boas para a lavoura (em função de cheias periódicas que
fertilizavam o solo), e, no mapa, a região tem a forma de uma lua crescente.
Ocupando uma área que vai do golfo Pérsico até o vale do rio Nilo, o Crescente
Fértil abrange os territórios da Palestina e da
Mesopotâmia.
É provável que o povo da Mesopotâmia (atual
Iraque) tenha se estabelecido em aldeias na
região já em 8000 a.C. Eles cultivavam a terra
perto dos riosTigre e Eufrates. Por volta de 3500
a.C., os mesopotâmios construíram cidades e
começaram a desenvolver formas de governo,
leis e escrita. Com isso, tornaram-se o que os
historiadores consideram uma sociedade
civilizada. Outra civilização que surgiu há muito
tempo no Crescente Fértil foi a do Egito antigo. 
Civilização Mesopotâmica
Mesopotâmia é uma palavra da língua grega que significa “terra entre rios”.
Assim era chamada uma antiga região entre os rios Tigre e Eufrates, no Oriente
Médio, na Ásia. Algumas das primeiras civilizações desenvolveram-se na
Mesopotâmia. Atualmente, a região faz parte do Iraque.
Mesopotâmia. 1 fot., color. In Britannica Escola. Web, 2021. Disponível em:
<https://escola.britannica.com.br/artigo/Mesopotâmia/481886/recursos/
183492>.
As civilizações mesopotâmicas, como o próprio nome indica, desenvolveram-
se na região conhecida como Mesopotâmia, que compreende o atual Iraque no
Oriente Médio. O nome mesopotâmia significa “região entre rios”, ou “terra
entre rios”, isso porque se trata de uma região situada entre os rios Tigre e
Eufrates. Essa região está inserida no que se convencionou denominar
“crescente fértil”, isto é, uma área de terras férteis que vai da Mesopotâmia ao
vale do rio Nilo no Egito.
As primeiras formas de organização humana nessa região datam de cerca de
7000 a.C. e ocorriam no padrão de aldeias sedentárias. Só por volta de 4.000
anos depois que apareceram os primeiros centros urbanos complexos.
As primeiras civilizações mesopotâmicas foram aquelas criadas pelos povos
sumérios e acádios por volta do final do quarto milênio antes de Cristo. Esses
povos eram oriundos das regiões do planalto iraniano. Os sumérios foram
responsáveis pelo desenvolvimento do sistema de drenagem dos pântanos e
pela fundação de cidades como Eridu, Ur e Uruk, os primeiros núcleos urbanos
da Mesopotâmia.
A forma de organização social na Mesopotâmia começou com núcleos
familiares formados por camponeses, artesãos e pastores. O sistema de
drenagem de pântanos, associado à irrigação dos rios e à prevenção contra as
enchentes, possibilitou aos povos mesopotâmicos a criação de animais como
ovelhas, porcos, cabras e gado. Esse último também era útil ao transporte de
mercadorias e à agricultura nos vales férteis.
As construções urbanas e a produção artesanal demandavam grande
quantidade de matérias-primas, que eram escassas na Mesopotâmia. A
escassez de matérias-primas impeliu, por exemplo, os povos sumerianos a
estabelecerem troca de produtos manufaturados com povos de outras regiões,
que forneciam, entre outras coisas, madeira, estanho, pedras para construção
e artigos de luxo, como lápis-lazúli (um tipo de pedra preciosa), ouro e prata.
As outras civilizações que se desenvolveram na Mesopotâmia foram os
amoritas ou babilônios, os assírios e os caldeus. Cada uma dessas
civilizações destacou-se por constituir impérios de grandes proporções na
Mesopotâmia, tendo cada império organizado sua administração de uma forma
peculiar. Os babilônios notabilizaram-se, por exemplo, pelo desenvolvimento de
um sistema de código jurídico elaborado pelo rei Hamurabi, conhecido como
Código de Hamurabi. Esse código se baseava no princípio de Talião que punia
um criminoso de forma semelhante ao crime cometido, ou seja, “olho por olho,
dente por dente”. Por exemplo: 228º – Se um arquiteto constrói para alguém e
não o faz solidamente e a casa que ele construiu cai e fere de morte o
proprietário, esse arquiteto deverá ser morto. 229º – Se fere de morte o filho
do proprietário, deverá ser morto o filho do arquiteto. Contudo, Código de
Hamurábi foi um grande avanço do ponto de vista civilizacional para a
Mesopotâmia porque mediava disputas por meio desse sistema coletivamente
aceito. Essa mediação era importante para a estabilidade da sociedade
babilônica porque impedia que desentendimentos se tornassem conflitos que
abalassem a ordem do império babilônico.
De forma geral, as cidades-estado da Mesopotâmia possuíam um rei que era
também chefe militar e sacerdote religioso. Era o Patesi. Na base social das
cidades da Mesopotâmia estavam os agricultores, os pastores e os escravos;
seguiam-se a esses os artesãos e comerciantes, e, por fim, estavam aqueles
que armazenavam, registravam e distribuíam as mercadorias. 
Associados ao rei estavam, no alto da hierarquia social, os escribas, que
dominavam a técnica da escrita cuneiforme (escrita em forma de cunha) –
outra característica fundamental das civilizações mesopotâmicas –, que era
gravada em tabuletas de argila e utilizada para melhor organizar a
administração dos impérios. Com ela, registrava-se produção, impostos, leis,
textos literários, religiosos e das mais variadas ciências. 
Ademais, as civilizações da Mesopotâmia também desenvolveram grandes
obras de arquitetura e arte, como os templos conhecidos como Zigurates,
esculturas de arte em relevo. Os jardins suspensos da Babilônia são
considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo e uma das obras
arquitetônicas mais complexas da história.
Mesopotâmia - Religião - O politeísmo e o mito do dilúvio
Assim como a maioria dos povos da Antiguidade, os mesopotâmicos eram
politeístas. Na Mesopotâmia, um incontável panteão de deuses e semideuses
fazia parte da religião.
Apesar de a mitologia mesopotâmica ser ampla e complexa, seus deuses se
organizavam em uma hierarquia clara, de acordo com a influência de seu
poder. Os mais importantes eram: An (deus do céu), Enlil (deus do ar), Enki
(deus da água) e Ninhursag (mãe-terra). Foram eles que, através de suas
palavras, teriam criado o mundo. Desse mito talvez tenha nascido a crença no
poder das palavras divinas.
Os filhos desses deuses estavam um degrau abaixo na escala de poder divino.
Eram milhares de divindades, cada uma responsável por um aspecto do
mundo, por uma parte do universo, agindo com o intuito de manter em
funcionamento o plano iniciado por seus pais.
Os mesopotâmicos acreditavam que esses deuses, principalmente os deuses
criadores, estavam muito distantes e muito ocupados com suas tarefas, para
dar atenção às necessidades dos homens. Assim, para suprir as carências
humanas, também existiam os deuses pessoais, que cuidavam da orientação
de cada indivíduo e de sua família.
Os zigurates
Além disso, cada cidade-estado tinha seu deus protetor, que era honrado pelo
rei do local e pelos mais importantes sacerdotes. Um templo em forma de
pirâmide de degraus, o zigurate, era construído para servir como sua morada.
O mais famoso zigurate foi construído para o deus Marduk, localizava-se na
Babilônia e também é conhecido por Torre de Babel.
De qualquer forma, todos os deuses tinham características próximas às
humanas (o que chamamos de antropomorfismo): casavam-se, tinham filhos,
tinham ataques de fúria ou de extremo amor, podiam ser melancólicos,
preguiçosos, invejosos ou, também, alegres, caridosos. Embebedavam-se,
eram enganados por outros deuses, brigavam entre si por mais poder. Cada
aspecto desses deuses foi relatado por uma longa série de mitos.
Segundo a crença da Mesopotâmia, para que toda a existência fosse
ordenada, Enlil (deus do ar) criou o me, uma espécie de "lei universal" que
governava a tudo e a todos, inclusive aos deuses. Esse me gerava conforto nos
mesopotâmicos, pois sabiam que tudo continuaria eternamente funcionando
segundo a ordem divina. E, dentro dessa ordem, acreditavam que o homem
tinha sido criado com um único propósito: servir aos deuses, que deveriam ser
respeitados, alimentados e abrigados em templos, para que não lançassem sua
ira sobre os mortais.
O dilúvio
Um mito que foi muito temido e, talvez por isso, compiladodiversas vezes,
em diferentes épocas na história, foi o mito do dilúvio. Nesse relato contava-se
que, em uma época muito remota, os deuses, insatisfeitos com os homens,
resolveram destruir a humanidade, fazendo cair uma chuva torrencial, que fez
subir as águas dos rios.
No entanto, Enki, o deus das águas, revelou o plano dos deuses a um
escolhido, Ziusudra (chamado de Utnapishtim pelos acádios), aconselhando-o a
construir uma embarcação gigantesca. Vejam um trecho do relato sumério
desse mito, encontrado em Nippur:
"Depois que, durante sete dias [e] sete noites,
O dilúvio se estendeu sobre a terra
[E] o grande barco foi sacudido pelos vendavais sobre as águas
Utu [o deus sol] apareceu, espalhando luz sobre o céu e a terra (...)"
Tal mito também foi compilado, muitos séculos depois, num dos livros que
compõem a Bíblia, tendo como principal personagem um homem chamado
Noé. Esse fato pode ser explicado, pois os hebreus (povo que deu origem aos
judeus) tinham suas raízes ancestrais em Ur, uma importante cidade da
Mesopotâmia.
Pré-História. Adaptado de:
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/prehistoria.htm Acesso em: 20 de
abril de 2021.
Idade Antiga. Adaptado de: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-antiga.htm 
Acesso em: 20 de abril de 2021.
Civilização mesopotâmica. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/civilizacao-mesopotamica.htm 
Acesso em: 20 de abril de 2021.
Mesopotâmia. In Britannica Escola. Web, 2021. Disponível em: <
https://escola.britannica.com.br/artigo/Mesopotâmia/481886>. Acesso em: 21 de
abril de 2021. 
TURCI, Érica. Mesopotâmia - Religião - O politeísmo e o mito do dilúvio.
Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/mesopotamia---
religiao-o-politeismo-e-o-mito-do-diluvio.htm Acesso em: 20 de abril de 2021.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/mesopotamia---religiao-o-politeismo-e-o-mito-do-diluvio.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/mesopotamia---religiao-o-politeismo-e-o-mito-do-diluvio.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/prehistoria.htm
https://escola.britannica.com.br/artigo/Mesopot%C3%A2mia/481886
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/civilizacao-mesopotamica.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-antiga.htm

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