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Introdução a Cefalometria Natália Carneiro Cirurgiã-dentista CROMG 44140 Especialista em Ortodontia- UNINGÁ Mestre em Odontopediatria- UFMG Doutora em Odontopediatria- UFMG Pós Doutoranda em Odontologia- UFMG Profª Odontopediatria e Ortodontia- Faculdade Pitágoras Faculdade Pitágoras Disciplina Pré Clínico em Ortodontia Diagnóstico Ortodôntico O diagnóstico ortodôntico deve ser baseado em vários métodos de exame. As informações são provenientes de três principais fontes: Informações do próprio paciente Exame clínico Exames complementares: análise de modelos, proporções faciais; análise funcional; exames radiográficos e fotografias Diagnóstico Ortodôntico Análise facial – Frontal e Lateral Aspectos Funcionais Análise Intrabucal Exame Radiográfico Análise de Modelos American Academy of Pediatric Dentistry, 2019 Diagnóstico Ortodôntico Análise facial- Frontal Análise facial clínica: 1)Forma e contorno (altura e largura da face); 2)Alinhamento da linha média (tecidos moles e linha média dentária); 3)Terços faciais Diagnóstico Ortodôntico Análise facial- Lateral Análise facial clínica: 1)Ângulo do perfil (côncavo, convexo, reto); 2)Ângulo nasolabial; 3)Comprimento da linha queixo-pescoço; Diagnóstico Ortodôntico Selamento Labial/ Padrão de respiraçãoHábitos deletérios Aspectos Funcionais Diagnóstico Ortodôntico Alteração vertical (Mordida aberta anterior, mordida em topo ou mordida profunda) Linha média Apinhamento Trespasse Horizontal (Mordida cruzada anterior) Relação de canino Alteração transversal (Mordida cruzada posterior) Diagnóstico Ortodôntico Os modelos de estudo são de grande importância para o planejamento e o diagnóstico de um caso clínico; Fornecem diversas informações como más posições dentárias, apinhamentos, classificação de Angle, forma das arcadas, diastemas, overjet, sobremordida e assimetrias; Análise de Modelos Exame Radiográfico Radiografia oclusal e periapical mostrando odontoma na região do dente 21. Fonte: Silva Filho, 2013. ➢ Idade dentária; ➢ Problemas erupção dentária; ➢ Estimar tamanho e presença de dentes não erupcionados; ➢ Anomalias dentárias; ➢ Relação dentária/esquelética; ➢ Padrão de crescimento ➢ Maturação óssea Cefalometria Documentação ortodôntica Cefalometria A Cefalometria radiográfica é a mensuração de grandezas lineares e angulares, em radiografias da cabeça. Cefalo refere-se à cabeça, abrangendo ossos, dentes e tecidos moles; Craniometria refere-se a medir ossos e dentes diretamente no crânio seco. CEFALO-METRIA Cefalometria Telerradiografia: consiste na radiografia da cabeça, obtida a uma distância prefixada, com o feixe central do raio X incidindo perpendicularmente ao plano sagital mediano (telerradiografia em norma lateral) ou perpendicularmente ao plano frontal (telerradiografia frontal) (Abraão, 2014)Telerradiografia em norma lateral Telerradiografia em norma frontal Frontal: Permite avaliar o crescimento do crânio e a simetria do lado direito com o lado esquerdo. Auxilia no planejamento ortodôntico, em casos de pacientes com traumatismo e para cirurgias ortognáticas. Lateral: Avaliar o crescimento e desenvolvimento da maxila e mandíbula; estudo da adenóide; processos patológicos e traumatismos. Por meio dela a Cefalometria é realizada para fazer uma avaliação mais apurada do padrão dento esquelético facial do paciente. Cefalometria Com a introdução do cefalostato e a posterior difusão da Cefalometria podemos obter: Análise morfológica, avaliando as relações sagital e vertical da dentadura, da face, do esqueleto e dos tecidos moles; Análise dos crescimento do complexo craniofacial, a partir de dois ou mais cefalogramas, em intervalos de tempo diferentes, que possibilitam realizar comparação sobre as mudanças relativas (Abraão, 2014)Telerradiografia em norma lateral Sagital (anteroposterior) Vertical Cefalometria Avaliação do crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e faciais; Obtenção de dados para diagnosticar as anomalias e alterações nas várias regiões do crânio e da face; Observar alterações que ocorrem durante as fases de tratamento ortodôntico, permitindo promover alterações no plano de tratamento em curso quando algum erro é mostrado na telerradiografia; Avaliar os resultados obtidos ao final do tratamento ortodôntico; Serve como documentação legal, visando salvaguardar o profissional. (Abraão, 2014) INDICAÇÕES (Abraão, 2014)Telerradiografia em norma lateral Sagital (anteroposterior) Vertical Cefalometria Avaliação bidimensional (imagem 2D); Não avalia região de ATM. (Abraão, 2014) LIMITAÇÕES (Abraão, 2014)Telerradiografia em norma lateral Sagital (anteroposterior) Vertical Cefalometria Para realizar a tomada radiográfica em norma lateral, utiliza-se uma distância de 1,52m entre a fonte de raio X e o plano sagital do paciente; O paciente é posicionado no cefalostato, com os dentes ocluídos, lábios em repouso e olhando para o horizonte, com a posição sendo denominada Posição Natural da Cabeça (PNC); Tempo de exposição pode variar de 0,6 segundos a 1 segundo. (Abraão, 2014) TOMADA RADIOGRÁFICA Cefalometria Documentação ortodôntica Cefalometria CEFALOMETRIA TWEED (1946) RICKTES (1960) MCNAMARA (1984) STEINER (1953) Abordaremos o estudo da cefalometria e análise cefalométrica com ênfase nos trabalhos de Steiner (1953), por ter como características a simplicidade e objetividade. (Barros, 2017) JARABAK (1972) Cefalometria de STEINER (Barros, 2017) A análise cefalométrica de Steiner usa como referência principal a base do crânio; Sua análise leva em conta o padrão de crescimento facial do paciente: Mesofacial, Dolicofacial, Braquifacial MesofacialDolicofacialBraquifacial Cefalometria de STEINER MATERIAIS NECESSÁRIOS Desenho anatômico Transferidor para medir ângulos Esquadro Cefalometria de STEINER COMO MEDIR ÂNGULO?? Cefalometria de STEINER COMO MEDIR ÂNGULO?? 35° Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 1. Sela Túrcica: A sela túrcica se aloja no osso esfenóide, em uma concavidade ocupada pela glândula hipófise. Ela demarca o ponto médio da base do crânio e está localizada no plano sagital mediano. Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 1. Sela Túrcica: A sela túrcica se aloja no osso esfenóide, em uma concavidade ocupada pela glândula hipófise. Ela demarca o ponto médio da base do crânio e está localizada no plano sagital mediano. Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 2. Órbita: Denota o espaço da linha radiopaca que demarca os limites orbitários em seu contorno posterior e inferior. Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 2. Órbita: Denota o espaço da linha radiopaca que demarca os limites orbitários em seu contorno posterior e inferior. Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 3. Ossos frontal e nasal Desenha-se o contorno da região anterior do osso frontal, a sutura frontonasal, e o osso nasal Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 3. Ossos frontal e nasal Desenha-se o contorno da região anterior do osso frontal, a sutura frontonasal, e o osso nasal Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 4. Maxila e Mandíbula ➢ Maxila: seu traçado vai da espinha nasal posterior até a espinha nasal anterior, uma linha de concavidade inferior, que vai da espinha nasal posterior até o limite cervical da palatina do incisivo superior e outra que vai da espinha nasal anterior, com concavidade anterior, que se estende até o limite cervical da vestibular do incisivo superior. ➢ Mandíbula: apresenta uma imagem radiográfica bastante nítida em sua totalidade. O seu desenho inclui toda a cortical externa das faces vestibular e lingual da sínfise mentoniana, o bordo inferior da mandíbula, o ramo ascendente e o côndilo Desenho anatômico Estruturas anatômicasutilizadas 4. Maxila e Mandíbula ➢ Maxila: seu traçado vai da espinha nasal posterior até a espinha nasal anterior, uma linha de concavidade inferior, que vai da espinha nasal posterior até o limite cervical da palatina do incisivo superior e outra que vai da espinha nasal anterior, com concavidade anterior, que se estende até o limite cervical da vestibular do incisivo superior. ➢ Mandíbula: apresenta uma imagem radiográfica bastante nítida em sua Totalidade. O seu desenho inclui toda a cortical externa das faces vestibular e lingual da sínfise mentoniana, o bordo inferior da mandíbula, o ramo a scendente e o côndilo Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 5. Dentes Por intermédio da telerradiografia conseguimos avaliar a posição anteroposterior (sagital) e vertical dos dentes anteriores, representados pelo traçado dos incisivos centrais superiores e inferiores, e posteriores, representados pelo traçado dos primeiros molares superiores e inferiores, com relação ao restante do maciço craniofacial. ➢ Incisivos Centrais Superiores e Inferiores: consiste em delinear o contorno anatômico da coroa e raiz desses dentes. Os limites das coroas, quase sempre bem evidentes, permitem o desenho sem dificuldades. ➢ Molares: O primeiro molar é o preferido no traçado pois além de constituir um elemento chave para classificação de Angle, recebe toda força da ancoragem que aplicamos. Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 5. Dentes Por intermédio da telerradiografia conseguimos avaliar a posição anteroposterior (sagital) e vertical dos dentes anteriores, representados pelo traçado dos incisivos centrais superiores e inferiores, e posteriores, representados pelo traçado dos primeiros molares superiores e inferiores, com relação ao restante do maciço craniofacial. ➢ Incisivos Centrais Superiores e Inferiores: consiste em delinear o contorno anatômico da coroa e raiz desses dentes. Os limites das coroas, quase sempre bem evidentes, permitem o desenho sem dificuldades. ➢ Molares: O primeiro molar é o preferido no traçado pois além de constituir um elemento chave para classificação de Angle, recebe toda força da ancoragem que aplicamos. Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 6. Perfil tegumentar (tecidos moles) Inicia-se na altura do osso frontal, ao nível superior da glabela, e se prolonga inferiormente até a mandíbula, completando o contorno do mento. Desenho anatômico Estruturas anatômicas utilizadas 6. Perfil tegumentar (tecidos moles) Inicia-se na altura do osso frontal, ao nível superior da glabela, e se prolonga inferiormente até a mandíbula, completando o contorno do mento. Pontos anatômicos ◼ Sela (S) É o ponto virtual localizado no centro geométrico da sela túrcica . PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ◼ Násio (Na) Ponto mais anterior da sutura frontonasal no plano sagital. . . Pontos anatômicos PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ◼ Ponto A (Subespinhal) Ponto mais profundo na concavidade que vai da espinha nasal anterior (Spna) até o rebordo alveolar. . . . Pontos anatômicos PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ◼ Ponto B (Submentual) Ponto mais profundo na concavidade que vai do rebordo alveolar até o mento. . . . . Pontos anatômicos PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ◼ Pogônio (Pg) Ponto mais anterior na imagem da sínfise mandibular. . . . . . Pontos anatômicos PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ◼ Gnátio (Gn) Ponto de encontro com a bissetriz do ângulo formado pela tangente à borda inferior do corpo da mandibular e uma perpendicular a este, tangente à parte mais anterior do mento. . . . . . . Pontos anatômicos PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ◼ Mentoniano (Me) Ponto mais inferior do contorno da sínfise mandibular. . . . . . .. Pontos anatômicos PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ◼ Gônio (Go) Ponto de encontro com a bissetriz do ângulo formado pelas tangentes a borda posterior do ramo e a borda inferior do corpo da mandibular. . . . . . .. . Pontos anatômicos PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ▪ Pório (Po) Ponto mais superior do meato acústico externo, devido a sua localização torna-se um pouco difícil sua identificação . . . . . .. . Pontos anatômicos . PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ▪ Orbitário (Or) Ponto mais inferior da margem infraorbitária . . . . . .. . Pontos anatômicos . . PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER ◼ Sela (S) ◼ Násio (Na) ◼ Ponto A (Subespinhal) ◼ Ponto B (Submentual) ◼ Pogônio (Pg) ◼ Gnátio (Gn) ◼ Mentoniano (Me) ◼ Gônio (Go) ◼ Pório (Po) ◼ Orbitário (Or) PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER Pontos anatômicos .Na .S .A .B .Pg .Gn. . Me Go . Po . Or .Na .S .A .B .Pg .Gn. . Me Go PONTOS ANATÔMICOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE STEINER Pontos anatômicos . Po .Or ◼ Sela (S) ◼ Násio (Na) ◼ Ponto A (Subespinhal) ◼ Ponto B (Submentual) ◼ Pogônio (Pg) ◼ Gnátio (Gn) ◼ Mentoniano (Me) ◼ Gônio (Go) ◼ Pório (Po) ◼ Orbitário (Or) LINHAS E PLANOS UTILIZADOS LINHAS E PLANOS CEFALOMÉTRICOS (Barros, 2017) Os pontos que acabamos de descrever permitem o traçado de planos e linhas que servem de orientação na análise cefalométrica. Com os distintos planos e linhas formam-se as grandezas lineares e angulares, cujas medidas, quando confrontadas com os dados normativos pré-estabelecidos, determinam a normalidade ou anormalidade das partes estudadas, com finalidade de estabelecer o diagnóstico cefalométrico e contribuir para a planificação do tratamento. O termo “plano” será empregado toda vez que são implicados três ou mais pontos cefalométricos para traçá-los. Destacam-se três planos que compõe nosso cefalograma padrão: o plano horizontal de Frankfurt, o plano oclusal e o plano mandibular. LINHAS E PLANOS UTILIZADOS ◼ Plano mandibular: traçado do ponto gônio (Go) ao Gnátio (Gn) ◼ Plano de Frankfurt: traçado do ponto pório (Po) ao orbitário (Or) ◼ Linha SN: representa a base do crânio e é traçada a partir do ponto násio (Na) até o ponto sela (S) ◼ Linha NA: traçada a partir do ponto Násio (Na), passando pelo ponto A e se estendendo até a região de coroa dos incisivos ◼ Linha NB: traçada a partir do ponto Násio (Na), passando pelo ponto submentual (B) e se estendendo até o plano mandibular ◼ Longo eixo do incisivo central superior: tem como pontos de referência a incisal e o ápice do incisivo central central superior, estendendo-se ate interceptar a linha NA ◼ Longo eixo do incisivo central inferior: tem como pontos de referência a incisal e o ápice do incisivo central inferior ◼ Linha S de Steiner: Linha que passa pelo pogônio mole e metade do nariz .Na .S .A .B .Pg .Gn. . Me Go . Po . OrPlano de Frankfurt Lin h a N A Li n h a N B OBTENÇÃO DE MEDIDAS ANGULARES E LINERAS: ANÁLISE DE STEINER MEDIDAS ANGULARES E LINEARES ◼ Após conhecer o desenho anatômico, demarcar os pontos e traçar as linhas e planos cefalométricos, iremos agora construir os ângulos para a análise cefalométrica. OBTENÇÃO DE MEDIDAS ANGULARES E LINERAS: ANÁLISE DE STEINER MEDIDAS ANGULARES E LINEARES ◼ Avaliação do perfil anteroposterior; ◼ Avaliação dos incisivos superiores e inferiores; ◼ Tendência de crescimento; ◼ Avaliação vertical; ◼ Posicionamento Labial MEDIDAS ANGULARES E LINEARES DE STEINER: Medidas Valor Normal Avaliação SNA 82° + 1° Relação anteroposterior da maxila com a base do crânio SNB 80° + 1 Relação anteroposterior da mandíbula coma base do crânio ANB 2° + 2 Relação maxila e mandíbula 1.NA 22° + 5 Inclinação dos incisivos na maxila 1.NB 25°+ 5 Inclinação dos incisivos na mandíbula 1-NA 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na maxila 1-NB 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivosna mandíbula SN.GN 67° + 2 Padrão de crescimento SN.GoGn 32° + 2 Padrão de crescimento- avaliação vertical Linha S -1mm a 1mm Avaliação dos lábios Medidas Valor Normal Valor obtido Avaliação SNA 82° + 1° SNB 80° + 1 ANB 2° + 2 1.NA 22° + 5 1.NB 25°+ 5 1-NA 4mm + 1 1-NB 4mm + 1 SN.GN 67° + 2 SN.GoGn 32° + 2 Linha S -1mm a 1mm Diagnóstico: Sagital:______________ Vertical:______________ Padrão de crescimento:_______ MEDIDAS ANGULARES E LINEARES DE STEINER: Medidas Valor Normal Avaliação SNA 82° + 1° Relação anteroposterior da maxila com a base do crânio SNB 80° + 1 Relação anteroposterior da mandíbula coma base do crânio ANB 2° + 2 Relação maxila e mandíbula 1.NA 22° + 5 Inclinação dos incisivos na maxila 1.NB 25°+ 5 Inclinação dos incisivos na mandíbula 1-NA 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na maxila 1-NB 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na mandíbula SN.GN 67° + 2 Padrão de crescimento SN.GoGn 32° + 2 Padrão de crescimento- avaliação vertical Linha S -1mm a 1mm Avaliação dos lábios MEDIDAS ANGULARES E LINEARES DE STEINER: ◼ ÂNGULO SNA: ◼ Unir os pontos S (sela), Na (Násio) e A (subespinhal) ◼ Seu valor médio é de 82° + 1 e expressa o posicionamento, no sentido anteroposterior, da maxila em relação à base do crânio. ➢ Quando o valor for superior á média, indica protrusão da maxila e, se inferior, indica sua retrusão. .Na .S .A Lin h a N A MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: AVALIAÇÃO DO PERFIL ÂNTEROPOSTERIOR Medidas Valor Normal Avaliação SNA 82° + 1° Relação anteroposterior da maxila com a base do crânio SNB 80° + 1 Relação anteroposterior da mandíbula coma base do crânio ANB 2° + 2 Relação maxila e mandíbula 1.NA 22° + 5 Inclinação dos incisivos na maxila 1.NB 25°+ 5 Inclinação dos incisivos na mandíbula 1-NA 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na maxila 1-NB 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na mandíbula SN.GN 67° + 2 Padrão de crescimento SN.GoGn 32° + 2 Padrão de crescimento- avaliação vertical Linha S -1mm a 1mm Avaliação dos lábios MEDIDAS ANGULARES E LINEARES DE STEINER: .Na .S .A Lin h a N A Li n h a N B MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: AVALIAÇÃO DO PERFIL ÂNTEROPOSTERIOR ◼ ÂNGULO SNB: ◼ Unir os pontos S (sela), Na (Násio) e B (submentual) ◼ Seu valor médio é de 80° + 1 e expressa o posicionamento, no sentido anteroposterior, da mandíbula em relação à base do crânio. ➢ Quando o valor for superior á média, indica protrusão da mandíbula e, se inferior, indica sua retrusão. .B Medidas Valor Normal Avaliação SNA 82° + 1° Relação anteroposterior da maxila com a base do crânio SNB 80° + 1 Relação anteroposterior da mandíbula coma base do crânio ANB 2° + 2 Relação maxila e mandíbula 1.NA 22° + 5 Inclinação dos incisivos na maxila 1.NB 25°+ 5 Inclinação dos incisivos na mandíbula 1-NA 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na maxila 1-NB 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na mandíbula SN.GN 67° + 2 Padrão de crescimento SN.GoGn 32° + 2 Padrão de crescimento- avaliação vertical Linha S -1mm a 1mm Avaliação dos lábios MEDIDAS ANGULARES E LINEARES DE STEINER: .Na .S .A .B Lin h a N A Li n h a N B MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: AVALIAÇÃO DO PERFIL ÂNTEROPOSTERIOR ◼ ÂNGULO ANB: ◼ Ângulo formado pelas linhas NA e NB, representa a diferença entre os ângulos SNA e SNB, estabelece a relação ântero- posterior entre a maxila e a mandíbula através do ponto N. ◼ Seu valor médio é de 2° + 2 e expressa o posicionamento, no sentido anteroposterior, da mandíbula em relação à base do crânio. ➢ Quando o ANB está entre 0° a 4°, há um padrão esquelético de Classe I. Quando situa-se acima de 4°, o padrão esquelético é de classe II. Abaixo de 0° (ANB negativo), o padrão esquelético é de classe III. Medidas Valor Normal Avaliação SNA 82° + 1° Relação anteroposterior da maxila com a base do crânio SNB 80° + 1 Relação anteroposterior da mandíbula coma base do crânio ANB 2° + 2 Relação maxila e mandíbula 1.NA 22° + 5 Inclinação dos incisivos na maxila 1.NB 25°+ 5 Inclinação dos incisivos na mandíbula 1-NA 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na maxila 1-NB 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na mandíbula SN.GN 67° + 2 Padrão de crescimento SN.GoGn 32° + 2 Padrão de crescimento- avaliação vertical Linha S -1mm a 1mm Avaliação dos lábios MEDIDAS ANGULARES E LINEARES DE STEINER: .Na .S .A Lin h a N A MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: AVALIAÇÃO DOS INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES ◼ ÂNGULO 1.NA: ◼ Ângulo determinado pelo longo eixo do incisivo central superior com a linha NA. ◼ Seu valor médio é de 22°. ➢ Quando o valor for superior, indica que o incisivo esta com a inclinação aumentada, e quando for inferior, com inclinação diminuída. .Na .S MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: AVALIAÇÃO DOS INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES ◼ ÂNGULO 1.NB: ◼ Ângulo determinado pela interseção do longo eixo do incisivo central inferior com a linha NB. ◼ Seu valor médio é de 25°. ➢ Quando o valor for superior, indica que o incisivo esta com a inclinação aumentada, e quando for inferior, com inclinação diminuída..B Medidas Valor Normal Avaliação SNA 82° + 1° Relação anteroposterior da maxila com a base do crânio SNB 80° + 1 Relação anteroposterior da mandíbula coma base do crânio ANB 2° + 2 Relação maxila e mandíbula 1.NA 22° + 5 Inclinação dos incisivos na maxila 1.NB 25°+ 5 Inclinação dos incisivos na mandíbula 1-NA 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na maxila 1-NB 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na mandíbula SN.GN 67° + 2 Padrão de crescimento SN.GoGn 32° + 2 Padrão de crescimento- avaliação vertical Linha S -1mm a 1mm Avaliação dos lábios MEDIDAS ANGULARES E LINEARES DE STEINER: .Na .S .A Lin h a N A MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: AVALIAÇÃO DOS INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES ◼ DISTÂNCIA 1-NA: ◼ Distância do ponto mais anterior da face vestibular do incisivo central superior, tomada perpendicularmente à linha NA. ◼ Seu valor médio é 4mm + 1mm. ➢ O valor médio de 4mm indica que o incisivo esta bem posicionado. Valor aumentado indica protrusão do incisivo e valor diminuído indica retrusão. .Na .S MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: AVALIAÇÃO DOS INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES ◼ DISTÂNCIA 1-NB: ◼ Distância do ponto mais anterior da face vestibular do incisivo central inferior, tomada perpendicularmente à linha NB. ◼ Seu valor médio é 4mm ➢ Quando o valor for superior, indica que o incisivo esta com protrusão, e quando for inferior, com retrusão. Medidas Valor Normal Avaliação SNA 82° + 1° Relação anteroposterior da maxila com a base do crânio SNB 80° + 1 Relação anteroposterior da mandíbula coma base do crânio ANB 2° + 2 Relação maxila e mandíbula 1.NA 22° + 5 Inclinação dos incisivos na maxila 1.NB 25°+ 5 Inclinação dos incisivos na mandíbula 1-NA 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na maxila 1-NB 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na mandíbula SN.GN 67° + 2 Padrão de crescimento SN.GoGn 32° + 2 Padrão de crescimento- avaliação vertical Linha S -1mm a 1mm Avaliação dos lábios MEDIDAS ANGULARES E LINEARES DE STEINER: .N .S MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO E AVALIAÇÃO VERTICAL ◼ ÂNGULO SN.Gn e SN.GoGn: ◼ Esses ângulos determinam o tipo facial e a tendência de crescimento ◼ Teremos assim: Padrão mesocefálico: harmonia no crescimento Padrão braquicefálico: crescimento horizontal (os ângulos estarão com valores diminuídos) Padrão dolicocefálico: crescimento vertical (os ângulos estarão aumentados) ◼ SN.Gn: Ângulo formado entre os pontos S (Sela) Na (Násio) e Gn (Gnátio) ◼ Seu valor médio é de 67° + 2 .Gn .N .S ◼ ÂNGULO SN.Gn e SN.GoGn: ◼ Esses ângulos determinam o tipo facial e a tendência de crescimento ◼ Teremos assim: Padrão mesocefálico: harmonia no crescimento Padrão braquicefálico: crescimento horizontal (os ângulosestarão com valores diminuídos) Padrão dolicocefálico: crescimento vertical (os ângulos estarão aumentados) ◼ SN.GoGn: Ângulo formado pela interseção da linha SN com o plano mandibular (GoGn) ◼ Seu valor médio é de 32° + 2 . Go .Gn MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO E AVALIAÇÃO VERTICAL .N .S . Go .Gn ◼ ÂNGULO SN.Gn e SN.GoGn: ◼ Esses ângulos determinam o tipo facial e a tendência de crescimento ◼ Teremos assim: Padrão mesocefálico: harmonia no crescimento Padrão braquicefálico: crescimento horizontal (os ângulos estarão com valores diminuídos) Padrão dolicocefálico: crescimento vertical (os ângulos estarão aumentados) ◼ SN.GoGn: Ângulo formado pela interseção da linha SN com o plano mandibular (GoGn) ◼ Seu valor médio é de 32° + 2 MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO E AVALIAÇÃO VERTICAL .N .S . Go .Gn ◼ ÂNGULO SN.Gn e SN.GoGn: ◼ Esses ângulos determinam o tipo facial e a tendência de crescimento ◼ Teremos assim: Padrão mesocefálico: harmonia no crescimento Padrão braquicefálico: crescimento horizontal (os ângulos estarão com valores diminuídos) Padrão dolicocefálico: crescimento vertical (os ângulos estarão aumentados) ◼ SN.GoGn: Ângulo formado pela interseção da linha SN com o plano mandibular (GoGn) ◼ Seu valor médio é de 32° + 2 MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO E AVALIAÇÃO VERTICAL MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: Medidas Valor Normal Avaliação SNA 82° + 1° Relação anteroposterior da maxila com a base do crânio SNB 80° + 1 Relação anteroposterior da mandíbula coma base do crânio ANB 2° + 2 Relação maxila e mandíbula 1.NA 22° + 5 Inclinação dos incisivos na maxila 1.NB 25°+ 5 Inclinação dos incisivos na mandíbula 1-NA 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na maxila 1-NB 4mm + 1 Posição anteroposterior dos incisivos na mandíbula SN.GN 67° + 2 Padrão de crescimento SN.GoGn 32° + 2 Padrão de crescimento- avaliação vertical Linha S -1mm a 1mm Avaliação dos lábios MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: AVALIAÇÃO DOS LÁBIOS SUPERIOR E INFERIOR ◼ DISTÂNCIA S-Ls e S-Li: ◼ S-Ls: distância obtida da porção mais anterior do lábio superior, tomada perpendicularmente á linha “S de Steiner”. ◼ Seu valor médio é de 0mm + 1mm ◼ Valores positivos sugerem protrusão do lábio, e valores negativos retrusão. .Pg MEDIDAS ANGULARES E LINEARES: AVALIAÇÃO DOS LÁBIOS SUPERIOR E INFERIOR ◼ DISTÂNCIA S-Ls e S-Li: ◼ S-Li: distância obtida da porção mais anterior do lábio inferior, tomada perpendicularmente á linha “S de Steiner”. ◼ Seu valor médio é de 0mm + 1mm ◼ Valores positivos sugerem protrusão do lábio, e valores negativos retrusão. .Pg INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DE STEINER: Medidas Valor Normal Valor obtido Avaliação SNA 82° + 1° SNB 80° + 1 ANB 2° + 2 1.NA 22° + 5 1.NB 25°+ 5 1-NA 4mm + 1 1-NB 4mm + 1 SN.GN 67° + 2 SN.GoGn 32° + 2 Linha S -1mm a 1mm Diagnóstico: 79° Maxila retruída 81° Mandíbula bem posicionada -2° Classe III 29° Inclinação Incisivo superior aumentada 24° Inclinação Incisivo inferior normal 8 mm Incisivo superior protruído 3 mm Incisivo inferior normal 67,5° Padrão de crescimento mesocefálico 30° Padrão de crescimento mesocefálico Superior: -1mm Inferior: -1mm Lábios Superior e inferior bem posicionado Sagital:Classe III Vertical: Normal/ Mesocefálico Padrão de crescimento: Normal/Mesocefálico OBRIGADA!!
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