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PROVAS VESTIBULAR ANHEMBI 2017-2022

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Confira seus dados impressos neste caderno.
 Assine com caneta de tinta azul ou preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
 Esta prova contém 60 questões objetivas e uma proposta de redação.
 Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando 
caneta de tinta azul ou preta.
 Encontram-se neste caderno formulários, os quais, a critério do candidato, poderão ser úteis para a 
resolução de questões.
 Esta prova terá duração total de 4h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 
3h, contadas a partir do início da prova.
 Os últimos três candidatos deverão se retirar juntos da sala.
 Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redação e o 
Caderno de Questões.
001. prova de ConheCimentos Gerais e redação
vestibular de mediCina 2017
10.12.2016
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
3 ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 01 
A genética das raças
No início do século XX, o sociólogo William Du Bois 
foi o primeiro a contestar a existência de evidências cientí­
ficas que justificassem o conceito de raça. Ao contrário do 
pensamento vigente, Du Bois afirmava que as disparida­
des de saúde entre negros e brancos seriam explicadas 
pelas desigualdades sociais, não por diferenças entre os 
genes.
Considerado o Darwin do século XX, Theodosius 
Dobzhansky enfrentou o problema dos geneticistas moder­
nos: como definir e escolher a amostragem de genes em po­
pulações humanas? Com o passar dos anos, convenceu­se 
de que o estudo da diversidade humana ficava prejudicado 
pelo conceito de raça.
Hoje, as novas tecnologias que permitem sequenciar os 
genomas de centenas de milhares de indivíduos demons­
tram que classificações raciais não fazem sentido em termos 
genéticos.
(Drauzio Varella. www.cartacapital.com.br, 22.06.2016. Adaptado.)
A partir da leitura do texto, conclui­se que as novas tecnolo­
gias que permitem sequenciar os genomas humanos
(A) relativizam as ideias de William Du Bois e de Theodosius 
Dobzhansky.
(B) confirmam as ideias de William Du Bois e contrariam as 
de Theodosius Dobzhansky.
(C) desmentem as ideias de William Du Bois e comprovam 
as de Theodosius Dobzhansky.
(D) corroboram as ideias de William Du Bois e de Theodosius 
Dobzhansky.
(E) contradizem as ideias de William Du Bois e de Theodosius 
Dobzhansky.
Questão 02 
Assinale a alternativa em que o termo destacado se flexiona 
no plural seguindo processo idêntico ao de “raciais”.
(A) O atleta brasileiro ostentava um grande troféu em sua 
sala de estar, ao qual se juntavam muitas medalhas.
(B) O pai não deu dinheiro para o filho comprar um jogo 
eletrônico, alegando que era um item fútil.
(C) Os moradores aprovaram o mural que o artista estran­
geiro pintou no centro da cidadezinha.
(D) As pessoas ajudaram a mulher que estava com dificulda­
des para subir o primeiro degrau do ônibus.
(E) Havia um erro sutil no texto, que nem o redator nem o 
revisor perceberam em uma primeira leitura.
Questão 03 
Os debates do uso do conceito biológico 
de raça em pesquisas genéticas ocorrendo 
 mais de um século, e hoje ainda se as 
ideias de Theodosius Dobzhansky, no que se refere à esco­
lha da amostragem de genes em populações humanas.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva­
mente, as lacunas do texto.
(A) acerca – vem – a – discute
(B) acerca – vem – a – discutem
(C) acerca – vêm – há – discutem
(D) a cerca – vêm – há – discute
(E) a cerca – vêm – a – discutem
Questão 04 
Leia o poema de Adélia Prado.
Humano
A alma se desespera,
mas o corpo é humilde;
ainda que demore,
mesmo que não coma,
dorme.
(Miserere, 2013.)
O uso do conectivo “mas” serve ao propósito expressivo de
(A) ressaltar que a humildade anula o desespero.
(B) atenuar a diferença entre alma e espírito.
(C) apontar a equivalência entre desespero e humildade.
(D) ocultar a separação que se faz entre corpo e alma.
(E) destacar o contraste entre alma e corpo.
Questão 05 
Leia a tirinha de Benett.
(www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)
Considerando que o sentido de “amor­próprio” é “sentimento 
de dignidade, estima ou respeito que cada qual tem por si 
mesmo”, ao caracterizar seu amor­próprio como “não corres­
pondido”, o personagem recorre
(A) ao paradoxo.
(B) ao pleonasmo.
(C) à hipérbole.
(D) à metonímia.
(E) ao eufemismo.
4ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 06 
Um dos temas enfocados na canção que evidencia a intertex­
tualidade com o romance diz respeito
(A) à disputa entre monarquistas e republicanos.
(B) ao conflito entre o carnal e o espiritual.
(C) ao tédio da classe burguesa.
(D) à vida no interior do Brasil.
(E) às desilusões amorosas.
Questão 07 
Um recurso expressivo explorado na canção para estabele­
cer um maior grau de proximidade entre locutor e interlocutor 
pode ser percebido
(A) no conectivo lógico em “Mas um dia Maria / Fez a Leonardo 
uma ingratidão”.
(B) no emprego do possessivo flexionado na primeira pessoa 
do plural em “Nosso herói”.
(C) na inversão sintática em “Foi assim que o padrinho pas­
sou / A ser do menino tutor”.
(D) no uso do verbo flexionado no pretérito imperfeito do indi­
cativo em “Era o tempo”.
(E) no discurso indireto livre em “Diziam que benzia de que­
branto / A beata mais famosa do lugar”.
Para responder às questões 06 e 07, leia a letra da canção 
“Memórias de um sargento de milícias”, de Paulinho da Viola, 
inspirada no romance homônimo de Manuel Antônio de 
Almeida, publicado originalmente em 1852.
Era o tempo do rei 
Quando aqui chegou 
Um modesto casal feliz pelo recente amor 
Leonardo tornando­se meirinho 
Deu a Maria Hortaliça um novo lar 
Um pouco de conforto e de carinho 
Dessa união nasceu 
Um lindo varão 
Que recebeu o mesmo nome do seu pai 
Personagem central da história que contamos neste carnaval 
Mas um dia Maria 
Fez a Leonardo uma ingratidão 
Mostrando que não era uma boa companheira 
Provocou a separação 
Foi assim que o padrinho passou 
A ser do menino tutor 
A quem lhe deu toda dedicação 
Sofrendo uma grande desilusão 
Outra figura importante em sua vida 
Foi a comadre parteira popular 
Diziam que benzia de quebranto 
A beata mais famosa do lugar 
Havia nesse tempo aqui no Rio 
Tipos que devemos mencionar 
Chico Juca era mestre em valentia 
E por todos se fazia respeitar 
O reverendo amante da cigana 
Preso pelo Vidigal 
O justiceiro 
Homem de grande autoridade 
Que à frente dos seus granadeiros 
Era temido pelo povo da cidade 
Luisinha primeiro amor 
Que Leonardo conheceu 
E que Dona Maria a outro como esposa concedeu 
Somente foi feliz 
Quando José Manuel 
Morreu 
 
Nosso herói 
Novamente se apaixonou 
Quando com sua viola 
A mulata Vidinha esta singela modinha cantou: 
“Se os meus suspiros pudessem 
Aos teus ouvidos chegar 
Verias que uma paixão 
Tem o poder de assassinar”
(www.letras.com.br. Adaptado.)
5 ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 10 
Leia o texto extraído da narrativa de um célebre escritor 
brasileiro.
Foi de incerta feita – o evento. Quem pode esperar coisa 
tão sem pés nem cabeça? Eu estava em casa, o arraial 
sendo de todo tranquilo. Parou­me à porta o tropel. Cheguei 
à janela.
Um grupo de cavaleiros. Isto é, vendo melhor: um 
cavaleiro rente, frente à minha porta, equiparado, exato; 
e, embolados, de banda, três homens a cavalo. Tudo, num 
relance, insolitíssimo. Tomei­me nos nervos. O cavalei­
ro esse – o oh­homem­oh – com cara de nenhum amigo. 
Sei o que é influência de fisionomia. Saíra e viera, aque­
le homem, para morrer em guerra. Saudou­me seco, curto 
pesadamente. Seu cavalo era alto, um alazão; bem arreado, 
ferrado, suado. E concebi grande dúvida.
Nesse fragmento percebe­se a presença de marcas caracte­
rísticas do estilo de
(A) Graciliano Ramos, como o emprego de uma lingua­
gem marcadamente formal e que prima pela concisão e 
impessoalidade.
(B) Machado de Assis, como o uso de uma linguagem obje­tiva e irônica, que apresenta o leitor como personagem 
inscrito no discurso.
(C) Guimarães Rosa, como a combinação de um registro 
oral com construções linguísticas próprias da escrita ou 
mesmo inusitadas.
(D) José de Alencar, como a recorrência de qualificativos 
que exaltam as virtudes do sertanejo, para alçá­lo à 
condição de herói nacional.
(E) José Lins do Rego, como o discurso de tom memorialís­
tico com que descreve uma cena recorrente no sertão 
nordestino.
Leia o trecho do romance A cidade e as serras, de Eça de 
Queirós, para responder às questões 08 e 09.
No 202, todas as manhãs, às nove horas, depois do 
meu chocolate e ainda em chinelas, penetrava no quarto 
de Jacinto. Encontrava o meu amigo banhado, barbeado, 
friccionado, envolto num roupão branco de pelo de cabra do 
Tibete, diante da sua mesa de toilette, toda de cristal (por 
causa dos micróbios) e atulhada com esses utensílios de 
tartaruga, marfim, prata, aço e madrepérola que o homem 
do século XIX necessita para não desfear1 o conjunto 
suntuário2 da Civilização e manter nela o seu Tipo. As esco­
vas sobretudo renovavam, cada dia, o meu regalo e o meu 
espanto – porque as havia largas como a roda maciça dum 
carro sabino3; estreitas e mais recurvas que o alfanje4 dum 
mouro5; côncavas, em forma de telha aldeã; pontiagudas, 
em feitio de folha de hera; rijas que nem cerdas de java­
li; macias que nem penugem de rola! De todas, fielmente, 
como amo que não desdenha nenhum servo, se utilizava 
o meu Jacinto. E assim, em face ao espelho emoldurado 
de folhedos de prata, permanecia este Príncipe passando 
pelos sobre o seu pelo durante catorze minutos.
(A cidade e as serras, 2013. Adaptado.)
1 desfear: enfear.
2 suntuário: luxuoso, rico, caro.
3 sabino: relativo aos sabinos, antigo povo da Itália central, vizinho dos 
latinos.
4 alfanje: sabre de lâmina curta.
5 mouro: antigo habitante árabe­berbere do Norte da África.
Questão 08 
Na referência aos utensílios, percebe­se, da parte do narrador,
(A) uma preocupação em ressaltar a procedência dos obje­
tos para descrever Jacinto como um aventureiro.
(B) um discurso que exalta as qualidades do homem urbano 
e o refinamento de seus hábitos pessoais.
(C) um tom de deboche em virtude da mistura caótica entre 
objetos refinados e objetos destituídos de valor.
(D) uma crítica a um certo tipo de comportamento que se 
apoia no culto da futilidade e do luxo.
(E) uma reverência a certos tipos de objetos que determinam 
o status econômico e moral do indivíduo.
Questão 09 
Um dos traços estéticos do realismo português observável no 
trecho do romance é
(A) o discurso politicamente correto e desprovido de ironia.
(B) a descrição minuciosa e avaliativa do cenário.
(C) o jogo entre termos com sentidos opostos.
(D) a adjetivação com acentuado teor emotivo.
(E) a ênfase na expressão das emoções do autor.
6ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 12 
“The vast majority of microbes that live in and on our bodies 
do not put our health at risk, but many can cause problems if 
their populations grow out of control.” (2o parágrafo)
O termo em destaque introduz
(A) uma ressalva.
(B) uma finalidade.
(C) uma condição.
(D) uma conclusão.
(E) uma alternativa.
Questão 13 
No terceiro parágrafo, a autora descreve a bactéria 
Porphyromonas gingivalis, dizendo que ela
(A) cresce exponencialmente quando o paciente utiliza fio 
dental.
(B) contribui para que o ecossistema bucal esteja sempre 
saudável.
(C) reside na boca e pode ser responsável pela gengivite, já 
que impede as células brancas de matarem bactérias.
(D) impede que espécies microbiais sabotem o sistema 
imunológico.
(E) reside na boca em pequena quantidade para controlar o 
crescimento das demais bactérias.
Questão 14 
No trecho do terceiro parágrafo “skew the balance of power in 
their favor”, o termo em destaque refere­se a
(A) espécies microbiais.
(B) equilíbrio de poder.
(C) sistema imunológico.
(D) formas de sabotagem.
(E) doenças da gengiva.
Questão 15 
No trecho do quinto parágrafo “As such, dentists cannot do 
much to treat recurring inflammations”, o termo em destaque 
indica
(A) proibição.
(B) resistência.
(C) desconhecimento.
(D) incapacidade.
(E) recusa.
Questão 16 
De acordo com o último parágrafo,
(A) os cientistas podem ter manipulado os resultados finais do 
estudo.
(B) o estudo realizado está longe de ser considerado útil para 
o tratamento bucal.
(C) os humanos não conseguem viver em harmonia com 
os micro­organismos.
(D) os cientistas têm muito a investigar sobre o tema abordado.
(E) as doenças inflamatórias crônicas independem de pató­
genos.
Leia o texto para responder às questões de 11 a 16.
Keystone Pathogen
Keystone Pathogen is a microorganism that, relative 
to its numbers, plays a disproportionately large role in 
transforming a benign microbial community into one that can 
cause disease.
The vast majority of microbes that live in and on our 
bodies do not put our health at risk, but many can cause 
problems if their populations grow out of control. So the 
immune system keeps their numbers in check, culling 
resident bacteria here and there.
A few microbial species have found ways to sabotage 
the immune system and skew the balance of power in their 
favor. Take Porphyromonas gingivalis, a mouth­dwelling 
bacterium that has long been the prime suspect behind 
gum disease. Even in small numbers, P. gingivalis can stop 
white blood cells from producing certain chemicals that kill 
bacteria. Without these chemicals to restrict their growth, 
all the bacterial populations in the mouth – including those 
that had been contributing to a healthy ecosystem – grow 
explosively, causing tissue damage known as gingivitis.
In two recent studies, a team of University of 
Pennsylvania researchers led by dental microbiologist 
George Hajishengallis figured out the mechanism behind 
P. ginvivalis’s subterfuge. Building on that knowledge, the 
scientists discovered that blocking a key chemical signal 
returned the microbial communities in the mouths of mice 
to normal.
The standard care for gingivitis is a professional tooth 
cleaning and more flossing, which temporarily reduce 
bacterial numbers but do not restore white blood cell’s ability 
to kill. As such, dentists cannot do much to treat recurring 
inflammations. The team says its findings could lead to 
future treatment options.
Keystone pathogens may be the culprits behind other 
chronic inflammatory diseases, too, Hajishengallis says. But 
to pin down links, scientists need to better understand how 
keystone bacteria manipulate the checks and balances that 
allow humans to live in harmony with trillions of microbes.
(Diana Crow. “Know the Jargon”. The Scientific American, novembro de 2014.)
Questão 11 
O assunto principal do texto é:
(A) a diminuição e o aumento das células brancas, responsá­
veis por combater as bactérias na pele.
(B) o número de micro­organismos existente no organismo 
humano para manter o sistema imunológico sob controle.
(C) um estudo recente, realizado na Universidade da Pensil­
vânia, com o objetivo de encontrar formas de restabele­
cer o equilíbrio de micro­organismos em cobaias.
(D) o cuidado com a higiene bucal, incluindo o uso do fio 
dental e a limpeza dos dentes por um profissional, a fim 
de evitar a gengivite.
(E) um tipo de micro­organismo que, se estiver em número 
muito elevado no organismo, pode causar doenças como 
a gengivite.
7 ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 19 
Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, 
porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com 
arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, 
não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa 
alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em 
si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os 
de Entre Douro e Minho, porque neste tempo de agora os 
achávamos como os de lá. Águas são muitas; infindas. E em 
tal maneira é graciosa que, querendo­a aproveitar,dar­se­á 
nela tudo, por bem das águas que tem. Porém o melhor 
fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar 
esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa 
Alteza em ela deve lançar.
(Pero Vaz de Caminha. “Carta”. http://objdigital.bn.br)
O documento contém informações históricas relevantes sobre
(A) o avanço português para o interior do território que viria a 
ser o Brasil, por intermédio dos primeiros colonizadores, 
que procuravam metais preciosos, e dos jesuítas, que 
formavam as missões.
(B) o desembarque dos portugueses na terra que viria a ser 
o Brasil e a respeito das características das populações 
indígenas encontradas pelos primeiros jesuítas, que 
queriam catequizá­las.
(C) as primeiras impressões dos portugueses da terra e dos 
habitantes ao chegarem ao território que viria a ser o 
Brasil e a respeito dos interesses econômicos e religio­
sos da expansão marítima europeia.
(D) as atrações exóticas encontradas pelos portugueses ao 
chegar à terra que viria a ser o Brasil e a respeito da 
exploração do pau­brasil, primeira riqueza a ser extraída 
nas terras conquistadas.
(E) a chegada dos portugueses à terra que viria a ser o Brasil 
e o entusiasmo despertado pelas possibilidades de 
exploração dos metais preciosos e de formação dos 
primeiros engenhos de açúcar.
Questão 17 
Os principais testemunhos arquitetônicos da grandeza 
egípcia, fossem túmulos, palácios ou templos, reproduzem 
visualmente o poder sagrado atribuído aos governantes. As 
gigantescas pirâmides e obeliscos, os santuários edifica­
dos em pedra e as estátuas colossais de entidades divinas 
e faraós, as belíssimas pinturas e os relevos nas paredes 
dos edifícios atestam o alto grau de desenvolvimento das 
técnicas arquitetônicas entre os egípcios.
(José Rivair Macedo. História da África, 2015.)
Com base no excerto, é correto afirmar que, no Egito Antigo,
(A) as grandiosas construções tinham como objetivo legiti­
mar a criação de um Estado laico.
(B) o desenvolvimento das técnicas arquitetônicas demons­
trava o interesse do faraó pela arte e pela cultura.
(C) os conhecimentos arquitetônicos eram superiores aos 
astronômicos, matemáticos e médicos.
(D) as pirâmides eram as principais obras arquitetônicas, 
pois serviam de túmulos para os faraós.
(E) as obras arquitetônicas constituíam uma forma de repre­
sentação do governo teocrático dos faraós.
Questão 18 
Em finais do século IX surge na literatura medieval, para 
se espraiar no século XI e até tornar­se um lugar comum 
no século XII, um tema que descreve a sociedade dividida 
em três categorias. As três componentes desta sociedade 
tripartida são, segundo a forma clássica de Adalbéron 
de Laon, nos princípios do século XI: oratores, bellatores 
e laboratores, quer dizer os clérigos, os guerreiros e os 
trabalhadores.
Esse esquema tripartido, que exprime uma imagem 
consagrada, sublimada da sociedade, não agrupa a totalida­
de das categorias sociais, mas apenas as que são dignas 
de exprimir os valores sociais fundamentais: valor religioso, 
valor militar e, o que é novidade na Cristandade medieval, 
valor econômico.
(Jacques Le Goff. Para um novo conceito de Idade Média, 1980. Adaptado.)
No fragmento, o historiador alude à
(A) sociedade de classes, formada na Baixa Idade Média, 
mostrando que as diferenças sociais entre oratores, 
bellatores e laboratores decorriam da riqueza desses 
grupos.
(B) sociedade de ordens, relacionando os laboratores à 
expansão econômica ocorrida na Baixa Idade Média.
(C) sociedade estamental, formada na Baixa Idade Média, 
destacando que cabia aos oratores justificar o ordena­
mento social com base nos valores militares.
(D) sociedade medieval, estabelecendo relações entre as 
ordens sociais e o fortalecimento do poder monárquico 
na Baixa Idade Média.
(E) sociedade de castas, constituída na Baixa Idade Média, 
demonstrando que os grupos sociais eram fechados e 
compostos de pessoas que exerciam a mesma profissão.
8ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 22 
Apesar de 51,9% dos eleitores terem votado a favor do 
Brexit, os resultados do referendo por países e regiões 
demonstraram um Reino Unido dividido sobre a sua relação 
com a União Europeia (UE).
(http://oglobo.globo.com. Adaptado.)
De acordo com a análise do mapa, é correto afirmar que, 
majoritariamente,
(A) escoceses e galeses votaram pela permanência no 
bloco, enquanto ingleses e norte­irlandeses votaram 
pela saída.
(B) galeses e suecos votaram pela permanência no bloco, 
enquanto norte­irlandeses e finlandeses votaram pela 
saída.
(C) ingleses e finlandeses votaram pela permanência no 
bloco, enquanto escoceses e galeses votaram pela 
saída.
(D) galeses e norte­irlandeses votaram pela permanência 
no bloco, enquanto escoceses e ingleses votaram pela 
saída.
(E) escoceses e norte­irlandeses votaram pela permanên­
cia no bloco, enquanto ingleses e galeses votaram pela 
saída.
Questão 20 
Apesar da contradição com a realidade, a ideia de que o 
Brasil era um país livre de barreiras que impediam o progresso 
social de negros a posições de riqueza e prestígio remontava­
­se à época colonial, espraiando­se no período do Império 
e amplamente aceito nas primeiras décadas da República. 
A elite branca brasileira tinha sido educada desde o período co­
lonial a ver os negros como inferiores. Tinha também aprendi­
do a abrir exceções para alguns indivíduos negros ou mulatos. 
Assim, embora afirmando a superioridade dos brancos sobre 
os negros nas primeiras décadas do século XX, a elite aceitava 
“pessoas de cor” em seu meio. E tinha o desejo de eliminar o 
“problema” do negro no futuro, por intermédio da mestiçagem. 
Fomentando a miscigenação, a população tornar­se­ia cada 
vez mais branca.
(Petrônio Domingues. “A visita de um afro­americano ao paraíso racial”. 
Revista de História, 2006.)
O fragmento permite afirmar que, no início da República no 
Brasil,
(A) implantou­se uma política de embranquecimento da po­
pulação, apoiada pela elite e amparada em teorias raciais 
em voga no começo do século passado.
(B) desenvolveu­se uma verdadeira democracia racial, pois 
os negros desfrutavam de igualdade de oportunidades, 
na medida em que se mesclavam com os brancos.
(C) implementou­se uma política de integração dos negros à 
sociedade por meio da valorização de hábitos e de costu­
mes da população afrodescendente.
(D) desenhou­se um projeto, elaborado pela elite, que pre­
via a eliminação progressiva dos preconceitos contra os 
negros e a formação de um país livre da exclusão racial.
(E) considerou­se a miscigenação do povo brasileiro como 
uma das razões do atraso do país e incentivou­se a imi­
gração europeia para criar uma população cada vez mais 
branca.
Questão 21 
A estratégia da transição “lenta, gradual e segura” partiu do 
próprio governo. Ela só poderia ser modificada, no seu ritmo 
e na sua amplitude, se a oposição tivesse força suficiente para 
tanto ou se o desgaste do próprio regime autoritário provocasse 
seu colapso. Nem uma coisa nem outra aconteceu.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2007. Adaptado.)
Tendo em vista a análise do historiador e conhecimentos 
sobre a redemocratização brasileira, é correto concluir que
(A) o fim da ditadura gerou um regime democrático consolida­
do, que excluiu vestígios de autoritarismo nas instituições 
políticas.
(B) o processo de distensão política foi conduzido pelos 
militares da chamada linha dura.
(C) a transição política resultou em projetos sociais que 
previam uma melhor distribuição da renda no país.
(D) a passagem da ditadura para a democracia se deu de 
forma violenta, com grandes abalos sociais.
(E) a abertura política foi um processo longo, cheio de limites 
e incertezas, conduzido pelos militares e políticos ligados 
à ditadura.
9 ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 26 
Analise os mapas.
Desmatamento da Amazônia Legal no Brasil até 2010
(imazongeo.org.br)
Rodovias Federais
(sul21.com.br)
A partir de conhecimentossobre o processo de ocupação da 
Amazônia Legal no Brasil e da comparação das imagens, é 
correto concluir que
(A) as rodovias funcionam como eixos de desmatamento, 
dando suporte à fronteira agropecuária.
(B) as rodovias servem como barreiras para a ação antrópi­
ca, preservando parte da Floresta.
(C) os estados mais afetados pelo desmatamento possuem 
muitas rodovias federais cruzando seu território.
(D) os estados menos afetados pelo desmatamento não pos­
suem rodovias federais cruzando seu território.
(E) as rodovias conectam as capitais estaduais sem compro­
meter a preservação da Floresta.
Questão 23 
A importância de São Paulo na rede de cidades globais 
tem como indicador o crescente investimento estrangeiro 
direto que, desde 1991, entra na economia graças aos 
programas de privatizações governamentais.
(Glória da Anunciação Alves. “São Paulo: uma cidade global”. 
In: Ana F. A. Carlos e Carles Carreras (orgs). 
Urbanização e mundialização, 2012.)
Uma das características de São Paulo que a define como 
cidade global é
(A) ter serviços culturais espalhados por todo território da cidade.
(B) possuir uma matriz econômica dependente do capital 
industrial.
(C) possuir um setor de finanças e serviços altamente 
especializado.
(D) possuir um centro histórico revitalizado e tecnológico.
(E) ter um sistema de transporte que atenda com eficiência 
toda a cidade.
Questão 24 
Edifícios envoltos por nuvens de poluição na cidade de 
Santiago (Chile) em 21.06.2016.
(www.dailymail.co.uk)
A concentração de poluentes na camada de ar próxima 
à superfície evidencia a ocorrência de um fenômeno atmos­
férico de escala local, conhecido como
(A) frente fria.
(B) aquecimento global.
(C) ilhas de calor.
(D) inversão térmica.
(E) efeito estufa.
Questão 25 
Esta sopa de lama tóxica que desce pelo Rio Doce e 
descerá por alguns anos toda vez que houver chuvas fortes 
irá para a região litorânea do Espírito Santo, espalhando­se 
por uns 3 000 km2 no litoral norte e uns 7 000 km2 no 
litoral sul.
(www.cartacapital.com.br)
O excerto trata do rompimento da barragem de resíduos 
em Mariana (MG). O movimento que carrega os sedimentos 
tóxicos ao longo do Rio Doce é chamado de
(A) escoamento transversal.
(B) escoamento superficial.
(C) drenagem subterrânea.
(D) drenagem do solo.
(E) escoamento irregular.
10ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 29 
A figura ilustra, de forma simplificada, o processo de permu­
tação (crossing-over).
(https://socratic.org. Adaptado.)
Tal evento é característico de uma etapa da meiose, deno­
minada prófase
(A) I, e ocorre em função da formação do quiasma entre as 
cromátides irmãs.
(B) II, e ocorre em função da condensação dos cromosso­
mos homólogos.
(C) I, e ocorre em função do pareamento entre os cromosso­
mos homólogos.
(D) II, e ocorre em função da troca de pedaços entre as 
cromátides irmãs.
(E) I, e ocorre em função da duplicação das cromátides 
irmãs.
Questão 30 
Uma determinada sequência de nucleotídeos de um segmento 
de RNA mensageiro, ao ser traduzida pelos ribossomos, 
codifica uma sequência específica de aminoácidos.
Essa correspondência fundamenta o sistema genético de 
codificação que
(A) regula a síntese de aminoácidos a partir dos nucleotídeos 
do RNA transportador.
(B) varia entre as diferentes espécies, em função da alta 
diversidade existente.
(C) constitui a relação em que cada nucleotídeo de adenina 
se liga a um nucleotídeo de timina.
(D) é baseado em apenas 20 possibilidades de trincas de 
nucleotídeos, denominadas códons.
(E) determina a exata posição dos aminoácidos na proteína 
sintetizada.
Questão 27 
As fotografias retratam dois exemplares de plantas denomi­
nadas cicas.
Planta masculina Planta feminina
(www.infoescola.com) (www.rassis.com)
Considerando o grupo botânico em que estão inseridas as 
cicas, a reprodução sexuada desses vegetais ocorre a partir 
do encontro entre a estrutura sexual masculina e a estrutura 
sexual feminina, denominadas
(A) tubo polínico e semente.
(B) grão de pólen e óvulo.
(C) micrósporo e megásporo.
(D) anterozoide e oosfera.
(E) androceu e gineceu.
Questão 28 
Ao analisar a constituição de organelas citoplasmáticas, um 
pesquisador notou que as organelas 1 e 2 apresentavam 
grande concentração de átomos metálicos. Na organela 1, 
átomos de ferro constituíam proteínas aderidas às membra­
nas internas. Na organela 2, átomos de magnésio consti­
tuíam moléculas orgânicas presentes nas membranas de 
discos sobrepostos derivados de ramificações da membrana 
interna.
De acordo com o texto, as organelas 1 e 2 são
(A) a mitocôndria e o cloroplasto.
(B) o ribossomo e o lisossomo.
(C) o centríolo e o peroxissomo.
(D) o retículo rugoso e o retículo liso.
(E) o citoesqueleto e o aparelho de Golgi.
11 ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 33 
Anticoncepcional masculino pode chegar ao mercado em 2017
O tratamento consiste em um gel injetado nos ductos 
deferentes. O gel forma uma camada semipermeável, que 
funciona como uma barreira para os espermatozoides que 
são reabsorvidos pelo organismo masculino.
(https://saude.terra.com.br. Adaptado.)
Com base na localização dos ductos deferentes no organis­
mo masculino é correto afirmar que a injeção do gel contra­
ceptivo ocorre entre
(A) os testículos e os epidídimos, na bolsa escrotal.
(B) as vesículas seminais e a uretra, na bolsa escrotal.
(C) os epidídimos e as vesículas seminais, na bolsa escrotal.
(D) a glândula prostática e a uretra, na porção inferior da cavi­
dade abdominal.
(E) as vesículas seminais e a glândula prostática, na porção 
inferior da cavidade abdominal.
Questão 34 
O gráfico ilustra o comportamento do mecanismo hormonal 
humano para o controle do volume urinário, ao longo de oito 
horas de um experimento laboratorial.
(http://nocaminhodaenfermagem.blogspot.com.br. Adaptado.)
Considerando a ação fisiológica do hormônio estudado nas 
estruturas renais e as informações fornecidas pelo gráfico, é 
correto afirmar que:
(A) em oito horas de experimento, ocorre a diminuição da 
permeabilidade dos capilares do glomérulo e da cápsula 
néfrica.
(B) nos minutos iniciais do experimento, ocorre o aumento da 
permeabilidade dos capilares do glomérulo e da cápsula 
néfrica.
(C) em duas horas de experimento, ocorre o aumento da 
permeabilidade dos tubos proximais, da alça néfrica e 
dos tubos coletores.
(D) em duas horas de experimento, ocorre a diminuição da 
permeabilidade dos capilares do glomérulo e dos tubos 
proximais.
(E) em duas horas de experimento, ocorre a diminuição da 
permeabilidade da alça néfrica, dos tubos distais e dos 
tubos coletores.
Questão 31 
A existência de unidades de conservação, protegidas do 
crescimento urbano e da atividade agropecuária, é funda­
mental para a manutenção do equilíbrio ecológico dos ecos­
sistemas originais.
A demarcação de tais unidades adquire maior potenciali dade 
de conservação da biodiversidade, quando efetuada em 
nume rosos
(A) pequenos fragmentos florestais, isolados por bordas de 
mata nativa.
(B) grandes fragmentos florestais, isolados por bordas de 
mata nativa.
(C) pequenos fragmentos florestais, conectados por corredo­
res de mata nativa.
(D) grandes fragmentos florestais, conectados por corredo­
res de mata nativa.
(E) fragmentos florestais, independentemente do tamanho, 
isolados ou conectados por mata nativa.
Questão 32 
A figura ilustra as estruturas de um cogumelo.
(www.lookfordiagnosis.com. Adaptado.)
Os números 1, 2 e 3 indicam
(A) o esporo, o talo pluricelular e os gametas em formação.
(B) o tecido filamentoso, o gametófito avascular e os game­
tas em formação.
(C) a micorriza, o tecido filamentoso e os esporângios em 
desenvolvimento.
(D) a hifa, o corpo de frutificação e os esporos em formação.
(E) o micélio, o esporófito pluricelular e os zigotos em desen­
volvimento.
12ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 38 
Para a realização do exame chamado cintilografia óssea, 
o paciente devereceber por via intravenosa uma solução 
contendo o radioisótopo tecnécio­99.
O número 99 presente no nome desse radioisótopo refere­se
(A) ao número de massa.
(B) ao número de elétrons.
(C) ao número de carga.
(D) ao número de nêutrons.
(E) ao número de prótons.
Questão 39 
Os extintores de pó químico do tipo BC contêm bicarbonato 
de sódio, substância que, em alta temperatura, sofre a 
seguinte transformação:
2 NaHCO3 (s) x Na2CO3 (s) + y H2O (g) + z CO2 (g)
Nessa equação, a soma dos coeficientes estequiométricos 
x, y e z é igual a
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.
Questão 40 
Muitas pessoas sofrem de intolerância à lactose. Isso ocorre 
porque o intestino delgado deixa de produzir a quantidade 
necessária da enzima lactase, que participa diretamente da 
hidrólise desse açúcar, transformação que ocorre no proces­
so digestivo que produz glicose e galactose, açúcares cujas 
moléculas são menores do que as da lactose.
Sendo uma enzima, a participação da lactase nessa transfor­
mação tem a finalidade de
(A) evitá­la.
(B) aumentar a proporção de galactose em relação à glicose.
(C) aumentar a proporção de glicose em relação à galactose.
(D) acelerá­la.
(E) retardá­la.
Questão 35 
Em uma determinada população composta por 500 indiví­
duos, 200 são homozigotos e 300 são heterozigotos, consi­
derando apenas um par de alelos autossômicos com domi­
nância simples.
Tendo em vista que apenas 20% da população apresenta ca­
racterística recessiva para esse par de alelos, a frequência 
do alelo dominante nessa população é de
(A) 0,6.
(B) 0,5.
(C) 0,2.
(D) 0,8.
(E) 0,4.
Questão 36 
Na mosca Drosophila melanogaster ocorre um caso típico 
de herança ligada ao sexo com relação à coloração dos 
olhos, em que a cor vermelha é dominante sobre a cor 
branca. Apenas um par de alelos condiciona essa caracte­
rística e está localizado na porção não homóloga do cro­
mossomo X. A determinação sexual nesse inseto ocorre 
em função do sistema XY.
Com base nessas informações, o cruzamento entre uma 
fêmea com olhos brancos e um macho com olhos vermelhos 
gerará
(A) 100% de fêmeas com olhos brancos, 50% de machos com 
olhos vermelhos e 50% de machos com olhos brancos.
(B) 100% de fêmeas com olhos vermelhos e 100% de 
machos com olhos brancos.
(C) 50% de fêmeas com olhos vermelhos, 50% de fêmeas 
com olhos brancos, 50% de machos com olhos verme­
lhos e 50% de machos com olhos brancos.
(D) 50% de fêmeas com olhos vermelhos, 50% de fêmeas 
com olhos brancos e 100% de machos com olhos brancos.
(E) 100% de fêmeas com olhos brancos e 100% de machos 
com olhos vermelhos.
Questão 37 
Um exemplo de material que apresenta propriedades espe­
cíficas definidas e constantes, independentemente da origem 
ou da forma de obtenção, é
(A) o aço inoxidável.
(B) a prata.
(C) o bronze.
(D) a água mineral.
(E) a gasolina.
13 ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 43 
A constante de ionização (Ka), também chamada de constan­
te ácida, pode ser determinada quantitativamente.
A tabela mostra os valores das constantes de ionização de 
cinco ácidos monopróticos.
Ácidos Ka (25 ºC)
1 1,7 × 10– 2
2 1,8 × 10– 5
3 3,2 × 10– 8
4 4,0 × 10–10
5 5,0 × 10– 4
O exame da tabela permite afirmar que o ácido que possui 
maior força é o ácido
(A) 2.
(B) 1.
(C) 3.
(D) 5.
(E) 4.
Questão 44 
Um tubo de cobre sofrerá corrosão se for imerso em uma 
solução aquosa contendo íons
(A) H+
(B) Mg2+
(C) Fe2+
(D) Zn2+
(E) Fe3+
Questão 45 
Examine as estruturas dos seguintes compostos:
A respeito desses compostos, é correto afirmar que
(A) são isômeros entre si.
(B) são aromáticos.
(C) pertencem à função orgânica hidrocarboneto.
(D) possuem cadeia carbônica ramificada.
(E) possuem cadeia carbônica insaturada.
Questão 41 
Em seu relatório anual de sustentabilidade, a Apple 
divulgou que seu programa de reciclagem recuperou quase 
1 tonelada de ouro – que valem cerca de US$ 40 milhões. O 
metal é usado em componentes internos, como câmeras e 
circuitos, em todos os iPhones. Segundo o grupo Fairphone, 
que monitora a logística de empresas de tecnologia, cada 
smartphone tem cerca de 30 miligramas de ouro.
(www.pressreader.com)
Considere que a massa atômica do ouro seja 197 g/mol e que 
a constante de Avogadro seja 6 × 1023. A quantidade de ouro 
recuperada em cada smartphone é próxima de
(A) 9,0 × 1023 átomos de ouro.
(B) 0,9 × 1023 átomos de ouro.
(C) 9,0 × 1020 átomos de ouro.
(D) 0,9 × 1019 átomos de ouro.
(E) 9,0 × 1019 átomos de ouro.
Questão 42 
O termo “eletrolítica” utilizado pelo personagem da tira indica 
que a solução possui
(A) nutrientes.
(B) aminoácidos.
(C) glicose.
(D) íons.
(E) carboidratos.
14ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 48 
O gráfico mostra como a velocidade de queda de uma gota 
de chuva varia em função do tempo, desde o repouso até 
atingir a velocidade limite no instante t4.
(http://portaldoprofessor.mec.gov.br)
Considerando a aceleração da gravidade constante, é cor­
reto afirmar, relativamente às forças atuantes na gota, que
(A) o módulo do peso é constante e o módulo da resistência 
do ar aumenta até se igualar ao do peso em t4, instante a 
partir do qual a resistência do ar não varia mais.
(B) o módulo do peso é constante e o módulo da resistência 
do ar aumenta até se igualar ao do peso em t4, passando 
a ser maior que o do peso a partir desse instante.
(C) o módulo do peso é constante e maior do que o módulo 
da resistência do ar em qualquer instante.
(D) o peso é a única força presente até o instante t4, instante 
em que a resistência do ar começa a se opor ao peso.
(E) o módulo do peso é muito maior que o módulo da resis­
tência do ar até t4, instante a partir do qual o módulo do 
peso começa a diminuir.
Questão 46 
A combustão do GLP (gás liquefeito de petróleo) apresenta 
chama de cor quando há de 
oxigênio, possibilitando assim a queima des­
se combustível.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva­
mente, as lacunas do texto.
(A) azul – falta – incompleta
(B) azul – falta – completa
(C) azul – excesso – completa
(D) amarela – falta – completa
(E) amarela – excesso – incompleta
Questão 47 
No gráfico estão representadas as velocidades de dois 
móveis, A e B, em função do tempo.
É correto afirmar que os móveis A e B iniciaram seus movi­
mentos
(A) com velocidades diferentes e igualaram suas velocida­
des no instante T.
(B) do repouso e igualaram suas velocidades no instante T.
(C) com velocidades diferentes e igualaram suas acelera­
ções no instante T.
(D) do repouso e se encontraram no instante T.
(E) com velocidades diferentes e se encontraram no instante T.
15 ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 50 
Um recipiente em forma de “U”, cujas extremidades estão 
abertas, contém três líquidos, A, B e C, homogêneos, imis­
cíveis e em equilíbrio. As interfaces entre os líquidos A e B e 
entre os líquidos C e B estão contidas em um mesmo plano 
horizontal, como mostra a figura.
Sendo dA, dB e dC as densidades absolutas dos líquidos A, B 
e C, respectivamente, a correta relação entre elas é
(A) dB > dA > dC
(B) dA > dC > dB
(C) dA > dB > dC
(D) dB > dC > dA
(E) dC > dA > dB
Questão 51 
A figura mostra o esquema básico de um vaso de Dewar, 
popularmente conhecido como garrafa térmica.
(http://penta3.ufrgs.br)
As paredes espelhadas e o ar rarefeito entre tais paredes 
dificultam a passagem de calor devido aos processos deno­
minados, respectivamente, 
(A) convecção e condução.
(B) condução e irradiação.
(C) irradiação e convecção.
(D) convecção e irradiação.
(E) condução e convecção.
Questão 49 
Uma mola helicoidal suspensa na direção vertical, inicialmente 
relaxada (figura 1), foi esticada uma distância x após um corpo 
de prova ser pendurado em sua extremidade livre (figura 2).
(https://upload.wikimedia.org)
Assinale a alternativa cujos gráficos representam corretamen­
te os valores absolutos dos trabalhos realizados pelas forças 
peso (τP) e forçaelástica (τF), em função da distância x.
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
16ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 54 
Em um táxi comum, o valor da corrida é calculado a partir 
de um valor fixo, chamado bandeirada, somado a um valor 
variável, que depende da distância percorrida e do tempo que 
o veículo permaneceu parado durante o trajeto. Em contra­
partida, algumas cooperativas de táxi definem o valor da cor­
rida baseando­se apenas na distância percorrida.
Considere que, para uma corrida de 14 km, uma cooperativa 
cobre R$ 55,00 e um táxi comum cobre R$ 5,80 a bandeirada, 
R$ 3,00 o quilômetro rodado e R$ 36,00 a hora de tempo 
parado. Nessa corrida, para que o valor cobrado pelo táxi 
comum seja menor ou igual ao valor cobrado pela coopera­
tiva, o tempo máximo que o táxi comum poderá permanecer 
parado durante o trajeto é de
(A) 22 minutos.
(B) 6 minutos.
(C) 20 minutos.
(D) 2 minutos.
(E) 12 minutos.
Questão 55 
Analise o gráfico das funções f(x) = 6 ⋅ 30,25 ⋅ x e 
g(x) = –x2 + bx + c.
A partir das informações, é correto afirmar que o coeficiente b 
da função g(x) é igual a
(A) c.
(B) c + 1.
(C) – c.
(D) 2c.
(E) c2.
Questão 52 
Dentro de um recipiente contendo água, existe uma fonte 
luminosa emitindo um raio de luz monocromático, como 
mostra a figura.
O ar tem índice de refração 1, enquanto a água tem índice 
de refração . O maior ângulo de incidência entre o raio 
de luz e a interface formada entre a água e o ar, de modo 
a ocorrer refração luminosa, é
(A) 60º.
(B) 90º.
(C) 30º.
(D) 0.
(E) 45º.
Questão 53 
O circuito elétrico da figura contém um gerador de força ele­
tromotriz constante E igual a 14 V, cinco resistores ôhmicos 
idênticos de resistência R igual a 4 Ω e um amperímetro 
A ideal.
Nesta montagem, a leitura do amperímetro é
(A) 2,5 A.
(B) 1,5 A.
(C) 1,0 A.
(D) 2,0 A.
(E) 3,0 A.
17 ISCP1601 | 001-ConhecGerais
Questão 59 
Um pequeno jardim retangular foi dividido em três regiões, 
cujas áreas estão indicadas por A1, A2 e A3. As medidas e 
formatos dessas regiões estão detalhados na figura.
Nessas condições, A3 é igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
Questão 60 
Em uma urna há 15 bolas grandes e 15 bolas pequenas, 
cada bola de uma cor, branca ou preta. As bolas de mes­
mo tamanho, independentemente das cores, possuem igual 
probabilidade de serem sorteadas, mas uma bola grande 
tem o triplo da probabilidade de ser sorteada em relação à 
bola pequena.
Dado que das 15 bolas grandes 9 são brancas e 6 são pretas, 
para que a probabilidade de sortear uma bola branca seja 
igual à de sortear uma bola preta, o número de bolas pretas 
pequenas deve ser igual a
(A) 9.
(B) 10.
(C) 14.
(D) 12.
(E) 15.
Questão 56 
Em um salão de festas, a opção padrão é uma festa com­
pleta para 50 convidados, sendo 35 adultos e 15 crianças, 
pelo valor de R$ 5.900,00. Esse valor tem um acréscimo 
de R$ 75,00 por adulto excedente e de R$ 45,00 por criança 
excedente.
Ao realizar uma festa, um cliente excedeu o número de con­
vidados, tanto em crianças como em adultos, de modo que 
o valor cobrado foi de R$ 9.350,00. Sabendo que o número 
total de crianças nessa festa foi um terço do número total de 
adultos, o número total de convidados foi igual a
(A) 116.
(B) 100.
(C) 120.
(D) 108.
(E) 92.
Questão 57 
Segundo dados do Fundo Mundial para a Natureza 
(WWF) e do Fórum Global de Tigres, o número de tigres 
selvagens era de 3 200 em 2010 e subiu para 3 890 em 
2015, o que representa um aumento de 690 exemplares. 
O aumento foi o mais expressivo desde 1900, quando havia 
100 mil animais.
(g1.globo.com. Adaptado.)
Suponha que a cada cinco anos o aumento no número 
de exemplares de tigres selvagens seja igual ao aumento 
anterior acrescido de 120 novos exemplares. Ou seja, em 
2020 ocorreria um aumento de 810 exemplares, em 2025 
um aumento de 930 exemplares e assim sucessivamente. 
Segundo essa projeção, em relação à população existente 
no ano de 1900, a população de tigres selvagens em 2115 
corresponderá a, aproximadamente,
(A) 43%.
(B) 35%.
(C) 39%.
(D) 27%.
(E) 31%.
Questão 58 
Num plano cartesiano, dados dois pontos R(xR, yR) e 
S(xS, yS), o ponto médio do segmento RS é o ponto 
 Seja P(a, b) o ponto médio do seg­
mento RS em que . A reta de equação 
reduzida y = mx + n, em que m = ab e n = ab, tem inclinação 
entre
(A) 45º e 90º.
(B) 120º e 150º.
(C) 0º e 45º.
(D) 150º e 180º.
(E) 90º e 120º.
ISCP1601 
 
VESTIBULAR DE MEDICINA 2017 
10.12.2016 
001. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS E REDAÇÃO 
VERSÃO 1 
1 - D 2 - C 3 - C 4 - E 5 - A 6 - E 7 - B 8 - D 9 - B 10 - C 
11 - E 12 - A 13 - C 14 - A 15 - D 16 - D 17 - E 18 - B 19 - C 20 - A 
21 - E 22 - E 23 - C 24 - D 25 - B 26 - A 27 - B 28 - A 29 - C 30 - E 
31 - D 32 - D 33 - C 34 - E 35 - B 36 - B 37 - B 38 - A 39 - C 40 - D 
41 - E 42 - D 43 - B 44 - E 45 - C 46 - C 47 - A 48 - A 49 - B 50 - D 
51 - C 52 - E 53 - D 54 - E 55 - B 56 - B 57 - A 58 - C 59 - E 60 - D 
 
 Confira seus dados impressos neste caderno.
 Assine com caneta de tinta azul ou preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
 Esta prova contém 40 questões objetivas e uma proposta de redação.
 Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando 
caneta de tinta azul ou preta.
 As provas terão duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 
3h45, contadas a partir do início da prova.
 Os últimos três candidatos deverão se retirar juntos da sala.
 Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redação e os 
Cadernos de Questões.
002. prova II
vestIbular de MedIcIna 2018
09.12.2017
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
3 ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 01 
O Hospital Infantil de Boston apresentou dois bonecos 
com sensação real da pele de recém-nascido, músculos e 
veias pulsantes. Um será utilizado para simular circulação 
extracorpórea em recém-nascidos; o outro permitirá treinar 
a colocação de dreno em um cérebro minúsculo tomado por 
fluidos.
Debaixo dos torsos e pescoços cobertos de silicone dos 
pequenos manequins encontram-se músculos esculpidos e 
modelados à mão, com vasos sanguíneos cheios de sangue 
falso. Tais bonecos são criados por pessoas com experiência 
em efeitos especiais para cinema. A Fractured FX, responsá-
vel pelo seriado “American Horror Story”, é que projetou os 
bebês.
Os alunos de medicina costumam mergulhar na experiên-
cia. Os monitores apitando, a ferida aberta e a pressão para 
diagnosticar ou tratar corretamente fazem tudo parecer uma 
coisa real. “Quando abri o peito e vi o pericárdio e o sangue por 
ali, nessa hora esqueci de todo o resto”, disse Dan Hashimoto, 
que está no terceiro ano de residência do Hospital Geral de 
Massachusetts.
O objetivo é no futuro oferecer aos cirurgiões simulações 
da anatomia de cada paciente, afirma Steve Levine, diretor 
de uma empresa que cria modelos tridimensionais.
Peter Weinstock, do Hospital Infantil de Boston, também 
aposta na mesma direção: ele estuda a construção de um 
simulador em que um cirurgião poderá, por exemplo, fazer 
uma impressão tridimensional do tumor de câncer do paciente, 
a partir de um exame de tomografia, para treinar antes de 
realizar a cirurgia.
(Folha de S.Paulo, 23.11.2015. Adaptado.)
De acordo com o texto,
(A) os residentes do Hospital Infantil de Boston têm se mos-
trado, já no primeiro contato com os bonecos, bastante 
seguros no momento de traçar diagnósticos.
(B) a criação de um simulador para reproduzir partes anatô-
micas de pacientes que necessitem de intervenção cirúr-
gica permitirá que os médicos treinem antes de realizar 
o procedimento.
(C) o Hospital Infantil de Boston vem utilizando bonecos para 
que médicos e residentes aprendam a colocar drenos em 
diferentes partes do corpo de um bebê.
(D) os bonecos que simulam corpos humanos reais foram 
fabricados, comfins pedagógicos, por empresas espe-
cializadas na produção de equipamentos médicos.
(E) os residentes de medicina são obrigados a tomar rápi-
das decisões quando os bonecos, embora fabricados de 
forma rudimentar, reagem como se fossem pacientes em 
estado grave.
Leia a tira para responder às questões 02 e 03.
(www.folha.uol.com.br, 24.05.2017.)
QuestÃo 02 
No primeiro quadrinho, a preposição “para” indica
(A) referência, a exemplo de: Para mim, a interpretação do 
ator foi desprovida de emoção.
(B) duração, a exemplo de: O feirante avisou que lá para o 
fim de semana as bananas estariam maduras.
(C) tempo, a exemplo de: De um momento para outro, passou 
a se comportar de modo suspeito.
(D) limite, a exemplo de: Nesta rodovia, a velocidade máxima 
foi alterada para 80 km/h.
(E) finalidade, a exemplo de: O rapaz está morando em Berlim 
para se aperfeiçoar em design gráfico.
QuestÃo 03 
No último quadrinho, caso a personagem empregasse a pri-
meira pessoa do plural, sem alterar o modo verbal, sua frase 
seria:
(A) Não falaremos assim de Deus.
(B) Não falamos assim de Deus.
(C) Não falemos assim de Deus.
(D) Não falem assim de Deus.
(E) Não faleis assim de Deus.
4ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
Leia o poema “O elefante”, de Carlos Drummond de Andrade, 
para responder às questões de 06 a 08.
Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos móveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura.
[...]
Eis meu pobre elefante
pronto para sair
à procura de amigos
num mundo enfastiado
que já não crê nos bichos
e duvida das coisas.
Ei-lo, massa imponente
e frágil, que se abana
e move lentamente
a pele costurada
onde há flores de pano
e nuvens, alusões
a um mundo mais poético
onde o amor reagrupa
as formas naturais.
Vai o meu elefante
pela rua povoada,
mas não o querem ver
nem mesmo para rir
da cauda que ameaça
deixá-lo ir sozinho.
[...]
Mostra com elegância
sua mínima vida,
e não há na cidade
alma que se disponha
a recolher em si
desse corpo sensível
a fugitiva imagem,
o passo desastrado
mas faminto e tocante.
Mas faminto de seres
e situações patéticas,
de encontros ao luar
no mais profundo oceano,
sob a raiz das árvores
ou no seio das conchas,
de luzes que não cegam
e brilham através
dos troncos mais espessos.
Esse passo que vai
sem esmagar as plantas
no campo de batalha,
à procura de sítios,
segredos, episódios
Leia o texto para responder às questões 04 e 05.
Ainda me lembro do mal-estar que senti quando, em um 
tempo remoto – no eterno presente do mundo espetacular 
todo passado é remoto –, a TV Globo estreou No limite, no 
horário nobre de domingo. Pessoas “comuns” foram sele-
cionadas entre uma multidão de concorrentes dispostos a 
pagar qualquer preço para aparecer na televisão. O grupo 
escolhido era levado para “longe da civilização” (mas não do 
set de filmagem) e dividido em duas equipes para enfrentar 
uma longa gincana de provas às vezes difíceis, outras vezes 
cruéis, em condições mais cruéis ainda. Não estou me refe-
rindo às dificuldades apresentadas pela natureza inóspita, 
nem ao esforço físico exigido pelas provas, mas à crueldade 
embutida nas regras do jogo. Ao final de cada prova, a equipe 
perdedora deveria escolher, diante das câmeras, um de seus 
integrantes para ser excluído do programa.
No início, as equipes perdedoras tendiam a votar pela eli-
minação dos mais fracos, que atrapalhavam o desempenho 
coletivo. O critério do jogador mais fraco, bem menos objetivo 
do que pode parecer, aos poucos foi se deslocando para atin-
gir o mais chato, que poderia ser o que menos se adequasse 
à média – de idade, raça, tipo físico ou classe social – de sua 
equipe. Não demorou muito para que um clima facistóide, 
edulcorado por lágrimas e acompanhado de músicas senti-
mentais, dominasse o ritual semanal das eliminações.
(Maria Rita Kehl. “Três observações sobre os reality shows”. 
In: Videologias, 2004. Adaptado.)
QuestÃo 04 
De acordo com o texto, a autora
(A) afirma que a dificuldade das provas leva os participantes 
a agirem com crueldade longe do set de filmagem.
(B) vê na regra e no ritual de eliminação do programa uma 
prática preconceituosa de exclusão.
(C) defende que a distinção entre fortes e fracos é sempre 
feita por meio de critérios objetivos.
(D) afirma que seu mal-estar deriva da constatação remota 
de que o tempo midiático é fugaz.
(E) sente mal-estar decorrente dos obstáculos, vividos em 
meio à natureza, a que são submetidos os participantes 
do programa.
QuestÃo 05 
Assinale a alternativa em que há o uso da linguagem figurada.
(A) “Ainda me lembro do mal-estar que senti” (1o parágrafo).
(B) “a equipe perdedora deveria escolher, diante das câme-
ras” (1o parágrafo).
(C) “dividido em duas equipes para enfrentar uma longa gin-
cana de provas” (1o parágrafo).
(D) “dispostos a pagar qualquer preço para aparecer na tele-
visão” (1o parágrafo).
(E) “as equipes perdedoras tendiam a votar pela eliminação 
dos mais fracos” (2o parágrafo).
5 ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 07 
“Fabrico um elefante / de meus poucos recursos.” (1a estrofe)
“num mundo enfastiado / que já não crê nos bichos / e duvida 
das coisas.” (2a estrofe)
“mas que os homens ignoram, / pois só ousam mostrar-se / 
sob a paz das cortinas” (4a estrofe).
Os termos destacados podem ser substituídos, respectiva-
mente e sem prejuízo para o sentido do poema, por:
(A) construo – entediante – se atrevem a.
(B) prescrevo – fantasioso – decidem por.
(C) imagino – cruel – hesitam em.
(D) sonho – embevecido – consideram em.
(E) proscrevo – aborrecido – se arriscam a.
QuestÃo 08 
Na passagem: “onde há flores de pano / e nuvens” (2a estrofe), 
o termo em destaque tem valor
(A) adversativo, como em “o passo desastrado, / mas faminto 
e tocante” (3a estrofe).
(B) explicativo, como em “mas que os homens ignoram, / pois 
só ousam mostrar-se” (4a estrofe).
(C) restritivo, como em “num mundo enfastiado / que já não 
crê nos bichos” (2a estrofe).
(D) alternativo, como em “sob a raiz das árvores / ou nos 
seios das conchas” (4a estrofe).
(E) aditivo, como em “mas não o querem ver / nem mesmo 
para rir” (3a estrofe).
não contados em livro,
de que apenas o vento,
as folhas, a formiga
reconhecem o talhe,
mas que os homens ignoram,
pois só ousam mostrar-se
sob a paz das cortinas
à pálpebra cerrada.
E já tarde da noite
volta meu elefante,
mas volta fatigado,
as patas vacilantes
se desmancham no pó.
Ele não encontrou
o de que carecia,
o de que carecemos,
eu e meu elefante,
em que amo disfarçar-me.
Exausto de pesquisa,
caiu-lhe o vasto engenho
como simples papel.
A cola se dissolve
e todo seu conteúdo
de perdão, de carícia,
de pluma, de algodão,
jorra sobre o tapete,
qual mito desmontado.
Amanhã recomeço.
(Reunião, 1974.)
QuestÃo 06 
No poema, o elefante representa
(A) um desejo frustrado do eu lírico ao tentar se comunicar.
(B) uma máquina de guerra entre os campos de batalha.
(C) uma réplica perfeita e sólida de um elefante real.
(D) uma figura contrária aos sentimentos do eu lírico.
(E) um animal bruto, indiferente à vida dos homens.
6ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 10 
Um dos traços estéticos do romantismo alencariano, obser-
vável no trecho de Iracema, é:
(A) a utilização de linguagem avessa a emoções para narrar, 
sem deturpações, as origens históricas do Brasil.
(B) a valorização da cultura indígena como elemento consti-
tutivo na formação de nossa identidade nacional.
(C) a crítica mordaz ao comportamento dos indígenas que, 
isolados no interior da floresta, se recusavam a aceitar a 
cultura europeia.
(D) o retrato fiel dos índios brasileiros calcado na ingenuidade, 
na ausência de belicosidade e na superioridade da beleza 
física.
(E) a ironia presente na linguagem, fruto da incorporação do 
vocabulário indígena ao português arcaico empregado 
pelo autor.
QuestÃo 11 
Originalmente, um frasco e seu conteúdo, um medicamento 
na forma de pó solúvel, tinham,juntos, x gramas de massa. 
Após um paciente consumir exatamente a metade do medica-
mento desse frasco, a massa do frasco e a do medicamento 
restante, juntas, passaram a ser de 0,7x gramas. Sabendo-se 
que o frasco totalmente vazio tem 140 gramas de massa, é 
correto afirmar que a quantidade de medicamento restante 
no frasco é igual a
(A) 100 g.
(B) 80 g.
(C) 105 g.
(D) 115 g.
(E) 70 g.
Leia o trecho do romance Iracema, de José de Alencar, publi-
cado em 1865, para responder às questões 09 e 10.
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no hori-
zonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos 
mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe 
de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a bau-
nilha rescendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria 
o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira 
tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, 
alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as pri-
meiras águas.
Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da flo-
resta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca 
do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre 
esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na 
folhagem, os pássaros ameigavam o canto.
Iracema saiu do banho; o aljôfar d’água ainda a roreja, 
como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. En-
quanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de 
seu arco; e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho 
próximo, o canto agreste.
A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto 
dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a 
virgem pelo nome; outras, remexe o uru de palha matizada, 
onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, 
as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que 
matiza o algodão.
(Iracema, s/d.)
QuestÃo 09 
De acordo com o texto, é correto afirmar que a natureza
(A) discrepa do estado de espírito melancólico da persona-
gem, o que se comprova pelo trecho “e concerta com o 
sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste” 
(6o parágrafo).
(B) aparece descrita de maneira realista e objetiva, o que 
se comprova pelo trecho “Os ramos da acácia silvestre 
esparziam flores sobre os úmidos cabelos” (5o parágrafo).
(C) é utilizada apenas como cenário no qual transcorre a ação, 
não havendo interação com a personagem, o que se com-
prova pelo trecho “outras, remexe o uru de palha matiza-
da, onde traz a selvagem seus perfumes” (7o parágrafo).
(D) revela o caráter idealizado da personagem, construído a 
partir da harmonia estabelecida entre Iracema e o meio, 
o que se comprova pelo trecho “A graciosa ará, sua com-
panheira e amiga, brinca junto dela” (7o parágrafo).
(E) é descrita como um ambiente fantástico e povoado de 
figuras mitológicas, o que se comprova pelo trecho “Es-
condidos na folhagem, os pássaros ameigavam o canto” 
(5o parágrafo).
7 ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 13 
Os recipientes A, com formato de cone circular reto, e B, com 
formato de cilindro circular reto, mostrados nas figuras, têm 
alturas iguais a 30 cm.
Sabe-se que o volume do cone corresponde a 60% do 
volume do cilindro. Nessas condições, é correto afirmar que a 
medida do comprimento da circunferência da base do cone é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QuestÃo 14 
Dois novos antibióticos, X e Y, estão sendo testados por uma 
empresa farmacêutica. As probabilidades de que X e Y, inde-
pendentemente um do outro, tenham efeito contra bactérias 
resistentes são , respectivamente. A probabilidade de 
que nenhum deles tenha efeito contra tais bactérias é de
(A) 2,5%.
(B) 35%.
(C) 6,75%.
(D) 7,5%.
(E) 25%.
QuestÃo 12 
Considere, em um sistema de coordenadas cartesianas orto-
gonais, a circunferência de equação x2 + y2 – 8x – 4y + 16 = 0, 
e as retas s e r, que se intersectam no ponto C, centro da cir-
cunferência. Sabe-se que os pontos A(2, 0) e B(x, 0) perten-
cem, respectivamente, às retas r e s, que são perpendiculares.
A área do triângulo ACB, destacado na figura, é igual a
(A) 5.
(B) 3.
(C) 4.
(D) 2.
(E) 6.
8ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 17 
Um laboratório vende dois medicamentos genéricos, G1 e 
G2, ambos de um mesmo princípio ativo mas de concentra-
ções diferentes. Recentemente, houve um aumento de 20% 
no preço de G1, e seu novo preço ultrapassou o preço de G2 
em R$ 20,00. Em seguida, houve um desconto de 10% no 
preço de G2, e seu novo preço ficou igual ao preço de G1 
antes do aumento de 20%. Após essas alterações, a diferença 
entre os preços de venda de G1 e G2 ficou sendo de
(A) R$ 50,00.
(B) R$ 48,00.
(C) R$ 38,00.
(D) R$ 45,00.
(E) R$ 25,00.
QuestÃo 18 
Considere, representadas em um mesmo sistema de eixos 
cartesianos ortogonais, as funções reais g(x) = – 3x2 + 6x – 3 
e f(x) = x2 – 2x – 3, e também uma reta r, que é paralela 
ao eixo das abscissas e que passa pelo ponto médio do 
segmento que tem como extremos os vértices das duas pará-
bolas. Em relação à reta r, é correto afirmar que
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QuestÃo 15 
Uma área rural, representada na figura pelo triângulo retân-
gulo ABC, tem uma região de preservação ambiental, ocupada 
por mata nativa, e uma área para culturas diversas, indicadas 
na figura por I e II, respectivamente.
A razão entre a área da região I e a área da região II é, nessa 
ordem, igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QuestÃo 16 
Dadas as matrizes A = (aij)2×3, em que aij = i
j, e B = (bij)3×2, em 
que bij = i + j, o elemento C2,3 da matriz C = A + B
t é igual a
(A) 11.
(B) 9.
(C) 8.
(D) 13.
(E) 12.
9 ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 21 
Conhecido como Eastie, o quarto maior bairro da cidade 
de Boston, nos EUA, vem sendo rapidamente transformado. 
A sua revitalização por investidores visa atrair jovens pro-
fissionais e estudantes, que podem pagar muito mais pelos 
imóveis do que a comunidade latina, residente na área há 
mais de duas décadas.
(https://medium.com, 11.04.2017. Adaptado.)
O excerto refere-se ao fenômeno urbano denominado
(A) favelização.
(B) gentrificação.
(C) conurbação.
(D) desmetropolização.
(E) verticalização.
QuestÃo 22 
A transição das estações em Porteirinha, cidade do norte 
mineiro, evidencia a construção de vínculos diferenciados de 
sociabilidade e cooperação entre as pessoas. No período da 
seca, um número expressivo de mulheres na zona rural tem 
que assumir as responsabilidades da propriedade sem con-
tar com o marido, pois ao término do período das águas em 
março, os homens saem para o sul em busca de trabalho, 
voltando cerca de três, quatro ou até seis meses depois, com 
as chuvas de setembro e outubro.
(Ana Louise de C. Fiúza. “Mulheres nas políticas de desenvolvimento 
sustentável”. In: Cristina Bruschini e Céli Regina Pinto (orgs). 
Tempos e lugares de gênero, 2001. Adaptado.)
O movimento populacional apresentado no excerto é deno-
minado
(A) migração pendular.
(B) migração de retorno.
(C) fluxo de transumância.
(D) êxodo rural.
(E) diáspora.
QuestÃo 19 
As dosagens prescritas, em mililitros, de um mesmo medica-
mento foram diferentes para Beatriz e Cecília. As três doses 
prescritas para Beatriz, representadas por a, b e c, formam, 
nesta ordem, uma progressão aritmética crescente, em que 
a.c = 36. As três doses prescritas para Cecília, representadas 
por x, y e z, formam, nesta ordem, uma progressão geométrica 
crescente, em que x = a, y = c e z = 48. A diferença entre 
as dosagens totais prescritas para Cecília e para Beatriz foi 
igual, em mililitros, a
(A) 39,5.
(B) 40,5.
(C) 38.
(D) 42,5.
(E) 42.
QuestÃo 20 
Na figura, a reta PB é tangente à circunferência em B, o triân-
gulo PAB é isósceles e .
Se x é a medida do segmento AP, pode-se concluir que o 
perímetro do triângulo BCP é, em função de x, igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
10ISCP1701| 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 23 
Analise a figura.
(John Grotzinger e Tom Jordan. Para entender a Terra, 2013. Adaptado.)
A figura ilustra a formação de
(A) uma dorsal mesoceânica em limite convergente entre 
placas tectônicas.
(B) um rift valley em limite divergente entre placas tectônicas.
(C) uma fossa em limite convergente entre placas tectônicas.
(D) um arco de ilhas em limite transformante entre placas 
tectônicas.
(E) um delta em limite divergente entre placas tectônicas.
QuestÃo 24 
(www.folha.uol.com.br. Adaptado.)
Considerando o conhecimento sobre a dinâmica atmosférica, 
pode-se afirmar que o número 1 presente na imagem corres-
ponde à
(A) Zona de Convergência Intertropical, que proporciona o 
período de seca no inverno do Sudeste.
(B) Zona de Convergência do Atlântico Sul, que proporciona 
o período de seca no inverno do Sudeste.
(C) Zona de Convergência do Pacífico Sul, que favorece o 
período de seca no verão do Sudeste.
(D) Zona de Convergência Intertropical, que favorece a preci-
pitação no verão do Sudeste.
(E) Zona de Convergência do Atlântico Sul, que favorece a 
precipitação no verão do Sudeste.
QuestÃo 25 
Analise as informações sobre um voo programado para o dia 
24.07.2017.
São Paulo, Brasil para Los Angeles, Califórnia
[Fuso – 3] [Fuso – 8]
PARTIDA
(horário local)
22h30
CHEGADA
(horário local)
X
Tempo de viagem: 12h30 (sem escalas)
(www.aa.com.br. Adaptado.)
Considerando que os EUA utilizavam o horário de verão, o 
voo chegará ao seu destino às
(A) 17h30 do dia 24.07.2017.
(B) 06h00 do dia 25.07.2017.
(C) 05h30 do dia 25.07.2017.
(D) 18h30 do dia 24.07.2017.
(E) 07h00 do dia 25.07.2017.
Leia o texto para responder às questões 26 e 27.
É um fato que no início da modernidade europeia o peca-
do original e suas consequências ocupam o centro do palco 
– um palco muito agitado. Não é exagerado afirmar que o 
debate sobre o pecado original com seus diversos subprodu-
tos – problemas da graça, do livre-arbítrio, da predestinação 
– tornou-se então uma das preocupações principais da civili-
zação ocidental e abrangeu finalmente todo mundo.
(Jean Delumeau. O pecado e o medo: a culpabilização no ocidente 
(séculos 13-18), 2003. Adaptado.)
QuestÃo 26 
O excerto refere-se ao “início da modernidade europeia” 
como um período religiosamente “muito agitado”, tendo em 
vista
(A) a divisão da cristandade entre a autoridade de dois papas 
rivais com o Grande Cisma do Ocidente.
(B) a separação dos poderes religiosos e políticos com a 
consolidação das monarquias absolutistas.
(C) as diversas concepções sobre a salvação do homem de-
correntes da perda de unidade do cristianismo ocidental.
(D) o esforço reformista do cristianismo romano com a ameaça 
de excomunhão aos que cultuassem imagens de santos.
(E) a dependência dos fiéis às autoridades religiosas devido 
à manutenção dos textos bíblicos em latim.
11 ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 27 
A afirmação de que “o debate sobre o pecado original tornou-se 
uma das preocupações principais da civilização ocidental” 
pode ser exemplificada
(A) pela descrença coletiva na possibilidade de salvação da 
humanidade.
(B) pela oposição das comunidades cristãs ao desenvolvi-
mento econômico.
(C) pela suspensão das ordens monásticas pelo papa.
(D) pelo empenho dos religiosos católicos em batizar os 
índios americanos.
(E) pelo desprestígio das autoridades religiosas no Ocidente.
QuestÃo 28 
[Alguns analistas do Brasil] dão maiores largas aos 
devaneios. Ampliam a influência [dos índios]. E arquitetam fan-
tasias que caem ao mais breve choque da crítica: devaneios 
a que nem faltam a metrificação e as rimas, porque invadem 
a ciência na vibração rítmica dos versos de Gonçalves Dias.
(Euclides da Cunha. Os sertões, 2001.)
O livro Os sertões foi publicado em primeira edição em 1902. 
O conteúdo do excerto sintetiza um debate muito presente no 
século XIX sobre a
(A) formação da nacionalidade brasileira.
(B) ausência de democracia no Brasil.
(C) fragilidade econômica da sociedade brasileira.
(D) falta de originalidade das artes nacionais.
(E) igualdade étnica dos habitantes do país.
QuestÃo 29 
Analise a imagem, que apresenta um grupo de integralis-
tas brasileiros, incluindo o seu líder Plínio Salgado, em uma 
manifestação política na década de 1930.
(https://ndonline.com.br)
Considerando a imagem e conhecimentos sobre esse período 
histórico, é correto concluir que o integralismo
(A) defendia a internacionalização da cultura brasileira como 
meio de superação do atraso político do país.
(B) formava com os partidos socialistas uma frente comum 
nacionalista de resistência ao imperialismo norte-ameri-
cano.
(C) combatia qualquer tentativa de golpe de Estado de Getúlio 
Vargas e propunha a convocação de Assembleia Consti-
tuinte eleita pelo sufrágio universal.
(D) influenciava os partidos políticos conservadores da Europa 
do ponto de vista da organização militar dos filiados.
(E) repetia comportamentos políticos, símbolos e gestos 
particulares de movimentos autoritários e nacionalistas 
europeus.
QuestÃo 30 
No fim do século XX, o Estado-nação se achava na defen-
siva contra uma economia mundial que não podia controlar; 
contra a sua aparente incapacidade fiscal de manter os servi-
ços para os seus cidadãos, tão confiantemente empreen didos 
algumas décadas atrás.
(Eric Hobsbawm. Era dos extremos, 1995. Adaptado.)
A situação histórica descrita pelo excerto deriva
(A) da mudança do eixo econômico do Ocidente para o 
Oriente.
(B) do processo de globalização da economia.
(C) da constituição de autoridades públicas internacionais.
(D) da extinção dos regimes estatais autoritários no mundo.
(E) da dissolução das economias planejadas dos países 
socialistas.
12ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 33 
No trecho do segundo parágrafo “which took place last year”, 
o termo em destaque refere-se a
(A) people.
(B) the study.
(C) a growing number.
(D) a recent evaluation.
(E) nature challenge.
QuestÃo 34 
De acordo com Lucy McRobert, no terceiro parágrafo,
(A) não há cura milagrosa para doenças consideradas 
naturais.
(B) não se alcança a felicidade sem contato com a natureza.
(C) a interação com a natureza era mais forte no passado.
(D) a intuição nos diz que é bom interagir com a natureza.
(E) os resultados da pesquisa foram aquém do esperado.
QuestÃo 35 
In the excerpt from the third paragraph “we can reap the 
benefits”, the word in bold can be replaced, without changing 
the meaning, by
(A) improve.
(B) receive.
(C) compare.
(D) increase.
(E) encourage.
QuestÃo 36 
A figura mostra a vista superior de duas pistas paralelas pelas 
quais trafegam dois veículos de 5 metros de comprimento 
cada, com velocidades iguais a 5 m/s, em módulo, no instante 
em que iniciam uma ultrapassagem em sentidos contrários.
Considerando as velocidades constantes, o tempo para se 
completar a ultrapassagem entre eles é de
(A) 3 s.
(B) 1 s.
(C) 4 s.
(D) 5 s.
(E) 2 s.
Leia o texto para responder às questões de 31 a 35.
How nature is good for our health and happiness
We all intrinsically think that nature must be good for 
our health and happiness. A recent analysis of a large-scale 
nature challenge scientifically shows how important feeling 
part of nature is to our physical and mental health. There are 
a growing number of studies and campaigns putting forward 
evidence that a connection with nature makes us healthier 
and happier people, something that few of us nature lovers 
would argue with.
And now a recent evaluation of the UK’s first month-long 
nature challenge, which took place last year and involved 
people “doing something wild” every day for 30 consecutive 
days, shows scientifically and statistically how significant it 
really is. The study was conducted by the University of Derby 
and The Wildlife Trusts to try and measure the impact of last 
year’s “30 Days Wild” campaign, run by the charity.
“Intuitivelywe knew that nature was good for us as 
humans, but the results were beyond brilliant,” said Lucy 
McRobert, nature matters campaigns manager for The 
Wildlife Trusts. “Nature isn’t a miracle cure for diseases,” 
says McRobert, “But by interacting with it, spending time in it, 
experiencing it and appreciating it we can reap the benefits of 
feeling happier and healthier as a result.”
(Jeremy Coles. www.bbc.co.uk, 20.04.2016. Adaptado.)
QuestÃo 31 
According to the text, the contact with nature can contribute to
(A) achieving better health and a sense of happiness.
(B) knowing how intuitive practice is beyond brilliant.
(C) reaching better scientific and statistical results in large-
scale analysis.
(D) interacting with nature lovers who appreciate challenges.
(E) measuring the impact of advertising campaigns such as 
“30 Days Wild”.
QuestÃo 32 
In the excerpt from the first paragraph “nature must be good 
for our health”, the word in bold expresses the sense of
(A) permission.
(B) request.
(C) necessity.
(D) command.
(E) advice.
13 ISCP1701 | 002-Prova-II-Objetiva-Redação
QuestÃo 37 
Um pêndulo simples, de massa 1 kg, está preso à extremi-
dade de uma corda ideal de 2 m de comprimento, estando a 
outra extremidade amarrada a um suporte fixo. O pêndulo é 
inicialmente abandonado com velocidade nula e com a corda 
esticada na direção horizontal, como mostra a figura.
Considerando o sistema conservativo e a aceleração da gra-
vidade igual a 10 m/s2, o valor da tração na corda quando o 
pêndulo atinge o ponto mais baixo da trajetória é
(A) 40 N.
(B) 50 N.
(C) 30 N.
(D) 10 N.
(E) 20 N.
QuestÃo 38 
Um corpo flutua num líquido com metade de seu volume sub-
merso, como mostra a figura.
Considerando que o conjunto está em equilíbrio, pode-se afir-
mar que a densidade do líquido é igual
(A) ao dobro da densidade do corpo.
(B) à metade da densidade do corpo.
(C) ao quádruplo da densidade do corpo.
(D) à densidade do corpo.
(E) a um quarto da densidade do corpo.
QuestÃo 39 
Um calorímetro ideal, isolado do meio exterior, contém um 
bloco de gelo a 0 oC misturado com 100 g de vapor de água 
a 100 oC. O calor específico da água é igual a 1,0 cal/(g · oC), 
o calor latente de fusão do gelo é igual a 80 cal/g e o calor 
latente de vaporização da água é igual a 540 cal/g. Sabendo 
que o equilíbrio térmico foi atingido a 80 oC, a massa inicial 
do bloco de gelo era de
(A) 140 g.
(B) 270 g.
(C) 90 g.
(D) 440 g.
(E) 350 g.
QuestÃo 40 
A figura mostra um circuito elétrico constituído de duas 
malhas, contendo um gerador ideal de força eletromotriz 
igual a 400 V e um receptor ideal de força contraeletromotriz 
igual a 100 V.
A corrente elétrica que atravessa o ramo AB tem intensidade de
(A) 18 A.
(B) 15 A.
(C) 10 A.
(D) 12 A.
(E) 20 A.
ISCP1701 
 
VESTIBULAR DE MEDICINA 2018 
09.12.2017 
002. PROVA II 
VERSÃO 1 
1 - B 2 - E 3 - C 4 - B 5 - D 6 - A 7 - A 8 - E 9 - D 10 - B 
11 - C 12 - C 13 - E 14 - A 15 - D 16 - D 17 - D 18 - E 19 - B 20 - A 
21 - B 22 - C 23 - B 24 - E 25 - E 26 - C 27 - D 28 - A 29 - E 30 - B 
31 - A 32 - C 33 - E 34 - D 35 - B 36 - B 37 - C 38 - A 39 - E 40 - D 
 
 Confira seus dados impressos neste caderno.
 Assine com caneta de tinta preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
 Esta prova contém 40 questões objetivas e uma proposta de redação.
 Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando 
caneta de tinta preta.
 As provas terão duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 
3h45, contadas a partir do início da prova.
 Os últimos três candidatos deverão se retirar juntos da sala.
 Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redação e os 
Cadernos de Questões.
002. prova II
vestIbular de MedIcIna 2019
08.12.2018
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
3 ISCP1801 | 002-Prova-II
Leia o poema “Versos íntimos”, de Augusto dos Anjos, para 
responder às questões de 01 a 04.
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
(Eu e outras poesias, 1995.)
QuestÃo 01 
Uma característica da produção de Augusto dos Anjos, obser-
vável nesse poema, é
(A) a visão idealizada da natureza humana, pois a subjetivi-
dade do eu lírico deforma a realidade de acordo com seu 
estado de espírito.
(B) a valorização da técnica e da construção formal do soneto, 
evidentes no culto ao belo e na defesa da arte pela arte.
(C) a apropriação bastante pessoal das correntes científicas do 
século XIX, principalmente do evolucionismo e do determi-
nismo social.
(D) o caráter revolucionário da sua poesia, já que se opõe 
ao beletrismo dos parnasianos por meio da abolição das 
formas fixas.
(E) a objetividade realista na descrição da natureza humana, 
que revela a imparcialidade do poeta em relação àquilo 
que é retratado.
QuestÃo 02 
Ao aconselhar seu interlocutor, o eu lírico apresenta uma visão
(A) irônica em relação à dor humana, já que para amenizá-la 
propõe a busca do prazer por meio do tabaco.
(B) conformista em relação aos conflitos do homem, já que 
não indica nenhuma saída para o sofrimento humano.
(C) conciliatória em relação aos problemas da vida, pois 
defende a ideia de comunhão entre os homens.
(D) niilista em relação ao convívio humano, visto que vislumbra 
o ato agressivo onde ele possivelmente não existe.
(E) idealista em relação aos conflitos da vida, visto que incita 
o agredido a voltar-se contra o seu agressor.
QuestÃo 03 
“Acostuma-te à lama que te espera!” (2a estrofe)
No verso, o pronome sublinhado exerce a função sintática de
(A) objeto direto.
(B) objeto indireto.
(C) sujeito.
(D) complemento nominal.
(E) adjunto adverbial.
QuestÃo 04 
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija! (4a estrofe)
No contexto em que está inserida, a oração sublinhada ex-
pressa ideia de
(A) concessão.
(B) finalidade.
(C) causa.
(D) explicação.
(E) condição.
Leia o trecho do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, 
de Machado de Assis, para responder às questões de 05 a 07.
A minha ideia, depois de tantas cabriolas, constituíra-se 
ideia fixa. Deus te livre, leitor, de uma ideia fixa; antes um ar-
gueiro, antes uma trave no olho. Vê o Cavour1; foi a ideia fixa 
da unidade italiana que o matou. Verdade é que Bismarck não 
morreu; mas cumpre advertir que a natureza é uma grande 
caprichosa e a história uma eterna loureira. [...]
Viva pois a história, a volúvel história que dá para tudo; 
e, tornando à ideia fixa, direi que é ela a que faz os varões 
fortes e os doidos. [...]
Era fixa a minha ideia, fixa como... Não me ocorre nada 
que seja assaz fixo nesse mundo: talvez a lua, talvez as pirâ-
mides do Egito, talvez a finada dieta germânica. Veja o leitor 
a comparação que melhor lhe quadrar, veja-a e não esteja daí 
a torcer-me o nariz, só porque ainda não chegamos à parte 
narrativa destas memórias. Lá iremos. Creio que prefere a 
anedota à reflexão, como os outros leitores, seus confrades, e 
acho que faz muito bem. Pois lá iremos. Todavia, importa dizer 
que este livro é escrito com pachorra, com a pachorra de um 
homem já desafrontado da brevidade do século, obra supina-
mente filosófica, de uma filosofia desigual, agora austera, logo 
brincalhona, coisa que não edifica nem destrói, não inflama 
nem regela, e é todavia mais do que passatempo e menos do 
que apostolado.
(Memórias póstumas de Brás Cubas / Dom Casmurro,

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