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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE PATOLOGIA GERAL

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE PATOLOGIA GERAL
Jany Cassilda Sousa Rodrigues de Oliveira
01468661
Farmácia
Supondo que a vítima B possua uma má formação congênita no quadril, antes referia-se a essa patologia como luxação congênita do quadril, mas hoje está relacionada ao processo de displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) ou seja, má formação das estruturas (tecido ou órgão de qualquer parte do corpo humano, causado por alterações do crescimento celular e redução ou perda) que compõem o quadril do feto em desenvolvimento como cabeça femoral, fossa do acetábulo ou capsula ligamentar.
Conforme (GUARNIERO 2010) a incidência é variável e depende de vários fatores de risco para a DDQ incluem: sexo feminino, raça branca, primariedade, mãe jovem, apresentação pélvica ao nascimento, história familiar, oligoidrâmnio, recém-nascido que apresentem aumento de peso, altura e com deformidades nos pés ou na coluna vertebral.
Alguns tipos de malformações congênitas podem ser tratados ainda no útero, quando diagnosticadas em período hábil. Desde que haja tratamento intrauterino a patologia poderá ser melhorada significativamente, proporcionando melhor qualidade de vida a criança.
No caso da vítima B além de apresentar as manifestações clínicas dependerão do nível e grau da lesão. Em relação ao grau, as lesões podem ser classificadas como completas e não completas. Nas lesões completas existe perda sensitiva e paralisia motora total abaixo do nível da lesão devido à interrupção completa dos tratos nervosos. Em uma lesão incompleta estão preservados grupos musculares e áreas sensitivas que não foram afetados. Nesse caso por apresentar paraplegia as vias motoras e sensitivas que percorrem a medula espinhal são interrompidas por um acidente ou outro motivo qualquer sendo a formação congênita, comprometendo apenas os membros inferiores MMII
Referente à vítima (A e B) a Lesão Medular (LM) é uma insuficiência parcial ou total do funcionamento da medula espinhal, decorrente da interrupção dos tratos motoras e sensitivas negativas e distúrbios neurovegetativos abaixo da lesão, além de alterações viscerais, autonômicas, disfunções vasomotoras, esfincterianas, sexuais e tróficas. Conforme relato do caso citado no contexto ao decorrer do tempo, a musculatura das coxas e pernas começou a diminuir o trofismo, ficando comprometidas. Depois que a medula é afetada, pode levar vários meses para que se possa dizer se a lesão foi completa (com perda de movimentos e sensações abaixo do nível do trauma) ou incompleta com preservação de algumas funções motoras ou sensitivas.
Quanto ao trofismo muscular ele é definido como massa muscular, ganho ou a perda de força ou tônus muscular, resultante do aumento ou diminuição do tamanho do volume dos músculos, em resultado à sobrecarga imposta. (CARLO, M. ETAL). Pode ser avaliada por meio da inspeção visual, palpação e da perimetria, um teste que utiliza uma fita métrica para determinar a circunferência de determinado segmento corporal.
 Conforme (VOLTARELLI ET AL. 2007) descrevem que o processo de atrofia muscular esquelética constitui uma resposta do tecido muscular em situações de tensão com ou sem carga mecânica reduzida, na tentativa de manter um funcionamento eficiente e ajustado as novas exigências funcionais. De acordo com (Fernandes 2003) o sistema osteomuscular é o mais acometido pelo imobilismo, podendo ocorrer hipotrofia (dependem do local atingido, como também da intensidade e situação em que ela acontece), atrofia muscular, de condicionamento, contraturas, osteoporose, osteopenia, deterioração articular, osteomielite e deformidades.
Outras complicações experimentadas por pacientes com lesão medular, é a aparecimento do remodelamento ósseo fisiológico que se dá pelo não uso dos membros e que a médio e longo prazo predispõe ao surgimento da osteoporose, dor neuropática, atrofia e encolhimento ou perda da massa muscular, incapacidade da manutenção postural e redução do grau de funcionalidade do indivíduo, decorrente da morte neuronal após a lesão (BASTOS et al., 2016). Nesse caso o alongamento muscular poderia ser uma forma de recurso usado para prevenir deformidades musculares, mantendo o comprimento muscular fisiológico, devendo ser realizados mobilizações ativas por meios de protocolos, podendo estimular o aumento volumétrico do órgão ou tecido.
Tendo em vista os aspectos observados, um bom acompanhamento, será essencial para a melhora do quadro. Identificação intrauterina, sendo assim, primordial o tratamento com fisioterapia e orientações familiares e cuidadores para melhor resposta ao tratamento. Além de identificar suas necessidades com um olhar global, atentos aos aspectos físicos (motores, sensitivos e funcionais).

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