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MODELO ENVIO DISCENTE - ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA (3)

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DIFERENÇAS ENTRE LESÕES MEDULAR
Nome: Leandro Barbosa Alves De Oliveira
Matrícula: 01496085
Curso: Enfermagem EAD
1. Leia a situação a seguir
Como você deve ter visto em seu livro didático, há diversas morfologias nas alterações de crescimento celular. Nelas, as modificações, ou seja, as alterações no peso ou volume, recebem nomes específicos. Vamos considerar que duas pessoas (A e B) sofreram uma lesão medular. A e B ficaram paraplégicas, sem os movimentos dos membros inferiores. Com o decorrer do tempo, a musculatura das coxas e pernas começou a diminuir o trofismo. A vítima B possui uma má formação congênita no quadril.
2. Diante do contexto exposto, desenvolva o seguinte tópico:
· Considerando este caso e as duas vítimas, sua tarefa é indicar e justificar os tipos de modificações que A e B apresentam
Vítima (A) A paraplegia é ocasionada quando a lesão ocorre nos segmentos medulares torácicos, lombares ou sacrais, ocasionando comprometimento parcial ou total sensório-motor como paralisia dos membros inferiores (MMII) com algum comprometimento do tronco, dependendo do nível da lesão. A lesão inferior não apresenta qualquer movimento e não há função ou sensação muscular na área sacral inferior. Já a paraplegia incompleta os membros inferiores apresentam alguns movimentos, mas sem força suficiente que permita que a pessoa ande e existe contração voluntária da musculatura esfincteriana. No tônus muscular é o grau (capacidade) de contração de um músculo durante o estado de repouso, ou seja, quando não existe movimento muscular. O tônus muscular é provocado por estímulos nervosos. Se o músculo estiver em repouso total vai existir mais dificuldade para que o músculo se movimente assim que receber um estímulo cerebral, ou seja, quando receber a ordem do cérebro para que o músculo se movimente e seja contraído, é a perda de tecido muscular o que resulta em diminuição de massa e de força. Existem vários tipos de atrofia muscular e suas causas estão relacionadas a lesões, falta de uso da musculatura
. 
Vítima (B) O quadril tem como finalidade permitir os movimentos das nossas pernas. A articulação liga o osso da coxa (fêmur) ao osso da bacia (pelve) e é formada pelo acetábulo e a cabeça do fêmur. Sua estrutura é rica em cartilagem, que recobre a cabeça do fêmur, essencial para facilitar a mobilidade. Por ser uma região de grande extensão é composta por ossos, ligamentos e músculos, qualquer mau funcionamento pode ocasionar dor, limitando o movimento do corpo e dificultando a realização das tarefas do dia a dia, como correr, subir escadas, agachar ou até cruzar as pernas. é a instabilidade ou a frouxidão da articulação coxofemoral ao nascimento, normalmente diagnosticada no exame clínico rotineiro do recém-nascido ainda na maternidade, feito pelo pediatra e na suspeita solicitada a avaliação do ortopedista para definir o diagnóstico., uma órtese dinâmica que permite o encaixe do quadril do bebê na posição correta, seguido de acompanhamento médico Estudos vêm estabelecendo os seguintes fatores: genes ligados ao cromossomo sexual, hormônios sexuais femininos – estrogênio, progesterona e relaxa-a que causam o afrouxamento dos ligamentos da cápsula pélvica, oligoidrâmnio promove o estreitamento do espaço abdominal, impedindo a versão cefálica do feto e questões culturais de posicionamento do recém-nascido – com as extremidades pélvicas em extensão e adução total.
Vítima (A) ocorrem quando as vias motoras e sensitivas que percorrem a medula espinhal são interrompidas por um acidente ou outro motivo qualquer, geralmente no nível da coluna dorsal ou lombar sendo completas ou incompletas. Já a vítima (B) levando a diferença e a modificações que esse tipo de displasia é mais comum de acontecer quando existem baixo nível líquido amniótico durante a gravidez ou quando o bebê fica na posição sentada na maior parte da gestação.
Importante!
Pesquise e busque em sites oficiais ou de instituições de pesquisa reconhecidas.
 
3. Orientações:
· sua dissertação deverá conter até trinta (30) linhas
 DIFERENÇA ENTRE ALGUNS CASOS DE LESÕES 
 
Pode-se afirmar que, a Lesão Medular é uma condição de insuficiência parcial ou total do funcionamento da medula espinhal, decorrente da interrupção dos tratos nervosos motor e sensorial deste órgão, podendo levar a alterações nas funções motoras e déficits sensitivos, superficial e profundo nos segmentos corporais localizados abaixo do nível da lesão, as manifestações clínicas dependerão do nível e grau da lesão, em uma lesão incompleta estão preservados grupos musculares e áreas sensitivas que não foram afetados.
Além da classificação por morbidade, as lesões medulares podem ser divididas em duas categorias funcionais, a primeira é nomeada de tetraplegia e se refere à paralisia parcial ou completa do tronco e músculos respiratórios e dos quatro membros, sendo resultado de lesões da medula cervical. A segunda se chama paraplegia e se refere a uma paralisia parcial ou completa de parte ou de ambos os membros inferiores e do tronco, resultante de lesões na medula torácica, lombar ou sacral. A lesão medular é uma agressão que pode resultar em perda parcial ou total das funções motoras e/ou sensitiva, comprometendo os sistemas urinário, intestinal, respiratório, circulatório, sexual e reprodutivo, falta de mobilidade e o exercício físico excessivo são alguns dos fatores que podem afetar o trofismo muscular.
 
Dessa forma, que aquisição de limitação física em uma fase do desenvolvimento físico, psíquico e social exige cuidado e atenção aos aspectos emocionais e adaptativos do sujeito. O início da idade adulta pode exigir um maior enfrentamento entre a pessoa e seu meio, a aquisição de deficiência física nesse período desencadeia mudanças bruscas e impactantes, que repercutem em todas as instâncias da vida da pessoa que foi atingida pela lesão, exige-se que o indivíduo lance mão de recursos disponíveis e adote estratégias de enfrentamento no processo de adaptação e elaboração de um novo projeto de vida, que seja coerente com as suas capacidades atuais e que possibilite a restituição de posições anteriores à lesão, ou a conquista de novas posições que ressignifique a perda de mobilidade física, de forma que ela possa ser vista como um obstáculo, mas não como desencadeador de estagnação. 
 
 Referências 1. Fechio, et al. A repercussão da lesão medular na identidade do sujeito. Acta Fisiátrica. 2009;16(1):38-42. 2. Mancusi-Faro AC. A reabilitação da pessoa com lesão medular: tendências da investigação no Brasil. Enferm Global. 2003;(3). 3. Adler C. Lesões na medula espinhal. In: Predetti LW, Early MB. Terapia ocupacional: capacidades práticas para as disfunções físicas. 5a ed. São Paulo: Roca; 2005. p. 805-31. 4. Casalis MEP. Lesão Medular. In: Teixeira E, et al. Terapia Ocupacional na reabilitação física. São Paulo: Roca; 2003. cap. 4, p. 41-61. 5. Atkins MS. Lesões na medula espinhal. In: Trombly CA, Radomski MV, organizadores. Terapia Ocupacional para disfunções físicas. 5a ed. São Paulo: Santos; 2005. p. 965-99. 6. Campos, et al. Epidemiologia do Traumatismo da Coluna Vertebral. Rev Col Bras Cir. 2008 Abr;35(2):88-93. 7. Greve JMA, Ares MJ. Reabilitação da lesão da medula espinhal. In: Greve JMA, Amatezzi MM. Medicina de reabilitação aplicada à ortopedia e traumatologia. São Paulo: Rocco; 1999. p. 323-4.

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