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Universidade Federal de Itajubá IFQ FIS313 – Turma 01 LABORATÓRIO 01 - PROPAGAÇÃO DE CALOR E DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS Isabela Pereira de Godoy (2021011242) Juliana Ferreira Chagas ( 2021013309 ) 14/04/2022 Universidade Federal de Itajubá IFQ FIS313 – Turma 01 LABORATÓRIO 01 - PROPAGAÇÃO DE CALOR E DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS Relatório acadêmico apresentado à Universidade Federal de Itajubá como parte das exigências da disciplina Física Experimental II, FIS313. Isabela Pereira Godoy (2021011242) Juliana Ferreira Chagas ( 2021013309 ) 14/04/2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………….. 4 2 OBJETIVOS ……………………………………………………………………………….. 4 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL …………………………………………………… 4 3.1. Descrição dos Experimentos Realizados ………………………………………... 4 3.1.1. Arranjo 1 - Dilatação Térmica ………………………………………………. 4 3.1.2. Arranjo 2 - Propagação de Calor: condução térmica …………………….. 5 3.1.2.1. Dados Coletados ………………………………………………………. 6 3.2. Problemas de Execução …………………………………………………………... 7 4 CONCLUSÃO ……………………………………………………………………………... 7 REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………………… 8 4 1. INTRODUÇÃO Um dos fenômenos observados em sólidos é sua dilatação térmica. Ela ocorre quando os sólidos são expostos a uma grande variação de temperatura o que acarreta em uma alteração nas suas dimensões, sejam elas o comprimento, a área ou seu volume. Além disso, é possível observar a propagação de calor nesses materiais que ocorre de maneira distinta conforme sua composição. Podendo ser uma mais condutora e outra mais isolante. Essa transmissão de calor pode ocorrer nos sólidos através da condução, que é quando há contato direto do material com a fonte de calor. 2. OBJETIVOS ● Analisar os mecanismos de propagação de calor em um material; ● Determinar o coeficiente de expansão térmica linear de três diferentes materiais; ● Demonstrar a dilatação superficial e volumétrica de um objeto com temperatura. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Inicialmente foram propostas quatro montagens distintas para esse laboratório, porém por falta de tempo e escassez de materiais foi somente possível realizar dois desses experimentos que serão descritos abaixo. 3.1. Descrição dos Experimentos Realizados 3.1.1. Arranjo 1 - Dilatação Térmica Através deste arranjo determina-se o coeficiente de dilatação térmica ( ) de um tubo α de alumínio. Nesse sentido, medimos com uma trena o comprimento inicial do tubo, , e a temperatura ambiente, que foi considerada como sendo a 𝐿 0 = 16 , 50 𝑐𝑚 temperatura configurada no ar-condicionado da sala, . Com isso, foi Θ 0 = 2 3 ◦ 𝐶 5 montado o arranjo, com de água pré-aquecida no balão, com a escala do 200 𝑚𝑙 relógio comparador zerada e a lamparina acesa, após um tempo a água entrou em ebulição a uma temperatura de . Sob esse prisma, aprendemos que Θ 𝑒 = 9 1 ◦ 𝐶 teoricamente a temperatura de ebulição da água é mas no experimento teve 10 0 ◦ 𝐶 uma diferença nessa temperatura e isso pode ocorrer devido a vários fatores externos, como a diferença da pressão atmosférica em locais com diferentes altitudes. Após o equilíbrio térmico, anotamos a temperatura final, . Θ 𝑓 = 9 1 , 5 ◦ 𝐶 Nota-se uma pequena variação já esperada após o equilíbrio térmico já que o vapor percorreu o tubo e transferiu o calor. Em seguida, observou-se que de acordo com o relógio comparador o comprimento final do tubo sofreu uma dilatação, ficando com . 𝐿 𝑓 = 20 , 5 𝑐𝑚 Por fim, o coeficiente de dilatação térmica é dado pela substituição dos dados encontrados na equação abaixo: ∆ 𝐿 = α · 𝐿 0 · ( 𝑇 𝑓 − 𝑇 𝑖 ) ( 0 , 205 − 0 , 165 )[ 𝑚 ] = α · 0 , 165 · ( 91 , 5 − 23 )[◦ 𝐶 ] α = 0 , 00353 ≈ 0 , 00 3 ◦ 𝐶 − 1 3.1.2. Arranjo 2 - Propagação de Calor: condução térmica Através do segundo arranjo comprova-se o teorema da propagação de calor por condução térmica. Sob essa perspectiva, fixamos quatro palitos de fósforo à uma haste horizontal com o auxílio de parafina e medimos a distância dos palitos até o lado livre da haste, os dados estão na Tabela 1. Essa distância foi medida para que tenhamos uma noção da transmissão de energia de partícula por partícula do material em função do tempo. Em seguida ligamos o cronômetro assim que posicionamos a lamparina acesa embaixo da ponta da haste livre. Os tempos que levaram para os palitos caírem foram cronometrados e anotados na Tabela 1, vale 6 notar que para todas as hastes, a variação de tempo vai diminuindo e isso ocorre pois quanto mais calor é transmitido, menor é o tempo necessário para o palito cair, então no tempo dois a haste já estava mais quente que no tempo 1, por isso o palito dois levou menos tempo que o palito um para cair e assim por diante. Ademais, a haste que menos demorou para haver condução térmica foi a de cobre, como já esperado já que a condutividade térmica do cobre ( é a maior entre 401 𝑊 / 𝑚 · 𝐶 ◦) os materiais e por isso é o melhor condutor. Por outro lado, a haste que mais demorou foi a de alumínio, o que pode estar relacionado a um erro instrumental no manuseamento do cronômetro já que a condutividade térmica do alumínio é superior a do latão. 3.1.2.1. Dados Coletados Tabela 1 - Tempo de queda dos palitos Distâncias Palito 1 Palito 2 Palito 3 Palito 4 Medidas em cm 9 , 60 ± 0 , 05 13 , 60 ± 0 , 05 17 , 60 ± 0 , 05 21 , 60 ± 0 , 05 Copo de prova Metálico #1 (Material: Cobre) Procedimento (s) 𝑡 1 (s) 𝑡 2 (s) 𝑡 3 (s) 𝑡 4 4.1 65,54 94,23 156,65 213,97 Copo de prova Metálico #2 (Material: Alumínio) Procedimento (s) 𝑡 1 (s) 𝑡 2 (s) 𝑡 3 (s) 𝑡 4 4.1 95,87 98,77 128,34 215,00 Copo de prova Metálico #3 (Material: Latão) Procedimento (s) 𝑡 1 (s) 𝑡 2 (s) 𝑡 3 (s) 𝑡 4 4.1 78,88 126,12 230,74 391,22 7 3.2. Problemas de Execução Nessa montagem houve um problema na execução do experimento, a barra que estava sendo aquecida para ter seu comprimento final medido não estava presa com firmeza em seu suporte. Sendo assim, o equipamento não foi capaz de registrar a sua expansão linear e não foi possível coletar nenhum dado relevante desse experimento. Já que só foi percebida a falha na montagem no final do tempo disponível para realização do experimento. Outrossim, houve um atraso no acionamento do cronômetro durante a contagem de tempo do alumínio no arranjo 2 que só foi percebida durante a análise dos dados ao elaborar este relatório. 4. CONCLUSÃO Com este experimento concluímos que um material pode dilatar-se sobre a ação da temperatura e os materiais têm suas próprias características, em outras palavras, diferentes materiais podem dilatar-se mais em menos tempo ou vice-versa, além de ter objetos que precisam de um menor ou maior coeficiente térmico para dilatar-se. Também comprovamos a condutividade térmica do alumínio, latão e cobre, chegando a conclusão de que o cobre é o melhor condutor. 8 REFERÊNCIASUniversidade Federal de Itajubá Instituto de Física & Química FIS313 - Física Experimental II Experiência 3. Propagação de Calor e Dilatação de sólidos. moodle.unifei, 2016. Acesso em 10 de Abril de 2022.
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