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O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e também em habilidades para relacionamentos O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits persist entes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e habilidades para desenvolver e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação social, o diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a pre sença de alguns padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou até em atividades e tem início no neurodesenvolvimento. A nova classificação do DSM, propôs agregar as categorias anterior mente descritas pelo DSM IV (FUENTES et al., 2014) o transtorno auti sta (autismo), o transtorno de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância, o transtorno de Rett e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação em uma única categoria: transtorno do espe ctro autista. Além disso, no DSM IVTR, existiam 3 características para o diagnóstico, sendo as deficiências qualitativas na comunicação, uma delas, porém, com o DSM V, esse critério foi removido para diagnóstico. É preciso, entretanto, um olhar interdisciplinar para o diagnóstico de TEA, sendo essencial uma visão geral do pediatra, do neurologista, do psiquiatra e também de outros profissionais, como terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo clínico e neuropsicólogo (FUENTES et al., 2014). Além disso, o olhar dos próprios pais também é essencial, uma vez que, a sensibilidade da família para detecção precoce do atraso no desenv olvimento é de suma importância para um bom prognóstico e tratam ento eficaz. Sendo assim, é preciso um olhar para além do consultório Fuentes et al (2014), pontua que o elemento central pa ra a ide ntificação são as alterações precoces no âmbito da soci alização dos TEAs, tendo enorme impacto na vida diária dos indivíduos afetados e levando a dificuldades na adaptação soci al, no desenvolvimento da linguagem verbal e não verbal e no com portamento. Além disso, o mesmo autor, pontua que tanto os prejuí zos na cognição social como aqueles que afetam os processos cog nitivos têm sido considerados também como elementos centrais Recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve situa ções e apresentações muito diferentes umas das outras numa gradação que vai da mais leves à mais grave. Todas, porém, em menor ou maior grau estão relacionadas, com as dificuldades de comunicação e relacionamento social Assim, nem todo autista é igual em suas manifestações O diagnóstico do autismo é essencialmente clínico, realizado por meio de observação direta do comportamento do paciente e de uma entrevista com os pais ou cuidadores. Além disso, outros ma teriais, como relatórios da escola ou de outros profissionais como fonoaudiólogos e Terapeuta ocupacional (se tiver) pode ajudar. É importante destacar, que não há uma “epidemia” de diagnósticos de autismo, o que ocorre, é que hoje, nós temos uma melhor cara cterização dos critérios bem como uma melhora nos diagnósticos Outro fator que auxilia no diagnóstico, é a observação dos possíveis atrasos no desenvolvimento. O Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) é o processo em que, a partir dos estímulos, a criança adquire determinadas habilidades esperadas para cada fase do seu desenvolvimento, no autismo apresenta-se atrasos, como: pouco contato visual, risos ou choros imotivados, atrasos na fala, não re sponde quando chamado, não apresenta sorrisos sociais, não ergue os braços para contato etc... Porém, esses são apenas exemplos As características essenciais do transtorno do espectro autista são prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social (Critério A) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades (Critério B). Esses sintomas estão presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário (Critérios C e D), além do critério E. Dessa forma, o estágio em que o prejuízo fica evidente varia de acordo com as características desse indivíduo e de todo o seu ambiente. O critério diagnóstico A, diz respeito a Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia. Esse critério apresenta 3 partes diagnósticas: 1. Déficits na reciprocidade socioemocional, 2. Déficits nos comporta mentos comunicativos não verbais usados para inte ração e 3. Déficits para manter relacionamentos. Os Déficits na reciprocidade socioemocional, dizem respei to a capacidade de envolvimento com outros e compartil hamento de ideias e sentimentos. Estão evidentes em cria nças pequenas que podem apresentar pequena ou nenhu ma capacidade de iniciar interações sociais e de compar tilhar emoções. Quando há o uso da linguagem, geralmente é unilateral, utilizada sem reciprocidade social, para solicitar ou rotular do que para comentar, compartilhar os sentimentos ou conversar. Em adultos, os déficits na reciprocidade socioemocional podem aparecer mais em dificuldades de processamento de resposta a pistas sociais complexas (quando e como entrar em uma conversa, o que não dizer). Assim, na vida adulta sem apoio, podem acabar sofrendo com o esfo rço e a ansiedade para de forma consciente, calcular o que é social mente intuitivo e mais fácil para a maioria dos indivíduos sem o TEA. Diz respeito a déficits em comportamentos de comunicação não verbal usados para interações sociais, que no TEA, são expressos por uso reduzido, ou ausente de contato visual, gestos, as expressões faciais, orientação corporal ou entonação da fala. Os indivíduos podem apren der alguns poucos gestos funcionais, mas seu repertório é menor do que o de outros e costumam fracassar no uso de gestos expressivos com espontaneidade na comunicação. O prejuízo pode ser sutil, alguém pode ter contato visual, mas dificuldade nos gestos, postura prosódia etc. Os déficits para desenvolver, manter e compreender as relações devem ser julgados em relação aos padrões relativos a idade, gênero e cultura. Pode haver interesse social ausente, reduzido ou atípico, manifestado por rejeição de outros, passividade ou abordagens inadequadas que pare çam agressivas ou disruptivas (puxar pelo braço, arranhar para most rar algo), Pode também existir aparente preferência por atividades solitárias, porém, com frequência, há desejo de estabelecer amizades sem uma ideia completa ou até mesmo realista do que isso significa. Costuma existir uma falta de jogo social e imaginação compartilhados como brincar de fingir de forma flexível e adequada à sua idade e, posteriormente, insistência em brincar seguindo regras muito fixas. Os indivíduos mais velhos podem relutar para entender qual o compor tamento considerado apropriado em uma situação e não em outra (co mportamento casual durante uma entrevista de emprego) ou as dive rsas formas de uso da linguagem para a comunicação, que não são objetivas, com dificuldade em compreender ironia, mentirinhas, sarcamos O transtorno, também é definido por padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, que mostram uma gamade manifestações de acordo com a idade e a capacidade, intervenções e apoios atuais. O DSM, a respeito do critério B, apresenta 4 partes diagnósticas que exemplificam a apresentação desse critério, são eles 1 Movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos, 2 Insistência nas mesmas coisas, 3 Interesses fixos e alt amente restritos, 4 Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais. Diz respeito aos movimentos motores, uso de objetos ou fala estere otipados ou repetitivos como estereotipias motoras simples, alinhar brinquedos ou girar objetos, ecolalia (repetir as frases dos adultos) frases idiossincráticas, abanar as mãos, estalar os dedos, uso repetitivo de objetos e fala repetitiva (repetição atrasada ou im ediata de palavras ouvidas, uso de "tu" ao referir-se a si mesmo, uso estereotipado de palavras, frases ou padrões de prosódia). São algumas das formas de padrões repetitivos e estereotipados que podem variar dependendo da faixa etária e grau de autismo Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padr ões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal, adesão excessiva a rotinas e padrões restritos de comportamento pode m ser manifestados por resistência a mudanças, com sofrimento relativo a mudanças aparentemente pequenas, como embalagem de um alimento favorito; insistência em aderir a regras; rigidez de pensamento, ou por padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal (perguntas repetitivas, mesmos caminhos...) Os interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco, dizem respeito, a um apego a algum objeto preocupação com objetos incomuns, interesses excessivamente circunscritos ou perseverativos. Como uma criança pequena mui to apegada a uma panela; criança preocupada com aspira dores de pó, fissurada por caixas de papelão, adulto que gasta horas escrevendo tabelas com horário... Ou seja, tais comportamentos apresentam uma intensidade que é bastante aumentada no TEA. Apresentam Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente. Manife stada por meio de respostas extremadas a sons e texturas espe cíficos, tanto para repelir a textura, quanto par cheirar ou tocar objetos de forma excessiva; encantamento por luzes ou objetos giratórios e, reações extremas ou rituais envolvendo o gosto ou cheiro, textura ou aparência da comida ou excesso de restrições alimentares são bem comuns no transtorno do espectro autista. Os sintomas devem estar presentes precocemente no período do desenvolvimento, mas podem não se tornar plenamente manif estos até que as demandas sociais excedam as capacidades limi tadas ou podem ser mascarados por estratégias aprendidas mais tarde em sua vida. Os critérios diagnósticos podem ser satisfeitos quando padrões limitados e repetitivos de comportamento, intere sses ou atividades estiverem claramente presentes na infância ou em algum momento do passado mesmo que não estejam mais Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo no funcio namento social, profissional ou em outras áreas que são importa ntes da vida do indivíduo com o transtorno do TEA no presente. Essas perturbações não são mais bem explicadas por deficiência intel ectual ou por atraso global no desenvolvimento. A DI e o TEA, ainda costumam ser comorbidos, mas para fazer o diagnóstico de comorbi dade entre ambos, a comunicação social deve estar abaixo do esper ado para o nível geral do desenvolvimento. Além disso, em nota, o DSM afirma que indivíduos com déficits acentuados na comunicação social, cujos sintomas, não atendam, de outra forma, critérios de transtorno do TEA, devem ser avaliados para transtorno da comunicação social. Deve-se especificar o transtorno do espectro autista como: Com ou sem comprometimento intelectual concomitante; Com ou sem compro metimento da linguagem concomitante; Associado a alguma condição médica ou genética conhecida ou a fator ambiental; Associado a outro transtorno do neurodesenvolvimento, mental ou comportamental, dev e-se usar códigos adicionais para identificar os transtornos do neuro desenvolvimento, mental ou comportamental associado. Além desses, também deve-se ser especificada a presença ou não da catatonia. O autismo é um transtorno fortemente genético, com uma herdabilid ade estimada de mais de 90%, porém os fatores ambientais também podem oferecer riscos como idade parental avançada, baixo peso ao nascer etc... Os sintomas costumam ser reconhecidos durante o segu ndo e terceiro ano de vida, embora possam ser vistos antes dos 12 meses de idade, se os atrasos do desenvolvimento forem graves, ou percebidos após os 24 meses, se os sintomas forem mais sutis (esca la M-CHAT). A descrição do padrão de início é de suma importância. As características comportamentais do transtorno do espectro autis ta tomam-se inicialmente evidentes na primeira infância, com alguns casos apresentando falta de interesse em interações sociais no prim eiro ano de vida. Algumas crianças com transtorno do espectro autista apresentam regressão no desenvolvimento, com uma deterioração gradual ou relativamente rápida em comportamentos sociais ou uso da linguagem, frequentemente durante os dois primeiros anos de vida. Assim, o olhar precoce dos sintomas é de suma importância no TEA. A detecção precoce, é de suma importância para um bom prognóstico sendo assim, deve-se atentar para os primeiros sintomas do transtor no que frequentemente envolvem atraso no desenvolvimento da lingu agem, acompanhado por ausência de interesse social ou interações sociais incomuns (puxar as pessoas pela mão sem olhar para elas) pad rões estranhos de brincadeiras (carregar brinquedos, mas nunca brin car com eles), e padrões incomuns de comunicação (p. ex., conhecer o alfabeto, mas não responder ao próprio nome quando é chamado) O transtorno do espectro autista não é um transtorno degenerativo, sendo comum que aprendizagem e a compensação continuem ao longo da vida. Os sintomas são frequentemente mais acentuados na primeira infância e nos primeiros anos da vida escolar, com ganhos no desenvolvimento frequentes no fim da infância pelo menos em certas áreas como um aumento no interesse por inte rações sociais. Além disso, em geral, indivíduos com níveis de prej uízo menores podem ser mais capazes de possuir independência. Alguns indivíduos aparecem pela primeira vez para o diagnóstico na idade adulta, talvez levados pelo diagnóstico de autismo em alg uma criança da família ou pelo rompimento de relações profissionais ou familiares. Pode ser difícil, nesses casos, obter uma história detalhada do desenvolvimento, sendo importante levar em conta as dificuldades autorrelatadas. Quando a observação clínica sug erir que os critérios são preenchidos no presente, pode ser diagn osticado, desde que não haja boas habilidades durante a infância. É uma escala de rastreamento que pode ser utilizada em crianças (até 36 meses) com objetivo de identificar traços de autismo em idade precoce. A escala M-CHAT é extremamente simples e ser ve como base para uma avaliação mais aprofundada. A resposta aos itens da escala leva em conta as observações dos pais com relação ao comportamento da criança e consiste em 23 questões do tipo “sim” e “não”, que devem ser preenchidos pelos pais ou responsáveis que estejam acompanhando a criança na consulta. Quando um indivíduo apresenta prejuízo na comunicação social e nas interações sociais, mas não exibe comportamentos ou intere sses restritos ou repetitivos, podem ser preenchidos critérios para transtorno da comunicação social (pragmática) em vez de transtorno do espectro autista. Alucinações e delírios, caracterís ticas definidoras da esquizofrenia, não são elementos do transtorno do espectro autista. Estereotipias motoras estão entreas caract erísticas do TEA, assim, deve-se estabelecer o seu diferencial. O transtorno do espectro autista é frequentemente associado com comprometimento intelectual e transtorno estrutural da linguagem. Além disso, quando critérios tanto para TDAH quanto para transtorno do espectro autista são preenchidos, ambos os diagnósticos devem ser dados. O mesmo princípio aplica-se a diagnósticos concomitantes de transtorno do espectro autista e transtorno do desenvolvimento da coordenação, transtornos de ansiedade, transtornos depressivos e outros que são possíveis É a forma como as pessoas processam as várias informações no contexto social, o que envolve a percepção do outro, atribuições causais de si e do outro, julgamento social para tomada de decisão e outros elementos e outros elementos (PENN et al., 2008 apud FUENTES et al., 2014). Ou seja, de forma simples, é a capacidade de processar informações e pistas sociais, e responder adequadamente. Assim, envolve experiê ncias, compreender o que o outro está sentindo (empatia) e reconhe cer expressões faciais. Dessa forma, Adolphs (2001), afirma que co gnição social, são às capacidades de identificar, manipular e adequar o comportamento a partir das informações sociais percebidas. Inclui a teoria da mente, reconhecimento de emoções e a coerência central. Indivíduos com autismo, podem apresentar dificuldades na sua cognição social, pois apresenta dificuldade de identificar as expressões faciais das emoções, ou seja, reconhecer quando uma pessoa está alegre, com medo ou triste. Também apresentam dificuldade de fazer contato visual. Além de uma dificuldade em sentir empatia e se colocar no lugar do outro. Assim, não conseguem responder adequadamente as pistas sociais do ambiente. A intervenção, pode trabalhar a sua cognição so cial, estimulando-o a olhar nos olhos, compartilhar objetos entre outros Basicamente é a é capacidade de inferir e compreender estados men tais dos outros (FUENTES et al., 2014), é a capacidade de compreender que outras pessoas possuem “outras mentes”, ou seja, elas não estão pensando as mesmas coisas que nós, não têm os mesmos conhecimentos que temos etc. O termo “teoria” é empregado porque o processo env olve um sistema de inferências sobre estados não diretamente obser váveis. Assim, pessoas com o espectro apresentam dificuldade para detectar os sinais de crenças, desejos e também intenções alheias. Os procedimentos mais utilizados para avaliar a teoria da mente são os desenvolvidos por Baron-Cohen, Leslie e Frith (1985), principalmente o Teste da Sally-Ann (FUENTES et al., 2014). Esse teste avalia falsas crenças contando-se uma situação, em que a criança precisa compre ender, que ela sabe algo que o outro não sabe e vise versa. Assim, crianças com TEA têm dificuldades para compreender o que a perso nagem pensava e antecipar o seu comportamento com base no seu pensamento (o pensamento da personagem e não pelo seu próprio). O psicólogo utiliza: duas bonecas, e dois potinhos e uma bola. Narra a seguinte história: “Esta é Sally (apresenta-se uma boneca) e tem uma cesta, e esta é Ann (outra boneca), que tem uma caixa. Sally tem uma bola e a coloca dentro da cesta, depois ela sai. Ann tira da cesta a bola e a coloca dentro de sua caixa. Sally volta do passeio e quer brincar com a sua bola. Onde a Sally vai procurar a bola?” A criança, normalmente aponta para a caixa de Ann, pois ela sabe que está lá, mas não infere que a Sally não sabe. As emoções são percebidas por meio de mudanças faciais sutis, como elevação da sobrancelha, mudança no olhar e na rima labial e também na modulação/entonação da voz (prosódia), que dão ênfase à emoção específica expressa em determinado contexto social (pragmática). No TEA, é possível encontrar alterações de identificação, processamento e prosódia afetiva (entonação) de emoções. Tendem a apresentar alterações na prosódia, como en tonação monótona e robotizada e uma dificuldade com prosódias A teoria da coerência central se refere à capacidade de integrar fontes de informações para estabelecer significado em um cont exto com coerência, percebendo o todo da informação tanto ver bal como visual. No TEA, com frequência são evidenciadas alter ações na coerência central, ou seja, pessoas com esse diagnóstico têm preferência pela detecção de partes dos objetos ou cenas, em detrimento do processamento global. A sua atenção tende a se concentrar nos pequenos detalhes e não consegue integrar Pessoas com o transtorno do espectro autista, podem não iden tificar, como o tom de voz ou as expressões faciais são capazes de mudar o significado do que alguém está dizendo. Por isso, são mais propensas a interpretar as coisas literalmente e podem ter dificuldade de entender sarcasmo, metáforas ou expressões inc omuns na comunicação. Reagindo e interpretando de forma com creta o que os seus pares estão comunicando na sua relação.
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