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Teorias de Enfermagem e sua influência no cuidado

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Profa. Dra. Anna Cláudia Telles 
UNIDADE II
Fundamentos Históricos 
de Enfermagem
 Teorias: compreendem um conjunto de conceitos e pressupostos, relacionados entre si, 
abarcando o campo da prática, do ensino e da pesquisa. As teorias de enfermagem trazem 
conceitos e proposições relacionados à enfermagem e atrelados a uma visão de mundo.
As primeiras teorias de enfermagem originaram-se na década de 60, visando a relação entre 
os fatos para o estabelecimento de uma ciência de enfermagem e explicação dos eventos 
referentes ao universo natural.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
O cerne das Teorias de Enfermagem é o cuidado
 Cuidar é um verbo que se refere a ações de assistir, ajudar, facilitar o outro indivíduo ou 
grupo, com necessidades evidentes ou que podem ser antecipadas, que levam a melhorar 
ou aperfeiçoar uma condição humana ou modo de vida.
 Cuidado é um substantivo que se refere às atividades empregadas na assistência, ajuda ou 
facilitação desse indivíduo ou grupo com necessidades evidentes ou antecipadas, a fim de 
melhorar a condição ou modo de vida humana ou para se defrontar com a morte.
 Teorias significam um conjunto de conceitos inter-relacionados que proporcionam uma visão 
sistemática de um fenômeno. 
 Conceitos significativos:
Homem/indivíduo
Sociedade/ambiente
Saúde
Enfermagem
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
As teorias de enfermagem:
 Estão sendo propostas desde Florence Nightingale;
 São versões da realidade;
 Expressam valores;
 São ferramentas para intervenção na realidade;
 Representam o estado da arte profissional;
 Fazem referência ao cuidado;
 Geram conflito e buscam soluções.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 Teorias – Reflexão para a prática
teoria ↔ prática
saber ↔ fazer
Desenvolvendo:
 Construção do conhecimento; qual o espaço da enfermagem no mundo do cuidado; busca 
do conhecimento próprio da enfermagem; fornece uma forma de olhar e pensar o mundo 
e as relações; orientam o ser, saber e fazer da enfermagem; reconhecer a ciência e a 
arte da enfermagem.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 Florence Nightingale: 1860 – apresentou a Teoria Ambientalista, demonstrou que 
em ambiente limpo diminuía a infecção, conceito que hoje se compreende como 
Infecção Hospitalar.
 Hildegard Peplau: 1952 – Teoria Interpessoal, apresenta o processo de interação 
enfermeiro/cliente, o modo como acontece, que elementos estão contidos nesta 
relação e como agir diante das situações adversas.
 Virgínia Henderson: 1955 – Teoria dos Componentes do Cuidado. A sua proposta 
apresentada defendeu a função da enfermagem, que é assistir 
o indivíduo doente ou sadio no desempenho de atividades que 
contribuem para a saúde ou para uma morte tranquila, 
ajudando-o para a independência.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 Faye Abdellah: 1960 – propôs a Teoria Centrada nos Problemas, usava o método de 
resolução de problemas para lidar com (21) Problemas de Enfermagem relacionados 
com necessidades dos pacientes, para sustentação, restauração, prevenção, autoajuda, 
déficit ou excesso de necessidades.
 Ida Jean Orlando: 1961 – a Teoria do Processo de Enfermagem foi proposta com o foco 
no cuidado das necessidades dos pacientes – comportamento do cliente – a reação do 
enfermeiro e a ação do enfermeiro. Relação dinâmica enfermeiro-paciente, considera a 
percepção, pensamento e sentimento por meio de ações deliberadas. Utilizou pela primeira 
vez o termo processo de Enfermagem.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 Ernestine Wiedenbach: 1964 – sua proposta foi com a prática (arte), sendo o foco a 
necessidade do paciente e a enfermagem um processo nutridor. Apresenta (4) quatro 
elementos de assistência: filosofia, propósito, prática e arte.
 Myra Levine: 1966 – Levine desenvolveu a Teoria da Conservação de Energia e da 
Enfermagem Holística, ela propôs a enfermagem clínica, que entende o ser humano como 
uma unidade corpo-mente, um todo dinâmico, em constante interação com o ambiente 
dinâmico. A intervenção de enfermagem possuía a finalidade da conservação da energia, 
da integridade estrutural, pessoal e social.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 Dorothy Johnson: 1968 – foi proposta a Teoria do Sistema Comportamental, que apresenta 
a enfermagem como força reguladora externa, agindo para preservar a organização e 
integração do comportamento do paciente a um ótimo nível. Quando o comportamento 
é uma ameaça à saúde social ou física, ou há doença, o homem é visto como sistema 
comportamental, com (8) oito subsistemas, cada qual tendo estrutura, função, imperativos 
funcionais, e cada um requerer proteção, estimulação e apoio.
 Martha E. Rogers: 1970 – a Teoria dos Seres Humanos Unitários, abordou o processo vital 
dos seres humanos e o homem unitário, considerando os campos ambientais, energéticos, 
a complementaridade, a ressonância e a helicidade.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 Dorothea Orem: 1971 – a Teoria do Autocuidado, sendo que a enfermagem se apresenta 
como um sistema de ajuda para o autocuidado, quando o paciente não possui condição de 
realizá-lo, déficit de autocuidado é quanto o paciente não possui condições para executar o 
seu cuidado, autocuidado é o cuidado executado por pacientes com necessidades especiais 
e a capacidade do paciente de realizar o seu cuidado, a teoria está relacionada com 
educação em saúde, com o propósito de tornar o paciente independente.
 Imogenes King: 1971 – a Teoria do Alcance de Objetivos, 
King apresenta a enfermagem como um Processo de 
Interação Enfermeira/Cliente, que colabora para o alcance 
dos Objetivos no Ambiente Natural. Baseou-se na Teoria 
dos Sistemas, apoiando a ideia de que há um Sistema Social, 
Interpessoal e Pessoal.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 Betty Neuman: 1972 – a Teoria dos Sistemas de Neuman acreditava que a enfermagem 
era uma profissão que ajudava indivíduos a buscarem a melhor resposta aos estressores, 
que podem ser internos e externos. Desenvolveu o modelo de sistemas holísticos, com visão 
geral dos aspectos fisiológicos, psicológicos, socioculturais e desenvolvimentistas dos seres 
humanos para proporcionar estrutura para integração destes enfoques. O sistema aberto em 
enfermagem era considerado como força unificadora, que reconhece a complexidade do 
todo, enquanto valoriza a importância das partes.
 Josephine Patterson e Loretta Zderad: 1976 – Teoria 
Humanista, na qual a situação dos indivíduos é experenciada
existencialmente pelos enfermeiros; a pessoa é uma unidade 
holística intelectual; desenvolveu o termo Nursologia, sendo a 
enfermagem um ato inter-humano e um ato do ser humano.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 Sister Callista Roy: 1979 – Roy apresenta a Teoria da Adaptação, a qual encontra 
fundamento nos Referenciais de Estresse de Salye e de Adaptação de Lazarus, autores que 
tiveram uma contribuição significativa no delineamento dos conceitos fundamentais de sua 
teoria. Desenvolveu estudo sobre processos de adaptação, considera a estimulação focal, 
contextual e residual, seus efeitos sobre o mecanismo cognitivo e regulador que afeta 
os (4) quatro modos adaptativos da pessoa: fisiológicos, autocontexto, função do papel e 
interdependência. Em 1976, Roy definiu Enfermagem como ciência humanística e, em 1984, 
introduziu o ser biopsicossocial como cliente.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 Madeleine Leininger: 1978 - A proposta da Teoria do Cuidado Transcultural, tendo como 
norte o Cuidado, sendo a essência da prática e do conhecimento. Descreveu a Teoria 
Transculturale defendeu que a enfermagem deve considerar as Crenças e os Valores 
Culturais das pessoas, dando a elas identificação singular, individual e pessoal.
 Watson – 1979 – Promover a saúde, recuperar o cliente para a saúde e prevenir a doença. 
Essa teoria envolve a filosofia e a ciência do cuidado que resultam no atendimento das 
necessidades humanas.
As teorias de Enfermagem e sua influência nos processos cuidativos
 COFEN,COREN,ABEN, ABESSE, Sindicato,International Council of Nurses - ICN
ABEN-Associação Brasileira de Enfermagem
 Sociedade civil sem fins lucrativos, que congrega enfermeiras e técnicos em enfermagem, 
fundada em agosto de 1926, sob a denominação de "Associação Nacional de Enfermeiras 
Diplomadas Brasileiras". 
 Em 1929, no Canadá, na Cidade de Montreal, a Associação Brasileira de Enfermagem, foi 
admitida no Conselho Internacional de Enfermeiras (I.C.N). 
 Por um espaço de tempo a associação ficou inativa.
Entidades de classe da Enfermagem
 Em 1944, reergueu com o nome Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas. Seus 
estatutos foram aprovados em 18 de setembro de 1945. Foram criadas seções estaduais, 
coordenadorias de comissões. 
 Ficou estabelecido que em qualquer estado onde houvesse 7 (sete) enfermeiras diplomadas, 
poderia ser formada uma seção. Em 1955, esse número foi elevado a 10 (dez). 
 Em 1952, a Associação foi considerada de utilidade pública pelo Decreto n. 31.416/52. 
Em 21 de agosto de 1964 foi mudada a denominação para Associação Brasileira de 
Enfermagem (ABEn).
 Atualmente a ABEn, com sede em Brasília, funciona através 
de seções formadas nos estados e no Distrito Federal, as 
quais, por sua vez, poderão subdividir-se em distritos 
formados nos municípios das Unidades Federativas da União.
Entidades de classe da Enfermagem – ABEn
De acordo com o Sistema Único de Saúde, (SUS) os estabelecimentos de saúde são 
classificados de acordo com a complexidade de atendimento em:
a) Atendimento primário, secundário e terciário.
b) Atendimento oncológico, urgência e ambulatorial.
c) Hospitais universitários, hospitais privados e ambulatórios.
d) Centros de saúde, hospitais privados e hospitais públicos.
e) Atendimento de urgência e emergência, ambulatórios e maternidades.
Interatividade
De acordo com o Sistema Único de Saúde, (SUS) os estabelecimentos de saúde são 
classificados de acordo com a complexidade de atendimento em:
a) Atendimento primário, secundário e terciário.
b) Atendimento oncológico, urgência e ambulatorial.
c) Hospitais universitários, hospitais privados e ambulatórios.
d) Centros de saúde, hospitais privados e hospitais públicos.
e) Atendimento de urgência e emergência, ambulatórios e maternidades.
Resposta
 Congregar os enfermeiros e técnicos de Enfermagem, incentivar o espírito de união 
e solidariedade entre as classes. 
 Promover o desenvolvimento técnico, científico e profissional dos integrantes 
de Enfermagem do país. 
 Promover integração às demais entidades representativas da Enfermagem na defesa 
dos interesses da profissão.
Entidades de classe da Enfermagem – ABEn
 Em 12 de julho de 1973, através da Lei 5.905, foram criados os Conselhos Federal 
e Regionais de Enfermagem, constituindo, em seu conjunto, autarquias federais 
vinculadas ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
 O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores do exercício 
da Profissão de Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Enfermagem. 
 Em cada estado existe um Conselho Regional, os quais estão subordinados ao Conselho 
Federal, que é sediado no Rio de Janeiro e com escritório Federal em Brasília.
Entidades de classe da Enfermagem – Cofen e Corens
 Os Conselhos Regionais de Enfermagem são dirigidos pelos próprios inscritos, que formam 
uma chapa e concorrem a eleições. 
 O mandato dos membros do Cofen/Coren é honorífico e tem duração de três anos, com 
direito apenas a uma reeleição. 
 A formação do plenário do Cofen é composta pelos profissionais que são eleitos pelos 
Presidentes dos Corens.
Entidades de classe da Enfermagem – Cofen e Corens
 A manutenção dos sistemas Cofen/Coren é feita através da arrecadação de taxas, 
emolumentos por serviços prestados, anuidades, doações, legados e outros, dos 
profissionais inscritos nos Corens.
 Coren – Conselho Regional de Enfermagem – Funções: deliberar sobre inscrições no 
Conselho e seu cancelamento; disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observando as 
diretrizes gerais do Cofen; expedir carteira e cédula de identidade profissional, a qual tem 
validade em todo território nacional; fiscalizar e decidir os assuntos referentes à ética 
profissional, impondo as penalidades cabíveis; elaborar a proposta orçamentária anual e o 
projeto de seu regimento interno, submetendo-os à aprovação 
do Cofen; zelar pelo conceito da profissão e dos 
que a exercem.
Entidades de classe da Enfermagem – Cofen e Corens
- Sindicato dos enfermeiros: órgão com finalidade:
 Econômica,
 Assistencial,
 De defesa e representação da classe.
Símbolos de enfermagem:
- Lâmpada: caminho; ambiente.
- Cobra: magia; alquimia.
- Cruz: ciência.
- Seringa: técnica.
- Cor verde: paz; tranquilidade; cura; saúde. 
- Pedra: esmeralda.
Entidades de classe da Enfermagem
Fonte: https://logosave.com/tecnico-em-
enfermagem/
Fonte: 
https://www.dicionariodesimbolos.
com.br/simbolo-enfermagem/
 Juro, solenemente, na presença de Deus e desta assembleia, juro: dedicar minha vida 
profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa 
humana, exercendo a Enfermagem com consciência e fidelidade; guardar os segredos 
que me forem confiados; respeitar o ser humano desde a concepção até depois da morte;
 Não praticar atos que coloquem em risco a integridade física e psíquica do ser humano; 
atuar junto a equipe de saúde para o alcance da melhoria do nível de vida da população; 
manter elevados os ideais de minha profissão, obedecendo os preceitos da ética, da 
legalidade e da mora, honrando seu prestígio e suas tradições.
Juramento de Enfermagem
 Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN) é uma federação de mais de 130 associações 
nacionais de enfermeiros, representando mais de 13 milhões de enfermeiros em 
todo o mundo. 
 Fundada em 1899, o ICN é a primeira organização mais ampla, atingindo o mundo 
internacional dos profissionais de saúde. 
 Trabalha para assegurar os cuidados de enfermagem de qualidade para todos, as políticas 
de saúde a nível mundial, o avanço do conhecimento em enfermagem em todo o mundo, 
a presença de uma profissão de enfermagem respeitada e uma força de trabalho de 
enfermagem competente. 
 Não praticar atos que coloquem em risco a integridade física 
e psíquica do ser humano; atuar junto à equipe de saúde para 
o alcance da melhoria do nível de vida da população; manter 
elevados os ideais da profissão, obedecendo os preceitos da 
ética, da legalidade e da moral, honrando seu prestígio e suas 
tradições.
International Council of Nurses (ICN)
Propostas:
 Prática Profissional de Enfermagem
 Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (Cipe)
 Prática de Enfermagem Avançada
 Empreendedorismo
 HIV/Sida/TB/Malária 
 Saúde da Mulher
 Cuidados de saúde primários; saúde da família
 A água potável
International Council of Nurses (ICN)
Em 2016 havia, no Brasil, algumas sociedades de especialistas, a saber:
 Associação Brasileira dos Enfermeiros Acupunturistas (Abena).
 Associação de Enfermeiros Especialistas em Trauma-Ortopedia (Abento).
 Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo).
 Associação Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Anaten).
 Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho (Anent).
 Associação Nacional de Instrumentadores Cirúrgicos (Anic).
 Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergências (Cobeem).
Entidades deClasses
É competência do Conselho Federal de Enfermagem, conforme a Lei n. 5.905/73. 
a) Expedir a carteira profissional, indispensável ao exercício da profissão.
b) Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional.
c) Deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento.
d) Conhecer os assuntos pertinentes à ética profissional e tomar decisões sobre eles, 
impondo as penalidades cabíveis.
e) Tramitar sobre questões salariais.
Interatividade
É competência do Conselho Federal de Enfermagem, conforme a Lei n. 5.905/73. 
a) Expedir a carteira profissional, indispensável ao exercício da profissão.
b) Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional.
c) Deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento.
d) Conhecer os assuntos pertinentes à ética profissional e tomar decisões sobre eles, 
impondo as penalidades cabíveis.
e) Tramitar sobre questões salariais.
Resposta
 É um método sistemático de prestação de cuidados humanizados, que enfoca a obtenção de 
resultados desejados de uma maneira rentável.
 Usado para diagnosticar e tratar as respostas humanas à saúde e à doença (American 
Nurses Association – ANA, 1995).
 Caracteriza-se pelo inter-relacionamento e dinamismo de suas fases ou passos.
Consiste em 5 etapas:
Processo de Enfermagem
 Investigação: levantamento de dados do ser humano que tornam possível a identificação 
de seus problemas.
 Diagnóstico de Enfermagem: análise dos dados e identificação dos problemas, que são base 
para o plano de cuidados.
 Planejamento: determinação da assistência de enfermagem que o ser humano deve receber 
diante do diagnóstico estabelecido.
 Implementação: coloca o plano em ação, age de forma pensada (realiza as intervenções, 
comunica e registra).
 Avaliação: determina se os resultados desejados foram 
atingidos, se as intervenções foram efetivas e se são 
necessárias modificações.
Processo de Enfermagem – Etapas
Investigação – Histórico de Enfermagem
 É a coleta sistemática de dados para a determinação do estado de saúde atual e passado 
do cliente e do seu estado funcional e para a avaliação do seu padrão de enfrentamento 
de problemas do presente e do passado.
Finalidades:
 Identificar problemas, percepções e expectativas que demandem ações de enfermagem; 
conhecer hábitos individuais que facilitem a sua adaptação à unidade e ao tratamento; 
estabelecer uma relação interpessoal; tentar abranger a totalidade do paciente nos seus 
aspectos biopsicossocioespirituais; individualizar a assistência de enfermagem.
Processo de Enfermagem – Investigação
 Fornecer subsídios para a tomada de decisão quanto às condutas de enfermagem; avaliar a 
evolução das condições do paciente para detectar alterações ou tendências na sua situação 
saúde-doença; esclarecer dúvidas ou falhas no entendimento, reforçando as informações já 
prestadas; reduzir o nível de ansiedade do paciente; aumentar o grau de satisfação 
profissional do enfermeiro por meio deste contato direto.
 Focaliza a identificação do: estado de saúde presente e passado; padrão de resolução 
de problemas presentes e passados; estado funcional presente e passado; resposta à 
terapêutica; risco para problemas potenciais; desejo de um nível mais elevado de bem-estar.
Processo de Enfermagem – Investigação
Recursos utilizados: consumidor; pessoas significativas; registros de enfermagem; registros 
médicos; consultas verbais e escritas; estudos diagnósticos; literatura relevante. 
Exame físico e entrevista
Processo de Enfermagem – Investigação
 São problemas que podem ser prevenidos, resolvidos ou reduzidos através de intervenções 
de Enfermagem.
 Diagnosticar e tratar x prever, prevenir e controlar.
 Diagnosticar e tratar: esperar pela evidência dos problemas antes de iniciar o tratamento.
 Prever, prevenir e controlar: intervenção precoce para diminuir os problemas e prevenir 
ou controlar suas possíveis complicações.
 Diagnosticar: fazer um julgamento e identificar um problema ou um ponto forte com base 
nas evidências provenientes da investigação.
 Diagnóstico: é uma declaração que identifica a existência de um estado indesejável.
Processo de Enfermagem – Diagnóstico de Enfermagem
 É um conjunto das respostas do indivíduo, da família ou comunidade aos processos 
vitais ou aos problemas de saúde atuais ou potenciais, os quais fornecem a base para 
a seleção das intervenções de enfermagem, para atingir resultados pelos quais o 
enfermeiro é responsável (NANDA, 1994).
 Componentes dos diagnósticos: título; etiologia; sintomatologia.
 Tipos de diagnósticos: atual; risco; síndrome.
Diagnóstico de Enfermagem
Relação:
 As intervenções planejadas devem ser destinadas a alcançar os resultados esperados 
e prevenir, resolver ou controlar os problemas identificados durante o diagnóstico.
 Implementação de plano mental de ação antes da identificação de todos os problemas. 
Após resolução do problema, analise os dados com maior profundidade.
 Planejamento envolve: estabelecer as prioridades; estabelecer os resultados; determinar 
a prescrição de enfermagem e o registro de plano de cuidados.
Diagnóstico e Planejamento
Atende quatro importantes propósitos:
 Promove a comunicação entre os cuidadores;
 Direciona o cuidado e a documentação;
 Cria um registro que pode ser usado posteriormente em pesquisa e situações legais;
 Favorece documentação das necessidades de atendimento de saúde.
Diagnóstico e Planejamento
Estabelecimento de prioridades
 O enfermeiro deve estar apto a decidir: 
 Quais problemas necessitam de atenção imediata e quais podem esperar; 
 Quais problemas são de sua responsabilidade e quais você deve comunicar a outro 
profissional de saúde; 
 Com quais problemas estará lidando ao usar um plano padronizado (plano pré-formulado, 
que pode ser usado como guia para acelerar o desenvolvimento e a documentação do 
plano de cuidados);
 Quais problemas não estão relacionados ao plano padronizado, mas devem ser abordados.
Diagnóstico e Planejamento
Princípios fundamentais
 Escolher um método para designar prioridades;
 Atribuir prioridade para problemas que são fatores contribuintes para outros problemas;
 Percepção da prioridade do cliente, de preferência, deve concordar com as suas.
Passos sugeridos: questionar sobre quais os problemas que necessitam de atenção imediata e 
o que poderá acontecer se você esperar para resolvê-los; identificar problemas com solução 
simples e iniciar a ação para resolvê-los; rascunhar os problemas identificados e suas causas, 
se conhecidas; estudar sua lista de problemas e decidir quais deles serão primordialmente 
controlados pela enfermagem e quais necessitarão de planejamento multidisciplinar; decidir 
quais problemas devem ser controlados ou resolvidos para que 
sejam alcançados os resultados esperados; determinar como 
cada problema será controlado.
Diagnóstico e Planejamento
Planejamento do cuidado com base em resultados
 Enfoque resultados centrados no cliente (o que se espera que o cliente alcance), 
e não em meta de enfermagem (o que se espera que o enfermeiro alcance).
Resultados:
 São importantes, pois: são instrumentos de medidas dos planos de cuidados; dirigem 
as intervenções; são fatores motivadores.
Diagnóstico e Planejamento
Para serem claros e específicos, os resultados devem ter os seguintes componentes:
 Sujeito: quem é a pessoa que espera alcançar os resultados? 
 Verbo: que ações devem ser realizadas? 
 Condição: sob quais circunstâncias essas ações devem ser realizadas? 
 Critério de desempenho: como deve ser o desempenho da pessoa ao agir? 
 Tempo esperado: quando é esperado que a pessoa seja capaz desempenhar as ações?
 Resultados podem ser atingidos a curto prazo (+- 7dias) e longo prazo ( semanas/meses). 
Diagnóstico e Planejamento
São ações realizadas pelo enfermeiro para:
 Monitorar o estado de saúde;
 Minimizar os riscos; Resolver ou controlar um problema;
 Auxiliar nas atividades da vida diária;
 Promover a saúde e a independência.
Intervenções de Enfermagem
Na segunda fase do processo de enfermagem, após investigarmos os dados coletados
de pessoas, família e comunidade, são identificados os problemas de enfermagem para 
definirmos as características e/ou os fatores que se relacionam com o problema. Essa fase 
é chamada de:
a) Evolução de enfermagem.
b) Prescrição de enfermagem.
c) Histórico de enfermagem.
d) Diagnóstico de enfermagem.
e) Prognóstico de enfermagem.
Interatividade
Na segunda fase do processo de enfermagem, após investigarmos os dados coletados
de pessoas, família e comunidade, são identificados os problemas de enfermagem para 
definirmos as características e/ou os fatores que se relacionam com o problema. Essa fase 
é chamada de:
a) Evolução de enfermagem.
b) Prescrição de enfermagem.
c) Histórico de enfermagem.
d) Diagnóstico de enfermagem.
e) Prognóstico de enfermagem.
Resposta
American Nurses Association – ANA (1995)
 Intervenções de Cuidado Direto: ações realizadas por meio da interação com os clientes.
 Intervenções de Cuidado Indireto: ações realizadas sem a presença do cliente, mas em 
benefícios dele, com o objetivo de controlar o ambiente de atendimento de saúde e promover 
a colaboração interdisciplinar.
Intervenções de Enfermagem
 Roteiro diário de intervenções/cuidados/ações de enfermagem; para a assistência individual 
e contínua ao cliente, com a finalidade de auxiliá-lo a alcançar os resultados estabelecidos 
no plano de assistência de enfermagem.
Roteiro: 
 Diariamente; 
 Exclusivo do enfermeiro;
 Deve considerar os problemas evidenciados na evolução diária;
 Deve responder a: o quê, como e quando;
 Deve utilizar o verbo no infinitivo, que indique o grau de dependência do cliente em relação 
aos cuidados de enfermagem;
 Deve ser determinada a hora e o período;
 Deve conter nome; função; Coren (carimbo);
 Deve ser complementada quando houver alterações;
 Não deve conter os cuidados de enfermagem de rotina;
 Pesar os riscos e benefícios antes de prescrever (ações).
Prescrição de Enfermagem
 É o início e a conclusão das ações necessárias à consecução dos resultados definidos 
durante o estágio de planejamento.
 Relação entre planejamento e implementação: o plano orienta as intervenções realizadas 
durante a implementação; há casos em que é preciso planejar e implementar as ações de 
enfermagem rapidamente, antes que todo o plano seja desenvolvido, o que leva a agir sem 
o planejamento formal.
Implementação
O que fazer se a resposta não for a desejada?
- Questione-se sobre o que está errado antes de continuar.
- As intervenções foram realizadas corretamente?
- O diagnóstico está correto ou os problemas à sua volta estão modificados?
- Existem outras intervenções que podem complementar a intervenção já realizada?
Relação entre Planejamento e Implementação
 Após o atendimento de enfermagem e a avaliação da resposta, a próxima etapa é o registro 
das investigações, das intervenções e das respostas.
Finalidade:
 Comunicar os cuidados aos outros profissionais que necessitam saber o que foi feito 
com o cliente;
 Ajudar a identificar padrões de resposta e modificações no estado do cliente;
 Proporcionar base para avaliação, pesquisa e melhoria da qualidade do cuidado;
 Criar um documento legal, que possa garantir o tipo de cuidado que foi prestado 
e proporcionar comprovação para fins de seguro.
Relação entre Planejamento e Implementação
 Registrar, sempre que possível, logo após a prestação do cuidado; registrar ações 
importantes imediatamente para assegurar que os outros saibam que a ação foi realizada; 
registrar sempre as anormalidades e as ações tomadas em relação a elas; enfocar 
problemas significativos ou eventos que identifiquem ações diferentes no cliente no dia atual; 
prenda-se aos fatos; seja específico, não usar termos vagos; seja conciso, porém descritivo, 
usar apenas abreviaturas aceitas pela unidade; assinar cada registro realizado usando 
nome, função e n. do Coren; nunca pule linha ou deixe linhas em branco; quando esquecer 
de registrar alguma coisa, faça-o assim que lembrar, colocando como uma entrada atrasada.
Relação entre Planejamento e Implementação – Diretrizes
 Início da fase de implementação – avaliar se o plano está ou não funcionando com base 
nas respostas iniciais e mudanças que são feitas, partindo posteriormente para a fase de 
avaliação formal.
 Avaliação:
- Chave para a excelência no fornecimento de cuidado à saúde.
Inclui: determinação na obtenção de resultados; identificação de fatores que afetam a obtenção 
dos resultados; decisão sobre continuar, modificar ou terminar o plano.
Implementação x Avaliação
 Determinar o atual estado de saúde e a prontidão para testar a obtenção de resultados.
 Listar os resultados estabelecidos no planejamento.
 Comparar o que o cliente é capaz de fazer com relação aos resultados.
 Decidir sobre a extensão da obtenção de resultados, entre outros 
(ver no conteúdo disponível).
 Decisão sobre quando continuar, modificar ou terminar o plano.
Avaliação da obtenção de resultados/alguns fatores que afetam a obtenção 
dos resultados
O processo de enfermagem é uma das ferramentas na implantação da Sistematização da 
Assistência de Enfermagem (SAE). Uma das suas etapas se constitui em realizar ações 
prescritas e necessárias à obtenção de resultados esperados. Essa etapa é denominada:
a) Investigação de padrões.
b) Avaliação da evolução.
c) Diagnóstico de enfermagem.
d) Implementação da assistência.
e) Planejamento de resultados.
Interatividade
O processo de enfermagem é uma das ferramentas na implantação da Sistematização da 
Assistência de Enfermagem (SAE). Uma das suas etapas se constitui em realizar ações 
prescritas e necessárias à obtenção de resultados esperados. Essa etapa é denominada:
a) Investigação de padrões.
b) Avaliação da evolução.
c) Diagnóstico de enfermagem
d) Implementação da assistência.
e) Planejamento de resultados.
Resposta
 GEOVANINI, T., MOREIRA, A.,DORNELLES, S., MACHADO, W. C. A. História da enfermagem: 
versões e interpretações. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2009. 
 GORDON, M. Nursing diagnosis: process and application. 3. ed. St. Louis: Mosby. 1994
 OGUISSO, T.; SCHIMIDT, M. J. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 2. ed. São 
Paulo: Guanabara-Koogan, 2013. 
 OLIVEIRA, V. L.; SCHUBERT BACKES, V. M.; COELHO, M. I.; DE CEZAR, M. R. Evolução do 
conhecimento científico na enfermagem: do cuidado popular à construção de teorias. Invest Educ
Enferm. 2007; 25(2): 108-115.
Referências bibliográficas
ATÉ A PRÓXIMA!

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