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Resenha- filme a Caça 1

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Análise filme: A Caça
 Lucas é um professor de creche que está tentando recomeçar a vida após o divórcio e sem ter muito contato com seu filho, até que o mesmo decide vir morar com o pai. Seu melhor amigo o vê como um solitário que cuida de crianças, que por sinal, é muito querido por elas.
 Klara, de 5 anos, é a filha mais nova de seu melhor amigo, que acaba desenvolvendo um sentimento de afeto pelo professor após ele a ajudar em alguns problemas que ocorrem durante a trama. Até que certo dia, seu irmão mais velho mostra uma foto pornográfica e diz coisas baixas para a irmã, que aparentemente ficou chateada.
 Em dia comum na escolinha, a menina decide fazer um presente para o professor e o beija, ele a repreende e explica sobre quem ela deve beijar ou não, sendo assim, ela começa a sentir raiva dele, e acaba falando para a diretora da escola as mesmas coisas que ouviu de seu irmão.
 A diretora, com sua boa intenção em proteger as crianças, acaba chamando um psicólogo para conversar com Klara, que se mostra impaciente e dizendo que queria sair para brincar, assim, ela começa a dizer sim para todas as perguntas do profissional, fazendo com que Lucas pareça cada vez mais culpado.
 Então, uma reunião é marcada com todos os pais das crianças, onde mais histórias ruins sobre ele começam a surgir sobre ele, o que começa a deixar a população furiosa.
 Com a pressão psicológica e social que está passando, Lucas decide procurar seu melhor amigo, para pedir que converse com Klara e acredite em sua inocência, as cenas se passam e a menina acaba confessando para a mãe que tudo não passou de uma mentira, mas já é tarde, ninguém acredita mais na verdadeira história.
 Com a vinda de seu filho Marcus postergada por conta das notícias que correm, ele está sozinho e abalado, apenas com a sua velha companheira, a cadela. Até que por uma surpresa, seu filho acaba chegando para uma visita, onde o mesmo é humilhado no mercado local pelo suposto ato de seu pai, então quando o adolescente volta para a casa, vê seu pai sendo levado pelos policiais.
 A única ajuda que Lucas e seu filho recebem, são de seus fiéis amigos de caça, onde nunca deixaram de acreditar em sua inocência.
Quando ele sai da cadeia, as perseguições começam a serem maiores, matam sua cachorra, o proíbem de frequentar comércios locais, agridem-no nas ruas, vai piorando conforme o tempo passa, e acaba fazendo com que ele mal saia de sua casa e viva sua vida solitária e triste.
 Até que em um determinado dia, o pai de Klara não aguenta mais ver aquela situação e decide procurá-lo para uma conversa, a qual acaba não sendo muito bem sucedida.
Um ano se passa, Lucas ainda continua marginalizado pela sua população local, leva um tiro de raspão enquanto caça com seu filho. E por mais um vez fora acolhido por seus amigos do clube de caça, que nunca o deixaram.
 O desdobramento do filme diz respeito exatamente àquilo que os personagens pensam que sabem. O problema clássico é que, como fica claro dadas as condições e as evidências disponíveis, não há como ninguém saber se de fato Lucas abusou da menina. Eles o julgam através de um conhecimento indireto, pois quem fez a denúncia foi a diretora da escola a partir das palavras de Klara. 
 Nos traz uma crítica ao senso de justiça que o ser humano tem, a vontade de fazer justiça com as próprias mãos, a comunidade passa a persegui-lo, Lucas deixou de viver pois lhe extirparam a existência. O que é totalmente ao contrário do que aprendemos com a matéria de Psicologia do cotidiano, pois com todas as observações, provas, jamais devemos julgar a pessoa que está ali.

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