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INSTITUTO SUPERIO DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DISCIPLINA DE ORGANIZAÇÃO DE ESTALEIROS E OBRAS Projecto Semestral “Projecto de Construção de Arruamentos na Vila de Moatize” Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes – 4º Ano – C412 Docente: Eng. Roberto Napualo Elaboração e adaptação: Fernanda Cumba Sidney Chire Muhamad Calú Jorge Tim Horácio Sucena Wardah Mussa Maputo, Maio de 2017 Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 2 1 Índice 1 Índice .................................................................................................................................. 2 2 Introdução ........................................................................................................................... 4 3 Objectivo ............................................................................................................................ 4 4 Metodologia ........................................................................................................................ 5 5 Contextualização ................................................................................................................ 7 6 Descrição geral ................................................................................................................. 10 7 Traçado em Planta ............................................................................................................ 10 8 Traçado em Perfil Longitudinal ........................................................................................ 11 9 Traçado em Perfil Transversal .......................................................................................... 11 10 Sistema de drenagem .................................................................................................... 12 10.1 Metodologia de concepção do sistema de drenagem ............................................. 12 10.2 Composição dos sistemas de drenagem do Arruamento ....................................... 12 Dispositivos de drenagem superficial ....................................................................... 12 Dispositivos de drenagem subterrâneos mais comuns .............................................. 14 10.3 Precauções de ter em conta de modo a facilitar a drenagem da estrada: ............... 14 10.4 Consequências da não concepção de um sistema de drenagem em uma rodovia . 15 11 Objetivos e enquadramento do projecto ....................................................................... 16 11.1 Objectivo geral ...................................................................................................... 16 11.2 Objectivos específicos ........................................................................................... 16 12 Observações a ter em atenção na execução do projecto ............................................... 16 13 Considerações básicas ................................................................................................... 17 14 Geometria da estrada..................................................................................................... 17 15 Drenagem Superficial ................................................................................................... 19 Dimensionamento do aqueduto ................................................................................. 19 Dimensionamento das valetas (secção triangular) .................................................... 20 Dimensionamento das valetas (secção trapezoidal) .................................................. 21 Dimensionamento de Sumidouros ............................................................................ 21 Dimensionamento de Sarjetas ................................................................................... 23 I. Anexos 1 ........................................................................................................................... 24 II. Anexos 2 ....................................................................................................................... 25 III. Planeamento e Orçamentação da Obra ......................................................................... 27 IV. Organização de estaleiros ............................................................................................. 28 16 Estaleiro ........................................................................................................................ 29 Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 3 17 Maquinaria a usar para a obra ....................................................................................... 30 Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 4 2 Introdução O presente projecto, feito com fins avaliativos da cadeira de Organização de Estaleiros e Obras, sob orientação do Eng.º Roberto Napualo que consiste na representação de uma proposta de projecção de um arruamento na vila de Moatize em pavê com o traçado em planta e em perfil de um arruamento urbano e o respectivo sistema de drenagem (subterrânea e superficial) de forma a garantir a durabilidade e eficácia da via, mediante a escolha de dispositivos de drenagem a usar em cada trecho da estrada, garantindo a funcionalidade eficaz e qualidade no sistema de drenagem salvaguardado o seu principal objectivo de retirar a água que prejudica a integridade da superfície da estrada bem como a das camadas do pavimento. Para a escolha dos dispositivos/órgãos de drenagem bem como para a projeção da estrada teremos em conta as condições topográficas em que o traçado se encontra, os conhecimentos pedológicos e geológicos necessários, com a obtenção de amostras do solo por meio de sondagens e conhecimentos pluviométricos e de dados hidrológicos da região, bem como garantir uma concepção económica do sistema de drenagem de modo a garantir a segurança, economia, comodidade, conforto e características da região. 3 Objectivo Tem-se como principal objectivo do seguinte projecto, a projecção de uma estrada com 2x1 via em todas as estradas de maior importância da Vila de forma a melhorar o acesso, em planta e em perfil longitudinal, tendo em conta todos elementos geométricos e os constituintes a partir de uma velocidade base previamente definida, a ser implantada partindo de uma carta topográfica. O traçado respeitara os principais condicionantes para uma estrada de qualidade tais como: Condicionantes ligadas à segurança e comodidade; Condicionantes ligadas às características da região: Condicionantes ligadas às características da região Condicionantes ligadas aos aspectos económicos. Em planta a estrada apresentara alinhamentos rectos, ligados entre si por curvas circulares e a implantação de curvas de transição, para garantir um aumento gradual da força centrífuga. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 5 Os alinhamentos rectos extensos não devem ter inclinação constante. O comprimento dos alinhamentos rectos de inclinação constante deve ser AR máx ≤ 20 VB e AR mín ≥ 6 VB, sendo VB a velocidade-base da estrada. Os raios das curvas circulares deverão ser tão grandes quanto a harmonização com os raios contíguos, Evitar a utilização dos raios mínimos absolutos (RA). Na elaboração de um projecto de estrada é de grande importância ter um sistema de drenagem na mesma de modo a minimizar os danos que a água pode causar a estrada, garantindo uma maior segurança e aumento da durabilidade e qualidadeda estrada. A drenagem de uma estrada divide-se em superficial e subterrânea. A drenagem superficial tem como objetivo interceptar e captar as águas de escoamento superficial que incidem do pavimento da estrada, das águas que sobre ela incidem e nas zonas limítrofes que tendem a se escoar em direção a estrada e que podem pôr em causa a estabilidade do pavimento. E a drenagem subterrânea tem como objectivo reduzir o teor de água nos solos de fundação que origine diminuição da sua capacidade de suporte. Tal objectivo pode ser alcançado Interceptando e desviando as águas subterrâneas antes de chegarem ao leito da estrada; Rebaixando o nível freático a fim das águas de capilaridade não afectarem a estabilidade do pavimento; Removendo para fora da zona da estrada a água livre contida no solo de fundação. 4 Metodologia O presente trabalho consiste na projecção de um arruamento em pavê. O projecto será executado com base nas “Normas de Traçado”, Junta Autónoma de Estradas (JAE), bem como no material de apoio às aulas teóricas e práticas da cadeira de Vias de Comunicação leccionadas pelo docente da referida cadeira. Partindo de uma carta topográfica com o a distribuição do relevo do terreno a implantar a estrada bem como o auxílio do programa Google earth de modo a verificar a disposição das infra-estruturas da vila, a uma velocidade base previamente estabelecida de 40 km/h (por tratar-se de uma estrada em um centro urbano), em seguida determinar-se-á as cotas da estrada bem como a trajeto da estrada em planta. A partir das cotas do terreno traçar-se-á o perfil longitudinal do terreno, e com base neste e nos conhecimentos apreendidos sobre coordenação planta-perfil traçou-se as rasante que Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 6 constituem o arruamento da Vila tendo sempre em conta a velocidade base da estrada de 40km/h. No presente projecto constara de duas modalidades, o pecas desenhas da rasante (em planta) bem como dos traineis (em perfil) e a disposição dos dispositivos/órgãos de drenagem contando com os seguintes softwares Autocad Civil 2014 e Archicade 19, e uma Memória Descritiva e Justificativa das soluções adoptadas para as várias componentes do projecto. O Sistema de drenagem foi executado com base seguintes funções: Eliminar a água que sob qualquer forma, atinge o corpo da estrada, captando-a e conduzindo-a para locais onde em que menos afete a segurança e a durabilidade da via; Evitar o acesso a zona da estrada, da água caída nos terrenos limítrofes; Conduzir para fora da área da estrada as águas caídas sobre a estrada; Reduzir a acção negativa da água afluente dos taludes, evitando quanto possível esse acesso; Evitar o acesso da água á fundação e às diferentes camadas do pavimento; Restabelecer as linhas de água naturais interrompidas pela construção da estrada. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 7 5 Contextualização Fig.: 1 Mapa de localização geográfica do distrito Localização geográfica O distrstito de Moatize localiza-se no centro de Mozambique na provincia de Tete, limitada a Este pela provincia de Sofala , a Oeste pela Republica de Malawi, no extemo Norte po Moatize mesmo e no extremo Sul pelas provincias de Sofala e de Zambezia .O distrito de Moatize dista 20 km do Municioio e Tete, situa-se a NE da cidade capital Provincial. Com uma sueprficie de 8.455km² e uma populacao de 215.092 habitantes recenseada em 2007, apresenta uma densidade populacional de 17 hab/m². A populacao e jove, maoritariamento feminina e de matriz rural. Clima Ocorrem no distrito dois tipos de clima nomeadamente o do tipo Seco e Estepe com Inverno Seco e na parte Sul do Distrito o do tipo Tropical Chuvoso de Savana. Os dois tipos de clima observam duas estações distintas, a estacão chuvosa e a seca. A precipitação média anual no estacão mais próxima e cerca de 644mm, enquanto a evapotranspiração potencial média anual é de 1.626mm. Recursos minerais Moatize é caracterizado por importantes jazigos de carvão, e inúmeras jazidas de titanomagnetites (ferro, titânio e vanádio). Os jazigos fazem parte de uma extensa área que se estende de Chingodzi ao rio Mecambezi, situado a Sul da região montanhosa do distrito, localizando-se os jazigos mas importantes na chamada Bacia Carbonífera de Moatize- Minjova. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 8 O jazigo de Moatize é objecto de exploração desde o princípio do século passado começando a exploração do carvão em pequenas escalas e a céu aberto. A extracção de minérios do distrito desempenha um papel fundamental para a economia Moçambicana esta sendo tão boa quanto as melhores da Europa e é da mesma formação de Witbank, da República da Africa do Sul. Infra-estruturas Moatize é acessível por estrada, sendo por isso atravessada por 3 estradas Nacionais (EN 103- Moatize/Zobué; EN 222-Matema/Cassacatiza; EN- Mussacama/Calomué) e por 2 estradas Regionais (ER 450- Madamba/Mutarara; ER 456- Matema/Furancungo, via Cazula). Existe um ramal de linha férrea qua saindo de Moatize atravessa o PA de Kumbalatsitsi até ao rio Mecombedzi, limite com o distrito de Mutarara. O distrito funciona com um sistema de transportes e comunicação multifacetado, desde os ferroviários, passando pelos rodoviários ate ao telefone, telegrafo e rádio. A Água Rural e a ADPP são as principais instituições que se tem engajado na construção e reabilitação de furos e poços, que são as principais fontes de abastecimento de água no distrito. O distrito possui 89 escolas (das quais 76 do ensino primário nível 1), este servido de 10 unidades sanitárias, que possibilitam o acesso progressivo da população aos serviços do Sistema Nacional de saúde, apesar de um nível bastante insuficientes como se conclui dos seguintes índices de cobertura media: Uma unidade sanitária para casa 16 mil pessoas; Uma cama por 1300 habitantes; Um profissional técnico para cada 2100 residentes no distrito. Economia e Serviços A agricultura é a actividade dominante e envolve quase todos os agregados familiares. É na faixa do distrito atravessa pelo rio Zambeze, que é possível fazer a agricultura irrigada com recursos a meios mecânicos de propulsão. Mais para o interior do distrito, existem algumas terras onde é possível utilizar pequenos sistemas de rega para a produção agrícola. A produção agrícola é feita predominantemente em condições de sequeiro, nem sempre bem-sucedida, uma vez que o risco de perda das colheitas é alto, dada a baixa capacidade de armazenamento de humidade no solo durante o período de crescimento das culturas. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 9 Línguas faladas Tendo por língua materna dominante o Cinyungue, 66% da população do distrito com 5 ou mais anos de idade não sabem falar português, sendo conhecimento preferencial nos homens, dada a maior inserção na vida social e escolar e no mercado de trabalho. Analfabetismo e Escolarização Com 68% da população analfabeta, predominantemente mulheres, a taxa de escolaridade no distrito é baixa, constatando-se que 40% dos habitantes frequentam ou já frequentaram a escola. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 10 I. Memória descritiva e Justificativa 6 Descrição geral Esta memória descritiva é referente a proposta de projecto de arruamento estrada com pavimento em Pavê. A velocidade base proposta para a estrada é de 40 km/h cujaprojecção foi baseada nas normas técnicas da Junta Autónoma de Estradas (JAE) e dados extraídos da Carta Topográfica. Prevê-se a existência de 12 vias, o perfil longitudinal é definido por uma faixa de rodagem de 7,0m de largura e bermas de 4,00 m. O traçado em planta para o arruamento em estudo será constituído por alinhamentos rectos ligados por curvas circulares. O perfil longitudinal composto por traineis ligados entre si por curvas de concordância (côncavas e convexas). 7 Traçado em Planta O traçado em planta será elaborado respeitando todas as características geométricas referidas na Junta Autónoma de Estradas (JAE), e tomada como objectivo principal a sua adaptação ao terreno evitando cruzar linhas de água de modo a evitar a execução de obras de arte e movimentos de terra, que condicionam os custos de construção, conservação e manutenção. Os alinhamentos rectos serão traçados tendo sempre uma atenção à sua extensão máxima admitida consoante a velocidade base da estrada, pois alinhamentos rectos muito extensos integram-se mal na topografia e podem criar problemas de segurança, criando uma estrada monótona e provocando encadeamento na condução noturna por parte do veículo que circula da direcção contrária. Como forma de garantir a qualidade da estrada chegou-se a conclusão que a melhor solução será um traçado em planta composto por alinhamentos rectos interligadas por curvas circulares que apresentam curvas de transição para aumentar gradualmente a força centrífuga, facilitar a manutenção do veículo na via e permitir um disfarce da sobre-elevação. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 11 Os raios das curvas circulares foram escolhidos de modo a que se obtivesse um traçado homogéneo, facilitando deste modo, a visibilidade e percepção do traçado pelos utentes. 8 Traçado em Perfil Longitudinal O traçado em perfil longitudinal ou rasante também será efectuado tomando como condicionantes principais a sua adaptação ao terreno evitando grandes movimentos de terra, para menores custos de construção; e respeitadas as inclinações máximas indicadas na norma, bem como as extensões mínimas dos trainéis, garantindo um bom desenvolvimento das curvas em perfil. Este traçado será composto por trainéis que serão ligados entre si por curvas de concordância (duas côncavas e duas convexas). Os trainéis apresentarão uma inclinação superior a mínima ( mini =0,4%) de modo a evitar problemas de drenagem, e uma boa coordenação com o traçado em planta fazendo coincidir sempre que possível, as curvas horizontais e as concordâncias verticais ou colocando as curvas horizontais completamente dentro de um trainel. 9 Traçado em Perfil Transversal A estrada do projecto será do tipo 12 vias inclinadas para ambos os lados a partir do eixo (perfil “V” invertido, Modelo 1), com uma largura de 3.500 m por cada via, e bermas laterais de 2.0m por cada lado da estrada, o que dá uma largura da plataforma igual à 11,00m. O modelo usado apresenta a seguinte funcionalidade: O bordo exterior (à curva) sobe até que o perfil transversal tenha uma inclinação única igual à existente no alinhamento recto (para cada um dos lados); O bordo exterior sobe enquanto (simultaneamente) atingir o perfil sobreelevado correcto. De acordo com a norma, a inclinação transversal para pavimentos deve ser de 2,5% a 3% e a sobre-elevação em curva varia com o raio da curva circular. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 12 10 Sistema de drenagem O sistema de drenagem é um conjunto de dispositivos de drenagem que têm como objectivo recolher e afastar, para fora da estrada, toda a água que incide sobre a estrada ou nas suas imediações, a água subterrânea que possa afectar a estabilidade do pavimento e do corpo da estrada, bem como conduzir, de um lado para o outro da estrada, todos os cursos possíveis de água permanentes ou temporários no pavimento. 10.1 Metodologia de concepção do sistema de drenagem O presente trabalho consiste na projecção de um sistema de drenagem em um troço de estrada. O projecto foi executado com base seguintes funções: Eliminar a água que sob qualquer forma, atinge o corpo da estrada, captando-a e conduzindo-a para locais onde em que menos afecte a segurança e a durabilidade da via; Evitar o acesso a zona da estrada, da água caída nos terrenos limítrofes; Conduzir para fora da área da estrada as águas caídas sobre a estrada; Reduzir a acção negativa da água afluente dos taludes, evitando quanto possível esse acesso; Evitar o acesso da água á fundação e às diferentes camadas do pavimento; Restabelecer as linhas de água naturais interrompidas pela construção da estrada. Através da Junta Autónoma de Estradas (JAE), bem como no material de apoio às aulas teóricas e práticas da cadeira de Vias de Comunicação II leccionadas pelo docente da referida cadeira. No presente projecto consta, o projecto feito em Autocad Civil 2014, e uma Memória Descritiva e Justificativa das soluções adoptadas para as várias componentes do projecto. 10.2 Composição dos sistemas de drenagem do Arruamento Dispositivos de drenagem superficial Valetas- são órgãos de drenagem laterais junto a faixa de rodagem, com o objectivo de recolher as águas caídas sobre a estrada e nos taludes em escavação. As valetas podem apresentar diversas secções, estas mediante a praticidade, objectivo e pelo caudal a suportar (para caudais elevados usa-se a secção trapezoidal), é mais comum o uso de valetas de secções triangulares em áreas urbanas (este facilitando a circulação dos veículos e servindo como passagem molhada). Quanto ao tipo de revestimento este Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 13 varia de acordo com a inclinação, o tipo de solo, o caudal e da importância da estrada com principal objectivo de evitar a erosão. As valetas podem não ser revestidas, serem revestidas com vegetação rasteira, lajetas e lajes de Betão (simples ou armado), pedra argamassada e pedra argamassada. Podemos encontrar os seguintes tipos de valetas: Valetas de plataforma lateral (usada em estradas em escavação); Valetas de plataforma em separador; Valetas de banquetas; Valetas de pé de talude. Sanjas- são dispositivos que servem para conduzir as águas das valetas para fora da zona da estrada. São construídas com os mesmos materiais que as valetas. É habitual a construção de um pequeno dissipador de energia (com o objectivo de reduzir a velocidade da água evitando assim a erosão) nas sanjas de Betão. Valeta de bordadura em aterro- valeta de secção inferior à valeta corrente, que tem como objectivo impedir que a água, caída sobre a plataforma de uma estrada em aterro de altura considerável, se escoe de forma descontrolada pelo talude. Está associada a tubos ou caleiras (descidas de água) que conduzem a água até à base do aterro. Estas valetas são construídas na sua forma mais simples por um lancil e por uma base em lajetas de Betão. Temos também o lancil de bordadura em aterro, órgão de drenagem construído nas mesma zonas que as valeta de bordadura em aterro com principal objectivo de controlar o escoamento das águas. Aquedutos- dispositivos de secção tubular que têm como objectivo a passagem da estrada sobre cursos de água de caudal não muito elevado. As secções mais comuns são a rectangular (box-culvert), a circular ou abobadada. São construídos em pedra argamassada, Betão simples, Betão armado, aço galvanizado e até em madeira, sendo a maior parte deles pré-fabricados. Drift- órgãos de drenagem também designados como “Passagens Molhadas”,que servem para permitir a passagem de água de um para o outro lado da estrada (os drifts pode ter tubos ou não para a passagem de parte da água). Os drifts podem ser construídos em pedra arrumada a mão, pedra argamassada. Poço de infiltração/ Bacia de infiltração- órgãos de drenagem com a função de drenar a água por meio de infiltração as águas que por razões topográficas e económicas que não são possíveis de afastar para fora da área da estrada. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 14 Sumidouros- órgão de drenagem que serve para a recolha de águas superficiais e sua condução para um colector subterrâneo. Dispositivos de drenagem subterrâneos mais comuns Drenos- dispositivos subterrâneos constituídos por uma ou mais camadas de material grosso, envolvendo ou não um tubo, cujo objectivo é a intersecção do nível freático e a recolha e condução das águas subterrâneas para fora da zona da estrada. Camadas drenantes- camada subterrânea de material grosso, normalmente a toda a largura da estrada, cujo objectivo é impedir a subida da água subterrânea até às camadas inferiores do pavimento. Dreno de intersecção longitudinal; Dreno de rebaixamento de nível freático; Dreno de intersecção transversal. 10.3 Precauções de ter em conta de modo a facilitar a drenagem da estrada: Ao elaborar um traçado de estrada podemos ter em conta algumas precauções e modo a facilitarem a drenagem da estrada tais como: 1. Evitar que as estradas apresentem uma rasante muito extensa. A estrada deve apresentar uma inclinação transversal de modo a permitir o escoamento da água para fora da estrada. 2. A camada de desgaste deve ser impermeável quanto possível na sua natureza e no seu estado de conservação. 3. Em locais de terrenos planos ter a estrada em aterro 4. Ter as bermas da estrada protegida de modo a evitar a erosão e o desgaste precoce através de protecção por vegetação rasteira ou com solos selecionados. 5. Ter amplo conhecimento acerca da localização do nível freático, e construção de drenos no respectivo trecho de modo a rebaixa-lo ou interceptá-lo caso este oferecer perigo as camadas do pavimento da estrada (a necessidade de manter-se o lençol freático a uma profundidade de 1.50 a 2.00 metros de subleito das rodovias dependendo do tipo de solo da área a considerar). Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 15 6. As valetas que compõem os sistemas de drenagem de estradas devem apresentar secções de vazão e inclinações longitudinais adequadas de modo que escoem as águas sem provocar assoreamento e nem erosão no pavimento; 7. Permitir a travessia de linhas de águas naturais interceptadas pela água através de construção de aquedutos e passagens molhadas; 8. Colocação de valetas de banquetas de modo a evitar o desmoronamento e erosão de taludes devido ao escoamento das águas provenientes dos terrenos adjacentes, os mesmos deve apresentar inclinações longitudinais consideráveis, permitindo o escoamento da água de forma eficaz. 9. Colocação de protecção em torno de uma estrutura saída (saída de um aqueduto) de modo a dificultar erosão do terreno. 10. Considerando que a estrada pode passar por um curso de água, estas devem proceder o atravessamento das linhas de água por meio de aquedutos de uma ou mais bocas, pontões ou pontes conforme o seu caudal. 10.4 Consequências da não concepção de um sistema de drenagem em uma rodovia Em rodovias encontramos vários problemas associados à água. Uns derivados da precipitação e de infiltrações de águas e outros derivados do nível dos lençóis freáticos, podendo, estes últimos, provocar problemas no pavimento (base, sub-base, fundação), pelo fenómeno de capilaridade. A má drenagem dessas águas pode provocar danos ao pavimento, como: A deterioração do pavimento; A perda de rigidez das camadas de fundação com a saturação e degradação da qualidade dos materiais; A fissuração do pavimento e o aumento da irregularidade longitudinal. Erosão dos taludes; Redução da trafegabilidade, redução da capacidade de suporte e erosão, durante a construção da plataforma; Redução da capacidade de carga da fundação e de qualquer camada de pavimento; Arrastamento dos finos da fundação, sub-base e base granulares, criando vazios e diminuindo assim a capacidade de suporte; Desagregação do revestimento das misturas betuminosas e revestimentos superficiais; Redução da aderência dos veículos. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 16 11 Objetivos e enquadramento do projecto 11.1 Objectivo geral Esta é a segunda fase do projecto de estradas, a concepção de um sistema de drenagem, cuja primeira fase consistiu no traçado em planta, em perfil e na determinação dos elementos geométricos do projecto da estrada. 11.2 Objectivos específicos 1. Conceder e dimensionar o sistema de drenagem de uma estrada. Bem como a composição do sistema de drenagem de uma estrada incluindo diferentes dispositivos de drenagem superficial e subterrânea, localização, função, e material utilizado na sua construção bem como dispositivos de protecção da estrada e do próprio sistema de drenagem; 2. Analise da qualidade do sistema de drenagem de uma estrada e propor medidas de melhoria; 3. Metodologia de cálculo do caudal a drenar; 4. Dimensionamento dos dispositivos de drenagem; 5. Apresentação de soluções de tipo drenagem de uma estrada. 12 Observações a ter em atenção na execução do projecto Devido ao ordenamento urbano precário da vila, estará previsto a demolição de certas infra- estruturas construídas de forma desordeira, o que significara a projecção de um plano de reassentamento que contara com a construção de casas tipo 2 e equivalentes a infra-estrutura anterior baseando-se no regulamento nacional de reassentamento Moçambicano e Ordenamento Urbano. O material para a fundação será local, e as peças pré-fabricadas que são o caso de lancis, pavês, e aquedutos em concreto serão fornecidas por empresas produtoras de tais pecas que é o caso da Ceta (encontra-se também na província de Tete que dista cerca de 15km da Vila de Moatize II. Memória cálculo A presente memória de cálculo é referente ao dimensionamento de dispositivos/órgãos bem como a geometria da rasante do arruamento urbano da Vila de Moatize. 13 Considerações básicas Estrada concebida para a circulação de veículos ligeiros e pesados, com a velocidade base de 40 km/h cuja projecção foi baseada nas normas técnicas da Junta Autónoma de Estradas (JAE). A via será do tipo 2x1 via, com uma plataforma de 11m, dos quais 7.0 m de largura da faixa de rodagem e 4,0 m das bermas. Foi feita a análise dimensionamento e concepção do sistema de drenagem superficial e subterrâneo para a estrada, bem como o dimensionamento de um aqueduto e da composição de um dreno cujo objectivo é interceptar o nível freático que se encontra muito elevado podendo este pôr em causa a estabilidade do pavimento. 14 Geometria da estrada Alinhamentos rectos Alinhamentos rectos (m) AR1 1363 AR32 554 AR2 800 AR33 554 AR3 890 AR34 1223 AR4 950 AR35 951 AR5 809 AR36 693 AR6 505 AR37 805 AR7 416 AR38 227 AR8 839 AR39 437 AR9 322 AR40 513 AR10 850 AR41 723 AR11 230 AR42 1562 AR12 750 AR43 1794 AR13 335 AR44 1321 AR14 160 AR45 1772 AR15 747 AR46 260 AR16 989 AR47 188 AR17 1504 AR48 305 AR18 554 AR49 708 Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 18 AR19 252 AR50 1068 AR20 407 AR51 1776 AR21 527 AR52 1841 AR22 163 AR53 1406AR23 627 AR54 581 AR24 119 AR55 512 AR25 505 AR56 552 AR26 505 AR57 2448 AR27 523 AR58 527 AR28 505 AR59 706 AR29 710 AR60 646 AR30 1132 AR61 540 AR31 706 AR62 564 Curvas circular Curvas Circulares Raio Desenvolvimento R1 161 D1 247.6 R2 106 D2 132.9 R3 100 D3 58.7 R4 105 D4 75.9 R5 100 D5 147.4 R6 44.4 D6 69.7 R7 28 D7 40.3 R8 122 D8 131.9 R9 197 D9 357.2 R10 156 D10 129.7 R11 114 D11 154.7 R12 205 D12 167.4 R13 65 D13 129.8 R14 56 D14 62.4 R15 223 D15 164.7 R16 70 D16 77.3 R17 250 D17 149.1 R18 167 D18 114.6 R19 113 D19 50.4 R20 219 D20 148.8 Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 19 Distâncias de visibilidade No projecto, respeitou-se as distâncias de visibilidade, proporcionando um maior conforto, segurança e comodidade aos utentes da via. Velocidade base (Km/h) Distância de visibilidade DP DD DU 40 40 - 280 15 Drenagem Superficial A disposição dos órgãos de drenagem foi progectada mediante certos factores, tais como: a topografia da região, características geotécnicas e hidrológicas podendo ver com mais detalhe nas peças desenhadas em anexo. De modo geral os dispositivos estão projectados da seguinte maneira: Dimensionamento do aqueduto 1. Localização da estrada: Província de Tete. 2. Tipo de superfície considerou-se uma superfície do tipo prado com coeficiente de escoamento de 0,3 (dado extraído da tabela n°1 em Anexo 1). 3. Área da bacia: 25 há 4. Cotas: mh 220max ; mh 100min : h=120m. 5. Comprimento do curso de água mais longo: 2470 m 6. Cálculo do tempo de concentração pela fórmula de Kirpich: min2.2542.0 120 2470 1024,3 1024,3 38.0 15.1 4 38.0 15.1 4 horasTc Tc h L Tc 7. Determinação da intensidade de precipitação T=20 anos Coef. E= 0.7 Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 20 - Com o auxílio da “Expressão gráfica das curvas IDF de Maputo”, e do coeficiente E, para a região correspondente a zona climática C. temos de intensidade de precipitação igual a 98mm/h. 8. Cálculo do caudal pelo método racional slsm CIA Q /67.2041/0416.2 360 25983,0 360 3 - Para o dimensionamento do diâmetro de aqueduto de secção circular, foi atribuído um factor de segurança ao caudal determinada, da ordem 1.5, deste modo o caudal usado para o dimensionamento será de 3062.51 l/s (caudal majorado), a partir do ábaco 94 fornecido pelo docente da cadeira, retirou-se o diâmetro de aqueduto de secção circular, com o uso de uma inclinação de 0.2% obteve-se um aqueduto de diâmetro de 1.50 metros e uma velocidade de escoamento de 1.744 2/ sm (ks=75 sm /3 1 , determinada pela formula de manning-strickler). Dimensionamento das valetas (secção triangular) 1. Cálculo do caudal pelo método racional slsm CIA Q /67.2041/0416.2 360 25983,0 360 3 - Para efeitos de cálculo, foi atribuído um factor de segurança ao caudal determinada, da ordem 1.5, deste modo o caudal usado para o dimensionamento será de 3062.51 l/s (caudal majorado). Pela fórmula de Manning strickler: iRhSKsQ 3/2 Onde: Ks do Betão liso é de sm /75 3 1 (material de construção das valetas). Usando a relação “m=3h”, e inclinação longitudinal de 4%. - Após dimensionamento obteve-se uma valeta de área igual a 0.4 2m , perímetro 1.2 m, com a relação m h igual a 1/3, e altura de escoamento de 0.36m. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 21 Dimensionamento das valetas (secção trapezoidal) 2. Cálculo do caudal pelo método racional slsm CIA Q /67.2041/0416.2 360 25983,0 360 3 - Para efeitos de cálculo, foi atribuído um factor de segurança ao caudal determinada, da ordem 1.5, deste modo o caudal usado para o dimensionamento será de 3062.51 l/s (caudal majorado). Pela fórmula de Manning strickler: iRhSKsQ 3/2 Onde: Ks do Betão liso é de sm /75 3 1 (material de construção das valetas). Usando a relação “m=3h”, e inclinação longitudinal de 4%. - Após dimensionamento obteve-se uma valeta de área igual a 1.125 2m e perímetro de 14.3 m, com a relação m h igual a 1/3, e altura de escoamento igual a 1.5m. De base maior igual a 1.5m e base menor de 0.5 m. Dimensionamento de Sumidouros Designa-se por sumidouro um dispositivo cuja caixa de recolha de águas pluviais está situada sob uma ou mais grades, por onde se processa a entrada de água captada. Neste dispositivo, os motivos de se não captar todo o caudal podem ser os seguintes: Escoamento entre a primeira abertura da grade e o passeio (q1); Escoamento exterior à grade, pelo arruamento (q2); Escoamento sobre a própria grade, e que prossegue para jusante (q3). É usual dimensionarem-se os sumidouros de modo a que a parcela q3, de caudal não captado, seja próxima de zero. Se tal não acontecer, o comportamento do dispositivo torna-se muito ineficiente. - Cálculos de 0y Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 22 16/38/3 8 3 8 3 0 542.1 Jtg NQ y my 21.00 - Cálculos de 0V 0 0 0 A Q V 0V 0.60m/s - Determinação de 0L )/( 000 gyVmL 0.063m - cálculo de y’, L’ e Q smqQQ smyg LL L gydV q mgyVtgL mtgByy /994.2067.0062.3 /067.0 4 ')/( 0.6 71.0/'2.1' 204.0/' 3 0 32/32/1 2 2/1 0 32 0 00 00 Onde: O caudal, q1 (m3/s), que se escoa entre a primeira abertura da grade e o lancil do passeio, é função da altura da água, y0 (m); V0 (m/s) velocidade média; L (m), comprimento do sumidouro (m) largura do sumidouro (m), distância entre o lancil e a primeira abertura da grade; g (m/s2) aceleração da gravidade, de 48 (que equivale a uma inclinação transversal e 2%),Ks de 75 sm /3 . Em função do dimensionamento feito segundo a expressão de Manning strickler, que fornece os seguintes dados: L=0.70m B=0.30m 0y =0.21 m Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 23 Dimensionamento de Sarjetas Caudal de cálculo igual a 3.062 sm /3 , obtido pelo método racional tendo em conta as curvas idf’s da região bem como o tipo de superfície. - Cálculos de 0y (altura de escoamento) 16/38/3 8 3 8 3 0 542.1 Jtg NQ y my 20.00 - Cálculos de 0V (velocidade média) 0 0 0 A Q V 0V 3.19m/s - Determinação de y,V e Q passeio) de sarjeta da montante de eextremidad na escoamento do altura(11.0 )(2 )2()2( 2 2 0 0 0 2 2 02 0 2 my y tgyg Q ay g V y gA Q ay gA Q (m/s))y ,escoamento de altura à entecorrespond secção na escoamento do média velocidade( /16.1 2/2 0 0 0 sm tgy Q A Q V (m3/s) projecto de caudal/0308.0) 12.1 45.0 ( 36.5 276.806.0 22.16.0 )( 22.1 32/12/3 2 smgyKLQ tga LF M yg V F M Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 24 I. Anexos 1 Arruamento proposto para a Vila de Moatize; Secção Transversal da estrada; Pormenores de dispositivos de drenagem; Planta de drenagem do Arruamento; Perfil transversal das rasantes; Tabela de Inclinações dos traineis. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize TurmaC41 25 II. Anexos 2 (Tabelas) Tabelas auxiliares para a extração de dados para o dimensionamento. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 26 Tabela 1: Coeficiente de escoamento Tipo de superfícies Áreas Rurais Coeficiente de “Runoff” (C) Revestimento de concreto asfáltico 0,8 - 0,95 Revestimento de macadame asfáltico 0,6 – 0,8 Acostamento (bermas) ou estrada em pedregulho 0,4 – 0,6 Terra sem revestimento 0,2 – 0,9 Áreas gramadas com declive (2:1) 0,5 – 0,7 Prados 0,1 – 0,4 Áreas com matas 0,1 – 0,3 Áreas cultivadas 0,2 – 0,4 Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 27 III. Planeamento e Orçamentação da Obra Plano de execução das actividades da Obra Mapa de quantidades e Orçamento Cronograma Físico-Financeiro Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 28 IV. Organização de estaleiros Descrição da localização do estaleiro bem como a justificativas das dimensões adoptadas e soluções proposta; Planta de piso cotado do Estaleiro Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 29 16 Estaleiro Designa-se por Estaleiro ao local onde se armazena, máquinas, ferramentas e materiais, realizam-se trabalhos preparatórios e serviços de pessoal e de apoio à obra. Existem dois tipos de estaleiro, o Central (fixo que serve de apoio para diversas obras) e o Local (móvel e que serve de apoio para uma obra especifica). Para o presente Projecto de construção de um Arruamento Urbano da Vila de Moatize optou-se por um estaleiro móvel (Local) devido à natureza da infraestrutura, a obra vai ser executada em 3 etapas com isso está previsto que o estaleiro se mova para 3 pontos estratégicos a quando da execução de cada etapa de concepção de um porção de trechos (os estaleiros serão mobilizados em pontos que garantam o apoio necessário para a execução de cada etapa). Os estaleiros estarão localizados em locais estratégicos de modo a servir de apoio para a concepção dos arruamentos de uma dada área. Os estaleiros previstos estarão dotados de compartimentos com dimensões baseadas em certos critérios (número de trabalhadores, dimensões mínimas admissíveis), garantindo uma boa funcionalidade. Compartimentos: Betoneira- apresentara uma betoneira mecânica para a produção de Betão usados para certos acabamentos das vias bem como a produção de certas pecas; Escritórios- os escritórios com a capacidade de 10 pessoas dotado de compartimentos de primeiros socorros, de material de HST (higiene e segurança no trabalho); Instalações Sanitárias- estão previstas a concepção de 2 instalações sanitárias, uma com a capacidade de duas pessoas (para uso exclusivo dos funcionários do escritório) a outra de capacidade de cinco pessoas que estará equipada de lavatórios, bacias de retrete e dois balneários (para o uso dos operários e demais funcionários); Refeitório- estará equipado de mesas e uma pequena cozinha para suplemento de necessidades básicas, pois esta previstos o subsídio de alimentação para todos funcionários. Armazém- com uma capacidade de armazenamento de 81.2 metros quadrados; Oficinas de Cofragem e Armaduras- de uma área de dotada de material e utensílios (mesa de dobragem de aço, mesas para atividades de carpintaria) para a execução de atividades de Cofragem e armadura. Projecto de Arruamento Urbano da Vila de Moatize Turma C41 30 Vias de circulação Depósitos de material diverso- de capacidade de 60 metros quadrados Estacionamento- está previsto a existência de 2 estacionamentos, um para as maquinarias e outro pra os transportes dos funcionários Portaria – duas portarias com as respectivas guaritas para o controle e segurança do estaleiro. 17 Maquinaria a usar para a obra Retro Escavadora; Escavadora; Moto niveladora; Camião Basculante; Compactador Vibratório; Compactador Manual; Cilindro Compactador; Camião de Água.
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