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UNIDADE2SAUDE COLETIVA

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09/05/2022 16:43 Saúde coletiva
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SAÚDE	COLETIVA
UNIDADE 2 - DETERMINANTES SOCIAIS DE
SAU� DE E O PROCESSO DE VIGILA� NCIA EM
SAU� DE COLETIVA
Autoria: Averlândio Wallysson Soares da Costa – Revisão técnica: Patrıćia Passos
Simões
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Introdução
Olá, como estão? Espero que muito bem e empolgados para a viagem que aqui estamos trilhando em prol da
Saúde Coletiva, esse verdadeiro mundo de conhecimento e construção. Nesta unidade promoveremos
importantes discussões para sua formação nessa área de conhecimento.
Você já deve ter se perguntando: a�inal, o que realmente in�luencia a saúde e a doença das pessoas? Essa é uma
interrogação muito comum e que buscaremos responder, uma vez que, com a discussão dos determinantes de
saúde, podemos compreender os fatores que in�luenciam o processo saúde-doença das pessoas, das famı́lias e
da comunidade.
Outra interrogação usual é sobre como a informação em saúde é construı́da? Essa é uma das temáticas que
iremos desenvolver aqui, pois, é justamente por meio da informação que a comunicação é operacionalizada e
a construção de conhecimento é estabelecida, possibilitando a organização dos indicadores e boletins de
saúde pelos Sistemas de Informação em Saúde.
Agora você deve estar se perguntando como acontece a vigilância de determinadas situações que estejam
colocando a saúde em risco ou gerando alguma doença? Nesse sentido, estudaremos sobre a construção de
uma importante ferramenta de saúde coletiva, a Vigilância em Saúde.
Nesta unidade você irá perceber as conexões que existem na construção social dos aspectos que in�luenciam a
saúde, assim como os processos de comunicação que conectam e in�luenciam o adoecer. Para estabelecer uma
condição de prevenção e atenuação de riscos teremos a vigilância como importante instrumento operacional.
Então, vamos juntos embarcar nessa importante viagem que vai fazer você compreender importantes termos,
recapitulando: Determinantes Sociais de Saúde, Sistemas de Informação em Saúde e Vigilância em Saúde.
Prepare-se para importantes ressigni�icações e construções.
Bons estudos!
2.1 Determinantes Sociais da Saúde
Neste tópico, iremos fortalecer nossa compreensão a respeito dos fatores que in�luenciam e determinam os
processos de saúde e doença. Será tecido uma discussão sobre os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) e a
relação que estabelecem na construção do trabalho em saúde, em sua aplicabilidade e campo ideológico.
2.1.1 Determinantes sociais: influências em camadas
A compreensão dos Determinantes Sociais da Saúde perpassa pela relação existente entre as condições de vida
e trabalho, de forma individual e coletiva, e a situação de saúde. Nesse contexto, constrói-se o entendimento
sobre os fatores de risco, ou seja, ameaças e/ou situações que podem in�luenciar a saúde do indivı́duo, famı́lia
ou coletividade, o que envolve elementos sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e
comportamentais (CARRAPATO et	 al., 2017). Assim, moradia, alimentação, escolaridade, renda e emprego
in�luenciam a ocorrência de problemas de saúde da população.
Tarlov (1996) propõe uma de�inição bastante sintética ao entender os DSS como caracterı́sticas sociais,
dentro das quais a vida transcorre. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os DSS são as
condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. Sendo assim, é visı́vel a inter-relação entre a saúde e
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as construções sociais. Em momento oportuno você irá perceber que na verdade saúde é parte de um
processo social, mas é importante entender, desde já, a saúde na sua relação com os fatores sociais
imbricados.
Para perceber a relação entre saúde e sociedade, é preciso pensar a saúde como um aspecto histórico, em que
a vida, ao longo do tempo, permite possibilidades e conformações, que vão sendo construı́das pelo processo
de produção e reprodução social.
O caráter social da saúde pode ser expresso até mesmo pela noção de saúde pública, que denota sua natureza
polı́tica e coletiva. Há quem diga que a saúde, mais do que um campo das ciências biológicas, é também um
campo dos estudos sociais, que permeiam as relações e construções dos seres em uma sociedade dinâmica.
O entendimento de saúde e doença acompanhou o fortalecimento dos determinantes de saúde. A� medida que a
concepção de saúde como um direito foi ganhando notoriedade, a determinação social da saúde e doença foi
sendo exaltada. O completo bem-estar fı́sico, social, psicológico e cultural favorece, cada vez mais, a
construção de elementos que coloquem as questões sociais como imprescindı́veis, isto é, determinação
social do processo saúde-doença (SOUZA et	al., 2013).
A concepção de saúde se dá de forma complexa, compreendendo a saúde como importante mecanismo de
produção e reprodução de conhecimento, portanto, um instrumento social. De modo geral, os determinantes
de saúde seriam os fatores que in�luenciam, afetam, interferem e determinam a saúde dos indivı́duos e
comunidade.
Assim, a saúde é entendida como uma multiplicidade de situações e tem origem em questões sociais,
culturais, ambientais e biológicas. Embora esses fatores externos estejam cada vez mais presentes na
discussão e manejo da saúde, nem sempre foi assim, pois temos heranças de uma concepção limitada e
reducionista desse processo.
VOCÊ O CONHECE?
Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas, ou somente Carlos Chagas (1878 – 1934), foi
uma importante personalidade na história da saúde pública brasileira, foi médico
sanitarista, biólogo, infectologista, bacteriologista e cientista brasileiro, ganhou grande
notoriedade ao descobrir o protozoário Trypanosoma	 cruzi, causador da Doença de
Chagas, fruto de intenso trabalho na área de vigilância. Conseguiu catalogar de forma
completa uma doença: patógeno, vetor, hospedeiro, manifestações clıńicas e a
epidemiologia.
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Compreender como os fatores externos in�luenciam a saúde e a doença é imprescindı́vel quando se pensa em
abordagens direcionadas à vida e condição das pessoas. A seguir, são listados alguns determinantes que
in�luenciam na vida e saúde das pessoas:
Cultura.
Estilos de vida.
Gênero.
Etnia.
Grau de inclusão social.
Idade.
Comportamentos relacionados com a saúde.
Condições de vida.
Condições de trabalho.
Educação.
Os problemas de saúde sempre exigiram explicações e esclarecimentos, e assim muitas teorias surgiram.
Nesse panorama, os determinantes de saúde são respostas a essa necessidade de explicar as relações e
interações do fazer e ser da saúde. No Brasil, os debates e ponderações sobre os Determinantes Sociais da
Saúde ganharam maior notoriedade a partir da década de 1970, quando se teve um incremento das discussões
com a Reforma Sanitária Brasileira. Hoje, a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais de Saúde (CNDSS)
de�ine as questões culturais, étnico/raciais, psicológicos e comportamentais como in�luenciadoras de
problemas de saúde e fatores de risco (CARRAPATO et	al., 2017).
Fatores como a economia, a polı́tica, de modo geral, e mais especi�icamente as polı́ticas sociais,
desempenham importante papel na capacidade de moldar tais determinantes. Essa condição é fortalecida pela
relação entre saúde e questões sociais, construindo um caráter investigativo que possa compreender como
uma comunidade (sociedade) está organizada e as condições de saúde estabelecidas.
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VOCÊ SABIA?
No Brasil, desde 2006, há a Comissão Nacional de Determinantes Sociais da Saúde,
e um dos seus objetivos é, justamente, gerar informaçõese conhecimentos sobre
os Determinantes Sociais da Saúde no Brasil.
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Um ponto importante da aplicação do conhecimento construı́do pela investigação dos determinantes de saúde
é a pesquisa sobre as iniquidades em saúde, considerando que estamos em um paı́s de grande extensão e que
a heterogeneidade está nas questões ambientais, geográ�icas e, especialmente, nas diferentes construções
sociais possibilitadas e erguidas no decorrer da história (SOUZA et	al., 2013).
#PraCegoVer: na imagem há um pro�issional da saúde com jaleco e segurando um tablet, ao lado há uma
balança, sı́mbolo da justiça/igualdade.
 
Segundo Whitehead (2000), iniquidades em saúde são desigualdades entre grupos populacionais que, além de
sistemáticas e relevantes, são também evitáveis, injustas e desnecessárias. E� válido frisar que as
desigualdades sociais determinam também as desigualdades de saúde, sendo expressões de injustiças e
condições de acesso e vivência em saúde, fortalecendo a relação entre saúde e sociedade.
Assim, os determinantes sociais buscam reduzir e amenizar as iniquidades em saúde, de forma lógica e
sistêmica, melhorando a compreensão, os valores construı́dos e, consequentemente, favorecendo a
ressigni�icação. O objetivo é a melhoria da qualidade de vida, do bem-estar, além do desenvolvimento e
alcance de metas de saúde.
Percebe-se, assim, a importância de o setor de saúde estar unido aos demais setores da sociedade no combate
às iniquidades, com a construção de polı́ticas de redução das desigualdades sociais, além da conscientização
do próprio indivı́duo sobre sua participação no processo de produção da saúde e da qualidade de vida.
A seguir, temos a representação grá�ica dos Determinantes Sociais da Saúde, busque observar os detalhes e
perceba que os determinantes de saúde estão dispostos nos diferentes nı́veis, sendo que no centro do modelo
estão as caracterı́sticas individuais do ser: idade, género e fatores genéticos (CARRAPATO et	al., 2017).
Figura 1 - Iniquidades em saúde
Fonte: one photo, Mediapool, 2020.
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#PraCegoVer: a imagem é um espiral com os principais determinantes de saúde, no centro tem um cı́rculo
escrito: idade, sexo e fatores hereditários. Envolvendo o cı́rculo tem a descrição: estilo de vida dos indivı́duos.
Na camada seguinte, está escrito: redes sociais e comunitárias, que se preenchem por: produção agrı́cola e de
alimentos, educação, ambiente de trabalho, desemprego, água e esgoto, serviços sociais e habitação. Na última
camada está escrito: condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais.
 
No modelo de Dahlgren e Whitehead, os DSS estão dispostos em diferentes camadas, desde uma camada mais
próxima dos determinantes individuais até uma camada distal, onde se situam os macrodeterminantes. Os
indivı́duos estão na base do modelo, com suas caracterı́sticas particulares de idade, sexo e fatores genéticos
que, evidentemente, exercem in�luência sobre seu potencial e suas condições de saúde (BUSS, PELLEGRINI
FILHO, 2007).
Figura 2 - Determinantes Sociais da Saúde: modelo de Dahlgren e Whitehead
Fonte: CARRAPATO et al., 2017.
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Na segunda camada, aparece o comportamento e os estilos de vida individuais. Essa camada está situada no
limiar entre os fatores individuais e os DSS, já que os comportamentos — muitas vezes entendidos como
responsabilidades individuais, dependentes exclusivamente das opções feitas pelo livre arbı́trio das pessoas
— na realidade podem ser também considerados parte dos DSS, uma vez que essas opções estão fortemente
condicionadas por determinantes sociais, como informações, propaganda, pressão dos pares, possibilidades
de acesso a alimentos saudáveis, espaços de lazer, entre outros aspectos da vida humana (BUSS, PELLEGRINI
FILHO, 2007).
A camada seguinte destaca a in�luência das redes comunitárias e de apoio, que expressa o nı́vel de coesão
social que, como vimos, é de fundamental importância para a saúde da sociedade como um todo. No próximo
nı́vel estão representados os fatores relacionados a condições de vida e de trabalho, disponibilidade de
alimentos e acesso a ambientes e serviços essenciais, como saúde e educação, indicando que as pessoas em
desvantagem social correm um risco diferenciado, criado por condições habitacionais mais humildes,
exposição a situações mais perigosas ou estressantes de trabalho e menos acesso aos serviços de saúde
(BUSS, PELLEGRINI FILHO, 2007).
Finalmente, no último nı́vel estão situados os macrodeterminantes relacionados às condições econômicas,
culturais e ambientais da sociedade e que possuem grande in�luência sobre as demais camadas (BUSS,
PELLEGRINI FILHO, 2007).
VOCÊ QUER VER?
No vıd́eo sobre os Determinantes Sociais de Saúde, Alberto Pellegrini Filho -
coordenador da Secretaria Técnica da Comissão Nacional sobre os Determinantes
Sociais da Saúde (CNDSS), apresenta uma boa discussão sobre o tema. Assista
em: https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=bVmc-gngyVI&feature=youtu.be
(https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=bVmc-gngyVI&feature=youtu.be).
https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=bVmc-gngyVI&feature=youtu.be
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Com o que vimos até aqui, podemos compreender os determinantes de saúde em sua forma mais ampla e
aplicada, percebendo a relação entre o conjunto de elementos sociais e a saúde dos indivı́duos, famı́lia e
comunidade, o que envolve questões de trabalho, meio ambiente, cultura e as próprias interações
estabelecidas.
VOCÊ QUER LER?
Acesse a página sobre a Conferência Mundial de Determinantes Sociais de Saúde, da
Organização Mundial da Saúde, e leia os materiais da última edição. Na página é
possıv́el ver os grupos de trabalho sobre a temática, que contam com a participação de
pesquisadores do mundo inteiro. Con�ira
em: https://www.who.int/sdhconference/en/
(https://www.who.int/sdhconference/en/).
2.2 Sistemas de Informação em Saúde
No tópico que iremos delinear agora, será debatido sobre os Sistemas de Informação em Saúde. E� de suma
importância tal discussão para fortalecer a formação em Saúde Coletiva, já que possibilita os processos de
comunicação e informação, práticas intrı́nsecas aos constructos sociais de saúde.
2.2.1 Informação em saúde: fundamentos e ferramentas
Os Sistemas de Informação em Saúde são instrumentos padronizados de monitoramento e coleta de dados,
objetivam o fornecimento de informações para análise e melhor compreensão dos problemas de saúde da
população, subsidiando a tomada de decisões nos nı́veis municipal, estadual e federal.
A informação faz parte da nossa rotina, está em todas as práticas sociais, orientando nossas decisões, desde
olhar a previsão do tempo para ver que tipo de roupa vestir antes de sair de casa, até os indicadores de risco
para um determinado agravo a �im de se prevenir.
Ponto muito importante ao lidar com a informação, é sobre como identi�icar as informações necessárias, e
isso se dá por meio do ato de perguntar. Tais perguntas são possibilitadas pelos objetivos construı́dos, ou
seja, o que se quer alcançar, onde se pretende chegar. As perguntas indicam quais informações precisamos
obter, e por meio delas buscamos respostas que nos auxiliem a atingir as metas e objetivos traçados.
https://www.who.int/sdhconference/en/
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#PraCegoVer: a imagem demonstra um pro�issional da saúde com roupa hospitalar de cor azul, usando um
tablet.
 
A gestão do setor de saúde é um processo de tomada de decisão de intensaresponsabilidade e importância
social, considerando que a informação pode funcionar como uma forma de diminuir as incertezas sobre
determinada patologia, permitindo a tomada de decisão por pro�issionais e gestores. O que estrutura as
decisões são os valores, fundamentos, modo de ser, visão de mundo e particularmente o guiar o campo de
atuação da gestão do setor saúde. Desse modo, a informação irá funcionar como um processo de re�lexão,
avaliação e tomada de decisões para a superação de determinada situação de saúde (LEITE et	al, 2014).
A aplicabilidade das informações em saúde acontece por meio das informações epidemiológicas na gestão
dos serviços de saúde, que tem sua consolidação com os Sistemas de Informação em Saúde, os quais
conglomeram taxas e indicadores, ou seja, dados que ao serem processados e analisados se mostram como
informações úteis para guiar condutas, planejar, avaliar e intervir em situações de saúde. Nesse sentido, as
funções dos Sistemas de Informação em Saúde são as seguintes.
Dar embasamento à gestão diária e às operações
do dia, semana, mês ou ano.
Conhecer e monitorar a situação de saúde da
população e o panorama socioambiental.
Figura 3 - Sistemas de Informação em Saúde e o uso por pro�issionais
Fonte: everything possible, Mediapool, 2020.
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Facilitar o planejamento, a supervisão e o
controle e avaliação das situações e serviços de
saúde.
Possibilitar os processos decisórios em seus
diversos nıv́eis de decisão e ação.
Contribuir com a produção e uso dos serviços de
saúde.
Disponibilizar informações para as ações de
diagnóstico e tratamento.
Realizar monitorização e avaliação das
intervenções, resultados e impactos.
Possibilitar a educação e a promoção da saúde.
Viabilizar as atividades de pesquisa e produção
cienti�ica.
Os dados de saúde, que podem ser, por exemplo, sobre o número de pessoas acometidas por uma doença,
quantidade de óbitos, nascidos vivos ou reposta a um determinado tratamento, são condensados e
consolidados em sistemas de informação. Ao serem analisados e processados, esses dados possibilitam a
ação, formando a trı́ade: informação, decisão e ação. Agora, veja os principais Sistemas de Informação em
Saúde a nı́vel nacional.
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#PraCegoVer:	 na �igura, há um quadro com os principais Sistemas de Informação em Saúde a nı́vel
nacional destacando: a sigla do sistema; nome do sistema; como são coletadas as informações; uso.
Quadro 1 - Sistemas de Informação
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em GIOVANELLA et	al., 2011.
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#PraCegoVer:	 na �igura, há um quadro com os principais Sistemas de Informação em Saúde a nı́vel
nacional destacando: a sigla do sistema; nome do sistema; como são coletadas as informações; uso. 
 
O Sistema Nacional de Informações em Saúde do SUS tem como um de seus fundamentos a natureza pública,
garantindo o acesso sem restrições às diversas informações, desde que respeitados os cuidados relativos ao
sigilo referente aos dados individuais.
Quadro 2 - Sistemas de Informação
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em GIOVANELLA et	al., 2011.
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Aqui �inalizamos a discussão sobre os Sistemas de Informação e abrimos espaço para trabalharmos em
seguida a Vigilância em Saúde, que faz parte do processo de construção de informação para a tomada de
decisão, gestão e continuidade do cuidado.
VOCÊ QUER VER?
De forma criativa e interativa, o vıd́eo Sistemas de Informação em
(https://www.youtube.com/watch?v=q6Ocg9QRF_s)S
(https://www.youtube.com/watch?v=q6Ocg9QRF_s)aúde
(https://www.youtube.com/watch?v=q6Ocg9QRF_s) faz um resumo dos Sistemas de
Informação em Saúde, trazendo os principais usos e aplicações no contexto dos
serviços de saúde. Vale a pena ver!
2.3 Trabalho da Vigilância em Saúde
Já conseguimos elucidar sobre os Determinantes Socais de Saúde, assim como os processos de informação e
construção dos Sistemas de Informação em Saúde, chega a hora de trabalhar a aplicabilidade desse
conhecimento por meio do processo de vigı́lia, isto é: Vigilância em Saúde.
2.3.1 Vigilância em Saúde
O termo Vigilância em Saúde, refere-se a palavra vigiar, isto é, observar, atentar para algo ou alguma coisa,
procurar, cuidar, precaver-se de determinada situação. Vamos perceber que tal contexto também se aplica ao
setor de saúde (ROCHA, 2012).
Temos uma de�inição importante sobre Vigilância em Saúde na portaria do Ministério da Saúde 1378/2013,
que descreve a Vigilância em Saúde como um processo contı́nuo e sistemático de coleta, consolidação, análise
e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de
medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e
doenças, bem como para a promoção da saúde (BRASIL, 2013).
https://www.youtube.com/watch?v=q6Ocg9QRF_s
https://www.youtube.com/watch?v=q6Ocg9QRF_s
https://www.youtube.com/watch?v=q6Ocg9QRF_s
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#PraCegover: na imagem temos um pro�issional da saúde, vestida com roupa hospitalar e estetoscópio
posicionado no pescoço, ela está com um braço apoiado sobre o outro e com um dedo na região do olho,
expressando que está vigiando.
 
Historicamente, a Vigilância em Saúde está paralelamente relacionada ao processo saúde-doença presente na
época e contexto que se passa. Estando inter-relacionada ao per�il de adoecimento e doenças que assolavam e
preocupavam a sociedade naquele momento, no que diz respeito ao próprio adoecer e os aspectos
correlacionados ao que se fazia para conter a doença.
Em paralelo a isso tem-se o acréscimo das investigações no campo das doenças infecciosas que
progressivamente passa a incrementar as medidas de controle, um exemplo forte foi a própria vacinação. Tal
prática e os acréscimos de medida de controle de doenças, possibilitou repercussões na forma de organização
das práticas e serviços de saúde, isto é, as ações de saúde coletiva (LEITE et	al., 2014).
E� em meio a esse panorama supracitado que surge dentro das atividades da saúde pública o termo “vigilância”,
sendo de�inida de forma especı́�ica com a função de observar a relação dos pacientes contaminados e não
contaminados com as ditas, na época, doenças pestilenciais.
Figura 4 - Vigiar em saúde
Fonte: Kues, Shutterstock, 2020.
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O conceito de vigilância vai ganhando gradativamente novos sentidos e aplicações. Já no século XX, mais
precisamente a partir de 1950, o sentido tradicional de observação sistemática de contatos de doentes vai
sendo aproximado ao de acompanhamento sistemático de eventos adversos à saúde na comunidade, com
intuito de enriquecer as medidas de controle.
Já na década de 1960, conceitos mais atuais são estabelecidos, ao compreender Vigilância em Saúde como a
observação da distribuição, tendências e distribuição de doenças por meio de coleta sistematizada,
consolidada dos dados, permitindo a divulgação de informes de morbidade e mortalidade, como também
dados relevantes sobre situações de disseminação de doenças e situações de risco. Noção ainda presente
atualmente, fortalecendo os ideais de produção, análise e disseminação de informações em saúde (TEIXEIRA
et	al., 2018).
Um aprofundamento da de�inição de vigilância se dá com a criação da Unidade de Vigilância Epidemiológica
da Divisão de DoençasTransmissı́veis da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1964, que traz uma
abordagem mais qualitativa, em que não são motivos de interesse as doenças infectocontagiosas, mas os
demais agravos que interferem no processo saúde-doença precisa ser levados em conta, sendo motivo de
atuação da agora nascida: Vigilância Epidemiológica.
VOCÊ QUER LER?
Como uma forma de fortalecer a discussão sobre Vigilância em Saúde, vale a pena ler o
texto da Polıt́ica Nacional de Vigilância em Saúde, disponıv́el
em: https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/politica-nacional-de-vigilancia-em-
saude (https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/politica-nacional-de-vigilancia-
em-saude).
https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/politica-nacional-de-vigilancia-em-saude
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Grande notoriedade foi dada para a Vigilância em Saúde, como ferramenta útil para o setor de saúde em todo o
mundo, com a Campanha de Erradicação da Varı́ola nas décadas de 1960 e 1970. No Brasil, tem-se a criação da
organização do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, que instaura o sistema de Noti�icação
Compulsória de Doenças. Já em 1976 foi criada a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, que permitiu a
reestruturação das diversas vigilâncias, que iremos discutir logo mais (GIOVANELLA et	al., 2011).
CASO
João Neto é pro�issional da saúde e coordenador municipal da Atenção Básica. Entre
suas atribuições está a monitoria dos dados levantados pelas diversas unidades de
saúde. Essas informações de saúde são acompanhadas por ele diariamente, à medida
que as equipes de saúde alimentam os seus sistemas locais.
Um dado que vem chamando a sua atenção é o aumento do quantitativo de gestantes
adolescentes cadastradas no e-SUS Atenção Básica, proporcional ao aumento dos
casos de noti�icação de Infecções Sexualmente Transmissıv́eis (IST’s) no Sistema de
informações de agravos de noti�icação (SINAN), também desse público.
A alteração ascendente desses dois indicadores deixou o gestor preocupado e fez com
ele considerasse alguns pontos: há alguma relação entre a gestação e IST’s nesse
público adolescente? Que fatores podem estar gerando essa situação? Algo que pode
ser feito no intuito de intervir?
De posse dessas interrogações, João Neto não descansou e se propôs a fazer uma
reunião com toda a equipe das unidades. Além de uma visita técnica e in	 loco a
algumas dessas adolescentes. Com essas atividades ele identi�icou as seguintes
situações: a maioria das gestações eram resultado de situações não
planejadas/indesejadas; grande parte dos parceiros e as próprias gestantes faziam
parte do público com IST’s noti�icadas.
Com essas informações, o gestor chegou a algumas conclusões: há uma relação entre
o aumento progressivo desses dois indicadores (gestação e IST’s), e tal situação deve
ter seu plano de intervenção interconectado, já que as problemáticas e necessidades
fazem parte do mesmo contexto.
Junto com as equipes de saúde, João Neto organizou uma sequência de atividades
educativas individuais e coletivas que possibilitarão uma intervenção emancipadora e
autônoma, com intuito de gerar mudanças de hábitos. Fazendo com que se abandone
práticas antigas e inseguras, para adoção de atitudes mais responsáveis e saudáveis.
Foi organizado um cronograma de atividades educativas e, semanalmente, a equipe
deve trabalhar um tema distinto. Para compor essas atividades ainda foi solicitado da
equipe de apoio a participação de assistente social, psicólogo e educador fıśico.
E aı ́ vocês acham que tais atividades surtirão efeitos nessa comunidade? Vamos
torcer!
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De forma geral podemos de�inir a Vigilância de Saúde como: um modelo assistencial que consegue superar e
conglomerar os modelos vigentes, in�luenciando na rede�inição do objeto, meios de trabalho, atividades,
relações técnicas e sociais, bem como nas organizações de saúde e cultura sanitária. Assim, aponta para um
novo saber e fazer, que se distancia da dicotomia coletivo e individual, mas traz a concepção de coexistência,
isto é, não se pode pensar o individual sem perpassar o coletivo e vice-versa (FIGUEIREDO; TONINI, 2011).
#PraCegoVer: na imagem há uma pro�issional da saúde com uma prancheta na mão realizando registros em
um questionário, um homem está em frente a ela sentado em um sofá.
 
O objetivo da Vigilância em Saúde é observar e analisar de forma permanente a situação de saúde da
coletividade, articulando diversas ações destinadas a mensurar determinados riscos e agravos à saúde em
comunidade geogra�icamente delimitada. E� uma forma de operacionalizar a integralidade do SUS, já que a
perspectiva é ver a situação como um todo, em todos os riscos e situações de saúde.
Agora, torna-se importante identi�icar os tipos de Vigilância em Saúde que operacionalizam a gama de
necessidades de saúde da coletividade. Na sequência são apresentados os tipo de vigilância, de acordo com
Teixeira et	al., 2018.
Figura 5 - Captação de informações em saúde
Fonte: BlurryMe, Mediapool, 2020.
Vigilância Epidemiológica 
Vigilância relacionada ao controle de doenças transmissı́veis e não
transmissı́veis, assim como os agravos e atenuantes de situações de
saúde. Con�iguram-se como um conjunto de ações que possibilitam
o conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudança nos
fatores determinantes de saúde de indivı́duos e coletividades, com
vistas a alcançar medidas de prevenção e controle de patologias e
agravos. 
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Promoção da Saúde 
Vigilância da Situação de Saúde 
Vigilância em
Saúde
Ambiental 
Vigilância da Saúde do Trabalhador 
Vigilância Sanitária 
Refere-se ao conjunto de intervenções, com foco individual, coletivo
ou ambiental, responsável pela atuação sobre os Determinantes
Sociais de Saúde.
envolve a situação de saúde com foco no monitoramento de um
paı́s, estado, região, municı́pio ou áreas de abrangência de equipes
de atenção à saúde. Estudos e análises permitem identi�icar e
explicam problemas de saúde, e o comportamento dos principais
indicadores de saúde, facilitando um planejamento de saúde mais
amplo.
Refere-se a ações que propiciam o conhecimento e captação
diagnóstica das mudanças dos fatores determinantes e
condicionantes do meio ambiente que in�luenciam a saúde humana.
O intuito é identi�icar as medidas de prevenção e controle dos
fatores de risco ambiental que tem relação com as doenças ou
agravos à saúde. 
Busca-se a promoção da saúde e diminuição da morbimortalidade
do trabalhador, por meio da integração de ações que in�luenciem nos
agravos e seus determinantes relacionados aos atuais modelos
produtivos e de geração de trabalho.
Refere-se ao conjunto de atividades que possibilitam a eliminação,
atenuação ou prevenção dos riscos à saúde relacionados a
bl ́ d d b d d
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Um ponto muito importante de discussão é sobre as ações de saúde a serem desempenhadas pela Vigilância
em Saúde. Veja a seguir as ações da Vigilância em Saúde, segundo Teixeira et	al., 2018. 
Vigilância da situação de saúde da população, com a periódica
produção das análises que fomentam o planejamento, a seleção
prioridades e as estratégias de enfrentamento, monitoramento e
avaliação das questões de saúde pública;
Detecção e adoção de medidas adequadas para a resposta nas
situações de emergência pública;
Vigilância, prevenção e controle de doenças infectocontagiosas;
Vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, além das
situações de acidente e violência;
Vigilância de indivíduos expostos a situaçõesde risco ambiental,
que interfiram em sua saúde;
Vigilância da saúde do trabalhador;
Vigilância sanitária dos riscos oriundos da produção e uso dos
produtos, serviços e tecnologias;
Demais ações de vigilância que, de forma rotineira e
sistematizada, podem ser precursoras de serviços de saúde nos
vários cenários, como laboratórios, instituições de ensino e
pesquisa e outros instrumentos sociais.
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens de consumo.
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#PraCegoVer: a imagem mostra apenas as mãos de várias pessoas, essas mãos estão unidas, uma em cima da
outra.
 
Com esse tópico você teve a oportunidade de fortalecer seu entendimento sobre o processo de Vigilância em
Saúde, e perceber que o vigiar está intrı́nseco ao fazer/construir saúde, já que, com tal prática, é possı́vel
operacionalizar formas de prevenir e oferecer um cuidado integral. Vigilância em Saúde está, assim, de forma
transversal, inserida nos mais diversos cenários de atuação, seja no hospital, clı́nica, unidade básica de saúde
ou estabelecimentos de outras áreas. Se tem saúde, consequentemente terá vigilância.
Figura 6 - Trabalho em equipe
Fonte: Konstantin Chagin, Mediapool, 2020.
Conclusão
Chegamos ao �im de mais uma unidade, que muito contribuiu para o fortalecimento de conhecimentos
intensamente salutares para a sua formação em Saúde Coletiva, especialmente, no que se refere à informação e
seu uso no processo de construção e interação em saúde.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
compreender os Determinantes Sociais de Saúde, de modo a
visualizar as relações sociais do processo saúde-doença;
entender o estabelecimento dos Sistemas de Informação em
Saúde como importante ferramenta para expor e compartilhar
situações e quadros clínicos e epidemiológicos sobre doenças e
agravos à saúde;
perceber a Vigilância em Saúde como uma ferramenta para
operacionalizar a integralidade da saúde, de modo a identificar
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necessidades e situações que podem ser prevenidas;
Compreender a relação existente entre os processos sociais que
possibilitam a construção dos Determinantes Sociais de Saúde.
•
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