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05/09/2022 18:20 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Ik0ey7KtiefXGVuo%2bM30WA%3d%3d&l=%2brvYqNcO%2fercX1Hia8dVUw%3d%3d&cd=… 1/23
ESTILO	DE	VIDA,	SAÚDE	E	MEIO	AMBIENTE
UNIDADE 1 - SAU� DE PU� BLICA, SAU� DE U� NICA E
SEU PAPEL NO MUNDO
Autoria: Lucianna Schmitt - Revisão técnica: Renata Bazante Rodrigues
05/09/2022 18:20 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Ik0ey7KtiefXGVuo%2bM30WA%3d%3d&l=%2brvYqNcO%2fercX1Hia8dVUw%3d%3d&cd=… 2/23
Introdução
Olá, estudante! Você já parou para re�letir sobre o conceito de saúde? Conforme a realidade de cada pessoa, a
saúde pode ser interpretada de forma distinta. Isso porque cada um de nós vive em circunstâncias e condições
de vida diferentes. Podemos pensar no nosso Paı́s, onde existem variedades culturais entre os estados e
regiões, que contribuem para nı́veis de saúde diferentes, como os hábitos alimentares, por exemplo. E�
possı́vel avaliar também diferenças em investimento em saúde, acesso a serviços públicos, faixa etária da
população, condições de moradia, estilo de vida etc.
Outro aspecto relevante para pensarmos em saúde é a relação que a vida humana tem com a vida animal e o
meio ambiente. Um universo de fatores implica na saúde das pessoas, o que torna necessário que tenhamos
um conceito universal de saúde. Nesta unidade, aprenderemos alguns conceitos fundamentais sobre saúde,
também estudaremos sobre problemas globais de saúde e noções como prevenção de doenças e promoção de
saúde.
Bons estudos!
1.1 Conceitos de saúde
Ao pensar em saúde podem vir à mente diversas imagens, como atividade fı́sica, serviços de saúde, bem-estar,
alimentação e, até mesmo, recursos �inanceiros. Para que os paı́ses possam estruturar suas ações e polı́ticas
para a saúde, é necessário conceituar o que ela signi�ica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) de�ine saúde
como um “estado de bem-estar fı́sico, mental e social completo, e não meramente a ausência de doença ou
enfermidade" (WHO, 1948). Contudo, esse conceito vem sendo criticado por ser considerado não alcançável e
por deixar de fora concepções genéticas e hereditárias (WHO, 2005; BARROS, 2016).
1.1.1 Saúde pública
O termo saúde pública nos remete a ideia de promoção de saúde, campanhas de prevenção ou �inanciamento
público para programas de saúde, mas ela não se limita a essas ações, como vamos estudar nessa disciplina.
A de�inição de saúde pública foi estabelecida em 1920, por Winslow, e é utilizada até hoje,
Saúde pública é a ciência e a arte de prevenir doenças, prolongar a vida, e promover a saúde e a
e�iciência com o esforço organizado da comunidade para obter a sanitização do ambiente, o
controle de infecções comunicáveis, a educação das pessoas em relação à higiene pessoal, a
organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce, e o tratamento
preventivo de doenças, bem como para obter o desenvolvimento do maquinário social para
garantir a todos um padrão de vida adequado para a manutenção da saúde; organizando assim
esses benefı́cios para permitir que cada cidadão tenha seu direito de nascer com saúde e ter
longevidade. (WINSLOW, 1920, p. 30)
De natureza pluridisciplinar, a saúde pública, deve ser entendida como um movimento para fazer face aos
determinantes de saúde, reduzir as doenças das populações, estudar e buscar a resolução dos problemas de
saúde, que condicionam a saúde dos indivı́duos integrados no seu meio ambiente (FERREIRA, 1963).
05/09/2022 18:20 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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A saúde pública busca manter saudáveis e sem doenças todos os indivı́duos de uma comunidade, ao limitar
as exposições que eles possam encontrar durante suas vidas. O Institute of Medicine (IOM) resumiu a missão
da saúde pública em seu relatório “The Future of Public Health” de 1988, ao destacar a função da saúde
pública na intervenção precoce e na prevenção da doença. Esses esforços incluem imunizações e programas
para o controle de doenças transmissı́veis. 
VOCÊ SABIA?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) faz parte da Organização das Nações
Unidas (ONU), uma vez que, a saúde faz parte dos direitos humanos. A ONU foi
criada após a 2ª Guerra Mundial, por 50 paıśes, com o objetivo de assegurar a paz
e o desenvolvimento mundial. A ONU faz a análise de problemas econômicos e
sociais que possam impactar nos direitos humanos, e sensibiliza os governos para
esses problemas, a �im de cooperar internacionalmente pelo desenvolvimento de
todas as nações. 
Figura 1 - Saúde pública
Fonte: stoatphoto, Shutterstock, 2020.
05/09/2022 18:20 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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#PraCegoVer: imagem com o termo saúde pública escrito no centro, cercado de �iguras que representam, por
exemplo, a atividade fı́sica, meditação, atendimento médico, alimentação, peso corporal e exames de sangue.
 
As funções da saúde pública devem ser cumpridas pelas agências, que são compreendidas como os governos
ou organizações mundiais que normatizam e executam a saúde pública (INSTITUTE OF MEDICINE, 1988). Em
seu relatório de 1988, citado anteriormente, o IOM identi�icou dez funções essenciais da saúde pública, que
são agrupadas em três eixos.
Clique nas abas a seguir para identi�icar as funções correspondentes.
1. Monitorar a saúde.
2. Diagnosticar e investigar problemas e danos à saúde na comunidade. 
3. Empoderar, informar e educar as pessoas sobre questões de saúde.
4. Mobilizar parceiras na comunidade e ações para identi�icar e resolver os problemas de saúde. 
5. Desenvolver polı́ticas e planos que apoiem os esforços individuais e comunitários. 
6. Reforçar as leis e regulações que protegem e garantem a segurança em saúde.
7. Vincular as pessoas com necessidades em saúde aos serviços e assegurar a oferta do cuidado em
saúde.
8. Assegurar equipe competente em saúde.
9. Avaliar a efetividade, acessibilidade e qualidade dos trabalhadores e serviços de saúde.
10. Pesquisar novas ideias e inovações para solucionar problemas de saúde. 
•
•
•
Avaliação
"Cada agência de saúde pública deve regularmente e
sistematicamente coletar, agrupar, analisar e disponibilizar
informações sobre saúde da comunidade, incluindo estatı́sticas
sobre condição de saúde, necessidades de saúde da comunidade,
bem como estudos epidemiológicos e outros estudos de problemas
de saúde".
Avaliação
Desenvolvimento	de	políticas
Garantia
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A seguir, você pode veri�icar a �igura que mostra as dez funções essenciais de acordo com seus eixos.
Desenvolvimento de polı́ticas
Garantia
"Cada agência de saúde pública deve exercitar sua responsabilidade
de atender ao interesse público no desenvolvimento de polı́ticas
abrangentes de saúde pública ao promover o uso da base do
conhecimento cientı́�ico na tomada de decisões sobre saúde pública,
e ao liderar o desenvolvimento de polı́ticas de saúde pública. As
agências devem ter uma abordagem estratégica, desenvolvida com
base em uma apreciação positiva do processo polı́tico democrático."
As agências de saúde pública devem garantir a seus constituintes
que os serviços necessários para atingir objetivos acordados serão
fornecidos, seja ao incentivar ações por outras entidades (do setor
privado ou público), ao exigir essa ação por meio de regulamentos
ou ao fornecer serviços diretamente. Cada agência de saúde pública
deve envolver os principais responsáveispela tomada de decisões e
o público geral na determinação de um conjunto de serviços de
saúde, que incluem os de alta prioridade pessoal e os de amplitude
comunitária, que os governos garantirão a cada membro da
comunidade. Essa garantia deve incluir a subvenção ou provisão
direta de serviços de atendimento de saúde de alta prioridade para
aqueles que não podem pagar por eles. 
05/09/2022 18:20 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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#PraCegoVer: imagem em formato de cı́rculo descreve as 10 funções da saúde pública.
 
A saúde pública é um esforço preliminar para evitar doenças ou lesões, mas também funciona para garantir
que a causa correta da saúde insatisfatória seja identi�icada, que tratamentos apropriados ocorram e que
programas de polı́tica ou educação atendam ao problema subjacente, para que futuras populações não sofram.
1.1.2 Saúde global
Saúde global é "a área de estudo, pesquisa e prática que prioriza a melhoria da saúde e o alcance da igualdade
na saúde para todas as pessoas no mundo" (KOPLAN et	 al., 2009, p. 1994). Problemas de saúde que
transcendem fronteiras nacionais ou que tem um impacto polı́tico global e econômico são de grande interesse
no campo de saúde global. A saúde global é uma parte integral de estudos de saúde pública por vários
motivos. Um deles é que, nas últimas cinco décadas, a saúde das populações humanas melhorou no planeta.
Figura 2 - Funções da saúde pública
Fonte: CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2020.
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Isso pode ser atribuı́do às principais realizações de programas de saúde pública em paı́ses desenvolvidos e
em desenvolvimento. Esses paı́ses tiveram um aumento expressivo na expectativa de vida, de 40 anos para 69
anos, ao longo das últimas décadas (PIRES FILHO, 1987).
Outro motivo para o estudo da saúde global é aprender mais sobre os desa�ios existentes em estágios
nacionais e internacionais, bem como determinar maneiras para criar estratégias e intervenções e�icazes para
resolver problemas. Melhorar a saúde global pode melhorar a saúde de cada paı́s e apoiar interesses globais e
nacionais, ao estimular o crescimento econômico, a diplomacia e a estabilidade mundialmente. 
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A� medida que avançamos no estudo sobre saúde global, teremos uma melhor compreensão de como resolver
problemas de saúde global e avançar no bem-estar de gerações que estão por vir (WHO, 2019). 
1.1.3 Saúde única
Você deve ter observado na leitura, até o momento, que a saúde humana é indissociável do meio ambiente. A
nossa saúde depende da saúde ambiental e animal, todas se completam. Pensando nisso, as organizações
mundiais da saúde, da saúde animal, das nações unidas e a federação para alimentação e agricultura
reconheceram que existe um vı́nculo muito grande entre essas saúdes. De acordo com a World Organization
for Animal Health (OIE), 60% das doenças humanas têm origem a partir do contato e do ciclo da saúde
animal. Das pandemias e doenças emergentes, 70% delas têm relação com a vida animal (VALLAT, online). 
VOCÊ O CONHECE?
Fundada em 1948, a Organização Mundial de Saúde (OMS) direciona e coordena a
saúde internacional no sistema das Nações Unidas, e é reconhecida como a principal
organização de saúde pública internacional. A OMS auxilia autoridades nacionais no
desenvolvimento de planos e polıt́icas de saúde, e ajuda os governos no trabalho com
parceiros de desenvolvimento para alinhar a assistência externa com as prioridades
domésticas, isto é, questões de con�litos, pobreza, desastres humanitários etc. Também
coleta e dissemina dados sobre saúde para que os paıśes possam planejar gastos em
saúde e rastrear o progresso. 
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Alguns exemplos de doenças que surgiram dos animais são: Ebola, surgido dos macacos; Nipah, oriundo dos
morcegos; e tuberculose, dos bovinos. Muitas doenças de origem animal ocorrem por razões de
desmatamento e mudanças climáticas que levam os animais a mudarem seu habitat, propiciando a mutação
dos vı́rus.
VOCÊ QUER VER?
Assista ao vıd́eo How	a	virus	like	coronavirus	jumps	from	animals	to	people, que explica
como o Corona vıŕus em células de animais pode sofrer mutações e afetar as células
humanas, disponıv́el em: https://www.youtube.com/watch?v=RutcZPyvVWo. 
VOCÊ QUER LER?
O artigo cientı�́ico Da	 Samarco	 em	 Mariana	 à	 Vale	 em	 Brumadinho:	 desastres	 em
barragens	 de	 mineração	 e	 Saúde	 Coletiva,	 de Freitas et al. (2019), explica como
desastres naturais e crimes ambientais exercem in�luência no aumento de zoonoses
como a dengue e a febre amarela. Acesse em: https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000600502
(https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X2019000600502).
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000600502
05/09/2022 18:20 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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Essas doenças são consideradas zoonoses, isto é, doenças de animais que podem ser transmitidas para
humanos e vice-versa. O controle desses patógenos que podem ser transmitidos entre humanos e animais
deve fazer parte das estratégias globais de saúde pública. Serviços veterinários da vigilância epidemiológica
dos estados e municı́pios têm papel fundamental na garantia da saúde animal e ambiental (Conselho Federal
de Medicina Veterinária). 
1.2 Bem-estar
Bem-estar é a percepção das pessoas sobre as suas vidas estarem dando certo, isso é um resultado positivo e
signi�icante para as pessoas de toda a sociedade. O bem-estar envolve boas condições de moradia, trabalho,
saúde etc. Existem muitos indicadores para medir esses itens, tais como educação, renda e condições de
moradia. Contudo, faltam pesquisas que meçam a percepção e a satisfação das pessoas com relação às suas
vidas como a qualidade das suas relações, resiliência e emoções positivas, e satisfação em geral com a vida
(DIENER, 2004; 2009). 
1.3 Promoção, prevenção e proteção
Para garantir a saúde da população e dos paı́ses, existem diferentes formas de atuar em saúde pública. A
atuação pode ser por meio da motivação das pessoas, ou educação para que elas saibam cuidar de si e do
ambiente. Contudo, nem sempre isso basta e serão necessárias medidas para proteger a população de doenças
e agentes nocivos. 
1.3.1 Promoção da saúde
A promoção da saúde	é de�inida como "a arte e a ciência de motivar as pessoas a melhorar seu estilo de vida
para ter a saúde completa, não apenas a ausência de doença" (PROCHASKA, 2013, p. 12). A boa saúde requer
decisões inteligentes e comportamentos positivos, alguns dos quais não são fáceis de identi�icar sem
conscientização e orientação adequada. E� por isso que a promoção da saúde é necessária para facilitar as
escolhas de estilo de vida ideal. O objetivo da promoção da saúde é facilitar a capacidade da pessoa de realizar
tarefas, participar de atividades e cumprir objetivos pessoais em um nı́vel ideal de saúde. Uma maneira de
atingir esse objetivo é por meio da prevenção de doença, ou prevenção primária. Estar sem doença permite
que a pessoa tenha mais saúde e maior satisfação com a vida. Porém, a promoção da saúdeé mais do que
apenas prevenção primária. Ela também incentiva a adoção de escolhas saudáveis e estimula esforços de
educação sobre como ser saudável.
Os programas mais e�icazes de promoção da saúde incluem uma combinação de estratégias para desenvolver
culturas e ambientes fı́sicos que aumentarão a conscientização, facilitarão a mudança de comportamento e
servirão de incentivo e apoio às práticas de estilo de vida saudáveis. Para persuadir uma pessoa a se cuidar
melhor, a promoção da saúde enfatiza as mudanças no estilo de vida pessoal, bem como as mudanças nas
in�luências culturais e ambientais que afetam esses comportamentos pessoais (WHO, 2017).
A OMS de�ine promoção da saúde como "o processo de capacitar pessoas para que aumentem o controle sobre
sua saúde e a aprimorem. Ele vai além de um foco no comportamento individual, na direção de uma ampla
gama de intervenções sociais e ambientais" (WHO, 2017, p. 17).
Mudar os comportamentos de pessoas exige uma compreensão dos fatores que in�luenciam esses
comportamentos. A cultura e como ela está relacionada a comportamentos de saúde, práticas e crenças de
saúde individuais e culturais, e como as pessoas interagem com o sistema de atendimento de saúde, são
fatores que devem ser considerados ao tentar mudar o comportamento (PROCHASKA, 2013).
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A cultura pode ser um determinante importante do comportamento individual. Cultura pode ser de�inida
como o conjunto de "crenças e percepções, valores e normas, e hábitos e comportamentos que são
compartilhados por um grupo ou sociedade e que foram passados de uma geração para a outra através de
educação formal e informal", (BARRIS	et	al., 1985, p. 16). Como vemos, o nosso ambiente e as pessoas, os
desa�ios e as oportunidades são moldados pelas culturas às quais pertencemos. Nossas culturas nos
fornecem um conjunto de regras sociais ou expectativas que podem ou não ser positivas para nossa saúde e
bem-estar.
Um exemplo de comportamento cultural que possivelmente reforça a saúde é o da monogamia com parceiros
sexuais. A cultura de monogamia, ou seja, de ter somente um parceiro sexual por vez, tem o efeito potencial de
reduzir taxas de HIV/AIDS. Ao contrário, a transmissão de HIV e outras doenças transmissı́veis sexualmente
poderia aumentar em culturas que aceitam ou incentivam vários parceiros sexuais ao mesmo tempo ou
durante o mesmo perı́odo (SKOLNIK, 2012).
Práticas e crenças de saúde variam entre diferentes culturas. As perspectivas sobre a doença e as causas de
doença, e as perspectivas sobre as práticas de bem-estar e a prevenção de doenças podem variar
consideravelmente em diferentes grupos culturais. Por exemplo, a malária é tão comum na A� frica subsaariana
que muitos habitantes a aceitam como parte normal da vida. Em vez de buscar assistência médica, as pessoas
afetadas nessa região podem escolher simplesmente descansar ou seguir a recomendação de um curandeiro
tradicional, que pode ou não fornecer um tratamento e�icaz.		Estudos de diferentes grupos culturais mostram
que muitos deles têm tabus e rituais, os quais eles acreditam que protegerão a sua saúde. Alguns tabus
culturais, por exemplo, envolvem alimentos que as mulheres devem evitar durante a gravidez. Na verdade,
essas restrições na dieta podem causar danos à mãe e ao �ilho, por deixar de oferecer nutrientes e proteı́nas
importantes. Outros grupos culturais podem ter rituais de passagem de idade que envolvem testar a força e a
"masculinidade" de meninos por meio de perigosos exercı́cios de força fı́sica, independentemente do risco de
ferimentos (SKOLNIK, 2012).
Comportamentos de saúde e mudança de comportamento são componentes importantes de iniciativas de
promoção da saúde. Uma vez que pode ser difı́cil mudar um comportamento enraizado e, especialmente, um
comportamento de saúde, cientistas de saúde pública criaram modelos teóricos para considerar os muitos
fatores envolvidos na mudança de comportamento. Ao aplicar vários modelos de mudança à problemas de
saúde pública, os pesquisadores tentam reconhecer quaisquer barreiras que atinjam a mudança de
comportamento desejada, como a falta de conhecimento dos possı́veis efeitos do comportamento sobre a
saúde. Muitos modelos também tentam encontrar fatores que promovam a mudança de comportamento, por
exemplo, redes de parceiros que atuam como sistemas de apoio para a mudança. Ao aplicar diferentes
modelos teóricos a esses comportamentos de saúde, os pro�issionais de saúde pública podem direcionar seus
esforços para os problemas mais crı́ticos com o intuito de promover uma mudança signi�icativa no
comportamento de saúde (NASEM, 2018).
Há vários modelos populares que estão em uso nas últimas décadas. Um modelo teórico comum usado para
resolver a mudança de comportamento de saúde é o HBM (Health Belief Model, Modelo de crenças em saúde).
Desenvolvido pelo serviço de saúde pública dos EUA nos anos 1950 e atualizado nos anos 1980, é baseado na
teoria de que a disposição, ou a não disposição, de uma pessoa para se envolver no comportamento de
promoção da saúde está vinculada a alguns fatores, incluindo (WHO, 2017):
a crença sobre a seriedade e consequências de um problema de
saúde;
a percepção de que os benefícios de mudança de comportamento
superam os obstáculos; e
a confiança na capacidade de mudar com êxito o
comportamento.
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05/09/2022 18:20 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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A combinação desses fatores indica a prontidão de uma pessoa para agir. Em aplicação prática, provedores de
assistência médica, o�iciais de saúde pública e pesquisadores também buscam promover "dicas para ação",
normalmente um conjunto de estratégias criado para motivar pacientes em potencial a procurar cuidados para
si próprios. As "dicas para ação" podem incluir avisos de serviços públicos em relação ao risco de uma
doença, pan�letos ou sites dedicados ao tópico, e incentivos como exames gratuitos para determinada doença
(GLANZ et	al., 2002).
Outro modelo de mudança de comportamento popular é o modelo transteórico, também conhecido como
“Estágios de modelo de mudança”, isto é, as várias fases de mudança de comportamento. Essa estrutura
conceitual foi criada por James Prochaska e Carlo DiClemente para tentar explicar as diferenças no desejo das
pessoas de fazer mudanças, sua disposição em fazer essas mudanças e o êxito de tentar a mudança de
comportamento. Essa teoria reconhece várias fases de mudança de comportamento que uma pessoa pode ter
em um determinado perı́odo, e os autores acreditam que quaisquer esforços de intervenção de saúde pública
devem ser alinhados à fase na qual a pessoa se encontra (ESCORSIN, 2016).
A� s vezes, uma intervenção bem-sucedida pode ser simplesmente fazer com que uma pessoa passe de uma
fase para outra, enquanto outras intervenções podem signi�icar incentivar uma mudança de comportamento
sustentável. Uma pessoa pode mudar, ignorar ou voltar para diferentes fases a qualquer momento. Embora
extremamente popular entre médicos e outros campos de mudança de saúde, esse modelo tem sido criticado
por sua aparente falta de atenção ao impacto de fatores externos (economia, ambiente e polı́tica) na
capacidade de uma pessoa transcender as fases (PROCHASKA; DICLEMENTE, 2013).
#PraCegoVer: a imagem mostra uma escada do modelo transteórico de mudança do comportamento. No
primeiro nı́vel tem a pré-contemplação; no segundo, a contemplação; no terceiro, a preparação, sinalizada por
uma bandeira; no quarto, a ação, sinalizada por uma pessoa andando de bicicleta; no quinto, a manutenção,
Figura 3 - Modelo transteórico
Fonte: PROCHASKA, 1994.05/09/2022 18:20 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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sinalizada por uma maçã e uma barra de levantamento de peso. A recaı́da é um dos possı́veis acontecimentos
nesse modelo, e está representada fora da escada.
 
O modelo	socioecológico	foi publicado por Dahlberg e Krug em 2002 e popularizado pelo Centro de Controle
e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, como uma maneira de incorporar uma estrutura
conceitual que não aborda apenas caracterı́sticas individuais, mas também afeta os impactos de relações, da
comunidade e da sociedade em geral. A ideia é que a experiência e o ambiente de uma pessoa podem
in�luenciar seus comportamentos e exposições. Esse modelo usa a sobreposição de componentes para
demonstrar que cada aspecto tem uma relação complexa com os outros, e que é impossı́vel abordar um único
fator sem compreender como ele se molda às outras áreas do modelo. Embora seja um modelo bem recebido
para análise de áreas para esforços de prevenção de doenças, pode ser difı́cil diferenciar em quais fatores você
deve se concentrar para obter mudança de comportamento e promover a saúde.
Todos os modelos de saúde pública e teorias sobre mudança de comportamento têm como objetivo auxiliar
os pro�issionais de saúde pública no desenvolvimento de programas ou intervenções envolvendo a promoção
da saúde. A ideia é que, se você pode compreender onde uma pessoa está na progressão de um modelo
especı́�ico das fases de mudança de comportamento, pode in�luenciar a decisão dela para passar para a
próxima fase e, por �im, ter uma verdadeira mudança de comportamento que resultará em uma saúde melhor.
Esses são apenas alguns exemplos de mudança de comportamento e modelos de prevenção disponı́veis para
orientar pesquisadores e pro�issionais da saúde pública. Cada modelo de estrutura conceitual tem uma
�inalidade especı́�ica e é importante para que pro�issionais de saúde compreendam as diferentes teorias, a �im
de que a melhor possa ser aplicada a um programa ou problema de saúde da comunidade em questão.
Algumas teorias têm como objetivo auxiliar com a promoção da saúde, enquanto outras são mais diretamente
focadas na prevenção de doença e proteção de saúde. Essas diferentes abordagens, com frequência, podem ser
encontradas nos mesmos programas, mas cada uma atende a uma �inalidade especı́�ica. A promoção da saúde
é a categoria mais ampla, pois ela trabalha para capacitar pessoas e comunidades a se envolverem em
comportamentos saudáveis, que bene�iciarão seu bem-estar em geral. A prevenção de doenças é mais focada
no objetivo de evitar que uma determinada doença ou enfermidade ocorra. A proteção de saúde também é
mais especı́�ica, pois atua para tornar ambientes ou atividades mais seguras, para que doenças ou lesões não
ocorram.
1.3.2 Prevenção de doenças
A prevenção é a gestão de fatores que poderiam resultar em doença, a �im de impedir sua ocorrência. Mas as
medidas de prevenção não se limitam a impedir uma doença de ocorrer, também auxiliam na redução dos
fatores de risco que contribuem para a doença ou para a exposição à doença, ou minimização do progresso da
doença e a redução de consequências assim que a doença for estabelecida (WHO, 1984).
Tanto a saúde pública como a saúde pública global usam um sistema de classi�icação de diferentes tipos de
esforços de prevenção. No �inal dos anos 1940, Hugh Leavell e E. Guerney Clark, considerados pioneiros em
�iloso�ia de saúde pública, descreveram os princı́pios de prevenção de doenças no contexto de "hospedeiro",
"agente" e "ambiente", comumente referidos como o modelo de triângulo epidemiológico (IOM, 1988). 
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#PraCegoVer: o "triângulo" mostra as três principais áreas de transmissão de doença infecciosa. Primeiro, há
o hospedeiro ou “quem” poderia se tornar infectado, lesionado ou doente em decorrência da doença. Esse
pode ser um humano ou animal para muitas doenças. Em segundo lugar, há um agente, que é “o que” causa a
doença (exemplo, parasita, vı́rus, bactérias etc.). E, por �im, há o ambiente ou “onde” a infecção, a doença ou a
lesão da doença ocorre ou quais fatores externos podem estar contribuindo para a doença.
 
Epidemiologistas são pro�issionais detetives de doenças que tentam descobrir como esse triângulo pode ser
aplicado a doenças e enfermidades, e qual lado pode ser rompido usando medidas apropriadas de prevenção
de saúde. Usando o contexto de três lados do triângulo epidemiológico, Leavell e Clark (1958) propuseram
três nı́veis de prevenção: principal, secundária e terciária.
Antes da presença de doença (perı́odo pré-patogênico), há a oportunidade de bloquear a infecção inteiramente.
A prevenção	primária tem como objetivo evitar doenças ou lesões antes que elas ocorram. Isso é feito por
meio de diversas intervenções:
evitando exposições a riscos;
mudando comportamentos não saudáveis ou não seguros;
aumentando a resistência a doenças ou lesões caso ocorra
exposição.
Figura 4 - Triângulo epidemiológico
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em NORTHERN INTER-TRIBAL HEALTH AUTHORITY, 2020.
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Entre os exemplos estão:
legislação e aplicação para vetar ou controlar o uso de produtos
perigosos ou para exigir práticas seguras e saudáveis;
educação sobre hábitos saudáveis e seguros, como exercícios e
dieta adequada;
imunização contra doenças infecciosas.
 
No entanto, mesmo com uma boa polı́tica de saúde, as normas adequadas de segurança e os comportamentos
pessoais saudáveis, uma doença ainda pode surgir. A prevenção	secundária tem como objetivo reduzir o
impacto de uma doença ou lesão que já ocorreu. Isso é feito ao: 
detectar e tratar a doença ou a lesão assim que possível;
implementar estratégias para interromper o curso da doença ou
atrasar o seu progresso;
realizar treinamento, educar e desenvolver habilidades para
administrar a doença com êxito.
Entre os exemplos estão:
triagens de mama e da coluna para detectar sinais precoces de
câncer;
exame de sangue ou saliva para HIV/AIDS;
medicação com prescrição para combater pressão alta.
Por �im, às vezes, não é possı́vel prevenir ou reduzir o efeito inicial de uma doença ou enfermidade.
 
A prevenção	terciária tenta suavizar o impacto da doença ou lesão contı́nua ao ajudar pessoas a administrar
problemas de saúde a longo prazo, para melhorar sua capacidade de funcionamento, qualidade de vida e
expectativa de vida. Entre os exemplos estão: 
tratamento de tuberculose com Terapia observada diretamente (TOD) para manejo de caso a longo prazo;
programas de manejo de doença crônica, como aulas de culinária
para diabéticos;
grupos de apoio para auxiliar com os desafios mentais e
emocionais da doença;
programas de reabilitação vocacional para retreinar funcionários
para estarem capacitados para contratação após uma lesão.
 
Um outro nı́vel de prevenção, a prevenção	quaternária, cobre procedimentos e polı́ticas que identi�icam
pessoas e grupos em risco de diagnóstico ou medicação excessiva, e que diminuem a intervenção sanitária e
médica excessiva (FAERSTEIN, 2016). 
1.3.3 Proteção da saúde
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Proteção é a defesa ou imunidade contra in�luências nocivas. A proteção da saúde na era moderna de saúde
pública tem como foco principal as açõesde prevenir e controlar doenças infecciosas, bem como proteger
contra riscos ambientais, incluindo alimentos que não atendem aos padrões higiênicos. A proteção de saúde
também é aplicável a situações ocupacionais, a �im de garantir que os funcionários e consumidores não
entrem em contato com materiais perigosos ou condições não seguras. A proteção de saúde oferece
oportunidades iguais para pessoas s que tenham o nı́vel mais elevado possı́vel de saúde. Ela pode ser obtida
com o desenvolvimento e a implementação de leis, polı́ticas e programas nas áreas de proteção de saúde
ambiental, e nos empregadores ou nas instalações de atendimento à comunidade. Intervenções de proteção de
saúde ajudam a limitar o risco de doença ou lesão.
1.4 Prática em saúde global
Saúde pública é um campo importante da saúde que tem foco na prevenção de doenças e lesões ou ainda para
reverter o máximo possı́vel de consequências negativas. A saúde pública é diferente do atendimento clı́nico
no sentido de que tem foco em populações e não apenas em pacientes individuais. Ela também envolve
promoção da saúde, prevenção e proteção em um objetivo único e abrangente. A saúde pública global é a
aplicação de polı́ticas, programas, teorias e pesquisas de saúde pública a comunidades no mundo inteiro, com
o objetivo de oferecer acesso igualitário à saúde, à acessibilidade e aos resultados para todas as pessoas,
independentemente do status econômico, do nı́vel de educação, da cultura ou do ambiente.
1.4.1 Ameaças à saúde global
A OMS publicou em 2019 o seu plano estratégico, que tem por objetivo ampliar e quali�icar o acesso à saúde
no mundo. Parte desse plano envolve divulgar as 10 principais ameaças à saúde global, são elas:
 
1.	Poluição	do	ar	e	mudanças	climáticas 
Existem poluentes do ar que são microscópicos e responsáveis por sete milhões de mortes prematuras no
mundo, isso é, mortes que acontecem antes do previsto, em razão de câncer, derrame cerebral, doenças
coronárias e pulmonares. A maior parte dessas mortes acontece nos paı́ses de renda baixa ou média. A
poluição do ar também é o maior contribuinte para as mudanças climáticas, as quais devem matar 250mil
pessoas ao ano, entre 2030 e 2050, por questões de desnutrição, malária, diarreia e calor.
	
2.	Doenças	crônicas	não	transmissíveis 
Doenças como diabetes, câncer e doenças cardı́acas são responsáveis por 70% das mortes no mundo, sendo
15 milhões de mortes prematuras de pessoas com idades entre 30 e 69 anos. Uma das estratégias da OMS é
trabalhar junto aos governos para implementar polı́ticas de incentivo à atividade fı́sica.
 
3.	Pandemia	de	in�luenza 
E� uma ameaça que se concretizará, mas não se sabe quando. O maior problema é que muitos paı́ses não têm
preparo de resposta para quando isso acontecer. A OMS realiza o monitoramento da circulação do vı́rus por
meio de 153 instituições em 114 paı́ses.
 
4.	Cenários	de	fragilidade	e	vulnerabilidade 
Mais de 1,6 bilhões de pessoas (22% da população mundial) vivem em lugares que enfraquecem a atenção à
saúde por meio da combinação de fatores como fome, con�lito, seca e migração populacional.
 
5.	Resistência	microbiana 
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Os medicamentos que salvaram milhões de vidas, como os antibióticos, antivirais, remédios antimalária,
estão agora enfrentando a capacidade que vı́rus e bactérias têm de mutar rapidamente e tornarem-se
resistentes. O uso excessivo desses medicamentos em humanos e animais de consumo, somado ao incorreto
descarte na natureza por falta de saneamento e coleta de lixo, está infectando o solo e a água.
#PraCegoVer: a imagem representa as mãos segurando o mundo.
 
6.	Ebola	e	outros	vírus	de	alta	ameaça 
O Ebola matou muitas pessoas em 2018 e permanece ativo em regiões da A� frica onde o con�lito não permite
que as soluções cheguem. Além desse vı́rus, outros considerados de alto risco estão sendo monitorados pela
OMS, são eles: Zika, Nipah, MERS-CoV e SARS-CoV. A OMS e outros parceiros estão constantemente
investigando agentes microbiológicos que possuem alto potencial para afetar os humanos. Isso fortalece a
necessidade de estarmos preparados para a doença X, uma pandemia desconhecida que atingirá a humanidade.
Cabe ressaltar que o COVID-19, vı́rus da famı́lia da SARS-Cov e MERS-CoV, surgiu após a publicação dessa
lista.
 
7.	Serviços	fracos	de	atenção	primária	à	saúde 
A atenção primária à saúde é o primeiro contato dos indivı́duos com os sistemas de saúde e deve ser
responsável por atender 85% das demandas em saúde. Em muitos paı́ses a saúde não é acessı́vel à população
e não tem cobertura universal, isso faz com que as pessoas adoeçam muito antes de chegarem a um
atendimento em saúde.
Figura 5 - Mundo nas mãos das pessoas
Fonte: maxstockphoto, Mediapool, 2020.
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8.	Hesitação	em	vacinar 
A vacinação é responsável por salvar 4,5 milhões de vidas ao ano. Doenças evitáveis por vacina como o
sarampo estão com aumento de novos casos a cada ano, e isso se deve a resistência das pessoas em tomarem
as vacinas. 
 
9.	Dengue
A dengue é uma doença transmitida por mosquito e produz sintomas semelhantes aos de uma gripe forte.
Possui uma mortalidade de 20% e tende a ser uma doença de maior abrangência, pois, com a mudança
climática haverá maior proliferação de mosquitos. Estima-se que 40% do mundo está exposto à dengue, que
causa 390 milhões de mortes anuais.
 
10.	HIV
Apesar dos grandes avanços no combate ao HIV, os casos da doença voltaram a subir, especialmente em
jovens mulheres na A� frica. Essa epidemia continua a atingir 1 milhão de novos casos anualmente.
1.4.2 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Os ODS propõem uma série de passos que os governos devem dar para garantir três aspectos fundamentais do
bem-estar mundial: o aspecto social, econômico e ambiental. São guias de decisões que criam um ambiente
para que os governantes tomem as decisões certas para a humanidade e para o planeta. Decisões que vão
bene�iciar os mais pobres e vulneráveis, melhorar a qualidade de vida de toda a sociedade, melhorando o
bem-estar social como um todo (KRUK et	al., 2018; DYE, 2017).
A promoção de saúde oferece caminhos que conectam a implementação de polı́ticas nacionais, globais e
econômicas para atender a necessidade de polı́ticas sustentáveis de produção e consumo, bem como modelos
econômicos que impeçam a corrupção e favoreçam a transparência �inanceira dos paı́ses (THE WORLD BANK,
2017).
A ONU criou a versão preliminar da agenda de objetivos sustentáveis pós-2015 (ORGANIZAÇA� O DAS NAÇO� ES
UNIDAS, 2012).
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#PraCegoVer: a imagem contém dezessete sı́mbolos que representam os objetivos do desenvolvimento
sustentável.
 
Os objetivos propostos incluem:
Objetivo 1: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em
todos os lugares.
Objetivo 2: Acabar com a fome, atingir segurança alimentar e
nutrição aprimorada, e promover agricultura sustentável.
Objetivo 3: Garantir vidas saudáveis e promover bem-estar para
todos, de todas as idades.
Objetivo 4: Garantir educação de qualidade, inclusiva e
igualitária, e promover oportunidades de aprendizado durante
toda a vida para todos.
Objetivo 5: Obter igualdade de gênero, bem como capacitar
todas as mulheres e meninas.
Figura 6 - Sı́mbolos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
Fonte: MintArt, Shutterstock, 2020.
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Objetivo 6: Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da
água e do saneamento para todos.
Objetivo 7: Garantir o acesso à energia acessível, confiável,
sustentável e moderna para todos;
Objetivo 8: Promover o crescimento econômico, sustentável e
inclusivo, o emprego produtivo e completo, e o trabalho decente
para todos.
Objetivo 9: Criar infraestrutura resiliente, promover
industrialização inclusiva e sustentável, e estimular a inovação.
Objetivo 10: Reduzir a desigualdade nos países e entre eles.
Objetivo 11: Tornar cidades e lugares inclusivos, seguros,
resilientes e sustentáveis.
Objetivo 12: Garantir padrões de produção e consumo
sustentáveis;
Objetivo 13: Realizar ação urgente para combater a mudança
climática e seus impactos.
Objetivo 14: Conservar e usar sustentavelmente os oceanos, os
mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
Objetivo 15: Proteger, restaurar e promover o uso sustentável de
ecossistemas terrestres, gerenciar sustentavelmente florestas,
combater desertificação, e interromper e reverter degradação de
terras e a perda de biodiversidade.
Objetivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para
desenvolvimento sustentável, fornecer acesso à justiça para todos,
bem como criar instituições eficazes, justas e inclusivas em todos
os níveis.
Objetivo 17: Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a
parceria global para desenvolvimento sustentável. 
Seguindo os passos de realizações anteriores, como a erradicação da varı́ola e a expansão da expectativa de
vida para recém-nascidos, as Nações Unidas estão divulgando objetivos de desenvolvimento sustentável para
orientar a pesquisa e a prática nos próximos quinze anos, com a esperança de novo avanço em saúde pública
global.
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Conclusão
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Aqui, estudamos alguns conceitos fundamentais sobre saúde, além dos problemas globais de saúde e noções
como prevenção de doenças e promoção de saúde 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
reconhecer os principais conceitos referentes à saúde pública,
saúde global e saúde;
compreender os princípios de integração entre o ambiente, a
saúde humana, a saúde animal e a adoção de políticas públicas
efetivas para prevenção e controle de enfermidades nos níveis
local, regional, nacional e global;
eelacionar as práticas de saúde global aos problemas mundiais
de saúde;
discutir a importância e os objetivos de desenvolvimento
sustentável para a saúde e o meio ambiente.
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