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UNIDADE 1 - SAÚDE PÚBLICA, SAÚDE ÚNICA E SEU PAPEL NO MUNDO

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07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=AdO8NaJlN278ymgvpm%2b6%2bQ%3d%3d&l=4DqXEpYqXJtQmUtxn3TrIg%3d%3d&cd=u… 1/23
ESTILO	DE	VIDA,	SAÚDE	E	MEIO	AMBIENTE
UNIDADE	1	-	SAU� DE	PU� BLICA,	SAU� DE	U� NICA	E
SEU	PAPEL	NO	MUNDO
Autoria:	Lucianna	Schmitt	-	Revisão	técnica:	Renata	Bazante	Rodrigues
07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=AdO8NaJlN278ymgvpm%2b6%2bQ%3d%3d&l=4DqXEpYqXJtQmUtxn3TrIg%3d%3d&cd=u… 2/23
Introdução
Olá,	estudante!	Você	já	parou	para	re�letir	sobre	o	conceito	de	saúde?	Conforme	a	realidade	de	cada	pessoa,	a
saúde	pode	ser	interpretada	de	forma	distinta.	Isso	porque	cada	um	de	nós	vive	em	circunstâncias	e	condições
de	 vida	 diferentes.	 Podemos	 pensar	 no	 nosso	 Paı́s,	 onde	 existem	 variedades	 culturais	 entre	 os	 estados	 e
regiões,	 que	 contribuem	 para	 nı́veis	 de	 saúde	 diferentes,	 como	 os	 hábitos	 alimentares,	 por	 exemplo.	 E�
possı́vel	 avaliar	 também	 diferenças	 em	 investimento	 em	 saúde,	 acesso	 a	 serviços	 públicos,	 faixa	 etária	 da
população,	condições	de	moradia,	estilo	de	vida	etc.
Outro	aspecto	relevante	para	pensarmos	em	saúde	é	a	relação	que	a	vida	humana	tem	com	a	vida	animal	e	o
meio	ambiente.	Um	universo	de	fatores	implica	na	saúde	das	pessoas,	o	que	torna	necessário	que	tenhamos
um	conceito	universal	de	 saúde.	Nesta	unidade,	 aprenderemos	alguns	 conceitos	 fundamentais	 sobre	 saúde,
também	estudaremos	sobre	problemas	globais	de	saúde	e	noções	como	prevenção	de	doenças	e	promoção	de
saúde.
Bons	estudos!
1.1 Conceitos de saúde
Ao	pensar	em	saúde	podem	vir	à	mente	diversas	imagens,	como	atividade	fı́sica,	serviços	de	saúde,	bem-estar,
alimentação	e,	até	mesmo,	recursos	�inanceiros.	Para	que	os	paı́ses	possam	estruturar	suas	ações	e	polı́ticas
para	a	saúde,	é	necessário	conceituar	o	que	ela	signi�ica.	A	Organização	Mundial	da	Saúde	(OMS)	de�ine	saúde
como	um	“estado	de	bem-estar	 fı́sico,	mental	e	social	 completo,	e	não	meramente	a	ausência	de	doença	ou
enfermidade"	(WHO,	1948).	Contudo,	esse	conceito	vem	sendo	criticado	por	ser	considerado	não	alcançável	e
por	deixar	de	fora	concepções	genéticas	e	hereditárias	(WHO,	2005;	BARROS,	2016).
1.1.1 Saúde pública
O	termo	saúde	pública	nos	remete	a	ideia	de	promoção	de	saúde,	campanhas	de	prevenção	ou	�inanciamento
público	para	programas	de	saúde,	mas	ela	não	se	limita	a	essas	ações,	como	vamos	estudar	nessa	disciplina.
A	de�inição	de	saúde	pública	foi	estabelecida	em	1920,	por	Winslow,	e	é	utilizada	até	hoje,
Saúde	pública	 é	a	ciência	e	a	arte	de	prevenir	doenças,	prolongar	a	vida,	e	promover	a	saúde	e	a
e�iciência	 com	 o	 esforço	 organizado	 da	 comunidade	 para	 obter	 a	 sanitização	 do	 ambiente,	 o
controle	 de	 infecções	 comunicáveis,	 a	 educação	 das	 pessoas	 em	 relação	 à	 higiene	 pessoal,	 a
organização	 de	 serviços	médicos	 e	 de	 enfermagem	 para	 o	 diagnóstico	 precoce,	 e	 o	 tratamento
preventivo	 de	 doenças,	 bem	 como	 para	 obter	 o	 desenvolvimento	 do	 maquinário	 social	 para
garantir	 a	 todos	 um	 padrão	 de	 vida	 adequado	 para	 a	manutenção	 da	 saúde;	 organizando	 assim
esses	 benefı́cios	 para	 permitir	 que	 cada	 cidadão	 tenha	 seu	 direito	 de	 nascer	 com	 saúde	 e	 ter
longevidade.		(WINSLOW,	1920,	p.	30)
De	 natureza	 pluridisciplinar,	 a	 saúde	 pública,	 deve	 ser	 entendida	 como	 um	movimento	 para	 fazer	 face	 aos
determinantes	de	saúde,	reduzir	as	doenças	das	populações,	estudar	e	buscar	a	resolução	dos	problemas	de
saúde,	que	condicionam	a	saúde	dos	indivı́duos	integrados	no	seu	meio	ambiente	(FERREIRA,	1963).
07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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A	saúde	pública	busca	manter	saudáveis	e	sem	doenças	todos	os	indivı́duos	de	uma	comunidade,	ao	limitar
as	exposições	que	eles	possam	encontrar	durante	suas	vidas.	O	Institute	of	Medicine	(IOM)	resumiu	a	missão
da	 saúde	 pública	 em	 seu	 relatório	 “The	 Future	 of	 Public	 Health”	 de	 1988,	 ao	 destacar	 a	 função	 da	 saúde
pública	na	intervenção	precoce	e	na	prevenção	da	doença.	Esses	esforços	incluem	imunizações	e	programas
para	o	controle	de	doenças	transmissı́veis.	
VOCÊ SABIA?
A	 Organização	 Mundial	 da	 Saúde	 (OMS)	 faz	 parte	 da	 Organização	 das	 Nações
Unidas	 (ONU),	 uma	vez	que,	 a	 saúde	 faz	parte	dos	direitos	humanos.	A	ONU	 foi
criada	após	a	2ª	Guerra	Mundial,	por	50	paıśes,	com	o	objetivo	de	assegurar	a	paz
e	 o	 desenvolvimento	 mundial.	 A	 ONU	 faz	 a	 análise	 de	 problemas	 econômicos	 e
sociais	que	possam	impactar	nos	direitos	humanos,	e	sensibiliza	os	governos	para
esses	problemas,	a	 �im	de	cooperar	 internacionalmente	pelo	desenvolvimento	de
todas	as	nações.	
Figura	1	-	Saúde	pública
Fonte:	stoatphoto,	Shutterstock,	2020.
07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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#PraCegoVer:	imagem	com	o	termo	saúde	pública	escrito	no	centro,	cercado	de	�iguras	que	representam,	por
exemplo,	a	atividade	fı́sica,	meditação,	atendimento	médico,	alimentação,	peso	corporal	e	exames	de	sangue.
	
As	funções	da	saúde	pública	devem	ser	cumpridas	pelas	agências,	que	são	compreendidas	como	os	governos
ou	organizações	mundiais	que	normatizam	e	executam	a	saúde	pública	(INSTITUTE	OF	MEDICINE,	1988).	Em
seu	relatório	de	1988,	citado	anteriormente,	o	IOM	identi�icou	dez	funções	essenciais	da	saúde	pública,	que
são	agrupadas	em	três	eixos.
Clique	nas	abas	a	seguir	para	identi�icar	as	funções	correspondentes.
1.	Monitorar	a	saúde.
2.	Diagnosticar	e	investigar	problemas	e	danos	à	saúde	na	comunidade. 	
3.	Empoderar,	informar	e	educar	as	pessoas	sobre	questões	de	saúde.
4.	Mobilizar	parceiras	na	comunidade	e	ações	para	identi�icar	e	resolver	os	problemas	de	saúde. 	
5.	Desenvolver	polı́ticas	e	planos	que	apoiem	os	esforços	individuais	e	comunitários. 	
6.	Reforçar	as	leis	e	regulações	que	protegem	e	garantem	a	segurança	em	saúde.
7.	Vincular	as	pessoas	com	necessidades	em	saúde	aos	serviços	e	assegurar	a	oferta	do	cuidado	em
saúde.
8.	Assegurar	equipe	competente	em	saúde.
9.	Avaliar	a	efetividade,	acessibilidade	e	qualidade	dos	trabalhadores	e	serviços	de	saúde.
10.	Pesquisar	novas	ideias	e	inovações	para	solucionar	problemas	de	saúde.	
•
•
•
Avaliação
Avaliação
Desenvolvimento	de	políticas
Garantia
07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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A	seguir,	você	pode	veri�icar	a	�igura	que	mostra	as	dez	funções	essenciais	de	acordo	com	seus	eixos.
Desenvolvimento	de	polı́ticas
Garantia
"Cada	agência	de	saúde	pública	deve	regularmente	e	sistematicamente	coletar,	agrupar,	analisar	e
disponibilizar	informações	sobre	saúde	da	comunidade,	incluindo	estatı́sticas	sobre	condição	de
saúde,	 necessidades	 de	 saúde	 da	 comunidade,	 bem	 como	 estudos	 epidemiológicos	 e	 outros
estudos	de	problemas	de	saúde".
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#PraCegoVer:	imagem	em	formato	de	cı́rculo	descreve	as	10	funções	da	saúde	pública.
	
A	saúde	pública	 é	um	esforço	preliminar	para	evitar	doenças	ou	lesões,	mas	também	funciona	para	garantir
que	 a	 causa	 correta	 da	 saúde	 insatisfatória	 seja	 identi�icada,	 que	 tratamentos	 apropriados	 ocorram	 e	 que
programas	de	polı́tica	ou	educação	atendam	ao	problema	subjacente,	para	que	futuras	populações	não	sofram.
1.1.2 Saúde global
Saúde	global	é	"aárea	de	estudo,	pesquisa	e	prática	que	prioriza	a	melhoria	da	saúde	e	o	alcance	da	igualdade
na	 saúde	 para	 todas	 as	 pessoas	 no	 mundo"	 (KOPLAN	 et	 al.,	 2009,	 p.	 1994).	 Problemas	 de	 saúde	 que
transcendem	fronteiras	nacionais	ou	que	tem	um	impacto	polı́tico	global	e	econômico	são	de	grande	interesse
no	 campo	 de	 saúde	 global.	 A	 saúde	 global	 é	 uma	 parte	 integral	 de	 estudos	 de	 saúde	 pública	 por	 vários
motivos.	Um	deles	é	que,	nas	últimas	cinco	décadas,	a	saúde	das	populações	humanas	melhorou	no	planeta.
Figura	2	-	Funções	da	saúde	pública
Fonte:	CENTERS	FOR	DISEASE	CONTROL	AND	PREVENTION,	2020.
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Isso	pode	ser	atribuı́do	 às	principais	realizações	de	programas	de	saúde	pública	em	paı́ses	desenvolvidos	e
em	desenvolvimento.	Esses	paı́ses	tiveram	um	aumento	expressivo	na	expectativa	de	vida,	de	40	anos	para	69
anos,	ao	longo	das	últimas	décadas	(PIRES	FILHO,	1987).
Outro	 motivo	 para	 o	 estudo	 da	 saúde	 global	 é	 aprender	 mais	 sobre	 os	 desa�ios	 existentes	 em	 estágios
nacionais	e	internacionais,	bem	como	determinar	maneiras	para	criar	estratégias	e	intervenções	e�icazes	para
resolver	problemas.	Melhorar	a	saúde	global	pode	melhorar	a	saúde	de	cada	paı́s	e	apoiar	interesses	globais	e
nacionais,	ao	estimular	o	crescimento	econômico,	a	diplomacia	e	a	estabilidade	mundialmente.	
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A� 	medida	que	avançamos	no	estudo	sobre	saúde	global,	teremos	uma	melhor	compreensão	de	como	resolver
problemas	de	saúde	global	e	avançar	no	bem-estar	de	gerações	que	estão	por	vir	(WHO,	2019).	
1.1.3 Saúde única
Você	deve	ter	observado	na	leitura,	até	o	momento,	que	a	saúde	humana	é	indissociável	do	meio	ambiente.	A
nossa	 saúde	 depende	 da	 saúde	 ambiental	 e	 animal,	 todas	 se	 completam.	 Pensando	 nisso,	 as	 organizações
mundiais	 da	 saúde,	 da	 saúde	 animal,	 das	 nações	 unidas	 e	 a	 federação	 para	 alimentação	 e	 agricultura
reconheceram	que	existe	um	vı́nculo	muito	grande	entre	essas	saúdes.	De	acordo	com	a	World	Organization
for	 Animal	 Health	 (OIE),	 60%	 das	 doenças	 humanas	 têm	 origem	 a	 partir	 do	 contato	 e	 do	 ciclo	 da	 saúde
animal.	Das	pandemias	e	doenças	emergentes,	70%	delas	têm	relação	com	a	vida	animal	(VALLAT,	online).	
VOCÊ O CONHECE?
Fundada	 em	 1948,	 a	 Organização	 Mundial	 de	 Saúde	 (OMS)	 direciona	 e	 coordena	 a
saúde	 internacional	 no	 sistema	das	Nações	Unidas,	 e	 é	 reconhecida	 como	 a	 principal
organização	 de	 saúde	 pública	 internacional.	 A	 OMS	 auxilia	 autoridades	 nacionais	 no
desenvolvimento	de	planos	e	polıt́icas	de	saúde,	e	ajuda	os	governos	no	trabalho	com
parceiros	 de	 desenvolvimento	 para	 alinhar	 a	 assistência	 externa	 com	 as	 prioridades
domésticas,	isto	é,	questões	de	con�litos,	pobreza,	desastres	humanitários	etc.	Também
coleta	e	dissemina	dados	sobre	saúde	para	que	os	paıśes	possam	planejar	gastos	em
saúde	e	rastrear	o	progresso.	
07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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Alguns	exemplos	de	doenças	que	surgiram	dos	animais	são:	Ebola,	surgido	dos	macacos;	Nipah,	oriundo	dos
morcegos;	 e	 tuberculose,	 dos	 bovinos.	 Muitas	 doenças	 de	 origem	 animal	 ocorrem	 por	 razões	 de
desmatamento	e	mudanças	climáticas	que	levam	os	animais	a	mudarem	seu	habitat,	propiciando	a	mutação
dos	vı́rus.
VOCÊ QUER VER?
Assista	ao	vıd́eo	How	a	virus	like	coronavirus	jumps	from	animals	to	people,	que	explica
como	o	Corona	 vıŕus	 em	 células	de	 animais	pode	 sofrer	mutações	 e	 afetar	 as	 células
humanas,	disponıv́el	em:	https://www.youtube.com/watch?v=RutcZPyvVWo.	
VOCÊ QUER LER?
O	 artigo	 cientı�́ico	 Da	 Samarco	 em	 Mariana	 à	 Vale	 em	 Brumadinho:	 desastres	 em
barragens	 de	 mineração	 e	 Saúde	 Coletiva,	 de	 Freitas	 et	 al.	 (2019),	 explica	 como
desastres	 naturais	 e	 crimes	 ambientais	 exercem	 in�luência	 no	 aumento	 de	 zoonoses
como	 a	 dengue	 e	 a	 febre	 amarela.	 Acesse	 em:	 https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000600502
(https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X2019000600502).
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000600502
07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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Essas	 doenças	 são	 consideradas	 zoonoses,	 isto	 é,	 doenças	 de	 animais	 que	 podem	 ser	 transmitidas	 para
humanos	 e	 vice-versa.	 O	 controle	 desses	 patógenos	 que	 podem	 ser	 transmitidos	 entre	 humanos	 e	 animais
deve	fazer	parte	das	estratégias	globais	de	saúde	pública.	Serviços	veterinários	da	vigilância	epidemiológica
dos	estados	e	municı́pios	têm	papel	fundamental	na	garantia	da	saúde	animal	e	ambiental	(Conselho	Federal
de	Medicina	Veterinária).	
1.2 Bem-estar
Bem-estar	é	a	percepção	das	pessoas	sobre	as	suas	vidas	estarem	dando	certo,	isso	é	um	resultado	positivo	e
signi�icante	para	as	pessoas	de	toda	a	sociedade.	O	bem-estar	envolve	boas	condições	de	moradia,	 trabalho,
saúde	 etc.	 Existem	muitos	 indicadores	 para	 medir	 esses	 itens,	 tais	 como	 educação,	 renda	 e	 condições	 de
moradia.	Contudo,	 faltam	pesquisas	que	meçam	a	percepção	e	a	satisfação	das	pessoas	com	relação	 às	suas
vidas	como	a	qualidade	das	suas	relações,	resiliência	e	emoções	positivas,	e	satisfação	em	geral	com	a	vida
(DIENER,	2004;	2009).	
1.3 Promoção, prevenção e proteção
Para	 garantir	 a	 saúde	 da	 população	 e	 dos	 paı́ses,	 existem	 diferentes	 formas	 de	 atuar	 em	 saúde	 pública.	 A
atuação	pode	 ser	por	meio	da	motivação	das	pessoas,	 ou	 educação	para	que	 elas	 saibam	 cuidar	de	 si	 e	 do
ambiente.		Contudo,	nem	sempre	isso	basta	e	serão	necessárias	medidas	para	proteger	a	população	de	doenças
e	agentes	nocivos.	
1.3.1 Promoção da saúde
A	promoção	da	saúde	é	de�inida	como	"a	arte	e	a	ciência	de	motivar	as	pessoas	a	melhorar	seu	estilo	de	vida
para	ter	a	saúde	completa,	não	apenas	a	ausência	de	doença"	(PROCHASKA,	2013,	p.	12).	A	boa	saúde	requer
decisões	 inteligentes	 e	 comportamentos	 positivos,	 alguns	 dos	 quais	 não	 são	 fáceis	 de	 identi�icar	 sem
conscientização	 e	 orientação	 adequada.	 E� 	 por	 isso	 que	 a	 promoção	 da	 saúde	 é	 necessária	 para	 facilitar	 as
escolhas	de	estilo	de	vida	ideal.	O	objetivo	da	promoção	da	saúde	é	facilitar	a	capacidade	da	pessoa	de	realizar
tarefas,	 participar	de	 atividades	 e	 cumprir	objetivos	pessoais	 em	um	nı́vel	 ideal	de	 saúde.	Uma	maneira	de
atingir	esse	objetivo	 é	por	meio	da	prevenção	de	doença,	ou	prevenção	primária.	Estar	sem	doença	permite
que	a	pessoa	 tenha	mais	 saúde	e	maior	 satisfação	 com	a	vida.	Porém,	 a	promoção	da	 saúde	 é	mais	do	que
apenas	 prevenção	 primária.	 Ela	 também	 incentiva	 a	 adoção	 de	 escolhas	 saudáveis	 e	 estimula	 esforços	 de
educação	sobre	como	ser	saudável.
Os	programas	mais	e�icazes	de	promoção	da	saúde	incluem	uma	combinação	de	estratégias	para	desenvolver
culturas	 e	 ambientes	 fı́sicos	 que	 aumentarão	 a	 conscientização,	 facilitarão	 a	mudança	de	 comportamento	 e
servirão	de	incentivo	e	apoio	às	práticas	de	estilo	de	vida	saudáveis.	Para	persuadir	uma	pessoa	a	se	cuidar
melhor,	 a	promoção	da	 saúde	enfatiza	 as	mudanças	no	estilo	de	vida	pessoal,	 bem	como	as	mudanças	nas
in�luências	culturais	e	ambientais	que	afetam	esses	comportamentos	pessoais	(WHO,	2017).
A	OMS	de�ine	promoção	dasaúde	como	"o	processo	de	capacitar	pessoas	para	que	aumentem	o	controle	sobre
sua	saúde	e	a	aprimorem.	Ele	vai	além	de	um	foco	no	comportamento	 individual,	na	direção	de	uma	ampla
gama	de	intervenções	sociais	e	ambientais"	(WHO,	2017,	p.	17).
Mudar	 os	 comportamentos	 de	 pessoas	 exige	 uma	 compreensão	 dos	 fatores	 que	 in�luenciam	 esses
comportamentos.	 A	 cultura	 e	 como	 ela	 está	 relacionada	 a	 comportamentos	 de	 saúde,	 práticas	 e	 crenças	 de
saúde	 individuais	 e	 culturais,	 e	 como	 as	 pessoas	 interagem	 com	 o	 sistema	 de	 atendimento	 de	 saúde,	 são
fatores	que	devem	ser	considerados	ao	tentar	mudar	o	comportamento	(PROCHASKA,	2013).
07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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A	 cultura	 pode	 ser	 um	 determinante	 importante	 do	 comportamento	 individual.	 Cultura	 pode	 ser	 de�inida
como	 o	 conjunto	 de	 "crenças	 e	 percepções,	 valores	 e	 normas,	 e	 hábitos	 e	 comportamentos	 que	 são
compartilhados	 por	 um	 grupo	 ou	 sociedade	 e	 que	 foram	passados	 de	 uma	 geração	 para	 a	 outra	 através	 de
educação	 formal	e	 informal",	 (BARRIS	et	al.,	 1985,	p.	16).	Como	vemos,	o	nosso	ambiente	e	as	pessoas,	os
desa�ios	 e	 as	 oportunidades	 são	 moldados	 pelas	 culturas	 às	 quais	 pertencemos.	 Nossas	 culturas	 nos
fornecem	um	conjunto	de	regras	sociais	ou	expectativas	que	podem	ou	não	ser	positivas	para	nossa	saúde	e
bem-estar.
Um	exemplo	de	comportamento	cultural	que	possivelmente	reforça	a	saúde	é	o	da	monogamia	com	parceiros
sexuais.	A	cultura	de	monogamia,	ou	seja,	de	ter	somente	um	parceiro	sexual	por	vez,	tem	o	efeito	potencial	de
reduzir	taxas	de	HIV/AIDS.	Ao	contrário,	a	transmissão	de	HIV	e	outras	doenças	transmissı́veis	sexualmente
poderia	 aumentar	 em	 culturas	 que	 aceitam	 ou	 incentivam	 vários	 parceiros	 sexuais	 ao	 mesmo	 tempo	 ou
durante	o	mesmo	perı́odo	(SKOLNIK,	2012).
Práticas	e	crenças	de	saúde	variam	entre	diferentes	culturas.	As	perspectivas	sobre	a	doença	e	as	causas	de
doença,	 e	 as	 perspectivas	 sobre	 as	 práticas	 de	 bem-estar	 e	 a	 prevenção	 de	 doenças	 podem	 variar
consideravelmente	em	diferentes	grupos	culturais.	Por	exemplo,	a	malária	é	tão	comum	na	A� frica	subsaariana
que	muitos	habitantes	a	aceitam	como	parte	normal	da	vida.	Em	vez	de	buscar	assistência	médica,	as	pessoas
afetadas	nessa	região	podem	escolher	simplesmente	descansar	ou	seguir	a	recomendação	de	um	curandeiro
tradicional,	que	pode	ou	não	fornecer	um	tratamento	e�icaz.		Estudos	de	diferentes	grupos	culturais	mostram
que	 muitos	 deles	 têm	 tabus	 e	 rituais,	 os	 quais	 eles	 acreditam	 que	 protegerão	 a	 sua	 saúde.	 Alguns	 tabus
culturais,	 por	 exemplo,	 envolvem	alimentos	 que	 as	mulheres	 devem	evitar	 durante	 a	 gravidez.	Na	 verdade,
essas	restrições	na	dieta	podem	causar	danos	à	mãe	e	ao	�ilho,	por	deixar	de	oferecer	nutrientes	e	proteı́nas
importantes.	Outros	grupos	culturais	podem	ter	rituais	de	passagem	de	idade	que	envolvem	testar	a	força	e	a
"masculinidade"	de	meninos	por	meio	de	perigosos	exercı́cios	de	força	fı́sica,	independentemente	do	risco	de
ferimentos	(SKOLNIK,	2012).
Comportamentos	 de	 saúde	 e	 mudança	 de	 comportamento	 são	 componentes	 importantes	 de	 iniciativas	 de
promoção	da	saúde.	Uma	vez	que	pode	ser	difı́cil	mudar	um	comportamento	enraizado	e,	especialmente,	um
comportamento	de	 saúde,	 cientistas	 de	 saúde	pública	 criaram	modelos	 teóricos	 para	 considerar	 os	muitos
fatores	 envolvidos	na	mudança	de	 comportamento.	Ao	aplicar	 vários	modelos	de	mudança	 à	 problemas	de
saúde	 pública,	 os	 pesquisadores	 tentam	 reconhecer	 quaisquer	 barreiras	 que	 atinjam	 a	 mudança	 de
comportamento	 desejada,	 como	 a	 falta	 de	 conhecimento	 dos	 possı́veis	 efeitos	 do	 comportamento	 sobre	 a
saúde.	Muitos	modelos	também	tentam	encontrar	fatores	que	promovam	a	mudança	de	comportamento,	por
exemplo,	 redes	 de	 parceiros	 que	 atuam	 como	 sistemas	 de	 apoio	 para	 a	 mudança.	 Ao	 aplicar	 diferentes
modelos	teóricos	a	esses	comportamentos	de	saúde,	os	pro�issionais	de	saúde	pública	podem	direcionar	seus
esforços	 para	 os	 problemas	 mais	 crı́ticos	 com	 o	 intuito	 de	 promover	 uma	 mudança	 signi�icativa	 no
comportamento	de	saúde	(NASEM,	2018).
Há	vários	modelos	populares	que	estão	em	uso	nas	últimas	décadas.	Um	modelo	teórico	comum	usado	para
resolver	a	mudança	de	comportamento	de	saúde	é	o	HBM	(Health	Belief	Model,	Modelo	de	crenças	em	saúde).
Desenvolvido	pelo	serviço	de	saúde	pública	dos	EUA	nos	anos	1950	e	atualizado	nos	anos	1980,	é	baseado	na
teoria	 de	 que	 a	 disposição,	 ou	 a	 não	 disposição,	 de	 uma	 pessoa	 para	 se	 envolver	 no	 comportamento	 de
promoção	da	saúde	está	vinculada	a	alguns	fatores,	incluindo	(WHO,	2017):
a crença sobre a seriedade e consequências de um problema de
saúde;
a percepção de que os benefícios de mudança de comportamento
superam os obstáculos; e
a confiança na capacidade de mudar com êxito o
comportamento.
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A	combinação	desses	fatores	indica	a	prontidão	de	uma	pessoa	para	agir.	Em	aplicação	prática,	provedores	de
assistência	médica,	o�iciais	de	saúde	pública	e	pesquisadores	 também	buscam	promover	"dicas	para	ação",
normalmente	um	conjunto	de	estratégias	criado	para	motivar	pacientes	em	potencial	a	procurar	cuidados	para
si	 próprios.	 As	 "dicas	 para	 ação"	 podem	 incluir	 avisos	 de	 serviços	 públicos	 em	 relação	 ao	 risco	 de	 uma
doença,	pan�letos	ou	sites	dedicados	ao	tópico,	e	incentivos	como	exames	gratuitos	para	determinada	doença
(GLANZ	et	al.,	2002).
Outro	modelo	 de	mudança	 de	 comportamento	 popular	 é	 o	modelo	 transteórico,	 também	 conhecido	 como
“Estágios	 de	 modelo	 de	 mudança”,	 isto	 é,	 as	 várias	 fases	 de	 mudança	 de	 comportamento.	 Essa	 estrutura
conceitual	foi	criada	por	James	Prochaska	e	Carlo	DiClemente	para	tentar	explicar	as	diferenças	no	desejo	das
pessoas	 de	 fazer	 mudanças,	 sua	 disposição	 em	 fazer	 essas	 mudanças	 e	 o	 êxito	 de	 tentar	 a	 mudança	 de
comportamento.	Essa	teoria	reconhece	várias	fases	de	mudança	de	comportamento	que	uma	pessoa	pode	ter
em	um	determinado	perı́odo,	e	os	autores	acreditam	que	quaisquer	esforços	de	intervenção	de	saúde	pública
devem	ser	alinhados	à	fase	na	qual	a	pessoa	se	encontra	(ESCORSIN,	2016).
A� s	 vezes,	 uma	 intervenção	 bem-sucedida	pode	 ser	 simplesmente	 fazer	 com	que	uma	pessoa	passe	de	uma
fase	para	outra,	enquanto	outras	 intervenções	podem	signi�icar	 incentivar	uma	mudança	de	comportamento
sustentável.	 Uma	pessoa	 pode	mudar,	 ignorar	 ou	 voltar	 para	 diferentes	 fases	 a	 qualquer	momento.	 Embora
extremamente	popular	entre	médicos	e	outros	campos	de	mudança	de	saúde,	esse	modelo	tem	sido	criticado
por	 sua	 aparente	 falta	 de	 atenção	 ao	 impacto	 de	 fatores	 externos	 (economia,	 ambiente	 e	 polı́tica)	 na
capacidade	de	uma	pessoa	transcender	as	fases	(PROCHASKA;	DICLEMENTE,	2013).
#PraCegoVer:	 a	 imagem	mostra	 uma	 escada	 do	 modelo	 transteórico	 de	 mudança	 do	 comportamento.	 No
primeiro	nı́vel	tem	a	pré-contemplação;	no	segundo,	a	contemplação;	no	terceiro,	a	preparação,	sinalizada	por
uma	bandeira;	no	quarto,	a	ação,	sinalizada	por	uma	pessoa	andando	de	bicicleta;	no	quinto,	a	manutenção,
Figura	3	-	Modelo	transteórico
Fonte:	PROCHASKA,	1994.
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sinalizada	por	uma	maçã	e	uma	barra	de	levantamento	de	peso.	A	recaı́da	é	um	dos	possı́veis	acontecimentos
nesse	modelo,	e	está	representada	fora	da	escada.O	modelo	socioecológico	foi	publicado	por	Dahlberg	e	Krug	em	2002	e	popularizado	pelo	Centro	de	Controle
e	 Prevenção	 de	 Doenças	 (CDC)	 dos	 Estados	 Unidos,	 como	 uma	 maneira	 de	 incorporar	 uma	 estrutura
conceitual	que	não	aborda	apenas	caracterı́sticas	individuais,	mas	também	afeta	os	impactos	de	relações,	da
comunidade	 e	 da	 sociedade	 em	 geral.	 A	 ideia	 é	 que	 a	 experiência	 e	 o	 ambiente	 de	 uma	 pessoa	 podem
in�luenciar	 seus	 comportamentos	 e	 exposições.	 Esse	 modelo	 usa	 a	 sobreposição	 de	 componentes	 para
demonstrar	que	cada	aspecto	tem	uma	relação	complexa	com	os	outros,	e	que	é	impossı́vel	abordar	um	único
fator	sem	compreender	como	ele	se	molda	às	outras	áreas	do	modelo.	Embora	seja	um	modelo	bem	recebido
para	análise	de	áreas	para	esforços	de	prevenção	de	doenças,	pode	ser	difı́cil	diferenciar	em	quais	fatores	você
deve	se	concentrar	para	obter	mudança	de	comportamento	e	promover	a	saúde.
Todos	os	modelos	de	saúde	pública	e	teorias	sobre	mudança	de	comportamento	têm	como	objetivo	auxiliar
os	pro�issionais	de	saúde	pública	no	desenvolvimento	de	programas	ou	intervenções	envolvendo	a	promoção
da	 saúde.	 A	 ideia	 é	 que,	 se	 você	 pode	 compreender	 onde	 uma	 pessoa	 está	 na	 progressão	 de	 um	 modelo
especı́�ico	 das	 fases	 de	 mudança	 de	 comportamento,	 pode	 in�luenciar	 a	 decisão	 dela	 para	 passar	 para	 a
próxima	fase	e,	por	�im,	ter	uma	verdadeira	mudança	de	comportamento	que	resultará	em	uma	saúde	melhor.
Esses	são	apenas	alguns	exemplos	de	mudança	de	comportamento	e	modelos	de	prevenção	disponı́veis	para
orientar	 pesquisadores	 e	 pro�issionais	 da	 saúde	 pública.	 Cada	 modelo	 de	 estrutura	 conceitual	 tem	 uma
�inalidade	especı́�ica	e	é	importante	para	que	pro�issionais	de	saúde	compreendam	as	diferentes	teorias,	a	�im
de	que	a	melhor	possa	ser	aplicada	a	um	programa	ou	problema	de	saúde	da	comunidade	em	questão.
Algumas	teorias	têm	como	objetivo	auxiliar	com	a	promoção	da	saúde,	enquanto	outras	são	mais	diretamente
focadas	na	prevenção	de	doença	e	proteção	de	saúde.	Essas	diferentes	abordagens,	com	frequência,	podem	ser
encontradas	nos	mesmos	programas,	mas	cada	uma	atende	a	uma	�inalidade	especı́�ica.	A	promoção	da	saúde
é	 a	 categoria	 mais	 ampla,	 pois	 ela	 trabalha	 para	 capacitar	 pessoas	 e	 comunidades	 a	 se	 envolverem	 em
comportamentos	saudáveis,	que	bene�iciarão	seu	bem-estar	em	geral.	A	prevenção	de	doenças	é	mais	focada
no	 objetivo	 de	 evitar	 que	 uma	 determinada	 doença	 ou	 enfermidade	 ocorra.	 A	 proteção	 de	 saúde	 também	 é
mais	especı́�ica,	pois	atua	para	tornar	ambientes	ou	atividades	mais	seguras,	para	que	doenças	ou	lesões	não
ocorram.
1.3.2 Prevenção de doenças
A	prevenção	é	a	gestão	de	fatores	que	poderiam	resultar	em	doença,	a	�im	de	impedir	sua	ocorrência.	Mas	as
medidas	 de	 prevenção	 não	 se	 limitam	a	 impedir	 uma	doença	de	 ocorrer,	 também	auxiliam	na	 redução	 dos
fatores	de	risco	que	contribuem	para	a	doença	ou	para	a	exposição	à	doença,	ou	minimização	do	progresso	da
doença	e	a	redução	de	consequências	assim	que	a	doença	for	estabelecida	(WHO,	1984).
Tanto	a	saúde	pública	como	a	saúde	pública	global	usam	um	sistema	de	classi�icação	de	diferentes	tipos	de
esforços	de	prevenção.	No	�inal	dos	anos	1940,	Hugh	Leavell	e	E.	Guerney	Clark,	considerados	pioneiros	em
�iloso�ia	de	saúde	pública,	descreveram	os	princı́pios	de	prevenção	de	doenças	no	contexto	de	"hospedeiro",
"agente"	e	"ambiente",	comumente	referidos	como	o	modelo	de	triângulo	epidemiológico	(IOM,	1988).	
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#PraCegoVer:	o	"triângulo"	mostra	as	três	principais	áreas	de	transmissão	de	doença	infecciosa.	Primeiro,	há
o	 hospedeiro	 ou	 “quem”	 poderia	 se	 tornar	 infectado,	 lesionado	 ou	 doente	 em	 decorrência	 da	 doença.	 Esse
pode	ser	um	humano	ou	animal	para	muitas	doenças.	Em	segundo	lugar,	há	um	agente,	que	é	“o	que”	causa	a
doença	(exemplo,	parasita,	vı́rus,	bactérias	etc.).	E,	por	�im,	há	o	ambiente	ou	“onde”	a	infecção,	a	doença	ou	a
lesão	da	doença	ocorre	ou	quais	fatores	externos	podem	estar	contribuindo	para	a	doença.
	
Epidemiologistas	são	pro�issionais	detetives	de	doenças	que	tentam	descobrir	como	esse	triângulo	pode	ser
aplicado	a	doenças	e	enfermidades,	e	qual	lado	pode	ser	rompido	usando	medidas	apropriadas	de	prevenção
de	 saúde.	Usando	o	 contexto	de	 três	 lados	do	 triângulo	epidemiológico,	Leavell	 e	Clark	 (1958)	propuseram
três	nı́veis	de	prevenção:	principal,	secundária	e	terciária.
Antes	da	presença	de	doença	(perı́odo	pré-patogênico),	há	a	oportunidade	de	bloquear	a	infecção	inteiramente.
A	prevenção	primária	tem	como	objetivo	evitar	doenças	ou	lesões	antes	que	elas	ocorram.	Isso	é	feito	por
meio	de	diversas	intervenções:
evitando exposições a riscos;
mudando comportamentos não saudáveis ou não seguros;
aumentando a resistência a doenças ou lesões caso ocorra
exposição.
Figura	4	-	Triângulo	epidemiológico
Fonte:	Elaborada	pela	autora,	baseada	em	NORTHERN	INTER-TRIBAL	HEALTH	AUTHORITY,	2020.
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Entre	os	exemplos	estão:
legislação e aplicação para vetar ou controlar o uso de produtos
perigosos ou para exigir práticas seguras e saudáveis;
educação sobre hábitos saudáveis e seguros, como exercícios e
dieta adequada;
imunização contra doenças infecciosas.
	
No	entanto,	mesmo	com	uma	boa	polı́tica	de	saúde,	as	normas	adequadas	de	segurança	e	os	comportamentos
pessoais	 saudáveis,	 uma	doença	 ainda	pode	 surgir.	 A	prevenção	secundária	 tem	 como	objetivo	 reduzir	 o
impacto	de	uma	doença	ou	lesão	que	já	ocorreu.	Isso	é	feito	ao:	
detectar e tratar a doença ou a lesão assim que possível;
implementar estratégias para interromper o curso da doença ou
atrasar o seu progresso;
realizar treinamento, educar e desenvolver habilidades para
administrar a doença com êxito.
Entre	os	exemplos	estão:
triagens de mama e da coluna para detectar sinais precoces de
câncer;
exame de sangue ou saliva para HIV/AIDS;
medicação com prescrição para combater pressão alta.
Por	�im,	às	vezes,	não	é	possı́vel	prevenir	ou	reduzir	o	efeito	inicial	de	uma	doença	ou	enfermidade.
	
A	prevenção	terciária	tenta	suavizar	o	impacto	da	doença	ou	lesão	contı́nua	ao	ajudar	pessoas	a	administrar
problemas	 de	 saúde	 a	 longo	 prazo,	 para	 melhorar	 sua	 capacidade	 de	 funcionamento,	 qualidade	 de	 vida	 e
expectativa	de	vida.	Entre	os	exemplos	estão:	
tratamento	de	tuberculose	com	Terapia	observada	diretamente	(TOD)	para	manejo	de	caso	a	longo	prazo;
programas de manejo de doença crônica, como aulas de culinária
para diabéticos;
grupos de apoio para auxiliar com os desafios mentais e
emocionais da doença;
programas de reabilitação vocacional para retreinar funcionários
para estarem capacitados para contratação após uma lesão.
	
Um	outro	 nı́vel	 de	 prevenção,	 a	prevenção	quaternária,	 cobre	 procedimentos	 e	 polı́ticas	 que	 identi�icam
pessoas	e	grupos	em	risco	de	diagnóstico	ou	medicação	excessiva,	e	que	diminuem	a	intervenção	sanitária	e
médica	excessiva	(FAERSTEIN,	2016).	
1.3.3 Proteção da saúde
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Proteção	 é	a	defesa	ou	 imunidade	contra	 in�luências	nocivas.	A	proteção	da	saúde	na	era	moderna	de	saúde
pública	 tem	como	 foco	principal	 as	 ações	de	prevenir	 e	 controlar	doenças	 infecciosas,	 bem	como	proteger
contra	riscos	ambientais,	incluindo	alimentos	que	não	atendem	aos	padrões	higiênicos.A	proteção	de	saúde
também	 é	 aplicável	 a	 situações	 ocupacionais,	 a	 �im	 de	 garantir	 que	 os	 funcionários	 e	 consumidores	 não
entrem	 em	 contato	 com	 materiais	 perigosos	 ou	 condições	 não	 seguras.	 A	 proteção	 de	 saúde	 oferece
oportunidades	iguais	para	pessoas	s	que	tenham	o	nı́vel	mais	elevado	possı́vel	de	saúde.	Ela	pode	ser	obtida
com	 o	 desenvolvimento	 e	 a	 implementação	 de	 leis,	 polı́ticas	 e	 programas	 nas	 áreas	 de	 proteção	 de	 saúde
ambiental,	e	nos	empregadores	ou	nas	instalações	de	atendimento	à	comunidade.	Intervenções	de	proteção	de
saúde	ajudam	a	limitar	o	risco	de	doença	ou	lesão.
1.4 Prática em saúde global
Saúde	pública	é	um	campo	importante	da	saúde	que	tem	foco	na	prevenção	de	doenças	e	lesões	ou	ainda	para
reverter	o	máximo	possı́vel	de	consequências	negativas.	A	saúde	pública	 é	diferente	do	atendimento	clı́nico
no	 sentido	 de	 que	 tem	 foco	 em	 populações	 e	 não	 apenas	 em	 pacientes	 individuais.	 Ela	 também	 envolve
promoção	 da	 saúde,	 prevenção	 e	 proteção	 em	 um	 objetivo	 único	 e	 abrangente.	 A	 saúde	 pública	 global	 é	 a
aplicação	de	polı́ticas,	programas,	teorias	e	pesquisas	de	saúde	pública	a	comunidades	no	mundo	inteiro,	com
o	 objetivo	 de	 oferecer	 acesso	 igualitário	 à	 saúde,	 à	 acessibilidade	 e	 aos	 resultados	 para	 todas	 as	 pessoas,
independentemente	do	status	econômico,	do	nı́vel	de	educação,	da	cultura	ou	do	ambiente.
1.4.1 Ameaças à saúde global
A	OMS	publicou	em	2019	o	seu	plano	estratégico,	que	tem	por	objetivo	ampliar	e	quali�icar	o	acesso	à	saúde
no	mundo.	Parte	desse	plano	envolve	divulgar	as	10	principais	ameaças	à	saúde	global,	são	elas:
	
1.	Poluição	do	ar	e	mudanças	climáticas	
Existem	poluentes	 do	 ar	 que	 são	microscópicos	 e	 responsáveis	 por	 sete	milhões	 de	mortes	 prematuras	no
mundo,	 isso	 é,	 mortes	 que	 acontecem	 antes	 do	 previsto,	 em	 razão	 de	 câncer,	 derrame	 cerebral,	 doenças
coronárias	 e	 pulmonares.	 A	 maior	 parte	 dessas	 mortes	 acontece	 nos	 paı́ses	 de	 renda	 baixa	 ou	 média.	 	 A
poluição	do	ar	 também	 é	 o	maior	 contribuinte	para	as	mudanças	 climáticas,	 as	quais	devem	matar	250mil
pessoas	ao	ano,	entre	2030	e	2050,	por	questões	de	desnutrição,	malária,	diarreia	e	calor.
	
2.	Doenças	crônicas	não	transmissíveis	
Doenças	como	diabetes,	câncer	e	doenças	cardı́acas	são	responsáveis	por	70%	das	mortes	no	mundo,	sendo
15	milhões	de	mortes	prematuras	de	pessoas	com	idades	entre	30	e	69	anos.	Uma	das	estratégias	da	OMS	é
trabalhar	junto	aos	governos	para	implementar	polı́ticas	de	incentivo	à	atividade	fı́sica.
	
3.	Pandemia	de	in�luenza	
E� 	uma	ameaça	que	se	concretizará,	mas	não	se	sabe	quando.	O	maior	problema	é	que	muitos	paı́ses	não	têm
preparo	de	resposta	para	quando	isso	acontecer.	A	OMS	realiza	o	monitoramento	da	circulação	do	vı́rus	por
meio	de	153	instituições	em	114	paı́ses.
	
4.	Cenários	de	fragilidade	e	vulnerabilidade	
Mais	de	1,6	bilhões	de	pessoas	(22%	da	população	mundial)	vivem	em	lugares	que	enfraquecem	a	atenção	à
saúde	por	meio	da	combinação	de	fatores	como	fome,	con�lito,	seca	e	migração	populacional.
	
5.	Resistência	microbiana	
07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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Os	medicamentos	 que	 salvaram	milhões	 de	 vidas,	 como	 os	 antibióticos,	 antivirais,	 remédios	 antimalária,
estão	 agora	 enfrentando	 a	 capacidade	 que	 vı́rus	 e	 bactérias	 têm	 de	 mutar	 rapidamente	 e	 tornarem-se
resistentes.	O	uso	excessivo	desses	medicamentos	em	humanos	e	animais	de	consumo,	somado	ao	incorreto
descarte	na	natureza	por	falta	de	saneamento	e	coleta	de	lixo,	está	infectando	o	solo	e	a	água.
#PraCegoVer:	a	imagem	representa	as	mãos	segurando	o	mundo.
	
6.	Ebola	e	outros	vírus	de	alta	ameaça	
O	Ebola	matou	muitas	pessoas	em	2018	e	permanece	ativo	em	regiões	da	A� frica	onde	o	con�lito	não	permite
que	as	soluções	cheguem.	Além	desse	vı́rus,	outros	considerados	de	alto	risco	estão	sendo	monitorados	pela
OMS,	 são	 eles:	 Zika,	 Nipah,	 MERS-CoV	 e	 SARS-CoV.	 A	 OMS	 e	 outros	 parceiros	 estão	 constantemente
investigando	 agentes	microbiológicos	 que	 possuem	 alto	 potencial	 para	 afetar	 os	 humanos.	 Isso	 fortalece	 a
necessidade	de	estarmos	preparados	para	a	doença	X,	uma	pandemia	desconhecida	que	atingirá	a	humanidade.
Cabe	 ressaltar	 que	 o	 COVID-19,	 vı́rus	 da	 famı́lia	 da	 SARS-Cov	 e	MERS-CoV,	 surgiu	 após	 a	 publicação	 dessa
lista.
	
7.	Serviços	fracos	de	atenção	primária	à	saúde	
A	 atenção	 primária	 à	 saúde	 é	 o	 primeiro	 contato	 dos	 indivı́duos	 com	 os	 sistemas	 de	 saúde	 e	 deve	 ser
responsável	por	atender	85%	das	demandas	em	saúde.	Em	muitos	paı́ses	a	saúde	não	é	acessı́vel	à	população
e	 não	 tem	 cobertura	 universal,	 isso	 faz	 com	 que	 as	 pessoas	 adoeçam	 muito	 antes	 de	 chegarem	 a	 um
atendimento	em	saúde.
Figura	5	-	Mundo	nas	mãos	das	pessoas
Fonte:	maxstockphoto,	Mediapool,	2020.
07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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8.	Hesitação	em	vacinar	
A	 vacinação	 é	 responsável	 por	 salvar	 4,5	milhões	 de	 vidas	 ao	 ano.	 Doenças	 evitáveis	 por	 vacina	 como	 o
sarampo	estão	com	aumento	de	novos	casos	a	cada	ano,	e	isso	se	deve	a	resistência	das	pessoas	em	tomarem
as	vacinas.	
	
9.	Dengue
A	dengue	 é	 uma	 doença	 transmitida	 por	mosquito	 e	 produz	 sintomas	 semelhantes	 aos	 de	 uma	 gripe	 forte.
Possui	 uma	 mortalidade	 de	 20%	 e	 tende	 a	 ser	 uma	 doença	 de	 maior	 abrangência,	 pois,	 com	 a	 mudança
climática	haverá	maior	proliferação	de	mosquitos.	Estima-se	que	40%	do	mundo	está	exposto	à	dengue,	que
causa	390	milhões	de	mortes	anuais.
	
10.	HIV
Apesar	 dos	 grandes	 avanços	 no	 combate	 ao	 HIV,	 os	 casos	 da	 doença	 voltaram	 a	 subir,	 especialmente	 em
jovens	mulheres	na	A� frica.	Essa	epidemia	continua	a	atingir	1	milhão	de	novos	casos	anualmente.
1.4.2 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Os	ODS	propõem	uma	série	de	passos	que	os	governos	devem	dar	para	garantir	três	aspectos	fundamentais	do
bem-estar	mundial:	o	aspecto	social,	econômico	e	ambiental.	São	guias	de	decisões	que	criam	um	ambiente
para	 que	 os	 governantes	 tomem	 as	 decisões	 certas	 para	 a	 humanidade	 e	 para	 o	 planeta.	 Decisões	 que	 vão
bene�iciar	 os	mais	 pobres	 e	 vulneráveis,	melhorar	 a	 qualidade	 de	 vida	 de	 toda	 a	 sociedade,	melhorando	 o
bem-estar	social	como	um	todo	(KRUK	et	al.,	2018;	DYE,	2017).
A	 promoção	 de	 saúde	 oferece	 caminhos	 que	 conectam	 a	 implementação	 de	 polı́ticas	 nacionais,	 globais	 e
econômicas	para	atender	a	necessidade	de	polı́ticas	sustentáveis	de	produção	e	consumo,	bem	como	modelos
econômicos	que	impeçam	a	corrupção	e	favoreçam	a	transparência	�inanceira	dos	paı́ses	(THE	WORLD	BANK,
2017).
A	ONU	criou	a	versão	preliminar	da	agenda	de	objetivos	sustentáveis	pós-2015	(ORGANIZAÇA�O	DAS	NAÇO� ES
UNIDAS,	2012).
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#PraCegoVer:	 a	 imagem	 contém	 dezessete	 sı́mbolos	 que	 representam	 os	 objetivos	 do	 desenvolvimento
sustentável.
	
Os	objetivos	propostos	incluem:
Objetivo 1: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em
todos os lugares.
Objetivo 2: Acabar com a fome, atingir segurança alimentar e
nutrição aprimorada, e promover agricultura sustentável.
Objetivo 3: Garantir vidas saudáveis e promover bem-estar para
todos, de todas as idades.
Objetivo 4: Garantir educação de qualidade, inclusiva e
igualitária, e promover oportunidades de aprendizado durante
toda a vida para todos.
Objetivo 5: Obterigualdade de gênero, bem como capacitar
todas as mulheres e meninas.
Figura	6	-	Sı́mbolos	dos	Objetivos	do	Desenvolvimento	Sustentável
Fonte:	MintArt,	Shutterstock,	2020.
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Objetivo 6: Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da
água e do saneamento para todos.
Objetivo 7: Garantir o acesso à energia acessível, confiável,
sustentável e moderna para todos;
Objetivo 8: Promover o crescimento econômico, sustentável e
inclusivo, o emprego produtivo e completo, e o trabalho decente
para todos.
Objetivo 9: Criar infraestrutura resiliente, promover
industrialização inclusiva e sustentável, e estimular a inovação.
Objetivo 10: Reduzir a desigualdade nos países e entre eles.
Objetivo 11: Tornar cidades e lugares inclusivos, seguros,
resilientes e sustentáveis.
Objetivo 12: Garantir padrões de produção e consumo
sustentáveis;
Objetivo 13: Realizar ação urgente para combater a mudança
climática e seus impactos.
Objetivo 14: Conservar e usar sustentavelmente os oceanos, os
mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
Objetivo 15: Proteger, restaurar e promover o uso sustentável de
ecossistemas terrestres, gerenciar sustentavelmente florestas,
combater desertificação, e interromper e reverter degradação de
terras e a perda de biodiversidade.
Objetivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para
desenvolvimento sustentável, fornecer acesso à justiça para todos,
bem como criar instituições eficazes, justas e inclusivas em todos
os níveis.
Objetivo 17: Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a
parceria global para desenvolvimento sustentável. 
Seguindo	os	passos	de	realizações	anteriores,	como	a	erradicação	da	varı́ola	e	a	expansão	da	expectativa	de
vida	para	recém-nascidos,	as	Nações	Unidas	estão	divulgando	objetivos	de	desenvolvimento	sustentável	para
orientar	a	pesquisa	e	a	prática	nos	próximos	quinze	anos,	com	a	esperança	de	novo	avanço	em	saúde	pública
global.
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Conclusão
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Aqui,	estudamos	alguns	conceitos	fundamentais	sobre	saúde,	além	dos	problemas	globais	de	saúde	e	noções
como	prevenção	de	doenças	e	promoção	de	saúde	
Nesta	unidade,	você	teve	a	oportunidade	de:
reconhecer os principais conceitos referentes à saúde pública,
saúde global e saúde;
compreender os princípios de integração entre o ambiente, a
saúde humana, a saúde animal e a adoção de políticas públicas
efetivas para prevenção e controle de enfermidades nos níveis
local, regional, nacional e global;
eelacionar as práticas de saúde global aos problemas mundiais
de saúde;
discutir a importância e os objetivos de desenvolvimento
sustentável para a saúde e o meio ambiente.
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Bibliografia
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07/03/2022 09:28 Estilo de vida, saúde e meio ambiente
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