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Prévia do material em texto

Material Digital do Professor 
Bem-vindo 
Companhia das Ciências – 8º ano 
Ensino Fundamental – Anos Finais 
Componente curricular: Ciências 
Manual do Professor 
 
 
João Usberco 
Bacharel em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de São Paulo (USP) 
Especialista em Análises Clínicas e Toxicológicas 
Professor de Química na rede particular de ensino (São Paulo, SP) 
Autor de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental e de Química do Ensino Médio 
José Manoel Martins 
Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências e pela Faculdade de Educação da USP 
Mestre e doutor em Ciências (área de Zoologia) pelo Instituto de Biociências da USP 
Autor de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental e de Biologia do Ensino Médio 
Eduardo Schechtmann 
Licenciado em Biologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 
Pós-graduado pela Faculdade de Educação da Unicamp 
Coordenador de Ciências na rede particular de ensino 
Consultor e palestrante na área de educação 
Autor de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental 
Luiz Carlos Ferrer 
Licenciado em Ciências Físicas e Biológicas 
Especialista em Instrumentação e Metodologia para o Ensino de Ciências e 
Matemática e em Ecologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC-SP) 
Especialista em Geociências pela Unicamp 
Pós-graduado em Ensino de Ciências do Ensino Fundamental pela Unicamp 
Professor efetivo aposentado da rede pública (São Paulo, SP) 
Autor de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental 
Herick Martin Velloso 
Licenciado em Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp-SP) 
Professor de Física na rede particular de ensino (São Paulo, SP) 
Autor de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental 
 
 
 
5ª edição 
São Paulo, 2018 
 
2
 
 
Material Digital do Professor 
Bem-vindo 
 
Licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC 3.0BR) 
Material digital desenvolvido pela Saraiva Educação como parte integrante do 
Manual do Professor do livro Companhia das Ciências – 8º ano. 
São permitidas a adaptação e a criação a partir deste material para fins 
não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor 
e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitido fazer o 
download ou a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direção geral: Guilherme Luz 
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas 
Gestão de projeto editorial: Mirian Senra 
Organização: Laís Tubertini 
Gestão de área: Isabel Rebelo Roque 
Coordenação: Fabíola Bovo Mendonça 
Edição: Bianca von Muller Berneck, Bruno Vieira e Hélen Akemi Nomura 
Responsável editorial: Bianka de Andrade Silva e Fernanda Barbosa Moraes (avaliações), Heloísa 
Pimentel, Cristiane Buranello de Lima, Michelle Yara Urcci Gonçalves, Mirella Abrahao Crevelaro e 
Erika Reyes Molina (sequências didáticas), Daniela Viegas, Gabriela Degen e Diogo Oliveira (audiovisuais) 
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga 
Planejamento e controle de produção: Paula Godo, Roseli Said e Amanda Nogueira 
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), 
 Rosângela Muricy (coord.), Emilia Yamada e Heloísa Schiavo 
Arte: Antonio Cesar Decarli, Daniela Amaral, Erik Yukio Taketa, Gláucia Correa Koller, 
Guilherme Filho, Gustavo Vanini, Marisa Inoue Fugyama e Tatiane Porusselli 
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.), Douglas Cometti, Roberta Freire Lacerda 
Santos e Rodrigo dos Santos Souza (pesquisa iconográfica) 
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.), 
Flavia Zambon (licenciamento de audiovisuais), Liliane Rodrigues (licenciamento de textos), 
Erika Ramires e Claudia Rodrigues (analistas adm.) 
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin 
Ilustrações: Avits Estúdio Gráfico e Ilustra Cartoon 
Cartografia: Alexandre Bueno, Eric Fuzii, Mouses Sagiorato e Robson Rosendo da Rocha 
 
 
 
Saraiva Educação S.A. 
Avenida das Nações Unidas, 7221 – 1º andar, Setor A – Espaço 2 – Pinheiros – SP 
CEP 05425-902 | SAC 0800 011 7875 | www.editorasaraiva.com.br 
3
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
Apresentação 
O livro impresso do Manual do Professor apresenta a estrutura da coleção e os pressupostos 
teórico-metodológicos que nortearam a elaboração do conteúdo. Ele reúne, página a página, 
orientações sobre as atividades a serem trabalhadas no Livro do Estudante. Este conteúdo, o 
Material Digital do Professor, complementa o impresso com o objetivo de organizar e enriquecer 
o trabalho do docente, de modo a contribuir para sua contínua atualização e oferecer subsídios para 
o planejamento e o desenvolvimento de suas aulas. É composto de: 
• Planos de desenvolvimento. 
• Sequências didáticas. 
• Proposta de acompanhamento da aprendizagem. 
• Material audiovisual. 
 
Planos de desenvolvimento 
Os objetivos dos Planos de desenvolvimento consistem em explicitar, para cada bimestre, os 
objetos de conhecimento e habilidades a serem trabalhados nos bimestres, com a indicação de sua 
disposição no Livro do Estudante, e sugerir práticas de sala de aula que contribuam para a aplicação 
da metodologia adotada pela coleção. Os planos de desenvolvimento abordam os seguintes tópicos: 
• indicação dos objetos de conhecimento e respectivas habilidades da Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) trabalhados em cada bimestre; 
• sugestão de atividades recorrentes na sala de aula que favoreçam o desenvolvimento das 
habilidades propostas para o bimestre; 
• relação entre a prática didático-pedagógica e as habilidades a serem desenvolvidas pelos 
estudantes; 
• orientação sobre a gestão da sala de aula diante das habilidades a serem trabalhadas no 
período; 
• orientação sobre o acompanhamento constante das aprendizagens dos estudantes e as 
abordagens diferenciadas com os estudantes que necessitem de maior investimento 
para alcançar as aprendizagens esperadas, para que todos tenham condições de avançar; 
• sugestão de fontes de pesquisa para uso em sala de aula ou para apresentação aos 
estudantes; 
• proposta de projeto integrador para o bimestre. 
Cada plano de desenvolvimento está disponível no menu correspondente ao bimestre − por 
exemplo, 1º bimestre, no tópico Plano de desenvolvimento. 
 
4
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
Apresentação 
Sequências didáticas 
De acordo com a proposta de distribuição do conteúdo da obra, conforme detalhado nos 
Planos de desenvolvimento, foram sugeridas três sequências didáticas por bimestre, as quais 
abordam, de forma seletiva, objetos de conhecimento, competências e habilidades previstos para 
o período. Cada sequência didática foi elaborada segundo a estrutura apresentada a seguir. 
• Definição de objetivos de aprendizagem que explicitam os objetos de conhecimento, as 
competências e as habilidades da BNCC a serem desenvolvidos. 
• Planejamento aula a aula, abordando a organização dos estudantes, do espaço e do tempo 
por atividade proposta. 
• Oferecimento de atividades complementares às presentes no Livro do Estudante. 
• Sugestão de diferentes maneiras de acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens 
dos estudantes, com a apresentação de questões que o auxiliem na avaliação d o 
desenvolvimento das habilidades relacionadas nas sequências didáticas. 
Cada sequência didática está disponível no menu correspondente ao bimestre − por exemplo, 
1º bimestre, no tópico Sequência didática. 
 
Proposta de acompanhamento da aprendizagem 
De acordo com a proposta de distribuição do conteúdo da obra, conforme detalhado nos 
Planos de desenvolvimento, foi sugerida uma Avaliação para cada bimestre composta de sete 
questões abertas e de três questões de múltipla escolha, para ser respondida individualmente pelos 
estudantes. O Gabarito que acompanhacada avaliação apresenta: 
• os objetos de conhecimento e as habilidades avaliados; 
• o tipo de cada questão: aberta ou de múltipla escolha; 
• o capítulo ao qual se refere cada questão; 
• grade de correção nas questões abertas e justificativas para as alternativas das questões 
de múltipla escolha; 
• orientações sobre como reorientar o planejamento com base nos resultados. 
Para auxiliar o monitoramento das aprendizagens dos estudantes, são fornecidas Fichas de 
acompanhamento das aprendizagens. São modelos que propomos, mas cuja modificação sugerimos 
de acordo com o contexto escolar. Elas devem ser preenchidas a cada bimestre e podem ser usadas como 
subsídio em reuniões de conselhos de classe, bem como no atendimento aos pais ou responsáveis 
sobre o desenvolvimento de habilidades de cada estudante. 
 
5
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
Apresentação 
A Avaliação, o Gabarito e a Ficha de acompanhamento das aprendizagens de cada bimestre 
estão disponíveis no menu correspondente ao bimestre − por exemplo, 1º bimestre, respectivamente 
nos tópicos Avaliação sugerida, Gabarito da avaliação e Ficha de acompanhamento das aprendizagens. 
 
Material audiovisual 
O material digital audiovisual é direcionado aos estudantes e tem o objetivo de favorecer 
sua compreensão sobre relações, processos, conceitos e princípios e de permitir a visualização de 
situações e experiências da realidade. Pode ainda servir como ferramenta para o aprofundamento 
de conceitos, para a síntese de conteúdos e para o estabelecimento de relações com o contexto 
cultural do estudante. Também serve como ferramenta de auxílio ao professor, de forma alinhada 
e complementar ao conteúdo do livro impresso. 
Para favorecer o uso de cada audiovisual, são apresentados os seguintes elementos: 
• indicação da referência do Livro do Estudante e do bimestre sugeridos para uso; 
• categoria (áudio, vídeo ou videoaula) e duração (em minutos); 
• unidade temática, objetos de conhecimento e habilidades da BNCC relacionados; 
• orientações didáticas, com os objetivos do audiovisual e sugestão de abordagem em sala 
de aula (antes e após a apresentação do audiovisual). 
O material audiovisual e as respectivas orientações de uso estão disponíveis no menu Outros 
recursos educacionais, no tópico Audiovisuais e orientações de uso. 
6
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
O Plano de desenvolvimento apresentado neste bimestre tem o objetivo de explicitar os 
objetos de conhecimento e as habilidades a serem trabalhados no bimestre e sua disposição no Livro 
do Estudante, bem como sugerir práticas de sala de aula que contribuam na aplicação da metodologia 
adotada. 
 
1. Objetos de conhecimento e habilidades 
No quadro a seguir, dispomos os objetos de conhecimento e as habilidades trabalhados em 
cada capítulo indicado para o estudo do 1º bimestre. No campo “Habilidades”, inserimos habilidades 
da BNCC e habilidades complementares que foram contempladas no Livro do Estudante. As 
habilidades destacadas em negrito são aquelas consideradas essenciais para a continuidade das 
aprendizagens dos estudantes ao longo dos bimestres. 
Referência no 
material didático 
Objetos de conhecimento Habilidades 
Capítulo 1 
Reprodução 
nos seres vivos 
Mecanismos reprodutivos 
 
Sexualidade 
(EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas 
e animais em relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos. 
 
Relacionar variabilidade, adaptação, seleção natural e evolução. 
 
Identificar as semelhanças e diferenças entre reprodução 
assexuada e sexuada. 
 
Caracterizar as formas de reprodução assexuada 
(bipartição, brotamento, gemulação, fragmentação). 
 
Caracterizar as formas de reprodução sexuada 
(bissexual partenogênese e hermafroditismo). 
 
Reconhecer as principais funções de flores, frutos e sementes. 
 
Identificar as principais estruturas de uma flor e de um fruto 
e suas funções na reprodução e dispersão. 
 
Compreender as principais etapas do ciclo reprodutivo 
das angiospermas. 
 
Entender como a dispersão de frutos e sementes auxiliou 
na conquista principalmente do ambiente terrestre. 
 
Conceituar e reconhecer o dimorfismo sexual. 
 
Reconhecer as formas de desenvolvimento do embrião. 
 
Compreender alguns ciclos reprodutivos de animais invertebrados 
e vertebrados. 
 
Diferenciar animais ovíparos e vivíparos. 
 
Relacionar o ovo com a casca e as estruturas dele em torno 
do embrião com a ocupação do ambiente terrestre. 
 
Compreender diferentes estratégias de reprodução sexuada 
em mamíferos. 
 
7
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
Referência no 
material didático 
Objetos de conhecimento Habilidades 
Capítulo 2 
Puberdade 
Mecanismos reprodutivos 
 
Sexualidade 
(EF08CI08) Analisar e explicar as transformações que ocorrem 
na puberdade considerando a atuação dos hormônios sexuais 
e do sistema nervoso. 
 
(EF08CI11) Selecionar argumentos que evidenciem as múltiplas 
dimensões da sexualidade humana (biológica, sociocultural, 
afetiva e ética). 
 
Compreender os conceitos de puberdade e de adolescência, 
assim como sua relação. 
 
Relacionar o sistema endócrino com as mudanças que ocorrem 
na puberdade. 
 
Compreender os conceitos de caracteres sexuais primários 
e secundários e identificar os principais caracteres sexuais 
secundários que aparecem na puberdade 
 
Argumentar sobre bullying. 
Capítulo 3 
Sistema genital 
Mecanismos reprodutivos 
 
Sexualidade 
(EF08CI11) Selecionar argumentos que evidenciem as múltiplas 
dimensões da sexualidade humana (biológica, sociocultural, 
afetiva e ética). 
 
Identificar os órgãos dos sistemas genitais masculino e feminino 
humanos, relacionando-os com suas funções. 
 
Compreender o significado de circuncisão e os motivos para 
sua realização. 
 
Compreender o mecanismo fisiológico da ereção. 
 
Identificar as possíveis causas da impotência sexual. 
 
Compreender o ciclo menstrual relacionando-o com os conceitos 
de folículo primário, folículo maduro, corpo-lúteo, ovulação 
e menstruação. 
 
Reconhecer a prática de mutilação genital feminina em algumas 
culturas e refletir sobre ela. 
Capítulo 4 
Gravidez e parto 
Mecanismos reprodutivos 
 
Sexualidade 
(EF08CI11) Selecionar argumentos que evidenciem as múltiplas 
dimensões da sexualidade humana (biológica, sociocultural, 
afetiva e ética). 
 
Compreender o princípio dos testes de gravidez, que utilizam 
urina ou sangue colhidos. 
 
Compreender o mecanismo de formação da placenta e suas funções. 
 
Identificar as funções da bolsa amniótica. 
 
Compreender o conceito de trabalho de parto e identificar seus sinais. 
 
Identificar as principais alterações que ocorrem durante 
o desenvolvimento embrionário e o fetal. 
 
Entender como são formados os gêmeos idênticos e os fraternos. 
 
Compreender a importância de a mulher fazer exercícios físicos 
durante a gravidez e o pré-natal. 
 
Compreender a importância da amamentação para a mãe e para 
a criança. 
 
8
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
2. Atividades recorrentes na sala de aula 
A sala de aula é o local por excelência onde o professor deve propor atividades ou procedimentos 
didáticos que intencionalmente tenham como objetivo o desenvolvimento das habilidades e 
competências previstas para cada bimestre. Essas atividades precisam ser complementadas por 
outras, fora do espaço da sala de aula e mesmo por algumas fora da própria escola, sempre com a 
participação do professor como orientador e mediador do processo. Acreditamos que, para o 
desenvolvimento das competências e habilidades previstas, os estudantes devem participar de forma 
ativa no processo de construção do conhecimento, sempre cientes dos objetivos a serem alcançados 
e das escolhasfeitas para alcançá-los. 
Sugerimos nesta obra um conjunto de atividades que deverão ser realizadas de maneira 
recorrente em cada bimestre, embora em contextos e condições diversas, sempre alinhadas com a 
nossa proposta metodológica. 
Neste bimestre, o primeiro do 8º ano, o professor terá contato pela primeira vez com um grupo 
de estudantes oriundos do 7º ano. Também poderá se deparar com o fato de os estudantes não 
estarem habituados a ter uma postura de participação mais ativa nas aulas. Dessa forma, é necessário 
que o professor compartilhe com os estudantes suas intenções em cada atividade proposta: quais são 
os objetivos ao propô-las e como pretende avaliar se esses objetivos estão sendo atingidos. 
Problematização e levantamento de conhecimentos prévios 
Propomos em cada um dos capítulos um conjunto de questões-problema para nortear o início 
do que chamamos de problematização. Outras questões poderão ser formuladas pelo professor nesta 
etapa inicial, assim como durante todo o percurso realizado no bimestre. É com base nas respostas 
dadas pelos estudantes às questões trazidas pelo professor, bem como às questões formuladas pelos 
próprios estudantes, que o professor pode conhecer as concepções e os conhecimentos prévios 
da classe, tomando-os como ponto de partida para o processo de construção do conhecimento ao 
longo do tempo. 
A etapa de problematização e levantamento de conhecimentos prévios pode se dar a partir de 
diversas dinâmicas, como a participação da classe de maneira coletiva (roda de conversa) ou discussão 
de questões iniciais em duplas ou pequenos grupos. O professor poderá utilizar imagens, vídeos ou 
textos de diferentes gêneros para sensibilizar e motivar os estudantes para discussão inicial das 
questões de cada capítulo. Qualquer que seja a dinâmica adotada pelo professor, é necessário garantir 
nesta etapa, além da discussão, o registro das respostas do grupo para que sejam resgatadas ao 
longo do bimestre. 
Filmes e vídeos 
Neste bimestre, sugerimos uma série de vídeos de curta duração para a complementação 
dos temas que serão abordados. Essa atividade deverá ser recorrente ao longo da obra, sempre com 
9
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
indicações claras do contexto e da pertinência de sua utilização. É importante que o professor assista 
aos títulos indicados e avalie a melhor maneira de discutir e sistematizar os temas abordados nos 
vídeos. O trabalho de produção de texto, na forma de resumo, comentário ou resenha crítica é uma 
boa oportunidade de o professor de Ciências fazer interface com o componente curricular de Língua 
Portuguesa. Para um melhor aproveitamento, recomendamos que a atividade seja desenvolvida na 
própria sala de aula para que possa ser acompanhada pelo professor, que deverá identificar as etapas 
de aprendizagem dos diferentes estudantes. 
No capítulo 2, propomos dois vídeos da série Que corpo é esse?, que faz parte do projeto 
Crescer sem violência, promovido pelo Canal Futura em parceria com outras instituições, e trata de 
temas que procuram combater a violência sexual contra crianças e adolescentes. O primeiro vídeo, 
Estereótipos de gênero, é uma animação que aborda a homofobia e as relações de amizade. O segundo 
vídeo, Internet, trata sobre o cyberbullying e a prática de enviar nudes. 
No capítulo 3, outros três vídeos são sugeridos, um pertencente à série Que corpo é esse? e 
dois da série Que abuso é esse?, também promovido pelo Canal Futura. O primeiro vídeo, intitulado 
Meu corpo, minhas regras, aborda aspectos que envolvem a primeira relação sexual, orientando os 
adolescentes sobre as decisões individuais relacionadas a esse tema. Já o vídeo Desmascarando o 
abuso, tem como tema central o abuso sexual, além de abordar outras questões que rondam essa 
temática, como o assédio e a exploração de crianças e adolescentes. Esse tema também é abordado 
no vídeo O caminho da denúncia, que trata sobre o que deve ser feito em caso de violência sexual. 
Leitura e compreensão de texto 
Esta atividade é proposta em todos os capítulos da coleção, na medida que os estudantes farão 
uso de textos contidos no Livro do Estudante em diversos momentos, com a finalidade de introduzir 
determinados assuntos, sistematizar a discussão realizada, complementar ou resolver exercícios de 
retomada, desafio ou síntese. 
Neste primeiro bimestre, considerando o fato de o professor ainda não conhecer a competência 
de leitura dos estudantes, sugerimos alguns momentos de leitura em voz alta, pelos estudantes e pelo 
professor, com discussão e compreensão dos temas com a classe no formato de roda de conversa. Isto 
ajudará o professor a localizar estudantes com possíveis defasagens de leitura e compreensão de texto 
a fim de propor intervenções, quando necessário, para auxiliar o desenvolvimento deles. 
Produção de texto 
Tanto a leitura como a escrita são compromissos comuns a todos os componentes curriculares. 
Dessa maneira, a produção de diferentes tipos de textos na área das Ciências da Natureza deve fazer 
parte dos procedimentos didáticos. A elaboração de registros e relatos deve ser incentivada, sempre 
com um olhar cuidadoso que propicie a escrita e a reescrita, considerando que para a produção de 
texto ocorrer, as ideias precisam ser organizadas e reorganizadas de forma a favorecer a construção 
do conhecimento. 
10
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
Nesse sentido, neste 1º bimestre, há diversas atividades propostas que permitem esse tipo de 
abordagem. Após a apresentação dos vídeos, por exemplo, o professor pode solicitar aos alunos que 
elaborem um texto reflexivo sobre os temas abordados. Ao final de atividades práticas ou estudos do 
meio, os estudantes podem produzir relatórios próximos aos moldes científicos ou relatos, apontando 
os principais aspectos abordados durante as atividades. 
Caso o professor tenha utilizado a construção de mapas conceituais como um procedimento 
didático, também é possível pedir aos estudantes para produzirem uma síntese dos conteúdos 
abordados no bimestre com base em seus mapas conceituais. Essa abordagem favorece a retomada 
pelo estudante dos principais conceitos desenvolvidos ao longo do bimestre e permite que o professor 
acompanhe a aprendizagem deles. 
Discussão e correção das questões propostas no Livro do Estudante 
Considerando que este bimestre marca o início de um novo ano letivo para os estudantes, 
é necessário que, para conhecer sua turma, o professor fique atento ao processo de correção das 
questões propostas, garantindo que todos os estudantes tenham a oportunidade de fazer a 
autocorreção, verificando suas respostas e propondo, em caso de necessidade, as modificações 
necessárias. Vale lembrar que as respostas dos estudantes vão subsidiar o estudo para provas e, 
portanto, é de extrema importância que todos façam a autocorreção. Uma estratégia que ajuda a 
mobilizar a classe para esta atividade é o professor pedir para alguns estudantes colocarem suas 
respostas no quadro e envolver a classe na correção, com sugestões para alterar ou complementar 
as respostas dos colegas. 
Mapas conceituais 
A confecção de mapas conceituais é um procedimento didático bastante eficiente para 
apresentação ou sistematização de um assunto. Eles também podem ser utilizados para o levantamento 
dos conhecimentos prévios dos estudantes. No Manual do Professor, discutimos com mais detalhes as 
suas possibilidades de utilização. 
Para mais informações a respeito de mapas conceituais, acesse: 
• <www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-um-mapa-conceitual>; 
• <www.lucidchart.com/pages/pt/como-fazer-um-mapa-conceitual>. 
Acesso em: 5 out. 2018. 
Caso o professor tenha utilizado esse procedimento didático em anos anteriores, como temos 
proposto, é importante que ele permita aos estudantesuma maior autonomia para produzirem mapas 
conceituais na classe ou na respectiva residência. 
 
 
11
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
Atividades de pesquisa em diversas fontes 
Neste bimestre, há diversos momentos em que o professor pode propor que os estudantes 
realizem pesquisas em várias fontes, principalmente no que se refere aos temas de aspecto socia l 
abordados nos capítulos. Seja qual for o tema escolhido pelo professor, as atividades de pesquisa 
podem ser realizadas em diferentes materiais de consulta (internet, livros, revistas, jornais, entre 
outros) e os resultados podem ser apresentados para os demais estudantes e a comunidade. 
Ao abordar sobre os papéis sociais de homens e mulheres, por exemplo, os estudantes podem 
pesquisar índices que representem a distribuição entre os gêneros no mercado de trabalho ou no 
ingresso de cursos técnicos ou de graduação. Outro tema que pode ser pesquisado pelos estudantes 
é a incidência de determinadas doenças relacionadas ao sistema genital, como câncer de útero e 
de próstata, ou as taxas de gravidez na adolescência em sua cidade, no Brasil e no mundo. Essas 
informações, além de auxiliarem os estudantes a compreenderem o panorama brasileiro em relação a 
esses aspectos, podem ser utilizadas para fomentar debates, para a elaboração de textos dissertativos 
sobre os temas ou, ainda, para uma campanha de sensibilização sobre a importância de exames 
de rotina na prevenção de certas doenças e os riscos de uma gravidez precoce. Isso pode ser feito 
na forma de cartazes em murais espalhados pela escola, em formato de jornal ou em mídia digital. 
Além disso, esse tipo de abordagem permite um trabalho integrado com outros componentes 
curriculares, como em parceria com o professor de Língua Portuguesa. 
Atividades práticas 
A atividade prática proposta neste bimestre permite uma abordagem mais investigativa 
para o processo de ensino e aprendizagem e, por isso, favorece o desenvolvimento das principais 
habilidades e competências previstas para o ensino de Ciências. A seguir, apresentamos mais 
detalhes a respeito dessa atividade: 
• Capítulo 1 – A atividade prática propõe que os estudantes observem e identifiquem os 
componentes de uma flor de forma a relacioná-los com suas respectivas funções. Na 
atividade, propomos que o professor disponibilize uma ou duas flores diferentes, mas, 
se o professor considerar oportuno, pode ampliar a atividade e disponibilizar mais flores 
para serem analisadas. Porém, é importante considerar que isso tornará a atividade mais 
complexa e demorada. 
Além da atividade prática sugerida no Livro do Estudante, para este mesmo capítulo, no 
Manual do Professor, propomos, como complementação, a atividade Observação de musgos e de 
outras plantas. A proposta é que os estudantes sejam levados pelo professor para algum local 
com vegetação aparente, como parques, jardins botânicos e praças, para que possam observar a 
diversidade de grupos vegetais. Uma possibilidade é que essa atividade seja trabalhada como um 
estudo do meio em um fragmento de mata ou bosque, por exemplo. Se possível, e permitido, o 
professor pode propor e auxiliar a coleta de alguns exemplares para que possam ser analisados em 
laboratório ou em sala de aula. Porém, recomendamos que seja recolhido o mínimo de exemplares 
12
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
e, se possível, que o professor priorize a coleta de estruturas da plantas que estejam caídas no solo. 
Além disso, nesses casos, é muito importante que o professor e os estudantes tenham cautela para 
que não ocorram acidentes, uma vez que é possível se deparar com plantas que sejam tóxicas ou 
que contenham estruturas que possam machucar, como espinhos. Outra alternativa é o professor 
providenciar e levar algumas plantas que podem ser obtidas em lojas de jardinagem, por exemplo, 
para que a turma possa observá-las e registrar suas estruturas por meio de desenhos, de forma a 
identificar cada uma delas. Se o professor optar por essa última abordagem, sugerimos que ela seja 
realizada em pequenos grupos. 
Vale destacar que essas são apenas algumas sugestões, mas é possível que o professor 
proponha outras atividades que também tenham uma abordagem mais investigativa. Nesse sentido, 
é importante que o professor sempre procure incentivar a curiosidade de seus estudantes que, 
atrelada a uma postura mais ativa, possa favorecer o desenvolvimento do pensamento científico 
durante as diversas atividades, principalmente em atividades com essa abordagem. 
Interação 
Para que os estudantes tenham a oportunidade de agir pessoal e coletivamente com respeito, 
autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, conforme prevê a competência 
geral 10 da BNCC, é importante propor atividades que instiguem a interatividade entre eles. Em cada 
um dos capítulos deste bimestre, há diversas atividades propostas que permitem uma abordagem 
mais interativa e colaborativa entre os estudantes, como na atividade prática sugerida no capítulo 1 
ou nas rodas de conversa. 
Na atividade prática, por exemplo, é possível propor que os estudantes formem grupos para 
realizarem os procedimentos de forma colaborativa. O trabalho em grupo também pode ser proposto 
na construção de mapas conceituais, na resolução de questões ou na produção de textos. Em qualquer 
um dos casos, é importante que o trabalho em grupo seja visto como um conteúdo procedimental e 
não apenas como estratégia didática. 
Nesse sentido, sugerimos que o professor oriente os estudantes, antes de iniciar a proposta 
do trabalho, a eleger um coordenador, um relator, um redator, um cronometrista e um observador. 
Assim, embora todos devam participar no desenvolvimento da proposta, cada integrante terá uma 
função específica. O coordenador deverá articular as tarefas de cada um do grupo e mediar as relações. 
O relator será o porta-voz da equipe e apresentará aos demais da sala o trabalho realizado pelo 
grupo. Por sua vez, o redator fará toda a escrita pertinente ao trabalho solicitado pelo professor e o 
cronometrista se encarregará de determinar o tempo a ser despendido em cada etapa realizada. Por 
fim, a função do observador será acompanhar se todos têm a oportunidade de falar, se há respeito 
pelas colocações dos colegas e se todos cumprem suas funções. 
 
13
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
3. Relação entre a prática didático-pedagógica 
e o desenvolvimento de habilidades 
As propostas presentes nas várias unidades desta obra foram organizadas com o objetivo de 
promover o desenvolvimento das competências gerais e específicas descritas na BNCC, das habilidades 
relacionadas aos objetos do conhecimento ali presentes e de outras complementares. Para auxiliar 
o trabalho do professor, apresentamos orientações gerais para cada capítulo. Essas orientações, 
mencionadas no Manual do Professor e nos demais materiais que compõem o Material Digital do 
Professor, poderão ser utilizadas para auxiliar na atividade docente. Sugerimos que utilize essas 
orientações adequando-as como achar mais conveniente para seu contexto, em função de diversos 
fatores, como disponibilidade de tempo, recursos materiais disponíveis e outras variáveis inerentes 
a sua prática pedagógica. 
Todas as orientações presentes no Manual do Professor e no Material Digital do Professor 
estão articuladas com as premissas que sustentam a linha metodológica adotada pelos autores em 
toda a coleção. A principal delas é a de que o processo de aprendizagem ocorre de maneira 
colaborativa com base em relações interpessoais, em vez de ocorrer individual e isoladamente. Os 
estudantes precisam interagir com os colegas, professores e outros atores sociais, expondo seus 
pontosde vista, formulando e ouvindo hipóteses e narrativas sobre diferentes perspectivas, a fim 
de conseguirem, em um processo dialógico, construir seus conhecimentos, habilidades, valores e 
desenvolver as competências necessárias para intervir na sociedade. Todavia, é necessário que os 
estudantes tenham o livro didático como um referencial de conhecimentos atualizados e confiáveis, 
que possa ser o fio condutor do seu processo de aprendizagem, sem, contudo, engessá-lo. 
Em cada um dos capítulos desta unidade existem propostas de atividades nas quais os 
estudantes são convidados a participar de dinâmicas de grupo que estimulam a troca de ideias e 
desafiam os estudantes a resolver as questões e os problemas propostos. Nas orientações didáticas 
do Manual do Professor de cada capítulo, indicamos algumas questões que consideramos centrais para 
a etapa de problematização e aproximação do assunto principal do capítulo, e que podem provocar a 
formulação de outras questões por parte dos estudantes. A análise das questões formuladas pelos 
estudantes ajudará o professor a mapear os conhecimentos e as convicções sobre os assuntos que 
os estudantes construíram até aquele momento e a planejar as intervenções necessárias para dar 
continuidade ao processo de ensino e aprendizagem. 
O 1º bimestre traz temas relacionados à unidade temática Vida e Evolução com foco nos 
mecanismos reprodutivos e as múltiplas dimensões da sexualidade humana. 
Nesse sentido, começamos o capítulo 1 com a reprodução dos seres vivos de maneira geral. 
Nesse capítulo, procuramos introduzir alguns conceitos importantes para que os estudantes possam 
compreender diferentes aspectos de como as espécies se reproduzem. 
No capítulo 1, assim como nos demais capítulos, apresentamos uma imagem e algumas 
questões disparadoras que podem auxiliar no levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
sobre o tema. Além do exemplo trazido na abertura do capítulo, é importante que o professor 
também apresente, por meio de imagens e/ou vídeos, ou, pelo menos, cite, outros exemplos que 
possam favorecer esse levantamento e fomentar a discussão inicial. 
Outros exemplos também são apresentados ao longo do capítulo. Com base neles, procuramos 
mostrar a diversidade de mecanismos reprodutivos de diferentes grupos de seres vivos e explorar 
os conceitos de variabilidade e adaptação dos seres vivos, para que os estudantes possam relacionar 
as diferentes características dos seres vivos com a sua capacidade de sobrevivência e de reprodução 
em determinado ambiente. Dessa forma, esperamos que os estudantes consigam compreender 
como ocorre a seleção natural e a evolução das espécies. 
Nesse sentido, também descrevemos as múltiplas formas de reprodução de diferentes grupos 
de organismos para que os estudantes possam diferenciar a reprodução assexuada da reprodução 
sexuada e associá-las a cada um dos grupos. 
Além disso, caracterizamos a reprodução das plantas por meio do ciclo de vida de dois grupos 
de plantas: das briófitas (musgos e hepáticas), que dependem da água para a fase de reprodução 
sexuada, e das angiospermas, que possuem flores e produzem frutos com sementes. Por ter uma 
estrutura mais complexa, discriminamos todas as partes que compõem a estrutura de uma flor , 
comparamos os diferentes tipos de polinização e descrevemos como ocorre a fecundação e a formação 
da semente e do fruto. 
Como as plantas têm estruturas bem diferentes dos animais para se reproduzir, sugerimos que 
o professor proponha atividades para que os estudantes possam investigar, refletir e analisar as 
diferenças existentes entre as reproduções desses dois grupos de plantas, identificando suas principais 
características. Apesar de abordarmos apenas esses dois grupos, se o professor considerar pertinente, 
para demonstrar a diversidade dos mecanismos reprodutivos das plantas, os demais grupos de plantas 
também podem ser estudados. Para isso, o professor pode organizar um estudo do meio em locais 
como jardins botânicos, parques, praças etc. 
Para que os estudantes possam estabelecer um paralelo entre as plantas e os demais grupos 
de seres vivos, introduzimos os mecanismos reprodutivos dos animais, distinguindo os animais dioicos 
(que possuem sexos separados) dos animais hermafroditas (que possuem órgãos masculinos e femininos 
no mesmo indivíduo). Desta forma, os estudantes serão capazes de empregar esses conhecimentos 
para poderem deduzir quais animais pertencem a cada classificação. Esse tema também abre espaço 
para introduzir o conceito de dimorfismo sexual para sejam capazes de identificar quais animais, 
mesmo sendo da mesma espécie, possuem fêmeas e machos com características diferentes. 
Outros conceitos também são desenvolvidos ao longo do capítulo, como a partenogênese 
a fecundação externa e interna e o desenvolvimento direto e indireto. Como são muitos conceitos, 
o professor pode sugerir que os estudantes construam um glossário ou mapas conceituais que sintetizem 
o conteúdo. Também é possível abordar o conteúdo com o auxílio de fotos, vídeos e infográficos. 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
O capítulo seguinte passa a focar nos aspectos relacionados à sexualidade humana e aborda 
o tema puberdade, fase de transição entre a infância e a vida adulta. Esta é particularmente uma 
fase importante e ao mesmo delicada, uma vez que é a fase em que os estudantes se encontram e que 
estão passando por transformações físicas, fisiológicas (com o amadurecimento dos órgãos do sistema 
genital e diferenciações físicas) e comportamentais, o que faz com que seja marcada por questões 
culturais, psicológicas e biológicas. Dessa forma, ao abordar as múltiplas dimensões da sexualidade 
humana, os estudantes serão convidados a refletirem sobre seus diferentes aspectos e a esclarecerem 
suas dúvidas e conflitos próprios dessa fase. 
Assim, associamos a ação dos hormônios e de todo o sistema endócrino para a manutenção 
do equilíbrio interno do corpo, para a coordenação e controle das reações do organismo e para a 
regulação de processos como crescimento, desenvolvimento e metabolismo. Dessa forma, os 
estudantes poderão identificar quais são as glândulas endócrinas, onde se localizam, quais hormônios 
produzem e quais as ações desses hormônios. Com base nessas informações, os estudantes poderão 
entender a ação dos hormônios sexuais na determinação das características sexuais secundárias 
femininas e masculinas. 
Além dos aspectos fisiológicos, é importante que o professor amplie as discussões sobre os 
temas abordados no capítulo trazendo também aspectos sociais e culturais. Nesse sentido, finalizamos 
o capítulo com algumas questões que envolvem o trabalho infantil e do adolescente de forma a 
possibilitar que os estudantes entendam as relações próprias do mundo do trabalho e sobre o bullying 
e o cyberbullying. Por serem temas sensíveis, o professor pode promover debates e rodas de conversa 
com estudantes para que possíveis conflitos entre os estudantes também possam ser trabalhados. 
O capítulo 3 dá sequência à narrativa sobre os diferentes aspectos da sexualidade humana, 
abordando conceitos e conteúdos que envolvem o sistema genital. Assim, os estudantes serão 
apresentados às características anatômicas e fisiológicas dos órgãos internos e externos, tanto do 
sistema genital masculino como do feminino. Essas características também permitem discutir as 
principais doenças que podem afetar esses órgãos, como o câncer de próstata, abordado no capítulo, 
ou o de mama. Além disso, o tema abre espaço para que seja debatido aspectos culturais, como a 
circuncisão masculina e feminina praticada em algumas culturas. 
No último capítulo do bimestre, propomos uma conversa sobre a gravidez e o partodo s 
pontos de vista biológico e social. O primeiro ponto destacado são algumas implicações de uma 
gravidez na adolescência, tais como interrupção da adolescência, abandono dos estudos, menor 
qualificação profissional e conflitos familiares. 
Seguimos explicando o processo de fecundação, nidação, formação do zigoto, do embrião e 
do feto para os estudantes perceberem e refletirem sobre as fases de uma gestação, as alterações 
que ocorrem no útero feminino e o parto. A gravidez de gêmeos idênticos (monozigóticos), gêmeos 
fraternos (dizigóticos) e gêmeos coligados (siameses) também é elucidada. 
Por fim, discorremos sobre a importância da amamentação para a mãe e para o bebê, 
considerando os hormônios envolvidos para a produção do leite materno e outras vantagens, tais 
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Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
como redução do sangramento após o parto, interrupção ou diminuição do fluxo menstrual e redução 
das chances de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário. 
Muitos dos temas sobre sexualidade humana abordados nos capítulos deste bimestre podem 
suscitar debates sobre os diferentes aspectos que os rondam. Além de debates, o professor pode 
trabalhar os conteúdos com atividades de pesquisa, rodas de conversa, campanhas, produção de 
textos etc. Seja qual for a estratégia didática escolhida pelo professor, é importante que os estudantes 
sejam sempre incentivados a desenvolver o pensamento crítico e uma postura propositiva e ética. 
 
4. Gestão da sala de aula 
Gestão de conflitos (relações interpessoais) 
A sala de aula é um dos locais onde ocorre com maior intensidade a interação dos estudantes 
na escola. Essas interações ocorrerão com ou sem a mediação do professor, podendo gerar situações 
de conflito que precisam ser entendidas como parte importante e necessária para o crescimento 
do grupo nos seus vários âmbitos (social, emocional e intelectual). Muitas vezes reprimimos as 
situações de conflito que consideramos inadequadas em vez de utilizá-las como oportunidade para o 
desenvolvimento de habilidades e competências. Nesse sentido, abaixo reproduzimos três competências 
gerais da Educação Básica presentes na BNCC: 
• 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- 
se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica 
e capacidade para lidar com elas. 
• 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo -se 
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e 
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, 
culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 
• 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,flexibilidade, resiliência 
e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
Essas competências podem ser trabalhadas no cotidiano da sala de aula baseadas em 
interações que ocorrem de maneira espontânea ou intencional, por meio de propostas sugeridas 
nas orientações didáticas de cada capítulo. 
O desenvolvimento das competências acima só é possível com a mediação do professor, que deve 
observar e intervir de maneira diretiva em várias situações de interação entre os estudantes que ocorrem 
na escola. Por exemplo, durante uma atividade em dupla, grupo ou roda de conversa, o professor pode 
trazer para discussão em classe questões que auxiliem os estudantes a identificar e refletir sobre os 
aspectos positivos das interações que estão ocorrendo e os conflitos e os sentimentos que aparecem 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
nesse processo. Agindo de maneira intencional e fazendo as intervenções necessárias, o professor estará 
contribuindo para o desenvolvimento das competências socioemocionais listadas anteriormente. 
Neste primeiro bimestre apresentamos algumas situações que envolvem diferentes tipos de 
interações que poderão ser utilizadas pelo professor como estratégia para o desenvolvimento das 
competências socioemocionais e habilidades específicas de Ciências. Sugerimos que o professor, antes 
de iniciar uma atividade de dupla, grupo ou roda de conversa, retome com a classe a importância de 
cada procedimento para o desenvolvimento individual e coletivo e proponha uma autoavaliação ao 
fim de cada atividade, de modo que os estudantes possam identificar os aspectos positivos e negativos 
da atividade, bem como as fragilidades que precisam trabalhar para se desenvolverem. 
Os conteúdos abordados neste primeiro bimestre, provavelmente, devem provocar muitas 
reflexões e discussões por lidar com o momento pelo qual os estudantes estão passando, a puberdade. 
Os assuntos possibilitarão muitos debates, sendo uma ótima oportunidade para o professor identificar 
como está a participação de cada estudante: se emitem opiniões e conseguem fundamentá-las, se 
respeitam a opinião uns dos outros e se todos estão envolvidos de maneira adequada com a atividade. 
Esses aspectos poderão ser alguns dos critérios, juntamente com outros levantados pelos estudantes, 
que poderão ser utilizados para compor a autoavaliação ao final da atividade. 
Além disso, há sugestões de outras atividades, como as atividades práticas, em que os estudantes 
podem ser organizados em grupos ou duplas de forma que precisem trabalhar de maneira colaborativa. 
É muito importante que, durante as atividades realizadas em duplas e em grupos, o professor 
circule pela classe, observando e coordenando os trabalhos e, quando necessário, ajudando os grupos 
nas dificuldades enfrentadas, sejam elas diretamente relacionadas às habilidades do componente 
curricular, às competências da Educação Básica ou às questões socioemocionais. 
Ao final de cada bimestre, o professor poderá organizar uma roda de conversa para, com os 
estudantes, analisarem o desenvolvimento que apresentaram como grupo em relação às interações 
interpessoais que estabeleceram nos grupos de trabalho, registrando-as para compará-las no fim 
do ano letivo. 
Gestão do tempo 
Outro aspecto que deve ser considerado na gestão da sala de aula é o tempo disponibilizado 
para as diversas atividades planejadas pelo professor e pelos estudantes. É importante que o professor 
dimensione o tempo necessário para cada atividade de uma sequência didática e compartilhe com 
os estudantes esse planejamento. 
Uma estratégia para que os estudantes desenvolvam a autonomia no processo de gestão do 
tempo é propor atividades de grupo com etapas bem definidas e deixar que os grupos distribuam essas 
etapas no tempo determinado para realização das mesmas. No final da atividade, o professor pode 
pedir que o grupo faça uma avaliação do planejamento realizado e socialize com a classe os critérios 
utilizados para esse planejamento, bem como os problemas enfrentados. É importante chamar 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
atenção para o fato de que, ao proceder dessa maneira, o professor estará utilizando as atividades 
em grupos não apenas como procedimento didático para o desenvolvimento de habilidades e 
competências do componente curricular, mas também àquelas de caráter geral. 
Uma atividade por nós proposta na sequência didática deste 1º bimestre é o trabalho sobre 
bullying que culminará em uma ação comunitária a ser desenvolvida na escola. Como esse trabalho 
apresenta várias etapas, a gestão do tempo se torna essencial para seu boa execução. Nesse trabalho, 
a primeira etapa consiste na promoção de um debate sobre o tema com os estudantes em que eles 
possam expor suas vivências. Em seguida, um trabalho em grupo é solicitado a partir de reportagens 
de jornais e revistas sobre o tema, as quaisos estudantes farão sua leitura, discutirão suas impressões, 
sintetizarão as reportagens e a discussão por meio de um relato escrito e, por fim, desenvolverão uma 
ação comunitária com uma campanha contra o bullying, utilizando cartazes com slogans e panfletos 
com o significado do conceito e situações que o caracterizam. Uma ideia é a de elaborar, juntamente 
com os estudantes, o cronograma dessa atividade. 
Para outros tipos de atividades, uma sugestão é dividir cada etapa de desenvolvimento em 
intervalos de tempo específicos em que os estudantes consigam acompanhar e se orientar a partir de 
um relógio ou cronômetro. Ao final de cada intervalo, os estudantes devem parar o que estão fazendo 
e levantar o que conseguiram realizar nesse tempo e o que faltou desenvolver no período planejado. 
O professor pode auxiliá-los a se organizarem para realizar os procedimentos destinados para cada 
fase no tempo previsto. Ao final, é possível fazer uma discussão entre eles para verificar os aspectos 
positivos e negativos dessa dinâmica, bem como o que aprenderam com relação a organização de 
uma atividade em intervalos de tempo específicos. 
Gestão do espaço 
Para a realização de atividades diversificadas na sala de aula, é importante que o espaço 
permita as adequações necessárias. Dessa maneira, o professor deve propor diferentes formas de 
organização das carteiras a fim de facilitar a interação dos estudantes e obter melhores resultados. 
Sugerimos que o professor faça experiências com relação à organização do espaço da sala, dispondo 
as carteiras da maneira mais adequada para o desenvolvimento da atividade planejada, e que avalie 
com a classe os resultados obtidos. Para atividades em pequenos grupos, é necessário estudar 
previamente a distribuição das carteiras na classe, a fim de permitir ao professor circular com 
facilidade entre os grupos. Uma vez identificado o melhor posicionamento, o professor poderá fazer 
um mapa dessa distribuição e fixá-lo no mural até que os estudantes consigam arrumar as carteiras 
na posição correta. 
Existem vários modelos de distribuição das carteiras – em “U”, em semicírculo, em círculo, 
em grupos, etc. – que podem favorecer a interação dos estudantes durante as atividades. 
A sala de aula pode ser também um espaço para realização de atividades práticas em pequenos 
grupos ou demonstrações conduzidas pelo professor com a participação de toda a classe, como uma 
alternativa ao uso do laboratório, quando este não estiver disponível, ou quando o professor 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
considerar mais adequado realizá-las na própria sala de aula em função da dinâmica escolhida. Para 
este bimestre, por exemplo, propomos, no capítulo 1, a atividade prática As intimidades da flor e, no 
Manual do Professor, sugerimos a prática Observação de musgos e de outras plantas. Em ambas as 
atividades, o professor deve planejar todas as etapas com antecedência e procurar sempre organizar 
a classe para favorecer a aprendizagem. 
Outros espaços, tais como laboratório de informática, jardim, pátio, etc., poderão ser utilizados, 
se disponíveis na escola, em diversas atividades que propomos nos capítulos desta coleção, ampliando 
as interações dos estudantes com outras pessoas e espaços do ambiente escolar. 
Se houver disponibilidade, sugerimos também explorar espaços não formais de educação, 
como museus de ciências, institutos de estudo e pesquisa, jardins botânicos, zoológicos, aquários, 
parques estaduais, entre outros. 
 
5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes 
Para acompanhar a aprendizagem dos estudantes, sugerimos utilizar a Ficha de 
acompanhamento das aprendizagens, as Avaliações bimestrais e as aferições de aprendizagem 
indicadas nas Sequências didáticas. Esses instrumentos auxiliam o acompanhamento, a análise e 
a aferição do desenvolvimento dos estudantes nas habilidades indicadas para o bimestre, bem como 
nas competências e nos aspectos socioemocionais. 
Disponibilizamos uma Ficha de acompanhamento das aprendizagens para cada bimestre. 
Em “Expectativa de aprendizagem”, inserimos habilidades da BNCC, habilidades complem entares 
e competências. Instigamos os professores a utilizarem essa sugestão de ficha como um modelo e 
modificá-la quando considerar necessário, inclusive inserindo outras expectativas de aprendizagem 
que desejam acompanhar durante o desenvolvimento dos estudantes. 
A concepção de avaliação desta obra é coerente com a concepção de ensino-aprendizagem 
assumida pelos autores e materializada na linha metodológica proposta para o desenvolvimento 
das competências e habilidades previstas na BNCC e outras complementares. Acreditamos que a 
construção do conhecimento se dá na interação com os outros e que o papel da escola não deve 
se restringir à transmissão de conteúdos conceituais, mas, sim, desenvolver um conjunto de 
competências e habilidades que permitam a formação de cidadãos com condições de fazer uma leitura 
crítica da realidade e nela intervir. Dessa maneira, precisamos ampliar nosso olhar sobre o significado 
do conceito avaliação, procurando utilizar instrumentos que possam avaliar ao longo do tempo se 
as atividades que realizamos com os estudantes atingem os objetivos propostos e não constituem 
um mecanismo que se restringe a “mensurar” informações adquiridas. 
Nessa perspectiva, acreditamos que a avaliação deve ser contínua e processual e que busque 
diagnosticar avanços e fragilidades em nossa prática pedagógica, com base na observação do 
desempenho dos estudantes. A avaliação deve auxiliar o professor a delinear estratégias para o 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
desenvolvimento de seus estudantes a fim de redefinir caminhos, práticas e estratégias que ajudem 
no deslocamento de todo o grupo e não apenas dos que apresentam mais facilidade para apreender 
determinados conhecimentos em um momento específico do período letivo. 
Como todo primeiro bimestre do ano letivo, é muito importante que nesse período o professor 
desenvolva atividades que possam ajudá-lo a conhecer a classe como um todo e as particularidades 
de cada estudante. As questões e respostas formuladas pelos estudantes, a maneira como interagem 
e se organizam, fornecerão subsídios importantes para o professor afinar seu planejamento, fazendo 
as intervenções necessárias para o deslocamento de todos os estudantes. 
Ao longo do ano, mas principalmente no começo, o professor deve procurar avaliar (avaliação 
diagnóstica) a situação da classe com relação às competências, às habilidades e aos conhecimentos 
conceituais adquiridos em anos anteriores (Ensino Fundamental – Anos Iniciais e os primeiros anos do 
Ensino Fundamental – Anos Finais). No Manual do Professor, apresentamos sugestões de atividades 
que permitirão ao professor fazer essa avaliação diagnóstica. 
É importante que, para cada um dos procedimentos didáticos adotados pelo professor, haja 
um momento de conversa com a classe sobre os objetivos da atividade, a postura esperada dos 
estudantes, os procedimentos que serão realizados e os instrumentos de avaliação que serão 
utilizados. Também acreditamos ser necessário que o professor apresente seu plano de avaliação 
bimestral, deixando claro quais serão os instrumentos e critérios de avaliação adotados. Se possível, 
sugerimos que o professor apresente uma maneira simples de os estudantes organizarem, registrarem 
e avaliarem seu desempenho ao longo do bimestre. 
A seguir propomos algumas formas de avaliação para este bimestre, em função das 
competências e habilidades previstas e dos procedimentos didáticos adotados. 
Produção de texto 
Ao longo dos capítulos deste bimestre, sugerimos diversas atividades que podem ser 
associadas à produção de textos pelos estudantes, que é um instrumento de avaliaçãoimportante 
por permitir que o professor observe as dificuldades de escrita deles. Dessa forma, o professor pode 
intervir, de preferência, com a participação de professores de outros componentes curriculares, 
principalmente o de Língua Portuguesa, de forma a ajudar o desenvolvimento dos estudantes no 
que se refere às dificuldades deles quanto à produção de textos. 
Resolução de questões na classe e na residência do estudante 
As questões resolvidas na classe permitem ao professor um acompanhamento mais próximo 
dos estudantes, podendo fazer intervenções pontuais e no grupo durante o processo de resolução. 
Para as questões a serem resolvidas na residência do estudante, é importante que o professor utilize 
dinâmicas que permitam aos estudantes expor o raciocínio usado para a resolução das questões, 
bem da atividade e que sane as dúvidas que surgiram. É de extrema importância que o professor 
acompanhe o processo de autocorreção feito pelos estudantes, garantindo o registo adequado no 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
caderno. A qualidade do registro das aulas pelos estudantes auxiliará no estudo do conteúdo em 
momentos posteriores e no desenvolvimento de habilidades de organização e comunicação, além 
de fornecer subsídios para uma eventual ajuda externa. 
Provas 
As provas devem ser utilizadas como instrumentos de avaliação ao longo do bimestre, 
podendo o professor organizar provas curtas, contendo poucas questões, que auxiliam a verificar as 
dificuldades que estão surgindo ao longo do processo de ensino e aprendizagem e possibilitam 
intervenções rápidas e pontuais. Por outro lado, as provas mensais ou bimestrais estimulam os 
estudantes a fazer uma revisão do conteúdo trabalhado no período e são mais um instrumento que 
ajuda o professor a verificar o desenvolvimento e as dificuldades dos seus estudantes. 
Observações de classe 
As observações feitas pelo professor no dia a dia letivo devem ajudar a compor o plano de 
avaliação a partir de critérios bem definidos. Assiduidade nas aulas, realização de tarefas, postura 
adequada nas atividades realizadas na sala de aula (individual, duplas, grupos), participação nas 
discussões realizadas e interação com os colegas e o professor são alguns dados que podem compor 
um plano de avaliação. Vale destacar que esses comportamentos, envolvendo não só aspectos 
cognitivos, mas também socioemocionais, precisam ser estabelecidos como avaliativos em estratégias 
claras de acompanhamento e intervenção, em vez de utilizá-los apenas como instrumentos de 
controle e avaliação final. 
 
6. Fontes de pesquisa para uso em sala de aula ou para 
apresentar aos estudantes 
Há diversas fontes de pesquisa confiáveis que podem ser utilizadas para trabalhar conteúdos 
de Ciências com os estudantes de Ensino Fundamental – Anos Finais. Veja a seguir algumas indicações. 
• Blog da Saúde: <www.blog.saude.gov.br/> (acesso em: 8 out. 2018). 
Esse blog é mantido pelo Ministério da Saúde e apresenta diversas matérias interessantes a 
respeito de saúde, higiene e prevenção, além de informações a respeito do SUS, de divulgação de 
cursos e eventos etc. 
• Ciência Hoje das Crianças: <http://chc.org.br/> (acesso em: 8 out. 2018). 
Este site apresenta inúmeras matérias relacionadas ao tema Ciências em linguagem apropriada 
para crianças. Indicado para produzir atividades de investigação, leitura e pesquisa. 
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Ciências – 8º ano 
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• IBciência – Canal de Divulgação Científica da Biblioteca do Instituto de Biociências da USP: 
<www.sibi.usp.br/noticias/ibciencia-canal-divulgacao-cientifica-biblioteca-ibusp/> 
(acesso em: 8 out. 2018). 
O site traz diversos vídeos para divulgar atividades científicas e acadêmicas do Instituto de 
Biociências da Universidade de São Paulo (USP). 
• Jardim Botânico de Brasília: <www.jardimbotanico.df.gov.br/> (acesso em: 8 out. 2018). 
Site do Jardim Botânico de Brasília (DF). 
• Jardim Botânico do Rio de Janeiro: <www.jbrj.gov.br/> (acesso em: 8 out. 2018). 
Site do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RJ). 
• Ministério da Saúde: <http://portalms.saude.gov.br> (acesso em: 8 out. 2018). 
O site do Ministério da Saúde também apresenta muitas informações a respeito de saúde, 
higiene e prevenção, mas não é muito simples encontrar informações específicas nele. O mais usual é 
utilizar os termos “Ministério da Saúde” + “termo de interesse para pesquisa” para encontrar diversos 
conteúdos interessantes. Se pesquisar pelos termos “Ministério da Saúde + criança”, por exemplo, 
é possível encontrar diversos PDFs de divulgação e de campanhas a respeito de saúde das crianças, 
aleitamento materno etc. 
• Museu da Amazônia: <http://museudaamazonia.org.br/pt/> (acesso em: 8 out. 2018). 
Site do Museu da Amazônia, localizado na Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto 
Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, em Manaus (AM). 
• Um pé de quê?: <http://umpedeque.com.br/> (acesso em: 8 out. 2018). 
O site traz vídeos e fichas técnicas com informações sobre diversas árvores brasileiras. 
Recomendado para atividades em que são pesquisadas características específicas de órgãos vegetais. 
• Vista virtual do Jardim Botânico de São Paulo: 
<http://s.ambiente.sp.gov.br/JardimBotanico/tourvirtual/index.html> (acesso em: 26 
out. 2018). 
Site do Jardim Botânico de São Paulo (SP), com passeio virtual. 
 
7. Projeto integrador 
Abelhas e polinização: espécies em risco de extinção? 
Tema Polinização por abelhas de vegetais de interesse econômico. 
Problema central enfrentado 
Consequências ecológicas e econômicas do declínio mundial nas populações 
de abelhas. 
Produto final Apresentação de peça teatral. 
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Justificativa 
O papel das abelhas como polinizadoras é fundamental para a reprodução de grande parte das 
espécies vegetais que nós, seres humanos, usamos diariamente em nossa alimentação. O grande 
declínio mundial nas populações de abelhas, que vem ocorrendo nas últimas décadas, colocou em 
risco esse serviço ecossistêmico por elas fornecido e, caso persista, pode levar a uma crise mundial 
de produção de alimentos. O presente projeto busca contextualizar um processo reprodutivo e as 
adaptações evolutivas a ele associadas, o qual os estudantes podem achar que aparentemente é 
distante de suas realidades, mas que pode afetar seu futuro próximo. 
Competências gerais desenvolvidas 
• 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, 
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
• 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo 
a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções 
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
• 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e 
também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 
• 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, 
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e 
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 
• 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma 
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) 
para se comunicar,acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver 
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 
• 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar 
e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os 
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, 
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos 
outros e do planeta. 
• 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência 
e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
 
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Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
Objetivos 
• Identificar os mecanismos envolvidos na polinização de plantas por abelhas. 
• Elaborar hipóteses sobre a diminuição das populações de abelhas com base em evidências 
pesquisadas. 
• Desenvolver uma peça de teatro, desde a criação do roteiro até a produção de cenário, 
figurino, etc., que sintetize à comunidade escolar e extraescolar as informações pesquisadas 
pelos estudantes. 
Habilidades em foco 
Componente 
curricular 
Objeto de conhecimento Habilidade 
Ciências Mecanismos reprodutivos 
(EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas 
e animais em relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos. 
Arte Processos de criação 
(EF69AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos 
com base em textos dramáticos ou outros estímulos (música, 
imagens, objetos etc.), caracterizando personagens (com figurinos 
e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e considerando 
a relação com o espectador. 
Língua Portuguesa Construção da textualidade 
(EF89LP35) Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas 
visuais, minicontos, narrativas de aventura e de ficção científica, 
dentre outros, com temáticas próprias ao gênero, usando os 
conhecimentos sobre os constituintes estruturais e recursos 
expressivos típicos dos gêneros narrativos pretendidos, e, no 
caso de produção em grupo, ferramentas de escrita colaborativa. 
Duração 
O projeto tem duração prevista de dois meses, contemplando atividades a serem realizadas 
tanto nas aulas dos componentes curriculares envolvidos na proposta, como em outros períodos 
complementares ao escolar. 
Material necessário 
• Folhas sulfite 
• Lápis de cor 
• Canetas hidrográficas 
• Material para figurinos e cenário da peça teatral (a serem definidos de acordo com o 
roteiro e a escolha dos estudantes, dando preferência a material de baixo custo e reciclável) 
Perfil do professor coordenador do projeto 
O professor coordenador deve apresentar algumas características desejáveis para o bom 
desenvolvimento do projeto como: proatividade, abertura para o diálogo e acolhimento de opiniões 
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Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
divergentes, capacidade de mediar eventuais conflitos, motivador das pessoas envolvidas no projeto, 
entre outras. Deve também saber cobrar responsabilidades e valorizar os esforços feitos pelos estudantes 
e outros professores, bem como ter flexibilidade para lidar com imprevistos que podem surgir ao longo 
de cada etapa. Além disso, deve evitar tomar decisões importantes sem antes consultar os estudantes, 
colegas e direção da escola, mantendo o espírito participativo e democrático na realização do trabalho. 
Por fim, deve ter domínio prévio dos temas abordados pelo projeto ou, então, disposição em aprendê-
los para que possa orientar adequadamente os estudantes, atuando como um tutor. 
Desenvolvimento 
Etapa 1 – O que seria do mundo e de nós se as abelhas sumissem? 
Para começar o projeto, os professores devem preparar um questionário de sondagem para 
avaliar as percepções e concepções prévias dos estudantes acerca dos temas que serão abordados. 
Ao final, na Etapa 5, os estudantes irão desenvolver uma peça teatral onde irão encenar sobre a 
importância das abelhas como polinizadoras. Desta forma, as concepções prévias dos estudantes 
podem ser consideradas de utilidade para a própria elaboração da peça, conforme mencionado 
adiante neste projeto. As perguntas iniciais do questionário devem ser elaboradas de modo que os 
estudantes façam associações livres entre termos centrais do projeto e as ideias ligadas a esses termos. 
Um exemplo é solicitar o seguinte: "Escreva três palavras que vêm imediatamente a sua mente quando 
você ouve falar em abelha”. Após perguntas desse tipo, devem ser incluídas outras que exigem 
respostas mais elaboradas, por exemplo: "O que você entende por polinização?". A partir dessas 
respostas, os professores podem avaliar o conhecimento que os estudantes têm sobre o assunto, bem 
como conseguir detectar eventuais erros conceituais que podem ter. A pergunta título desta etapa - 
"O que seria do mundo e de nós se as abelhas sumissem?" – deve ser incluída como questão final do 
instrumento de sondagem. 
Em seguida, como atividade motivadora para contextualizar o projeto, deve ser apresentada 
aos estudantes uma reportagem jornalística (impressa ou em meio audiovisual) ou documentário curto 
no qual sejam abordadas as prováveis causas e consequências da diminuição das populações das 
abelhas no mundo. Nesse sentido, sugerimos ao professor em “Para saber mais – aprofundamento 
para o professor” algumas fontes de consulta. Após a apresentação da reportagem, deve-se organizar 
uma roda de conversa na qual sejam discutidos tanto os assuntos nela tratados quanto as perguntas 
ligadas ao questionário inicial. Outro propósito dessa roda de conversa é levantar, junto aos 
estudantes, questões que eles tenham interesse em pesquisar ao longo do projeto. Nesse momento, 
também devem ser apresentadas a eles informações sobre o projeto como objetivos, etapas e 
instrumentos de avaliação. Algumas atividades devem ser desenvolvidas de forma individual e outras 
em grupo. Sugerimos estabelecer os grupos de trabalho nesse momento a fim de ganhar tempo com 
essa organização nas etapas seguintes do projeto. 
Etapa 2 – Flores: quem são seus polinizadores? 
Esta etapa deve começar idealmente com um trabalho de campo para os estudantes 
perceberem as adaptações das plantas, especialmente em suas flores, as quais garantem que seus 
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Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
ciclos reprodutivos se completem com o auxílio de agentes polinizadores. A atividade pode ser 
realizada na própria escola (caso tenha alguma área verde) e em visitas a locais próximos a ela, como 
praças, jardins e terrenos onde haja presença de plantas com flores, dispensando assim a 
necessidade de transporte e valorizando espaços que os estudantes frequentam em seu dia a dia. O 
intuito principal do trabalho de campo é que eles consigam, a partir da observação das plantas 
e, eventualmente, de alguns de seus visitantes, fazer as relações entre estrutura e processo (por 
exemplo: formato e cor da flor de uma espécie e forma do bico de uma ave que a poliniza). 
Para registrar as observações feitas durante o trabalho de campo, pode-se elaborar uma tabela 
como a mostrada a seguir, na qual sejam sintetizadas as informações coletadas sobre cada uma das 
plantas analisadas. Caso haja disponibilidade de equipamentos fotográficos (telefone celular, tablet, 
máquina fotográfica, etc.), eles devem ser usados pelos estudantes para complementarem suas 
anotações de campo. Para tanto, os professores devem orientá-los sobre procedimentos básicos para 
um registro fotográfico adequado, como composição, enquadramento e uso da luz. Independentemente 
do uso ou não de aparelhos fotográficos, os estudantes também devem desenhar as estruturas de 
interesse das plantas observadas, desenvolvendo assim habilidades específicasrelacionadas a essa 
forma de representação. Se forem encontradas estruturas de plantas soltas no solo, elas também 
podem ser coletadas e analisadas posteriormente, porém, é importante que se tenha cuidado nesses 
casos para que não ocorra nenhum acidente. A identificação das espécies vegetais pode ser feita 
por meio da consulta a publicações impressas, sites da internet e/ou aplicativos específicos que 
identificam as plantas a partir de fotos delas. Sugerimos algumas fontes ao final em “Para saber 
mais – aprofundamento para o professor”. 
A seguir, apresentamos um exemplo de tabela a ser usada no trabalho de campo sobre plantas 
e agentes polinizadores. 
Número de 
identificação 
da planta 
Local onde foi 
observada 
Nome da planta 
(popular e/ou 
científico) 
Características 
da flor 
Tipo de 
polinização 
provável 
Espécies polinizadoras 
prováveis 
(se a polinização for 
feita por seres vivos) 
Outras 
observações 
(p.ex.: visitantes 
observados) 
001 
002 
003 
... 
 
Se não for possível fazer o trabalho de campo com os estudantes, os professores podem levar 
imagens e/ou vídeos que mostrem as características de algumas plantas que possuem diferentes tipos 
de polinização. Baseando-se na observação desse material, os estudantes devem preencher uma 
tabela semelhante à mostrada anteriormente, a qual deve ser adaptada pelos professores integrantes 
do projeto de acordo com o que é possível extrair de informações do material. 
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Ciências – 8º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
Em qualquer um dos casos (trabalho de campo ou em sala de aula), como fechamento dessa 
etapa, os estudantes devem se organizar nos grupos de trabalho para compartilharem os registros 
individuais que fizeram na tabela. Em cada grupo, as tabelas de seus respectivos integrantes devem 
circular entre todos e cada um deve apontar as correções e complementações das informações que 
consideram necessárias. Após a rodada completa de discussão, o grupo deve desenvolver uma versão 
da mesma tabela, a qual preencherão com a síntese das informações discutidas e acordadas entre 
os integrantes. Além das habilidades de comunicação envolvidas nessa atividade, os estudantes 
também irão aperfeiçoar habilidades relacionadas a dois processos essenciais para a resolução de 
problemas complexos: análise e síntese. 
Etapa 3 – Juntos e misturados? Plantas e abelhas lado a lado! 
Nesta etapa, os estudantes devem aprofundar-se no entendimento das interações mutualísticas 
entre plantas e as abelhas melíferas polinizadoras, especialmente em relação aos vegetais de interesse 
para alimentação humana e serviços ecossistêmicos. A pesquisa também deve envolver um estudo 
mais detalhado sobre os aspectos reprodutivos, de desenvolvimento e comportamentais das abelhas 
produtoras de mel, que apresentam características bem peculiares, como: comportamento social 
auto-organizativo; processos de comunicação sofisticados para indicar às companheiras a localização 
das flores de interesse; presença de organismos que se desenvolvem a partir de óvulos fecundados 
como rainhas e operárias, e de organismos que se desenvolvem a partir de óvulos não fecundados 
(partenogênese), como os zangões; e determinação, pelo tipo de alimentação, do papel das fêmeas na 
colmeia (rainha ou operária). 
Em um primeiro momento, a pesquisa deve ser realizada individualmente, a partir da busca 
em diferentes meios e fontes de informação. Caso os estudantes tenham à disposição equipamentos 
com acesso à internet na escola e/ou em suas residências, a inclusão desse recurso deve ser incentivada 
pelos professores. Orientações sobre procedimentos adequados para a pesquisa bibliográfica devem 
ser dadas aos estudantes, incluindo a seleção de fontes de dados confiáveis e os cuidados com o plágio. 
A inclusão de fontes de pesquisa que apresentem informações em língua inglesa deve ser estimulada 
pelos professores, mas deve-se levar em consideração o nível de proficiência dos estudantes. O processo 
de pesquisa deve ser relatado em um diário de bordo, no qual o estudante registrará não apenas as 
informações coletadas, mas também refletirá como as descobertas sobre as abelhas trouxeram novas 
percepções e revelações a respeito desses processos que geralmente passam despercebidos quando 
observa-se uma flor ou uma abelha. 
Em seguida, os estudantes devem se organizar nos grupos de trabalho, dentro dos quais 
compartilharão os registros feitos nesses diários. Depois de apresentados e discutidos tais registros, 
sugerimos que cada grupo desenvolva uma pesquisa que trate de outro agente polinizador animal: 
mariposas/borboletas, morcegos, aves, besouros, etc. A pesquisa deve focar nas características 
anatômicas adaptativas específicas entre animal polinizador e planta polinizada, relacionando-as as 
estratégias envolvidas no processo de polinização em cada caso. Para apresentar as informações aos 
colegas, cada grupo pode desenvolver um cartaz com imagens e textos que organizem didaticamente 
o assunto pesquisado. 
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Etapa 4 – Por que as abelhas estão sumindo? 
A discussão iniciada na 1ª etapa do projeto sobre o problema da diminuição das populações 
das abelhas no mundo e suas prováveis causas e consequências será alvo de uma investigação mais 
detalhada nesta etapa. Para tanto, a reportagem jornalística ou documentário usado na etapa inicial 
deve ser novamente apresentado e discutido com os estudantes. Tendo em vista as atividades realizadas 
nas etapas anteriores, o professor deve solicitar aos estudantes que avaliem os argumentos da reportagem 
ou vídeo para embasar as hipóteses apresentadas como possíveis causas do desaparecimento das 
abelhas. Esperamos que eles consigam avaliar criticamente as informações, correlacionando-as com o 
que já estudaram sobre o processo de polinização por abelhas e o modo de vida delas. Para tanto, devem 
preencher uma tabela em que explicitem tais associações, conforme sugerido no modelo a seguir. 
Hipótese 
sugerida 
Argumentos usados 
para tentar embasar 
a hipótese 
Pontos 
favoráveis 
à hipótese 
Pontos 
desfavoráveis 
à hipótese 
Tipo de 
polinização 
provável 
Espécies polinizadoras 
prováveis (se a polinização 
for feita por seres vivos) 
 
 
 
 
Nas duas primeiras colunas da tabela, o objetivo é que os estudantes consigam extrair as 
informações do texto ou vídeo, enquanto nas colunas seguintes devem fazer uma análise crítica das 
informações e emitirem suas opiniões de forma embasada nos conhecimentos desenvolvidos nas 
etapas anteriores do projeto. Nesse sentido, é importante que o professor oriente os estudantes a 
justificarem os apontamentos feitos para as colunas “Pontos favoráveis à hipótese” e “Pontos 
desfavoráveis à hipótese”. Caso considere necessário, ele também pode acrescentar mais colunas a 
tabela incluindo tópicos que considerar pertinente. 
Detalhes das hipóteses levantadas e novas hipóteses devem ser buscadas pelos estudantes 
em uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, de modo que eles aprimorem e expandam os registros 
feitos inicialmente na tabela. Após a pesquisa, os professores devem organizar um debate no qual 
os estudantes exponham seus argumentos e opiniões a respeito das hipóteses que cada um deles 
acha que são mais adequadas para explicar o fenômeno do desaparecimento das abelhas. 
Etapa 5 – Elaboração e apresentação da peça teatral: "As abelhas estão dançando?" 
A etapa final do projeto consiste na criação e encenação de uma peça teatral pelos estudantes 
a respeito do papel de polinizadoras das abelhas e os problemas causados pela diminuição de suas 
populações. A colaboração dos professores de Arte e Língua Portuguesa é muito importante nesse 
momento para que os estudantes compreendam as

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