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PROVA Av 1 DE LABORATORIO CLINICO

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PROVA AV 1 LABORATÓRIO CLINICO
2.Em relação aos níveis de biossegurança de um laboratório, descreva quais são e como funcionam.
Resposta : Existem quatro Níveis de Biossegurança (NB) definidos pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), designados em ordem crescente pelo grau de proteção proporcionado: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4.
O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.
O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório).
O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos.
O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança.
3. Qual a importância das Boas Práticas Laboratoriais para a rotina de um laboratório?
Resposta: A importância de Boas Práticas de Laboratório (BPL) e proporcionar a diminuição dos riscos do ambiente laboratorial. Tais medidas são constituídas por atividades organizacionais do ambiente de trabalho e por procedimentos básicos como a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletivos (EPCs), limpeza e higienização do ambiente laboratorial entre outras, é um ambiente extremamente hostil. Convivem no mesmo espaço equipamentos, reagentes, soluções, microrganismos, pessoas, papéis, livros, amostras, entre outros elementos. Para que esse sistema funcione de forma adequada e segura, torna-se necessário:Recoendações BPL, como: 
Proteger Barba
. Cabelos longos devem ser mantidos presos 
. Unhas preferencialmente curtas 
. Joias e bijuterias (anéis, pulseiras, relógios, cordões longos) de preferência não usar
.. Avental de manga longa. 
. Higienização e limpeza adequada do ambiente.
O laboratório deve dispor de um manual de biossegurança.
Os produtos químicos tóxicos devem estar devidamente identificados e armazenados.
Equipamentos de risco devem ser dispostos em área segura. Para sua segurança, procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos químicos utilizados no seu laboratório.
O laboratório deve manter uma pasta com as Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) em local visível e de fácil acesso.
Evitar transportar materiais químicos ou biológicos de um lugar para outro no laboratório.
Utilizar armários próprios para guardar objetos pessoais.
O ambiente laboratorial deve ser bem iluminado.
A sinalização de emergência deve estar presente nos laboratórios.
4. Em relação ao gerenciamento de resíduos, disserte um pouco de que maneira são realizados e sua importância para o laboratório clínico.
Resposta: O manejo dos resíduos de serviços de saúde é o conjunto de ações voltadas ao gerenciamento dos resíduos gerados. Deve focar os aspectos intra e extra estabelecimento, indo desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes.
1 – Segregação: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
2 – Acondicionamento: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. 
3 – Identificação: Esta etapa do manejo dos resíduos, permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
O Grupo A de resíduos é identificado pelo símbolo internacional de risco biológico, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão “Rejeito Radioativo”.
O Grupo E possui a inscrição de resíduo perfurocortante, indicando o risco que apresenta o resíduo
4 - Transporte Interno: Esta etapa consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
5 - Armazenamento Temporário: Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, não pode ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.
6 – Tratamento: O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecção ou esterilização) por meios físicos ou químicos, realizado em condições de segurança e eficácia comprovada, no local de geração, a fim de modificar as características químicas, físicas ou biológicas dos resíduos e promover a redução, a eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana, animal e ao ambiente.
7 - Armazenamento Externo: Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. 
8 – Coleta e Transporte Externos: Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, 
A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser realizados de acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.
 A importância desse processo, dentro de um laboratório de análises clínicas da aplicabilidade e o monitoramento de normas e técnicas consistem em determinação a toda Instituição de Saúde e dever não somente do cidadão, mais principalmente dos colaboradores que manuseiam.
 Como profissionais temos que ter compromisso e responsabilidade adotarmos técnicas e procedimentos para o manuseio adequado dos resíduos gerados, visando à preservação da saúde pública e ao meio ambiente.
 Não esquecendo de obedecer, os critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97 
5. Cite pelo menos duas estratégias que podem ser utilizadas para garantir a qualidade do laboratório clínico.
Resposta: Existem inúmeras estratégias como Investimento em biossegurança, Otimização de processos e padronização de técnicas com treinamentos específicos para cada atividade e com isso faz que qualidade de um serviço prestado seja eficaz dentro de um laboratório, porém duas são fundamentais para a qualidade, são elas:
Controle Interno da Qualidade – CIQ
A RDC nº 302/2005 nos traz uma definição de Controle Interno da Qualidade (CIQ): “Procedimentosconduzidos em associação com o exame de amostras de pacientes para avaliar se o sistema analítico está operando dentro dos limites de tolerância pré-definidos”. A norma também traz as ações que garantem o CIQ no laboratório de análises clínicas, tais como: 
Monitoramento do processo analítico pela análise das amostras controle, com registro dos resultados obtidos e análise dos dados; 
Definição dos critérios de aceitação dos resultados por tipo de análise e de acordo com a metodologia utilizada; 
Liberação ou rejeição das análises após avaliação dos resultados das amostras controle, com registro das ações adotadas decorrentes de rejeições.
Controle Externo da Qualidade – CEQ
Por definição da norma RDC nº 302/2005, Controle Externo da Qualidade ou Avaliação Externa da Qualidade é a “Atividade de avaliação do desempenho de sistemas analíticos através de ensaios de proficiência, análise de padrões certificados e comparações Inter laboratoriais”.
Os Ensaios de Proficiência se destinam a cada unidade do laboratório clínico (para aqueles que possuem mais de uma unidade) e incluem todos os exames realizados na rotina do laboratório. No entanto, os ensaios podem deixar de contemplar determinados exames, que deverão ser controlados por formas alternativas de controle externo da qualidade.
Os resultados decorrentes do CEQ devem ser registrados pelo laboratório. Também devem ser registradas inadequações, investigação de causas e ações tomadas para os resultados rejeitados ou em que não se obteve proficiência. 
6. Descreva o que significa as fases: Pré-analítica, analítica e pós analítica. E seus impactos nos resultados laboratoriais.
Resposta: Primeiramente, o processo dos exames inicia-se com a solicitação médica ao preencher o pedido e encerra quando esse profissional recebe e interpreta os seus resultados.
Consequentemente, os laboratórios executam alguns procedimentos para a realização do exame solicitado. Esse processo pode ser dividido em três principais fases:
 : 
Pré-analítica
Essa fase inicia com a preparação do paciente, seguida da coleta do material — feita pelo cliente ou pelo laboratório. Ainda são realizados a manipulação e o armazenamento da amostra até o momento em que o exame é feito.
Analítica
A fase analítica equivale ao período de realização do teste propriamente dito. Aqui, existem maiores possibilidades de aplicação de técnicas de controle.
Pós-analítica
A fase pós-analítica inclui ações de validação e liberação dos resultados efetuados na fase analítica, além da emissão de laudos por profissional qualificado.
Seus impactos nos resultados são: resultados eficientes, levando com clareza o diagnóstico dos pacientes, podendo desse momento obter exames complementares.

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