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Arte Digital e Cultura Digital Professor Pedro Fotografia É a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível. A primeira câmera fotográfica reconhecida (imagem abaixo) remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços ao longo de muitos anos. Podemos considerar como um dos primeiros experimentos de fotografia a CÂMARA ESCURA. Câmara Escura A imagem abaixo é a representação de um CÂMARA fechada, totalmente escura, com um orifício em uma de suas faces. Ocorre que a luz externa entra na câmara pelo orifício, projetando a cena. No entanto, podemos observar que a imagem é refletida de cabeça pra baixo. Assim como a câmara escura, a lente do olho também produz uma imagem invertida, e o cérebro a converte para a posição correta, ou seja, nossos olhos captam as imagens de cabeça para baixo, o cérebro, em frações de segundos invertem. Assista o vídeo a seguir, isso o Vídeo 1 até 6:22 e o Vídeo 2 completo: Vídeo 1 - https://www.youtube.com/watch?v=VR2vXhFB8xM Vídeo 2 - https://www.youtube.com/watch?v=yZlt8VgjKdc https://www.youtube.com/watch?v=VR2vXhFB8xM https://www.youtube.com/watch?v=yZlt8VgjKdc Elementos da Linguagem Fotográfica Ponto de Vista Composição: Enquadramento: É o posicionamento dos elementos que você faz na cena a ser fotografada. É a união de todo o conjunto de decisões que você toma para formar a foto. É a linha divisória horizontal que separa o céu do solo ou do mar. Uma paisagem bem composta sempre tem a linha do horizonte completamente reta (ângulo de 0º do início ao fim). O Horizonte O Horizonte Observando a imagem a seguir, nota-se que a linha do horizonte encontra-se inclinada por conta do alinhamento do solo. Neste caso deve-se alinhar verticalmente. O Horizonte Na ausência de um alinhamento Horizontal (Linha verde), deve- se alinhar Verticalmente (linha vermelha). Observe que a linha de base (verde) que deveria ser horizontal está inclinada. O Horizonte Alinhamento Vertical Alinhamento Horizontal Alinhamento Simultâneo Ative em sua câmera a função de Linhas de referência ou Linhas de grade. Para que se consiga um alinhamento é um muito importante que este recurso seja usado. Registre 5 fotos de cenas diferentes de forma livre, isto fazendo um alinhamento tanto vertical, como horizontal. Para registros em ambiente fechado (casa), é importante verificar se os elementos de sua composição (colunas, piso, mesa, etc.), estão de fato alinhados visualmente. No mínimo duas das fotos devem estar alinhadas na horizontal e vertical SIMULTANEAMENTE. Sendo livres, as cenas podem ser de objetos, paisagem, cômodos, rua, etc. Exercício Proposto Professor Pedro Tipos de Planos Os Planos determinam o distanciamento da câmera em relação ao objeto fotografado, levando-se em conta a organização dos elementos dentro do enquadramento realizado. Os planos dividem-se em três grupos principais: Plano Geral, Plano Médio, Primeiro Plano. Uma mesma fotografia pode conter vários planos, sendo classificada por aquele que é responsável por suas características principais. A imagem a seguir mostra vários enquadramentos de acordo com cada Plano. Geral Americano Médio Primeiro Plano Plano de Detalhe Efeito BOKEH Desfoque feito em um dos planos resultando no destaque de um dos objetos fotografados. Efeito BOKEH Para criar o efeito de desfoque, podemos usar alguns recursos presentes na maioria das câmeras de smartphone tais como modo retrato, modo de destaque, modo de detalhe, focar, etc. O ponto importante para que possamos compreender o funcionamento desse efeito é entender que, ao focar em um determinado objeto, tudo que estiver em um plano diferente deverá ficar desfocado. Exercício Proposto 2 Antes de iniciar a produção, faça uma revisão dos conceitos estudados anteriormente. Com base no estudo de Fotografia, faça 05 fotos utilizando o PLANO DE DETALHE. Se seu smartphone tiver configuração de efeito Boke, utilize para desfocar os planos indesejáveis. Vale ressaltar que o plano de detalhe busca enfatizar um detalhe do corpo, ou mesmo um objeto em meio a uma composição. É muito importante que você organize a COMPOSIÇÃO de sua cena. Muitas vezes a mudança de posição de um único objeto faz toda a diferença. Foto 2 - Plano de Detalhe: Registrada em modo de Retrato proporcionando um efeito Bokeh Arte Digital e Cultura Digital Professor Pedro Consiste em traçar duas linhas imaginárias horizontais e duas verticais sobre a foto, de modos que elas se cruzem. Com as linhas cruzadas, a foto é dividida em 3 partes (terços) horizontais e 3 verticais, o que resulta em 9 retângulos iguais (3 x 3 = 9). Regra dos Terços Regra dos Terços A regra dos terços serve para ALINHAR o HORIZONTE, bem como POSICIONAR objetos em seus PONTOS DE OURO. . . . . Pontos de Ouro são pontos formados pelo cruzamento das linhas horizontais com as verticais e são usados para alinhar os objetos na cena. Deste modo, o elemento principal do objeto deverá ser alinhado com um dos 4 pontos. Regra dos Terços Se o céu e o solo/mar forem igualmente interessantes, ou mesmo igualmente "tediosos" (com poucos detalhes chamativos em ambos, nesse caso a regra pode ser quebrada, podendo posicionar o horizonte bem no centro do enquadramento. Ative em sua câmera a função de Linhas de referência ou Linhas de grade. Para que se consiga um alinhamento é um muito importante que este recurso seja usado. Registre 4 fotos de cenas diferentes de forma livre, alinhando os objetos principais em um dos 4 pontos de ouro. Deste modo, cada foto deverá estar em um ponto diferente. É importante ressaltar que, quando se vai posicionar uma pessoa em cena, costuma-se alinhar com o ponto de ouro um dos olhos. Mantenha o alinhamento (vertical ou horizontal). Exercício Proposto 3 Arte Digital e Cultura Digital Professor Pedro Fotometria Toda câmera fotográfica possui um mecanismo interno responsável por medir a quantidade de luz a entrar na fotografia chamado FOTÔMETRO. Ele faz a medição te avisando se a sua fotografia ficará subexposta (escura), superexposta (clara) ou com a exposição correta (nem estourada nem escurecida). O fotômetro é representado pela sigla (EV - Valor de Exposição), por meio de uma régua que vai do -3 até o +3 (-4 ao =4 em algumas câmeras). Para um melhor entendimento de Fotometria, assista o vídeo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ https://www.youtube.com/watch?v=oKaB60hpsdQ O fotômetro é uma referência, e não uma regra imutável. Não é errado fazer uma fotografia com o fotômetro fora do zero da régua, a quantidade de luz vai depender do seu objetivo. Representação de um Fotômetro Fotômetro no Aplicativo Manual Cam 1- Com um leve toque na tela, ative a barra de informações. 2- Ajustes de Luz. 3 - Ajuste para + e para - a quantidade de luz que será recebida pelo sensor. Exercício Proposto Com o aplicativo “Manual Cam”, utilizando ajuste do fotômetro, faça 09 registros de UMA ÚNICA CENA, isto utilizando um valor de escala para cada foto (-4, -3, -2, -1, 0...). A resolução da atividade deverá ser postada na plataforma google que estará disponível para recebimento por uma semana. Bons estudos! Manual Cam: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual .camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_UShttps://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lensesdev.manual.camera.professional&hl=en_US ARTE E IMAGINAÇÃO: PROCESSOS CRIATIVOS Profº Pedro Monteiro FOTODESENHO É definida como a Arte de Mesclar Desenhos com Fotografias. Esse tipo de arte surgiu em 2010 a partir das obras do artista Ben Heine e ganhou à partir dela, muita popularidade em todo o mundo. Exercício 1 Produza sua própria Fotodesenho baseadas no trabalho de Ben Heine. O artista costuma fazer uma fotografia segurando seu desenho, no entanto iremos fazer utilizando fotografias ou recortes de jornais e revistas. Prof. Pedro Monteiro Mais antiga do que muitos imaginam, a escultura surgiu nos primórdios, no Paleolítico, também conhecido como Idade da Pedra Lascada. Nesse período, o objetivo era moldar animais e imagens humanas, em sua grande parte, representadas por figuras femininas com formas volumosas, características que remetiam a rituais de fecundação. Para elaborá-las, os materiais utilizados eram marfim e ossos. Nesse período, a escultura também foi bastante associada a ritos de magia e à religião. Na Idade Mesolítica não há indícios dessa forma de arte. Já na Idade da Pedra Polida, há registros de esculturas feitas por meio de um aperfeiçoamento técnico baseado nos atos de polir e lascar a pedra. No entanto, há poucas peças que representem esse período. De lá para cá, a arte da escultura passou por transformações técnicas e interpretativas, porém, no geral, desde o seu início, essa arte, como tradição, retratou o corpo humano ou então, sob ponto de vista antropomórfico, deuses e divindades. Para produzir uma escultura o artista pode lançar mão de técnicas e materiais variados. Na história da escultura, as obras que apresentam maior durabilidade foram as criadas por elementos perenes, como o mármore, o granito, o ouro, a prata e o bronze. Outro ponto que vale destacar é que a o material escolhido, no geral, sempre apresentou uma relação direta com a técnica utilizada. História da escultura: onde surgiu esta forma de arte? Pré-História Remetendo ao período que varia entre 24.000 a.C e 2.100 a.C, a escultura da Pré-História foi representada por figuras humanas e de animais. Nesse contexto, foram as imagens femininas que mais se destacaram, simbolizando a fertilidade da mulher ao apresentarem nádegas e seios volumosos. A Vênus de Willendorf é um belo exemplo de escultura pré-histórica. Já as esculturas de animais, no geral, contavam com figuras de leões, ursos e mamutes. Vênus de Wilendorf 28.000 e 25.000 a.C. A escultura egípcia foi comumente representada pela figura do Faraó, simbolizando a sua divindade e também a crença da vida após a morte. Nesse contexto, acreditava-se que a escultura abrigava a alma do Faraó, pois as estátuas eram criadas com a função de substituir o corpo deteriorado. Vale destacar que as peças egípcias não apresentavam nenhum tipo de expressão fácil, eram estáticas, os homens contavam com uma coloração mais escura que as das figuras femininas e cada divindade possuía uma regra particular de reprodução. Busto de Ameófis III 1 e 387 a.C. Escultura Egípcia https://laart.art.br/wp-content/uploads/2020/01/historiadaescultura1.jpg https://laart.art.br/wp-content/uploads/2020/01/historiadaescultura2.jpg Escultura na Grécia A Grécia é considerada o berço ocidental da arte de esculpir. Logo, suas peças representam, de forma emblemática, um marco na história da escultura por apresentarem elevada beleza estética e técnica. Pelo fato de serem criadas com perfeição e realismo, as esculturas gregas assumiram um papel de divindade, já que suas formas humanas não continham nenhum defeito. Enquanto as esculturas do Egito eram representadas de modo estático, as gregas apresentavam movimento, o que demonstra uma evolução na história da escultura. Vênus de Milo século II a.C. Similar à escultura grega por apresentar um caráter que prestigiava a perfeição, as obras romanas deram um passo adiante na história da escultura ao assumir uma característica menos idealizada, logo, mais realista de suas formas. Enquanto as esculturas gregas destacavam o movimento em suas figuras, as romanas se voltaram para a expressão facial de suas peças. Vale destacar que as esculturas em Roma foram criadas em um ritmo frenético. Logo, sua quantidade de obras é surpreendente. Nesse contexto, a maioria das peças foi feita em mármore. Cleômenes: Marcelo como Hermes Século I a.C.. Escultura em Roma https://laart.art.br/wp-content/uploads/2020/01/historiadaescultura3.jpg https://laart.art.br/wp-content/uploads/2020/01/historiadaescultura4.jpg Escultura Medieval A escultura do Renascimento foi representada por obras de corpos nus. Produzidas com elevada qualidade técnica, essas peças também contavam com estudos rigorosos sobre a anatomia humana. Pietà, Michelangelo, 1499. Escultura Renascentista Na idade Medieval, dentro da cultura do cristianismo, as esculturas passaram a ser mais simbólicas, ligadas diretamente com a religião e a representação de santos, ao invés da representação de pessoas comuns. Cadeira do Bispo Maximiano https://laart.art.br/wp-content/uploads/2020/01/historiadaescultura5.jpg Escultura Barroca Marcada por uma forte carga dramática, pela suntuosidade de suas peças, o exagero e os jogos de movimento e luz, a escultura do barroco se destacou pela expressividade especialmente presente em suas faces. No Brasil, essa arte foi bastante representada por Aleijadinho. A Verdade Gian Lorenzo Bernini. Escultura Moderna A escultura moderna é caracterizada pelo uso do abstrato e abandono de padrões e formas clássicas, não mais representado seus objeto de forma realista. https://laart.art.br/wp-content/uploads/2020/01/historiadaescultura6.jpg Exercício Avaliativo III A partir do conteúdo estudado, faça uma escultura livre (abstrata ou não) e escreva um pequeno texto explicando o significado de sua obra. O texto deverá ter no máximo 10 linhas. Prof. Pedro Monteiro Escultura Moderna Considerada a terceira das artes clássicas, a escultura é a técnica de representar objetos e seres através da reprodução de formas. Utiliza-se de materiais como gesso, pedra, madeira, resinas sintéticas, aço, ferro, mármore e das seguintes técnicas: cinzelação, fundição, moldagem ou a aglomeração de partículas. Sua origem baseia-se na imitação da natureza, com o intuito maior de representar o corpo humano. Pré-História A escolha do material envolve a técnica utilizada. Novas técnicas como dobra e solda de chapas metálicas, moldagens com resinas, plásticos, materiais tridimensionais tem sido empregadas. A escultura na Pré-História foi associada à magia e à religião. No período paleolítico, o objetivo era moldar animais e figuras humanas, geralmente femininas.Grécia A escultura, como é conhecida atualmente, surgiu no Oriente Médio, foi uma das últimas artes a serem desenvolvidas durante a Idade Média, talvez pelo apelo sensual. A Grécia Clássica é o berço ocidental da arte de esculpir, desde os seus primeiros artefatos em mármore ou bronze a partir do século 10 a.C., até o apogeu da era de Péricles, com as esculturas da Acrópole de Atenas. Posteriormente, os romanos aderiram à cultura clássica e continuaram a produzir esculturas até o fim do império, difundindo o trabalho em mármore por todo o império. Renascimento Foi no Renascimento que a escultura se destacou, com a famosa estátua de Davi, de Michelangelo. Donatello e Verocchio foram outros mestres importantes do período. Entre os séculos XIX e XX, destacam-se os artistas Constantin Brancuse e August Rodin, dois mestres da escultura que influenciaram vários outros artistas. Exercício 1 Passo 1: Assista os vídeos a seguir: 1: https://www.youtube.com/watch?v=TW_xzFCyu98&list=PUuEO6R- 2djbXspvw9bSt60Q&index=84 2: https://www.youtube.com/watch?v=5hHiwTFxYNw Passo 2: Com base nas técnicas empregadas nos vídeos anteriores, utilizando massa de modelar (poderá ser massa caseira, biscuit, argila, etc.) faça uma escultura de animal e outra de rosto. Obs: Quanto maior a complexidade do objeto escolhido, melhor será a avaliação. https://www.youtube.com/watch?v=TW_xzFCyu98&list=PUuEO6R-2djbXspvw9bSt60Q&index=84 https://www.youtube.com/watch?v=TW_xzFCyu98&list=PUuEO6R-2djbXspvw9bSt60Q&index=84 https://www.youtube.com/watch?v=TW_xzFCyu98&list=PUuEO6R-2djbXspvw9bSt60Q&index=84 https://www.youtube.com/watch?v=5hHiwTFxYNw Desenho de Observação ORIGEM O DESENHO A observação é um processo complexo que pode ser aprendido. Reproduzir um objeto com precisão, examinar os recursos de um rosto para desenhar um retrato realista, pintar uma paisagem... Esses exercícios têm como ponto comum os sentidos que devem se mobilizar, tendo em vista que o desenhista deve analisar cada detalhe da cena. A história do desenho começou há milhares de anos, na pré-história. Nas cavernas estão gravados até hoje, por meio de desenhos, os hábitos e experiências dos chamados "homens das cavernas", que usavam as pinturas rupestres como forma de se expressar e comunicar antes mesmo que existisse a linguagem verbal. Ao longo dos séculos e o desenvolvimento das artes e das ciências, o desenho passou a ser utilizado cada vez mais de formas diferentes e para fins variados. Na pré-história o desenho surgiu como uma forma de as pessoas se comunicarem facilitando o desenvolvimento de uma linguagem falada e escrita. O desenho sempre foi uma forma de expressão e de linguagem. Mesopotâmicos, Chineses e povos do continente Americano também desenvolveram seus próprios estilos de desenho, com significados próprios e que caracterizavam os hábitos e a cultura de cada população. Da mesma forma ocorreu na antiguidade clássica, quando gregos e romanos utilizaram o desenho para representar seus deuses mitológicos. OBSERVAÇÃO / MEDIÇÃO Podemos usar “ferramentas” para medir as proporções do nosso assunto, a fim de melhorar a precisão do que iremos desenhar. Podemos usar qualquer ferramenta que quisermos, mas um lápis já funciona muito bem. PASSO A PASSO 1. Defina uma distância do objeto escolhido, encoste suas costas na cadeira e estenda seu braço na direção do seu objeto com o lápis na mão. 2. Certifique-se de que seu braço esteja estendido completamente sem qualquer flexão no cotovelo. 3. Feche um olho e faça a medição do objeto utilizando o lápis. 4. Use a ponta do lápis e alinhe-a com o topo do ponto mais alto ou mais largo do objeto. 5. Use o polegar para marcar as medidas e transponha elas para o papel. Agora você tem uma “unidade” de medida que você pode usar para comparar e registrar o tamanho do objeto no seu papel. Você pode usar essa medida para registrar o objeto na superfície do desenho ou simplesmente fazer comparações com o que você já desenhou. EXERCÍCIO AVALIATIVO I Utilizando a técnica de observação e mediação, escolha um objeto de seu cotidiano e desenhe-o. Importante ressaltar que para que possa ser feita a comparação das medidas usando um lápis, é preciso ficar a uma certa distância do objeto escolhido. Outro ponto a citar é a permanência da mesma distância em relação ao objeto até a conclusão do desenho, isto é, se você for um pouco pra frente ou para trás, a proporção do seu objeto mudará. Percussão Corporal Prof. Pedro Monteiro Execute os movimentos a seguir utilizando batidas de mãos, estalos de dedos e batidas no peito (as meninas podem substituir a batida no peito por batida na coxa). EXERCÍCIO 2 Batida de Palma Batida de Peito Estalo de Dedos Batida 1 Batida 3 1 e 2 e 3 e 4 1 2 e 3 e 4 1 e 2 e 3 e 4 Batida 2 Técnicas de Desenho Desenho a Lápis 1 Tipos de Desenho Desenho Realista 2 Tipos de Desenho Desenho Abstrato 3 Tipos de Desenho Desenho Técnico 4 Tipos de Desenho Desenho Geométrico 5 Você sabia que existem lápis e grafites específicos para cada tipo de trabalho? Muitas pessoas que estão começando a desenhar, por uma falta de informação, utilizam o lápis mais comum, o nº 2 (corresponde ao grafite HB), encontrado em qualquer papelaria. Esse lápis possui um mina de grafite interna que não é nem muito dura, nem muito mole, é muito utilizado na escola e mais vendido nas papelarias. Para quem desenha, o lápis escolar acaba que se tornando limitado quando o objetivo é reproduzir diversos tons de cinza e criar efeitos de textura ao se fazer um desenho, neste caso deve- se escolher o tipo de lápis e numeração mais adequado para o tipo de desenho. 6 Graduações de lápis Assim, temos basicamente 2 tipos de lápis, os B que possuem um grafite mais mole (recomendado para desenho artístico, estudo de sombras, etc.) e o tipo H com grafite mais rígido, indicado para desenho técnico, ótimos para fazer traços finos e precisos tais como prédios, casas, cabelos e pelos. 7 Luz e Sombra 8 Projetando Sombra em Objetos Trabalharemos a proposição de sombras em 3 etapas: Posicionamento da Luz Definição dos 3 tons básicos do Objeto Projeção da Sombra 9 Exercício 2 Baseado no exercício anterior, faça o desenho do objeto abaixo e proponha duas tonalidades para a superfície, Tom médio e Tom de Luz. Para uma textura mais uniforme utilize a técnica do sfumato , passando o dedo sobre a área que deseja suavizar ou espalhar o grafite. 10 Exercício 3 Observe as imagens a seguir sobre efeito de luz em rosto. Depois faça um desenho do rosto que está na Página 13 aplicando o efeito de sombra 1 da página 12. Para uma textura mais uniforme utilize a técnica do sfumato , passando o dedo sobre a área que deseja suavizar ou espalhar o grafite. 11 12 EXEMPLO DE LUZ 1 13 Desenho e Espaço Prof. Pedro Monteiro Perspectiva e Planos BIDIMENSIONAL E TRIDIMENSIONAL Certamente você já ouviu a expressão 3D em algum momento da sua vida, certo? Você já parou pra refletir o que significa 3D? Essa sigla (3D) é uma abreviação do termo 3 dimensões, ou Tridimensional. Podemos entender da seguinte forma: Bidimensional só mostra duas dimensões do objeto, a altura e a largura. Já o 3D (Tridimensional), além da largura e altura, mostra a profundidade de um objeto, nos permitindo então saber o quão comprido é um ônibus, ou mesmo uma casa. PLANOS Quando tratamos de Planos em desenho, para uma compreensão prévia é comum associarmos com folhas de papel no espaço, onde cada folha estará em uma determinada posição em relação ao observador, vejamos: PLANOS Deste modo, para definir algumas técnicas no desenho, tais como Luz e Sombra e Perspectiva, é importante entender em qual plano seu objeto está localizado no espaço representado. Observemos abaixoque as faces dos objetos estão em diferentes planos em relação ao observador e a Luz, gerando um sombreamento diferente para cada forma: PLANOS Observe também que as faces de Azul e Rosa do objeto estão com proporções diferentes, isto pois, cada face está em um plano diferente. Quanto mais distante o plano, menor o objeto se apresenta. Técnica de representação TRIDIMENSIONAL que possibilita a ilusão de espessura e profundidade das figuras. PERSPECTIVA Perspectiva CAVALEIRA Perspectiva CÔNICAPerspectiva ISOMÉTRICA Perspectiva Isométrica Perspectiva Cônica Sistema de representação gráfica com base na projeção de um objeto TRIDIMENSIONAL , através de linhas que CONVERGEM a um ponto; Para que possamos ter uma perspectiva cônica, precisamos de um elemento chamado PONTO de FUGA, isto é, o ponto para onde as linhas inclinadas convergem. Podemos ter, basicamente, três tipos de perspectiva cônica: paralela (1 ponto), obliqua (dois pontos) e aérea (3 pontos). As linhas de fuga deslocam-se apenas para um ponto (PF). Obs: Nesta perspectiva, temos linhas Verticais, Horizontais e Inclinadas. Perspectiva paralela (1PF): O objeto fica em posição oblíqua, ou seja, com uma de suas arestas voltada para o observador. Obs: Nesta perspectiva, temos linhas Verticais e Inclinadas, porém NENHUMA horizontal. Perspectiva obliqua (2PF): Quando observamos um objeto a partir de um nível visual bastante alto. Obs: Nesta perspectiva, temos linhas Inclinadas apenas. Perspectiva aérea (3PF): É possível observar com mais clareza as linhas se dirigindo ao ponto de fuga em ruas ou mesmo corredores como visto nas imagens a seguir: Exercício Proposto I Utilizando um ponto de fuga, proponha a perspectiva para as formas a determinadas, de acordo com o desenho representado a seguir: ARTE DIGITAL Sonoplastia Sonoplastia é um termo utilizado em diversos ramos da arte AudioVisual e é definida como o processo de gravação, MANIPULAÇÃO e CRIAÇÃO de elementos de áudio. Manipulação quando se trata de um som captado da cena, voz dos atores, sons de ambientes abertos (praia, praça...), onde o profissional da área faz um tratamento desse áudio. No entanto, nem todos os sons presentes em uma cena foram capturados, isto é, muitos deles são CRIADOS de forma mecânica como veremos a seguir. Audacity O Audacity é um programa que permite editar, gravar, importar e exportar diversos formatos diferentes de arquivos de áudio. É possível gravar músicas e sons ao vivo ou converter para diversas mídias. Ferramenta de SELEÇÃO Ferramenta MOVIMENTAR Ferramenta SILENCIAR WAVE EDITOR Wave editor é um aplicativo de Edição de áudio em formato de multitracks ou Faixa. Inserir Faixa Paletas de funções Importar Áudio Função Silenciar Edição de Faixa MixPad Aplicativo de Edição de áudio em formato de multitracks. Paletas de funções Importar Áudio Função Silenciar Função Isolar Seleção Paleta de Edição Mover Áudio Ferramenta Mover Áudio Inserir Novas Faixas de Áudio Adicionar Faixa Como usar aplicativo YouCut [editor de vídeo e foto] O You Cut é um editor de foto e vídeo disponível para iOS ou Android. Apesar de oferecer uma versão paga, com acesso a todos os recursos do aplicativo, a versão gratuita ainda traz funcionalidades bastante úteis. Abaixo separamos uma lista das funções disponíveis no YouCut sem necessidade de pagar. 1. Como usar o aplicativo Após baixar editor de vídeo e foto InShot, há três botões principais para começar: vídeo, foto ou colagem. Só é preciso tocar em alguma dessas opções e selecionar o arquivo a ser editado. Em caso de colagens, pode-se selecionar até nove imagens para a composição. 2. Como cortar um vídeo 1. Toque em “Vídeo” para selecionar o arquivo que será editado; 2. Escolha o vídeo e toque em confirmar; 3. Aguarde o carregamento; 4. Toque na linha do tempo do vídeo para habilitar a ferramenta de corte; 5. Arraste os cantos para cortar o vídeo. https://tecnoblog.net/325168/como-usar-aplicativo-inshot-editor-de-video-e-foto/ https://tecnoblog.net/sobre/ios/ https://tecnoblog.net/432022/o-que-e-o-android-entenda-a-diferenca-para-o-ios-do-iphone/ 3. Como dividir um vídeo 1. Após selecionar o vídeo e ir na opção APARAR; 2. Toque na barra do vídeo e arraste para um dos lados para posicionar o separador no local em que o vídeo será dividido; 3. Toque em “Dividir”. 5. Como baixar e colocar música no YouCut. Você pode colocar no vídeo qualquer música armazenadas no telefone, a menos que ela não esteja protegida por direitos autorais. Dentro do editor do YouCut, toque em música. Depois escolha a música que deseja colocar de fundo no vídeo. O aplicativo conta também com uma galeria de efeitos. 6. Como criar um vídeo com fotos 1. Ao abrir o app e clicar no +, selecione a opção de FOTO; 2. O YouCut abrirá apenas as fotos salvas no aparelho; 3. Selecione as fotos que deseja compor o vídeo, não precisa ser na ordem (ela pode ser alterada posteriormente); 4. Confirme a escolha ; 5. Agora continue a edição como de costume. 7. Como tirar áudio do vídeo 1. Após abrir o vídeo, você poderá clicar na opção silenciar; Conclusão: editar e fazer vídeos Há várias outras ferramentas para editar vídeos no InShot. Não é obrigatório tratar um vídeo por vez, o aplicativo aceita vários arquivos ao mesmo tempo. Para adicionar, é só ir tocando o ícone de “+”, no começo da linha do tempo. 1. Insere adesivos animados no vídeo; 2. Adiciona texto ao vídeo; 3. Permite ajustar cores e aplicar efeitos; 4. Ajuste de velocidade (mais lento ou mais rápido); 5. Duplica o quadro selecionado (se quer repetir algum trecho do vídeo, por exemplo); 6. Gira o vídeo; 7. Inverte o vídeo na horizontal; 8. Congela o quadro do vídeo em um frame selecionado (combina com a ferramenta de dividir para selecionar o trecho correto); 9. Faz o vídeo ser reproduzido ao contrário. Caso não tenha encontrado algum item aqui, toque no ícone de ajuda (?), no canto superior direito, para ver outras ferramentas de edição de vídeo e manuseio do YouCut. ESTÉTICA E POÉTICA MUSICAL Estética Conceito utilizado em várias áreas da arte, busca definir, a partir de um conjunto de elementos, o “belo”. Esta se comporta de forma “subjetiva” (deste modo, cada indivíduo forma sua própria definição do “belo”) ou de forma coletiva abrangendo grupos sociais. A estética em arte é tratada como algo “dinâmico”, isto é, os padrões estéticos estão em constante mudanças. Poética Em arte, está relacionada com as ideias do artista e o que ele pretende transmitir ao espectador. Cada obra tem um conjunto de elementos que buscam provocar determinadas sensações ao público. Importante entendermos que ao compor uma obra, o artista inclui como elementos fatos e sentimentos vivenciados pelo artista ou por um personagem. Exercício Faça uma escuta sensível da música a seguir, e construa um pequeno texto falando da poética da música, história, elementos e os sentimentos que a música lhe provocou. Como uma Onda no Mar: https://www.youtube.com/watch?v=Woso28GS Ga0 https://www.youtube.com/watch?v=Woso28GSGa0 https://www.youtube.com/watch?v=Woso28GSGa0 Auto da Compadecida Artes Cênicas Auto da Compadecida Auto da Compadecida é uma peça teatral em forma de AUTO, em três atos, escrita pelo autor brasileiro Ariano Suassuna em 1955. Sua primeira encenação aconteceu em 1956, no Recife, em Pernambuco. A peça também foi encenada em 1974, com direção de João Cândido. Trata-se de um drama ocorrido na região Nordeste do Brasil, com elementos da tradição da literatura de cordel, do gênero comédia e traços do barroco católico brasileiro. A obra mistura cultura popular e tradição religiosa. Na escrita, apresenta traços de linguagem oral, demonstrando na fala do personagem sua classe social. Há também regionalismos, pelo fato de a história se passar no nordeste, região em queo autor nasceu. Em 1999, foi apresentada como uma minissérie pela Rede Globo de Televisão (em que houve o acréscimo do artigo “o” antes do nome original). Essa foi a adaptação mais conhecida, e foi editada em 2000 para exibição nos cinemas. Nela aparecem alguns personagens, como o Cabo Setenta, Rosinha e Vicentão, que não fazem parte da peça original, mas da obra Torturas de um Coração, além de elementos de O Santo e a Porca, ambas de autoria de Ariano Suassuna. Exercício 1 Escolha uma das cenas abaixo, e faça a encenação do trecho descrito. Cada uma das cenas tem o diálogo entre dois personagens, deste modo, esta atividade deverá ser feita em dupla* *Para a concretização desta atividade a dupla deve se organizar e reunir de forma REMOTA, isto é, comunicação por meio de rede social. Formada a dupla e escolhida a cena, cada aluno deverá registrar em sua casa o texto do personagem escolhido, isto por meio de vídeo. O registro de cada personagem poderá ser enviado separadamente, ou feita montagem em algum aplicativo de edição de vídeo. Cena 01: Dorinha se Confessando com o esposo (a partir de 0:48) https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q Cena 02: Chicó conversando com o João Grilo (até 0:15) https://www.youtube.com/watch?v=spcSDgqJlWc Cena 03: Major Antônio Morais com o Padre (a partir de 2:22) https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=ZP59nkJvV1Q https://www.youtube.com/watch?v=spcSDgqJlWc https://www.youtube.com/watch?v=spcSDgqJlWc https://www.youtube.com/watch?v=spcSDgqJlWc https://www.youtube.com/watch?v=spcSDgqJlWc https://www.youtube.com/watch?v=spcSDgqJlWc https://www.youtube.com/watch?v=spcSDgqJlWc https://www.youtube.com/watch?v=spcSDgqJlWc https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 https://www.youtube.com/watch?v=tQi5co3BCM8 O TEATRO POR TRÁS DAS CORTINAS 1 https://www.saraiva.com.br/fora-de-cena-o-teatro-por-tras-do-palco-141708/p Texto Teatral O texto teatral assemelha-se ao narrativo quanto às características, uma vez que o mesmo se constitui de fatos, personagens e história (o enredo representado), que sempre ocorre em um determinado lugar, dispostos em uma sequência linear representada pela introdução (ou apresentação), complicação, clímax e desfecho. A história em si é retratada pelos atores por meio do diálogo, no qual o objetivo maior pauta-se por promover uma efetiva interação com o público expectador, onde razão e emoção se fundem a todo momento, proporcionando prazer e entretenimento. Pelo fato de o texto teatral ser representado e não contado, ele dispensa a presença do narrador, pois como anteriormente mencionado, os atores assumem um papel de destaque no trabalho realizado por meio de um discurso direto em consonância com outros recursos que tendem a valorizar ainda mais a modalidade em questão, como pausas, mímica, sonoplastia, gestos e outros elementos ligados à postura corporal. Vejamos a imagem a seguir: 2 3 A peça de Teatro divide-se basicamente em ATOS e CENAS. Os Atos se constituem de uma série de cenas interligadas por uma subdivisão temática. As cenas se dividem conforme as alterações no número de personagens em ação: quando entra ou sai do palco um ator. As RUBRICAS (também chamadas “Indicações de cena” e "indicações de regência") descrevem o que acontece em cena; dizem se a cena é interior ou exterior, se é dia ou noite, e o local em que transcorre. Interessam principalmente à equipe técnica. Apesar de consideradas como “para-texto” ou “texto secundário”, é de importância próxima à do próprio diálogo da peça, uma vez que este normalmente é insuficiente para indicar todas as ações e sentimentos a serem executados e expressos pelos atores. Composição do Texto 4 Escrever uma peça corresponde a escrever o Roteiro, ou Script, para a representação teatral de uma história. O Roteiro contém tudo que é dito pelos atores no palco, e as indicações para tudo que deve ser feito para que a representação seja realizada. Neste contexto, crie um breve roteiro teatral composto de 02 Atos com 03 cenas cada ato e 03 personagens no mínimo. O roteiro deverá conter Título, Personagens, descrição de ato e cena. A atividade deverá seguir o modelo proposto (página 6). Exercício 1 5 (TÍTULO DA PEÇA) O MISTERIOSO DR. MACHADO *PERSONAGENS: Frederico Torres, vereador. Aninha, secretária de Frederico. Dona Magnólia, mãe de Aninha. Machado, médico, irmão de Dona Magnólia. Sinval, motorista de Machado. Robespierre, amigo da família. (RÚBRICA): Descrição de local, dia, estação do ano, etc.) ÉPOCA: presente; LUGAR DA CENA: Rio de Janeiro PRIMEIRO ATO (ATO COM DESCRIÇÃO: Esta descrição deverá ser do local onde ocorre a cena (quarto, sala, rua, etc.) Casa de família da classe média. Sala de estar com sofá, abajur, consoles e outros móveis e apetrechos próprios. Uma saída esquerda, dá para o corredor. À direita, a porta principal, de entrada da casa. É noite. CENA I (DESCRIÇÃO DA CADA CENA: Forma como os personagens estão em cena (deitado, sentado no sofá, em uma cama de hospital, etc.) Dona Magnólia, Aninha. Dona Magnólia, recostada no sofá, lê um livro. DONA MAGNÓLIA - O que aconteceu? Você nunca volta antes das 9 horas! ANINHA - Não fui ao trabalho. Saí apenas para um passeio. Eu precisava refletir... Mas não adiantou muito. Meus problemas são de fato problemas! 6 MONÓLOGO 1 https://www.saraiva.com.br/fora-de-cena-o-teatro-por-tras-do-palco-141708/p O que é Monólogo? O Monólogo é um tipo de texto que é interpretado ou enunciado por apenas uma pessoa. Dessa forma, o discurso é feito para si próprio, de modo que o público, leitores ou ouvintes têm a sensação de ler o pensamento do seu intérprete. Uma peça teatral pode ser ela toda um monólogo, como também pode ser apenas parte de uma encenação em que estão, ou não, presentes outros personagens. No momento do monólogo, se mais atores estiverem em cena não conversam entre si. Para uma melhor compreensão do termo Monólogo, assista os vídeos a seguir: https://youtu.be/TJ36kFRDHEw https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/U0E3ghbmLkk https://youtu.be/TJ36kFRDHEw https://youtu.be/TJ36kFRDHEw https://youtu.be/TJ36kFRDHEw https://youtu.be/TJ36kFRDHEw https://youtu.be/TJ36kFRDHEw https://youtu.be/TJ36kFRDHEw https://youtu.be/TJ36kFRDHEw https://youtu.be/TJ36kFRDHEw https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/r6K0zUoqSvc https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/n0xo-G34gyE https://youtu.be/U0E3ghbmLkk https://youtu.be/U0E3ghbmLkk https://youtu.be/U0E3ghbmLkk https://youtu.be/U0E3ghbmLkk https://youtu.be/U0E3ghbmLkkhttps://youtu.be/U0E3ghbmLkk https://youtu.be/U0E3ghbmLkk https://youtu.be/U0E3ghbmLkk https://youtu.be/U0E3ghbmLkk https://youtu.be/U0E3ghbmLkk Para o encerramento de práticas teatrais, encene um monólogo curto contendo no mínimo 10 frases. A atividade deverá ser registrada por meio de vídeo e postada no formulário correspondente. Exercício 3 Modernismo no Brasil Semana de Arte moderna 1922 Modernismo no Brasil O modernismo no Brasil foi um movimento artístico, cultural e literário que se caracterizou pela liberdade estética, o nacionalismo e a crítica social. Inspirado pelas inovações artísticas das vanguardas europeias (cubismo, futurismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo), ele teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna, que aconteceu entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. No país, o cenário era de insatisfação, pois muitas pessoas consideravam a política, a economia e a cultura estagnadas. Parte disso estava relacionado com o modelo político vigente baseado na política do café com leite. Com o poder concentrado nas mãos de grandes fazendeiros, paulistas e mineiros se revezavam no poder. Isso ocorreu até 1930, quando um golpe de estado depôs o presidente Washington Luís, pondo fim à República velha. Empenhados em propor uma renovação estética na arte, apresentam um novo olhar, mais libertário, contrário ao tradicionalismo e o rigor estético, surge a Semana de Arte Moderna, liderada pelo chamado “Grupo dos cinco”: Anita Malfatti, Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Esse evento, que reuniu diversas apresentações e exposições, colaborou com o surgimento de revistas, manifestos, movimentos artísticos e grupos com experimentações estéticas inovadoras. Tudo isso permitiu consolidar as ideias modernistas e inaugurar o movimento no país. Modernismo no Brasil Com base na pintura ABAPORU, faça uma releitura utilizando a técnica mostrada anteriormente. EXERCÍCIO I Antropofagia O movimento antropofágico foi uma espécie de manifestação cultural e artística que ocorreu durante a primeira fase do Modernismo no Brasil. A utilização do refere-se ao ato de comer ou devorar a carne de outra pessoa. Dentro da história, ela é usada para apontar atos ritualísticos, no qual acredita-se que, ao comer a carne de um outro homem, a pessoa estaria adquirindo também as suas habilidades. A ideia sugerida por Andrade era basicamente “devorar” essa cultura enriquecida por técnicas importadas e promover uma renovação estética na arte brasileira. https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/modernismo-no-brasil https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/modernismo-no-brasil https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/modernismo-no-brasil https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/modernismo-no-brasil https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/modernismo-no-brasil EXERCÍCIO II
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