Prévia do material em texto
2º Estudo Dirigido de Políticas de Saúde Alunos: * Gabriel Henrique da Silva Souza – DRE: 119052120 - FFA * Victoria Ferreira Tavares da Silva – DRE: 119157425 – FFA 1) Por que somente a descentralização da organização e da gestão do SUS para estados e municípios não foi capaz de assegurar o cumprimento dos princípios e diretrizes do SUS, em especial a integralidade das ações em saúde? A descentralização do SUS para estados e municípios não conseguiu atender toda a população. A complexidade se inicia pelo fato de o território brasileiro propor a gestão dessas políticas públicas aos municípios, que por sua vez, não detém elevado poder econômico para essa administração, além dos problemas associados à corrupção, já que em muitos municípios, a fiscalização é bastante falha. Além disso, o Brasil possui muitas diversidades nos aspectos gerenciais, no qual há grandes municípios capazes de se auto manter, e municípios que precisam se unificar, já que o quantitativo populacional e a economia não atendem critérios para a elaboração de uma rede própria de saúde. Em determinadas situações, essa unificação pode haver até em municípios de estados diferentes. Também há megacidades, onde a disponibilidade de recursos é maior, e diante disso, existe mais de uma rede de saúde para gerir. Ademais, essas estruturas de saúde necessitam atender não somente os casos agudos, mas também os cônicos, de maneira recorrente e individualizada, e isso, por sua vez, ainda sofre com a inabilidade de muitos municípios. Todas essas peculiaridades tornam a administração do SUS uma tarefa bastante complexa para que se garanta todos os seus princípios e diretrizes fundamentais 2) Caracterize as finalidades e as vantagens da organização das redes regionalizadas de atenção à saúde para atender às necessidades da população Uma vez que o Brasil detém grandes dimensões territoriais, há uma imensa quantidade de municípios – mais de 5.500 – e uma imensa desigualdade entre eles, sobretudo no quantitativo populacional, e mediante a isso, a instalação dos mais variados serviços de saúde em cada município brasileiro se mostra tarefa complexa e inviável. Diante disso, o modelo adotado de gestão e organização da saúde pública é a regionalização, de modo que os municípios pequenos focam sua estrutura em unidades básicas de saúde, enquanto outros municípios de maior dimensão territorial e populacional possuem estruturas hospitalares mais desenvolvidas, envolvendo a média e alta complexidade. Essa organização se mostra a ideal, uma vez que essas unidades, além de exigirem alto custo para a elaboração e manutenção, são preparadas para suprir a necessidade de um grande número populacional, e, portanto, é capaz de atender os municípios vizinhos. Esse mecanismo garante a toda a população, de maneira eficiente e coerente, os diversos serviços de saúde propostos pela Constituição Federal de 1988. ** Referência: PDF das aulas