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Estatuto da Advocacia e da OAB

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Estatuto da Advocacia e da OAB 
 
e Legislação Complementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL 
CONSELHO FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
 
Estatuto da Advocacia e da OAB 
 
e Legislação Complementar 
 
 
Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994 
Regulamento Geral 
Código de Ética e Disciplina 
Súmulas 
Provimentos 
Anexos 
Índice Temático 
 
 
 
 
 
 
 
19ª ed. revista e atualizada até o dia 1º de fevereiro de 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília - DF, 2019 
© Ordem dos Advogados do Brasil 
Conselho Federal, 2019 
Setor de Autarquias Sul - Quadra 5, Lote 1, Bloco M 
Brasília – DF CEP: 70070-939 
 
Distribuição: Conselho Federal da OAB – GRE 
E-mail: oabeditora@oab.org.br 
 
Capa 
Concepção: Paulo Fernando Torres Guimarães; execução: Susele Bezerra de Miranda 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
B823e 
Brasil. 
[Estatuto da advocacia e Ordem dos Advogados do Brasil (1994)]. 
Estatuto da advocacia e da OAB e legislação complementar. – 19. ed. rev. e atual. até 
o dia 1º de fevereiro de 2019. – Brasília : OAB, Conselho Federal, 2019. 
i, 365 p. : il. 
 
Organização, atualização e revisão: Aline Portela Bandeira, Francisca Miguel, Oswaldo 
P. Ribeiro Junior, Paulo Fernando Torres Guimarães e Tarcizo Roberto do Nascimento. 
 
Conteúdo: Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994 -- Regulamento geral -- Código de ética e 
disciplina -- Súmulas -- Provimentos -- Anexos -- Índice temático. 
 
ISBN: 978-85-7966-114-3. 
 
1. Advogado -- Legislação -- Brasil. 2. Advocacia -- Legislação -- Brasil. 3. Brasil. Lei 
n. 8.906, de 4 de julho de 1994. 4. Ordem dos Advogados do Brasil. VI. Ordem dos 
Advogados do Brasil. Conselho Federal. VII. Título. 
 
 CDDDir: 341.415 
 
Elaborado por: Lityz Ravel H. B. S. Mendes (CRB-1/3148). 
 
 
 
 
Gestão 2019/2022 
 
Diretoria 
Felipe Santa Cruz Presidente 
Luiz Viana Queiroz Vice-Presidente 
José Alberto Simonetti Secretário-Geral 
Ary Raghiant Neto Secretário-Geral Adjunto 
José Augusto Araújo de Noronha Diretor-Tesoureiro 
 
Conselheiros Federais 
AC: Cláudia Maria da Fontoura Messias Sabino, João Paulo Setti Aguiar e Marcos Vinicius Jardim Rodrigues; AL: Fernanda Marinela 
de Sousa Santos, Fernando Carlos Araújo de Paiva e Roberto Tavares Mendes Filho; AP: Alessandro de Jesus Uchôa de Brito, Felipe 
Sarmento Cordeiro e Helder José Freitas de Lima Ferreira; AM: Aniello Miranda Aufiero, Cláudia Alves Lopes Bernardino e José 
Alberto Ribeiro Simonetti Cabral; BA: Carlos Alberto Medauar Reis, Daniela Lima de Andrade Borges e Luiz Viana Queiroz; CE: 
André Luiz de Souza Costa; Hélio das Chagas Leitão Neto e Marcelo Mota Gurgel do Amaral; DF: Daniela Rodrigues Teixeira, 
Francisco Queiroz Caputo Neto e Vilson Marcelo Malchow Vedana; ES: Jedson Marchesi Maioli, Luciana Mattar Vilela Nemer e 
Luiz Cláudio Silva Allemand; GO: Marcello Terto e Silva, Marisvaldo Cortez Amado e Valentina Jungmann Cintra; MA: Ana 
Karolina Sousa de Carvalho Nunes, Charles Henrique Miguez Dias e Daniel Blume Pereira de Almeida; MT: Felipe Matheus de 
França Guerra, Joaquim Felipe Spadoni e Ulisses Rabaneda dos Santos; MS: Ary Raghiant Neto, Luís Cláudio Alves Pereira e Wander 
Medeiros Arena da Costa; MG: Antônio Fabrício de Matos Gonçalves, Bruno Reis de Figueiredo e Luciana Diniz Nepomuceno; PA: 
Afonso Marcius Vaz Lobato, Bruno Menezes Coelho de Souza e Jader Kahwage David; PB: Harrison Alexandre Targino, Odon 
Bezerra Cavalcanti Sobrinho e Rogério Magnus Varela Gonçalves; PR: Airton Martins Molina, José Augusto Araújo de Noronha e 
Juliano José Breda; PE: Carlos da Costa Pinto Neves Filho, Leonardo Accioly da Silva e Ronnie Preuss Duarte; PI: Andreya Lorena 
Santos Macêdo, Chico Couto de Noronha Pessoa e Geórgia Ferreira Martins Nunes; RJ: Carlos Roberto de Siqueira Castro, Luiz 
Gustavo Antônio Silva Bichara e Marcelo Fontes Cesar de Oliveira; RN: Ana Beatriz Ferreira Rebello Presgrave, Artêmio Jorge de 
Araújo Azevedo e Francisco Canindé Maia; RS: Cléa Carpi da Rocha, Rafael Braude Canterji e Renato da Costa Figueira; RO: Andrey 
Cavalcante de Carvalho, Alex Souza de Moraes Sarkis e Franciany D’Alessandra Dias de Paula; RR: Antonio Oneildo Ferreira, 
Emerson Luis Delgado Gomes e Rodolpho César Maia de Morais; SC: Fábio Jeremias de Souza, Paulo Marcondes Brincas e Sandra 
Krieger Gonçalves; SP: Alexandre Ogusuku, Guilherme Octávio Batochio e Gustavo Henrique R. Ivahy Badaró; SE: Adélia Moreira 
Pessoa, Maurício Gentil Monteiro e Paulo Raimundo Lima Ralin; TO: Antônio Pimentel Neto, Denise Rosa Santana Fonseca e Kellen 
Crystian Soares Pedreira do Vale. 
 
Conselheiros Federais Suplentes 
AC: João Tota Soares de Figueiredo Filho, Luiz Saraiva Correia e Odilardo José Brito Marques; AL: Ana Kilza Santos Patriota, João 
Luís Lôbo Silva e Sergio Ludmer; AP: Emmanuel Dante Soares Pereira, Maurício Silva Pereira e Paola Julien Oliveira dos Santos; 
AM: Alberto Bezerra de Melo, Márcia Maria Costa do Álamo e Sergio Rodrigo Russo Vieira; BA: Antonio Adonias Aguiar Bastos, 
Ilana Kátia Vieira Campos e Ubirajara Gondim de Brito Ávila; CE: Alcimor Aguiar Rocha Neto, André Rodrigues Parente e Leonardo 
Roberto Oliveira de Vasconcelos; DF: Raquel Bezerra Cândido Amaral Leitão, Rodrigo Badaró Almeida de Castro e Ticiano 
Figueiredo de Oliveira; ES: Carlos Magno Gonzaga Cardoso, Luiz Henrique Antunes Alochio e Ricardo Álvares da Silva Campos 
Júnior; GO: Dalmo Jacob do Amaral Júnior, Fernando de Paula Gomes Ferreira e Rafael Lara Martins; MA: Deborah Porto 
Cartágenes, João Batista Ericeira e Yuri Brito Corrêa; MT: Ana Carolina Naves Dias Barchet, Duilio Piato Junior e José Carlos de 
Oliveira Guimarães Junior; MS: Afeife Mohamad Hajj, Luiz Renê Gonçalves do Amaral e Vinícius Carneiro Monteiro Paiva; MG: 
Felipe Martins Pinto, Joel Gomes Moreira Filho e Róbison Divino Alves; PA: José Ronaldo Dias Campos, Luiz Sergio Pinheiro Filho 
e Olavo Câmara de Oliveira Junior; PB: Marina Motta Benevides Gadelha, Rodrigo Azevedo Toscano de Brito e Wilson Sales 
Belchior; PR: Artur Humberto Piancastelli, Flavio Pansieri e Graciela Iurk Martins; PE: Ademar Rigueira Neto, Graciele Pinheiro 
Lins Lima e Silvia Márcia Nogueira; PI: Raimundo de Araújo Silva Júnior, Shaymmon Emanoel Rodrigues de Moura Sousa e Thiago 
Anastácio Carcará; RJ: Eurico de Jesus Teles Neto, Flávio Diz Zveiter e Gabriel Francisco Leonardos; RN: Augusto Costa Maranhão 
Valle, Fernando Pinto de Araújo Neto e Olavo Hamilton Ayres Freire de Andrade; RS: Beatriz Maria Luchese Peruffo, Greice Fonseca 
Stocker e Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira; RO: Jeverson Leandro da Costa, Juacy dos Santos Loura Júnior e Veralice 
Gonçalves de Souza Veris; RR: Dalva Maria Machado, Bernardino Dias de Souza Cruz Neto e Stélio Dener de Souza Cruz; SC: José 
Sérgio da Silva Cristóvam, Sabine Mara Müller Souto e Tullo Cavallazzi Filho; SP: Alice Bianchini, Daniela Campos Liborio e 
Fernando Calza de Salles Freire; SE: Glícia Thaís Salmeron de Miranda e Tatiane Gonçalves Miranda Goldhar e Vitor Lisboa Oliveira; 
TO: Alessandro de Paula Canedo, Cabral Santos Gonçalves e Luiz Tadeu Guardiero Azevedo. 
 
Ex-Presidentes 
1. Levi Carneiro (1933/1938) 2. Fernando de Melo Viana (1938/1944) 3. Raul Fernandes (1944/1948) 4. Augusto Pinto Lima 
(1948) 5. Odilon de Andrade (1948/1950) 6. Haroldo Valladão (1950/1952) 7. Attílio Viváqua (1952/1954) 8. Miguel Seabra 
Fagundes (1954/1956) 9. Nehemias Gueiros (1956/1958) 10. Alcino de Paula Salazar (1958/1960) 11. José Eduardo do P. 
Kelly (1960/1962) 12. Carlos Povina Cavalcanti (1962/1965) 13. Themístocles M. Ferreira (1965) 14. AlbertoBarreto de Melo 
(1965/1967) 15. Samuel Vital Duarte (1967/1969) 16. Laudo de Almeida Camargo (1969/1971) 17. Membro Honorário 
Vitalício José Cavalcanti Neves (1971/1973) 18. José Ribeiro de Castro Filho (1973/1975) 19. Caio Mário da Silva Pereira 
(1975/1977) 20. Raymundo Faoro (1977/1979) 21. Membro Honorário Vitalício Eduardo Seabra Fagundes (1979/1981) 22. 
Membro Honorário Vitalício J. Bernardo Cabral (1981/1983) 23. Membro Honorário Vitalício Mário Sérgio Duarte Garcia 
(1983/1985) 24. Hermann Assis Baeta (1985/1987) 25. Márcio Thomaz Bastos (1987/1989) 26. Ophir Filgueiras Cavalcante 
(1989/1991) 27. Membro Honorário Vitalício Marcello Lavenère Machado (1991/1993) 28. Membro Honorário Vitalício José 
Roberto Batochio (1993/1995) 29. Membro Honorário Vitalício Ernando Uchoa Lima (1995/1998) 30. Membro Honorário 
Vitalício Reginaldo Oscar de Castro (1998/2001) 31. Rubens Approbato Machado (2001/2004) 32. Membro Honorário 
Vitalício Roberto Antonio Busato (2004/2007) 33. Membro Honorário Vitalício Raimundo Cezar Britto Aragão (2007/2010) 
34. Membro Honorário Vitalício Ophir Cavalcante Junior (2010/2013) 35. Membro Honorário Vitalício Marcus Vinicius 
Furtado Coêlho (2013/2016) 36. Membro Honorário Vitalício Claudio Lamachia (2016/2019). 
 
Presidentes Seccionais 
AC: Erick Venancio Lima do Nascimento; AL: Nivaldo Barbosa da Silva Junior; AP: Auriney Uchôa de Brito; AM: Marco Aurélio 
de Lima Choy; BA: Fabrício de Castro Oliveira; CE: José Erinaldo Dantas Filho; DF: Delio Fortes Lins e Silva Junior; ES: Jose Carlos 
Rizk Filho; GO: Lúcio Flávio Siqueira de Paiva; MA: Thiago Roberto Morais Diaz; MT: Leonardo Pio da Silva Campos; MS: 
Mansour Elias Karmouche; MG: Raimundo Candido Junior; PA: Alberto Antonio de Albuquerque Campos; PB: Paulo Antonio Maia 
e Silva; PR: Cassio Lisandro Telles; PE: Bruno de Albuquerque Baptista; PI: Celso Barros Coelho Neto; RJ: Luciano Bandeira 
Arantes; RN: Aldo de Medeiros Lima Filho; RS: Ricardo Ferreira Breier; RO: Elton Jose Assis; RR: Ednaldo Gomes Vidal; SC: 
Rafael de Assis Horn; SP: Caio Augusto Silva dos Santos; SE: Inácio José Krauss de Menezes; TO: Gedeon Batista Pitaluga Júnior. 
 
CONCAD – Coordenação Nacional das Caixas de Assistências dos Advogados 
Pedro Zanete Alfonsin – Presidente da CAA/RS – Coordenador Nacional da CONCAD 
 
Presidentes Caixas de Assistência dos Advogados (CAA) 
AC: Thiago Vinícius Gwozdz Poerch; AL: Ednaldo Maiorano de Lima; AP: Jorge José Anaice da Silva; AM: Aldenize Magalhães 
Aufiero; BA: Luiz Augusto R. de Azevedo Coutinho; CE: Luiz Sávio Aguiar Lima; DF: Eduardo Uchôa Athayde; ES: Aloisio Lira; 
GO: Rodolfo Otávio da Mota Oliveira; MA: Diego Carlos Sá dos Santos; MT: Itallo Gustavo de Almeida Leite; MS: José Armando 
Cerqueira Amado; MG: Luís Cláudio da Silva Chaves; PA: Francisco Rodrigues de Freitas; PB: Francisco de Assis Almeida e Silva; 
PR: Fabiano Augusto Piazza Baracat; PE: Fernando Jardim Ribeiro Lins; PI: Andreia de Araújo Silva; RJ: Ricardo Oliveira de 
Menezes; RN: Monalissa Dantas Alves da Silva; RS: Pedro Zanete Alfonsin; RO: Elton Sadi Fulber; RR: Ronald Rossi Ferreira; SC: 
Claudia Prudencio; SP: Luiz Ricardo Vasques Davanzo; SE: Hermosa Maria Soares França; TO: Sergio Rodrigo do Vale. 
 
FIDA – Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados 
Felipe Sarmento Cordeiro – Conselheiro Federal da OAB/Amapá e Presidente do FIDA 
 
Membros Titulares 
Gedeon Batista Pitaluga Júnior – Presidente da OAB/Tocantins e Vice-Presidente do FIDA 
José Augusto Araújo de Noronha – Diretor-Tesoureiro do Conselho Federal da OAB e Representante da Diretoria no FIDA 
 
ENA – Escola Nacional da Advocacia 
Ronnie Preuss Duarte – Conselheiro Federal da OAB/Pernambuco e Diretor-Geral da ENA 
 
Conselho Consultivo: 
Luis Cláudio Alves Pereira – Vice-Diretor 
Auriney Uchôa de Brito 
Carlos Enrique Arrais Caputo Bastos 
Graciela Iurk Marins 
Henrique de Almeida Ávila 
Luciana Christina Guimarães Lóssio 
Thais Bandeira Oliveira Passos 
 
Diretores (as) das Escolas Superiores de Advocacia da OAB 
AC: Renato Augusto Fernandes Cabral Ferreira; AL: Henrique Correia Vasconcellos; AP: Verena Lúcia Corecha da Costa; BA: Thais 
Bandeira Oliveira Passos; CE: Andrei Barbosa Aguiar; DF: Célia Arruda de Castro; ES: Alexandre Zamprogno; GO: Rafael Lara 
Martins; MA: Antonio de Moraes Rêgo Gaspar; MG: Silvana Lourenco Lobo; MS: Ricardo Souza Pereira; MT: Bruno Devesa Cintra; 
PA: Luciana Neves Gluck Paul; PB: Diego Cabral Miranda; PE: Mario Bandeira Guimarães Neto; PI: Aurelio Lobao Lopes; PR: 
Adriana D'Avila Oliveira; RJ: Sergio Coelho e Silva Pereira; RN: Daniel Ramos Dantas; RO: Jose Vitor Costa Junior; RR: Caroline 
Coelho Cattaneo; RS: Rosângela Maria Herzer dos Santos; SC: Marcus Vinícius Motter Borges; SE: Kleidson Nascimento dos Santos; 
SP: Jorge Cavalcanti Boucinhas Filho; TO: Guilherme Augusto Martins Santos.
 
i 
APRESENTAÇÃO 
 
Felipe Santa Cruz1 
 
Ao longo de quase nove décadas, o Conselho Federal da OAB vivenciou e 
teve papel relevante em inúmeros momentos marcantes da nossa história: duas 
Constituintes, a Ditadura Militar, as Diretas Já, dois processos de impeachment, o 
surgimento das grandes questões judiciais. Agora, em 2019, o início da nossa Gestão 
na Ordem coincide com mais um capítulo relevante da trajetória política do Brasil. 
A OAB¸ ao percorrer sua ancestral missão, preserva a marca histórica de 
compromisso em defesa dos direitos, processo em que devem figurar, sobretudo, os 
sujeitos aviltados e tolhidos de suas garantias fundamentais. A Instituição se 
fortalece quando se alinha à defesa da Justiça e da paz social, evitando as armadilhas 
que enclausuram o seu potencial de aclarar o debate democrático no país. 
A busca pela segurança jurídica e criação de regras inteligíveis e diretas é 
prioridade da nossa Gestão. Vence a demanda por direitos quem se debruça 
diuturnamente para assegurar os direitos humanos e as liberdades individuais de cada 
cidadão. Nesse sentido, a OAB apoia as reformas estruturantes de que precisamos 
para recolocar o País no trilho do crescimento. A nossa atuação inclui, dessa forma, 
a defesa intransigente dos órgãos necessários à proteção dos direitos sociais, como a 
Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho. 
Temos nossa formação e nossos códigos processuais para fazer anteparo 
aos reducionismos e generalizações que envenenam os temas sociais. O exercício da 
advocacia nunca foi tão desafiador e complexo. Por isso, a Ordem dos Advogados 
do Brasil, mais do que nunca, olha para os seus. Se o País atravessa um contexto de 
desalento social, econômico e político que esmorece parte significativa dos 
advogados, a OAB deve-se incorporar, cada vez mais, ao cotidiano de quem 
representa, a fim de servir como veículo de retorno e permanência na Casa do 
Advogado. A luta de cada advogado deste País é a luta da Ordem. 
É nesse contexto que apresentamos a 19ª edição do Estatuto da Advocacia 
e da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 8.906/1994), que regulamenta o 
preceito constitucional que reconhece o advogado como indispensável à 
administração da justiça. Trata-se de um dispositivo jurídico que assegura e unifica 
a atuação da advocacia brasileira. Em vista disso, enquanto Entidade independente e 
autônoma dentro do processo de efetivação do Estado Democrático de Direito, a 
OAB deve permanecer à altura de sua tarefa histórica: permanecer com as veias 
abertas em direção às lutas democráticas em curso no País. 
 
1 Advogado e Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
I - ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB 
 
TÍTULO I DA ADVOCACIA ...............................................................................................1 
CAPÍTULO I DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA ............................................................ 1 
CAPÍTULO II DOS DIREITOS DO ADVOGADO ............................................................. 2 
CAPÍTULO III DA INSCRIÇÃO ......................................................................................... 6 
CAPÍTULO IV DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS ....................................................... 8 
CAPÍTULO V DO ADVOGADO EMPREGADO ............................................................. 10 
CAPÍTULO VI DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ................................................. 10 
CAPÍTULO VII DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS ........................... 12 
CAPÍTULO VIII DA ÉTICA DO ADVOGADO ............................................................... 13 
CAPÍTULO IX DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES ............................... 13 
TÍTULO II DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL ............................................ 16 
CAPÍTULO I DOS FINS E DA ORGANIZAÇÃO ............................................................ 16 
CAPÍTULO II DO CONSELHO FEDERAL ...................................................................... 18 
CAPÍTULO III DO CONSELHO SECCIONAL ................................................................ 20 
CAPÍTULO IV DA SUBSEÇÃO ....................................................................................... 21 
CAPÍTULO V DA CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS ............................. 22 
CAPÍTULO VI DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS ................................................... 23 
TÍTULO III DO PROCESSO NA OAB.............................................................................. 24 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................. 24 
CAPÍTULO II DO PROCESSO DISCIPLINAR ................................................................ 25 
CAPÍTULO III DOS RECURSOS ...................................................................................... 26 
TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS...................................... 27 
 
II - REGULAMENTO GERAL 
 
TÍTULO I DA ADVOCACIA ............................................................................................. 31 
CAPÍTULO I DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA .......................................................... 31 
SEÇÃO I DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA EM GERAL ........................................... 31 
SEÇÃO II DA ADVOCACIA PÚBLICA........................................................................... 32 
SEÇÃO III DO ADVOGADO EMPREGADO .................................................................. 32 
CAPÍTULO II DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS ........................................... 33 
SEÇÃO I DA DEFESA JUDICIAL DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS ......... 33 
SEÇÃO II DO DESAGRAVO PÚBLICO .......................................................................... 34 
CAPÍTULO III DA INSCRIÇÃO NA OAB ....................................................................... 35 
CAPÍTULO IV DO ESTÁGIO PROFISSIONAL .............................................................. 37 
CAPÍTULO V DA IDENTIDADE PROFISSIONAL ........................................................ 38 
CAPÍTULO VI DAS SOCIEDADES DE ADVOGADOS ................................................. 40 
TÍTULO II DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB) ................................ 41 
 
 
CAPÍTULO I DOS FINS E DA ORGANIZAÇÃO ............................................................ 41 
CAPÍTULO II DA RECEITA ............................................................................................. 42 
CAPÍTULO III DO CONSELHO FEDERAL .................................................................... 46 
SEÇÃO I DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO ................................................ 46 
SEÇÃO II DO CONSELHO PLENO ................................................................................. 48 
SEÇÃO III DO ÓRGÃO ESPECIAL DO CONSELHO PLENO....................................... 51 
SEÇÃO IV DAS CÂMARAS ............................................................................................. 52 
SEÇÃO V DAS SESSÕES ................................................................................................. 55 
SEÇÃO VI DA DIRETORIA DO CONSELHO FEDERAL.............................................. 57 
CAPÍTULO IV DO CONSELHO SECCIONAL ................................................................ 59 
CAPÍTULO V DAS SUBSEÇÕES ..................................................................................... 62 
CAPÍTULO VI DAS CAIXAS DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS ....................... 63 
CAPÍTULO VII DAS ELEIÇÕES ...................................................................................... 64 
CAPÍTULO VIII DAS NOTIFICAÇÕES E DOS RECURSOS ......................................... 74 
CAPÍTULO IX DAS CONFERÊNCIAS E DOS COLÉGIOS DE PRESIDENTES ......... 76 
TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ...................................... 77 
 
III - CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA 
 
TÍTULO I DA ÉTICA DO ADVOGADO .......................................................................... 84 
CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ....................................................... 84 
CAPÍTULO II DA ADVOCACIA PÚBLICA .................................................................... 86 
CAPÍTULO III DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE ...................................................... 86 
CAPÍTULO IV DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS, AGENTES POLÍTICOS, 
AUTORIDADES, SERVIDORES PÚBLICOS E TERCEIROS ........................................ 88 
CAPÍTULO V DA ADVOCACIA PRO BONO ................................................................. 89 
CAPÍTULO VI DO EXERCÍCIO DE CARGOS E FUNÇÕES NA OAB E NA 
REPRESENTAÇÃO DA CLASSE ..................................................................................... 89 
CAPÍTULO VII DO SIGILO PROFISSIONAL ................................................................. 90 
CAPÍTULO VIII DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL .................................................. 90 
CAPÍTULO IX DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS .................................................. 92 
TÍTULO II DO PROCESSO DISCIPLINAR ..................................................................... 94 
CAPÍTULO I DOS PROCEDIMENTOS............................................................................ 94 
CAPÍTULO II DOS ÓRGÃOS DISCIPLINARES ............................................................. 98 
SEÇÃO I DOS TRIBUNAIS DE ÉTICA E DISCIPLINA ................................................. 98 
SEÇÃO II DAS CORREGEDORIAS-GERAIS ................................................................. 99 
TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ...................................... 99 
 
IV - SÚMULAS 
 
CONSELHO PLENO 
 
- 01/2011/COP (Prescrição) .............................................................................................. 103 
 
 
- 02/2011/COP (Advocacia. Concorrência. Consumidor) ................................................. 103 
- 03/2012/COP (Advogado. OAB. Pagamento de Anuidades. Obrigatoriedade. 
Suspensão. Licença) .......................................................................................................... 104 
- 04/2012/COP (Advogado. Contratação. Administração Pública. Inexigibilidade de 
Licitação) ........................................................................................................................... 104 
- 05/2012/COP (Advogado. Dispensa ou Inexigibilidade de Licitação. Contratação. 
Poder Público) ................................................................................................................... 105 
- 06/2018/COP (Advogado. Inscrição. Idoneidade) .......................................................... 105 
- 07/2018/COP(Advogado. Desagravo público. Ato político interno. Ausência de 
legitimação) ....................................................................................................................... 106 
 
ÓRGÃO ESPECIAL 
 
- 01/2007/OEP (Nulidade. Matéria Ético-disciplinar. Órgão Julgador) ............................ 107 
- 02/2009/OEP (Exercício da Advocacia por Servidores do Ministério Público. 
Impossibilidade. Inteligência do Art. 28, II do EAOAB) .................................................. 107 
- 03/2009/OEP (Exercício da Advocacia. Despachante de Trânsito) .................................... 108 
- 04/2013/OEP (Agravo) ..................................................................................................... 108 
- 05/2013/OEP (Incompatibilidade. Exercício de Cargo na OAB) .......................................... 108 
- 06/2014/OEP (Prescrição de Anuidades) ........................................................................ 109 
- 07/2016/OEP (Processo de Exclusão. Instrução e Julgamento) ...................................... 109 
- 08/2016/OEP (Execução de Sanção Ético-disciplinar. Competência) ............................ 109 
- 09/2017/OEP (Pauta de Julgamentos. Publicação. Notificação) ..................................... 110 
- 10/2018/OEP (Recurso. Art. 140, Parágrafo único, do Regulamento Geral. 
Competência) ..................................................................................................................... 110 
 
V - PROVIMENTOS 
 
- 04/1964 - Exercício da Advocacia por Profissionais com Direitos Políticos Suspensos ...... 115 
- 08/1964 - Vestes Talares e Insígnias do Advogado ............................................................ 115 
- 26/1966 - Publicação dos Provimentos da OAB .................................................................. 116 
- 45/1978 - Inscrição Suplementar do Provisionado ......................................................... 117 
- 48/1981 - Defesa dos Direitos e Prerrogativas ................................................................ 118 
- 49/1981 - Visto do Advogado em Atos Constitutivos de Sociedades ............................. 119 
- 53/1982 - Inscrição de Integrante do Ministério Público ................................................ 120 
- 56/1985 - Comissões de Direitos Humanos .................................................................... 121 
- 61/1987 - Colégio de Presidentes .................................................................................... 123 
- 62/1988 - Incompatibilidade de Cargo ou Funções de Natureza Policial ....................... 124 
- 66/1988 - Abrangência de Atividades Profissionais do Advogado ................................. 125 
- 69/1989 - Atos Privativos por Sociedades Não Registradas na OAB ............................. 126 
- 70/1989 - Prestação de Contas de Quantias Recebidas por Advogado ........................... 127 
- 72/1990 - Certidão para Inscrição de Advogado no Exterior .......................................... 127 
 
 
- 83/1996 - Processos Éticos de Representação por Advogado contra Advogado ............ 128 
- 84/1996 - Combate ao Nepotismo no Âmbito da OAB .................................................. 129 
- 89/1998 - Normas e Critérios para Concessão de Licença ao Conselheiros Federais ..... 130 
- 91/2000 - Exercício da Atividade de Consultores e Sociedade de Consultores em Direito 
Estrangeiro no Brasil ........................................................................................................... 131 
- 94/2000 - Publicidade, Propaganda e Informação da Advocacia .................................... 134 
- 95/2000 - Cadastro Nacional de Advogados ................................................................... 136 
- 96/2001 - Cerimonial da OAB ........................................................................................ 138 
- 97/2002 – Infra-estrutura de Chaves Públicas da OAB .................................................. 142 
- 99/2002 - Cadastro Nacional de Consultores e Sociedade de Consultores em Direito 
Estrangeiro ......................................................................................................................... 144 
- 100/2003 - Prêmio Evandro Lins e Silva ........................................................................ 145 
- 101/2003 - Processo Administrativo de Prestação de Contas do Conselho Federal e dos 
Conselhos Seccionais da OAB ............................................................................................ 146 
- 102/2004 - Indicação, em Lista Sêxtupla, de Advogados para Integrar os Tribunais 
Judiciários e Administrativos ............................................................................................ 152 
- 107/2005 - Revoga os Provimentos ns. 105/2005 e 106/2005 ........................................ 157 
- 110/2006 - Revoga o Provimento n. 86/1997 ................................................................. 158 
- 111/2006 - Legalidade de remissão ou Isenção, pelos Conselhos Seccionais, do 
Pagamento de Contribuições, Anuidades, Multas e Preços de Serviços, devidos pelos 
Inscritos à OAB ................................................................................................................. 158 
- 112/2006 - Sociedade de Advogados .............................................................................. 160 
- 113/2006 - Indicação de Advogados para Integrar o CNJ e o CNMP ............................ 165 
- 114/2006 - Advocacia Pública ........................................................................................ 167 
- 115/2007 - Comissões Permanentes do CFOAB ............................................................ 168 
- 116/2007 - Assessoria Jurídica do Conselho Federal da OAB ....................................... 170 
- 118/2007 - Aplicação da Lei n. 11.441/2007 .................................................................. 172 
- 122/2007 - Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados – FIDA ... 173 
- 123/2007 - Ouvidoria-Geral do Conselho Federal da OAB ............................................ 176 
- 127/2008 - Participação da OAB no Cumprimento da Decisão Judicial que determina a 
Quebra da Inviolabilidade - Lei n. 11.767/2008 ................................................................... 179 
- 128/2008 - Parâmetros de Atuação do CFOAB para Manifestação em Recursos Especiais 
Repetitivos .......................................................................................................................... 180 
- 129/2008 - Inscrição de Advogados de Nacionalidade Portuguesa ................................ 181 
- 132/2009 - Cadastro Nacional de Subseções da OAB .................................................... 183 
- 133/2009 - Conselho Auditor Federal da OABPrev ....................................................... 184 
- 134/2009 - Corregedoria-Geral do Processo Disciplinar ................................................ 185 
- 135/2009 - Marca Oficial e Símbolos da OAB ............................................................... 186 
- 138/2009 - Define como Utilização de Influência Indevida a Atuação em Processos de 
Competência da OAB ......................................................................................................... 190 
- 142/2011 - Vedação para que qualquer Órgão da OAB Promova, Patrocine ou Ofereça 
Cursos de Preparação para o Exame de Ordem .................................................................... 190 
- 144/2011 - Exame de Ordem .......................................................................................... 191 
- 146/2011 - Eleições no Âmbito da OAB ........................................................................ 195 
 
 
- 162/2015 - Cria o Plano Nacional de Apoio ao Jovem Advogado Brasileiro .................206 
- 164/2015 - Cria o Plano Nacional de Valorização da Mulher Advogada ....................... 207 
- 166/2015 - Advocacia Pro Bono ..................................................................................... 209 
- 169/2015 - Relações Societárias entre Sócios Patrimoniais e de Serviços ..................... 210 
- 170/2016 - Sociedades Unipessoais de Advocacia ......................................................... 212 
- 175/2016 - Digitalização e Guarda de Autos de Inscrição .............................................. 215 
- 176/2016 - Processo Ético-Disciplinar em meio eletrônico ............................................ 216 
- 177/2017 - Cria a Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência ............ 218 
- 178/2017 - Transferência da inscrição principal e para a inscrição suplementar nos 
quadros da Ordem dos Advogados do Brasil e Revoga o Provimento n. 42/1978 ............ 220 
- 179/2018 - Institui e regulamenta o Registro Nacional de Violações de Prerrogativas, no 
âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil ......................................................................... 222 
- 181/2016 - Cria o Plano Nacional de Valorização da Advocacia Idosa .......................... 224 
- 182/2018 - Regulamenta o Diário Eletrônico da Ordem dos Advogados – DEOAB ..... 226 
- 185/2018 - Regras de gestão no Sistema OAB .................................................................. 228 
- 186/2018 - Cria o Plano Nacional de Prevenção das Doenças Ocupacionais e de Saúde 
Mental da Advocacia .......................................................................................................... 239 
- 188/2018 - Regulamenta o exercício da prerrogativa profissional do advogado de 
realização de diligências investigatórias para instrução em procedimentos 
administrativos e judiciais ............................................................................................... 240 
 
VI - ANEXOS 
 
CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB (REVOGADO pela Resolução n. 
02/2015) ............................................................................................................................. 245 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Dispositivos aplicáveis) .................................................. 257 
 
ORGANIZAÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS ........................................................ 263 
 
CRIAÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS BRASILEIROS ..................................... 264 
DECRETO N. 19.408 ........................................................................................................ 264 
DECRETO N. 20.784 ........................................................................................................ 267 
RESOLUÇÃO N. 02, DE 02 DE SETEMBRO DE 1994..................................................268 
RESOLUÇÃO N. 03/2010-COP .......................................................................................... 271 
RESOLUÇÃO N. 01/2011-SCA ....................................................................................... 282 
RESOLUÇÃO N. 02/2018-SCA.......................................................................................283 
 
VII - AÇÕES NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
ADI 1105 ........................................................................................................................... 317 
 
 
ADI 1127 ........................................................................................................................... 318 
ADI 1194 ........................................................................................................................... 321 
ADI 1552 ........................................................................................................................... 322 
ADI 3396 ........................................................................................................................... 322 
ADI 2522 ........................................................................................................................... 322 
ADI 3026 ........................................................................................................................... 323 
ADI 3541 ........................................................................................................................... 324 
ADI 4330 ........................................................................................................................... 324 
ADI 5334 ........................................................................................................................... 324 
ADI 5785 ........................................................................................................................... 325 
Recurso Extraordinário n. 603583/STF - Exame de Ordem .............................................. 325 
Recurso Extraordinário n. 405267/STF - Imunidade Tributária das CAAs.......................325 
 
ÍNDICE TEMÁTICO .................................................................................................. 329 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E 
DA OAB
 
 
 
1 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB 
 
Lei n. 8.906, de 04 de julho de 1994 
 
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados 
do Brasil – OAB. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
TÍTULO I 
DA ADVOCACIA 
 
CAPÍTULO I 
DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA1 
 
Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I – a postulação a qualquer2 órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; 
II – as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em 
qualquer instância ou tribunal. 
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem 
ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.3 
§ 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.4 
 
Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.5 
§ 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. 
§ 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de decisão favorável ao seu 
constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos constituem múnus público. 
§ 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos 
limites desta Lei.6 
 
Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de 
advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.7 
§ 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta Lei, além do regime 
próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria 
da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas 
 
 Publicada no Diário Oficial de 5 de julho de 1994, Seção 1, p. 10093/10099. 
1 Ver Provimento 66/1988 e art. 5º do Regulamento Geral. 
2 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1127. 
3 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1194. Ver art. 2º do Regulamento Geral e Provimento 49/1981. 
4 Ver Provimento 94/2000. 
5 Ver Provimento 97/2002 e art. 133 da Constituição da República. 
6 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1127 e Súmula 05/2012-COP. 
7 Ver Provimento 91/2000. 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
2 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de 
administração indireta e fundacional.8 
§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar osatos previstos no Art. 1º, 
na forma do Regulamento Geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste.9 
 
Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, 
sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. 
Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido – no âmbito 
do impedimento – suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com 
a advocacia. 
 
Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. 
§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-
la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período. 
§ 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, 
em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.10 
§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à 
notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término 
desse prazo. 
 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS DO ADVOGADO11 
 
Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do 
Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos. 
Parágrafo único. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem 
dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade 
da advocacia e condições adequadas a seu desempenho. 
 
Art. 7º São direitos do advogado: 
I – exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional; 
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos 
de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que 
relativas ao exercício da advocacia; (NR)12 
III – comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, 
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou 
militares, ainda que considerados incomunicáveis; 
 
8 Ver Lei 9.527/1997. Ver Título I, Capítulo V, do Estatuto. Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1552 
e ver ADI 5334. 
9 Ver arts. 37 e seguintes do Regulamento Geral. 
10 Ver art. 6º do Regulamento Geral. 
11 Ver arts. 15 e seguintes do Regulamento Geral, Provimento 48/1981 e 188/2018. 
12 Alterado pela Lei 11.767/2008. 
 
3 
IV – ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado 
ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos 
demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;13 
V – não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de 
Estado-Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB14, 
e, na sua falta, em prisão domiciliar; 
VI – ingressar livremente: 
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte 
reservada aos magistrados; 
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços 
notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente 
e independentemente da presença de seus titulares; 
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço 
público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício 
da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se 
ache presente qualquer servidor ou empregado; 
d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou 
perante a qual este deve comparecer, desde que munido de poderes especiais; 
VII – permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso 
anterior, independentemente de licença; 
VIII – dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, 
independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a 
ordem de chegada15; 
IX – sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de 
julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de 
quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido;16 
X – usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção 
sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou 
afirmações que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe 
forem feitas; 
XI – reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, 
contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento; 
XII – falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da 
Administração Pública ou do Poder Legislativo; 
XIII – examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da 
Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem 
procuração, quando não estiverem sujeitos a sigilo ou segredo de justiça, assegurada a 
obtenção de cópias, com possibilidade de tomar apontamentos; (NR)17 
 
13 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1127. 
14 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1127. 
15 Ver anexo: ADI 4330. 
16 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1127. 
17 Alterado pela Lei 13.793/2019. 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
4 
XIV – examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem 
procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em 
andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, 
em meio físico ou digital; (NR)18 
XV – ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório 
ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais; 
XVI – retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias; 
XVII – ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em 
razão dela;19 
XVIII – usar os símbolos privativos da profissão de advogado;20 
XIX – recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou 
sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou 
solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo profissional; 
XX – retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta 
minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva 
presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo; 
XXI – assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de 
nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos 
os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou 
indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração: (NR)21 
a) apresentar razões e quesitos; (NR)22 
b) (VETADO).23 
§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI: 
1) aos processos sob regime de segredo de justiça; 
2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer 
circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou 
repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, 
mediante representação ou a requerimento da parte interessada; 
3) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver osrespectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado. 
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou 
desacato24 puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em 
juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos 
que cometer. 
§ 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da 
profissão, em caso de crime inafiançável, observado o disposto no inciso IV deste artigo. 
 
18 Alterado pela Lei 13.245/2016. 
19 Ver arts. 18 e 19 do Regulamento Geral. 
20 Ver Provimento 8/1964. 
21 Alterado pela Lei 13.245/2016. 
22 Alterado pela Lei 13.245/2016. 
23 Vetado pela Lei 13.245/2016. 
24 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1127. 
 
5 
§ 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados, fóruns, 
tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os advogados, 
com uso e controle25 assegurados à OAB. 
§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo ou função 
de órgão da OAB, o conselho competente deve promover o desagravo público do ofendido, 
sem prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer o infrator. 
§ 6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, 
a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata 
o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e 
apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da 
OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos 
objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos 
de trabalho que contenham informações sobre clientes. (NR)26 
§ 7º A ressalva constante do § 6º deste artigo não se estende a clientes do advogado 
averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou co-autores 
pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade. (NR)27 
§ 8º (VETADO).28 
§ 9º (VETADO).29 
§ 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício 
dos direitos de que trata o inciso XIV. (NR)30 
§ 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do 
advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não 
documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da 
eficácia ou da finalidade das diligências. (NR)31 
§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto 
de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno 
investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do 
responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da 
defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz 
competente. (NR)32 
§ 13. O disposto nos incisos XIII e XIV do caput deste artigo aplica-se integralmente a processos 
e a procedimentos eletrônicos, ressalvado o disposto nos §§ 10 e 11 deste artigo. (NR)33 
 
 
25 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1127. 
26 Alterado pela Lei 11.767/2008. 
27 Alterado pela Lei 11.767/2008. 
28 Vetado pela Lei 11.767/2008 e Mensagem n. 594, de 07 de agosto de 2008 disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-594-08.htm. 
29 Vetado pela Lei n. 11.767/2008 e Mensagem n. 594, de 07 de agosto de 2008 disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-594-08.htm. 
30 Alterado pela Lei 13.245/2016. 
31 Alterado pela Lei 13.245/2016. 
32 Alterado pela Lei 13.245/2016. 
33 Incluído pela Lei 13.793/2019. 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
6 
Art. 7º-A. São direitos da advogada: (NR)34 
I - gestante: (NR)35 
a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X; (NR)36 
b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais; (NR)37 
II – lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado 
ao atendimento das necessidades do bebê; (NR)38 
III – gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e das 
audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição; (NR)39 
IV – adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única patrona 
da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente. (NR)40 
§ 1º Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto perdurar, 
respectivamente, o estado gravídico ou o período de amamentação. (NR)41 
§ 2º Os direitos assegurados nos incisos II e III deste artigo à advogada adotante ou que der 
à luz serão concedidos pelo prazo previsto no art. 392 do Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio 
de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho). (NR)42 
§ 3º O direito assegurado no inciso IV deste artigo à advogada adotante ou que der à luz será 
concedido pelo prazo previsto no § 6º do Art. 313 da Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015 
(Código de Processo Civil). (NR)43 
 
CAPÍTULO III 
DA INSCRIÇÃO44 
 
Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: 
I – capacidade civil; 
II – diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino 
oficialmente autorizada e credenciada; 
III – título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; 
IV – aprovação em Exame de Ordem;45 
V – não exercer atividade incompatível com a advocacia; 
VI – idoneidade moral;46 
VII – prestar compromisso perante o Conselho. 
§ 1º O Exame de Ordem é regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB.47 
 
34 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
35 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
36 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
37 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
38 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
39 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
40 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
41 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
42 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
43 Inserido pela Lei 13.363/2016. 
44 Ver arts. 20 e seguintes do Regulamento Geral. 
45 Ver anexo: decisão do STF - Recurso Extraordinário 603.583. 
46 Ver Súmula 06/2018-COP. 
47 Ver Provimento 144/2011, art. 58, VI, do Estatuto e arts. 88, II, e 112, do Regulamento Geral. 
 
7 
§ 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova 
do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de 
atender aos demais requisitos previstos neste artigo.48 
§ 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante 
decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do conselho 
competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar. 
§ 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime 
infamante, salvo reabilitação judicial. 
 
Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário:49 
I – preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do Art. 8º; 
II – ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. 
§ 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do 
curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino superior, pelos Conselhos 
da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciadospela OAB, sendo 
obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina. 
§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize 
seu curso jurídico. 
§ 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode 
freqüentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de 
aprendizagem, vedada a inscrição na OAB. 
§ 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se 
inscrever na Ordem. 
 
Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território 
pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do Regulamento Geral.50 
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, 
prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado. 
§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos 
Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão, considerando-se 
habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.51 
§ 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, deve o 
advogado requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional correspondente.52 
§ 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou inscrição 
suplementar, ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na inscrição principal, contra 
ela representando ao Conselho Federal. 
 
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: 
I – assim o requerer; 
 
48 Ver Provimentos 37/1969 e 91/2000. 
49 Ver arts. 27 e seguintes do Regulamento Geral. 
50 Ver arts. 20 e seguintes do Regulamento Geral. 
51 Ver art. 5º do Regulamento Geral e Provimento 45/1978. 
52 Ver Provimento 178/2017. 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
8 
II – sofrer penalidade de exclusão; 
III – falecer; 
IV – passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; 
V – perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. 
§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser 
promovido, de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude de comunicação por 
qualquer pessoa. 
§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição – que não restaura o número de inscrição 
anterior – deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º. 
§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser 
acompanhado de provas de reabilitação. 
 
Art. 12. Licencia-se o profissional que:53 
I – assim o requerer, por motivo justificado; 
II – passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia; 
III – sofrer doença mental considerada curável. 
 
Art. 13. O documento de identidade profissional, na forma prevista no Regulamento Geral, 
é de uso obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova 
de identidade civil para todos os fins legais.54 
 
Art. 14. É obrigatória a indicação do nome e do número de inscrição em todos os 
documentos assinados pelo advogado, no exercício de sua atividade. 
Parágrafo único. É vedado anunciar ou divulgar qualquer atividade relacionada com o 
exercício da advocacia ou o uso da expressão “escritório de advocacia”, sem indicação 
expressa do nome e do número de inscrição dos advogados que o integrem ou o número de 
registro da sociedade de advogados na OAB.55 
 
CAPÍTULO IV 
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS56 
 
Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de 
advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei 
e no regulamento geral. (NR)57 
§ 1º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem 
personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho 
Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. (NR)58 
 
53 Ver Súmula 03/2012-COP. 
54 Ver art. 54, X, do Estatuto e arts. 32 a 36 do Regulamento Geral. 
55 Ver Provimento 94/2000. 
56 Ver arts. 24-A, 24-B, 37 e seguintes do Regulamento Geral; Provimentos 69/1989, 91/2000, 94/2000, 95/2000 e 112/2006. 
57 Alterado pela Lei 13.247/2016. 
58 Alterado pela Lei 13.247/2016. 
 
9 
§ 2º Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código de 
Ética e Disciplina, no que couber. (NR)59 
§ 3º As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a 
sociedade de que façam parte. 
§ 4º Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais 
de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de 
advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área 
territorial do respectivo Conselho Seccional. (NR)60 
§ 5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado 
no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade 
unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar. (NR)61 
§ 6º Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem representar em 
juízo clientes de interesses opostos. 
§ 7º A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um advogado 
das quotas de uma sociedade de advogados, independentemente das razões que motivaram 
tal concentração. (NR)62 
 
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades 
de advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem 
denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como 
sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou 
totalmente proibida de advogar. (NR)63 
§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado 
responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal 
possibilidade no ato constitutivo. 
§ 2º O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter 
temporário deve ser averbado no registro da sociedade, não alterando sua constituição. 
§ 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas 
comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia. 
§ 4º A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente 
formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade 
Individual de Advocacia. (NR)64 
 
Art. 17. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia 
respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou 
omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que 
possam incorrer. (NR)65 
 
59 Alterado pela Lei 13.247/2016. 
60 Alterado pela Lei 13.247/2016. 
61 Alterado pela Lei 13.247/2016. 
62 Alterado pela Lei 13.247/2016. 
63 Alterado pela Lei 13.247/2016. 
64 Alterado pela Lei 13.247/2016. 
65 Alterado pela Lei 13.247/2016. 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
10 
CAPÍTULO V66 
DO ADVOGADO EMPREGADO 
 
Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem 
reduz a independência profissional inerentes à advocacia. 
Parágrafo único. O advogado empregadonão está obrigado à prestação de serviços 
profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de emprego. 
 
Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, 
salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
 
Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não 
poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo 
acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.67 
§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que o 
advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu 
escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com 
transporte, hospedagem e alimentação. 
§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional 
não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito. 
§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia 
seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento. 
 
Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os 
honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados.68 
Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de 
sociedade de advogados são partilhados entre ele e a empregadora, na forma estabelecida 
em acordo.69 
 
CAPÍTULO VI 
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS70 
 
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos 
honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. 
§ 1º O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, no 
caso de impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito 
aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da 
OAB, e pagos pelo Estado. 
 
66 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1552 e ver ADI 3396. 
67 Ver art. 12 do Regulamento Geral. 
68 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1194. 
69 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1194. 
70 Ver art. 58, V, do Estatuto e arts. 14 e 111 do Regulamento Geral. 
 
11 
§ 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial, 
em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo 
ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB. 
§ 3º Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do serviço, 
outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final. 
§ 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o 
mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos 
diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar 
que já os pagou. 
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de mandato outorgado por advogado 
para defesa em processo oriundo de ato ou omissão praticada no exercício da profissão. 
§ 6º O disposto neste artigo aplica-se aos honorários assistenciais, compreendidos como os 
fixados em ações coletivas propostas por entidades de classe em substituição processual, 
sem prejuízo aos honorários convencionais. (NR)71 
§ 7º Os honorários convencionados com entidades de classe para atuação em substituição 
processual poderão prever a faculdade de indicar os beneficiários que, ao optarem por 
adquirir os direitos, assumirão as obrigações decorrentes do contrato originário a partir do 
momento em que este foi celebrado, sem a necessidade de mais formalidades. (NR)72 
 
Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem 
ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo 
requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor. 
 
Art. 24. A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que o estipular 
são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência, concordata, concurso de 
credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial. 
§ 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha 
atuado o advogado, se assim lhe convier. 
§ 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários de 
sucumbência, proporcionais ao trabalho realizado, são recebidos por seus sucessores ou 
representantes legais. 
§ 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva 
que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência.73 
§ 4º O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária, salvo aquiescência do 
profissional, não lhe prejudica os honorários, quer os convencionados, quer os concedidos 
por sentença. 
 
Art. 25. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contado o prazo: 
I – do vencimento do contrato, se houver; 
II – do trânsito em julgado da decisão que os fixar; 
III – da ultimação do serviço extrajudicial; 
 
71 Incluído pela Lei 13.725/2018. 
72 Incluído pela Lei 13.725/2018. 
73 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1194. 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
12 
IV – da desistência ou transação; 
V – da renúncia ou revogação do mandato. 
 
Art. 25-A. Prescreve em cinco anos a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas 
pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele (art. 34, XXI). (NR)74 
 
Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários 
sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento. 
 
CAPÍTULO VII 
DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS 
 
Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição 
parcial do exercício da advocacia. 
 
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades: 75 
I – chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais; 
II – membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos 
de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os 
que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração 
pública direta ou indireta;76 
III – ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou 
indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público; 
IV – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão 
do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro; 
V – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial 
de qualquer natureza;77 
VI – militares de qualquer natureza, na ativa; 
VII – ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação 
ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais; 
VIII – ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas. 
§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de 
exercê-lo temporariamente. 
§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão 
relevante sobre interesses de terceiro, a juízodo Conselho competente da OAB, bem como 
a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico. 
 
Art. 29. Os Procuradores-Gerais, Advogados-Gerais, Defensores-Gerais e dirigentes de 
órgãos jurídicos da Administração Pública direta, indireta e fundacional são exclusivamente 
 
74 Inserido pela Lei 11.902/2009. 
75 Ver anexo: ADI 5785 e ver Súmula 05/2013-OEP. 
76 Ver anexo: decisão do STF proferida na ADI 1127; art. 8º do Regulamento Geral; art. 21 da Lei 13.316/2016 e Súmula 
02/2009-OEP. 
77 Ver Provimento 62/1988 e Súmula 03/2009-OEP. 
 
13 
legitimados para o exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o 
período da investidura. 
 
Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:78 
I – os servidores da administração direta, indireta ou fundacional, contra a Fazenda Pública 
que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; 
II – os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das 
pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, 
fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias 
de serviço público. 
Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos. 
 
CAPÍTULO VIII 
DA ÉTICA DO ADVOGADO79 
 
Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que 
contribua para o prestígio da classe e da advocacia. 
§ 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer circunstância. 
§ 2º Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer autoridade, nem de incorrer 
em impopularidade, deve deter o advogado no exercício da profissão. 
 
Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com 
dolo ou culpa. 
Parágrafo único. Em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente responsável 
com seu cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrária, o que será apurado 
em ação própria. 
 
Art. 33. O advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados no Código 
de Ética e Disciplina. 
Parágrafo único. O Código de Ética e Disciplina regula os deveres do advogado para com a 
comunidade, o cliente, o outro profissional e, ainda, a publicidade, a recusa do patrocínio, o dever 
de assistência jurídica, o dever geral de urbanidade e os respectivos procedimentos disciplinares. 
 
CAPÍTULO IX 
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES80 
 
Art. 34. Constitui infração disciplinar: 
I – exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu 
exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos; 
 
78 Ver parágrafo único, art. 2º, do Regulamento Geral. 
79 Ver Código de Ética e Disciplina e Provimento 94/2000. 
80 Ver Código de Ética e Disciplina; Provimentos 83/1996 e 94/2000; Resoluções 01/2011-SCA e 02/2018-SCA 
– Manual de Procedimentos do processo ético-disciplinar. 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
14 
II – manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta Lei;81 
III – valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber; 
IV – angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros; 
V – assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não 
tenha feito, ou em que não tenha colaborado; 
VI – advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado 
na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior; 
VII – violar, sem justa causa, sigilo profissional; 
VIII – estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência 
do advogado contrário; 
IX – prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio; 
X – acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em 
que funcione; 
XI – abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação 
da renúncia; 
XII – recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em 
virtude de impossibilidade da Defensoria Pública; 
XIII – fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou 
relativas a causas pendentes; 
XIV – deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária e de julgado, bem como 
de depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou 
iludir o juiz da causa; 
XV – fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de 
fato definido como crime; 
XVI – deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou 
autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente notificado; 
XVII – prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou 
destinado a fraudá-la; 
XVIII – solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou desonesta; 
XIX – receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do 
mandato, sem expressa autorização do constituinte; 
XX – locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou 
interposta pessoa; 
XXI – recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele 
ou de terceiros por conta dele;82 
XXII – reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança; 
XXIII – deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois 
de regularmente notificado a fazê-lo; 
XXIV – incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional; 
XXV – manter conduta incompatível com a advocacia; 
XXVI – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB; 
 
81 Ver arts. 24-A e 24-B do Regulamento Geral; e Provimentos 69/1989, 91/2000, 94/2000 e 112/2006. 
82 Ver Provimento 70/1989. 
 
15 
XXVII – tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia; 
XXVIII – praticar crime infamante; 
XXIX – praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação. 
Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível: 
a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei; 
b) incontinência pública e escandalosa; 
c) embriaguez ou toxicomania habituais. 
 
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em: 
I – censura; 
II – suspensão; 
III – exclusão; 
IV – multa. 
Parágrafo único. As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito 
em julgado da decisão, não podendo ser objeto da publicidade a de censura. 
 
Art. 36. A censura é aplicável nos casos de: 
I – infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34; 
II – violação a preceito do Código de Ética e Disciplina; 
III – violação a preceito desta Lei, quando para a infração não se tenha estabelecido sanção 
mais grave. 
Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem 
registro nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante. 
 
Art. 37. A suspensão é aplicável nos casos de: 
I – infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art. 34; 
II – reincidência em infração disciplinar. 
§ 1º A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o 
território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze meses, de acordo com os critérios de 
individualização previstos neste capítulo. 
§ 2º Nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34, a suspensão perdura até que satisfaça 
integralmente

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