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RELATÓRIO DE DRENAGEM LINFÁTICA IV

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
Estética e Cosmética 
Drenagem Linfática 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
Mayara Da Silva Freitas – RA 2134746 
 
 
AULAS REALIZADAS EM UNIP-SWIFT 
 
 
 
 
 
UNIP – Polo CAMPINAS-CENTRO 
 
2022 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
A drenagem linfática é uma técnica de massagem manual (DLM), ela é diferente da massagem 
clássica tradicional, pois ela auxilia o sistema linfático no processo de drenagem, removendo o 
excesso do líquido presente no espaço intersticial, retirando proteínas plasmáticas e resíduos 
metabólicos aumentando a oxigenação e a nutrição tecidual. 
Utiliza-se nessa técnica a compressão manual dos tecidos, com manobras precisas e monótonas, 
feitas na direção do trajeto linfático com velocidade suave e pressões leves. Essa pressão varia 
de 30 a 40 mmHG, tem com o objetivo o aumentar a circulação do sistema linfático para o 
tratamento de diversas afecções. 
Uma sessão de drenagem linfática dura no mínimo de 50 minutos, podendo chegar a 2h30. A 
técnica pode ser realizada de 2 a 3x por semana no máximo, de acordo com a necessidade de 
cada indivíduo. Como já falamos acima, nós profissionais temos que fazer a DLM lenta, e ter a 
pressão leve, sempre com movimentos de Bombear e Conduzir. Na DLM não é obrigatório usar 
cremes ou óleos, mas tem profissionais que preferem usar os cremes/óleos para facilitar na hora 
de realizar os movimentos. 
Contudo, para fazermos a DLM precisamos aprender sobre o nosso Sistema Linfático. 
O sistema linfático é o principal sistema de defesa do nosso organismo. Ele é constituído pelos 
linfonodos, ou seja, uma rede complexa de vasos, responsável por transportar a linfa dos tecidos 
para o sistema circulatório. Além disso, ele possui outras funções como a proteção de células 
imunes, pois atua junto ao sistema imunológico. Outro importante papel do sistema linfático 
está na absorção dos ácidos graxos e no equilíbrio dos fluidos (líquidos) nos tecidos. 
 
Imagem 1 – Formação do Sistema linfático 
 
 
 
3 
 
1. COMPOSIÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO 
 
1.1 Linfa – É um líquido incolor e viscoso, com grande concentração proteica, semelhante 
ao plasma sanguíneo. 2/3 de toda a linfa, deriva-se do fígado e intestino (O fígado e o 
intestino eles metabolizam as toxinas de alimentos, medicamentos, por isso eles são 
sobrecarregados). A linfa contém uma grande quantidade de leucócitos e linfócitos. Ela 
corre 6 vezes mais lenta que o sangue e é levada ao coração através de contração 
muscular. Não possui hemácias. Contém restos celulares. 
Os glóbulos brancos linfócitos no sangue, os linfócitos representam de 
50% do total de glóbulos brancos. 
*Os linfócitos são um tipo de leucócitos que é um glóbulo branco presente no sangue, que é 
produzido pela medula óssea vermelha, é responsável pela defesa do organismo e por filtrar a 
linfa. 
1.2 Capilares linfáticos – Eles se originam nos espaços intercelulares; têm fundo cego. 
Suas paredes são finas que se vaso dilatam durante a drenagem linfática, facilitando a 
permeabilidade que é maior do que os dos capilares sanguíneos. 
 
1.3 Ductos linfáticos – Existem 2 ductos linfáticos. 
 
 Ducto torácico; 
 Ducto linfático direito. 
 
Ducto torácico – Ele é maior, que se estende do abdômen até o pescoço. Ele é 
responsável por coletar a maior parte da linfa. Tem início no abdômen, na cisterna do 
quilo e continua subindo pelo mediastino posterior e pela abertura torácica superior. Em 
parte do seu trajeto, o ducto torácico entra na veia braquiocefálica esquerda. 
 
Ducto linfático direito – Ele é o menor ducto. União dos troncos subclávio, jugular e 
broncomediastinal direito, que drenam a linfa. Membro superior direito. Metade direita 
da cabeça, do pescoço e do tórax. 
 
1.4 Vasos linfáticos – Eles iniciam-se em uma rede densa de capilares e vão aumentado o 
seu calibre até formarem os vasos coletores, que correm lado a lado das artérias e veias, 
passando por gânglios linfáticos (linfonodos) até confluírem em dois ductos, que são o 
Ducto torácico e o ducto linfático direito que falamos acima, que retornam da linfa à 
corrente circulatória. 
 
1.5 Troncos linfáticos – São vasos coletores eferentes convergem para os vasos maiores, 
denominados de troncos linfáticos. 
Existem 5 grandes troncos linfáticos: 
 Tronco intestinal: recebe a linfa dos órgãos abdominais; 
 Troncos lombares: drenam os MMII e alguns órgãos pélvicos; 
 Troncos subclávios: drenam os MMSS e parte do tórax e do dorso; 
 Troncos jugulares: drenam a cabeça e o pescoço; 
 Troncos broncomediastinais: recebem a linfa do tórax. 
 
4 
 
1.6 Linfonodos - Podem ser chamado também de gânglios linfáticos. Eles são órgãos 
pequenos arredondados, em diversos tamanhos presentes no trajeto dos vasos linfáticos, 
que estão envoltos em capsula fibrosa, são sustentados por fibras reticulares, colágenas, 
elásticas e de musculatura lisa. 
Normalmente, são de coloração acinzentada, no fígado de coloração marrom, preto nos 
pulmões e brancos nos intestinos. 
Eles tem duas funções principais, que são: 
 Produzir linfócitos; 
 Filtrar a linfa. 
*Removendo bactérias, vírus e outros organismos que possam ser prejudiciais ao nosso 
organismo, prevenindo então causar alguma doença no nosso corpo. 
 Temos de 400 a 600 linfonodos em cadeia no nosso corpo. 
 
1.7 Tonsilas – Temos 3 tonsilas que são: Faríngeas, palatinas e linguais. É constituída por 
folículos de tecido fibroso. São centros germinativos de anticorpos e linfócitos que 
fazem a defesa da cavidade oral e nasal contra a entrada de agentes infecciosos. 
 
1.8 Timo – Ele é um órgão achatado de coloração rosa acinzentada, que tem o seu tamanho 
aumentado na infância, e com o passar dos anos ele diminui de tamanho. Tem dois lobos 
localizados a frente da artéria aorta e abaixo do osso esterno na região do mediastino 
anterior. 
 
1.9 Baço – Maior órgão do sistema imunológico, que não possuiu circulação linfática. Ele 
se encontra do lado esquerdo superior do abdômen, protegido pelas costelas inferiores. 
Ele também é revestido por uma capsula fibrosa que contém linfócitos, macrófagos e 
plasmócitos. 
 
1.10 Apêndice – Uma pequena porção do intestino grosso. Ele atua como órgão linfático. 
Tem função de produzir leucócitos que contribuem na defesa da região onde se 
encontra. 
 
*A veia subclávia esquerda  recebe a linfa dos MMII, Região pélvica, abdômen, tórax lado 
esquerdo. MMSS esquerdo, pescoço e cabeça do lado esquerdo. 
*A veia subclávia direita  recebe a linfa dos MMSS direito, cabeça e pescoço do lado direito. 
*A drenagem linfática independente do edema ela vai começar sempre no tórax. 
 
2. MÉTODOS DA DRENAGEM LINFÁTICA 
Atualmente a técnica da drenagem linfática manual (DLM), baseia-se no método de três autores 
que são: Vodder, Leduc e Godoy. 
 
2.1 Método Vodder – ele é o percursor raiz. 
 Ele utiliza algumas marcações corporais, que ele dá o nome de linha do 
sanduwish, linha da ferradura, linha da cintura e linha média. 
 
 
5 
 
Linha do sanduwish – separa os MMSS, o antebraço é dividido em porção anterior e posterior, 
e o braço em porção anteromedial e posteromedial; 
Linha da ferradura – localizados nos MMII, na área da fossa poplítea, vai até a coxa, glúteo 
até a porção 1/3 inferior para superior da prega anal, descendo até a área infra poplítea da perna 
oposta; 
Linha da cintura – divide o abdômen e a cintura em superior e inferior; 
Linha média – que divide o tronco e a face em direita e esquerda. 
 
No método Vodder, ele inicia a drenagem de proximal para distal. 
*Proximal ele vai ser sempre próximo ao linfonodo ou gânglio linfático. 
*Distal ele sempre vai estar distante ao linfonodo ou gânglio linfático. 
 
Antes de iniciar os movimentos da drenagem devemos estimular as cadeias ganglionares, os 
movimentos tem como objetivo aumentaro fluxo da linfa nos vasos linfáticos e ductos. A 
drenagem de Vodder ela é constituída por duas manobras que são: Evacuação e Captação. 
 
2.2 Método Leduc – ele trabalha semelhante ao Vodder. 
As manobras também são de proximal para distal, também temos que estimular as cadeias 
ganglionares. 
 
Manobras de Leduc 
 Drenagem dos gânglios linfáticos – que utilizamos para fazer o “esvaziamento” 
dos linfonodos, realizando leve compressão de 3 a 5 vezes. 
 Círculos com os dedos – são movimentos circulares com os dedos, leve 
compressão do tecido, não pode ocorrer fricção. 
 Círculos com os polegares – são movimentos rotatórios com o polegar. 
 Movimento combinado – utilizamos todos os dedos, incluindo o polegar, e 
fazemos os movimentos circulares. 
 Pressão em braceletes – esse movimento é usado normalmente nos braços, 
pernas e pés. O profissional forma um arco na área m que vai ser tratada com 
todos os dedos e as mão espalmadas, com manobras de compressão e 
descompressão, dividimos o membro em três partes: interna, anterior e lateral. 
 
2.3 Método Godoy 
Considerado uma evolução na área da drenagem linfática. Essa técnica utilizamos roletes com 
suaves pressões para promover a drenagem e aumentar o fluxo sanguíneo. 
Técnica: devemos colocar o nosso cliente/paciente em decúbito dorsal, com a parte da cabeceira 
elevada em 30º para drenar a parte anterior do corpo, repetindo os movimentos de 5 a 7 vezes. 
 
Movimentos de Godoy – Decúbito dorsal 
 Estimulação – fazemos uma pressão suave com as pontas dos dedos indicador 
e médio na região supra clavicular, nessa região aumentamos o fluxo linfático. 
 Godoy dividia a face em 3 porções: 
1- Realizar movimentos em círculos bombeantes estacionários no mento, no 
terço médio para a região pré- auricular; 
2- Drenar a região do zigomático (bochecha), nariz, olhos (supra e infra 
palpebral) e sobrancelhas, realizando movimentos de bombeamentos 
compressivos; 
 
6 
 
3- Frontal até a linha do couro cabeludo, realizar movimentos bombeantes 
compressivos, no sentido de levar a linfa para a região dos linfonodos pré-
auriculares. 
 
Sabemos que a DL ela aumenta a circulação e o fluxo sanguíneo, ela remove o líquido 
intersticial através dos capilares linfáticos, melhora o edema, aumenta a função renal. 
 
3. INDICAÇÕES 
 Edema e linfedema; (inchaço) 
 Fibroedema geloide; (a famosa celulite) 
 Insuficiência venosa crônica; (alterações vascular) (dor nas pernas, sensação 
de pernas cansadas) 
 Obesidade; (ajuda na desintoxicação) 
 Pós cirurgias plásticas estéticas; (ajuda na cicatrização) 
 Hematomas e equimoses; (auxilia no aumento da circulação) 
 Gestação e lactação. 
 
*quando a cliente/paciente for gestante ou lactante, devemos sempre fazer a drenagem quando 
nós profissionais tivermos a liberação médica, para que ela possa fazer o procedimento. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
 Tromboflebites; (Inflamação vascular) 
 Hipertensão e hipotensão; (descompensação de pressão) 
 Neoplasias; (metástase e tumores) 
 Infecções agudas e reações alérgicas ativas; (pode contribuir por transporte de 
vírus, bactérias pra outras regiões do nosso organismo) 
 Cardiopatas descompensados; (aumento da circulação) 
 Hipertireoidismo; (não podemos realizar a drenagem na altura da glândula 
tireoide, por conta dos estímulos de hormônios tiroidianos, em outras áreas do 
corpo podemos realizara drenagem normalmente) 
 Menstruarão excessiva; (hemorragias) 
 
5. DRENAGEM LINFATICA MANUAL FACIAL 
Com base na técnica de Vodder, seguimos as etapas de evacuação e captação que são realizadas 
no sentido centrípeto da circulação, o objetivo dela é melhorar a reabsorção e facilitar o 
transporte dos líquidos, das proteínas plasmáticas. 
Antes de realizamos os procedimentos, vamos ver quais são as indicações da drenagem linfática 
manual facial: 
 Redução do edema; (ele ajuda a diminuir o inchaço, bem como a região 
orbicular dos olhos) 
 Aumento da circulação sanguínea e linfática; (essas duas circulações 
caminham paralelamente, e o sistema linfático corre 6 vezes mais lento do que 
o sistema circulatório, então ele precisa de estímulos para o seu funcionamento) 
 Pré e pós operatório das cirurgias estéticas faciais; (auxilia na cicatrização, 
no aumento da circulação, na reparação tecidual, auxilia também na melhora do 
edema promovendo uma nausegia) 
 Olheiras; (ajuda a diminuir o edema dessa região) 
 E pode ser realizado após a etapa de extração no procedimento da limpeza 
de pele. 
 
 
7 
 
LEMBRETE: 
A drenagem linfática é uma técnica que gera uma vaso dilatação, então não tem o aumento da 
temperatura no local, então não estimula a produção sebácea, é sempre bom associar ela à 
limpeza de pele, ou também quando a pessoa tem uma pele acneica. 
 
Falaremos agora sobre o protocolo da drenagem linfática facial usada em sala de aula. 
Conforme falamos anteriormente devemos realizar a drenagem lenta, com pressões suaves, 
com movimentos sempre de Bombear e Conduzir. 
 
5.1 PROTOCOLO DA DRENAGEM LINFATICA MANUAL FACIAL 
 
1- Bombear os linfonodos supra claviculares. 5x 
2- Bombear os linfonodos submandibulares. 5x 
3- Bombear os linfonodos submentuais. 5x 
4- Bombear os linfonodos pré e retro auriculares. 5x 
5- Bombear os linfonodos occipitais. 5x 
6- Condução desde a supra clavicular até a submandibular e retornar. 1x 
7- Condução desde a submandibular até a submentual e retornar. 1x 
8- Condução desde a submentual até o mento (queixo) e retornar. 1x 
9- Condução desde a submandibular até o canto dos olhos e retornar. 1x 
10- Condução desde a supra clavicular, submandibular, submentual, mento, canto dos lábios 
e depois passando pela submandibular, supra clavicular e bombeando 5x. 
11- Condução desde a submandibular até a região acima do lábio e retornar. 1x 
12- Condução desde a submandibular até a asa do nariz e retornar. 1x 
13- Condução desde a submandibular até o canto dos olhos e retornar. 1x 
14- Bombear os linfonodos pré auriculares. 5x 
15- Condução desde o pré auricular até a pálpebra inferior e retornar. 1x 
16- Condução desde o pré auricular até a pálpebra e superior e retornar. 1x 
17- Condução desde a supra clavicular, submandibular, submentual, pré auricular até a 
pálpebra superior e retornar, bombeando no final 5x. 
18- Condução desde o pré auricular até a sobrancelha e retornar. 1x 
19- Condução desde o pré auricular até a testa e retornar. 1x 
20- Condução desde a região occipital até a submandibular e retornar direita e esquerda. 1x 
21- Condução desde a supra clavicular, passa pelo mento, asa do nariz, canto dos olhos e 
sai pela fronte descendo pela pré auricular até a supra clavicular e bombear no final 5x. 
 
Antes de falarmos sobre o protocolo de drenagem linfática corporal, antes de começarmos os 
movimentos de bombear e conduzir, logo de início devemos fazer os movimentos 
respiratórios (que proporciona o relaxamento, aumenta o fluxo linfático e promove ação 
descongestionante). 
Então devemos pedir para o cliente/paciente puxar o ar na inspiração, e a mão do profissional 
acompanha esse movimento respiratório do cliente. E quando o cliente soltar o ar a mão do 
profissional ajuda a respiração vir para a região do abdômen. A respiração correta é a 
respiração abdominal. E é muito importante que nós profissional dê o comando verbal para o 
cliente “puxar o ar pelo nariz, e soltar pela boca e quando soltar leva o ar lá na altura do 
abdômen.” 
 
 
 
 
8 
 
5.2 PROTOCOLO DA DRENAGEM LINFÁTICA CORPORAL 
 
1- Respiração diafragmática. 5x 
2- Bombear o linfonodo infra clavicular. 5x tórax esquerdo 
3- Bombear o linfonodo esternal. 5x 
4- Bombear o linfonodo paramamário  lado de fora do seio. 5x 
5- Bombear o linfonodo submamário  lado de baixo do seio. 5x 
6- Conduzir desde a infra clavicular até a auréola e retornar. 1x 
7- Conduzir desde o esterno até a auréola e retornar. 1x 
8- Conduzir desde o paramamárioaté a auréola e retornar. 1x 
9- Conduzir desde a submamária até a auréola e retornar. 1x 
10- Bombear linfonodos supra e infra claviculares. 5x 
11- Bombear linfonodos axilares 5x (esquerdo) 
12- Conduzir desde a região proximal do braço até a região distal do braço (cotovelo). 1x 
13- Idem anterior, agora na face anterior e posterior. 
14- Bombear linfonodos olecranianos (cotovelo). 5x 
15- Conduzir desde a face lateral e medial do cotovelo até a face anterior e retornar. 1x 
16- Conduzir desde a região proximal do antebraço até distal (punho) e retonar, face lateral 
e medial. 1x 
17- Idem anterior, agora face anterior e posterior. 
18- Conduzir desde o punho até o começo do dedo e retornar. 1x 
19- Idem anterior, agora face dorsal. 
20- Conduzir em cada dedo a proximal até a distal e retornar. 1x 
21- Repetir de um ao nº 20 do lado direito. 
 
Obs.: Pode-se realizar do nº 10 ao nº 20 no membro superior esquerdo e depois do nº 
10 ao nº 20 no membro superior direito, e realizar na sequência o tórax direito e 
esquerdo. 
 
22- Respiração diafragmática. 5x 
23- Condução do trajeto do intestino grosso. 1x 
24- Bombear linfonodos axilares. 5x 
25- Conduzir desde a região axilar até o quadril e retornar. 1x 
26- Conduzir desde a axila em direção ao umbigo e retornar. 1x 
27- Repetir do nº 24 ao nº 26 do outro lado. 
28- Bombear linfonodos inguinais anteriores. 5x 
29- Condução desde os linfonodos inguinais anteriores até a altura do umbigo e retornar. 1x 
30- Repetir do nº 28 e nº 29 do outro lado. 
31- Bombear linfonodos mediais inguinais. 5x 
32- Condução desde a região proximal da coxa até a região distal (joelho) e retornar em 
forma de bracelete nas três faces. 1x 
33- Bombear linfonodos poplíteos (atrás do joelho). 5x 
34- Condução desde a região do poplíteo até a patela e retornar. 1x 
35- Condução desde a região proximal da perna até a distal e retornar em forma de bracelete 
nas três faces. 1x 
36- Bombear linfonodos maleolares (tornozelo). 5x 
37- Conduzir desde os maléolos até os dedos e retornar. 5x 
38- Condução nos dedos desde o proximal até distal e retornar. 1x 
39- Repetir do nº 31 ao nº 38 do outro lado. 
 
 
 
9 
 
DECÚBITO VETRAL 
 
40- Bombear linfonodos inguinais posteriores e linfonodos abaixo do glúteo. 5x 
41- Condução desde a região proximal da coxa até a distal e retornar. 1x 
42- Bombear linfonodos poplíteos. 5x 
43- Condução desde a região proximal da perna até a distal e retornar. 1x 
44- Condução desde a face lateral do quadril até a região do sacro e retornar. 1x 
45- Repetir o nº44 do outro lado. 
46- Bombear linfonodos axilares bilateral ou unilateral. 5x 
47- Condução desde a região axilar até a região lombar e retornar. 1x 
48- Condução desde a região axilar até a região torácica e retornar. 1x 
49- Bombear linfonodos supra claviculares bilateral. 5x 
50- Condução desde a região supra clavicular até as escapulas e retornar. 1x 
 
 Obs.: Sempre começamos a drenagem pelo tórax (o ralo). 
 
 
Nós profissionais da área da estética, devemos sempre fazer a preparação do ambiente, após 
cada paciente. 
O local deve ser bem organizado, o ambiente deve ser aromatizado, manter sempre a 
temperatura o mais agradável possível, a iluminação deve ser suave podendo usar luzes de 
cromoterapia, podemos colocar músicas relaxantes como: sons de pássaros, sons de águas e etc. 
A maca deve estar sempre coberta com lençol, a troca deve ser feita a cada paciente, se 
necessário podemos utilizar o lençol térmico, temos que cobrir o colo do nosso paciente com 
toalha facial individualizada. 
Devemos auxiliar os nossos clientes/pacientes no posicionamento na maca, devemos também 
manter o conforto deles e postura adequada para que possamos realizar com melhor eficácia o 
procedimento de drenagem. Podemos colocar rolinhos/coxins abaixo dos joelhos. Antes de 
começarmos a realizar a drenagem linfática manual facial, temos que fazer a higienização da 
face, do pescoço e do colo com uma loção de limpeza ou demaquilante, e remover com algodão 
e água. 
Na drenagem linfática manual corporal, também devemos fazer a higienização dos pés e axilas 
dos clientes, podendo utilizar uma loção antisséptica, para assim podermos iniciar a nossa 
drenagem em nosso cliente/paciente. 
 
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Nas aulas práticas descritas acima, começamos com uma aula teórica resumindo o que é o 
sistema linfático e suas composições, conhecemos também onde está cada linfonodo em nosso 
corpo, conhecemos os métodos de Vodder, que já foi dito acima. Na aula de drenagem linfática 
manual facial aprendemos na pratica como fazer uma drenagem facial, conhecendo os 
linfonodos do nosso rosto, executamos o protocolo descrito acima umas 3x para conseguimos 
realizar corretamente a drenagem em nosso cliente/paciente. Já na drenagem linfática corporal, 
por se tratar de um protocolo mais longo, executamos o protocolo apenas 1x. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
7. BIBLIOGRAFIA 
 
Imagem 1 
https://www.todamateria.com.br/sistema-linfatico/ 
 
Santos, Andreza Pereira dos. Drenagem linfática. São Paulo: Editora Sol, 2020. 
 
https://revistamarieclaire.globo.com/Beleza/noticia/2016/01/drenagem-linfatica-x-massagem-
modeladora-experts-explicam-diferencas-e-para-quem-sao-indicadas.html 
 
https://www.todamateria.com.br/sistema-linfatico/ 
 
https://www.todamateria.com.br/sistema-linfatico/
https://revistamarieclaire.globo.com/Beleza/noticia/2016/01/drenagem-linfatica-x-massagem-modeladora-experts-explicam-diferencas-e-para-quem-sao-indicadas.html
https://revistamarieclaire.globo.com/Beleza/noticia/2016/01/drenagem-linfatica-x-massagem-modeladora-experts-explicam-diferencas-e-para-quem-sao-indicadas.html
https://www.todamateria.com.br/sistema-linfatico/

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