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1 
 
 
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 
1 
 
 
Sumário 
 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3 
A DRENAGEM LINFÁTICA ............................................................................. 4 
HISTÓRICO ..................................................................................................... 6 
FINALIDADE.................................................................................................... 8 
FUNDAMENTO ............................................................................................... 9 
ASPECTOS BIOLÓGICOS .............................................................................. 9 
O SISTEMA LINFÁTICO ............................................................................... 12 
LINFA ............................................................................................................ 15 
Exame Clínico................................................................................................ 27 
EDEMA .......................................................................................................... 28 
LINFEDEMA .................................................................................................. 33 
Efeitos da Drenagem Linfática Manual: ......................................................... 40 
MITOS E VERDADES SOBRE DRENAGEM LINFÁTICA ............................. 41 
A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO NO TRABALHO DE DRENAGEM 
LINFÁTICA ............................................................................................................... 42 
DRENAGEM NA PRÁTICA ........................................................................... 46 
RECOMENDAÇÃO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL ............................... 50 
COMPONENTES DA MASSAGEM ............................................................... 51 
SEQUÊNCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL ................................... 53 
AS MANOBRAS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL .............................. 57 
PREPARAÇÃO DO TERAPEUTA ................................................................. 60 
PREPARAÇÃO DO CLIENTE ....................................................................... 60 
PRINCIPAIS GÂNGLIOS LINFÁTICOS ......................................................... 62 
POSICIONAMENTO DO CLIENTE ............................................................... 63 
PROTOCOLO INTRODUÇÃO À DRENAGEM EM GESTANTE: .................. 64 
2 
 
 
PROTOCOLO INTRODUÇÃO À DRENAGEM EM PACIENTES NÃO 
GESTANTES: .......................................................................................................... 70 
PÉS ............................................................................................................... 77 
PERNA FRONTAL OU REGIÃO DA TÍBIA ................................................... 79 
COXA: FRONTAL .......................................................................................... 81 
ABDOMEN .................................................................................................... 84 
BRAÇOS ....................................................................................................... 87 
COXA REGIÃO POSTERIOR........................................................................ 88 
REGIÃO GLÚTEA ......................................................................................... 90 
REGIÃO LOMBAR: COSTAS ........................................................................ 92 
DRENAGEM LINFÁTICA DA FACE .............................................................. 94 
DLM EM PRÉ E PÓS – CIRURGIAS ............................................................. 96 
A IMPORTÂNCIA DA DLM NOS TRATAMENTOS DE CELULITE ............... 97 
A DLM NOS TRATAMENTOS DE PELE SENSÍVEIS COM ACNE ............... 98 
LIPOASPIRAÇÃO.......................................................................................... 99 
LIPOESCULTURA ......................................................................................... 99 
ANTI-ESTRESSE .......................................................................................... 99 
QUADRO DE COMPLICAÇÕES NO PÓS - CIRÚRGICO ........................... 100 
ANEXO 01- MODELO DE ANAMNESE- DRENAGEM LINFÁTICA ............ 105 
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 107 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A DRENAGEM LINFÁTICA 
 
Trata-se de uma técnica de Compressão manual dos tecidos, que utiliza 
pressões intermitentes e tem como objetivo aumentar o fluxo da circulação linfática 
para tratamento de disfunções estéticas, patologias e do edema intersticial. 
5 
 
 
A Linfoterapia ou Massagem Linfática é a técnica mais empregada e 
atualmente é a que obtém melhores resultados nos tratamentos pré e pós-cirúrgicos, 
estéticos e prevenção de linfedemas. 
 Baseada essencialmente na Fisiologia do sistema 
Linfático, a Drenagem Linfática Manual ou Linfoterapia é 
uma Massagem complexa, representada por um conjunto 
de manobras muito especificas, que atuam sobre o sistema 
linfático superficial, visando drenar o excesso de líquidos 
acumulado no interstício, nos tecidos e dentro dos vasos. 
 Para ser um profissional em DLM é necessário 
compreender que para se aplicar esta técnica o 
profissional deve ser conhecedor profundo do sistema 
linfático. O principio básico da drenagem, é que não se 
trabalhe deforma automática, nem de memória, e sim 
empregado raciocínio, e analisando o caso, para que 
possamos facilitar o recolhimento e filtragem da linfa. Hoje existem grandes 
diferenças na técnica, porém, nossos instrumentos são as mãos e não há aparelhos 
que às substitua, pois a pressão e o ritmo são específicos. 
As manobras requerem treinamento e pratica regular, pois o que se emprega 
são movimentos suaves, harmoniosos, não agressivos, para não danificar os 
capilares linfáticos. As mãos atuam como folhas que caem em solo delicado, elas 
pousam sobre a pele, suaves, pressionando lenta e ritmicamente, obedecendo 
sempre o sentido da drenagem linfática fisiológica. 
Por isso, em uma sessão de drenagem prevalece o silencio, a única linguagem 
é o dialogo das mãos. Os efeitos desta técnica são observados a partir das primeiras 
sessões, a pele fica mais clara e translúcida, há um maior fluido da linfa nos membros 
inferiores, e por sua vez tem efeito tranquilizante e relaxante, os pacientes sentem 
que suas pálpebras pesam e seus músculos relaxam. Isto porque a DLM, atua sobre 
o sistema parassimpático, proporcionando a recuperação de forças. 
 Segundo os Médicos e práticos em Massoterapia as técnicas deDLM são 
ferramentas funcionais para área de saúde integral. 
6 
 
 
 OBS - Alguns terapeutas já utilizavam a abordagem na Linfa para o trato da 
saúde no século XVIII. Por isso alguns médicos enfatizaram que a “Massagem 
Linfática” é uma técnica acessória no tratamento terapêutico de Massagem. 
 
HISTÓRICO 
 
Sabe-se que desde a antiguidade os médicos possuíam noções sobre a linfa 
e os vasos linfáticos, sendo conhecidos desde as primeiras dissecações feitas por 
Hipócrates (450 a.C.) posteriormente Vesalius no século XVI. 
 No século XVII porém, foi que alguns 
anatomistas descobriram e estudaram a linfa e os 
vasos linfáticos destacando-se entre eles o médico 
italiano Aselius que descreveu os vasos quilíferos 
de um cachorro (1622). Em 1651, Pecquet observou 
o ducto linfático descrevendo a “Cisterna Chyli”, 
comprovando que o quilo não é drenado para o 
fígado e sim para um local determinado que mais 
tarde recebeu o nome de “Cisterna de Pecquet”. 
A grande importância ao estudo e funções da 
linfa, é dada ao Dinamarquês Thomas Bartholin, que através de estudos entre 1652 
a 1654 que o denominou de sistema linfático. Esses estudos serviriam para o 
desenvolvimento e descoberta da linfologia. 
A primeira descrição a respeito da drenagem linfática aconteceu no século XIX, 
por Winiwarter, austríaco, professor de cirurgia. 
Em 1912, Aléxis Carrel conquistou o prêmio Nobel de medicina por seus 
trabalhos com o propósito de regeneração celular, mostrando o fundamental da linfa 
nos tecidos vivos. Realizou sua experiência com o coração de um frango cujas células 
estavam constantemente regeneradas pela linfa. 
 O método de Drenagem Linfática Manual foi desenvolvido na Alemanha pelo 
casal dinamarquês Estrid e Emil Vodder, desde 1932. Dr. Vodder, formado em 
7 
 
 
fisioterapia pela Universidade de Bruxelas, começou nos pacientes que se internavam 
para recuperar-se de infecções e resfriados crônicos, devido ao clima de seu país. O 
casal observou que a maioria dos pacientes apresentava os gânglios linfáticos do 
pescoço inchados. Naquela época, o sistema linfático era um tabu, mas assim mesmo 
eles resolveram estudar profundamente a drenagem linfática dos pacientes, e só em 
1936 divulgaram esse trabalho. 
 
Casal Vodder 
 
O casal Vodder fundou um instituto na França e depois em Kopenhagem, onde 
estudaram e ensinaram o método que foi desenvolvido por eles. 
 No campo médico-estético muitas foram às observações realizadas, o que 
resultaram positivamente nas diversas formas de utilização e que somente poderá 
trazer benefícios quando empregado de forma adequada. 
 O médico Dr.Johannes Asdonk no ano de 1963, analisou a drenagem linfática 
sob o ponto de vista médico e ficou entusiasmado. Outros médicos e cientistas 
interessaram-se pela Drenagem Linfática Manual: 
 O Prof. Dr. Foeldi que estudou as vias linfáticas da cabeça e da nuca e suas 
interligações com o líquor cérebro-espinhal. 
 O Prof. Dr. Mislin examinou os mecanismos da motricidade dos capilares e 
dos vasos linfáticos. 
 Srª. Waldtraud Ritter Winter, esteticista (profissão desconhecida no Brasil há 
alguns anos atrás), que foi a precursora da Drenagem Linfática Manual no Brasil. Ela 
fez o curso ministrado pelo próprio casal Estrid e Emil Vodder na Alemanha em 1969, 
na Escola de Estética Lise Stiébre. Logo que voltou ao Brasil, Srª. Waldtraud começou 
8 
 
 
a colocar em prática seus novos conhecimentos numa sala de um prédio comercial 
no centro de Belo Horizonte, onde tratava suas clientes de estética, quando incluiu a 
drenagem em seus tratamentos, pôde notar que suas clientes relaxavam com mais 
facilidade, conseguindo também resultados bem significativos no tratamento de acne 
e revitalização. 
 
Esteticista Waldtraud Ritter Winter. Fonte: Facebook 
 No ano de 1977, a FEBECO trouxe ao Brasil o Prof. Leduc, da Universidade 
de Bruxelas, aluno do Dr. Vodder e colaborador do Prof. Dr. Collard de Bruxelas, que 
conseguiu demonstrar através de um filme, a ação acelerante da Drenagem Linfática 
manual mediante a radioscopia, após a aplicação de contraste numa perna humana 
destinada a amputação. 
 FINALIDADE 
 
A drenagem linfática é uma das inúmeras técnicas 
manuais que auxiliam as funções fisiológicas, da mesma 
forma que as outras funções automáticas do organismo. Um 
dos objetivos da Massagem Linfática é dar equilíbrio aos 
mecanismos biológicos, potencializando as reações do 
organismo, utilizando manobras com diversas posições. 
Atuando de forma preventiva, estética e terapêutica. 
Dentro da Ciência da Massagem a visão da Drenagem linfática é proporcionar 
auxilio terapêutico através da linfologia, atuando na pratica funcional do organismo. 
9 
 
 
Prevenção – Estimular o sistema de defesa e as trocas metabólicas, as 
oxigenações dos tecidos e demais órgãos. Pode ser aplicado diariamente por auto 
massagem e exercícios respiratórios combinados. 
Estética – Retirar os líquidos excedentes e as manobras atua na estimulação 
das trocas entre células e capilares, estimulando a substancia fundamental a 
permanecer com equilíbrio e com melhor oxigenação celular, com isto o tecido 
apresenta aspecto mais jovem, mais oxigenado e a pele mais tonificada e com mais 
vigor e vitalidade. 
Terapêutica – Provocam mudanças favoráveis com todos os estados de 
doença que impliquem em edema, os mecanismos de defesa serão acionados, com 
regressão de sintomas e melhorias do estado geral do indivíduo 
 
FUNDAMENTO 
 
 Atuação no organismo para prevenção utilizando métodos manuais, com 
o objetivo de prever e tratar alterações metabólicas com ação reflexa sobre os rins, 
para onde seguem as toxinas eliminadas pela urina. 
A DLM permite o aumento da linfa circulante no corpo, e que resulta numa série 
de vantagens para toda a saúde - maior oxigenação da pele, regulagem do intestino, 
eliminação das toxinas dos tecidos, melhora da digestão, alivio na sensação de 
inchaço do corpo. 
 
ASPECTOS BIOLÓGICOS 
 
10 
 
 
O corpo humano é composto abundantemente por líquidos, cerca de 40 litros 
(57% do peso total) em um indivíduo médio. Deste total aproximadamente 25 litros 
estão no meio intracelular, 12 litros no meio intersticial e no plasma sanguíneo a 
quantidade é em torno de 3 litros. Paralelo ao sistema sanguíneo, existe o sistema 
linfático. Que auxilia o organismo a drenar o líquido intersticial e remover resíduos 
celulares, proteínas, de maior tamanho que o sistema sanguíneo não consegue 
coletar. 
O sistema linfático é constituído por capilares, pré-coletores, coletores, canal 
ou ducto torácico esquerdo e canal ou ducto linfático direito, linfonodos, válvulas 
linfáticas e linfa. 
A função mais importante do sistema linfático é a devolução das proteínas a 
circulação, quando vazam dos capilares sanguíneos. Alguns dos poros dos capilares 
são tão grandes que permitem o vazamento contínuo de pequenas quantidades de 
proteínas, chegando a atingir a cada dia cerca de metade do total de proteínas da 
circulação. 
 
 
11 
 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/linfatico/linfa.htm 
 
12 
 
 
O SISTEMA LINFÁTICO 
 
Trata-se de um sistema complexo que consiste em órgãos linfáticos 
(Timo, baço, tonsilas e gânglios linfáticos) e vias linfáticas (pré-coletores, 
coletores e troncos linfáticos). É também denominado de sistema imunológico; ele 
ainda se divide em ducto torácico direito e ducto torácico esquerdo. Sendo ducto 
esquerdo considerado o principal coletor da linfa. Ele abrange a porção esquerda da 
cabeça, do pescoço, do tórax, infra-difragmática e membros inferiores e superiores 
esquerdo, enquanto o ducto direito só recolhe a linfa da porção direita da cabeça do 
pescoço parte torácica supra-diafragmática e membro superior direito. 
As funções do sistema linfático consistem na defesa imunológica do organismo 
e na coleta e transporte da cargaobrigatória linfática, que consiste na retirada de 
excesso de liquido do ambiente intracelular, rico em liquido intersticial constituído de 
proteínas de alto peso molecular, mucopolissacarídeos, lipoproteínas, ácido graxos 
complexos, mas também bactérias e fragmentos de células, os quais são levados até 
os gânglios linfáticos para serem fagocitados, com a finalidade de garantir a 
homeostase (equilíbrio biológico),já na defesa ele atua de duas formas: 
13 
 
 
 A inespecifica, (genética) produzindo através de células imunológicas 
(macrófagos e monócitos) e de interferons e interleuquinas (proteínas básicas 
debaixo peso molecular, capaz de intervir na síntese do acido nucléico dos vírus); e 
a 
 Especifica (adquirida) através de linfócitos T e B, ambos formados na 
medula óssea vermelha a partir de células tranco-linfóide. Enquanto os linfócitos T 
recebe em uma especialização no timo que os habilita a reconhecer e destruir os 
antígenos de uma determinada espécie, os linfócitos B recebem sua especialização 
no baço produzindo anticorpos que envolvem o antígeno e o mantém isolado até a 
chegada dos linfócitos T. 
O sistema linfático atua em todo o organismo, coletando a linfa que 
esta presente em todas as células com exceção de epiderme, unhas e cabelos. Ele 
transporta a linfa para os gânglios linfáticos mais próximos ,reúne a linfa em vasos 
cada vez maiores, submetendo-os passar por diversas cadeias ganglionares até 
despeja-las nos ductos linfáticos principais que transportam a linfa para o ângulo 
venoso onde despejam-na na corrente sanguínea venosa. 
 
RESUMO 
 
 O sistema linfático se assemelha ao sistema sanguíneo que está 
intimamente relacionada anatômica e funcionalmente ao sistema linfático. Há 
diferenças entre os dois sistemas como a ausência de um órgão central 
bombeador no sistema linfático, além de ser microvasculotissular. 
 Este sistema possui varias funções importantes como: Retorno do liquido 
intersticial para a corrente sanguínea, destruição de microorganismos e partículas 
estranhas na linfa, e respostas imunes especificas, como a produção de anticorpos. 
 Este então consiste em: 
 
1. SISTEMA VASCULAR, constituído por um conjunto particular de capilares 
linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos; 
14 
 
 
2. GÂNGLIOS LINFÁTICOS, (LINFONODOS), que servem como filtros do 
liquido coletado pelos vasos; 
3. ÓRGÃOS LINFÓIDES, que incluem tonsilas, baço e o timo, encarregados 
de recolher, na intimidade dos tecidos o líquido intersticial e reconduzi-lo ao sistema 
vascular sanguíneo. 
 
http://auladefisiologia.wordpress.com/2009/09/17/sistema-linfatico/ 
 
 
http://auladefisiologia.wordpress.com/2009/09/17/sistema-linfatico/
15 
 
 
LINFA 
 
É o líquido encontrado nos "vasos" linfáticos. Era "Líquido Intersticial" que, por 
sua vez era "Líquido Intracelular" ou ainda "Sangue Arterial". 
Após penetrar nos vasos do sistema linfático (capilares linfáticos), o líquido 
intersticial passa a ser denominado LINFA. A linfa apresenta uma composição 
semelhante a do plasma sanguíneo, ela consiste principalmente de água, eletrólitos 
e de quantidades variáveis de proteínas plasmáticas que escaparam do sangue 
através dos capilares sanguíneos. Além da parte liquida, a linfa transporta 
macromoléculas (proteínas, mucopolissacarídeos, lipoproteínas, ácidos graxos e 
também bactérias e fragmentos de células), para as quais os capilares linfáticos 
representam à única possibilidade de remoção do âmbito intersticial, para garantir a 
homeostase. 
 A Linfa representa também um tecido imunológico circulante que 
transporta uma grande quantidade de leucócitos, predominado quase exclusivamente 
os linfócitos. 
A linfa difere do sangue principalmente pela ausência de células sanguíneas. 
 
Tem em sua composição 96% de água. É constituída de duas partes: 
16 
 
 
o Uma parte plasmática, contendo elementos semelhantes ao liquido 
intersticial como sódio, potássio, cloreto, dióxido de carbono, glicose, 
enzimas etc. 
o Uma parte celular, que contem linfócitos, granulócitos, eritrócitos e 
macrófagos. 
Guyton relatou que o sistema linfático é uma das principais vias de absorção 
de nutrientes pelo trato gastrointestinal, principalmente de gorduras, podendo conter 
1 a 2% de gordura, além de bactérias que podem passar por entre as células. Em 
sua composição existem também fragmentos celulares que precisam ser retirados do 
meio intersticial para garantir a homeostasia (processo de regulação pelo qual um 
organismo mantém constante o seu equilíbrio). 
Há também a presença de fibrinogênio, que faz a linfa coagular lentamente e, 
pode também apresentar células cancerosas. 
Circulam no organismo cerca de 2 a 3 litros de linfa por dia, podendo chegar 
até 20 litros por dia dependendo da necessidade do individuo. 
 
 FORMAÇÃO DA LINFA: 
 
A linfa é formada a partir do liquido intersticial (líquido entre as células), que é 
formado pelo plasma sanguíneo que sai dos vasos para nutrir os tecidos. Este líquido 
que fica entre as células é absorvido pelos capilares linfáticos e conduzido novamente 
à circulação sanguínea. 
A saída de líquidos dos vasos para o meio intersticial é regulada por duas 
pressões, a pressão hidrostática e a pressão oncótica. 
o A pressão hidrostática é a própria pressão exercida pela passagem do 
sangue no vaso, esta favorece a saída de líquidos do meio intravascular 
para o interstício. 
o A pressão oncótica é gerada pelas proteínas plasmáticas presentes no 
sangue, esta faz com que o líquido permaneça no ou entre para o meio 
intravascular. 
Nas arteríolas, a pressão hidrostática é maior que a pressão oncótica, o que 
faz com que certa quantidade de liquido extravase para o meio intersticial, banhando 
17 
 
 
e nutrindo as células. A este processo chamamos de filtração arterial. Já nas vênulas, 
a pressão oncótica é maior, fazendo com que o líquido que banha as células (meio 
intersticial) retorne para o sistema venoso; processo denominado absorção venosa. 
Em geral, a filtração ocorre em maior quantidade em relação a absorção 
venosa, fazendo com que “sobre” líquido no meio intersticial. Denominamos isso de 
“quase equilíbrio de Starling”, pois nem todo liquido que extravasa do sistema arterial 
(arteríolas) para os tecidos (interstício) é absorvido pelo sistema venoso (vênulas) 
gerando o líquido intersticial e portanto a linfa. Este desequilíbrio é revertido pelo 
sistema linfático, que auxilia na absorção venosa, captando o excesso de líquidos 
gerado pelo desequilíbrio venoso/arterial, e conduzindo-o novamente ao sistema 
sanguíneo, desembocando nas veias cavas. Portanto, o sistema linfático é um auxiliar 
na absorção venosa. 
 
A velocidade de circulação da linfa através dos canais linfáticos é de cerca de 
4 mm por segundo, sendo, portanto, um fluxo lento. As redes capilares linfáticas mais 
densas do corpo humano estão situadas nos dedos, sob as superfícies das mãos, 
nas plantas dos pés (onde estão muito bem desenvolvidas) e na bolsa escrotal. 
Os capilares linfáticos se situam até a derme, não sendo encontrados na 
epiderme. As causas ou fatores que intervém na circulação da linfa são numerosas: 
 1- Movimentos respiratórios - durante a inspiração se produz um aumento 
da pressão intrabdominal que comprime as vísceras, fazendo a compressão dos 
vasos quiliferos, da cisterna de Pecquet e do canal torácico, impulsionando a linfa 
através do tórax. 
 2- Pelas pulsações arteriais 
 3- Pela ação da contração muscular 
18 
 
 
 4- Pela pressão sanguínea 
 5- Pelo movimento peristáltico do ducto torácico. 
 6- Pelos movimentos peristálticos do intestino. 
 7- Pela própria ação das válvulas dos vasos linfáticos. 
 
A linfa desempenha varias funções de regulação: ela regula a quantidade de 
sangue circulante (volemia),otransito da água no organismo e o equilíbrio osmótico. 
Para que este mecanismo de regulação seja realizado, é necessário que a parede 
vascular capilar não apresente absolutamente nenhuma alteração: seja por causa 
mecânica ou inflamatória que provoca uma dilatação capilar com aumento da 
pressão hidrostática no seu interior. 
Como os endotélios são muito sensíveis, a diminuição de oxigênio e 
acumulação de anidrido carbônico, produz uma alteração da parede vascular que tem 
como consequência uma grande transudação de plasma sanguíneo que se acumula 
nas malhas do tecido conjuntivo em forma de plasma intersticial ou água extracelular, 
constituindo assim o edema. 
O SISTEMA LINFÁTICO COMPÕE-SE DE: 
 • Capilares linfáticos 
• Sistema de vasos linfáticos 
• Linfonodos ou gânglios linfáticos 
• Baço 
 
O fluído (linfa) dos tecidos que não volta aos vasos sanguíneos é drenado 
para os capilares linfáticos existentes entre as células. Estes se ligam para 
formar vasos maiores que desembocam em veias que chegam ao coração. 
 
Capilares Linfáticos: Eles coletam a linfa (um líquido transparente, levemente 
amarelado ou incolor - 99% dos glóbulos brancos presentes na linfa são linfócitos) 
nos vários órgãos e tecidos. Existem em maior quantidade na derme da pele. 
19 
 
 
 Vasos Linfáticos: Esses vasos conduzem a linfa dos capilares linfáticos para 
a corrente sanguínea. Há vasos linfáticos superficiais e vasos linfáticos profundos. Os 
superficiais estão colocados imediatamente sob a pele e acompanham as veias 
superficiais. Os profundos, em menor número, porém maiores que os superficiais, 
acompanham os vasos sanguíneos profundos. Todos os vasos linfáticos têm válvulas 
uni direcionadas que impedem o refluxo, como no sistema venoso da circulação 
sanguínea. 
 Baço: O baço está situado na região do hipocôndrio esquerdo, entre o fundo 
do estômago e o músculo diafragma. É mole e esponjoso, fragmenta-se facilmente, 
e sua cor é vermelho-violácea escura. No adulto, mede cerca de13 cm de 
comprimento e 8 a 10 cm de largura. É reconhecido como órgão linfático porque 
contém nódulos linfáticos repletos de linfócitos. 
 
O sistema linfático flui lentamente numa só direção. O líquido coletado aí passa 
por canais cada vez maiores até alcançar a região inferior do pescoço, onde deságua 
dentro das veias que se dirigem ao coração. 
 Seus canais são tão frágeis que se tornam invisíveis, alguns tem espessuras 
apenas de uma célula, seu liquido é claro como a água. 
 A drenagem da maioria desses líquidos é de responsabilidade da rede 
linfática, sendo este um trabalho de suma importância. Para nutrir as células os 
capilares sanguíneos constantemente vazam minerais, gorduras, vitaminas e 
açúcares juntamente com líquidos e proteínas. Seu caminho de retorno compreende 
um sistema coletor de pequeninos capilares linfáticos que leva finalmente até alcançar 
o canal linfático, dirigem-se uns 40 cm para cima pelo centro do corpo desembocando, 
finalmente, na corrente circulatória do sangue. 
 Quando os músculos se contraem os vasos linfáticos são comprimidos e o 
líquido é empurrado para adiante. A rede linfática remove impurezas perigosas do 
organismo por meio de filtros que são massas de tecidos em forma de feijão que vão 
desde o tamanho de uma cabeça de um alfinete até 2,5 cm. de comprimento. 
 Eles são muito numerosos e se um falhar o outro logo adiante fará o seu 
serviço. Eles captam hemácias mortas, substâncias químicas, etc. 
20 
 
 
O sistema linfático possui dois ductos de grande importância: o ducto 
torácico e o ducto linfático direito. O ducto torácico desemboca na veia subclávia 
- jugular externa. Ele é responsável pela drenagem de linfa dos membros inferiores. 
Já a drenagem dos membros superiores, cabeça, pescoço e tronco é feita pelo ducto 
linfático direito que desemboca na veia subclávia / jugular direita. 
 A drenagem feita por esses ductos retira proteínas e líquido acumulados no 
interstício. As doenças linfáticas mais comuns acometem mais vasos coletores, 
nódulos e gânglios. As glândulas linfáticas filtram a linfa, formando uma 
espécie de barreira para as substâncias nocivas, ativando o sistema 
imunológico. 
 
O sistema linfático é constituído dos vasos linfáticos e dos linfonodos. Eles se 
originam na microcirculação, formando uma extensa rede entre os capilares arteriais 
e venosos. Os fatores que determinam o fluxo linfático são, a pressão do líquido 
intersticial, as válvulas dos vasos linfáticos, a bomba linfática, a contração dos 
músculos, a contração das artérias, a movimentação do corpo e a compressão 
extrínseca ocasionada por roupas, calçados e ligas. 
21 
 
 
 
Os linfáticos do membro inferior acompanham as veias, sendo que os 
linfáticos superficiais acompanham as veias safenas e os profundos as veias 
profundas. Os grupos de linfonodos são dois: 
1. Linfonodos poplíteos, responsáveis pela drenagem dos vasos que 
acompanham a veia safena parva. 
 2. Linfonodos inguinais, divididos em superficiais e profundos, os primeiros são 
mais numerosos, situados ao longo da veia safena magna e do ligamento inguinal. 
Drenam a linfa da coxa, nádegas, porção inferior da parede abdominal anterior, 
tecidos superficiais da perna, períneo, extremidade inferior da vagina, superfície do 
pênis e escroto ou lábios maiores. Os linfonodos profundos situam-se nas 
proximidades da porção proximal da v. femoral. Recebem a linfa dos linfonodos 
superficiais e de todos os linfáticos profundos da perna. Acompanham a v. ilíaca 
externa para alcançar linfonodos abdominais. 
22 
 
 
 
Os linfáticos do membro superior estão contidos nos seguintes grupos: 
 
 1. Linfonodos supratrocleares ou cubitais; 
 2. Linfonodos deltopeitorais; 
 3. Linfonodos axilares, que se dividem nos grupos: 
 
o Lateral, drenam os vasos do membro superior. 
o Peitoral, drenam a maior parte da mama e os vasos do tronco situados 
acima da cicatriz umbilical. 
o Posterior, drenam a parte posterior do ombro. 
o Central, recebe a linfa dos grupos lateral, peitoral e posterior. 
o Apical, recebe a linfa de todos os outros grupos e diretamente da mama. 
Os linfáticos da cabeça e pescoço são divididos em superficiais e profundos. 
 
Entre os superficiais encontram-se: 
 
 1. Linfonodos occipitais, drena parte posterior do couro cabeludo; 
 2. Linfonodos retro-auriculares, drena porção posterior da cabeça; 
 3. Linfonodos parotídeos superficiais, drena a porção superior da face 
e região temporal; 
23 
 
 
 4. Linfonodos submandibulares, drena a região submandibular e porção 
lateral da língua; 
 5. Linfonodos submentuais, drena a gengiva, o lábio inferior e a parte 
mediana da língua. 
 
Entre os profundos situam-se: 
 
 1. Linfonodos júgulo-digástrico, drena 1/3 posterior da língua, tonsila 
palatina orofaringe; 
 2. Linfonodos júgulo-Omo-hióideos, drena a língua; 
 3. Linfonodos supraclaviculares, drena linfáticos esparsos ao longo do 
n. acessório; 
 4. Linfonodos pré-laríngicos, pré-traqueais, paratraqueais e 
etrofaríngico, drenando estruturas mais profundas da cabeça, como o ouvido médio, 
a cavidade nasal, os seios paranasais, a faringe e a glândula tireóide. 
 Os vasos linfáticos que partem destes linfonodos formam de cada lado o 
tronco jugular. No lado esquerdo, desemboca, geralmente, no ducto torácico. No 
lado esquerdo, termina na junção da veia jugular interna com a v. subclávia ou, então, 
une-se aos troncos subclávio e broncomediastinal para formar o ducto linfático 
direito. 
24 
 
 
 
 O sistema linfático do tórax possui drenagem da parede e visceral, sendo 
os primeiros os grupos torácicos internos ou paraesternais, os frênicos e os 
intercostais. 
 Os viscerais são: 
 1.Linfonodos pulmonares, broncopulmonares, traqueobronquiais que 
se unem no final para constituir o grupo paratraqueal; 
 2. Linfonodos traqueais, drenando traqueia, esôfago e linfonodos 
traqueobronquiais; 
3. Linfonodos mediastinais, drenam o coração e pericárdio, com os vasos se 
unindo aos linfonodos traqueais para formar o tronco broncomediastinal. 
 O tronco broncomediastinal direito reúne-se aos troncos jugular interno e 
subclávio para constituir o curto ducto linfático direito, que termina no ângulo de 
junção das vv jugular interna e subclávia. 
25 
 
 
 
Linfonodos Regionais do Tórax - Medical Illustration, Human Anatomy Drawing 
Esta mostra médica descreve os linfonodos regionais do tórax, um tumor pulmonar e os 
linfonodos afetados por este tumor. Uma ilustração é uma visão anterior no corte do tórax, destacando 
os linfonodos nesta área. Como legendas identificam os linfáticos supraclaviculares, os linfáticos 
mediastinais são também os linfáticos hilares. 
 
A drenagem linfática do abdome é através de duas longas cadeias de 
linfonodos colocadas de cada lado da aorta abdominal e das ilíacas comuns, externa 
e interna. No conjunto eles constituem o grupo lombar de linfonodos. 
Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos celíacos e mesentéricos 
superiores formam o tronco intestinal que se abre na cisterna do quilo, início do 
ducto torácico. 
A parede abdominal anterior é drenada por vasos que seguem a epigástrica 
superior para alcançar os linfonodos torácicos internos. Abaixo do umbigo, seguem 
a epigástrica inferior e a circunflexa profunda do ílio para atingir os linfonodos 
ilíacos externos. 
A parede lateral é drenada por vasos que acompanham os AA e vv lombares 
para desembocarem em linfonodos para-aórticos ou retro-aórticos. 
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O ducto torácico é formado pela junção de troncos lombares, intestinais e 
intercostais descendentes. Ele termina na junção da v jugular interna com a subclávia 
drenando a linfa de toda a metade esquerda do corpo, do membro inferior 
direito e metade direita da região infra-umbilical. Em última análise, a pelve é 
drenada por quatro grupos de linfonodos, sacral, ilíaco interno, ilíaco externo e 
ilíaco comum, sendo que drenam para os linfonodos lombares. 
 
27 
 
 
Exame Clínico 
 
Durante a anamnese é importante pesquisar a ocorrência de infecções da pele 
e do tecido subcutâneo, de cirurgia ou traumatismo no trajeto dos principais coletores 
linfáticos e nas regiões de agrupamento de linfonodos. 
Os principais sinais e sintomas observados nas afecções dos linfáticos são os 
edemas, a linfangite e as adenomegalias. 
O edema pode ser ocasionado por bloqueio ganglionar ou dos coletores 
linfáticos como consequência de processo neoplásico, inflamatório ou parasitário. Em 
geral, ele é duro, frio e não reduz significativamente com o repouso. 
A linfangite é a inflamação de um vaso linfático, caracterizando-se por eritema, 
dor e edema no trajeto do mesmo. 
A adenomegalia é o aumento significativo do volume de um linfonodo, 
predominando a hiperplasia reacional. Pode ser causada por infecções viróticas e 
bacterianas, neoplasias, metástases, invasão por fungos e por parasitos. As 
adenomegalias superficiais são frequentemente denominadas "ínguas". 
O exame físico compreende a inspeção, feita com o paciente, inicialmente em 
pé, procurando identificar assimetrias no corpo e lesões na pele. A palpação onde 
procura-se alteração da temperatura, da consistência, da sensibilidade e da 
elasticidade da pele e do tecido subcutâneo a ausculta tem por finalidade detectar a 
presença de alterações arteriais como estenose ou fístula arteriovenosa. 
 
É muito importante que o profissional saiba das indicações e contraindicações dos 
procedimentos e cosméticos utilizados, para não causar danos ao cliente. É importante anexar um 
termo de responsabilidade no final da ficha de anamnese para que o cliente possa assinar, confirmando 
que as informações foram fornecidas por ele. 
28 
 
 
EDEMA 
 
Edema: “O linfedema decorre porque os limites de drenagem fisiológica do 
sistema são extrapolados.”. 
 O sistema linfático através dos vasos linfáticos está dedicado a suprir o “déficit” 
do quase equilíbrio de Starling evitando assim que haja acúmulo de líquido nos 
tecidos do corpo. No entanto, 
algumas situações permitem que 
haja um défcit na absorção venosa 
ou absorção linfática do líquido 
intersticial. Quando o desequilíbrio 
não é revertido, ocorre um acúmulo 
de líquido no espaço intersticial que 
denominamos EDEMA. 
 
 
 
Nem 
sempre se 
conhece o fator 
desse 
mecanismo e, 
uma explicação 
satisfatória para 
todas as formas de edema não é possível; mas, é evidente que os seguintes fatores 
tendem a aumentar o volume do liquido intersticial: 
1- Redução na concentração de proteínas plasmáticas. 
2- Elevação geral ou local da pressão no sangue capilar. 
29 
 
 
3- Permeabilidade aumentada da membrana capilar. 
4- Aumento da superfície filtrante, como quando os capilares se dilatam. 
5- Obstrução dos canais linfáticos. 
 
 Sendo o edema somente o sintoma de uma condição primária, ele pode ter 
as causas mais variadas de acordo com a doença a que esteja associada: Edema 
cardíaco, renal, traumático e etc... 
OBS - Em casos renais ainda se utiliza à nomenclatura de inchaço. 
 Em nosso caso temos que observar os edemas provocados por obstrução 
generalizada dos vasos linfáticos que vão ocasionar o linfedema, que se caracteriza 
pelo aumento do volume de todo ou parte de um membro, face, colo, pescoço, 
principalmente nos pós-operatórios de cirurgia plástica. 
Os linfedemas podem se classificar em primários e secundários, sendo 
que os secundários provocam alterações dos vasos linfáticos: sejam surto de 
erisipela, celulite, estase venosa crônica e lesão tecidual local. 
Podem também haver alterações ganglionares por metástases, invasão 
neoplastica, fibrose pós-rádio e quimioterapia e pós-mastectomia. 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 Fatores que podem ocasionar o edema são: 
 
• Elevação da Pressão Hidrostática nos Capilares (de 18 mmHg pode-se elevar 
até 40 ou 50 mmHg); 
• Baixa Pressão Coloidosmótica no Plasma (quando a concentração de 
proteínas plasmáticas cai a menos de 2,5% a pressão de negativa normal nos 
espaços intersticiais passa a ser positiva); 
• Aumento da Pressão Coloidosmótica do Liquido Intersticial (é o bloqueio dos 
linfáticos que impedem o retorno de proteínas à circulação) 
• Aumento da Permeabilidade Capilar (os poros podem se tornar muito 
aumentados e provocar edema volumoso). 
• Edema por obstrução venosa (O edema causado por uma obstrução venosa 
pode ocorrer, por exemplo, numa trombose venosa ou na existência de tumores). Na 
obstrução venosa a absorção do líquido intersticial estará diminuída, os capilares 
linfáticos, além de apresentarem um grau maior de dilatação, terão que absorver 
todo o fluído e o fluxo linfático estará aumentado. 
• Edema por obstrução linfática (É quase impossível um bloqueio total no 
sistema linfático, pois o grande número de anastomoses existentes entre a circulação 
venosa e a linfática faz com que o fluxo linfático, através dessas anastomoses, retorne 
à circulação sanguínea, as principais causas são as neoplasias, a filariose ou as 
alterações congênitas do sistema linfático. Observamos também uma obstrução 
linfática crônica em tecidos constantemente agredidos e que apresentaram reações 
inflamatórias repetidas). 
 OBS - A permeabilidade da membrana capilar linfática é muito maior do que 
o capilar sanguíneo chega a drenar de 2 a 3 litros por dia e, em casos de patologia 
isso pode chegar a 30 litros por dia. 
OBS: Temos 2 sistemas para absorver: o venoso e o linfático. Se o sistema 
venoso para, o linfático dobra até 10 vezes para equilibrar. Mas todo sistema tem seuperíodo de funcionamento e relaxamento, se esse sistema atuar sobrecarregado vai 
acabar entrando em infarto. Se o sistema linfático infartar o problema é sistêmico. 
31 
 
 
O edema é visualizado quando o volume do fluido intersticial esteja aumentado 
de 10% a 30% (mais de 30% geralmente é elefantíase), antes disso não é visível, 
devemos sempre realizar tal comparação com o segmento sadio. O edema não só se 
apresenta em espaços intercelulares, pode estar em cavidades como na hidrocefalia. 
 
 Podemos encontrar 2 tipos de edema: 
 
1. Edema duro ou sem cacifo (cacifo negativo) - Neste caso o líquido intercelular 
não irá deslocar-se ao movimento significando coagulação do líquido podendo gerar 
uma fibrose e ocasionando um grave tipo de edema que denominamos fibredema. 
Ocorre endurecimento da área, obliteração de vasos sanguíneos, diminuição da 
nutrição e consequente diminuição da mobilidade e elasticidade. 
2. Edema mole ou com cacifo (cacifo positivo) - Neste caso temos o melhor 
prognóstico para o tratamento. O líquido desloca-se ao movimento indicando a não 
presença de fibrose. 
OBS: O que é um edema e como se caracteriza um edema? 
 Só por estar inchado não quer dizer que é um edema, devemos fazer a 
perimetria e comparar o segmento inchado com o segmento sadio, se estiver menos 
de 10% não é considerado edema, é aumento de volume. Dor, calor, rubor, 
diminuição de mobilidade são parâmetros para classificar um edema. 
 
 
32 
 
 
 TIPOS DE EDEMAS FUNDAMENTAIS 
 
Existem 5 tipos de edemas fundamentais: 
 
1. Por queda da concentração de albumina sérica (hipoproteinemia) – 
Acontece em casos de nefrose ou inanição protéica. 
 
OBS: O sistema linfático é simpático à proteína, ele 
detecta as proteínas e devolve para a circulação, se não 
tiver proteína no sistema, o linfático não funciona. A 
proteína mantém as pressões dentro dos vasos, uma baixa 
proteína vai desencadear a baixa dessas pressões e com 
isso vai extravasar líquido para o meio e o linfático não vai 
trabalhar porque ele não vai detectar proteína. Neste caso 
não adianta colocar a mão, o indivíduo tem que ingerir proteínas. 
 Colesterol: 
HDL – caminha no meio do vaso (bom colesterol) 
LDL – caminha na parede do vaso, se tiver algum problema no caminho ele se 
deposita nessa parede, ou seja, se acumula e começa a fibrosar, por isso é chamado 
de colesterol ruim, mas ele é necessário ao organismo. 
2. Por aumento da permeabilidade capilar 
arterial – Neste caso o paciente poderá apresentar os 
sinais flogísticos ou cardinais. 
 
3. Por aumento da pressão venosa (obstrução venosa) – Podem acontecer 
com torniquetes, veias varicosas, trombose venosa, tumores e insuficiência cardíaca 
congênita. 
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4. Por obstrução dos vasos linfáticos, conhecido como linfedema – Neste 
caso o líquido e a proteína irão acumular-se no espaço intersticial, como resultado 
de uma drenagem linfática insuficiente, como nos casos de neoplasias e filariose. 
 
 
5. Por aumento da pressão capilar – Poderá gerar um edema de grande 
porte e quando o paciente estiver em posição ortostática costuma se formar edema 
de membro inferior, e quando colocado em DD, o edema tende a sumir. Ocorre na 
insuficiência cardíaca. 
LINFEDEMA 
 
O linfedema é um inchaço causado por uma interferência com a drenagem 
normal da linfa para o sangue. Muitas vezes, aparece em fases posteriores da vida 
devido a causas congênitas ou adquiridas. O linfedema adquirido é mais frequente do 
que o congênito. Aparece geralmente depois de uma grande cirurgia, sobretudo após 
um tratamento no qual se tenham extirpado gânglios e vasos linfáticos ou quando 
estes foram irradiados com raios X. 
34 
 
 
Por exemplo, o braço pode tornar-se propenso ao inchaço depois da extirpação 
de uma mama e dos gânglios linfáticos próximos. A cicatrização de vasos linfáticos 
que sofrem infecções de forma repetida também pode causar linfedema, mas é muito 
pouco frequente, exceto em infecções pelo parasita tropical Filaria. 
No linfedema adquirido, a pele parece sã, mas está inchada. Se pressiona a 
zona com um dedo, não fica sinal, como acontece quando o inchaço por acumulação 
de líquidos (edema) é o resultado de um fluxo inadequado de sangue pelas veias. 
Em raras ocasiões, a extremidade incha exageradamente e a pele é tão espessa e 
enrugada que tem o aspecto da pele de um elefante (elefantíase). 
 Em sua fase inicial o linfedema é mole, depressível, frio, indolor e regride 
com o repouso. 
 O de longa duração costuma ser duro, não depressível, frio, indolor e não 
regride com o repouso. 
 No linfedema secundário a alteração dos vasos linfáticos decorre da ligadura, 
secção, resseco ou trombose dos vasos coletores linfáticos. 
 Dos processos infecciosos o que mais frequentemente leva à oclusão 
linfática é a erisipela. 
 O linfedema secundário à alteração dos linfonodos é mais frequente nos 
casos de comprometimento dos gânglios linfáticos por neoplasia, primaria ou 
metastásica. 
 Nos membros superiores é frequente após a mastectomia com o 
esvaziamento ganglionar da axila. 
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 ESTÁGIOS: 
 
1. Primários ou secundários, o linfedema se desenvolve em fases, de leve 
a grave. Métodos de teste são numerosos e inconsistente, eles variam de três a até 
oito etapas. 
2. Estágio 0 (latente): Os vasos linfáticos têm sofrido algum dano que ainda 
não é aparente. capacidade de transporte ainda é suficiente para a quantidade de 
linfa que está sendo removido. Linfedema não está presente. 
3. Fase 1 (espontaneamente reversíveis): Tecido ainda está no pitting 
"estágio": quando pressionado pela ponta dos dedos, os recuos na área afetada e 
mantém o recuo. Normalmente, ao acordar pela manhã, a área do membro afetado 
ou é normal ou quase normal em tamanho. 
4. Fase 2 (espontaneamente irreversível): O tecido tem agora uma 
consistência esponjosa e é "pitting não:" quando pressionado pela ponta dos dedos, 
o tecido salta para trás, sem qualquer recuo. Fibrose encontrada na Fase 2 marcas 
de linfedema o início do endurecimento dos membros e tamanho crescente. 
36 
 
 
5. Fase 3 (elefantíase lymphostatic): Nesta fase, o edema é irreversível 
e, geralmente, o membro (s) ou área afetada é muito grande. O tecido é duro 
(fibrose) e que não respondem, alguns pacientes consideram submetidos à cirurgia 
reconstrutiva chamado "debulking". Linfedema também podem ser categorizados por 
sua gravidade (geralmente referenciados em uma extremidade saudável): 
6. Grau 1 (leve edema): Linfedema envolve as partes mais distantes como a 
um antebraço e mão ou uma perna e pé. A diferença de circunferência inferior a 4 
centímetros, e as mudanças de outros tecidos ainda não estão presentes. 
7. Grau 2 (edema moderado): O linfedema envolve todo um membro ou 
quadrante correspondente do tronco. Diferença na circunferência é superior a 4 e 
inferior a seis centímetros. Alterações teciduais, como a picada, são aparentes. O 
paciente pode experimentar erisipela. 
8. Grau 3a (grave edema): Linfedema está presente em um membro e seu 
quadrante do tronco associada. A diferença na circunferência é maior do que 6 
centímetros. Significativas alterações na pele, tais como cornification ou queratose, 
cistos e / ou fístulas, estão presentes. Além disso, o paciente pode experimentar 
ataques repetidos de erisipela. 
9. Grau 3b (edema maciço): Os mesmos sintomas como o grau 3a, sendo 
que duas ou mais extremidades são afetadas. 
10. Grau 4 (edema gigante): Também conhecida como elefantíase. Nesse 
estágio do linfedema, as extremidades afetadas são enormes, devido à quase total 
bloqueio dos canais linfáticos. Elefantíase pode também afetar a cabeça e o rosto. 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 TIPOS DE LINFEDEMAS 
 
 Linfedema Primário 
Causados pordesenvolvimento defeituoso in útero do sistema linfático. 
 
 Linfedema primário precoce – Acontece mais em mulheres no período 
da puberdade, quando se suspeita de fatores hormonais ou não formação dos 
vasos linfáticos ao nível da pelve, sendo progressivo, podendo ocasionar 
incapacidade funcional e fibrose. Atinge mais os membros inferiores. 
 
 Linfedema primário congênito hereditário (doença de Milroy) – Neste caso 
ocorre linfangiectasia, ou seja, insuficiência valvular linfática, surgindo desde o 
nascimento e tendo como característica o não desenvolvimento dos vasos linfáticos, 
atingindo mais os membros inferiores como no precoce e estando a pele ao nível do 
edema sujeita as lesões traumáticas ou infecciosas. 
 
 Linfedema primário congênito simples - Neste caso ocorre linfangiectasia, 
ou seja, insuficiência valvular linfática, tendo como característica o não 
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desenvolvimento dos vasos linfáticos, atingindo mais os membros inferiores e estando 
a pele ao nível do edema sujeita a lesões traumáticas ou infecciosas. 
 
 Linfedema Secundário - Adquirido ao longo da vida. 
 
 Linfedema secundário por lesão tecidual – 
Acontece em contusões, fraturas, infecções bacterianas, 
queimaduras, podendo ocorrer a linfangite que é uma 
inflamação dos gânglios linfáticos, vulgarmente 
conhecida como íngua. 
 
 Linfedema secundária por filariose - O agente etiológico 
é a Filária Bancrofti que é um parasita transmitido por picada de 
mosquito. Apresenta uma sobrevida limitada e ao morrer irá 
formar uma fibrose progressiva até constituir um granuloma que 
é a obstrução dos vasos linfáticos. Na fase tardia observa-se a 
elefantíase, onde o local estará com um edema duro, estando à 
pele queratinizada. 
OBS: O paciente adquire a filária e ela fica na circulação, 
ela tem preferência por linfonodos e um dia ela para nesse 
linfonodo e pelo linfonodo Ter uma grande concentração de 
leucócitos, ele ataca a filária e ela morre rapidinho . Mas quando a filária morre, ela 
fibrosa e destrói, entope o linfonodo, ele perde a função e não deixa mais passar 
nada. E ai o coração manda pela rede arterial, a rede venosa absorve, mas sempre 
39 
 
 
fica um déficit naturalmente que é a rede linfática quem vai absorver, porém, quando 
chegar nesse linfonodo fibrosado não vai passar e ai começa acumular. 
O sistema cardíaco vê que não está voltando o que ele mandou e começa a 
aumentar o batimento e ai vai ocorrer um débito cardíaco, sobrecarga. Por isso, a 
pessoa que tem elefantíase não morre de elefantíase, morre de infarto, pois não há 
retorno e o coração se esforça muito. Não tem cura, o que se pode fazer é minimizar 
o processo, retardar que chegue a sair secreção por romper a pele, mas vai acabar 
chegando nesse ponto e o membro estará perdido. 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
Efeitos da Drenagem Linfática Manual: 
 
- Aumento da capacidade de admissão dos capilares linfáticos; 
-Aumento da velocidade da linfa transportada; 
- Aumento da quantidade de linfa filtrada processada pelos gânglios linfáticos; 
- Aumento da oxigenação e desintoxicação da musculatura esquelética; 
- Aumento do peristaltismo intestinal; 
- Aumento da diurese; 
- Otimização das imunorreações celulares; 
- Diminuição das aderências e retrações cicatriciais; 
- Maior eficiência celular; 
- Maior eficiência da nutrição dos tecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
MITOS E VERDADES SOBRE DRENAGEM LINFÁTICA 
 
 Drenagem linfática emagrece? 
 MITO- não, a drenagem sozinha não emagrece! Ela é uma coadjuvante no 
emagrecimento, porque libera mais rapidamente as toxinas do organismo e elimina 
água. Para emagrecer, drenagem, atividade física e alimentação saudável! 
 
 Drenagem Linfática dói e deixa marcas roxas? 
MITO- Os movimentos da DLM são extremamente leves e jamais podem deixar 
as pessoas com marcas no corpo. 
 
 A DLM ajuda no rejuvenescimento? 
 VERDADE- Estimula as trocas metabólicas, melhorando a nutrição das 
células da região. Ao esvaziar o líquido retido na pele, cria condições mais adequadas 
para a intervenção de outros procedimentos como a ionização ou o laser. 
 
 A DLM retira gorduras do corpo? Ajuda a reduzir medidas? 
 MITO- A drenagem linfática não elimina gordura, mas sim líquidos excedentes 
no corpo. Existe uma sensação de perda de medida, pois a pessoa acaba 
desinchando. 
 A DLM previne celulites? 
 
VERDADE- O procedimento favorece uma melhor circulação nas áreas 
massageadas, por isso ajuda bastante a prevenir a formação de celulite. 
 
 
 
 
42 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO NO TRABALHO DE 
DRENAGEM LINFÁTICA 
 
Falar em respiração, mais ainda de 
sua relação com a vida e com a emoção 
não é nada fácil. O nosso objetivo é explicar 
seu vinculo com a drenagem linfática 
manual. O assunto pede conhecimentos em 
anatomia e fisiologia, não só sobre o sistema 
respiratório e excretor, mas também sobre 
circulação sanguínea e o sistema linfático. 
 Ernest Kretchemer dentre outros médicos relataram a mais de 50 anos 
deixando bem claro que a respiração é mais que uma mera troca de gases, é muito 
mais do que essa relação onde, pela respiração, o oxigênio é conduzido aos glóbulos 
vermelhos e, pela exalação, se expulsa o dióxido de carbono. 
 As civilizações antigas conheciam e valorizavam uma respiração adequada 
para um equilíbrio físico e mental. Esses povos acreditavam que a respiração era 
importante para o bom funcionamento do coração, irrigando as células cerebrais (o 
cérebro precisa de 3x mais oxigênio do que o resto do corpo), já que são elas que 
ampliam nossa capacidade de entendimento e conhecimento. 
OBS - O budismo identifica a respiração com a alma e os gregos situavam a 
alma no diafragma. Os Indianos canalizam a respiração como principio fundamental 
para o bom funcionamento do corpo. 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 Uma engrenagem perfeita denominada respiração 
 
 A troca gasosa se realiza em dois 
órgãos volumosos, esponjosos, denominados 
pulmões, que ocupam toda caixa torácica e em 
cujo interior existem inúmeras bolsas de ar 
denominadas alvéolos, envoltas por uma rede 
de capilares sanguíneos e que esse 
intercambio não seria possível se não 
existissem os fenômenos inspiração e 
expiração. Estas manifestações se realizam pela intervenção de diferentes músculos, 
denominados de músculos respiratórios: o diafragma e os músculos entre as costelas, 
existindo outros, denominados auxiliares, que entram em funcionamento quando se 
intensifica a respiração. O diafragma que é um músculo respiratório por excelência, 
separa a cavidade torácica da abdominal. Sobre ele se apoiam o coração e os 
pulmões e sua importância reside em sua contração rítmica. Até aqui se pode 
comprovar que a respiração vai muito além de um ato Fisiológico. 
 
2.1 - O RITMO LINFÁTICO – Uma vez que a respiração é ritmo, e o ritmo é à 
base de toda a nossa vida, uma vez que a respiração é o cordão umbilical pelo qual 
a vida vincula a nós e é a que acompanha nossas atitudes e emoções. Ainda nos falta 
relacionar outro ritmo que enriquece a função central da técnica respiratória que é o 
ritmo linfático. 
 É de suma importância para o profissional de Massoterapia aprender, de onde 
vem, o que faz, como se move, ou seja, as funções linfáticas. 
Apesar de estarmos no século XXI, ainda existem pesquisas sobre a Linfa e 
suas atuações orgânicas. Inclusive suas implicações com os outros sistemas 
relacionados, sendo eles: Sistema complemento, sistema licor espinhal, sistema de 
Vis Vitae (energético) e sistema nervoso. 
 O sistema linfático tem uma estrutura muito peculiar que aparece junto à 
circulação venosa em forma de dedos de luva cujos capilares avalvulados se infiltram 
no tecido conjuntivo em contato com a micro-circulaçãodo sangue, limpando os 
resíduos intersticiais. Os condutores desse sistema são como verdadeiras cadeias de 
44 
 
 
pequenos corações que tem movimentos similares aos do coração. Porém, esse 
movimento se produz através de pressões e mecanicamente, pois não existe o 
coração linfático. 
 
 Elementos que atuam provocando o movimento da linfa 
 
1 - Força por detrás – isto surge porque o sangue, ao circular pelas artérias, 
vai perdendo pressão, mas os capilares mantêm um resto que é propulsor do sistema 
de retorno. 
2 - Automatismo dos linfangiões – Cada sequência do espaço de um vaso 
linfático possui uma válvula de segurança que se abre numa só direção, impedindo 
o seu refluxo. 
3 - Contrações musculares – A contração dos músculos situados ao longo dos 
vasos provoca o esvaziamento da linfa através dos linfangiões. 
4 - Diafragma – Os movimentos de vai e vem e sua contração rítmica têm uma 
ação mecânica importante e favorecem não somente o retorno venoso, mas também 
provocam uma série de pressões e de depressões a nível torácico ajudando e 
ativando o transito da linfa. 
5 - Movimento respiratório – Os movimentos de inspiração e expiração 
favorecem a circulação profunda da linfa. Quanto mais profundos são os movimentos 
respiratórios ,em nível diafragmático, maior será seu efeito. 
6 - Pulsação das artérias – os vasos linfáticos estão situados juntos aos vasos 
arteriais e venosos e o pulsar desses provocados pelo pulsar do coração, transmite 
aos vasos pequenas pressões que facilitam a mobilização da linfa. 
7 - Força da gravidade – Ela pode ser ajudada com uma almofada 
pequena para elevar os membros inferiores. 
Assim podemos concluir que toda drenagem linfática manual deve ser 
acompanhada pela respiração, em especial, pela respiração diafragmática. Esta 
respiração será um valioso aporte em todo o tratamento onde se aplique a DLM, seja 
a nível estético, terapêutico, Desportivo e/ ou Clinico. Como é o caso dos linfedemas. 
45 
 
 
 A Boa respiração – O profissional observará como é importante num 
tratamento esse aprendizado, pois o cliente terá a oportunidade de relaxar e com 
isso haverá uma melhora no transito da linfa .A cada passo e reconhecimento da 
capacidade respiratória é um beneficio para saúde, pois com ela não somente 
contribuímos (junto com outras medidas) para melhorar a capacidade de 
escoamento das vias ,como também conseguir um melhor serviço de limpeza do 
corpo. 
 Segundo os especialistas a respiração cadenciada e sequencial é a mais 
saudável. Quando alguém respira fundo, prendendo a respiração não está respirando 
corretamente, pois assim só se enchem de ar os lóbulos dos pulmões, que sai o de 
menor capacitação de ventilação. Em compensação, a respiração diafragmática 
permite, com a expansão do abdômen e do diafragma, que o ar entre até abaixo da 
cavidade pulmonar onde os lóbulos inferiores são mais volumosos e com maior 
número de alvéolos. 
 Na expiração, ao contrário, ao contrair-se o abdômen, o diafragma é 
empurrado para cima esvaziando plenamente os pulmões e eliminando assim todos 
os resíduos. Deste modo, quando a parte inferior dos pulmões se expande e se contrai 
o processo de digestão é beneficiado, além de um melhor funcionamento do fígado e 
do baço que são massageados pelo diafragma. Com isso concluímos que a DLM é 
uma das técnicas mais eficazes no tratamento de linfedemas, se for levada a serio 
por profissionais competentes, respeitando seus princípios básicos e sua essência. 
Se a essa terapia complexa somarmos uma respiração que favoreça a circulação da 
linfa profunda ,certamente alcançaremos excelentes resultados. 
Por isto é importante não só passarmos confiança ao paciente, levando o 
mesmo a um estado de descontração e relaxamento, como nós Terapeuta de 
Manipulação devemos estar também focados em nosso trabalho, com atenção, 
tranquilidade e principalmente emocionalmente equilibrados. 
OBS - Vale lembrar que o Massoterapeuta poderá e deverá ensinar seus 
clientes a boa e correta respiração para auxiliar após a drenagem linfática. Levando 
em consideração que o Massoterapeuta está habilitado para Reeducação funcional e 
correção da respiração em pacientes é de vital importância. 
 
46 
 
 
 DRENAGEM NA PRÁTICA 
 
A Drenagem manual ou Linfo drenagem é uma técnica complexa, pois após 
sua descoberta em 1932 pelo Dr. Emil Vodder e sua esposa, começaram as 
verdadeiras pesquisas quanto sua eficácia, após observarem seus pacientes que 
sofriam de constipação, retenção de líquidos e apresentavam gânglios linfáticos 
alterados; o casal Dinamarquês começou a tratar esses casos intuitivamente 
com massagens nas cadeias ganglionares, representadas por um conjunto de 
manobras muito especificas que atuam basicamente sobre o sistema linfático 
superficial, visando drenar o excesso de líquidos no interstício, nos tecidos e dentro 
dos vasos, através das anastomoses superficiais linfo-linfáticas, áxilo-axilar e 
inguinal. 
As manobras lentas, rítmicas e suaves, devendo sempre direcionar sua 
pressão obedecendo ao sentido da drenagem linfática fisiológica. Para que o objetivo 
da drenagem da linfa estagnada seja atingindo, é imprescindível obedecer a uma 
sequência especifica de regiões ou procedimentos que 
visam transportar e remover esse liquido intersticial de 
volta a circulação sanguínea, são eles: 
Evacuação - É o processo que se realiza nos 
linfonodos e em outras vias linfáticas como o objetivo 
de descongestioná-los. 
Captação – É a drenagem propriamente dita que 
é realizada principalmente dos locais edemaciados em 
direção a cadeia ganglionares mais próxima. 
O primeiro processo a ser realizado é o da liberação das 
cadeias ganglionares, que libera as vias linfáticas das regiões 
adjacentes á zona edemaciada, ou seja, as regiões que 
receberão o liquido drenado. A liberação dessas vias tem como objetivo aumentar 
seu fluxo assim receber um volume maior de líquidos. 
 Somente depois das liberações ou manobras de evacuação e que 
executamos as manobras de captação. Esse conjunto de manobras aplicadas sobre 
47 
 
 
a região afetada visa drenar e absorver líquidos acumulados no interstício. A 
manutenção de um ritmo contínuo e lento é fundamental para que a linfa seja 
absorvida e conduzida gradativamente, de forma progressiva e harmônica. 
As principais cadeias ganglionares manipuladas pela DLM são as cervicais, 
subclaviais, retroclaviculares, axilares, inguinais, poplíteas, todos se 
encontram nas articulações. 
 NOTA - Apesar de diversos pesquisadores, Massoterapeutas e médicos 
do passado terem empiricamente comentado sobre a circulação linfática o Dr. 
Vodder foi o primeiro a sistematizar e trabalhar a massagem para os caminhos 
linfáticos. Sua notoriedade ficou conhecida mundialmente. 
 A escola Francesa de Massagem após os anos de 1950/1960 coloca a DLM 
como ferramenta coadjuvante no tratamento de saúde. 
 Quadro de evolução da DLM antes e depois de Vodder. 
 
EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA 
 
A drenagem linfática manual tem efeito direto sobre: 
 
• A capacidade dos capilares linfáticos 
• A velocidade da linfa transportada 
• A filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos 
• A quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos 
• A musculatura esquelética 
48 
 
 
• A motricidade do intestino 
• O sistema nervoso vegetativo 
• As imuno reações humorais e celulares 
Drenagem linfática manual tem influência indireta sobre: 
• Nutrição das células 
• Oxigenação dos tecidos 
• Desintoxicação do tecido intersticial 
• Desintoxicação da musculatura esquelética 
• Absorção de nutrientes pelo trato digestivo 
• Distribuição de hormônios 
• Aumento da quantidade de líquidosexcretados 
 
INDICAÇÃO 
 
• Edema tecidual; (traumáticos, hipertensão, inflamatórios – aguda e crônica) 
• Circulação sanguínea de retorno comprometido (varizes, varicoses e pós-
operatório de cirurgia de varizes); 
• Linfedema (primário – ex. deficiência da circulação linfática, secundária – ex. 
pós mastectomia). 
• Musculatura tensa; 
• Sistema nervoso abalado; 
• Queimaduras; 
• Enxertos; 
• DLM Facial: Cefaléia (dor de cabeça) Renite, Sinusite, edemas em geral 
(traumático pré e pós-operatório de cirurgias); 
 
49 
 
 
Em tratamento estético: 
 
• Acne; 
• Couperose (disfunção dos micro vasos); 
• Rosácea (semelhante a anterior, porém com alteração de coloração da pele 
para rosado e/ou vermelho); 
• Rejuvenescimento 
• Pré e Pós operatório de cirurgia plástica. lifting, blefaroplastia, preenchimento 
das rugas frontais, correção de orelha de abano, rinoplastia, mamoplastia, 
lipoaspiração, lipoescultura,..) 
• LGD (celulite) 
• Hematomas 
• Artroses artrites 
• Osteoporoses 
• Fraturas depois do gesso 
• Pós luxações 
• Reumatismos 
• Contusões 
• Obesidade 
• Bruxismo 
• Estresse 
• Trigemialgias 
• Gestação após terceiro mês, 
 
 
 
50 
 
 
CONTRAINDICAÇÕES: 
 
• Neoplasias (câncer diagnosticado e tratado); 
• Inflamações e infecções em fase aguda; 
• Tratamento pós trombose e pós tromboflebite; 
• Hipertireoidismo não controlado; 
• Insuficiência cardíaca congestiva (icc) 
• Hipotensão não controlada 
• Hipertensão não controlada 
• Insuficiência renal não controlada 
• Gestação de alto risco 
• Patologias pulmonares 
 
 
RECOMENDAÇÃO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 
 
 
Um dos objetivos da drenagem linfática é dar equilíbrio aos mecanismos 
biológicos, potencializando as reações do organismo, utilizando manobras com 
51 
 
 
bombeio, pressão constante e ritmadas. Atuando de forma preventiva, estética e 
terapêutica: 
 Preventiva – Estimular o sistema de defesa e as trocas metabólicas, a 
oxigenação dos tecidos e demais órgãos. Pode ser aplicado diariamente por 
automassagem e exercícios respiratórios combinados. 
 Estética – Retira os líquidos excedentes e as manobras atuam na estimulação 
das trocas entre células e capilares, estimulando a substância fundamental a 
permanecer com equilíbrio e com melhor oxigenação celular, com isto o tecido 
apresenta aspecto mais jovem, mais oxigenado e a pele mais tonificada e com 
mais vigor (vida). 
 Terapêutica – Provoca mudanças favoráveis com todos os estados de 
doenças que impliquem em edema, os mecanismos de defesa vão ser acionados, 
com regressão de sintomas e melhoria do estado geral do indivíduo. O terapeuta 
trabalha com três tipos de movimentos: bombeamento, deslizamento e rotação, 
conforme a quantidade de líquido acumulado e de acordo com o tempo destinado a 
cada tratamento. 
 A drenagem tem ação reflexa sobre os rins, para onde seguem as toxinas 
eliminadas pela urina. A drenagem adequada aplicada por um profissional 
competente possibilita um aumento da linfa circulante no corpo, e que resulta 
numa série de vantagens para toda a saúde – maior oxigenação da pele, 
regulagem do intestino, eliminação das toxinas dos tecidos, melhor digestão, alívio 
da sensação de inchaço do corpo, etc. 
 
COMPONENTES DA MASSAGEM 
 
a. Pressão: “suave" o suficiente para não interferir no tecido muscular e tão 
pouco no sistema venoso, mas com pressão suficiente para manipular os 
interstícios dos tecidos superficiais. não podendo em nenhuma circunstância 
provocar dor. 
b. Direção: O ponto de partida da drenagem linfática manual deve ser na ducto 
torácico e o ducto linfático, fossa supraclavicular, onde o desembocam na junção 
52 
 
 
das veias jugulares com as subclávias. A drenagem linfática manual seguirá da região 
proximal do membro para a distal. O objetivo da drenagem linfática manual seguir a 
direção Proximal – Medial – Distal, está em descongestionar as vias principais 
para garantir o livre escoamento da linfa. 
c. Velocidade: Lenta e gradativa. As manobras de drenagem manual devem 
ser realizadas com ritmo constante e bem lento. Cada movimento deve completar-se 
em aproximadamente um segundo e ser repetido três, cinco ou sete vezes em cada 
ponto. 
d. Condução: A linfa superficial é conduzida para "DENTRO", para o interior 
da região "Drenada”. 
e. Manobras: Rotação parada no lugar; 
 Bombeamento parado e andando; 
 Passo de ganso; 
 Raglan; 
 Abertura do ângulo venoso linfático; 
 Movimento em concha; 
 Cobrinha. Movimentos em onda 
 Rolinho. 
 
ERROS GERAIS 
 
• Movimentos muito rápidos; 
• Pressão excessiva; 
• Puxando a água novamente; 
• Movimento muito abrupto; 
• Falta de amplitude de movimento; 
• Ausência de relaxamento no intervalo dos movimentos; 
• Falta de repetição dos movimentos; 
• Não uso correto das mãos; 
53 
 
 
• Sessão muito curta. 
 
SEQUÊNCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 
 
LIBERAÇÃO GANGLIONAR 
 
1. Respiração Diafragmática; 
2. Bombeamento do ducto torácico; 
3. Liberação do ângulo venoso linfático; 
4. Desobstrução dos gânglios axilares; 
5. Passo de ganso, músculo deltóide, Raglan 
6. Desobstrução em Virilha; 
7. Liberação do oco poplíteo. 
 
MMSS 
1. Bombeamento proximal/ Medial/ Distal do braço; 
2. Bombeamento andando proximal/ Medial/ Distal do braço; 
3. Desobstrução do cotovelo; 
4. Bombeamento proximal/ Medial/ Distal do antebraço; 
5. Bombeamento andando proximal/ Medial/ Distal do antebraço; 
6. Passo de ganso na mão; 
7. Deslizamento dos dedos; 
8. Bombeamento da região tênar e hipotênar da mão; 
54 
 
 
9. Abrir e fechar a mão (opcional) 
ABDOMEN 
1. Deslizamento superficial 
2. Mão E em cima do fígado e Mão D rotacionando em cima do baço pâncreas; 
3. Deslizamento; (cintura) 
4. Roda gigante; 
5. Movimento em espiral sentido do intestino; 
6. Movimento de amassamento; 
7. Rotação parada no lugar sentido intestino; 
8. Rolamento do umbigo ao púbis; 
9. Bombeamento para a virilha; 
10. Deslizamento superficial. 
 
MAMA 
 
1. Deslizamento superficial; 
2. Movimento em leque; 
3. Rotação parada no lugar; 
4. Bombeamento em concha; 
5. Passo de ganso (intercostais); 
6. Bombeamento porção lateral para axila; 
7. Bombeamento em esterno e mamas D e E. 
8. Finaliza com deslizamento superficial. 
 
 
55 
 
 
MMII 
 
1. Bombeamento em concha proximal/ medial/ distal em coxa; 
2. Bombeamento andando em concha proximal/ medial/ distal em coxa; 
3. Liberação do oco poplíteo. Movimento circular; 
4. Bombeamento em concha proximal/ medial/ distal em perna; 
5. Bombeamento andando em concha proximal/ medial/ distal em perna 
6. Dorso do pé (Passo de ganso); 
7. Massagem rápida na sola dos pés; 
8. Dorsi e planti do tornozelo. 
 GLÚTEO 
 
1. Deslizamento superficial 3 posições 7x; 
2. Movimento em espiral 3 posições; 
3. Movimento de passo de ganso 3 caminhos 3x; 
4. Rotação parado no lugar 4 pontos; 
5. Bombeamento porção inferior (interna) 7x; 
6. Deslizamento superficial (arremate). 
 
COSTAS 
 
1. Bombeamento ducto torácico; 
2. Abertura linfonodos Axila, inguinal, clavícula; 
3. Bombeamento região lombar; (passo de ganso) 
4. Bombeamento região torácico; (passo de ganso) 
56 
 
 
5. Bombeamento região cervical (alto), (passo de ganso). 
6. Bombeamento lateral 
 
FACIAL 
 
1. RELAXAMENTO (opcional) 
• Tração; 
• Abertura do tórax ate a nuca; 
• Fricção do couro cabeludo; 
2. Abertura dos gânglios (Raglan, claviculares,ângulo venoso linfático); 
3. Pescoço: Anterior (3 posições 7x cada) 
 Lateral (2 posições 7x cada) 
 Posterior (2 posições 7x cada) 
(BOMBEAMENTO) 
4. Estimulação do nódulo amidaliano; (mergulho) 
5. Inframandibular: 3 posições 7x cada; (mergulho) 
6. Supramandibular: 3 posições 7x cada; (mergulho) 
7. Queixo: 2 posições (bombeamento) 7x 
8. Lábios: inferior e superior (Espiral) 
9. Fenda nasogeneana: 2 posições 
10. Nariz: 3 caminhos (rotação parada no lugar) 
11. Glabelar: (mergulho) 
12. Grande viagem: 3 posições 
57 
 
 
13. Arremate: 3 posições Inframandibular, anterior do pescoço e claviculares. 
14. Bochechas: 4 posições 7x cada (bombeamento) 
15. Gânglio pré e pós auricular (mergulho); 
16. Pálpebra inferior e superior 3 posições (bombeamento) 
17. Pés de galinha 3 posições 
18. Sobrancelhas: (amassamento) 3 caminhos 
19. Têmporas (mergulho) 
20. Testa inferior e superior (bombeamento) 
21. Arremate: pré e pós auricular 7x, Inframandibular, anterior do pescoço e clavícula 
7x 3 posições; 
22. O ANJO DOBRA SUAS ASSAS: objetivo acordar o paciente. 
 
AS MANOBRAS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 
 
 
 
 As manobras de DLM seguem alguns princípios específicos para Drenagem 
da linfa, pois sabemos que não podemos adotar todos os critérios da Massagem 
clássica tendo em vista que o trabalho mais superficial da Linfa necessite de 
contato sensível e superficial. Alguns profissionais adotam as técnicas da escola 
Clássica Sueco/Francesa – Deslizamento –fricções e Vibrações. Já os profissionais 
mais ortodoxos da escola de Vodder preconizam as formas descritas abaixo, sendo 
elas: 
58 
 
 
 1 - Circunvolução com a polpa do digital. 
2 - Deslizamento. 
3 - Manobras combinadas com bracelete. 
4 - Ponto de pressão e posicionamento. (neste ponto o terapeuta pressiona e 
executa círculos com o polegar). 
 OBS - O mais importante quanto às manobras é conhecer a viabilidade da 
fibra muscular do paciente juntamente com sua constituição anatômica e morfológica, 
para que o terapeuta não erre no emprego do ritmo, pressão e movimentação. 
 Outras combinações de manobras: 
 
1 - Deslizamento superficial – contato inicial da Massagem, sendo 
empregado com mínima força pode ser uma manobra eficiente em DLM. 
2 - Deslizamento profundo – Age excitando a corrente venoso-linfático e 
drenando os vasos sanguíneos. 
3 - Bombeamento – Destinados aos músculos e tecidos conjuntivo. Ao executá-
lo extraímos os catabólicos e facilitamos o fluxo de sangue assim como o retorno dele. 
Em nenhum momento deve ser doloroso. 
 
Sentido da drenagem Linfática 
 
Proximal – distal, dirigindo –se para a cadeia linfática mais próxima, é o sentido 
mais usado (não significando que seja o sentido obrigatório). 
 
Intensidade 
 
- Manobras lentas e superficiais tem efeito calmante, analgésico e 
antiespasmódico. 
- Manobras profundas e rápidas tem efeito estimulante, circulatório e 
desintoxicante. 
Preferencialmente deverá ser feita lentamente para poder influenciar no 
sistema nervoso parassimpático. 
59 
 
 
 
As ações fisiológicas das manobras de drenagem 
 
1- Dinamização do peristaltismo dos coletores e, consequentemente, aumento 
do ritmo natural que se prolonga por horas após a drenagem. 
2- Desbloqueio sistemático das vias de acesso a região afetada. 
3- Suavização e desfibragem minuciosa da organização conjuntiva. 
4- Solicitação máxima de reabsorção. 
5- Eliminação progressiva nas primeiras zonas de drenagem de estase 
(estagnação) dos tecidos e de todos os resíduos tóxicos resultantes do traumatismo. 
 
Efeitos positivos 
- Melhor oxigenação. 
- Melhora da ação anti-inflamatória e de defesa. 
- Dinamização de todos os processos catalisadores de uma boa cicatrização. 
- Promove a nutrição celular; 
- Desintoxicação tecidual e da musculatura esquelética. 
 
Tipos de Drenagens 
 
- Drenagem Linfática Mecânica – Existem aparelhos usados por diversos 
profissionais, que procuram obter os mesmos 
efeitos da Massagem. É de grande importância 
que os mesmos aparelhos atuem de forma 
suave, pois uma pressão excessiva poderá 
afetar o tecido conjuntivo e as fibras elásticas. 
- Pressoterapia – Esse método consiste 
na Drenagem Linfática nas pernas, por meio de 
uma bota inflável, que vai até o final das coxas ou 
60 
 
 
até a cintura. À medida que a bota infla, elas comprime e descomprime o Sistema 
linfático, massageando-o e melhorando o seu funcionamento. 
PREPARAÇÃO DO TERAPEUTA 
 
 
As mãos devem estar limpas (sem cremes), unhas curtas e escovadas. As 
duas mãos trabalham simultaneamente com os dedos juntos e seu toque deve ser 
suave. 
 
PREPARAÇÃO DO CLIENTE 
 
 A superfície da pele deve estar demaquilada e completamente limpa. Não 
usamos nenhum veiculo deslizante, pois precisamos exercer pressão na musculatura, 
para aumentar o volume da linfa. 
 
Benefícios apresentados 
 
- Melhora a motricidade do intestino. 
- Melhora as funções do sistema neurovegetativo. 
- Melhora a nutrição das células. 
- Melhora a oxigenação dos tecidos. 
61 
 
 
- Melhora a desintoxicação do tecido intersticial. 
- Melhora a absorção dos nutrientes. 
- Melhora a distribuição dos hormônios. 
 
Observações especificas sobre a DLM 
 
 Na DLM, os toques dos dedos seguem o mesmo sentido da linfa, o líquido 
viscoso por onde navegam essas substancias que precisam ser eliminadas. A DLM 
geralmente começa com pequenas pressões, essas regiões são bombeadas, 
empurrando o líquido acumulado. É justamente por isso que, depois de uma sessão 
de DLM, a urina tende a sair mais amarelada, carregada das substancias levadas 
pela linfa. 
As mulheres talvez sejam as maiores beneficiárias dessa técnica ,que pode 
estabilizar o processo de formação de celulite. Outra função famosa de DLM é botar 
para fora as toxinas deixadas no organismo pelos anestésicos usados em cirurgias. 
Nota - Em algumas partes do corpo humano existem mais vasos linfáticos do 
que sanguíneos. O corpo humano é formado praticamente por 65% de liquido, e 
nesse meio se encontra a linfa. 
Os vasos linfáticos e sanguíneos tem a mesma estrutura = Tudo muscular liso. 
Porém nos linfáticos não se denominam artérias e veias, só vasos na espessura de 
um fio de cabeço. Sua parede interna e externa é composta por colágeno(firmeza) e 
elastina (elasticidade). 
 
Recursos utilizados na DLM 
 
- Bandagem com gelo. 
- Almofadas geométricas. 
- Cadarços e fios de barbante. 
62 
 
 
PRINCIPAIS GÂNGLIOS LINFÁTICOS 
 
 
 
 
63 
 
 
POSICIONAMENTO DO CLIENTE 
 
 
2- Pedir para a cliente respirar profundamente 3 vezes e estimular os gânglios 
da região torácica: 
 Supra claviculares 
 Infra claviculares 
 Axilares 
 Ducto torácico 
 Cisterna do quilo 
 Virilha (inguinal) 
 Maléolos 
 
64 
 
 
3 – Deitar a cliente em decúbito ventral: 
 
Abertura dos gânglios: 
 Cervicais laterais 
 Poplíteos 
Pedir para a cliente voltar ao decúbito dorsal e começar as manobras a seguir: 
 
PROTOCOLO INTRODUÇÃO À DRENAGEM EM GESTANTE: 
 
 a) Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da 
cabeça e rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região lateral da maca. 
b) 1º Estimulação da Cisterna do Quilo e dos ductos torácico e linfático ( 7 
vezes associado com respiração diafragmática do paciente); 
 
 
65 
 
 
 
 
 
Membro Inferior(Gestantes): 
 
Paciente posicionado em decúbito lateral, com travesseiro embaixo da cabeça e 
rolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado 
um travesseiro ou rolo p/ ela abraçar. Terapeuta posicionado na lateral da maca. 
 
66 
 
 
1º Desobstrução dos gânglios inguinais (7 vezes) 
 
2º Bombeamento andando região glútea( 2 vezes) 
 
3º Bombeamento andando da coxa( 2 vezes), de proximal para distal; 
4º Desobstrução dos gânglios poplíteos ( 7 vezes) 
5º Bombeamento andando na perna ( 2 vezes) 
6º Desobstrução dos gânglios no maléolo medial e lateral do pé ( 7 vezes) 
67 
 
 
 
7º Bombeamento andando no dorso do pé ( 2 vezes) 
8º Passo de ganso em colunas no pé (2 a 5 repetições) 
9º Fricções em espiral nos dedos do pé (2 a 5 repetições) 
10º Bombeamento andando na planta dos pés ( 2 vezes) 
11º Bombeamento andando em todo membro (1 vez) 
 
 
68 
 
 
MEMBRO SUPERIOR( GESTANTES) 
 
 Paciente posicionado em decúbito lateral, com travesseiro embaixo da cabeça 
e rolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado 
um travesseiro ou rolo p/ ela se abraçar. Terapeuta posicionado na lateral da maca. 
Apoiar a mão do paciente sobre o ombro do terapeuta. 
 
1º Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes) 
 2º Bombeamento andando braço ( 2 vezes), de proximal para distal 
3ºDesobstrução dos gânglios cubitais( 7 vezes) 
4º Bombeamento andando antebraço ( 2 vezes) , de proximal para distal 
5º Desobstrução dos gânglios da região do punho ( 7 vezes) 
6º Passo de ganso em colunas no dorso da mão ( 2 a 5 repetições) 
7º Fricções em espiral nos dedos da mão ( 2 a 5 repetições) 
8º Bombeamento andando na palma da mão ( 2 vezes) 
9º Bombeamento andando em todo membro ( 1 vez) 
 
69 
 
 
Dorso ( Gestantes) 
Paciente posicionado em decúbito lateral, com travesseiro embaixo da cabeça 
e rolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado 
um travesseiro ou rolo p/ ela se abraçar. Terapeuta posicionado na lateral da maca. 
1º Bombeamento andando. 
 
Tórax e Abdômen ( Gestantes) 
 
Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça 
e rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região da cabeceira da maca 
para realizar o tórax e região lateral da maca para abdômen, e vai realizar as 
manobras contra lateralmente. 
 
1° Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes) 
2° Desobstrução gânglios inguinais ( 7 vezes) 
3º Bombeamento andando no tórax ( 2 vezes), em direção a cadeia axilar 
4° Bombeamento andando nos flancos( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal 
5°Bombeamento andando no abdômen ( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal 
6º Movimentos circulares em todo abdômen ( 2 a 5 repetições) 
7º Bombeamento andando em toda região (1 vez) 
70 
 
 
 
PROTOCOLO INTRODUÇÃO À DRENAGEM EM PACIENTES 
NÃO GESTANTES: 
 
 Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça 
e rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região lateral da maca. 
1º Estimulação da Cisterna do Quilo e dos ductos torácico e linfático (7 vezes 
associado com respiração diafragmática do paciente); 
2º Desobstrução do ângulo venoso (7 vezes) 
3º Desobstrução do Reglan (7 vezes) 
71 
 
 
4º Desobstrução da cadeia axilar (7 vezes) 
5º Desobstrução da cadeia supraclavicular ( 7 vezes) 
2º Desobstrução do ângulo venoso (7 vezes) 
3º Desobstrução do Reglan (7 vezes) 
4º Desobstrução da cadeia axilar (7 vezes) 
5º Desobstrução da cadeia supraclavicular ( 7 vezes) 
 
Membro Inferior: 
 
Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e 
rolinho embaixo do joelho. Terapeuta posicionado na lateral da maca. 
 
 
 
72 
 
 
1º Desobstrução dos gânglios inguinais (7 vezes) 
 
2º Bombeamento andando da coxa( 2 vezes), de proximal para distal; 
4º Desobstrução dos gânglios poplíteos ( 7 vezes) 
5º Bombeamento andando na perna ( 2 vezes) 
 
 
73 
 
 
6º Desobstrução dos gânglios no maléolo medial e lateral do pé ( 7 vezes) 
7º Bombeamento andando no dorso do pé ( 2 vezes) 
8º Passo de ganso em colunas no pé (2 a 5 repetições) 
9º Fricções em espiral nos dedos do pé (2 a 5 repetições) 
10º Bombeamento andando na planta dos pés ( 2 vezes) 
11º Bombeamento andando em todo membro (1 vez) 
 
MEMBRO SUPERIOR 
 
Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça 
e rolinho embaixo do joelho. Terapeuta posicionado na lateral da maca. Apoiar a mão 
do paciente sobre o ombro do terapeuta. 
 
 
74 
 
 
1º Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes) 
 2º Bombeamento andando braço ( 2 vezes), de proximal para distal 
3ºDesobstrução dos gânglios cubitais( 7 vezes) 
4º Bombeamento andando antebraço ( 2 vezes) , de proximal para distal 
5º Desobstrução dos gânglios da região do punho ( 7 vezes) 
6º Passo de ganso em colunas no dorso da mão ( 2 a 5 repetições) 
7º Fricções em espiral nos dedos da mão ( 2 a 5 repetições) 
8º Bombeamento andando na palma da mão ( 2 vezes) 
9º Bombeamento andando em todo membro ( 1 vez) 
 
 
 
 
75 
 
 
DORSO 
Paciente posicionado em decúbito ventral, rolinho embaixo do tornozelo. 
Terapeuta posicionado na lateral da maca. 
 1º Bombeamento andando. 
 
TÓRAX E ABDÔMEN 
 
Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça 
e rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região da cabeceira da maca 
para realizar o tórax e região lateral da maca para abdômen, e vai realizar as 
manobras contralateralmente. 
 
1° Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes) 
2° Desobstrução gânglios inguinais ( 7 vezes) 
3º Bombeamento andando no tórax ( 2 vezes), em direção a cadeia axilar 
4° Bombeamento andando nos flancos( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal 
5° Bombeamento andando no abdômen ( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal 
6º Movimentos circulares em todo abdômen( 2 a 5 repetições) 
7º Peristaltismo 
76 
 
 
8º Bombeamento andando em toda região (1 vez) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
77 
 
 
PÉS 
 
Decúbito dorsal: Estimular próximo ao tendão de Aquiles e nos maléolos. 
As manobras variam entre 3 a 5 vezes cada. Deslizamento leve e superficial para 
espalhar o cosmético carreador em todo o dorso e lateral do pé. 
 
Deslizamento compressivo nos artelhos (dedos), dorso e lateral do pé. 
 
Deslizamento ascendente compressivo no dorso e lateral do pé, contornando os 
maléolos (tornozelos) em 3 tempos. (Drenar) 
 
78 
 
 
Drenagem bombeante com 3 (três) pressões sequenciais seguidas de deslizamento 
simultâneo, com ambas as mãos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve 
abranger toda a região, direcionando a linfa para o vazio próximo ao tendão de 
Aquiles. (Drenar) 
 
Deslizamento compressivo ascendente. Na região do dorso e lateral do pé. (Drenar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79 
 
 
PERNA FRONTAL OU REGIÃO DA TÍBIA 
Deslizamento ascendente leve e superficial para espalhar o creme ou óleo. 
 
Deslizamento ascendente compressivo em 4 tempos. (Drenar) 
 
Drenagem bombeante com 3 (três) pressões sequenciais seguidas de deslizamento 
simultâneo, com ambas as mãos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve 
abranger toda a região, direcionando a linfa para os gânglios poplíteos (região 
posterior da articulação do joelho). 
 
Deslizamento ascendente compressivo com a faca das mãos entrelaçadas, por toda 
a região, na lateral apenas com a faca de uma das mãos, cobrindo as extremidades. 
80 
 
 
 
Deslizamento da lateral externa para a interna com as mãos em movimentos 
alternados. 
 
Deslizamento da lateral externa para a interna com a faca das mãos em movimento 
alternado. 
 
Deslizamento ascendente compressivo com as mãos em bracelete por toda a região. 
 
Deslizamento ascendente compressivo em toda a extensão da panturrilha. (Drenar 
POPLÍTEOS) 
81 
 
 
 
COXA: FRONTAL 
 
Drenar nos gânglios inguinais (região da virilha), subindo para os gânglios ilíacos e 
canal torácico. Caso as mãos não abracem de uma extremidade a outra, dividir a coxa 
em 2 ou 3 partes, trabalhando uma de cada vez, só então passar para a próxima 
manobra.Deslizamento ascendente leve e superficial para espalhar o creme ou óleo. 
 
Deslizamento ascendente compressivo em 4 tempos. (Drenar) 
 
Drenagem bombeante com 3 (três) pressões sequenciais seguidas de deslizamento 
simultâneo, com ambas as mãos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve 
abranger toda a região, direcionando a linfa 
para os gânglios inguinais (região da virilha). 
(drenar). 
 
 
Deslizamento ascendente compressivo com a 
faca das mãos entrelaçadas, por toda a região, na lateral, apenas com a faca de uma 
mão, cobrindo as extremidades. (drenar) 
82 
 
 
 
Deslizamento da lateral externa para a interna com as mãos sobrepostas, deslizando 
em retorno para o ponto de partida. (drenar) 
 
Deslizamento da lateral externa para o interno com as mãos paralelas em movimento 
compressivo, deslizando em retorno para o ponto de partida. (Drenar) 
 
Deslizamento ascendente compressivo com as mãos em bracelete por toda a região. 
(drenar) 
83 
 
 
 
Deslizamento ascendente compressivo. (drenar) 
FINALIZAÇÃO 
Deslizamento compressivo ascendente 2 (duas) vezes por toda a perna, mãos 
espalmadas começando do pé até a região da virilha, drenando a região 
poplítea e virilhas, em seguida efetue as mesmas manobras na outra perna, 
finalizando com a mesma sequência. 
 
 
 
 
 
 
84 
 
 
ABDOMEN 
 
 
 
85 
 
 
 
 
86 
 
 
 
 
87 
 
 
BRAÇOS 
 
 
 
 
88 
 
 
 
COXA REGIÃO POSTERIOR 
 
 
89 
 
 
 
 
 
90 
 
 
 
 
REGIÃO GLÚTEA 
 
 
91 
 
 
 
 
92 
 
 
REGIÃO LOMBAR: COSTAS 
 
 
 
93 
 
 
 
 
 
 
94 
 
 
DRENAGEM LINFÁTICA DA FACE 
 
 
95 
 
 
 
 
96 
 
 
DLM EM PRÉ E PÓS – CIRURGIAS 
 
 A DLM antes e depois dos procedimentos 
cirúrgicos. É talvez a mais conhecida e mais praticada, 
porque seus resultados são bem visíveis desde o inicio. 
Obviamente a maneira mais eficiente de preparar a pele 
para uma cirurgia tranquila, pois melhora a resposta vaso 
motora, fortalece o sistema imunológico, aumenta a resposta mitótica dos 
fibroblastos e consequentemente aumenta a produção de colágeno. 
Nos pós - cirúrgicos a DLM diminui com rapidez os edemas, favorece a 
neoformação vascular e determinações nervosas e previne a formação de 
cicatrização hipertrófica, retrações e Quelóide. Além desses resultados visíveis e 
palpáveis a DLM dá conforto e segurança emocional aos clientes, pois quem 
faz uma cirurgia estética se assusta ao ver o seu corpo todo cheio de edemas e 
hematomas, como se tivesse levado uma surra. 
 
Pós - cirúrgico 
 
 A primeira DLM deve ser executada logo após a cirurgia, abrangendo as 
áreas próximas a cirurgia, mas tocar as regiões decoladas. 24 horas após, a DLM 
pode avançar cuidadosamente sobre as áreas descoladas. 
 
 
 
 
 
97 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA DLM NOS TRATAMENTOS DE 
CELULITE 
 
 A celulite se manifesta pela aglomeração de gordura e de água no tecido 
adiposo, envolto por fibras endurecidas. A micro circulação da área afetada está 
alterada. Estas alterações circulatórias provocam alterações na substancia 
fundamental que se torna mais ácida. A acidez endurece as fibras proteicas e torna 
os capilares sanguíneos mais rígidos, formando-se assim os nódulos celuliticos. 
Muitos tratamentos da celulite visam a quebrar os nódulos, porem não adianta 
somente quebra-los, mas sim elimina-los. 
Os capilares linfáticos são a única opção para este serviço. A DLM não 
somente retira os fragmentos protéicos, como também elimina o excesso de água e 
toxinas. Desta maneira o pH da substancia fundamental volta ao normal, às fibras 
duras são substituídas por fibras elásticas e os capilares sanguíneos tornam-se 
novamente flexíveis e funcionais. Qualquer que seja o procedimento para o 
tratamento da celulite a DLM é fundamental e imprescindível. 
 
 
 
 
 
 
OBS - Alguns autores alegam que somente a DLM 
não é capaz de eliminar a celulite. 
98 
 
 
A DLM NOS TRATAMENTOS DE PELE SENSÍVEIS COM 
ACNE 
 
 As peles sensíveis são frequentemente acometidas por telangiectasias, 
eritemas, alergias e aczemas. O tratamento estético deste tipo de pele é difícil porque 
reações cutâneas ocorrem com muita freqüência e em intensidade exacerbada. A 
DLM deve substituir neste caso a Massagem clássica estética, porque seus 
movimentos lentos, leves e precisos ativam as reações parassimpáticas 
(normalizadoras) e acalmam as simpáticas (ativadoras). 
 A acne é uma dermatose de eflorescências múltiplas, e diversos estágios, que 
se estendem de uma acne comedonica (forma mais branda) até uma acne 
conglobata. Cada estágio da acne tem seu tratamento especifico, os casos mais 
simples pela Estética, Massoterapia e Fisioterapia, os casos mais graves pelo 
Dermatologista. Principalmente as formas inflamadas e apresentando pústulas ou 
nódulos beneficiam-se com DLM, que acalma a pele irritada, promove a absorção dos 
edemas e a resolução das inflamações. Corpos estranhos espalhados no tecido pela 
ruptura de comendões fechados ou pápulas são retirados pelos capilares linfáticos e 
levados aos linfonodos mais próximos para reconhecimento e destruição. 
O procedimento rápido deste material evita complicações da acne como 
infecções secundárias, a DLM não deve ser entendida como um tratamento isolado 
da acne, mas simples limpeza de pele ao farmacológico (tópico e sistêmicos). 
 
 
99 
 
 
LIPOASPIRAÇÃO 
 
 Técnica cirúrgica para retirada do acumulo de gordura em locais como: 
Abdome, culotes, coxas e papadas. Com a paciente já sedada ou anestesiada o 
cirurgião inicia o ato operatório, infundindo liquido na área a ser lipoaspirada. As 
formulas variam, mas o importante é associar 
agentes anestésicos locais com soro fisiológico 
mais adrenalina, cujos objetivos são diminuir a 
sensibilidade local, diminuir o sangramento e 
facilitar a retirada de gordura. Através de 
pequenas incisões o cirurgião introduz a cânula 
acoplada a um aparelho de sucção, a uma 
seringa ou através do ultrassom. 
 
LIPOESCULTURA 
 
 Existem algumas áreas que , ao contrário da 
lipoaspiração, necessitam ser preenchidas por gordura. 
Os locais mais requisitados são a face, parte lateral e 
superior da nádega, depressões causadas pela celulite e 
parte interna da coxa e panturrilha. Nestes casos, pode-se 
utilizar a gordura retirada, que depois de lavada e filtrada é colocada nestas regiões. 
ANTI-ESTRESSE 
 
 A pessoa com estresse libera muito hormônio como endorfinas e 
endopaminas e suja ainda mais a linfa causando também a sudorese (suor 
excessivo), piorando ainda a situação com a má 
alimentação. Após a massagem relaxante a utilização 
combinada de DLM seria a medida correta para o 
tratamento ideal. 
100 
 
 
QUADRO DE COMPLICAÇÕES NO PÓS - CIRÚRGICO 
Alguns sinais que nos indicam estarmos à frente de um pós-operatório 
(cirúrgico) problemático são: 
- Calor, dor e rubor. 
- Descendência dos pontos cirúrgicos. 
- Fibrose. 
- Seromas. 
- Irregularidade cutânea. 
- Aderências cirúrgicas. 
- Discromias persistente por peeling mecânico, químicos ou cirúrgicos. 
- Rejeição de próteses. 
- Linfoadenopatias. 
- Problemas de cicatrização. 
 
 Descrevendo os problemas: 
 
- Calor, dor e rubor – Presença de um abscesso, ou seja, um quadro 
inflamatório e/ou infeccioso, encaminhar o cliente ao seu médico que provavelmente 
esvaziará este abscesso e entrará com algum antibiótico. 
 
101 
 
 
- Deiscência do ponto cirúrgico – Abertura natural ou espontânea da sutura. 
Reencaminhar o cliente ao seu médico. 
 
- Fibrose – Formação de tecido fibroso, onde as fibras de colágenos estão 
engrossadas no local da cicatriz operatória ou dos locais percorridos pela cânula 
(instrumento cirúrgico) de lipoaspiração, ouseja, nos locais agredidos pelo ato 
cirúrgico. DLM, vibratória e superficial, podendo usar pomada apropriada. Pode-se 
usar também o ultrassom pulsátil (somente o fisioterapeuta). 
 
- Seromas – Depósitos de líquidos de tipo claro, cítrico. Parecidos com o 
plasma, que se formam entre o músculo e o tecido subcutâneo. Encaminhar ao 
médico, pois provavelmente será necessário aspirar estes líquidos. 
 
 
102 
 
 
- Irregularidades cutâneas – Uma das causas é a retirada exagerada e 
inadequada de gorduras em locais determinados. É recomendado que a retirada total 
de gordura não exceda a 5% do peso total do paciente. Fazer DLM com movimentos 
vibratórios, podendo usar também Ultrassom pulsátil (para fisioterapeutas). 
- Aderência – É o crescimento acelerado e desordenado de fibras no local da 
cirurgia, unindo tecidos que normalmente deveriam estar separados. Usar DLM no 
uso de compressas geladas com arnica e também poderá ser usados aparelhos com 
alta freqüência somente por fisioterapeutas. 
 
- Discromias – Se o cirurgião liberar – profissional poderá usar em caso de 
hipercromia, substância clareadora após a cicatrização. Se for hipocromia (ausência 
de cor) o recurso adequado será uma dermopigmentação para camuflar. 
 
- Rejeição de prótese – O organismo, como defesa natural, forma uma 
cápsula fibrosa em torno da prótese –encaminhar ao médico que poderá optar pela 
retirada da prótese ou reencaminhar ao profissional para que este faça uso de 
(aparelhos como ultra-som pulsatil em diferentes intensidades) para diminuir o 
grau de encapsula mento da prótese. Logo após aplicar a DLM. 
103 
 
 
 
- Linfoadenopatias- São enfartamento ganglionares geralmente 
acompanhados de edema, dor, eritema (rubor difuso sobre a pele) e febre. Totalmente 
contra indicado a DLM. Encaminhar ao médico imediatamente. 
 
- Problemas de Cicatrização – As cicatrizes demoram de 03 meses a um ano 
para completar seu processo. No caso de uma cicatriz hipertrófica após o 15º dia usar 
(alta-frequência, ultrassom utilizado pelo fisioterapeuta),colágeno, regenerador de 
células e DLM. Em casos de quinóides usar Peeling suave, alta freqüência, ultrassom 
e colágeno. Em ambos os casos, recomendar ao cliente que não exponha ao sol 
durante 3 meses. Em caso de coceira, ardor ou crescimento procurar o médico 
imediatamente. 
 
Nota – Para ter um bom efeito, a DLM deve ser feita após o tratamento estético 
(massagem, bandagem e etc.). Assim drenando melhor a gordura que foi trabalhada. 
 
104 
 
 
- Gordura: 
- Triglicerídeos - Não é fácil de ser drenado, pois fica na parte interna 
inferior do coração e envolve-o aos poucos. 
- Colesterol – É mais fácil, pois fica circulando no sangue. 
- Células adiposas - gordura que fica nos tecidos. Também não é fácil de ser 
drenada. 
Uma macro célula de gordura não passa os poros linfáticos, a não ser que 
quebre e vire micro moléculas através do ultrassom. Porem se não puder usar som, 
trabalhar manualmente com movimentos mais profundos e produtos para aquecer 
(crioterapia - termogênico). 
 
105 
 
 
ANEXO 01- MODELO DE ANAMNESE- DRENAGEM 
LINFÁTICA 
 
106 
 
 
 
 
 
107 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
MASSAGEM APLICADA. (n.d.). [ebook] Available at: http://www.sogab.com.br 
[Accessed 8 Feb. 2020]. 
PIRES, P. (n.d.). DRENAGEM LINFÁTICA. Niterói. 
GODOY, J. M. P. GODOY, Maria de Fátima Guerreiro. Drenagem Linfática 
Manual: Um Novo Conceito. Jornal Vascular Brasileiro, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 77-
80, 2004 
LEDUC, Albert e Leduc, Olivier, Drenagem Linfática teoria e prática. 
Ed.Manole.2000 
MARX, Ângela G. e CAMARGO, Márcia C. de Fisioterapia no Edema linfático. 
Panamed editorial. 1986 
 HERPERTZ, Ulrich. Edema e Drenagem Linfática. 2ª ed. São Paulo: Roca, 
2006 
 GUYTON e HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1996

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