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1 DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3 A DRENAGEM LINFÁTICA ............................................................................. 4 HISTÓRICO ..................................................................................................... 6 FINALIDADE.................................................................................................... 8 FUNDAMENTO ............................................................................................... 9 ASPECTOS BIOLÓGICOS .............................................................................. 9 O SISTEMA LINFÁTICO ............................................................................... 12 LINFA ............................................................................................................ 15 Exame Clínico................................................................................................ 27 EDEMA .......................................................................................................... 28 LINFEDEMA .................................................................................................. 33 Efeitos da Drenagem Linfática Manual: ......................................................... 40 MITOS E VERDADES SOBRE DRENAGEM LINFÁTICA ............................. 41 A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO NO TRABALHO DE DRENAGEM LINFÁTICA ............................................................................................................... 42 DRENAGEM NA PRÁTICA ........................................................................... 46 RECOMENDAÇÃO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL ............................... 50 COMPONENTES DA MASSAGEM ............................................................... 51 SEQUÊNCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL ................................... 53 AS MANOBRAS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL .............................. 57 PREPARAÇÃO DO TERAPEUTA ................................................................. 60 PREPARAÇÃO DO CLIENTE ....................................................................... 60 PRINCIPAIS GÂNGLIOS LINFÁTICOS ......................................................... 62 POSICIONAMENTO DO CLIENTE ............................................................... 63 PROTOCOLO INTRODUÇÃO À DRENAGEM EM GESTANTE: .................. 64 2 PROTOCOLO INTRODUÇÃO À DRENAGEM EM PACIENTES NÃO GESTANTES: .......................................................................................................... 70 PÉS ............................................................................................................... 77 PERNA FRONTAL OU REGIÃO DA TÍBIA ................................................... 79 COXA: FRONTAL .......................................................................................... 81 ABDOMEN .................................................................................................... 84 BRAÇOS ....................................................................................................... 87 COXA REGIÃO POSTERIOR........................................................................ 88 REGIÃO GLÚTEA ......................................................................................... 90 REGIÃO LOMBAR: COSTAS ........................................................................ 92 DRENAGEM LINFÁTICA DA FACE .............................................................. 94 DLM EM PRÉ E PÓS – CIRURGIAS ............................................................. 96 A IMPORTÂNCIA DA DLM NOS TRATAMENTOS DE CELULITE ............... 97 A DLM NOS TRATAMENTOS DE PELE SENSÍVEIS COM ACNE ............... 98 LIPOASPIRAÇÃO.......................................................................................... 99 LIPOESCULTURA ......................................................................................... 99 ANTI-ESTRESSE .......................................................................................... 99 QUADRO DE COMPLICAÇÕES NO PÓS - CIRÚRGICO ........................... 100 ANEXO 01- MODELO DE ANAMNESE- DRENAGEM LINFÁTICA ............ 105 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 107 3 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 4 A DRENAGEM LINFÁTICA Trata-se de uma técnica de Compressão manual dos tecidos, que utiliza pressões intermitentes e tem como objetivo aumentar o fluxo da circulação linfática para tratamento de disfunções estéticas, patologias e do edema intersticial. 5 A Linfoterapia ou Massagem Linfática é a técnica mais empregada e atualmente é a que obtém melhores resultados nos tratamentos pré e pós-cirúrgicos, estéticos e prevenção de linfedemas. Baseada essencialmente na Fisiologia do sistema Linfático, a Drenagem Linfática Manual ou Linfoterapia é uma Massagem complexa, representada por um conjunto de manobras muito especificas, que atuam sobre o sistema linfático superficial, visando drenar o excesso de líquidos acumulado no interstício, nos tecidos e dentro dos vasos. Para ser um profissional em DLM é necessário compreender que para se aplicar esta técnica o profissional deve ser conhecedor profundo do sistema linfático. O principio básico da drenagem, é que não se trabalhe deforma automática, nem de memória, e sim empregado raciocínio, e analisando o caso, para que possamos facilitar o recolhimento e filtragem da linfa. Hoje existem grandes diferenças na técnica, porém, nossos instrumentos são as mãos e não há aparelhos que às substitua, pois a pressão e o ritmo são específicos. As manobras requerem treinamento e pratica regular, pois o que se emprega são movimentos suaves, harmoniosos, não agressivos, para não danificar os capilares linfáticos. As mãos atuam como folhas que caem em solo delicado, elas pousam sobre a pele, suaves, pressionando lenta e ritmicamente, obedecendo sempre o sentido da drenagem linfática fisiológica. Por isso, em uma sessão de drenagem prevalece o silencio, a única linguagem é o dialogo das mãos. Os efeitos desta técnica são observados a partir das primeiras sessões, a pele fica mais clara e translúcida, há um maior fluido da linfa nos membros inferiores, e por sua vez tem efeito tranquilizante e relaxante, os pacientes sentem que suas pálpebras pesam e seus músculos relaxam. Isto porque a DLM, atua sobre o sistema parassimpático, proporcionando a recuperação de forças. Segundo os Médicos e práticos em Massoterapia as técnicas deDLM são ferramentas funcionais para área de saúde integral. 6 OBS - Alguns terapeutas já utilizavam a abordagem na Linfa para o trato da saúde no século XVIII. Por isso alguns médicos enfatizaram que a “Massagem Linfática” é uma técnica acessória no tratamento terapêutico de Massagem. HISTÓRICO Sabe-se que desde a antiguidade os médicos possuíam noções sobre a linfa e os vasos linfáticos, sendo conhecidos desde as primeiras dissecações feitas por Hipócrates (450 a.C.) posteriormente Vesalius no século XVI. No século XVII porém, foi que alguns anatomistas descobriram e estudaram a linfa e os vasos linfáticos destacando-se entre eles o médico italiano Aselius que descreveu os vasos quilíferos de um cachorro (1622). Em 1651, Pecquet observou o ducto linfático descrevendo a “Cisterna Chyli”, comprovando que o quilo não é drenado para o fígado e sim para um local determinado que mais tarde recebeu o nome de “Cisterna de Pecquet”. A grande importância ao estudo e funções da linfa, é dada ao Dinamarquês Thomas Bartholin, que através de estudos entre 1652 a 1654 que o denominou de sistema linfático. Esses estudos serviriam para o desenvolvimento e descoberta da linfologia. A primeira descrição a respeito da drenagem linfática aconteceu no século XIX, por Winiwarter, austríaco, professor de cirurgia. Em 1912, Aléxis Carrel conquistou o prêmio Nobel de medicina por seus trabalhos com o propósito de regeneração celular, mostrando o fundamental da linfa nos tecidos vivos. Realizou sua experiência com o coração de um frango cujas células estavam constantemente regeneradas pela linfa. O método de Drenagem Linfática Manual foi desenvolvido na Alemanha pelo casal dinamarquês Estrid e Emil Vodder, desde 1932. Dr. Vodder, formado em 7 fisioterapia pela Universidade de Bruxelas, começou nos pacientes que se internavam para recuperar-se de infecções e resfriados crônicos, devido ao clima de seu país. O casal observou que a maioria dos pacientes apresentava os gânglios linfáticos do pescoço inchados. Naquela época, o sistema linfático era um tabu, mas assim mesmo eles resolveram estudar profundamente a drenagem linfática dos pacientes, e só em 1936 divulgaram esse trabalho. Casal Vodder O casal Vodder fundou um instituto na França e depois em Kopenhagem, onde estudaram e ensinaram o método que foi desenvolvido por eles. No campo médico-estético muitas foram às observações realizadas, o que resultaram positivamente nas diversas formas de utilização e que somente poderá trazer benefícios quando empregado de forma adequada. O médico Dr.Johannes Asdonk no ano de 1963, analisou a drenagem linfática sob o ponto de vista médico e ficou entusiasmado. Outros médicos e cientistas interessaram-se pela Drenagem Linfática Manual: O Prof. Dr. Foeldi que estudou as vias linfáticas da cabeça e da nuca e suas interligações com o líquor cérebro-espinhal. O Prof. Dr. Mislin examinou os mecanismos da motricidade dos capilares e dos vasos linfáticos. Srª. Waldtraud Ritter Winter, esteticista (profissão desconhecida no Brasil há alguns anos atrás), que foi a precursora da Drenagem Linfática Manual no Brasil. Ela fez o curso ministrado pelo próprio casal Estrid e Emil Vodder na Alemanha em 1969, na Escola de Estética Lise Stiébre. Logo que voltou ao Brasil, Srª. Waldtraud começou 8 a colocar em prática seus novos conhecimentos numa sala de um prédio comercial no centro de Belo Horizonte, onde tratava suas clientes de estética, quando incluiu a drenagem em seus tratamentos, pôde notar que suas clientes relaxavam com mais facilidade, conseguindo também resultados bem significativos no tratamento de acne e revitalização. Esteticista Waldtraud Ritter Winter. Fonte: Facebook No ano de 1977, a FEBECO trouxe ao Brasil o Prof. Leduc, da Universidade de Bruxelas, aluno do Dr. Vodder e colaborador do Prof. Dr. Collard de Bruxelas, que conseguiu demonstrar através de um filme, a ação acelerante da Drenagem Linfática manual mediante a radioscopia, após a aplicação de contraste numa perna humana destinada a amputação. FINALIDADE A drenagem linfática é uma das inúmeras técnicas manuais que auxiliam as funções fisiológicas, da mesma forma que as outras funções automáticas do organismo. Um dos objetivos da Massagem Linfática é dar equilíbrio aos mecanismos biológicos, potencializando as reações do organismo, utilizando manobras com diversas posições. Atuando de forma preventiva, estética e terapêutica. Dentro da Ciência da Massagem a visão da Drenagem linfática é proporcionar auxilio terapêutico através da linfologia, atuando na pratica funcional do organismo. 9 Prevenção – Estimular o sistema de defesa e as trocas metabólicas, as oxigenações dos tecidos e demais órgãos. Pode ser aplicado diariamente por auto massagem e exercícios respiratórios combinados. Estética – Retirar os líquidos excedentes e as manobras atua na estimulação das trocas entre células e capilares, estimulando a substancia fundamental a permanecer com equilíbrio e com melhor oxigenação celular, com isto o tecido apresenta aspecto mais jovem, mais oxigenado e a pele mais tonificada e com mais vigor e vitalidade. Terapêutica – Provocam mudanças favoráveis com todos os estados de doença que impliquem em edema, os mecanismos de defesa serão acionados, com regressão de sintomas e melhorias do estado geral do indivíduo FUNDAMENTO Atuação no organismo para prevenção utilizando métodos manuais, com o objetivo de prever e tratar alterações metabólicas com ação reflexa sobre os rins, para onde seguem as toxinas eliminadas pela urina. A DLM permite o aumento da linfa circulante no corpo, e que resulta numa série de vantagens para toda a saúde - maior oxigenação da pele, regulagem do intestino, eliminação das toxinas dos tecidos, melhora da digestão, alivio na sensação de inchaço do corpo. ASPECTOS BIOLÓGICOS 10 O corpo humano é composto abundantemente por líquidos, cerca de 40 litros (57% do peso total) em um indivíduo médio. Deste total aproximadamente 25 litros estão no meio intracelular, 12 litros no meio intersticial e no plasma sanguíneo a quantidade é em torno de 3 litros. Paralelo ao sistema sanguíneo, existe o sistema linfático. Que auxilia o organismo a drenar o líquido intersticial e remover resíduos celulares, proteínas, de maior tamanho que o sistema sanguíneo não consegue coletar. O sistema linfático é constituído por capilares, pré-coletores, coletores, canal ou ducto torácico esquerdo e canal ou ducto linfático direito, linfonodos, válvulas linfáticas e linfa. A função mais importante do sistema linfático é a devolução das proteínas a circulação, quando vazam dos capilares sanguíneos. Alguns dos poros dos capilares são tão grandes que permitem o vazamento contínuo de pequenas quantidades de proteínas, chegando a atingir a cada dia cerca de metade do total de proteínas da circulação. 11 http://www.auladeanatomia.com/linfatico/linfa.htm 12 O SISTEMA LINFÁTICO Trata-se de um sistema complexo que consiste em órgãos linfáticos (Timo, baço, tonsilas e gânglios linfáticos) e vias linfáticas (pré-coletores, coletores e troncos linfáticos). É também denominado de sistema imunológico; ele ainda se divide em ducto torácico direito e ducto torácico esquerdo. Sendo ducto esquerdo considerado o principal coletor da linfa. Ele abrange a porção esquerda da cabeça, do pescoço, do tórax, infra-difragmática e membros inferiores e superiores esquerdo, enquanto o ducto direito só recolhe a linfa da porção direita da cabeça do pescoço parte torácica supra-diafragmática e membro superior direito. As funções do sistema linfático consistem na defesa imunológica do organismo e na coleta e transporte da cargaobrigatória linfática, que consiste na retirada de excesso de liquido do ambiente intracelular, rico em liquido intersticial constituído de proteínas de alto peso molecular, mucopolissacarídeos, lipoproteínas, ácido graxos complexos, mas também bactérias e fragmentos de células, os quais são levados até os gânglios linfáticos para serem fagocitados, com a finalidade de garantir a homeostase (equilíbrio biológico),já na defesa ele atua de duas formas: 13 A inespecifica, (genética) produzindo através de células imunológicas (macrófagos e monócitos) e de interferons e interleuquinas (proteínas básicas debaixo peso molecular, capaz de intervir na síntese do acido nucléico dos vírus); e a Especifica (adquirida) através de linfócitos T e B, ambos formados na medula óssea vermelha a partir de células tranco-linfóide. Enquanto os linfócitos T recebe em uma especialização no timo que os habilita a reconhecer e destruir os antígenos de uma determinada espécie, os linfócitos B recebem sua especialização no baço produzindo anticorpos que envolvem o antígeno e o mantém isolado até a chegada dos linfócitos T. O sistema linfático atua em todo o organismo, coletando a linfa que esta presente em todas as células com exceção de epiderme, unhas e cabelos. Ele transporta a linfa para os gânglios linfáticos mais próximos ,reúne a linfa em vasos cada vez maiores, submetendo-os passar por diversas cadeias ganglionares até despeja-las nos ductos linfáticos principais que transportam a linfa para o ângulo venoso onde despejam-na na corrente sanguínea venosa. RESUMO O sistema linfático se assemelha ao sistema sanguíneo que está intimamente relacionada anatômica e funcionalmente ao sistema linfático. Há diferenças entre os dois sistemas como a ausência de um órgão central bombeador no sistema linfático, além de ser microvasculotissular. Este sistema possui varias funções importantes como: Retorno do liquido intersticial para a corrente sanguínea, destruição de microorganismos e partículas estranhas na linfa, e respostas imunes especificas, como a produção de anticorpos. Este então consiste em: 1. SISTEMA VASCULAR, constituído por um conjunto particular de capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos; 14 2. GÂNGLIOS LINFÁTICOS, (LINFONODOS), que servem como filtros do liquido coletado pelos vasos; 3. ÓRGÃOS LINFÓIDES, que incluem tonsilas, baço e o timo, encarregados de recolher, na intimidade dos tecidos o líquido intersticial e reconduzi-lo ao sistema vascular sanguíneo. http://auladefisiologia.wordpress.com/2009/09/17/sistema-linfatico/ http://auladefisiologia.wordpress.com/2009/09/17/sistema-linfatico/ 15 LINFA É o líquido encontrado nos "vasos" linfáticos. Era "Líquido Intersticial" que, por sua vez era "Líquido Intracelular" ou ainda "Sangue Arterial". Após penetrar nos vasos do sistema linfático (capilares linfáticos), o líquido intersticial passa a ser denominado LINFA. A linfa apresenta uma composição semelhante a do plasma sanguíneo, ela consiste principalmente de água, eletrólitos e de quantidades variáveis de proteínas plasmáticas que escaparam do sangue através dos capilares sanguíneos. Além da parte liquida, a linfa transporta macromoléculas (proteínas, mucopolissacarídeos, lipoproteínas, ácidos graxos e também bactérias e fragmentos de células), para as quais os capilares linfáticos representam à única possibilidade de remoção do âmbito intersticial, para garantir a homeostase. A Linfa representa também um tecido imunológico circulante que transporta uma grande quantidade de leucócitos, predominado quase exclusivamente os linfócitos. A linfa difere do sangue principalmente pela ausência de células sanguíneas. Tem em sua composição 96% de água. É constituída de duas partes: 16 o Uma parte plasmática, contendo elementos semelhantes ao liquido intersticial como sódio, potássio, cloreto, dióxido de carbono, glicose, enzimas etc. o Uma parte celular, que contem linfócitos, granulócitos, eritrócitos e macrófagos. Guyton relatou que o sistema linfático é uma das principais vias de absorção de nutrientes pelo trato gastrointestinal, principalmente de gorduras, podendo conter 1 a 2% de gordura, além de bactérias que podem passar por entre as células. Em sua composição existem também fragmentos celulares que precisam ser retirados do meio intersticial para garantir a homeostasia (processo de regulação pelo qual um organismo mantém constante o seu equilíbrio). Há também a presença de fibrinogênio, que faz a linfa coagular lentamente e, pode também apresentar células cancerosas. Circulam no organismo cerca de 2 a 3 litros de linfa por dia, podendo chegar até 20 litros por dia dependendo da necessidade do individuo. FORMAÇÃO DA LINFA: A linfa é formada a partir do liquido intersticial (líquido entre as células), que é formado pelo plasma sanguíneo que sai dos vasos para nutrir os tecidos. Este líquido que fica entre as células é absorvido pelos capilares linfáticos e conduzido novamente à circulação sanguínea. A saída de líquidos dos vasos para o meio intersticial é regulada por duas pressões, a pressão hidrostática e a pressão oncótica. o A pressão hidrostática é a própria pressão exercida pela passagem do sangue no vaso, esta favorece a saída de líquidos do meio intravascular para o interstício. o A pressão oncótica é gerada pelas proteínas plasmáticas presentes no sangue, esta faz com que o líquido permaneça no ou entre para o meio intravascular. Nas arteríolas, a pressão hidrostática é maior que a pressão oncótica, o que faz com que certa quantidade de liquido extravase para o meio intersticial, banhando 17 e nutrindo as células. A este processo chamamos de filtração arterial. Já nas vênulas, a pressão oncótica é maior, fazendo com que o líquido que banha as células (meio intersticial) retorne para o sistema venoso; processo denominado absorção venosa. Em geral, a filtração ocorre em maior quantidade em relação a absorção venosa, fazendo com que “sobre” líquido no meio intersticial. Denominamos isso de “quase equilíbrio de Starling”, pois nem todo liquido que extravasa do sistema arterial (arteríolas) para os tecidos (interstício) é absorvido pelo sistema venoso (vênulas) gerando o líquido intersticial e portanto a linfa. Este desequilíbrio é revertido pelo sistema linfático, que auxilia na absorção venosa, captando o excesso de líquidos gerado pelo desequilíbrio venoso/arterial, e conduzindo-o novamente ao sistema sanguíneo, desembocando nas veias cavas. Portanto, o sistema linfático é um auxiliar na absorção venosa. A velocidade de circulação da linfa através dos canais linfáticos é de cerca de 4 mm por segundo, sendo, portanto, um fluxo lento. As redes capilares linfáticas mais densas do corpo humano estão situadas nos dedos, sob as superfícies das mãos, nas plantas dos pés (onde estão muito bem desenvolvidas) e na bolsa escrotal. Os capilares linfáticos se situam até a derme, não sendo encontrados na epiderme. As causas ou fatores que intervém na circulação da linfa são numerosas: 1- Movimentos respiratórios - durante a inspiração se produz um aumento da pressão intrabdominal que comprime as vísceras, fazendo a compressão dos vasos quiliferos, da cisterna de Pecquet e do canal torácico, impulsionando a linfa através do tórax. 2- Pelas pulsações arteriais 3- Pela ação da contração muscular 18 4- Pela pressão sanguínea 5- Pelo movimento peristáltico do ducto torácico. 6- Pelos movimentos peristálticos do intestino. 7- Pela própria ação das válvulas dos vasos linfáticos. A linfa desempenha varias funções de regulação: ela regula a quantidade de sangue circulante (volemia),otransito da água no organismo e o equilíbrio osmótico. Para que este mecanismo de regulação seja realizado, é necessário que a parede vascular capilar não apresente absolutamente nenhuma alteração: seja por causa mecânica ou inflamatória que provoca uma dilatação capilar com aumento da pressão hidrostática no seu interior. Como os endotélios são muito sensíveis, a diminuição de oxigênio e acumulação de anidrido carbônico, produz uma alteração da parede vascular que tem como consequência uma grande transudação de plasma sanguíneo que se acumula nas malhas do tecido conjuntivo em forma de plasma intersticial ou água extracelular, constituindo assim o edema. O SISTEMA LINFÁTICO COMPÕE-SE DE: • Capilares linfáticos • Sistema de vasos linfáticos • Linfonodos ou gânglios linfáticos • Baço O fluído (linfa) dos tecidos que não volta aos vasos sanguíneos é drenado para os capilares linfáticos existentes entre as células. Estes se ligam para formar vasos maiores que desembocam em veias que chegam ao coração. Capilares Linfáticos: Eles coletam a linfa (um líquido transparente, levemente amarelado ou incolor - 99% dos glóbulos brancos presentes na linfa são linfócitos) nos vários órgãos e tecidos. Existem em maior quantidade na derme da pele. 19 Vasos Linfáticos: Esses vasos conduzem a linfa dos capilares linfáticos para a corrente sanguínea. Há vasos linfáticos superficiais e vasos linfáticos profundos. Os superficiais estão colocados imediatamente sob a pele e acompanham as veias superficiais. Os profundos, em menor número, porém maiores que os superficiais, acompanham os vasos sanguíneos profundos. Todos os vasos linfáticos têm válvulas uni direcionadas que impedem o refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea. Baço: O baço está situado na região do hipocôndrio esquerdo, entre o fundo do estômago e o músculo diafragma. É mole e esponjoso, fragmenta-se facilmente, e sua cor é vermelho-violácea escura. No adulto, mede cerca de13 cm de comprimento e 8 a 10 cm de largura. É reconhecido como órgão linfático porque contém nódulos linfáticos repletos de linfócitos. O sistema linfático flui lentamente numa só direção. O líquido coletado aí passa por canais cada vez maiores até alcançar a região inferior do pescoço, onde deságua dentro das veias que se dirigem ao coração. Seus canais são tão frágeis que se tornam invisíveis, alguns tem espessuras apenas de uma célula, seu liquido é claro como a água. A drenagem da maioria desses líquidos é de responsabilidade da rede linfática, sendo este um trabalho de suma importância. Para nutrir as células os capilares sanguíneos constantemente vazam minerais, gorduras, vitaminas e açúcares juntamente com líquidos e proteínas. Seu caminho de retorno compreende um sistema coletor de pequeninos capilares linfáticos que leva finalmente até alcançar o canal linfático, dirigem-se uns 40 cm para cima pelo centro do corpo desembocando, finalmente, na corrente circulatória do sangue. Quando os músculos se contraem os vasos linfáticos são comprimidos e o líquido é empurrado para adiante. A rede linfática remove impurezas perigosas do organismo por meio de filtros que são massas de tecidos em forma de feijão que vão desde o tamanho de uma cabeça de um alfinete até 2,5 cm. de comprimento. Eles são muito numerosos e se um falhar o outro logo adiante fará o seu serviço. Eles captam hemácias mortas, substâncias químicas, etc. 20 O sistema linfático possui dois ductos de grande importância: o ducto torácico e o ducto linfático direito. O ducto torácico desemboca na veia subclávia - jugular externa. Ele é responsável pela drenagem de linfa dos membros inferiores. Já a drenagem dos membros superiores, cabeça, pescoço e tronco é feita pelo ducto linfático direito que desemboca na veia subclávia / jugular direita. A drenagem feita por esses ductos retira proteínas e líquido acumulados no interstício. As doenças linfáticas mais comuns acometem mais vasos coletores, nódulos e gânglios. As glândulas linfáticas filtram a linfa, formando uma espécie de barreira para as substâncias nocivas, ativando o sistema imunológico. O sistema linfático é constituído dos vasos linfáticos e dos linfonodos. Eles se originam na microcirculação, formando uma extensa rede entre os capilares arteriais e venosos. Os fatores que determinam o fluxo linfático são, a pressão do líquido intersticial, as válvulas dos vasos linfáticos, a bomba linfática, a contração dos músculos, a contração das artérias, a movimentação do corpo e a compressão extrínseca ocasionada por roupas, calçados e ligas. 21 Os linfáticos do membro inferior acompanham as veias, sendo que os linfáticos superficiais acompanham as veias safenas e os profundos as veias profundas. Os grupos de linfonodos são dois: 1. Linfonodos poplíteos, responsáveis pela drenagem dos vasos que acompanham a veia safena parva. 2. Linfonodos inguinais, divididos em superficiais e profundos, os primeiros são mais numerosos, situados ao longo da veia safena magna e do ligamento inguinal. Drenam a linfa da coxa, nádegas, porção inferior da parede abdominal anterior, tecidos superficiais da perna, períneo, extremidade inferior da vagina, superfície do pênis e escroto ou lábios maiores. Os linfonodos profundos situam-se nas proximidades da porção proximal da v. femoral. Recebem a linfa dos linfonodos superficiais e de todos os linfáticos profundos da perna. Acompanham a v. ilíaca externa para alcançar linfonodos abdominais. 22 Os linfáticos do membro superior estão contidos nos seguintes grupos: 1. Linfonodos supratrocleares ou cubitais; 2. Linfonodos deltopeitorais; 3. Linfonodos axilares, que se dividem nos grupos: o Lateral, drenam os vasos do membro superior. o Peitoral, drenam a maior parte da mama e os vasos do tronco situados acima da cicatriz umbilical. o Posterior, drenam a parte posterior do ombro. o Central, recebe a linfa dos grupos lateral, peitoral e posterior. o Apical, recebe a linfa de todos os outros grupos e diretamente da mama. Os linfáticos da cabeça e pescoço são divididos em superficiais e profundos. Entre os superficiais encontram-se: 1. Linfonodos occipitais, drena parte posterior do couro cabeludo; 2. Linfonodos retro-auriculares, drena porção posterior da cabeça; 3. Linfonodos parotídeos superficiais, drena a porção superior da face e região temporal; 23 4. Linfonodos submandibulares, drena a região submandibular e porção lateral da língua; 5. Linfonodos submentuais, drena a gengiva, o lábio inferior e a parte mediana da língua. Entre os profundos situam-se: 1. Linfonodos júgulo-digástrico, drena 1/3 posterior da língua, tonsila palatina orofaringe; 2. Linfonodos júgulo-Omo-hióideos, drena a língua; 3. Linfonodos supraclaviculares, drena linfáticos esparsos ao longo do n. acessório; 4. Linfonodos pré-laríngicos, pré-traqueais, paratraqueais e etrofaríngico, drenando estruturas mais profundas da cabeça, como o ouvido médio, a cavidade nasal, os seios paranasais, a faringe e a glândula tireóide. Os vasos linfáticos que partem destes linfonodos formam de cada lado o tronco jugular. No lado esquerdo, desemboca, geralmente, no ducto torácico. No lado esquerdo, termina na junção da veia jugular interna com a v. subclávia ou, então, une-se aos troncos subclávio e broncomediastinal para formar o ducto linfático direito. 24 O sistema linfático do tórax possui drenagem da parede e visceral, sendo os primeiros os grupos torácicos internos ou paraesternais, os frênicos e os intercostais. Os viscerais são: 1.Linfonodos pulmonares, broncopulmonares, traqueobronquiais que se unem no final para constituir o grupo paratraqueal; 2. Linfonodos traqueais, drenando traqueia, esôfago e linfonodos traqueobronquiais; 3. Linfonodos mediastinais, drenam o coração e pericárdio, com os vasos se unindo aos linfonodos traqueais para formar o tronco broncomediastinal. O tronco broncomediastinal direito reúne-se aos troncos jugular interno e subclávio para constituir o curto ducto linfático direito, que termina no ângulo de junção das vv jugular interna e subclávia. 25 Linfonodos Regionais do Tórax - Medical Illustration, Human Anatomy Drawing Esta mostra médica descreve os linfonodos regionais do tórax, um tumor pulmonar e os linfonodos afetados por este tumor. Uma ilustração é uma visão anterior no corte do tórax, destacando os linfonodos nesta área. Como legendas identificam os linfáticos supraclaviculares, os linfáticos mediastinais são também os linfáticos hilares. A drenagem linfática do abdome é através de duas longas cadeias de linfonodos colocadas de cada lado da aorta abdominal e das ilíacas comuns, externa e interna. No conjunto eles constituem o grupo lombar de linfonodos. Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos celíacos e mesentéricos superiores formam o tronco intestinal que se abre na cisterna do quilo, início do ducto torácico. A parede abdominal anterior é drenada por vasos que seguem a epigástrica superior para alcançar os linfonodos torácicos internos. Abaixo do umbigo, seguem a epigástrica inferior e a circunflexa profunda do ílio para atingir os linfonodos ilíacos externos. A parede lateral é drenada por vasos que acompanham os AA e vv lombares para desembocarem em linfonodos para-aórticos ou retro-aórticos. 26 O ducto torácico é formado pela junção de troncos lombares, intestinais e intercostais descendentes. Ele termina na junção da v jugular interna com a subclávia drenando a linfa de toda a metade esquerda do corpo, do membro inferior direito e metade direita da região infra-umbilical. Em última análise, a pelve é drenada por quatro grupos de linfonodos, sacral, ilíaco interno, ilíaco externo e ilíaco comum, sendo que drenam para os linfonodos lombares. 27 Exame Clínico Durante a anamnese é importante pesquisar a ocorrência de infecções da pele e do tecido subcutâneo, de cirurgia ou traumatismo no trajeto dos principais coletores linfáticos e nas regiões de agrupamento de linfonodos. Os principais sinais e sintomas observados nas afecções dos linfáticos são os edemas, a linfangite e as adenomegalias. O edema pode ser ocasionado por bloqueio ganglionar ou dos coletores linfáticos como consequência de processo neoplásico, inflamatório ou parasitário. Em geral, ele é duro, frio e não reduz significativamente com o repouso. A linfangite é a inflamação de um vaso linfático, caracterizando-se por eritema, dor e edema no trajeto do mesmo. A adenomegalia é o aumento significativo do volume de um linfonodo, predominando a hiperplasia reacional. Pode ser causada por infecções viróticas e bacterianas, neoplasias, metástases, invasão por fungos e por parasitos. As adenomegalias superficiais são frequentemente denominadas "ínguas". O exame físico compreende a inspeção, feita com o paciente, inicialmente em pé, procurando identificar assimetrias no corpo e lesões na pele. A palpação onde procura-se alteração da temperatura, da consistência, da sensibilidade e da elasticidade da pele e do tecido subcutâneo a ausculta tem por finalidade detectar a presença de alterações arteriais como estenose ou fístula arteriovenosa. É muito importante que o profissional saiba das indicações e contraindicações dos procedimentos e cosméticos utilizados, para não causar danos ao cliente. É importante anexar um termo de responsabilidade no final da ficha de anamnese para que o cliente possa assinar, confirmando que as informações foram fornecidas por ele. 28 EDEMA Edema: “O linfedema decorre porque os limites de drenagem fisiológica do sistema são extrapolados.”. O sistema linfático através dos vasos linfáticos está dedicado a suprir o “déficit” do quase equilíbrio de Starling evitando assim que haja acúmulo de líquido nos tecidos do corpo. No entanto, algumas situações permitem que haja um défcit na absorção venosa ou absorção linfática do líquido intersticial. Quando o desequilíbrio não é revertido, ocorre um acúmulo de líquido no espaço intersticial que denominamos EDEMA. Nem sempre se conhece o fator desse mecanismo e, uma explicação satisfatória para todas as formas de edema não é possível; mas, é evidente que os seguintes fatores tendem a aumentar o volume do liquido intersticial: 1- Redução na concentração de proteínas plasmáticas. 2- Elevação geral ou local da pressão no sangue capilar. 29 3- Permeabilidade aumentada da membrana capilar. 4- Aumento da superfície filtrante, como quando os capilares se dilatam. 5- Obstrução dos canais linfáticos. Sendo o edema somente o sintoma de uma condição primária, ele pode ter as causas mais variadas de acordo com a doença a que esteja associada: Edema cardíaco, renal, traumático e etc... OBS - Em casos renais ainda se utiliza à nomenclatura de inchaço. Em nosso caso temos que observar os edemas provocados por obstrução generalizada dos vasos linfáticos que vão ocasionar o linfedema, que se caracteriza pelo aumento do volume de todo ou parte de um membro, face, colo, pescoço, principalmente nos pós-operatórios de cirurgia plástica. Os linfedemas podem se classificar em primários e secundários, sendo que os secundários provocam alterações dos vasos linfáticos: sejam surto de erisipela, celulite, estase venosa crônica e lesão tecidual local. Podem também haver alterações ganglionares por metástases, invasão neoplastica, fibrose pós-rádio e quimioterapia e pós-mastectomia. 30 Fatores que podem ocasionar o edema são: • Elevação da Pressão Hidrostática nos Capilares (de 18 mmHg pode-se elevar até 40 ou 50 mmHg); • Baixa Pressão Coloidosmótica no Plasma (quando a concentração de proteínas plasmáticas cai a menos de 2,5% a pressão de negativa normal nos espaços intersticiais passa a ser positiva); • Aumento da Pressão Coloidosmótica do Liquido Intersticial (é o bloqueio dos linfáticos que impedem o retorno de proteínas à circulação) • Aumento da Permeabilidade Capilar (os poros podem se tornar muito aumentados e provocar edema volumoso). • Edema por obstrução venosa (O edema causado por uma obstrução venosa pode ocorrer, por exemplo, numa trombose venosa ou na existência de tumores). Na obstrução venosa a absorção do líquido intersticial estará diminuída, os capilares linfáticos, além de apresentarem um grau maior de dilatação, terão que absorver todo o fluído e o fluxo linfático estará aumentado. • Edema por obstrução linfática (É quase impossível um bloqueio total no sistema linfático, pois o grande número de anastomoses existentes entre a circulação venosa e a linfática faz com que o fluxo linfático, através dessas anastomoses, retorne à circulação sanguínea, as principais causas são as neoplasias, a filariose ou as alterações congênitas do sistema linfático. Observamos também uma obstrução linfática crônica em tecidos constantemente agredidos e que apresentaram reações inflamatórias repetidas). OBS - A permeabilidade da membrana capilar linfática é muito maior do que o capilar sanguíneo chega a drenar de 2 a 3 litros por dia e, em casos de patologia isso pode chegar a 30 litros por dia. OBS: Temos 2 sistemas para absorver: o venoso e o linfático. Se o sistema venoso para, o linfático dobra até 10 vezes para equilibrar. Mas todo sistema tem seuperíodo de funcionamento e relaxamento, se esse sistema atuar sobrecarregado vai acabar entrando em infarto. Se o sistema linfático infartar o problema é sistêmico. 31 O edema é visualizado quando o volume do fluido intersticial esteja aumentado de 10% a 30% (mais de 30% geralmente é elefantíase), antes disso não é visível, devemos sempre realizar tal comparação com o segmento sadio. O edema não só se apresenta em espaços intercelulares, pode estar em cavidades como na hidrocefalia. Podemos encontrar 2 tipos de edema: 1. Edema duro ou sem cacifo (cacifo negativo) - Neste caso o líquido intercelular não irá deslocar-se ao movimento significando coagulação do líquido podendo gerar uma fibrose e ocasionando um grave tipo de edema que denominamos fibredema. Ocorre endurecimento da área, obliteração de vasos sanguíneos, diminuição da nutrição e consequente diminuição da mobilidade e elasticidade. 2. Edema mole ou com cacifo (cacifo positivo) - Neste caso temos o melhor prognóstico para o tratamento. O líquido desloca-se ao movimento indicando a não presença de fibrose. OBS: O que é um edema e como se caracteriza um edema? Só por estar inchado não quer dizer que é um edema, devemos fazer a perimetria e comparar o segmento inchado com o segmento sadio, se estiver menos de 10% não é considerado edema, é aumento de volume. Dor, calor, rubor, diminuição de mobilidade são parâmetros para classificar um edema. 32 TIPOS DE EDEMAS FUNDAMENTAIS Existem 5 tipos de edemas fundamentais: 1. Por queda da concentração de albumina sérica (hipoproteinemia) – Acontece em casos de nefrose ou inanição protéica. OBS: O sistema linfático é simpático à proteína, ele detecta as proteínas e devolve para a circulação, se não tiver proteína no sistema, o linfático não funciona. A proteína mantém as pressões dentro dos vasos, uma baixa proteína vai desencadear a baixa dessas pressões e com isso vai extravasar líquido para o meio e o linfático não vai trabalhar porque ele não vai detectar proteína. Neste caso não adianta colocar a mão, o indivíduo tem que ingerir proteínas. Colesterol: HDL – caminha no meio do vaso (bom colesterol) LDL – caminha na parede do vaso, se tiver algum problema no caminho ele se deposita nessa parede, ou seja, se acumula e começa a fibrosar, por isso é chamado de colesterol ruim, mas ele é necessário ao organismo. 2. Por aumento da permeabilidade capilar arterial – Neste caso o paciente poderá apresentar os sinais flogísticos ou cardinais. 3. Por aumento da pressão venosa (obstrução venosa) – Podem acontecer com torniquetes, veias varicosas, trombose venosa, tumores e insuficiência cardíaca congênita. 33 4. Por obstrução dos vasos linfáticos, conhecido como linfedema – Neste caso o líquido e a proteína irão acumular-se no espaço intersticial, como resultado de uma drenagem linfática insuficiente, como nos casos de neoplasias e filariose. 5. Por aumento da pressão capilar – Poderá gerar um edema de grande porte e quando o paciente estiver em posição ortostática costuma se formar edema de membro inferior, e quando colocado em DD, o edema tende a sumir. Ocorre na insuficiência cardíaca. LINFEDEMA O linfedema é um inchaço causado por uma interferência com a drenagem normal da linfa para o sangue. Muitas vezes, aparece em fases posteriores da vida devido a causas congênitas ou adquiridas. O linfedema adquirido é mais frequente do que o congênito. Aparece geralmente depois de uma grande cirurgia, sobretudo após um tratamento no qual se tenham extirpado gânglios e vasos linfáticos ou quando estes foram irradiados com raios X. 34 Por exemplo, o braço pode tornar-se propenso ao inchaço depois da extirpação de uma mama e dos gânglios linfáticos próximos. A cicatrização de vasos linfáticos que sofrem infecções de forma repetida também pode causar linfedema, mas é muito pouco frequente, exceto em infecções pelo parasita tropical Filaria. No linfedema adquirido, a pele parece sã, mas está inchada. Se pressiona a zona com um dedo, não fica sinal, como acontece quando o inchaço por acumulação de líquidos (edema) é o resultado de um fluxo inadequado de sangue pelas veias. Em raras ocasiões, a extremidade incha exageradamente e a pele é tão espessa e enrugada que tem o aspecto da pele de um elefante (elefantíase). Em sua fase inicial o linfedema é mole, depressível, frio, indolor e regride com o repouso. O de longa duração costuma ser duro, não depressível, frio, indolor e não regride com o repouso. No linfedema secundário a alteração dos vasos linfáticos decorre da ligadura, secção, resseco ou trombose dos vasos coletores linfáticos. Dos processos infecciosos o que mais frequentemente leva à oclusão linfática é a erisipela. O linfedema secundário à alteração dos linfonodos é mais frequente nos casos de comprometimento dos gânglios linfáticos por neoplasia, primaria ou metastásica. Nos membros superiores é frequente após a mastectomia com o esvaziamento ganglionar da axila. 35 ESTÁGIOS: 1. Primários ou secundários, o linfedema se desenvolve em fases, de leve a grave. Métodos de teste são numerosos e inconsistente, eles variam de três a até oito etapas. 2. Estágio 0 (latente): Os vasos linfáticos têm sofrido algum dano que ainda não é aparente. capacidade de transporte ainda é suficiente para a quantidade de linfa que está sendo removido. Linfedema não está presente. 3. Fase 1 (espontaneamente reversíveis): Tecido ainda está no pitting "estágio": quando pressionado pela ponta dos dedos, os recuos na área afetada e mantém o recuo. Normalmente, ao acordar pela manhã, a área do membro afetado ou é normal ou quase normal em tamanho. 4. Fase 2 (espontaneamente irreversível): O tecido tem agora uma consistência esponjosa e é "pitting não:" quando pressionado pela ponta dos dedos, o tecido salta para trás, sem qualquer recuo. Fibrose encontrada na Fase 2 marcas de linfedema o início do endurecimento dos membros e tamanho crescente. 36 5. Fase 3 (elefantíase lymphostatic): Nesta fase, o edema é irreversível e, geralmente, o membro (s) ou área afetada é muito grande. O tecido é duro (fibrose) e que não respondem, alguns pacientes consideram submetidos à cirurgia reconstrutiva chamado "debulking". Linfedema também podem ser categorizados por sua gravidade (geralmente referenciados em uma extremidade saudável): 6. Grau 1 (leve edema): Linfedema envolve as partes mais distantes como a um antebraço e mão ou uma perna e pé. A diferença de circunferência inferior a 4 centímetros, e as mudanças de outros tecidos ainda não estão presentes. 7. Grau 2 (edema moderado): O linfedema envolve todo um membro ou quadrante correspondente do tronco. Diferença na circunferência é superior a 4 e inferior a seis centímetros. Alterações teciduais, como a picada, são aparentes. O paciente pode experimentar erisipela. 8. Grau 3a (grave edema): Linfedema está presente em um membro e seu quadrante do tronco associada. A diferença na circunferência é maior do que 6 centímetros. Significativas alterações na pele, tais como cornification ou queratose, cistos e / ou fístulas, estão presentes. Além disso, o paciente pode experimentar ataques repetidos de erisipela. 9. Grau 3b (edema maciço): Os mesmos sintomas como o grau 3a, sendo que duas ou mais extremidades são afetadas. 10. Grau 4 (edema gigante): Também conhecida como elefantíase. Nesse estágio do linfedema, as extremidades afetadas são enormes, devido à quase total bloqueio dos canais linfáticos. Elefantíase pode também afetar a cabeça e o rosto. 37 TIPOS DE LINFEDEMAS Linfedema Primário Causados pordesenvolvimento defeituoso in útero do sistema linfático. Linfedema primário precoce – Acontece mais em mulheres no período da puberdade, quando se suspeita de fatores hormonais ou não formação dos vasos linfáticos ao nível da pelve, sendo progressivo, podendo ocasionar incapacidade funcional e fibrose. Atinge mais os membros inferiores. Linfedema primário congênito hereditário (doença de Milroy) – Neste caso ocorre linfangiectasia, ou seja, insuficiência valvular linfática, surgindo desde o nascimento e tendo como característica o não desenvolvimento dos vasos linfáticos, atingindo mais os membros inferiores como no precoce e estando a pele ao nível do edema sujeita as lesões traumáticas ou infecciosas. Linfedema primário congênito simples - Neste caso ocorre linfangiectasia, ou seja, insuficiência valvular linfática, tendo como característica o não 38 desenvolvimento dos vasos linfáticos, atingindo mais os membros inferiores e estando a pele ao nível do edema sujeita a lesões traumáticas ou infecciosas. Linfedema Secundário - Adquirido ao longo da vida. Linfedema secundário por lesão tecidual – Acontece em contusões, fraturas, infecções bacterianas, queimaduras, podendo ocorrer a linfangite que é uma inflamação dos gânglios linfáticos, vulgarmente conhecida como íngua. Linfedema secundária por filariose - O agente etiológico é a Filária Bancrofti que é um parasita transmitido por picada de mosquito. Apresenta uma sobrevida limitada e ao morrer irá formar uma fibrose progressiva até constituir um granuloma que é a obstrução dos vasos linfáticos. Na fase tardia observa-se a elefantíase, onde o local estará com um edema duro, estando à pele queratinizada. OBS: O paciente adquire a filária e ela fica na circulação, ela tem preferência por linfonodos e um dia ela para nesse linfonodo e pelo linfonodo Ter uma grande concentração de leucócitos, ele ataca a filária e ela morre rapidinho . Mas quando a filária morre, ela fibrosa e destrói, entope o linfonodo, ele perde a função e não deixa mais passar nada. E ai o coração manda pela rede arterial, a rede venosa absorve, mas sempre 39 fica um déficit naturalmente que é a rede linfática quem vai absorver, porém, quando chegar nesse linfonodo fibrosado não vai passar e ai começa acumular. O sistema cardíaco vê que não está voltando o que ele mandou e começa a aumentar o batimento e ai vai ocorrer um débito cardíaco, sobrecarga. Por isso, a pessoa que tem elefantíase não morre de elefantíase, morre de infarto, pois não há retorno e o coração se esforça muito. Não tem cura, o que se pode fazer é minimizar o processo, retardar que chegue a sair secreção por romper a pele, mas vai acabar chegando nesse ponto e o membro estará perdido. 40 Efeitos da Drenagem Linfática Manual: - Aumento da capacidade de admissão dos capilares linfáticos; -Aumento da velocidade da linfa transportada; - Aumento da quantidade de linfa filtrada processada pelos gânglios linfáticos; - Aumento da oxigenação e desintoxicação da musculatura esquelética; - Aumento do peristaltismo intestinal; - Aumento da diurese; - Otimização das imunorreações celulares; - Diminuição das aderências e retrações cicatriciais; - Maior eficiência celular; - Maior eficiência da nutrição dos tecidos. 41 MITOS E VERDADES SOBRE DRENAGEM LINFÁTICA Drenagem linfática emagrece? MITO- não, a drenagem sozinha não emagrece! Ela é uma coadjuvante no emagrecimento, porque libera mais rapidamente as toxinas do organismo e elimina água. Para emagrecer, drenagem, atividade física e alimentação saudável! Drenagem Linfática dói e deixa marcas roxas? MITO- Os movimentos da DLM são extremamente leves e jamais podem deixar as pessoas com marcas no corpo. A DLM ajuda no rejuvenescimento? VERDADE- Estimula as trocas metabólicas, melhorando a nutrição das células da região. Ao esvaziar o líquido retido na pele, cria condições mais adequadas para a intervenção de outros procedimentos como a ionização ou o laser. A DLM retira gorduras do corpo? Ajuda a reduzir medidas? MITO- A drenagem linfática não elimina gordura, mas sim líquidos excedentes no corpo. Existe uma sensação de perda de medida, pois a pessoa acaba desinchando. A DLM previne celulites? VERDADE- O procedimento favorece uma melhor circulação nas áreas massageadas, por isso ajuda bastante a prevenir a formação de celulite. 42 A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO NO TRABALHO DE DRENAGEM LINFÁTICA Falar em respiração, mais ainda de sua relação com a vida e com a emoção não é nada fácil. O nosso objetivo é explicar seu vinculo com a drenagem linfática manual. O assunto pede conhecimentos em anatomia e fisiologia, não só sobre o sistema respiratório e excretor, mas também sobre circulação sanguínea e o sistema linfático. Ernest Kretchemer dentre outros médicos relataram a mais de 50 anos deixando bem claro que a respiração é mais que uma mera troca de gases, é muito mais do que essa relação onde, pela respiração, o oxigênio é conduzido aos glóbulos vermelhos e, pela exalação, se expulsa o dióxido de carbono. As civilizações antigas conheciam e valorizavam uma respiração adequada para um equilíbrio físico e mental. Esses povos acreditavam que a respiração era importante para o bom funcionamento do coração, irrigando as células cerebrais (o cérebro precisa de 3x mais oxigênio do que o resto do corpo), já que são elas que ampliam nossa capacidade de entendimento e conhecimento. OBS - O budismo identifica a respiração com a alma e os gregos situavam a alma no diafragma. Os Indianos canalizam a respiração como principio fundamental para o bom funcionamento do corpo. 43 Uma engrenagem perfeita denominada respiração A troca gasosa se realiza em dois órgãos volumosos, esponjosos, denominados pulmões, que ocupam toda caixa torácica e em cujo interior existem inúmeras bolsas de ar denominadas alvéolos, envoltas por uma rede de capilares sanguíneos e que esse intercambio não seria possível se não existissem os fenômenos inspiração e expiração. Estas manifestações se realizam pela intervenção de diferentes músculos, denominados de músculos respiratórios: o diafragma e os músculos entre as costelas, existindo outros, denominados auxiliares, que entram em funcionamento quando se intensifica a respiração. O diafragma que é um músculo respiratório por excelência, separa a cavidade torácica da abdominal. Sobre ele se apoiam o coração e os pulmões e sua importância reside em sua contração rítmica. Até aqui se pode comprovar que a respiração vai muito além de um ato Fisiológico. 2.1 - O RITMO LINFÁTICO – Uma vez que a respiração é ritmo, e o ritmo é à base de toda a nossa vida, uma vez que a respiração é o cordão umbilical pelo qual a vida vincula a nós e é a que acompanha nossas atitudes e emoções. Ainda nos falta relacionar outro ritmo que enriquece a função central da técnica respiratória que é o ritmo linfático. É de suma importância para o profissional de Massoterapia aprender, de onde vem, o que faz, como se move, ou seja, as funções linfáticas. Apesar de estarmos no século XXI, ainda existem pesquisas sobre a Linfa e suas atuações orgânicas. Inclusive suas implicações com os outros sistemas relacionados, sendo eles: Sistema complemento, sistema licor espinhal, sistema de Vis Vitae (energético) e sistema nervoso. O sistema linfático tem uma estrutura muito peculiar que aparece junto à circulação venosa em forma de dedos de luva cujos capilares avalvulados se infiltram no tecido conjuntivo em contato com a micro-circulaçãodo sangue, limpando os resíduos intersticiais. Os condutores desse sistema são como verdadeiras cadeias de 44 pequenos corações que tem movimentos similares aos do coração. Porém, esse movimento se produz através de pressões e mecanicamente, pois não existe o coração linfático. Elementos que atuam provocando o movimento da linfa 1 - Força por detrás – isto surge porque o sangue, ao circular pelas artérias, vai perdendo pressão, mas os capilares mantêm um resto que é propulsor do sistema de retorno. 2 - Automatismo dos linfangiões – Cada sequência do espaço de um vaso linfático possui uma válvula de segurança que se abre numa só direção, impedindo o seu refluxo. 3 - Contrações musculares – A contração dos músculos situados ao longo dos vasos provoca o esvaziamento da linfa através dos linfangiões. 4 - Diafragma – Os movimentos de vai e vem e sua contração rítmica têm uma ação mecânica importante e favorecem não somente o retorno venoso, mas também provocam uma série de pressões e de depressões a nível torácico ajudando e ativando o transito da linfa. 5 - Movimento respiratório – Os movimentos de inspiração e expiração favorecem a circulação profunda da linfa. Quanto mais profundos são os movimentos respiratórios ,em nível diafragmático, maior será seu efeito. 6 - Pulsação das artérias – os vasos linfáticos estão situados juntos aos vasos arteriais e venosos e o pulsar desses provocados pelo pulsar do coração, transmite aos vasos pequenas pressões que facilitam a mobilização da linfa. 7 - Força da gravidade – Ela pode ser ajudada com uma almofada pequena para elevar os membros inferiores. Assim podemos concluir que toda drenagem linfática manual deve ser acompanhada pela respiração, em especial, pela respiração diafragmática. Esta respiração será um valioso aporte em todo o tratamento onde se aplique a DLM, seja a nível estético, terapêutico, Desportivo e/ ou Clinico. Como é o caso dos linfedemas. 45 A Boa respiração – O profissional observará como é importante num tratamento esse aprendizado, pois o cliente terá a oportunidade de relaxar e com isso haverá uma melhora no transito da linfa .A cada passo e reconhecimento da capacidade respiratória é um beneficio para saúde, pois com ela não somente contribuímos (junto com outras medidas) para melhorar a capacidade de escoamento das vias ,como também conseguir um melhor serviço de limpeza do corpo. Segundo os especialistas a respiração cadenciada e sequencial é a mais saudável. Quando alguém respira fundo, prendendo a respiração não está respirando corretamente, pois assim só se enchem de ar os lóbulos dos pulmões, que sai o de menor capacitação de ventilação. Em compensação, a respiração diafragmática permite, com a expansão do abdômen e do diafragma, que o ar entre até abaixo da cavidade pulmonar onde os lóbulos inferiores são mais volumosos e com maior número de alvéolos. Na expiração, ao contrário, ao contrair-se o abdômen, o diafragma é empurrado para cima esvaziando plenamente os pulmões e eliminando assim todos os resíduos. Deste modo, quando a parte inferior dos pulmões se expande e se contrai o processo de digestão é beneficiado, além de um melhor funcionamento do fígado e do baço que são massageados pelo diafragma. Com isso concluímos que a DLM é uma das técnicas mais eficazes no tratamento de linfedemas, se for levada a serio por profissionais competentes, respeitando seus princípios básicos e sua essência. Se a essa terapia complexa somarmos uma respiração que favoreça a circulação da linfa profunda ,certamente alcançaremos excelentes resultados. Por isto é importante não só passarmos confiança ao paciente, levando o mesmo a um estado de descontração e relaxamento, como nós Terapeuta de Manipulação devemos estar também focados em nosso trabalho, com atenção, tranquilidade e principalmente emocionalmente equilibrados. OBS - Vale lembrar que o Massoterapeuta poderá e deverá ensinar seus clientes a boa e correta respiração para auxiliar após a drenagem linfática. Levando em consideração que o Massoterapeuta está habilitado para Reeducação funcional e correção da respiração em pacientes é de vital importância. 46 DRENAGEM NA PRÁTICA A Drenagem manual ou Linfo drenagem é uma técnica complexa, pois após sua descoberta em 1932 pelo Dr. Emil Vodder e sua esposa, começaram as verdadeiras pesquisas quanto sua eficácia, após observarem seus pacientes que sofriam de constipação, retenção de líquidos e apresentavam gânglios linfáticos alterados; o casal Dinamarquês começou a tratar esses casos intuitivamente com massagens nas cadeias ganglionares, representadas por um conjunto de manobras muito especificas que atuam basicamente sobre o sistema linfático superficial, visando drenar o excesso de líquidos no interstício, nos tecidos e dentro dos vasos, através das anastomoses superficiais linfo-linfáticas, áxilo-axilar e inguinal. As manobras lentas, rítmicas e suaves, devendo sempre direcionar sua pressão obedecendo ao sentido da drenagem linfática fisiológica. Para que o objetivo da drenagem da linfa estagnada seja atingindo, é imprescindível obedecer a uma sequência especifica de regiões ou procedimentos que visam transportar e remover esse liquido intersticial de volta a circulação sanguínea, são eles: Evacuação - É o processo que se realiza nos linfonodos e em outras vias linfáticas como o objetivo de descongestioná-los. Captação – É a drenagem propriamente dita que é realizada principalmente dos locais edemaciados em direção a cadeia ganglionares mais próxima. O primeiro processo a ser realizado é o da liberação das cadeias ganglionares, que libera as vias linfáticas das regiões adjacentes á zona edemaciada, ou seja, as regiões que receberão o liquido drenado. A liberação dessas vias tem como objetivo aumentar seu fluxo assim receber um volume maior de líquidos. Somente depois das liberações ou manobras de evacuação e que executamos as manobras de captação. Esse conjunto de manobras aplicadas sobre 47 a região afetada visa drenar e absorver líquidos acumulados no interstício. A manutenção de um ritmo contínuo e lento é fundamental para que a linfa seja absorvida e conduzida gradativamente, de forma progressiva e harmônica. As principais cadeias ganglionares manipuladas pela DLM são as cervicais, subclaviais, retroclaviculares, axilares, inguinais, poplíteas, todos se encontram nas articulações. NOTA - Apesar de diversos pesquisadores, Massoterapeutas e médicos do passado terem empiricamente comentado sobre a circulação linfática o Dr. Vodder foi o primeiro a sistematizar e trabalhar a massagem para os caminhos linfáticos. Sua notoriedade ficou conhecida mundialmente. A escola Francesa de Massagem após os anos de 1950/1960 coloca a DLM como ferramenta coadjuvante no tratamento de saúde. Quadro de evolução da DLM antes e depois de Vodder. EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA A drenagem linfática manual tem efeito direto sobre: • A capacidade dos capilares linfáticos • A velocidade da linfa transportada • A filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos • A quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos • A musculatura esquelética 48 • A motricidade do intestino • O sistema nervoso vegetativo • As imuno reações humorais e celulares Drenagem linfática manual tem influência indireta sobre: • Nutrição das células • Oxigenação dos tecidos • Desintoxicação do tecido intersticial • Desintoxicação da musculatura esquelética • Absorção de nutrientes pelo trato digestivo • Distribuição de hormônios • Aumento da quantidade de líquidosexcretados INDICAÇÃO • Edema tecidual; (traumáticos, hipertensão, inflamatórios – aguda e crônica) • Circulação sanguínea de retorno comprometido (varizes, varicoses e pós- operatório de cirurgia de varizes); • Linfedema (primário – ex. deficiência da circulação linfática, secundária – ex. pós mastectomia). • Musculatura tensa; • Sistema nervoso abalado; • Queimaduras; • Enxertos; • DLM Facial: Cefaléia (dor de cabeça) Renite, Sinusite, edemas em geral (traumático pré e pós-operatório de cirurgias); 49 Em tratamento estético: • Acne; • Couperose (disfunção dos micro vasos); • Rosácea (semelhante a anterior, porém com alteração de coloração da pele para rosado e/ou vermelho); • Rejuvenescimento • Pré e Pós operatório de cirurgia plástica. lifting, blefaroplastia, preenchimento das rugas frontais, correção de orelha de abano, rinoplastia, mamoplastia, lipoaspiração, lipoescultura,..) • LGD (celulite) • Hematomas • Artroses artrites • Osteoporoses • Fraturas depois do gesso • Pós luxações • Reumatismos • Contusões • Obesidade • Bruxismo • Estresse • Trigemialgias • Gestação após terceiro mês, 50 CONTRAINDICAÇÕES: • Neoplasias (câncer diagnosticado e tratado); • Inflamações e infecções em fase aguda; • Tratamento pós trombose e pós tromboflebite; • Hipertireoidismo não controlado; • Insuficiência cardíaca congestiva (icc) • Hipotensão não controlada • Hipertensão não controlada • Insuficiência renal não controlada • Gestação de alto risco • Patologias pulmonares RECOMENDAÇÃO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL Um dos objetivos da drenagem linfática é dar equilíbrio aos mecanismos biológicos, potencializando as reações do organismo, utilizando manobras com 51 bombeio, pressão constante e ritmadas. Atuando de forma preventiva, estética e terapêutica: Preventiva – Estimular o sistema de defesa e as trocas metabólicas, a oxigenação dos tecidos e demais órgãos. Pode ser aplicado diariamente por automassagem e exercícios respiratórios combinados. Estética – Retira os líquidos excedentes e as manobras atuam na estimulação das trocas entre células e capilares, estimulando a substância fundamental a permanecer com equilíbrio e com melhor oxigenação celular, com isto o tecido apresenta aspecto mais jovem, mais oxigenado e a pele mais tonificada e com mais vigor (vida). Terapêutica – Provoca mudanças favoráveis com todos os estados de doenças que impliquem em edema, os mecanismos de defesa vão ser acionados, com regressão de sintomas e melhoria do estado geral do indivíduo. O terapeuta trabalha com três tipos de movimentos: bombeamento, deslizamento e rotação, conforme a quantidade de líquido acumulado e de acordo com o tempo destinado a cada tratamento. A drenagem tem ação reflexa sobre os rins, para onde seguem as toxinas eliminadas pela urina. A drenagem adequada aplicada por um profissional competente possibilita um aumento da linfa circulante no corpo, e que resulta numa série de vantagens para toda a saúde – maior oxigenação da pele, regulagem do intestino, eliminação das toxinas dos tecidos, melhor digestão, alívio da sensação de inchaço do corpo, etc. COMPONENTES DA MASSAGEM a. Pressão: “suave" o suficiente para não interferir no tecido muscular e tão pouco no sistema venoso, mas com pressão suficiente para manipular os interstícios dos tecidos superficiais. não podendo em nenhuma circunstância provocar dor. b. Direção: O ponto de partida da drenagem linfática manual deve ser na ducto torácico e o ducto linfático, fossa supraclavicular, onde o desembocam na junção 52 das veias jugulares com as subclávias. A drenagem linfática manual seguirá da região proximal do membro para a distal. O objetivo da drenagem linfática manual seguir a direção Proximal – Medial – Distal, está em descongestionar as vias principais para garantir o livre escoamento da linfa. c. Velocidade: Lenta e gradativa. As manobras de drenagem manual devem ser realizadas com ritmo constante e bem lento. Cada movimento deve completar-se em aproximadamente um segundo e ser repetido três, cinco ou sete vezes em cada ponto. d. Condução: A linfa superficial é conduzida para "DENTRO", para o interior da região "Drenada”. e. Manobras: Rotação parada no lugar; Bombeamento parado e andando; Passo de ganso; Raglan; Abertura do ângulo venoso linfático; Movimento em concha; Cobrinha. Movimentos em onda Rolinho. ERROS GERAIS • Movimentos muito rápidos; • Pressão excessiva; • Puxando a água novamente; • Movimento muito abrupto; • Falta de amplitude de movimento; • Ausência de relaxamento no intervalo dos movimentos; • Falta de repetição dos movimentos; • Não uso correto das mãos; 53 • Sessão muito curta. SEQUÊNCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL LIBERAÇÃO GANGLIONAR 1. Respiração Diafragmática; 2. Bombeamento do ducto torácico; 3. Liberação do ângulo venoso linfático; 4. Desobstrução dos gânglios axilares; 5. Passo de ganso, músculo deltóide, Raglan 6. Desobstrução em Virilha; 7. Liberação do oco poplíteo. MMSS 1. Bombeamento proximal/ Medial/ Distal do braço; 2. Bombeamento andando proximal/ Medial/ Distal do braço; 3. Desobstrução do cotovelo; 4. Bombeamento proximal/ Medial/ Distal do antebraço; 5. Bombeamento andando proximal/ Medial/ Distal do antebraço; 6. Passo de ganso na mão; 7. Deslizamento dos dedos; 8. Bombeamento da região tênar e hipotênar da mão; 54 9. Abrir e fechar a mão (opcional) ABDOMEN 1. Deslizamento superficial 2. Mão E em cima do fígado e Mão D rotacionando em cima do baço pâncreas; 3. Deslizamento; (cintura) 4. Roda gigante; 5. Movimento em espiral sentido do intestino; 6. Movimento de amassamento; 7. Rotação parada no lugar sentido intestino; 8. Rolamento do umbigo ao púbis; 9. Bombeamento para a virilha; 10. Deslizamento superficial. MAMA 1. Deslizamento superficial; 2. Movimento em leque; 3. Rotação parada no lugar; 4. Bombeamento em concha; 5. Passo de ganso (intercostais); 6. Bombeamento porção lateral para axila; 7. Bombeamento em esterno e mamas D e E. 8. Finaliza com deslizamento superficial. 55 MMII 1. Bombeamento em concha proximal/ medial/ distal em coxa; 2. Bombeamento andando em concha proximal/ medial/ distal em coxa; 3. Liberação do oco poplíteo. Movimento circular; 4. Bombeamento em concha proximal/ medial/ distal em perna; 5. Bombeamento andando em concha proximal/ medial/ distal em perna 6. Dorso do pé (Passo de ganso); 7. Massagem rápida na sola dos pés; 8. Dorsi e planti do tornozelo. GLÚTEO 1. Deslizamento superficial 3 posições 7x; 2. Movimento em espiral 3 posições; 3. Movimento de passo de ganso 3 caminhos 3x; 4. Rotação parado no lugar 4 pontos; 5. Bombeamento porção inferior (interna) 7x; 6. Deslizamento superficial (arremate). COSTAS 1. Bombeamento ducto torácico; 2. Abertura linfonodos Axila, inguinal, clavícula; 3. Bombeamento região lombar; (passo de ganso) 4. Bombeamento região torácico; (passo de ganso) 56 5. Bombeamento região cervical (alto), (passo de ganso). 6. Bombeamento lateral FACIAL 1. RELAXAMENTO (opcional) • Tração; • Abertura do tórax ate a nuca; • Fricção do couro cabeludo; 2. Abertura dos gânglios (Raglan, claviculares,ângulo venoso linfático); 3. Pescoço: Anterior (3 posições 7x cada) Lateral (2 posições 7x cada) Posterior (2 posições 7x cada) (BOMBEAMENTO) 4. Estimulação do nódulo amidaliano; (mergulho) 5. Inframandibular: 3 posições 7x cada; (mergulho) 6. Supramandibular: 3 posições 7x cada; (mergulho) 7. Queixo: 2 posições (bombeamento) 7x 8. Lábios: inferior e superior (Espiral) 9. Fenda nasogeneana: 2 posições 10. Nariz: 3 caminhos (rotação parada no lugar) 11. Glabelar: (mergulho) 12. Grande viagem: 3 posições 57 13. Arremate: 3 posições Inframandibular, anterior do pescoço e claviculares. 14. Bochechas: 4 posições 7x cada (bombeamento) 15. Gânglio pré e pós auricular (mergulho); 16. Pálpebra inferior e superior 3 posições (bombeamento) 17. Pés de galinha 3 posições 18. Sobrancelhas: (amassamento) 3 caminhos 19. Têmporas (mergulho) 20. Testa inferior e superior (bombeamento) 21. Arremate: pré e pós auricular 7x, Inframandibular, anterior do pescoço e clavícula 7x 3 posições; 22. O ANJO DOBRA SUAS ASSAS: objetivo acordar o paciente. AS MANOBRAS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL As manobras de DLM seguem alguns princípios específicos para Drenagem da linfa, pois sabemos que não podemos adotar todos os critérios da Massagem clássica tendo em vista que o trabalho mais superficial da Linfa necessite de contato sensível e superficial. Alguns profissionais adotam as técnicas da escola Clássica Sueco/Francesa – Deslizamento –fricções e Vibrações. Já os profissionais mais ortodoxos da escola de Vodder preconizam as formas descritas abaixo, sendo elas: 58 1 - Circunvolução com a polpa do digital. 2 - Deslizamento. 3 - Manobras combinadas com bracelete. 4 - Ponto de pressão e posicionamento. (neste ponto o terapeuta pressiona e executa círculos com o polegar). OBS - O mais importante quanto às manobras é conhecer a viabilidade da fibra muscular do paciente juntamente com sua constituição anatômica e morfológica, para que o terapeuta não erre no emprego do ritmo, pressão e movimentação. Outras combinações de manobras: 1 - Deslizamento superficial – contato inicial da Massagem, sendo empregado com mínima força pode ser uma manobra eficiente em DLM. 2 - Deslizamento profundo – Age excitando a corrente venoso-linfático e drenando os vasos sanguíneos. 3 - Bombeamento – Destinados aos músculos e tecidos conjuntivo. Ao executá- lo extraímos os catabólicos e facilitamos o fluxo de sangue assim como o retorno dele. Em nenhum momento deve ser doloroso. Sentido da drenagem Linfática Proximal – distal, dirigindo –se para a cadeia linfática mais próxima, é o sentido mais usado (não significando que seja o sentido obrigatório). Intensidade - Manobras lentas e superficiais tem efeito calmante, analgésico e antiespasmódico. - Manobras profundas e rápidas tem efeito estimulante, circulatório e desintoxicante. Preferencialmente deverá ser feita lentamente para poder influenciar no sistema nervoso parassimpático. 59 As ações fisiológicas das manobras de drenagem 1- Dinamização do peristaltismo dos coletores e, consequentemente, aumento do ritmo natural que se prolonga por horas após a drenagem. 2- Desbloqueio sistemático das vias de acesso a região afetada. 3- Suavização e desfibragem minuciosa da organização conjuntiva. 4- Solicitação máxima de reabsorção. 5- Eliminação progressiva nas primeiras zonas de drenagem de estase (estagnação) dos tecidos e de todos os resíduos tóxicos resultantes do traumatismo. Efeitos positivos - Melhor oxigenação. - Melhora da ação anti-inflamatória e de defesa. - Dinamização de todos os processos catalisadores de uma boa cicatrização. - Promove a nutrição celular; - Desintoxicação tecidual e da musculatura esquelética. Tipos de Drenagens - Drenagem Linfática Mecânica – Existem aparelhos usados por diversos profissionais, que procuram obter os mesmos efeitos da Massagem. É de grande importância que os mesmos aparelhos atuem de forma suave, pois uma pressão excessiva poderá afetar o tecido conjuntivo e as fibras elásticas. - Pressoterapia – Esse método consiste na Drenagem Linfática nas pernas, por meio de uma bota inflável, que vai até o final das coxas ou 60 até a cintura. À medida que a bota infla, elas comprime e descomprime o Sistema linfático, massageando-o e melhorando o seu funcionamento. PREPARAÇÃO DO TERAPEUTA As mãos devem estar limpas (sem cremes), unhas curtas e escovadas. As duas mãos trabalham simultaneamente com os dedos juntos e seu toque deve ser suave. PREPARAÇÃO DO CLIENTE A superfície da pele deve estar demaquilada e completamente limpa. Não usamos nenhum veiculo deslizante, pois precisamos exercer pressão na musculatura, para aumentar o volume da linfa. Benefícios apresentados - Melhora a motricidade do intestino. - Melhora as funções do sistema neurovegetativo. - Melhora a nutrição das células. - Melhora a oxigenação dos tecidos. 61 - Melhora a desintoxicação do tecido intersticial. - Melhora a absorção dos nutrientes. - Melhora a distribuição dos hormônios. Observações especificas sobre a DLM Na DLM, os toques dos dedos seguem o mesmo sentido da linfa, o líquido viscoso por onde navegam essas substancias que precisam ser eliminadas. A DLM geralmente começa com pequenas pressões, essas regiões são bombeadas, empurrando o líquido acumulado. É justamente por isso que, depois de uma sessão de DLM, a urina tende a sair mais amarelada, carregada das substancias levadas pela linfa. As mulheres talvez sejam as maiores beneficiárias dessa técnica ,que pode estabilizar o processo de formação de celulite. Outra função famosa de DLM é botar para fora as toxinas deixadas no organismo pelos anestésicos usados em cirurgias. Nota - Em algumas partes do corpo humano existem mais vasos linfáticos do que sanguíneos. O corpo humano é formado praticamente por 65% de liquido, e nesse meio se encontra a linfa. Os vasos linfáticos e sanguíneos tem a mesma estrutura = Tudo muscular liso. Porém nos linfáticos não se denominam artérias e veias, só vasos na espessura de um fio de cabeço. Sua parede interna e externa é composta por colágeno(firmeza) e elastina (elasticidade). Recursos utilizados na DLM - Bandagem com gelo. - Almofadas geométricas. - Cadarços e fios de barbante. 62 PRINCIPAIS GÂNGLIOS LINFÁTICOS 63 POSICIONAMENTO DO CLIENTE 2- Pedir para a cliente respirar profundamente 3 vezes e estimular os gânglios da região torácica: Supra claviculares Infra claviculares Axilares Ducto torácico Cisterna do quilo Virilha (inguinal) Maléolos 64 3 – Deitar a cliente em decúbito ventral: Abertura dos gânglios: Cervicais laterais Poplíteos Pedir para a cliente voltar ao decúbito dorsal e começar as manobras a seguir: PROTOCOLO INTRODUÇÃO À DRENAGEM EM GESTANTE: a) Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região lateral da maca. b) 1º Estimulação da Cisterna do Quilo e dos ductos torácico e linfático ( 7 vezes associado com respiração diafragmática do paciente); 65 Membro Inferior(Gestantes): Paciente posicionado em decúbito lateral, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado um travesseiro ou rolo p/ ela abraçar. Terapeuta posicionado na lateral da maca. 66 1º Desobstrução dos gânglios inguinais (7 vezes) 2º Bombeamento andando região glútea( 2 vezes) 3º Bombeamento andando da coxa( 2 vezes), de proximal para distal; 4º Desobstrução dos gânglios poplíteos ( 7 vezes) 5º Bombeamento andando na perna ( 2 vezes) 6º Desobstrução dos gânglios no maléolo medial e lateral do pé ( 7 vezes) 67 7º Bombeamento andando no dorso do pé ( 2 vezes) 8º Passo de ganso em colunas no pé (2 a 5 repetições) 9º Fricções em espiral nos dedos do pé (2 a 5 repetições) 10º Bombeamento andando na planta dos pés ( 2 vezes) 11º Bombeamento andando em todo membro (1 vez) 68 MEMBRO SUPERIOR( GESTANTES) Paciente posicionado em decúbito lateral, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado um travesseiro ou rolo p/ ela se abraçar. Terapeuta posicionado na lateral da maca. Apoiar a mão do paciente sobre o ombro do terapeuta. 1º Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes) 2º Bombeamento andando braço ( 2 vezes), de proximal para distal 3ºDesobstrução dos gânglios cubitais( 7 vezes) 4º Bombeamento andando antebraço ( 2 vezes) , de proximal para distal 5º Desobstrução dos gânglios da região do punho ( 7 vezes) 6º Passo de ganso em colunas no dorso da mão ( 2 a 5 repetições) 7º Fricções em espiral nos dedos da mão ( 2 a 5 repetições) 8º Bombeamento andando na palma da mão ( 2 vezes) 9º Bombeamento andando em todo membro ( 1 vez) 69 Dorso ( Gestantes) Paciente posicionado em decúbito lateral, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado um travesseiro ou rolo p/ ela se abraçar. Terapeuta posicionado na lateral da maca. 1º Bombeamento andando. Tórax e Abdômen ( Gestantes) Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região da cabeceira da maca para realizar o tórax e região lateral da maca para abdômen, e vai realizar as manobras contra lateralmente. 1° Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes) 2° Desobstrução gânglios inguinais ( 7 vezes) 3º Bombeamento andando no tórax ( 2 vezes), em direção a cadeia axilar 4° Bombeamento andando nos flancos( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal 5°Bombeamento andando no abdômen ( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal 6º Movimentos circulares em todo abdômen ( 2 a 5 repetições) 7º Bombeamento andando em toda região (1 vez) 70 PROTOCOLO INTRODUÇÃO À DRENAGEM EM PACIENTES NÃO GESTANTES: Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região lateral da maca. 1º Estimulação da Cisterna do Quilo e dos ductos torácico e linfático (7 vezes associado com respiração diafragmática do paciente); 2º Desobstrução do ângulo venoso (7 vezes) 3º Desobstrução do Reglan (7 vezes) 71 4º Desobstrução da cadeia axilar (7 vezes) 5º Desobstrução da cadeia supraclavicular ( 7 vezes) 2º Desobstrução do ângulo venoso (7 vezes) 3º Desobstrução do Reglan (7 vezes) 4º Desobstrução da cadeia axilar (7 vezes) 5º Desobstrução da cadeia supraclavicular ( 7 vezes) Membro Inferior: Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho embaixo do joelho. Terapeuta posicionado na lateral da maca. 72 1º Desobstrução dos gânglios inguinais (7 vezes) 2º Bombeamento andando da coxa( 2 vezes), de proximal para distal; 4º Desobstrução dos gânglios poplíteos ( 7 vezes) 5º Bombeamento andando na perna ( 2 vezes) 73 6º Desobstrução dos gânglios no maléolo medial e lateral do pé ( 7 vezes) 7º Bombeamento andando no dorso do pé ( 2 vezes) 8º Passo de ganso em colunas no pé (2 a 5 repetições) 9º Fricções em espiral nos dedos do pé (2 a 5 repetições) 10º Bombeamento andando na planta dos pés ( 2 vezes) 11º Bombeamento andando em todo membro (1 vez) MEMBRO SUPERIOR Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho embaixo do joelho. Terapeuta posicionado na lateral da maca. Apoiar a mão do paciente sobre o ombro do terapeuta. 74 1º Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes) 2º Bombeamento andando braço ( 2 vezes), de proximal para distal 3ºDesobstrução dos gânglios cubitais( 7 vezes) 4º Bombeamento andando antebraço ( 2 vezes) , de proximal para distal 5º Desobstrução dos gânglios da região do punho ( 7 vezes) 6º Passo de ganso em colunas no dorso da mão ( 2 a 5 repetições) 7º Fricções em espiral nos dedos da mão ( 2 a 5 repetições) 8º Bombeamento andando na palma da mão ( 2 vezes) 9º Bombeamento andando em todo membro ( 1 vez) 75 DORSO Paciente posicionado em decúbito ventral, rolinho embaixo do tornozelo. Terapeuta posicionado na lateral da maca. 1º Bombeamento andando. TÓRAX E ABDÔMEN Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região da cabeceira da maca para realizar o tórax e região lateral da maca para abdômen, e vai realizar as manobras contralateralmente. 1° Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes) 2° Desobstrução gânglios inguinais ( 7 vezes) 3º Bombeamento andando no tórax ( 2 vezes), em direção a cadeia axilar 4° Bombeamento andando nos flancos( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal 5° Bombeamento andando no abdômen ( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal 6º Movimentos circulares em todo abdômen( 2 a 5 repetições) 7º Peristaltismo 76 8º Bombeamento andando em toda região (1 vez) 77 PÉS Decúbito dorsal: Estimular próximo ao tendão de Aquiles e nos maléolos. As manobras variam entre 3 a 5 vezes cada. Deslizamento leve e superficial para espalhar o cosmético carreador em todo o dorso e lateral do pé. Deslizamento compressivo nos artelhos (dedos), dorso e lateral do pé. Deslizamento ascendente compressivo no dorso e lateral do pé, contornando os maléolos (tornozelos) em 3 tempos. (Drenar) 78 Drenagem bombeante com 3 (três) pressões sequenciais seguidas de deslizamento simultâneo, com ambas as mãos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve abranger toda a região, direcionando a linfa para o vazio próximo ao tendão de Aquiles. (Drenar) Deslizamento compressivo ascendente. Na região do dorso e lateral do pé. (Drenar) 79 PERNA FRONTAL OU REGIÃO DA TÍBIA Deslizamento ascendente leve e superficial para espalhar o creme ou óleo. Deslizamento ascendente compressivo em 4 tempos. (Drenar) Drenagem bombeante com 3 (três) pressões sequenciais seguidas de deslizamento simultâneo, com ambas as mãos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve abranger toda a região, direcionando a linfa para os gânglios poplíteos (região posterior da articulação do joelho). Deslizamento ascendente compressivo com a faca das mãos entrelaçadas, por toda a região, na lateral apenas com a faca de uma das mãos, cobrindo as extremidades. 80 Deslizamento da lateral externa para a interna com as mãos em movimentos alternados. Deslizamento da lateral externa para a interna com a faca das mãos em movimento alternado. Deslizamento ascendente compressivo com as mãos em bracelete por toda a região. Deslizamento ascendente compressivo em toda a extensão da panturrilha. (Drenar POPLÍTEOS) 81 COXA: FRONTAL Drenar nos gânglios inguinais (região da virilha), subindo para os gânglios ilíacos e canal torácico. Caso as mãos não abracem de uma extremidade a outra, dividir a coxa em 2 ou 3 partes, trabalhando uma de cada vez, só então passar para a próxima manobra.Deslizamento ascendente leve e superficial para espalhar o creme ou óleo. Deslizamento ascendente compressivo em 4 tempos. (Drenar) Drenagem bombeante com 3 (três) pressões sequenciais seguidas de deslizamento simultâneo, com ambas as mãos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve abranger toda a região, direcionando a linfa para os gânglios inguinais (região da virilha). (drenar). Deslizamento ascendente compressivo com a faca das mãos entrelaçadas, por toda a região, na lateral, apenas com a faca de uma mão, cobrindo as extremidades. (drenar) 82 Deslizamento da lateral externa para a interna com as mãos sobrepostas, deslizando em retorno para o ponto de partida. (drenar) Deslizamento da lateral externa para o interno com as mãos paralelas em movimento compressivo, deslizando em retorno para o ponto de partida. (Drenar) Deslizamento ascendente compressivo com as mãos em bracelete por toda a região. (drenar) 83 Deslizamento ascendente compressivo. (drenar) FINALIZAÇÃO Deslizamento compressivo ascendente 2 (duas) vezes por toda a perna, mãos espalmadas começando do pé até a região da virilha, drenando a região poplítea e virilhas, em seguida efetue as mesmas manobras na outra perna, finalizando com a mesma sequência. 84 ABDOMEN 85 86 87 BRAÇOS 88 COXA REGIÃO POSTERIOR 89 90 REGIÃO GLÚTEA 91 92 REGIÃO LOMBAR: COSTAS 93 94 DRENAGEM LINFÁTICA DA FACE 95 96 DLM EM PRÉ E PÓS – CIRURGIAS A DLM antes e depois dos procedimentos cirúrgicos. É talvez a mais conhecida e mais praticada, porque seus resultados são bem visíveis desde o inicio. Obviamente a maneira mais eficiente de preparar a pele para uma cirurgia tranquila, pois melhora a resposta vaso motora, fortalece o sistema imunológico, aumenta a resposta mitótica dos fibroblastos e consequentemente aumenta a produção de colágeno. Nos pós - cirúrgicos a DLM diminui com rapidez os edemas, favorece a neoformação vascular e determinações nervosas e previne a formação de cicatrização hipertrófica, retrações e Quelóide. Além desses resultados visíveis e palpáveis a DLM dá conforto e segurança emocional aos clientes, pois quem faz uma cirurgia estética se assusta ao ver o seu corpo todo cheio de edemas e hematomas, como se tivesse levado uma surra. Pós - cirúrgico A primeira DLM deve ser executada logo após a cirurgia, abrangendo as áreas próximas a cirurgia, mas tocar as regiões decoladas. 24 horas após, a DLM pode avançar cuidadosamente sobre as áreas descoladas. 97 A IMPORTÂNCIA DA DLM NOS TRATAMENTOS DE CELULITE A celulite se manifesta pela aglomeração de gordura e de água no tecido adiposo, envolto por fibras endurecidas. A micro circulação da área afetada está alterada. Estas alterações circulatórias provocam alterações na substancia fundamental que se torna mais ácida. A acidez endurece as fibras proteicas e torna os capilares sanguíneos mais rígidos, formando-se assim os nódulos celuliticos. Muitos tratamentos da celulite visam a quebrar os nódulos, porem não adianta somente quebra-los, mas sim elimina-los. Os capilares linfáticos são a única opção para este serviço. A DLM não somente retira os fragmentos protéicos, como também elimina o excesso de água e toxinas. Desta maneira o pH da substancia fundamental volta ao normal, às fibras duras são substituídas por fibras elásticas e os capilares sanguíneos tornam-se novamente flexíveis e funcionais. Qualquer que seja o procedimento para o tratamento da celulite a DLM é fundamental e imprescindível. OBS - Alguns autores alegam que somente a DLM não é capaz de eliminar a celulite. 98 A DLM NOS TRATAMENTOS DE PELE SENSÍVEIS COM ACNE As peles sensíveis são frequentemente acometidas por telangiectasias, eritemas, alergias e aczemas. O tratamento estético deste tipo de pele é difícil porque reações cutâneas ocorrem com muita freqüência e em intensidade exacerbada. A DLM deve substituir neste caso a Massagem clássica estética, porque seus movimentos lentos, leves e precisos ativam as reações parassimpáticas (normalizadoras) e acalmam as simpáticas (ativadoras). A acne é uma dermatose de eflorescências múltiplas, e diversos estágios, que se estendem de uma acne comedonica (forma mais branda) até uma acne conglobata. Cada estágio da acne tem seu tratamento especifico, os casos mais simples pela Estética, Massoterapia e Fisioterapia, os casos mais graves pelo Dermatologista. Principalmente as formas inflamadas e apresentando pústulas ou nódulos beneficiam-se com DLM, que acalma a pele irritada, promove a absorção dos edemas e a resolução das inflamações. Corpos estranhos espalhados no tecido pela ruptura de comendões fechados ou pápulas são retirados pelos capilares linfáticos e levados aos linfonodos mais próximos para reconhecimento e destruição. O procedimento rápido deste material evita complicações da acne como infecções secundárias, a DLM não deve ser entendida como um tratamento isolado da acne, mas simples limpeza de pele ao farmacológico (tópico e sistêmicos). 99 LIPOASPIRAÇÃO Técnica cirúrgica para retirada do acumulo de gordura em locais como: Abdome, culotes, coxas e papadas. Com a paciente já sedada ou anestesiada o cirurgião inicia o ato operatório, infundindo liquido na área a ser lipoaspirada. As formulas variam, mas o importante é associar agentes anestésicos locais com soro fisiológico mais adrenalina, cujos objetivos são diminuir a sensibilidade local, diminuir o sangramento e facilitar a retirada de gordura. Através de pequenas incisões o cirurgião introduz a cânula acoplada a um aparelho de sucção, a uma seringa ou através do ultrassom. LIPOESCULTURA Existem algumas áreas que , ao contrário da lipoaspiração, necessitam ser preenchidas por gordura. Os locais mais requisitados são a face, parte lateral e superior da nádega, depressões causadas pela celulite e parte interna da coxa e panturrilha. Nestes casos, pode-se utilizar a gordura retirada, que depois de lavada e filtrada é colocada nestas regiões. ANTI-ESTRESSE A pessoa com estresse libera muito hormônio como endorfinas e endopaminas e suja ainda mais a linfa causando também a sudorese (suor excessivo), piorando ainda a situação com a má alimentação. Após a massagem relaxante a utilização combinada de DLM seria a medida correta para o tratamento ideal. 100 QUADRO DE COMPLICAÇÕES NO PÓS - CIRÚRGICO Alguns sinais que nos indicam estarmos à frente de um pós-operatório (cirúrgico) problemático são: - Calor, dor e rubor. - Descendência dos pontos cirúrgicos. - Fibrose. - Seromas. - Irregularidade cutânea. - Aderências cirúrgicas. - Discromias persistente por peeling mecânico, químicos ou cirúrgicos. - Rejeição de próteses. - Linfoadenopatias. - Problemas de cicatrização. Descrevendo os problemas: - Calor, dor e rubor – Presença de um abscesso, ou seja, um quadro inflamatório e/ou infeccioso, encaminhar o cliente ao seu médico que provavelmente esvaziará este abscesso e entrará com algum antibiótico. 101 - Deiscência do ponto cirúrgico – Abertura natural ou espontânea da sutura. Reencaminhar o cliente ao seu médico. - Fibrose – Formação de tecido fibroso, onde as fibras de colágenos estão engrossadas no local da cicatriz operatória ou dos locais percorridos pela cânula (instrumento cirúrgico) de lipoaspiração, ouseja, nos locais agredidos pelo ato cirúrgico. DLM, vibratória e superficial, podendo usar pomada apropriada. Pode-se usar também o ultrassom pulsátil (somente o fisioterapeuta). - Seromas – Depósitos de líquidos de tipo claro, cítrico. Parecidos com o plasma, que se formam entre o músculo e o tecido subcutâneo. Encaminhar ao médico, pois provavelmente será necessário aspirar estes líquidos. 102 - Irregularidades cutâneas – Uma das causas é a retirada exagerada e inadequada de gorduras em locais determinados. É recomendado que a retirada total de gordura não exceda a 5% do peso total do paciente. Fazer DLM com movimentos vibratórios, podendo usar também Ultrassom pulsátil (para fisioterapeutas). - Aderência – É o crescimento acelerado e desordenado de fibras no local da cirurgia, unindo tecidos que normalmente deveriam estar separados. Usar DLM no uso de compressas geladas com arnica e também poderá ser usados aparelhos com alta freqüência somente por fisioterapeutas. - Discromias – Se o cirurgião liberar – profissional poderá usar em caso de hipercromia, substância clareadora após a cicatrização. Se for hipocromia (ausência de cor) o recurso adequado será uma dermopigmentação para camuflar. - Rejeição de prótese – O organismo, como defesa natural, forma uma cápsula fibrosa em torno da prótese –encaminhar ao médico que poderá optar pela retirada da prótese ou reencaminhar ao profissional para que este faça uso de (aparelhos como ultra-som pulsatil em diferentes intensidades) para diminuir o grau de encapsula mento da prótese. Logo após aplicar a DLM. 103 - Linfoadenopatias- São enfartamento ganglionares geralmente acompanhados de edema, dor, eritema (rubor difuso sobre a pele) e febre. Totalmente contra indicado a DLM. Encaminhar ao médico imediatamente. - Problemas de Cicatrização – As cicatrizes demoram de 03 meses a um ano para completar seu processo. No caso de uma cicatriz hipertrófica após o 15º dia usar (alta-frequência, ultrassom utilizado pelo fisioterapeuta),colágeno, regenerador de células e DLM. Em casos de quinóides usar Peeling suave, alta freqüência, ultrassom e colágeno. Em ambos os casos, recomendar ao cliente que não exponha ao sol durante 3 meses. Em caso de coceira, ardor ou crescimento procurar o médico imediatamente. Nota – Para ter um bom efeito, a DLM deve ser feita após o tratamento estético (massagem, bandagem e etc.). Assim drenando melhor a gordura que foi trabalhada. 104 - Gordura: - Triglicerídeos - Não é fácil de ser drenado, pois fica na parte interna inferior do coração e envolve-o aos poucos. - Colesterol – É mais fácil, pois fica circulando no sangue. - Células adiposas - gordura que fica nos tecidos. Também não é fácil de ser drenada. Uma macro célula de gordura não passa os poros linfáticos, a não ser que quebre e vire micro moléculas através do ultrassom. Porem se não puder usar som, trabalhar manualmente com movimentos mais profundos e produtos para aquecer (crioterapia - termogênico). 105 ANEXO 01- MODELO DE ANAMNESE- DRENAGEM LINFÁTICA 106 107 REFERÊNCIAS MASSAGEM APLICADA. (n.d.). [ebook] Available at: http://www.sogab.com.br [Accessed 8 Feb. 2020]. PIRES, P. (n.d.). DRENAGEM LINFÁTICA. Niterói. GODOY, J. M. P. GODOY, Maria de Fátima Guerreiro. Drenagem Linfática Manual: Um Novo Conceito. Jornal Vascular Brasileiro, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 77- 80, 2004 LEDUC, Albert e Leduc, Olivier, Drenagem Linfática teoria e prática. Ed.Manole.2000 MARX, Ângela G. e CAMARGO, Márcia C. de Fisioterapia no Edema linfático. Panamed editorial. 1986 HERPERTZ, Ulrich. Edema e Drenagem Linfática. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2006 GUYTON e HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996