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apg 26 sist. urinario formação da urina e micção

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Uj 
 
ANATOMIA 
Ureteres 
Os ureteres são tubos musculares, com 25 a 30 cm de 
comprimento, que conectam os rins à bexiga urinária. 
Os ureteres são retroperitoneais. 
Ao cruzarem a bifurcação da artéria ilíaca comum (ou o 
início da artéria ilíaca externa), os ureteres passam sobre 
a margem da pelve, deixando o abdome e entrando na 
pelve menor. 
As partes pélvicas dos ureteres seguem nas paredes 
laterais da pelve, paralelas à margem anterior da incisura 
isquiática maior, entre o peritônio parietal da pelve e as 
artérias ilíacas internas. 
Próximo à espinha isquiática, eles se curvam 
anteromedialmente, acima do músculo levantador do 
ânus, e entram na bexiga urinária. 
As extremidades inferiores dos ureteres são circundadas 
pelo plexo venoso vesical. 
Os ureteres passam obliquamente através da parede 
muscular da bexiga urinária em direção inferomedial, 
entrando na face externa da bexiga urinária distantes um 
do outro cerca de 5 cm, mas suas aberturas internas no 
lúmen da bexiga urinária vazia são separadas por apenas 
metade dessa distância. 
Essa passagem oblíqua através da parede da bexiga 
urinária forma uma “válvula” unidirecional, e a pressão 
interna ocasionada pelo enchimento da bexiga urinária 
provoca o colapso da passagem intramural. 
Além disso, as contrações da musculatura vesical atuam 
como esfíncter, impedindo o refluxo de urina para os 
ureteres quando a bexiga urinária se contrai, o que 
aumenta a pressão interna durante a micção. 
A urina percorre os ureteres por meio de contrações 
peristálticas, sendo levadas algumas gotas a intervalos de 
12 a 20 segundos. 
Nos homens, a única estrutura que passa entre o ureter 
e o peritônio é o ducto deferente, que cruza o ureter 
na prega interuretérica do peritônio. 
 
 
 
 
O ureter situa-se posterolateralmente ao ducto 
deferente e entra no ângulo posterossuperior da bexiga 
urinária, logo acima da glândula seminal. 
Nas mulheres, o ureter passa medialmente à origem da 
artéria uterina e continua até o nível da espinha isquiática, 
onde é cruzado superiormente pela artéria uterina. Em 
seguida, passa próximo da parte lateral do fórnice da 
vagina e entra no ângulo posterossuperior da bexiga 
urinária. 
Irrigação arterial e drenagem venosa da parte 
pélvica dos ureteres. 
A irrigação arterial das partes pélvicas dos ureteres é 
variável, proporcionada por ramos uretéricos originados 
das artérias ilíacas comuns, ilíacas internas e ováricas. 
Os ramos uretéricos se anastomosam ao longo do 
trajeto do ureter, formando uma vascularização contínua, 
embora não obrigatoriamente fornecendo vias colaterais 
efetivas. 
As artérias mais constantes que irrigam as partes 
terminais do ureter nas mulheres são ramos das artérias 
uterinas. 
As origens de ramos semelhantes nos homens são as 
artérias vesicais inferiores. 
A vascularização dos ureteres é uma questão de grande 
preocupação para cirurgiões que operam na região. 
A drenagem venosa das partes pélvicas dos ureteres 
geralmente é paralela à irrigação arterial, drenando para 
veias de nomes correspondentes. 
Os vasos linfáticos seguem principalmente para os 
linfonodos ilíacos comuns e internos. 
Inervação dos ureteres. 
Os nervos para os ureteres são provenientes de plexos 
autônomos adjacentes (renais, aórticos, hipogástricos 
superiores e inferiores). 
Os ureteres estão situados, em sua maior parte, acima 
da linha de dor pélvica. 
As fibras aferentes (de dor) dos ureteres seguem as 
fibras simpáticas em sentido retrógrado para chegarem 
aos gânglios sensitivos de nervos espinais e aos 
segmentos T10–L2 ou L3 da medula espinal. 
Sistema Urinário 
Tutoria 26 
@juliaasoare_ 
A dor ureteral geralmente é referida para o quadrante 
inferior ipsilateral do abdome, principalmente na região 
inguinal. 
 
Bexiga Urinária 
A bexiga urinária, uma víscera oca que tem fortes 
paredes musculares, é caracterizada por sua 
distensibilidade. 
A bexiga é um reservatório temporário de urina e varia 
em tamanho, formato, posição e relações de acordo 
com seu conteúdo e com o estado das vísceras 
adjacentes. 
Quando vazia, a bexiga urinária do adulto está localizada 
na pelve menor, situada parcialmente superior e 
parcialmente posterior ao púbis. 
É separada desses ossos pelo espaço retropúbico (de 
Retzius) virtual e situa-se principalmente inferior ao 
peritônio, apoiada sobre o púbis e a sínfise púbica 
anteriormente e sobre a próstata (homens) ou parede 
anterior da vagina (mulheres) posteriormente. 
A bexiga urinária está relativamente livre no tecido 
adiposo subcutâneo extraperitoneal, exceto por seu colo, 
que é mantido firmemente no lugar pelos ligamentos 
laterais vesicais e o arco tendíneo da fáscia da pelve, 
sobretudo seu componente anterior, o ligamento 
puboprostático em homens e o ligamento pubovesical 
em mulheres. 
Nas mulheres, como a face posterior da bexiga urinária 
está diretamente apoiada na parede anterior da vagina, a 
inserção lateral da vagina ao arco tendíneo da fáscia da 
pelve, o paracolpo, é um fator indireto, mas importante 
na sustentação da bexiga urinária. 
Em lactentes e crianças pequenas, a bexiga urinária está 
quase toda no abdome mesmo quando vazia. 
Em geral, a bexiga urinária entra na pelve maior aos 6 
anos de idade; entretanto, só depois da puberdade está 
completamente localizada na pelve menor. 
A bexiga urinária vazia no adulto situa-se quase toda na 
pelve menor, estando sua face superior no mesmo nível 
da margem superior da sínfise púbica. 
À medida que se enche, a bexiga urinária entra na pelve 
maior enquanto ascende no tecido adiposo 
extraperitoneal da parede abdominal anterior. Em alguns 
indivíduos, a bexiga urinária cheia pode chegar até o nível 
do umbigo. 
Ao fim da micção, a bexiga urinária de um adulto normal 
praticamente não contém urina. 
Quando vazia, a bexiga urinária tem um formato quase 
tetraédrico e externamente tem ápice, corpo, fundo e 
colo. 
As quatro faces da bexiga urinária (superior, duas 
inferolaterais e posterior) são mais aparentes na bexiga 
urinária vazia e contraída que foi removida de um 
cadáver, quando o órgão possui o formato semelhante 
ao de um barco. 
O ápice da bexiga aponta em direção à margem superior 
da sínfise púbica quando a bexiga urinária está vazia. O 
fundo da bexiga é oposto ao ápice, formado pela parede 
posterior um pouco convexa. O corpo da bexiga é a 
parte principal da bexiga urinária entre o ápice e o fundo. 
O fundo e as faces inferolaterais encontram-se 
inferiormente no colo da bexiga. 
O leito da bexiga é formado pelas estruturas que têm 
contato direto com ela. 
De cada lado, os púbis, a fáscia que reveste o músculo 
levantador do ânus e a parte superior do músculo 
obturador interno estão em contato com as faces 
inferolaterais da bexiga urinária. 
Apenas a face superior é coberta por peritônio. 
Consequentemente, nos homens o fundo da bexiga é 
separado do reto centralmente apenas pelo septo 
retovesical fascial e lateralmente pelas glândulas seminais 
e ampolas dos ductos deferentes. 
Nas mulheres, o fundo da bexiga tem relação direta com 
a parede anterossuperior da vagina. 
@juliaasoare_ 
A bexiga urinária é revestida por uma fáscia visceral de 
tecido conjuntivo frouxo. 
As paredes da bexiga urinária são formadas 
principalmente pelo músculo detrusor. 
Em direção ao colo da bexiga masculina, as fibras 
musculares formam o músculo esfíncter interno da 
uretra involuntário. 
Esse esfíncter se contrai durante a ejaculação para evitar 
a ejaculação retrógrada (refluxo ejaculatório) do sêmen 
para a bexiga urinária. 
Algumas fibras seguem radialmente e ajudam na 
abertura do óstio interno da uretra. 
Nos homens, as fibras musculares no colo da bexiga são 
contínuas com o tecido fibromuscular da próstata. 
Nas mulheres essas fibras são contínuas com fibras 
musculares da parede da uretra. 
Os óstios do ureter e o óstio interno da uretra estãonos 
ângulos do trígono da bexiga. 
Os óstios do ureter são circundados por alças do músculo 
detrusor, que se contraem quando a bexiga urinária se 
contrai para ajudar a evitar o refluxo de urina para o 
ureter. 
A úvula da bexiga é uma pequena elevação do trígono. 
Geralmente é mais proeminente em homens idosos por 
causa do aumento do lobo posterior da próstata. 
 
 
Irrigação arterial e drenagem venosa da 
bexiga urinária. 
As principais artérias que irrigam a bexiga urinária são 
ramos das artérias ilíacas internas. 
As artérias vesicais superiores irrigam as partes 
anterossuperiores da bexiga urinária. 
Nos homens, as artérias vesicais inferiores irrigam o fundo 
e o colo da bexiga. 
Nas mulheres, as artérias vaginais substituem as artérias 
vesicais inferiores e enviam pequenos ramos para as 
partes posteroinferiores da bexiga urinária. 
As artérias obturatória e glútea inferior também enviam 
pequenos ramos para a bexiga urinária. 
As veias que drenam a bexiga urinária correspondem às 
artérias e são tributárias das veias ilíacas internas. 
Nos homens, o plexo venoso vesical é contínuo com o 
plexo venoso prostático, e o conjunto de plexos 
associados envolve o fundo da bexiga e a próstata, as. 
glândulas seminais, os ductos deferentes e as 
extremidades inferiores dos ureteres 
Também recebe sangue da veia dorsal profunda do 
pênis, que drena para o plexo venoso prostático. 
O plexo venoso vesical é a rede venosa que tem 
associação mais direta à própria bexiga urinária. 
Drena principalmente através das veias vesicais inferiores 
para as veias ilíacas internas; entretanto, pode drenar 
através das veias sacrais para os plexos venosos 
vertebrais internos. 
Nas mulheres, o plexo venoso vesical envolve a parte 
pélvica da uretra e o colo da bexiga, recebe sangue da 
veia dorsal do clitóris e comunica-se com o plexo venoso 
vaginal ou uterovaginal. 
Uretra 
Uretra Masculina: A uretra masculina é um tubo 
muscular (18 a 22 cm de comprimento) que conduz urina 
do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio 
externo da uretra, localizado na extremidade da glande 
do pênis em homens. 
A uretra também é a via de saída do sêmen 
(espermatozoides e secreções glandulares). 
A uretra é dividida em quatro partes (intramural, 
prostática, membranácea e esponjosa). 
@juliaasoare_ 
O diâmetro e o comprimento da parte intramural (pré-
prostática) da uretra variam quando a bexiga urinária está 
se enchendo. 
Durante o enchimento, há contração tônica do colo da 
bexiga de modo que o óstio interno da uretra apresenta-
se pequeno e alto. 
Durante o esvaziamento, o colo da bexiga é relaxado de 
modo que o óstio apresenta-se largo e baixo. 
A característica mais proeminente da parte prostática da 
uretra é a crista uretral, uma elevação mediana entre 
sulcos bilaterais, os seios prostáticos. 
Os dúctulos prostáticos secretores abrem-se nos seios 
prostáticos. 
O colículo seminal é uma elevação arredondada no meio 
da crista uretral com um orifício semelhante à fenda que 
se abre em um fundo de saco pequeno, o utrículo 
prostático. 
O utrículo é o vestígio remanescente do canal 
uterovaginal embrionário, cujas paredes adjacentes, na 
mulher, constituem o primórdio do útero e uma parte da 
vagina. 
Os ductos ejaculatórios se abrem na parte prostática da 
uretra através de pequenas aberturas semelhantes a 
fendas localizadas adjacentes ao orifício do utrículo 
prostático e, às vezes, logo dentro dele. 
Assim, os sistemas urinário e genital se fundem nesse 
ponto. 
Irrigação arterial e drenagem venosa da parte 
proximal da uretra masculina. 
As partes intramural e prostática da uretra são irrigadas 
por ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores e 
retais médias. 
As veias das duas partes proximais da uretra drenam 
para o plexo venoso prostático. 
Inervação da parte proximal da uretra 
masculina. 
Os nervos são derivados do plexo prostático (fibras 
simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais mistas). 
O plexo prostático é um dos plexos pélvicos (extensão 
inferior do plexo vesical) que se originam como 
extensões órgão-específicas do plexo hipogástrico 
inferior. 
 
Uretra Feminina: A uretra feminina (com cerca de 
4 cm de comprimento e 6 mm de diâmetro) segue 
anteroinferiormente do óstio interno da uretra na bexiga 
urinária, posterior e depois inferior à sínfise púbica, até o 
óstio externo da uretra. 
A musculatura que circunda o óstio interno da uretra da 
bexiga urinária feminina não está organizada em um 
esfíncter interno. 
O óstio externo da uretra feminina está localizado no 
vestíbulo da vagina, a fenda entre os lábios menores do 
pudendo, diretamente anterior ao óstio da vagina. 
A uretra situa-se anteriormente à vagina (formando uma 
elevação na parede anterior da vagina). 
Seu eixo é paralelo ao da vagina. A uretra segue com a 
vagina através do diafragma da pelve, músculo esfíncter 
externo da uretra e membrana do períneo. 
Há glândulas na uretra, sobretudo em sua parte superior. 
Um grupo de glândulas de cada lado, as glândulas uretrais, 
é homólogo à próstata. 
Essas glândulas têm um ducto parauretral comum, que 
se abre (um de cada lado) perto do óstio externo da 
uretra. 
O músculo esfíncter externo da uretra está localizado no 
períneo e é abordado na seção correspondente. 
Irrigação arterial e drenagem venosa da 
uretra feminina. 
A uretra feminina é irrigada pelas artérias pudenda interna 
e vaginal. As veias seguem as artérias e têm nomes 
semelhantes. 
Inervação da uretra feminina. 
Os nervos que suprem a uretra têm origem no plexo 
(nervo) vesical e no nervo pudendo. 
O padrão é semelhante em homens, tendo em conta a 
ausência de um plexo prostático e de um músculo 
esfíncter interno da uretra. 
As fibras aferentes viscerais da maior parte da uretra 
seguem nos nervos esplâncnicos pélvicos, mas a 
terminação recebe fibras aferentes somáticas do nervo 
pudendo. 
As fibras aferentes viscerais e somáticas partem dos 
corpos celulares nos gânglios sensitivos de nervos 
espinais S2–S4. 
@juliaasoare_ 
 
HISTOLOGIA 
Bexiga e vias urinárias 
A bexiga armazena a urina formada pelos rins por algum 
tempo e a conduz para o exterior pelas vias urinárias. 
Os cálices, a pélvis, o ureter e a bexiga têm a mesma 
estrutura básica, embora suas paredes se tornem 
gradualmente mais espessas na direção da bexiga. 
A mucosa dessas estruturas é formada por um epitélio 
de transição e por uma lâmina própria de tecido 
conjuntivo, que varia do frouxo ao denso. Em torno da 
mucosa há feixes de tecido muscular liso. 
As células mais superficiais do epitélio de transição são 
responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os 
fluidos teciduais. 
Por microscopia eletrônica, observou-se que a 
membrana plasmática da superfície externa das células 
em contato com a urina é especializada e apresenta 
placas espessas separadas por faixas de membrana mais 
delgada. 
Quando a bexiga se esvazia, a membrana se dobra nas 
regiões delgadas, e as placas espessas se invaginam e se 
enrolam, formando vesículas fusiformes 
intracitoplasmáticas, que permanecem próximo à 
superfície celular. 
Quando a bexiga se enche novamente, sua parede se 
distende, e ocorre um processo inverso, com 
transformação das vesículas citoplasmáticas fusiformes 
em placas que se inserem na membrana, aumentando a 
superfície das células. 
Essa membrana plasmática especial é sintetizada no 
complexo de Golgi e tem uma composição química 
peculiar: os cerebrosídeos constituem o principal 
componente da fração dos lipídios polares. 
 
A túnica muscular das vias urinárias é formada por uma 
camada longitudinal interna e uma circular externa, ambas 
de tecido muscular liso. 
A partir da porção inferior do ureter aparece uma 
camada longitudinal externa, e na bexiga essas camadas 
musculares se tornam mal definidas. 
Na parte proximal da uretra, a musculatura da bexigaforma o seu esfíncter interno. 
O ureter atravessa a parede da bexiga obliquamente, de 
modo que se forma uma válvula que impede o refluxo 
de urina. 
A parte do ureter colocada na parede da bexiga mostra 
apenas músculo longitudinal, cuja contração abre a 
válvula e facilita a passagem de urina do ureter para a 
bexiga. 
As vias urinárias são envolvidas externamente por uma 
membrana adventícia, exceto a parte superior da bexiga, 
que é coberta por um folheto peritoneal. 
 
 
Uretra 
Uretra Masculina: A uretra masculina é formada pelas 
porções: (1) prostática, (2) membranosa e (3) cavernosa 
ou peniana. 
@juliaasoare_ 
A porção prostática situa-se muito próximo à bexiga e 
atravessa o interior da próstata. 
Os ductos que transportam a secreção da próstata 
abrem-se na uretra prostática. 
Na parte dorsal da uretra prostática há uma elevação 
que provoca saliência para o interior da uretra, o 
verumontanum, em cujo ápice abre-se um tubo em 
fundo cego, sem função conhecida: o utrículo prostático. 
Nos lados do verumontanum abrem-se os dois ductos 
ejaculadores, pelos quais passa o esperma. 
A uretra prostática é revestida por epitélio de transição. 
A uretra membranosa tem apenas 1 cm de extensão e 
é revestida por epitélio pseudoestratificado colunar. Nessa 
parte da uretra existe um esfíncter de músculo estriado: 
o esfíncter externo da uretra. 
A uretra cavernosa localiza-se no interior do corpo 
cavernoso da uretra (também denominado corpo 
esponjoso). Próximo à sua extremidade externa, o lúmen 
da uretra cavernosa dilata-se, formando a fossa navicular. 
O epitélio da uretra cavernosa é pseudoestratificado 
colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso. 
As glândulas de Littré são do tipo mucoso e se 
encontram em toda a extensão da uretra, embora 
predominem na uretra peniana. 
Algumas dessas glândulas têm suas porções secretoras 
diretamente ligadas ao epitélio de revestimento da uretra, 
enquanto outras contêm ductos excretores. 
Uretra Feminina: A uretra feminina é um tubo de 4 a 
5 cm de comprimento, revestido por epitélio estratificado 
pavimentoso, com áreas de epitélio pseudoestratificado 
colunar. 
Próximo à sua abertura no exterior, a uretra feminina 
contém um esfíncter de músculo estriado, o esfíncter 
externo da uretra. 
Formação da Urina 
As intensidades com que as diferentes substâncias são 
excretadas na urina representam a soma de três 
processos renais: 
1) filtração glomerular; 
2) reabsorção de substâncias dos túbulos renais 
para o sangue; 
3) secreção de substâncias do sangue para os 
túbulos renais. 
 
Filtração Glomerular 
O glomérulo é formado pelo tufo glomerular, ligado ao 
mesângio, e pela cápsula de Bowman. 
A arteríola aferente origina uma série de alças capilares 
que se enovelam para formar o tufo glomerular. Após 
se enovelarem, essas alças confluem para formar a 
arteríola eferente, que deixa o glomérulo. 
A filtração do plasma para dentro dos túbulos renais é 
o primeiro passo na formação da urina. 
Esse processo relativamente inespecífico gera um 
filtrado, cuja composição é igual à do plasma menos 
a maioria das proteínas plasmáticas. 
Sob condições normais, as células sanguíneas 
permanecem no capilar, de modo que o filtrado é 
composto apenas de água e de solutos dissolvidos. 
Apenas cerca de um quinto do plasma que flui ao longo 
dos rins é filtrado para dentro dos néfrons, os 
quatro-quintos restantes do plasma, juntamente com 
a maior parte dasproteínas plasmáticas e das células 
sanguíneas, passa para os capilares peritubulares. 
 
A porcentagem do volume total do plasma que é 
filtrada para dentro do túbulo é denominada fração de 
filtração. 
@juliaasoare_ 
A filtração ocorre no corpúsculo renal, que consiste na 
rede de capilares glomerulares envolta pela cápsula 
de Bowman. 
As substâncias que deixam o plasma precisam passar 
através de três barreiras de filtração antes de 
entrarem no lúmen tubular: 
• Endotélio capilar: Os poros são pequenos o 
bastante, contudo, para impedir que as células do 
sangue deixem o capilar. Proteínas carregadas 
negativamente, presentes na superfície dos 
poros, também ajudam a repelir as proteínas 
plasmáticas carregadas negativamente. 
 
• Lâmina basal: uma camada acelular de matriz 
extracelular que separa o endotélio do capilar do 
epitélio da cápsula de Bowman. 
É constituída por glicoproteínas carregadas 
negativamente, colágeno e outras proteínas. 
Ela atua como uma peneira grossa, excluindo a 
maioria das proteínas plasmáticas do líquido que 
é filtrado através dela. 
 
• Epitélio da cápsula de Bowman: é formada 
por células especializadas, chamadas de 
podócitos, que possuem longas extensões 
citoplasmáticas, denominadas pedicelos, que se 
estendem a partir do corpo principal da célula. 
Esses pedicelos envolvem os capilares 
glomerulares e se entrelaçam uns com os 
outros, deixando estreitas fendas de filtração 
fechadas por uma membrana semiporosa. 
As células mesangiais glomerulares ficam entre e ao 
redor dos capilares glomerulares e possuem feixes 
citoplasmáticos de filamentos semelhantes à actina, 
que fazem essas células serem capazes de contrair 
e alterar o fluxo sanguíneo pelos capilares. Além 
disso, as células mesangiais secretam citocinas associadas 
a processos inflamatórios e imunes. 
 
 
A filtração através dos capilares glomerulares é 
semelhante à filtração em outros capilares sistêmicos. 
A pressão de filtração depende da pressão 
hidrostática (Ph) e é contrária à pressão 
coloidosmótica e à pressão do fluido capsular. 
 
O volume de fluido que é filtrado para dentro da 
cápsula de Bowman por unidade de tempo é a taxa 
de filtração glomerular (TFG) (média é de 125 mL/min, 
ou de 180 L/dia) 
A autorregulação da TFG é um processo de controle 
local, no qual o rim mantém uma TFG relativamente 
constante frente às flutuações normais da pressão 
arterial. 
A resposta miogênica está relacionada à habilidade 
intrínseca do músculo liso vascular de responder a 
mudanças na pressão. 
A retroalimentação (ou feedback) túbulo glomerular é 
um mecanismo de sinalização parácrina pelo qual 
mudanças no fluxo de líquido na alça de Henle alteram a 
TFG. 
O aparelho justaglomerular é formado pela mácula 
densa e pelas células granulares. A sinalização 
parácrina entre o néfron e a arteríola aferente modula 
a TFG 
@juliaasoare_ 
 
Os hormônios e o sistema nervoso autônomo alteram a 
TFG de duas maneiras: mudando a resistência das 
arteríolas e alterando o coeficiente de filtração. 
O controle neural da TFG é mediado pelos neurônios 
simpáticos que inervam as arteríolas aferente e eferente. 
Vários hormônios também influenciam a resistência 
arteriolar. 
Entre os mais importantes estão a angiotensina II, um 
potente vasoconstritor, e as prostaglandinas, que atuam 
como vasodilatadoras. 
Esses mesmos hormônios podem afetar o coeficiente de 
filtração devido à sua atuação sobre os podócitos ou 
sobre as células mesangiais 
Os podócitos alteram o tamanho das fendas de filtração 
glomerular. 
Se as fendas se alargam, ocorre um aumento na área 
de superfície disponível para a filtração, e a TFG 
aumenta. 
A contração das células mesangiais evidentemente altera 
a área de superfície do capilar glomerular disponível para 
a filtração. 
Reabsorção Tubular 
A cada dia, 180 L de líquido são filtrados dos capilares 
glomerulares para dentro dos túbulos renais, todavia, 
apenas cerca de 1,5 L é excretado na urina. 
Mais de 99% do líquido que entra nos túbulos é 
reabsorvido para o sangue à medida que o filtrado 
percorre os néfrons. 
Túbulo Proximal 
Suas células são caracterizadas por uma proeminente 
borda em escova, que aumenta consideravelmente 
aárea de absorção. 
Além disso, essas células tem um rico sistema de 
endocitose, que proporciona a absorção e 
degradação de macromoléculas. 
O túbulo proximal é responsável por 60-70% da 
reabsorção. 
A membrana basolateral é rica em bombas de 
Na+/K+/ATPase, que permite manter baixa a 
concentração de sódio no túbulo, o que ocasiona 
também a reabsorção de água em virtude da 
diferença de osmolidade. 
 
Isso explica sua grande capacidade de reabsorção 
de água e eletrólitos. Além de sódio e água, ele 
também é importante na reabsorção de: 
• Potássio: esse cátion passa livremente pelas 
barreirasbde filtração do glomérulo, mas cerca 
de 70% é reabsorvido pelo túbulo proximal, 
estimulado pela diferença de potencial 
trasepitelial existente nesse segmento. 
• Bicarbonato: cerca de 4.500Eq/d de 
bicarbonato é filtrado pelo glômerulo. No 
túbulo proximal, 90% é reabsorvido por meio 
da secreção de H+ e da ação da a nidrase 
carbônica (H+ + HCO3- =H2O + CO2). O 
CO2 formado passa livremente na membrana 
das células. 
• Cloro: é reabsorvido acoplado ao sódio. 
• Glicose, aminoácidos, fosfato, acetato, 
citrato e lactato: reabsorvido pelo trasporte 
ativo (gasto de ATP). 
Alça de Henle 
É a continuação do túbulo proximal, reabsorve cerca 
de 15% do filtrado glomerular e cerca de 25% do 
cloreto de sódio. 
É fundamental no controle da osmolidade urinária. 
Nela também ocorre o mecanismo de contracorrente: a 
porção descendente é permeável a água, mas 
impermeável a solutos. 
@juliaasoare_ 
Com isso o fluido tubular se torna mais hipertônico 
até chegar à porção ascendente, caracteristicamente 
impermeável a água. 
Na porção ascendente ocorre a reabsorção de de 
NaCl ativamente, o que faz à urina ficar mais diluída. 
Túbulo Distal 
É responsável pela reabsorção de 5% do liquido e do 
sódio filtrado. 
Suas células possuem, na menbrana luminal, um 
carregador de NaCl, passível de inibição pelos 
antidiuréticos tiazídicos. 
Além disso, contém a mácula densa, que faz parte 
do aparelho justaglomerular, e é o principal sítio 
de regulação da reabsorção tubular de cálcio, sob ação 
do PTH. 
Túbulo Conector 
Faz a ligação do túbulo distal com o ducto coletor, 
permite a reabsorção de sódio e cálcio, além de ser o 
maior sítio renal de produção de calicreína. 
Ducto Coletor 
É a última porção que ainda pode alterar a urina. 
Suas funções são: 
Transporte de água: o segmento é rico em 
transportadores de água, capazes de absorver 
grandemente água livre. O ADH age aumentando a 
permeabilidade de água. 
Transporte de ureia: o segmento medular interno 
é responsável pela reabsorção de ureia, essencial 
para manter o sistema de contracorrente na medula, 
importante na concentração da urina. 
Transporte de bicarbonato e protóns: é responsavél 
pelo ajuste fino no equilíbrio absorção-excreção de 
ácidos.o segmento é muito rico em anidrase carbônica, 
permitindo equilibrar a taxa de produção-excreção 
de H+ pelas células intercaladas, mecanismo que é 
dependente de minaralcorticoides. 
Transporte de sódio e potássio: tem como principal 
modulador a aldosterona, que aumenta a reabsorção 
de sódio e estimula a secreção de potássio e 
hidrogênio. Em condições normais, é responsavél pela 
reabsorção de 105 do sódio. 
 
Secreção Tubular 
É a transferência de moléculas do líquido extracelular 
para o lúmen do néfron. 
A secreção, assim como a reabsorção, depende 
principalmente de sistemas de transporte de membrana. 
A secreção de K e H pelo néfron distal é importante na 
regulação da homeostasia desses íons. 
Além disso, muitos compostos orgânicos são secretados. 
Esses compostos incluem tanto metabólitos produzidos 
no corpo quanto substâncias provenientes do meio 
externo, conhecidas como xenobióticos. 
É um processo ativo, uma vez que requer transporte de 
substratos contra seus gradientes de concentração. 
A maioria dos compostos orgânicos é secretada através 
do epitélio do túbulo proximal para o interior do lúmen 
tubular por transporte ativo secundário. 
 
O túbulo proximal é responsável pela secreção de H+ 
através da produção de amônio. 
A amômia derivada do metaboliso de glutamina se 
liga ao H + formando o íon amônio (NH 4+) que é 
excretado. 
A produção aumenta em situações de acidose metabólica 
e hipercalcemia. 
O túbulo proximal também secreta cátions e ânions 
produzidos pelo fígado, como: urato, oxalato e sais 
biliares. 
Da mesma forma, medicamentos e toxinas são secretadas 
por esse segmento. 
O ducto coletor também secreta H+, por meio da 
reação da anidrase carbônica no bicarbonato. 
E secreta potássio por meio da ação do hormônio 
aldosterona. 
Micção 
Micção é o processo pelo qual a bexiga se esvazia quando 
fica cheia. 
@juliaasoare_ 
Esse processo envolve duas etapas principais: primeira, a 
bexiga se enche progressivamente até que a tensão na 
sua parede atinja nível limiar. 
Essa tensão dá origem ao segundo passo, que é um 
reflexo nervoso chamado reflexo da micção, que esvazia 
a bexiga ou, se isso falhar, ao menos causa um desejo 
consciente de urinar. 
Embora o reflexo da micção seja um reflexo autônomo 
da medula espinal, ele também pode ser inibido ou facilitado 
por centros no córtex ou tronco cerebrais. 
Reflexo da Micção 
Conforme a bexiga se enche, muitas contrações de 
micção se sobrepõem ao tônus basal e começam a 
aparecer. 
Elas são o resultado de reflexo de estiramento iniciado 
pelos receptores sensoriais de estiramento na parede 
vesical. 
Esses receptores estão presentes principalmente na 
uretra posterior, quando essa área começa a ser 
preenchida com urina nas pressões vesicais mais altas. 
Os sinais sensoriais dos receptores de estiramento da 
bexiga são conduzidos aos segmentos sacrais da medula 
pelos nervos pélvicos; por reflexo, o sinal volta à bexiga 
pelas fibras nervosas parassimpáticas pelos mesmos 
nervos pélvicos. 
Quando a bexiga está apenas parcialmente cheia, essas 
contrações de micção geralmente desaparecem, de modo 
espontâneo, após fração de minuto. 
Isso ocorre pelo relaxamento do músculo detrusor, que 
leva também à diminuição da pressão para a linha de base. 
Conforme a bexiga se enche, os reflexos de micção ficam 
mais frequentes e causam maiores contrações do músculo 
detrusor. 
Uma vez iniciado o reflexo da micção, pode-se considerá-
lo “autorregenerativo”. Isto é, a contração inicial da bexiga 
ativa a geração de mais estímulos sensoriais pelos 
receptores de estiramento da parede da bexiga e da 
uretra posterior. 
Isso leva a aumento reflexo da contração da bexiga; assim, 
o ciclo se repete continuamente até que a bexiga tenha 
alcançado alto grau de contração. 
Após alguns segundos a mais de 1 minuto, o reflexo 
autorregenerativo começa a fatigar e o ciclo regenerativo 
do reflexo da micção se interrompe, permitindo que a 
bexiga relaxe. 
O reflexo da micção é ciclo único completo com 
1) aumento rápido e progressivo da pressão; 
2) período de pressão sustentada; 
3) retorno da pressão ao tônus basal da bexiga. 
Com a ocorrência do reflexo de micção, mesmo que não 
esvazie por completo a bexiga, em geral os elementos 
nervosos desse reflexo permanecem inibidos por alguns 
minutos a mais de 1 hora antes que outro reflexo da micção 
ocorra. 
Conforme a bexiga fique cada vez mais cheia, o reflexo da 
micção passa a ocorrer de forma cada vez mais frequente 
e mais eficaz. 
Quando o reflexo da micção se torna suficiente para 
esvaziar a bexiga, ele produz outro reflexo para relaxar o 
esfíncter externo através dos nervos pudendos. 
Caso esse reflexo de relaxamento do esfíncter externo 
seja maispotente do que sua inibição voluntária, a micção 
ocorre. 
Caso contrário, a micção não acontecerá até que a bexiga 
se encha mais e o reflexo da micção se torne suficiente 
para sobrepujar a inibição voluntária. 
 
Facilitação ou Inibição da Micção pelo Cérebro. 
O reflexo da micção é reflexo espinal totalmente 
autônomo, mas pode ser inibido ou facilitado pelos centros 
cerebrais. 
Esses centros incluem 
1) potentes centros facilitadores e inibitórios no tronco 
cerebral, localizados principalmente na ponte; 
2) vários centros localizados no córtex cerebral, que são 
principalmente inibitórios, mas podem se tornar 
excitatórios. 
@juliaasoare_ 
O reflexo da micção é a causa básica da micção, mas os 
centros superiores normalmente exercem o controle final 
da micção como se segue: 
1) Os centros superiores mantêm o reflexo da micção 
parcialmente inibido, exceto quando se tem vontade 
de urinar. 
2) Os centros superiores podem evitar a micção, até 
mesmo quando o reflexo da micção está presente, 
pela contração tônica do esfíncter vesical externo, até 
o momento conveniente para o esvaziamento. 
3) No momento da micção, os centros corticais podem 
auxiliar os centros sacrais a iniciar o reflexo de micção 
e, ao mesmo tempo, inibir o esfíncter vesical externo, 
de modo que a micção ocorra. 
A micção voluntária é em geral iniciada da seguinte 
maneira: primeiro, o indivíduo voluntariamente contrai a 
musculatura abdominal, o que aumenta a pressão na 
bexiga e permite que quantidade extra de urina, pelo 
aumento de pressão, entre no colo vesical e na uretra 
posterior, distendendo suas paredes. 
Essa ação estimula os receptores de estiramento e 
desencadeia o reflexo da micção, inibindo, 
simultaneamente, o esfíncter uretral externo. 
De modo geral, toda a urina é esvaziada, restando resíduo 
pós-miccional raramente maior que 5 a 10 mililitros. 
Referências: 
Silverthorn, Dee U. Fisiologia Humana. Disponível em: Minha 
Biblioteca, 7ª edição. 
Junqueira, Luiz Carlos, U. e José Carneiro. Histologia Básica 
Texto e Atlas. Disponível em: Minha Biblioteca, (13ª edição). 
Grupo GEN, 2017. 
Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª 
edição. 
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. 
Editora Elsevier. 13ª ed., 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
@juliaasoare_

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