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Atividade Contextualizada de Fundações - AOL 05 - 2022.1B

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE FUNDAÇÕES 
 
 
Nome 
Matrícula 
Engenharia Civil 
 
Proposta 
O projeto de fundação informa a locação dos pilares e estacas e apresenta a 
planta, representando os blocos de coroamento, as estacas, os parâmetros de 
dimensionamento, especificações técnicas, entre outros elementos. No 
dimensionamento da fundação, o projetista solicita a prova de carga estática e 
o ensaio do corpo de prova das estacas, possibilitando que os coeficientes de 
segurança sejam reduzidos nos projetos e nos cálculos de carga, visando ao 
aumento da precisão e à otimização da obra do ponto de vista econômico. 
Nesta atividade, você, como estudante de fundações, deverá pesquisar sobre 
os procedimentos que envolvem um ensaio de carga estática de estacas, 
levando em consideração todas as normas técnicas que envolvem esse 
expediente. 
Itens obrigatórios 
Para isso, sua pesquisa deverá, obrigatoriamente, abordar os questionamentos 
a seguir: 
• Em que consiste a prova de carga estática em estacas? 
• Qual aparelhagem usada no ensaio? 
• Como é executado o ensaio? 
• Como é apresentado o resultado? 
• Quais são os parâmetros de dimensionamento para estaca hélice? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A prova de carga pode ser realizada de forma estática, dinâmica ou expansiva 
e proporciona diversas informações que são essenciais para que uma obra 
seja realizada com a segurança e a qualidade apropriadas. 
A escolha do tipo de ensaio e obtenção de informações adequadas, está 
descrita na NBR 6122:2019 e é essencial que seja seguida, assim como a 
quantidade especificada de estacas e os tipos de prova para cada quantidade. 
Essa NBR 6122:2019 admite que coeficientes de segurança sejam reduzidos 
nos projetos e cálculos de cargas, admissíveis quando as provas são 
realizadas em quantidade adequada. 
Segundo a ABNT NBR 16903:2020, uma prova de carga estática se resumi em 
aplicar esforços a uma fundação profunda, registrando os deslocamentos. Para 
a realização do ensaio é de suma importância que o projeto especifique a 
carga máxima de trabalho e a carga máxima de ensaio, apresentando a 
locação, detalhamento das estacas, contemplando, seus diâmetros, 
comprimentos e armadura. 
Ainda, segundo a norma ABNT NBR 6122:2019, as fundações devem ser 
capazes de suportar cargas da superestrutura e transmitir esses 
carregamentos para o solo. 
As Provas de Carga são atividades extremamente importantes, pois servem 
para medir as características e resistências das fundações e da estrutura de 
uma obra, bem como para avaliar se as mesmas estão adequadas ao projeto. 
A realização de Provas de Carga significa mais segurança para a obra, 
evitando riscos e prejuízos indesejáveis. 
A prova de carga em fundações consiste em aplicar esforços estáticos 
crescentes à estaca e registrar os deslocamentos correspondentes conforme 
Figura 1. Os esforços aplicados podem ser axiais (de tração ou compressão) 
ou transversais. 
Figura 1: Ensaio de Prova de carga 
 
 
 
https://blog.apl.eng.br/nbr-6122-2010-o-que-mudara-com-a-nova-revisao-da-norma-de-fundacoes/
http://www.apl.eng.br/fundacoes
https://www.hbm.com/fileadmin/mediapool/images/case-studies/tecnord/casestudy_tecnord-3.jpg
 
Dessa forma, é possível que as construções, além de obterem maior 
segurança, apresentem menor custo, tanto ao evitar ou solucionar problemas 
rapidamente quanto por obter maior economia com a redução de coeficientes 
de segurança resultantes da execução da prova de carga. 
Geralmente, a aparelhagem utilizada no ensaio de prova de carga estática em 
fundações profundas são medidores de força, conjunto hidráulico, célula de 
carga, medidores de deslocamentos, sistema de aplicação de carga. 
• Medição de força: As cargas aplicadas devem ser medidas através de 
células de carga ou manômetro instalado no conjunto hidráulico. O 
conjunto hidráulico é composto por monômetro, cilindro e bomba 
hidráulica; 
• Célula de carga é um transdutor de força que pode ser do tipo resistivo, 
indutivo ou de corda vibrante, que converte a força aplicada em um sinal 
elétrico e é registrado por equipamento específico; 
• Medidor de descolamento – Defectômetro: São instrumentos, que 
podem ser analógicos, digitais, resistivos ou indutivos, utilizados para 
medir os deslocamentos do elemento de fundação durante a aplicação 
de carga; 
• Sistema de aplicação de carga: O sistema de aplicação de a carga é 
constituído por uma ou mais cilindros hidráulicos alimentados por uma 
bomba elétrica ou manual. 
 
Mas algumas informações devem ser previamente obtidas antes da execução 
do ensaio, como: Caracterização do solo com sondagens de simples 
conhecimento e valores de resistência à penetração do SPT. 
Além disso, deve ser feita a preparação do entorno da área de ensaio junto dos 
dispositivos de medição. Segundo a norma NBR ABNT 16903:2020, a 
execução do ensaio se dá em duas etapas. Na primeira etapa, a estaca é 
carregada até a carga de ensaio, atendendo aos requisitos dos fatores de 
segurança dos carregamentos de acordo com a norma NBR ABNT 6122:2019. 
A carga de cada estágio de carregamento deve ser mantida dentro de uma 
tolerância de ± 25% do valor do incremento de carga. Na segunda etapa, 
realiza-se o monitoramento do deslocamento do sistema de reação, constituído 
por estacas de reação, ancoragem ou cargueiras, que deve ser realizado com 
a finalidade de prevenção de acidente, não sendo válido como uma prova de 
carga independente. 
É importante destacar que as medidas de cargas e deslocamentos resultantes 
das provas de carga estáticas em fundações profundas, não se limitam 
obrigatoriamente ao topo do elemento ensaiado. Podem ser medidos os 
deslocamentos e deformações em vários pontos, visando conhecer a 
transferência de carga em profundidade — desenvolvimento de atrito lateral ao 
 
longo do fuste e a pressão na base da fundação, como demostrado na Figura 
2. 
Figura 2: Execução de Ensaio de Prova de carga 
 
 
Para obtenção de resultados em condição ideal, deve-se levar qualquer prova 
de carga, independentemente do tipo ou das características, até a ruptura ou 
até a ocorrência de grandes recalques. Quando a prova de carga não é levada 
até um desses níveis, pode-se realizar uma extrapolação da curva “carga x 
recalque”. 
A análise dos resultados deve ser sempre realizada de forma cuidadosa ao se 
comparar os valores obtidos em ensaio, com a previsão de comportamento de 
obras. Além disso, nunca se deve esquecer que a velocidade do carregamento 
pode influenciar significativamente o comportamento do solo ou do conjunto 
solo-fundação. 
Os principais cuidados informados em norma para evitar influências 
indesejadas são: dimensões adequadas do poço para colocação da placa, 
distância mínima dos tirantes ou estacas de reação, excesso de capacidade de 
carga do sistema de reação em relação à carga máxima prevista no ensaio, 
entre outros. 
Os insucessos mais frequentes são devido a ruptura, deformação excessiva ou 
diferencial do sistema de reação. Portanto, é imprescindível o cuidado no 
dimensionamento, execução, escolha dos equipamentos, montagem e controle 
do comportamento e deformações. Além disso, os deflectômetros devem 
sempre estar calibrados. 
As informações e resultados que devem constar nos relatórios de ensaios são 
elas: 
• descrição do ensaio, incluindo local, instalação, montagem, 
equipamentos, data e hora de início e fim; 
 
• ocorrências, natureza e características do terreno — perfil geotécnico 
em sondagem próxima; 
• descrição do elemento de fundação ensaiado; 
• curva “carga x recalque” ou “pressão x recalque” com indicações dos 
tempos de início e fim de cada estágio e os respectivos recalques. 
As interpretações dos resultados devem ser feitas baseadas na NBR 6122. 
Entretanto, como os resultados do ensaio são relacionados ao método 
utilizado, para permitir análises e comparações, tanto o métodoquanto as 
características devem estar relatados detalhadamente, junto de seus 
resultados. 
A prova de carga estática proporciona a análise do comportamento 
das estacas como elementos de infraestrutura em qualquer obra e deve ser 
sempre utilizada como forma de verificação por consultores de fundações e por 
projetistas de estruturas. 
Conforme a ABNT NBR 6122 (2019), estaca hélice contínua é uma estaca de 
concreto moldada in loco, produzida por meio da introdução, por rotação, de 
um trado helicoidal contínuo no terreno e injeção de concreto pela própria haste 
central do trado simultaneamente com a sua retirada, sendo que a armadura é 
inserida após a concretagem da estaca. Hachich et al. (1998) define que as 
fases de execução da estaca Hélice Contínua são: perfuração, concretagem 
simultânea à extração da hélice do terreno e colocação da armação, conforme 
apresentado na Figura 3. 
Figura 3: Estaca hélice contínua 
 
Fonte: Velloso e Lopes (2010) 
 
A norma NBR 6122 (ABNT, 2019) determina que todas as fases de execução 
dessa fundação devem ser monitoradas eletronicamente a partir de sensores 
instalados na perfuratriz, registrando-se: nivelamento do equipamento e prumo 
https://blog.apl.eng.br/tipos-de-sondagem-de-solo-qual-a-melhor-metodologia-para-sua-obra/
https://blog.apl.eng.br/conheca-aqui-os-principais-tipos-de-estacas-para-fundacoes/
 
do trado; pressão no torque; velocidade de avanço do trato; rotação do trado; 
cota de ponta do trado; pressão de concreto durante a concretagem; sobre o 
consumo de concreto; velocidade de extração do trado. 
Este modelo de fundação é utilizado nos Estados Unidos e na Europa desde a 
década de 70, sendo executada pela primeira vez no Brasil no final da década 
de 80. Em relação as vantagens principais, destacam-se o baixo nível de 
vibrações e a elevada produtividade, o que acarreta em uma grande aceitação 
do sistema (VELLOSO; LOPES, 2010). 
Joppert Júnior (2007) cita que além das vantagens técnicas, as estacas hélice 
contínua têm os custos de mão de obra bastante competitivos, sendo que o 
seu maior problema é a impossibilidade de controle de arrasamento das 
estacas e perdas excessivas de concreto que ficam em torno de 20%. Velloso 
e Lopes (2010) afirmam que os equipamentos mais comuns permitem executar 
estacas com diâmetros de 30 centímetros a 100 centímetro, e comprimentos de 
15 metros até 30 metros. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: 2019: 
Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 2019. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16903: 
2020:Prova de carga estática em fundação profunda. Rio de Janeiro, 2020. 
Entenda tudo sobre a prova de carga estática em fundações. APL Engenharia. 
2018. Disponível em: https://blog.apl.eng.br/entenda-tudo-sobre-aprova-de-
carga-estatica-em-fundacoes. Acesso em: 19 mai. 2022. 
HACHICH, W. et al. Fundações: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pini, 1998. 
JOPPERT JÚNIOR, Ivan. Fundações e contenções em edifícios: qualidade 
total na gestão do projeto e execução. São Paulo: Pini, 2007. 
VELLOSO, Dirceu de Alencar; LOPES, Francisco de Rezende. Fundações: 
critérios de projeto, investigação do subsolo, fundações superficiais, fundações 
profundas. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.

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