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DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO Irritabilidade: capacidade de receber estimulo Condutibilidade: Transmite estímulo Contratilidade: Resposta do estímulo Quanto mais interno, mais protegido o neurônio, porque é uma célula que demora a se regenerar EMBRIOLOGIA 3ª/4ª semana de gestação -> disco embrionário trilaminar Ectoderma -> Neuroectoderma Formação da placa neural acima da notocorda – Neurulação TUBO NEURAL: snc Células da parede do tubo formam encéfalo e medula espinal Fechamento se inicia no meio da goteira neural Neuróporo rostral – 25º dia Neuróporo caudal – 27º dia CRISTA NEURAL: Células agrupadas dorsolateralmente ao tubo neural Dá origem aos elementos do SNP e outros FORMAÇÕES A PARTIR DA CRISTA NEURAL Logo após sua formação, as cristas neurais são contínuas no sentido craniocaudal - GÂNGLIOS ESPINAIS -> sensitivo - NERVOS ESPINAIS - GÂNGLIOS SIMPÁTICOS - sna 5ª semana: células da crista neural na região torácica migram ao longo de cada lado da medula espinal → Massas celulares pareadas Algumas células migram ventralmente à aorta → gânglios celíaco e mesentérico Outras células migram para região do coração, pulmões e trato gastrointestinal → gânglios terminais dos plexos simpáticos dos órgãos - MENINGES ESPINAIS Envolve snc 20º - 35º dia Meninges primordiais: aracnoidemáter, pia-máter e dura-máter Leptomeninge: (aracnoide e pia-máter) FORMAÇÕES A PARTIR DO TUBO NEURAL - PAREDES DO TUBO NEURAL 2/3 anteriores –> maior espessamento -> encéfalo Terço posterior -> parede menos espessa -> medula espinal ✓Lâminas alares: neurônios sensitivos medula e tronco encefálico ✓Lâminas basais: motricidade medula e tronco encefálico (neurônios motores) ✓Lâmina do teto: plexos coroides ✓Lâmina do assoalho: sulco no assoalho ventricular - MEDULA ESPINAL Parte caudal da placa neural Tubo neural caudal ao 4º par de somito → medula espinal primordial (formação do canal central) Paredes laterais se espessam reduzindo o canal neural Formação do canal central da medula espinal - 9ª e 10ª semana Mais próximo do canal central -> maior proliferação Mais afastado do canal central -> célula mais específica Zona ventricular: células neuroepiteliais em divisão Zona marginal: neurônios Placa alar -> função aferente -> Corno dorsal da medula do adulto Placa basal -> função aferente -> Corno ventral da substância cinzenta da medula do adulto - DILATAÇÕES DO TUBO NEURAL Fechamento do neuróporo rostral → 3 vesículas encefálicas primitivas Durante a 5ª semana → formação das 5 vesículas encefálicas secundárias - FLEXURAS ENCEFÁLICAS: Na 5ª semana o encéfalo cresce rapidamente e se curva ventralmente com o dobramento da cabeça Modificações importantes na extremidade cefálica → 3 flexuras no TN ✓Flexura cervical: entre mielencéfalo e medula espinal ✓Flexura pontina: no metencéfalo ✓Flexura do mesencéfalo - CAVIDADES DO TUBO NEURAL Luz da medula primitiva → canal central da medula espinal Cavidade dilatada do rombencéfalo → IV ventrículo Cavidades do diencéfalo e parte mediana do telencéfalo → III ventrículo Luz do mesencéfalo → aqueduto do mesencéfalo (comunica terceiro e quarto ventrículo) Luz das vesículas telencefálicas laterais → ventrículos laterais CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS ➢Substâncias teratogênicas, Radiação, Medicamentos, Drogas e álcool, Infecções congênitas Os efeitos dependem de qual trimestre aconteceu (pode afetar proliferação, organização e mielinização) DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL (DTNS) · Neuróporo caudal ➢ Espinha Bífida oculta Branda, 10% das pessoas Falha da fusão dos arcos neurais das vértebras, não compromete medula e meninges ➢ Espinha Bífida Cística (Cisto meningeal) ✓ Meningocele (B – tem meninge) ✓ Mielomeningocele (C – tem meninge e medula) ✓ Mielosquise (D – cisto fica exposto) · Neuróporo rostral Meroencefalia (anencefalia) ENCEFALOCELE: Meningocele, meningoencefalocele e meningo-hidroencefalocele DIFERENCIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO NEURONAL Embrião 4º mês → principais estruturas anatômicas constituídas Córtex cerebral e cerebelar lisos Giros e sulcos: alta taxa de expansão da superfície cortical após etapas de proliferação e migração neuronal Córtex cerebral humano: 1100 cm2 DETERMINAÇÃO DO NEUROECTODERMA Indução neural – observou-se que uma região específica do embrião se transformava em neuroectoderma Neurulação é espontânea – sinais indutores da região organizadora Bloqueadores atuam em áreas que não devem se comprometer com o destino neural (para que todo o ectoderma não vire neuroectoderma) BMPs (proteínas morfogenéticas ósseas) – família TGFs (fatores tróficos transformantes) PROLIFERAÇÃO E MIGRAÇÃO NEURONAL Proliferação se intensifica após a formação do tubo neural, paralela às transformações anatômicas Células precursoras dos neurônios → divisão assimétrica (mantém um ‘’estoque’’) Processo de migração é complexo: envolve células da glia ✓ prolongamentos das células da glia estendem-se até a superfície e neurônios migram aderidos a prolongamentos da glia radial ✓ sinais moleculares determinam o momento de parada DIFERENCIAÇÃO NEURONAL Aquisição de características morfológicas e bioquímicas específicas ->Depende da função que cada célula irá exercer Emissão de axônios em direção ao alvo para estabelecer sinapses Controle da expressão gênica – fatores indutores (epigenética) MORTE NEURONAL PROGRAMADA Próximo do nascimento há um pico de número de células neurais e sinapses Poda neural (Eliminação de neurônios e sinapses) -> refinamento funcional Poda neural programada acontece no nascimento e na adolescência Erro na pode neuronal pode levar a autismo (nascimento) e esquizofrenia (poda da adolescência) Fatores neurotróficos secretados pelos neurônios bloqueiam a apoptose -> sobrevivência Plasticidade neuronal –> em caso de lesões, neurônios que morreriam podem ser utilizados MIELINIZAÇÃO Final da maturação ontogenética Inicia-se no 2º trimestre de gestação Último → lobo frontal (por volta dos 30 anos) DISTÚRBIOS DE MIGRAÇÃO NEURONAL Divisões do Sistema Nervoso - CRITÉRIOS EMBRIOLÓGICOS: - CRITÉRIOS ANATÔMICOS: - CRITÉRIOS FUNCIONAIS Somático: vida em sociedade Visceral: vida vegetativa
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