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cirurgia pré protética em tecidos duros

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Cirurgia pré-protética em tecidos duros 
Cirurgia II 
Cirurgia pré-protética, nada mais é que toda 
cirurgia que antecede a adaptação da 
prótese, visando melhorar sua adaptação. 
• Rebordo alveolar livre de 
protuberâncias ósseas 
• Rebordo alveolar livre de inserções 
musculares altas 
o Hiperplasias gengivais 
o Freios 
Terapêutica cirúrgica 
Para corrigir “defeitos” em tecidos duros 
Alveoloplastias 
São as correções que fazemos em rebordos 
alveolares, em muitos casos, no ato da 
exodontia não há o cuidado de realizar o 
nivelamento do alvéolo. 
Tuberoplastias 
São as correções das hiperplasias das 
tuberosidades para que haja uma melhor 
adaptação das próteses. Essa cirurgia é muito 
comum em pacientes já desdentados. 
Cirurgias dos rebordos, sulcos e palato 
Terapêutica cirúrgica de tórus 
É um crescimento ósseo que ocorre 
embaixo da língua ou no meio do palato. 
Retiramos esse tórus em caso onde 
necessita-se o uso de próteses ou em casos 
onde pacientes dentados relatam dor no 
momento da mastigação. 
Exodontias 
As exodontias são o início da cirurgia pré-
protética. E é a exodontia responsável pela 
perda da função primária do processo 
alveolar, absorção óssea. 
No ato da exodontia, já inicia o processo de 
reabsorção óssea. A reabsorção vai depender 
do tipo de osso 
• Osso cortical, absorve – 
• Osso esponjoso (medular), absorve + 
A reabsorção vai se diferenciar entre a maxila 
e mandíbula. 
Mandíbula: 
Ocorre a absorção em altura, motivo pela 
qual a PT inferior não estabiliza. 
Maxila: 
Normalmente, ocorre a reabsorção em 
espessura, a proeminência do mento em 
pacientes desdentados é uma característica 
dessa reabsorção. 
A reabsorção óssea diminui quando a 
reabilitação protética é feita imediatamente, já 
que ocorre o estimulo funcional do processo 
alveolar. 
Patofisiologia da perda óssea 
Fatores anatômicos 
• Tamanho e forma do alvéolo 
Alvéolos maiores diminuem a absorção 
• Tipo de mucoperiósteo 
Periósteos saudáveis, que faz uma boa 
irrigação sanguínea, diminui a absorção óssea. 
• Morfologia facial 
Pacientes que não possuem uma boa inclusão 
leva a uma maior absorção óssea 
• Trauma e técnica da alveolectomia 
No ato cirúrgico, quando retirado mais que o 
necessário para a adaptação do alvéolo. 
Fatores metabólicos 
• Idade 
Pacientes mais jovens, perdem osso mais 
facilmente, pois o osso ainda não é maduro, 
não foi muito corticalisado. Pacientes idosos já 
tem o osso mais cortical, devido a deposição 
de cálcio ao longo da vida. 
• Gênero / equilibro hormonal / 
osteoporose 
Mulheres em menopausa, podem 
desenvolver uma osteoporose o que faz com 
que o osso reabsorva mais rápido. Mulheres 
que fazem a reposição hormonal (bifosfanato) 
devemos tomar cuidado no ato cirúrgico, pois 
a cicatrização óssea é deficiente, devido o 
menor suprimento sanguíneo que chega ao 
osso por conta do medicamento, essa 
cicatrização deficiente pode levar à uma 
necrose do osso após o ato cirúrgico. 
• Desordem nutricionais 
Pacientes que possuem deficiência de cálcio 
levam o osso a ficar mais fraco e aumentar a 
reabsorção óssea 
Fatores mecânicos: 
• Funcionais (força aplicada ao rebordo) 
o Frequência 
o Direção 
o Quantidade 
Pacientes dentados que possuem uma má 
oclusão, devido a força aplicada no rebordo, 
aumenta a perda óssea. 
• Protéticos 
o Forma da base 
o Qualidade da oclusão e dos 
dentes 
Pacientes desdentados reabilitados com 
próteses mal adaptadas, devido as forças 
realizadas no alvéolo, causa uma maior 
reabsorção óssea no paciente. 
Considerações anatômicas 
• Osso basal não modifica a forma 
• Osso alveolar modifica a forma 
• Mudanças no osso alveolar: padrão 
previsível 
• Perda óssea: varia o local 
• Reabsorção alveolar: variação entre 
maxila e mandíbula. 
 
Osso 1: melhor qualidade, maior cortical, baixo 
medular 
Osso 2: boa qualidade, possui uma boa 
quantidade cortical e um equilibro de osso 
medular 
Osso 3: baixa qualidade, pouco osso cortical 
Osso 4: péssima qualidade, mínima cortical, 
máxima medular. 
Pacientes que apresentam osso tipo 1 e 2, 
possuem uma menor reabsorção óssea. 
 
Adaptação Protética ideal 
• O paciente necessitar ter uma relação 
maxilo-mandibular normal. 
Pacientes que não possuem essa relação 
normal, necessitam de uma cirurgia 
ortognática antes da reabilitação protética 
• Processos alveolares, sem 
protuberâncias dos tecidos duros 
• Rebordos alveolares com altura 
suficiente e em “U” 
• Osso e tecido mole sem lesões 
patológicas 
• Gengiva firma e com espessura 
uniforma 
• Sulcos vestibulares e sublinguail sem 
tecidos cicatricial, pólipos ou tecidos 
hipertróficos 
• Língua com mobilidade normal, sem 
invadir o espaço protético 
• Glândulas salivares com função 
secretora normal. 
Classificação das cirurgias pré-
protéticas 
Podemos classificar em cirurgias: 
• Estabilizadoras 
Indicações: 
1. Regiões edêntulas, resultantes de 
planejamentos inadequados ou técnicas 
cirúrgicas incorretas quando das 
exodontias 
2. Confecção inadequada da prótese 
Em pacientes quando fazem o uso de 
próteses mal adaptadas a longo prazo faz 
com que a reabsorção ocorra mais em 
algumas áreas do que outras. 
As cirurgias estabilizadoras podem ser feitas 
em tecidos duros ou tecidos moles 
Cirurgias estabilizadoras em tecido duro 
- Remoção dos torus 
-Aumento do túber 
-Prótese imediata 
-Tubérculo geniano 
-Implantes osteointegrados 
-Alveoloplastia 
• Reconstrutoras 
Na grande maioria das vezes são os enxertos, 
devolver aquilo que está faltando para ama 
boa adaptação das próteses. 
Indicações: 
1. Recuperar ou corrigir deformidades 
congênitas 
2. Perdas de tecidos adquiridos 
(neoplasias) 
3. Recuperar altura do rebordo alveolar 
4. Construção das deformidades maxilo-
mandibular (cirurgia ortognática) 
5. Implantes osteointegrados 
6. Enxertos ósseos inlay e onlay 
Inlay são feitos dentro da cavidade, no 
momento da exodontia já são feitos enxertos 
no alvéolo. Ou levantamentos do seio maxilar 
Onlay são feitos fora da cavidade, é quando 
quer aumentar a espessura do osso. 
7. Distração óssea 
Alveoloplastia 
No ato da exodontia pode ser feita para 
auxiliar na extração ou após para uniformizar 
o alvéolo 
Indicações: 
• Em casos de extrações múltiplas 
• Correção de rebordo residual 
• Mutilações do alvéolo 
• Rebordo alto e aparece muito no 
sorriso 
• Lábio superior curto 
• Rebordo alto que impede a obtenção 
da DVO suficiente para montagem dos 
dentes 
Existem dois tipos de alveoloplastia 
Alveolectomia 
Corta uma parte do osso na região do alvéolo 
e retira essa parte 
Alveoloplastia 
É um desgaste feito no alvéolo, afim de 
melhorar a adaptação desse osso. 
A manobra de Chompret é um exemplo de 
alveoloplastia. 
• Alveoplastia cortical vestibular 
• Regularização de rebordo 
• Técnica de Dean 
o Indicada para uma 
vestibularização moderada dos 
dentes anteriores superiores 
o Fratura da cortical óssea aderida 
no periósteo 
• Técnica de Obwegeser. 
o Protrusão acentuada do rebordo 
superior anterior 
o É feita uma fratura nas paredes 
alveolares 
Regularização do rebordo após 
exodontia 
É indicada quando há irregularidades no 
rebordo com bordas afilada, ou áreas 
retentivas, além da presença de espiculas 
ósseas proeminentes 
Procedimento: 
Realizada uma anestesia a distancia ou 
regional, incisão de acordo com a extensão e 
localização das irregularidades, descolamento 
criterioso, remoção com pinça goiva ou lima 
para osso, irrigação e sutura. 
Pós-operatório: 
Remoção da sutura de 4-7 dias, higienização 
com antissépticos bucais, prescrição de anti-
inflamatórios e analgésicos (antibióticos em 
casos severos) 
Aumento volumétrico de túber de 
maxila 
• Aumento volumétricos totais 
A incisão é feitaem “Y” ou “duplo Y” 
• Aumentos vol na vestibular 
Incisão monoangular de Neuman 
Realização de uma osteotomia 
Torus mandibular 
Esse procedimento é indicado em casos: 
• Dificuldade de fonação e mastigação 
• Causador de traumas na língua ou 
mucosa 
• Crescimento exagerado 
• Impossibilita reabilitação protética 
• Cancerofobia 
No pós-operatório: 
Uso de analgésicos, remoção da sutura de 4 
a 7 dias P.O

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