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CURSO: CUIDADO EM CASOS DE MORDEDURA DE ANIMAIS E INTOXICAÇÃO POR ANIMAIS PEÇONHENTOS, PLANTAS TÓXICAS E MEDICAMENTOS 1) Pacientes vítimas de mordedura por animais potencialmente transmissores da raiva podem evoluir com uma das mais temíveis complicações: a Raiva Humana. Por ser uma condição imunoprevinível, é importante saber reconhecer quando e qual profilaxia está indicada. Desta forma, trata-se de uma conduta adequada na Atenção Primária: Escolha uma opção: c. Pedro, 20 anos foi acampar com amigos e ao escurecer não notou a presença de um morcego próximo a barraca e foi mordido no pescoço. Ainda na mesma noite, buscou atendimento hospitalar e prontamente foi iniciado soro antirrábico e aplicada primeira dose de vacina, além de feita atualização da antitetânica e iniciado antibioticoprofilaxia. Acidentes com morcego sempre são classificados como acidente grave. Para esses casos, está indicado a profilaxia pós exposição completa com vacina antirrábica e soro antirrábico, bem como antibioticoterapia. Além disso, o ferimento é considerado de alto risco para tétano, o que indica a aplicação da vacina antitetânica. 2) Acidentes com animais peçonhentos ocorrem com frequência em nosso meio, porém nem todos são de interesse médico. Sobre o tema, assinale a alternativa correta: Escolha uma opção: a. Uma adolescente ao calçar um sapato sente dor discreta em um dos pés. Retira o sapato e nota a presença de uma aranha pequena. Busca a Unidade de Saúde, onde é interrogada sobre as características do animal e circunstâncias do acidente. A equipe discute o caso com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica que orienta controle da dor, observação clínica com controle de exames laboratoriais, além de profilaxia antitetânica. Recomenda-se que casos de mordedura por animais peçonhentos sejam discutidos com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) para condução e manejo do caso. Para controle da dor, pode ser feita infiltração de anestésico tópico para boqueio troncular, além de recomendar a imersão em água morna, para alívio sintomático e uso de analgésicos. Também está indicado monitoramento laboratorial e profilaxia antitetânica, conforme histórico vacinal e a prescrição de antibióticos só será indicada para os casos de infecção secundária. 3) Intoxicações agudas são causas frequentes de busca de atendimento emergencial em saúde, estando envolvidas nesses acidentes as mais diversas substâncias. Sobre isso, é correto afirmar que: Escolha uma opção: a. O carvão ativado é uma das opções existentes para descontaminação gástrica. Ele atua reduzindo a absorção da substância tóxica, mas não é indicado em todos os casos. Uma das condições para seu uso é que a intoxicação tenha ocorrido em até 1 hora e que o paciente não apresente sinais de rebaixamento de consciência. É a medida de escolha para descontaminação gastrointestinal, promove a adsorção e reduz absorção dos produtos tóxicos. Pode ser indicado em até uma hora após o contato com o agente tóxico, assim não é uma opção para todos os casos. É contraindicado quando não há proteção das vias aéreas em pacientes comatosos e que há risco aumentado de sangramento e perfuração do trato gastrointestinal. 4- Uma causa frequente entre os atendimentos médicos são os acidentes por intoxicação aguda, dentre eles está a intoxicação por medicações. Sobre o tema, é correto afirmar que: Escolha uma opção: a. Pacientes que ingeriram quantidade de medicação em níveis tóxicos necessitam ser encaminhadas para avaliação emergencial, mesmo que estejam assintomáticas. Essa recomendação se justifica, pois casos de intoxicação aguda podem evoluir de maneira súbita, exigindo estabilização clínica imediata. Intoxicação por medicações em níveis tóxicos na ausência de sintomas, por si só, não é um indicador de estabilidade, pois pode haver evolução rápida com declínio neurológico e cardiovascular com instabilidade hemodinâmica. 5-Em relação a prevenção de acidentes por mordeduras, acidentes com animais peçonhentos e intoxicações agudas por plantas tóxicas e medicamentos é correto afirmar: Escolha uma opção: a. Para evitar acidentes por intoxicação de medicações é necessário divulgar medidas de educação em saúde como: guardar os remédios longe de crianças e animais domésticos, descartar as embalagens adequadamente, não reaproveitar frascos para armazenar outros produtos, além de orientar que em caso de acidente, deve-se procurar o serviço de saúde mais próximo. Educação em saúde é uma medida preventiva recomendada para evitar intoxicações agudas por medicamentos, com atenção especial à população pediátrica que é um grupo de risco para esses acidentes. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO COLETA DE URINA PARA UROCULTURA VERSÃO 03 REVISÃO: 2020 Elaboração: Louise Moraes Braga Cunha Data da criação: 01/08/2017 Revisado pela Equipe do LACEN Data da aprovação: 10/01/2018 Aprovado pela Diretoria Data da ultima revisão: 10/01/2019 CONCEITO: É o ato de reali ar coleta de urina para urocultura ou análise bioquímica. OBJETIVO: - Padronizar condutas relacionadas às técnicas de coleta de urina para urocultura ou análise bioquími -Relacionar procedimentos ecessários para a leta de urina para urocultura ou análise bioquími -Melho segurança do paciente minimizando erros coleta de urina para urocultura ou análise bioquími -Fornecer subsídios para implementação acompanhamento da coleta de urina para urocultura ou análise bioquímica. Setor: Todos os setores assistenciais Agente(s): Auxiliar ou Técnico de Enfermagem MATERIAIS NECESSARIOS · Água, sabão e papel toalha; · Bandeja, etiqueta para identificação; · Luvas de procedimento, bolas de lgodão, solução d clorexidina alcoólica 0,5%; · Seringa de 20ml agulha 30X7mm, frasco de boca larga frasc tipo tubo de ensaio para condicionamento da amostra devidamente identificado; · Pedido do exame; · Prontuário do paciente. ETAPAS DO PROCEDIMENTO Coleta de Urina para Urocultura ou Análise Bioquímica 1. Higienizar as mãos com água e sabão. 2. Reunir o material necessário em uma bandeja; 3. Identificar o frasco com o nome completo do paciente, número do prontuário ou registro, leito ho pitalar, local da coleta, data e hora da coleta; 4. Conferir o nome do paciente; 5. Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento; 6. Levar a bandeja até o cliente; 7. Coloca biombo e/ou fechar a porta do quarto; 8. Calçar as luvas de procedi ento; 9. Realizar a higiene íntima do paciente com gluconato de clorexidina degermante a 4%; 10. Desprezar o primeiro jato; 11. Coletar urina d jato médio (cerc de 10 ml) diretamente em frasco téril de boca larga; 12. Repassar a urina para o frasco tipo tubo de ensaio; 13. Recolher o material utilizado; 14. Retirar as luvas de procedimento; 15. Deixa o paciente em posição confortável; 16. Reali ar as anotações de enfermagem no prontuário; 17. Enviar o material laboratório juntamente m pedido, mais rápido possível; 18. Lavar a bandeja com água e sabão, secar e guardar em local apropriado. Paciente com Sonda Vesical de Demora 1. Realizar as ações de 1 a 8; 2. Clampear extensão da bolsa letora pouco abaixo do local apropriado para punção por um período de até 30 minutos; 3. Realizar desinfecção gluconato de clorexidina alcoólico a 0.5% no dispositiv apropriado pa a a coleta da urina; 4. Introduzir a agulha de 30x7 mm acoplada a seringa no dispositivo, aspirar com seringa, injetar no frasco estéril tipo tubo de ensaio e tampá-lo; 5. Realizar as ações de 11 a 16. Coleta de Urina com saco coletor (autoaderente) 1. F higiene prévia da região genital anal com gaze embebida em água orna e sabonete neutro. 2. Retirar o excesso com gaze seca. 3. A critério: utilizar a lorexidina quo após limpeza prévia água e sabão. 4. Fixar coletor assepticamente de for que a uretra fique berta por ele. 5. Trocar o saco coletor a cada 30 minutos e epetir a higiene a cada troca. 6. Após coleta, fechar o saco coletor. Não transferir para outros recipientes. 7. Transporte As amostrasdeve transportadas m até 2 horas em temperatura ambiente (20 a 25°C) sob refrigeração (2 8°C) até 24 horas. 8. Quando a refrigeração não for possível, recomenda-se o uso de conservantes bacteriostáticos. O envio das mostras de urina ao laboratóri de apoio/matriz deve feito tempo hábil, recipientes contendo gelo reciclável e temperatura controlada. 9. As amostras devem acondicionadas de modo a não ficar soltas no recipiente de transporte. O acondicionamento deve obed rigoro nte às normas de biossegurança vigentes RECOMENDAÇÕES Deve letar segundo jato de urina, ina jato médio meio de jato da primeira urina da anhã. Este é método de oleta de urina mais usual, especialmente pacientes ambulatoriais, e é passível de contaminação a microbiota genital. A correta instrução ao paciente para coleta te relação direta com a diminuição nos índices de contaminação. O ideal é que o paciente realize a coleta no próprio laboratório, e não em casa, visando eliminar o iés gerado pelo aumento da contagem de colônias durante transporte. Vale lembrar que uma terobactéria dupli -se, média, a cada 20 inutos e o transporte em temperatura inadequada pode alterar significativamente contagem bacteriana, le do ulturas falso- -positivas. Sexo feminino: antes de iniciar coleta, paciente deve lavar mãos. Em paciente mbulatoriais, o ideal é que paciente realize higiene genital água e sabonete mum a seguir seque região genital com toalha limpa residência ante de dirigir laboratório. Fazer a higiene genital com gaze embebida preferencialmente com água e sabonete neutro movimentos d frente para trás. Retirar excesso ga Idealmente, higienização dev feita 3 vezes consecutivas. Alternativamente, utilizar solução quo de clorexidina ou lenços para higiene, comercialmente disponíveis. Afastar os grandes lábios. Desprezar o primeiro jato e coletar a porção édia da urina m interrupção do fluxo em frasco estéril de boca larga. Desprezar a porção final da urina no vaso sanitário. Sexo sculino: lavar mãos f higiene da região genital. Embebe ga e, preferencialmente m água bonete neutro. Retirar o excesso gaze E ho não ircuncidados, afastar prepúcio, desprezar primeiro jato e coletar porção média da urina sem interrupção do fluxo frasco estéril de boca larga. Desprezar a porção final da urina sanitário. Dev ter especial atenção para não tocar no interior do frasco e não o encostar na pele. Volume Como regra geral, quanto maior olume, melhor qualidade do exa bacteriológico. Um volu mínimo de 0,1 mL é suficiente para alização da urocultura; entretanto, é importante lembrar que, na maioria absoluta das vezes, médico solicita também o de urina tipo I, ário EAS me amostra. Nesse caso, olume ideal é de 12 mL e o míni é de 5 L para maioria dos laboratórios línicos. No de ina letadas conservantes, recomendam-se olume acima de 3 mL. A Tabel 1 as condições de encaminha nto das amostras para uroculturas. Cadastr Além das informações gerais par cadastro do paciente/cliente, de acordo procedimentos de gestão de qualidade do laboratório, especificamente para realização da urocultura, as informações listadas seguir devem, obrigatori te, cadastradas: horário d coleta, horário do recebimento, tipo de mostra solicitados. Idealmente devem constar também a indicação clínica e o uso de antimicrobianos. Critérios de rejeição Cada laboratório deve estabelecer os critérios a serem seguidos para a rejeição das amostras. Para urocultura, são inadequadas: · Urina coletada em recipientes não estéreis. · Urina sem refrigeração com período superior a 2 horas após a coleta. · Urina com volume inferior ao mínimo aceitável. · Urina de 24 horas. • Urina coletada da bolsa de pacientes com sondagem vesical de demora. · Urina em recipiente com vazamento, quebrado e/ou sem identificação. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO Teste de Sensibilidade pelo Método de Disco Difusão usando A ntibióti Extratos LACEN Laboratório Central VERSÃO 03 REVISÃO: 2020 Elaboração: Louise Moraes Braga Cunha Data da criação: 01/08/2017 Revisado pela Equipe do LACEN Data da aprovação: 10/01/2018 Aprovado pela Diretoria Data da ultima revisão: 10/01/2019 OBJETIVO O objetivo do teste é indicar qual agente quimioterápico é mais adequado para ombater m patógeno específico. Durante a incubação, os agentes quimioterápicos difundem-se discos de papeis par meio d ultura. Se agente quimioterápico é efetivo, ma de inibição forma-se ao redor do disco. O diâmetro da de inibição é medido e de acordo com uma tabela padrão o antibiótico é classificado como sensível, intermediário ou resistente. Setor: Laboratório de Bioquimica Agente(s): Auxiliar ou Técnico de Laboratório, Biomédico e Farmacêutico. MATERI AIS NECESSÁRIOS Placa ágar BHI u Nutriente; Caldo BHI Nutriente estéreis; Placas com ágar Muller Hinton estéreis; Discos ntibióticos; Alça bacteriológica; Swab estéril; Pinça de metal estéril; Pipetas auto áticas de 1000uL, 100uL 10uL; Ponteiras stéreis; Espectrofotômetro; Estufa Bacteriológica. . ATENÇÃO! Todo o procedimento deve ser feito utilizando métodos assépticos, para evitar contaminação, leia orientações descritas em POP de Limpeza Descontaminação de bancadas, estufas fluxo laminar. O organismos serem testados devem estar na f log de crescimento isolados for caso, recomenda-se que culturas dos organi seja feitas dia anterior ao teste
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