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MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO Qual a importância? Manter o fluxo sanguíneo e a perfusão tecidual nos diferentes territórios PA = DC x Rp PA = FC x VS x Rp ∙ Débito cardíaco – depende de fatores como volemia, frequência cardíaca e contratilidade cardíaca ∙ Resistência periférica: Controle neural – através do sistema nervoso simpático, vasoconstrição (a1) e vasodilatação (B2) Controle local – autorregulação (depende da concentração de oxigênio, temperatura ou pH) Controle humoral – vasoconstrição (sistema renina angiotensina aldosterona, ADH, catecolaminas), vasodilatação (prostaglandinas, cininas, FAN, NO) Hormônio natriurético atrial – aumenta a excreção urinária de sódio e possui ação vasodilatadora Hemorragia Perda de volume sanguíneo e consequentemente de pressão O corpo precisa manter o fluxo para preservar a perfusão do cérebro e de outros territórios importantes Mecanismos de controle rápido (mecanismos neurais) - retorno imediato da PA Mecanismos lentos (renais e endócrinos) – vão recuperar o volume perdido MECANISMOS RÁPIDOS (Neurais) ∙ Sistema de controle barorreceptor (pressorreceptor) – quaisquer alterações ∙ Sistema de controle quimiorreceptor – quedas significativas, em torno de 80/60 mmHg ∙ Resposta isquêmica do SNC – PA em torno de 20mmHg ∙ Reflexos atriais e da artéria pulmonar (receptores cardiopulmonares) – controle de volume, intermediário, aspectos rápidos e lentos PA em torno de 20mmHg MECANISMO BARORRECEPTOR ∙ Mecanismo de ajuste instantâneo da PA (momento a momento) efetuado através de mecanismos neurais ∙ Corrigem prontamente os desvios para mais e para menos dos níveis basais da PA ∙ Sua ação é imediata (questão de segundos) Pressão arterial se modifica e um sensor capta essa mudança, uma via aferente leva a informação até um centro de integração (SNC), a partir deste temos uma resposta, levada pelo sistema nervoso autônomo (simpático ou parassimpático) ∙ Sensores – receptores de estiramento situados na parede das grandes artérias → Arco da aorta – barorreceptores aórticos MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO → Bifurcação das carótidas – barorreceptores carotídeos São terminações nervosas livres presentes nas túnicas médias da parede dos vasos e captam o estiramento da parede arterial ∙ Via aferente: Barorreceptor aórtico – nervo vago Barorreceptor carotídeo – nervo glossofaríngeo ∙ Chegam ao tronco encefálico – centro de controle cardiovascular (parte superior do bulbo e parte inferior da ponte) Áreas centrais de controle cardiovascular – formação reticular, hipotálamo, áreas corticais, amidala, septo e hipocampo Informações aferentes (potencial de ação maior ou menor) chegam ao núcleo do tracto solitário (NTS) – pode estabelecer sinapse com CVM ou NDV → Centro vasomotor (ativar ou inibir) – ativação do sistema nervoso simpático ou inibição do simpático → Núcleo dorsal do vago – que ativa o nervo vago ativando o nó sinoatrial e nó atrioventricular Simpático influencia a força de contração cardíaca, a FC e a vasodilatação e vasoconstrição Órgão efetor – coração e vasos Funções: - Reduzir a variação da PA momento a momento - Função tampão durante as alterações de postura - Pequena importância para a regulação da PA a longo prazo devido ao fenômeno de adaptação QUIMIORREFLEXO Avalia a pressão de CO2, O2 e pH ∙ Oxigenação baixa ∙ Aumento de CO2 ∙ Aumento de H+ Quimiorreceptores aórticos Quimiorreceptores carotídeos Diminuição de pressão – diminuição de oxigenação Aferente: Aórtico – nervo vago Carotídeo – nervo glossofaríngeo Informação chega ao NTS – estímulo do simpático e inibição do parassimpático Mesmas vias do baro Prevenir slide RESPOSTA ISQUÊMICA DO SNC Estimulação simpática massiva por diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, e aumento de gás carbônico, acidose Intensa vasoconstrição simpática Sistema de emergência Torna-se ativo – PA abaixo de 60 mmHg Máxima ativação – PA entre 15 e 20 mmHg REFLEXOS ATRIAIS E CARDIOPULMONARES Intermediários São reflexos paralelos que auxiliam no controle da PA Receptores de estiramento atriais e de artérias pulmonares – detectam volume Reflexo de Bainbridge (rápido) – quando ocorre aumento da pré-carga com aumento da distensão atrial, aumenta a FC prevenindo o acúmulo sanguíneo nos átrios e veias. A própria distensão do átri MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO faz com que o nó sinoatrial se despolarize mais rapidamente Inibição da liberação de ADH Liberação do hormônio natriurético – aumenta a excreção de sódio e água diminuindo o volume MECANISMOS LENTOS (à longo prazo – recuperação de volume sanguíneo) MECANISMO DE CONTROLE RENAL DE VOLUME DE LÍQUIDOS CORPORAIS Mecanismo de feedback negativo infinito Aumento do volume de líquido extracelular (LEC) – aumento da PA – efeito direto sobre os rins (para que ocorra aumento da filtração glomerular) Diurese de pressão – efeito pressórico aumentando a excreção de água Natriurese de pressão – também se aumenta a excreção de sódio Redução da pressão, diminuição da filtração, aumento da volemia, aumento do VS, aumento do DC e consequente aumento da pressão PA = FC x VS x RP Aumento da FC pelo reflexo atrial Aumento da resistência periférica indiretamente devido ao aumento do DC que causa um aumento da oxigenação tecidual com vasoconstrição arteriolar para controlar esse fluxo para os tecidos Por períodos prolongados de tempo a vasoconstrição persistente promove uma alteração trófica (estrutural) no músculo liso das arteríolas, devido a persistência do tônus levando a uma hipertrofia que gera redução da luz vascular de forma persistente e irreversível, levando um aumento da resistência periférica que mantém a pressão aumentada – hipertensão arterial SÓDIO O aumento da ingestão de sódio é muito mais capaz de elevar a pressão do que o aumento da ingestão de água E o principal mecanismos para o aumento do volume de LEC (líquido extracelular) Acúmulo de sal leva: Aumento da sede Aumento da produção de ADH Controle renal da excreção de sódio Quantidade de sódio determina a quantidade de água e portanto o volume, o volume controla a PA Excreta sódio excreta água Retem sódio retém água Manter a concentração de uma substancia constante no corpo – balanço estacionário O ganho precisa ser igual a perda Via de ganho de sódio – ingestão através dos alimentos Eliminação de sódio – suor, fezes urina HORMÔNIO NATRIURÉTICO ATRIAL (PNA OU FAN) Aumento de volume aumento do estiramento atrial promove a liberação de peptídeos natriuréticos que promovem a natriurese Faz com que os rins aumentem a excreção de água Influencia hipotalâmicas inibindo o ADH Objetivo de reduzir o volume e o retorno venoso Natriurético também são vasodilatadores de arteríolas aferentes renais, aumentando o fluxo sanguíneo glomerular e aumento da filtração aumentando a excreção e diminuindo o volume SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA* Redução de volume reduz PA Efeito sobre os rins que respondem com aumento da produção de renina Enzima com características hormonais liberada pelos rins Aparelho justaglomerular (ponto de contato do túbulo distal com a arteríola aferente), presença de células granulares (apresentam grânulos de renina) Células modificadas do túbulo distal, células da macula densa, sensíveis ao conteúdo de sódio da luz do túbulo, elas MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO tem contato com as células justaglomerulares granulares Renina cai na corrente sanguínea e age no angiotensinogênio (proteína do plasma sintetizada no fígado) quebrando o angiotensinogênio em angiotensina I que é inerte, ela passa pelos tecidos e principalmente no pulmão encontra a ECA (enzima conversora de angiotensina) a qual converte angiotensina I em angiotensina II ANGIOTENSINA II - Potentevasoconstritor de ação direta e generalizada, promovendo a liberação de endotelina, outro vasoconstritor - Estimula a produção de aldosterona pelo córtex da suprarrenal, a aldosterona é um hormônio que nos rins estimula a retenção de sódio (aumento da osmolaridade, retenção de água, aumento do volume, aumento da PA) - Age no hipotálamo estimulando a produção de ADH, este aumenta a reabsorção de água e aumenta a vasoconstrição periférica
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