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Em quais frentes o designer atua hoje? 
De acordo com o senso comum, quando se elogia o design de um carro ou 
embalagem, logo pode-se pensar em um produto com uma forma diferenciada, 
moderna e atraente. Levando a um sentido de algo bem-feito, com aparência 
“bonita”, entretanto, o conceito de design é mais abrangente e plural. 
O termo design tem sido empregado para nomear qualquer atividade para 
chamar a atenção para aspecto estético associado a personalização e beleza. 
Exemplo: air design, cake design, nail-design, design de sobrancelhas etc. 
Resumidamente, o design é o termo que designa a profissão e o designer é o 
profissional que se dedica ao design. 
O design deve estar alinhado com as necessidades da sociedade, por isso 
muitos produtos são reconfigurados ou melhorados, por apresentem problemas, ou 
pela descoberta de uma nova tecnologia, ou ainda por adaptação às novas 
demandas. Essas modificações podem se relacionar à estética, à funcionalidade, à 
segurança, à qualidade, dentre outros aspectos que podem influenciar a interação 
entre usuário e produtos. 
A função de um designer é criar e desenvolver conceitos e especificações que 
otimizam a função, o valor e a estética de produtos, ambientes, sistemas e serviços 
para o benefício do usuário, da indústria e da sociedade. Existem diversas áreas 
específicas de atuação do design, como o design gráfico, de joias, de automóveis, 
de embalagens, web design, interface digital, multimídia, dentre outros. Mas de 
acordo com Hsuan-An (2018) é possível classificar essas diversas campos em 3 
grandes áreas: design de produto, design de comunicação e design de interiores. 
As distinções entre um designer e um artista se relacionam com o tipo de 
trabalho desenvolvido pelo designer, ele cria algo para os outros em uma equipe 
multidisciplinar gerindo esse processo em prol da inovação. Assim como conceituar 
o design, definir a arte sempre foi um desafio. A arte é qualquer atividade humana 
racional e utilitária. Na concepção da estética contemporânea a arte é expressão 
criadora e processo de construção que por sua combinação de propriedades formais 
tais como: sons, movimentos, cores, linhas etc. 
A demanda pelo design aumentou ao longo dos tempos. De acordo com 
Mozota (2011) isso ocorreu por três fatores: a busca de diversidade pelas empresas, 
geração de novas necessidades por meio da inovação e pelo desejo dos designers 
de expressarem sua criatividade. Mozota (2011) destaca algumas áreas de 
integração do design em uma empresa. Comunicações corporativas e política da 
marca, produto, políticas de inovação e espaço de varejo e posicionamento da 
marca. 
O design pode ser integrado como CEO quando a estratégia da empresa 
implica na modificação de sua identidade, como por exemplo na fusão de empresas. 
Também pode ser integrado nas comunicações corporativas, em tudo que se 
relaciona com a identidade visual da organização, online e off-line, criação de 
eventos ou participação em mostras profissionais. No marketing, o design pode ser 
integrado na criação de uma nova embalagem, desenvolvimento e valorização de 
uma marca, organização da promoção do produto. E pode ser integrado na 
produção de pesquisa e desenvolvimento para um projeto (MOZOTA, 2011). 
“O design como profissão tem participação ativa nas economias nacionais” 
(MOZOTA, 2011, p. 56), por isso também seu desenvolvimento depende da 
economia nacional e internacional. Ele cria uma demanda por produtos e serviços 
que estimula o consumo. Bem como, pode contribuir para elevação da taxa de 
exportação de um país, quando se desenvolvem produtos considerados com 
qualidade e desempenho superior. Deste modo, o design tem papel importante para 
gerar vantagem competitiva de um país, visto que a competitividade de uma 
economia é mensurada por sua capacidade de gerar pesquisas e inovar (BRASIL, 
2014).

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