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Corporativo | Interno CONTRATOS (TEORIA) UMA - Entrega N2 A força obrigatória dos contratos é importante para o funcionamento do sistema por coibir o comportamento oportunista da parte que abortaria o contrato, trazendo segurança para as relações e viabilizando a existência do mercado, coibindo o oportunismo indesejável das empresas. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica o brocardo que determina o princípio da força obrigatória dos contratos. Resposta correta. A alternativa está correta, pois o brocardo jurídico que ilustra o princípio da força obrigatória dos contratos, que determina que o contrato deve ser respeitado como lei entre as partes, é o pacta sunt servanda, muito utilizado nas petições e decisões jurídicas para indicar o princípio da força obrigatória dos contratos. Resposta correta: pacta sunt servanda Leia o excerto a seguir: “A força obrigatória constitui exceção à regra geral da socialidade, secundária à função social do contrato e à boa-fé objetiva, princípios que imperam dentro da nova realidade do Direito Privado Contemporâneo. Certo é, portanto, que o princípio da força obrigatória não tem mais encontrado a predominância e a prevalência que exercia no passado, o que não pode ser alterado pela recente legislação”. TARTUCE, F. Manual de direito civil. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 570. Considerando o excerto apresentado a respeito do princípio da força obrigatória dos contratos, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s). I. ( ) O princípio da força obrigatória dos contratos, hoje, está relativizado. II. ( ) O princípio da força obrigatória dos contratos pode ser substituído pelo da boa-fé. III. ( ) Não existe relativização do princípio da força obrigatória dos contratos. IV. ( ) A relativização do princípio da força obrigatória dos contratos é antiga. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. Resposta correta. A sequência está correta, pois são verdadeiras as afirmativas I e II. Segundo Tartuce, hoje, o princípio da força obrigatória dos contratos está relativizado pela socialidade, atrelado à função social do contrato e à boa-fé objetiva, a qual poderá vir a substituí-lo. Resposta correta: V V F F Leia o excerto a seguir: “Em outro plano, a autonomia da pessoa pode estar relacionada com o conteúdo do negócio jurídico, ponto em que residem limitações ainda maiores à liberdade da pessoa humana. [...] são desatualizadas normas recentes que utilizam o superado termo autonomia da vontade, caso da Lei de Mediação (Lei 13.140/2015, art. 2.º, inc. V) e da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017)”. TARTUCE, F. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 57. Considerando o excerto apresentado sobre a nomenclatura do princípio da autonomia privada, analise as afirmativas a seguir. Corporativo | Interno I. O termo “autonomia da vontade” é desatualizado porque existem limitações à liberdade de contratar baseadas no princípio da função social do contrato. II. O termo “autonomia da vontade” é desatualizado porque a Lei de Mediação e a Reforma Trabalhista não utilizaram a nomenclatura “autonomia privada”. III. O termo “autonomia da vontade” é desatualizado porque existem limitações à liberdade de contratar, baseadas no princípio da ordem pública. IV. O termo “autonomia da vontade” é desatualizado porque a Lei de Mediação e a Reforma Trabalhista utilizaram a nomenclatura “autonomia privada”. Está correto o que se afirma em: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois somente as afirmativas II e IV estão erradas, dado que, consoante Tartuce, apesar de a Lei de Mediação e a Reforma Trabalhista terem utilizado o termo “autonomia da vontade”, isso não é justificativa para a expressão estar desatualizada . Resposta correta. A alternativa está correta, pois as afirmativas I e III são verdadeiras. Segundo Tartuce, por causa da revisão baseada nos princípios da ordem pública e da função social do contrato, a liberdade de contratar ficou limitada à esfera privada, razão pela qual o termo “autonomia da vontade” está ultrapassado, sendo mais adequado o termo “autonomia privada”. Resposta correta: I e III, apenas Leia o excerto a seguir. “[...] têm em comum com a moral a constelação de valores mas ao invés de decidirem do bem e do mal regem sobre a utilidade e conveniência social que ao invés de se fundarem na ética se fundam na política. É grande a coincidência entre as duas: os grandes princípios morais são considerados também de ordem pública e os grandes princípios de ordem pública são profundamente morais”. VASCONCELOS, P. P. de. Contratos atípicos. São Paulo: Almedina, 2009. p. 346-347. Considerando o apresentado a respeito do princípio da supremacia da ordem pública, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s). I. ( ) As leis imperativas são todas de ordem pública. II. ( ) As leis imperativas são inferiores às regulações privadas. III. ( ) As normas de ordem pública são de aplicação obrigatória. IV. ( ) As leis imperativas são aquelas sobre as quais as partes podem dispor. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. Resposta correta. A sequência está correta, pois as afirmativas I e III são verdadeiras. Segundo Vasconcelos, as leis imperativas são normas cogentes, portanto, de ordem pública e de aplicação obrigatória. A segunda e a última assertivas são falsas, uma vez que as leis imperativas são superiores às normas privadas, sobre as quais as partes podem dispor. Resposta correta: V F V F Leia o excerto a seguir: “Igualmente valorizando o respeito às convenções contratuais, o art. 1.º, § 1.º, da norma emergente prescreve que ‘interpretam-se em favor da liberdade econômica, da boa-fé e do respeito aos contratos, aos investimentos e à propriedade todas as normas de ordenação pública sobre atividades econômicas privadas’.” TARTUCE, F. Manual de direito civil. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 570. A partir do apresentado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. Corporativo | Interno I. A força obrigatória do contrato proporciona segurança jurídica. Pois: II. Traz segurança e certeza aos negócios jurídicos. A seguir, assinale a alternativa correta. Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, sendo a primeira asserção verdadeira, uma vez que, consoante Tartuce, o princípio da força obrigatória dos contratos traz segurança e certeza jurídica para as partes, uma vez que estipula que os negócios devem ser respeitados, razão pela qual a assertiva II é verdadeira e justifica I. Resposta correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I Leia o excerto a seguir: “A tese dos deveres anexos, laterais ou secundários foi muito bem explorada, no Brasil, por Clóvis do Couto e Silva, para quem os deveres secundários comportam tratamento que abranja toda a relação jurídica. Assim, podem ser examinados durante o curso ou o desenvolvimento da relação jurídica, e, em certos casos, posteriormente ao adimplemento da obrigação principal [...]”. TARTUCE, F. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 100. A partir do apresentado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O descumprimento dos deveres atrelados à boa-fé causa violação positiva do contrato e gera responsabilização objetiva de quem os violou. Pois: II. A responsabilização depende de culpa, portanto, aquele que viola um dever atrelado à boa-fé é o responsável. A seguir, assinale a alternativa correta. Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, poisapenas a primeira asserção é verdadeira, uma vez que, consoante Tartuce, a violação contratual pode ser causada por comportamentos que desrespeitem os deveres anexos à boa-fé. A segunda asserção é falsa, porque a responsabilidade pela violação aos deveres anexos à boa-fé é objetiva, ou seja, independe de culpa. Resposta correta. A alternativa está correta, pois a asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é falsa. Segundo Tartuce, os deveres de conduta regulam o comportamento das partes e, se desrespeitados, causam motivo para violação contratual. A asserção II é falsa, porque o descumprimento dos deveres anexos à boa-fé objetiva independe de culpa do agente, uma vez sendo a boa-fé um princípio de ordem pública. Resposta correta: A assereção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. A boa-fé está legitimada no Artigo 422 do Código Civil, o qual determina que as partes devem agir de acordo com os princípios da probidade e da boa-fé, tanto na conclusão quanto na execução do contrato. Paula Forgioni (2010) leciona que o princípio da boa-fé objetiva nas contratações, “diminui os custos de transação, facilitando os negócios e estimulando o fluxo de relações econômicas”. FORGIONI, P. Teoria geral dos contratos empresariais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. p. 99- 100. BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Presidência da República, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm . Acesso em: 3 abr. 2020. Assinale a alternativa que indica as características legais da boa-fé. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm Corporativo | Interno Resposta correta. A alternativa está correta, pois, conforme o Artigo 422 do Código Civil, o princípio da boa-fé deve estar presente na execução e também na conclusão do contrato, devendo ser seguido por todas as partes nele envolvidas, sob pena de incorrerem em ilicitude, o que pode ser objeto de processo judicial com pedido da respectiva indenização. Resposta correta: Os contratantes devem ter boa-fe na conclusão e na execução do contrato Leia o excerto a seguir: “[...] desde os primórdios do Direito Romano já se cogitava outra boa-fé, aquela direcionada à conduta das partes, principalmente nas relações negociais e contratuais. Com o surgimento do jusnaturalismo, a boa-fé ganhou, no Direito Comparado, uma nova faceta, relacionada com a conduta dos negociantes e denominada boa-fé objetiva. Da subjetivação saltou-se para a objetivação, o que é consolidado pelas codificações privadas europeias”. TARTUCE, F. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 572. BRASIL. Lhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406- 2002?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2 010.406- 2002?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2 010.406-2002?OpenDocument. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Presidência da República, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm . Acesso em: 3 abr. 2020. Considerando o excerto apresentado sobre o princípio da boa-fé objetiva, analise as afirmativas a seguir. I. A boa-fé objetiva é aquela que está interligada à intenção do sujeito de direito. II. A boa-fé objetiva já estava expressa no Código Civil de 1916. III. A boa-fé objetiva também está presente no Código de Processo Civil de 2015. IV. A boa-fé objetiva também está presente no Código de Defesa do Consumidor. Está correto o que se afirma em: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois as afirmativas I e II estão erradas, uma vez que, segundo Tartuce, é a boa-fé subjetiva que está interligada à intenção do sujeito de direito, e não a boa-fé objetiva. Ao contrário do que consta na assertiva, a boa-fé está expressa no Artigo 422 do Código Civil de 2002 e não estava expressa no Código Civil de 1916. Resposta correta. A alternativa está correta, pois as afirmativas III e IV são corretas. Consoante Tartuce, o princípio da boa-fé objetiva também está presente no Código de Defesa do Consumidor e no Código de Processo Civil de 2015, de forma que é possível concluir que a legislação coloca como corolário necessário e principiológico o comportamento das partes baseado na boa-fé. Resposta correta: III e IV, apenas O princípio da boa-fé objetiva, além dos deveres anexos oriundos de construção doutrinária, também tem funções, quais sejam, interpretativa, integrativa e de controle, que estão elencadas nos Artigos 113, 187 e 422 do Código Civil, uma vez que todos mencionam a boa-fé em seus dispositivos. Sobre as funções da boa-fé, assinale a alternativa correta. Resposta correta. A alternativa está correta, pois o Artigo 113 do Código Civil, consoante Tartuce, tem função interpretativa, uma vez que o dispositivo legal determina que os negócios devem ser interpretados de acordo com os usos e costumes do local e a boa-fé, razão que orienta regra de interpretação. Resposta correta: A função interpretativa esta no artigo 113 do código civil http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm Corporativo | Interno Leia o excerto a seguir. “[...] as normas de ordem pública são aquelas de aplicação obrigatória, não podendo serem flexibilizadas pela vontade das partes. Assim, é possível concluir que o princípio da supremacia da ordem pública se sobrepõe aos princípios da força obrigatória dos contratos e o da autonomia privada, uma vez que esses não serão aplicáveis se sua consideração ferir de alguma forma a ordem pública”. GONÇALVES, C. R. Direito civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2019. Considerando o excerto apresentado sobre o princípio da ordem pública, analise as afirmativas a seguir. I. O princípio da ordem pública limita o princípio da autonomia privada. II. A ordem pública é constituída por normas chamadas cogentes. III. A ordem pública é constituída por normas cogentes e normas dispositivas. IV. A ordem pública é constituída por normas chamadas dispositivas. Está correto o que se afirma em: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois as afirmativas III e IV estão erradas, porque a ordem pública é constituída apenas de normas cogentes, as quais devem ser aplicadas e não são disponíveis, ao contrário das normas dispositivas, acerca das quais as partes podem dispor em contrário. Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois as afirmativas III e IV estão erradas, porque a ordem pública é constituída apenas de normas cogentes, as quais devem ser aplicadas e não são disponíveis, ao contrário das normas dispositivas, acerca das quais as partes podem dispor em contrário. Resposta correta: I e II, apenas. Leia o excerto a seguir: “Desse modo, os contratos devem ser interpretados de acordo com a concepção do meio social onde estão inseridos, não trazendo onerosidade excessiva às partes contratantes, garantindo que a igualdade entreelas seja respeitada, mantendo a justiça contratual e equilibrando a relação onde houver a preponderância da situação de um dos contratantes sobre a do outro”. TARTUCE, F. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 63. Considerando o apresentado, assinale a alternativa que indica a qual princípio o excerto está se referindo. Resposta correta. A alternativa está correta, pois, segundo Tartuce, o princípio da função social dos contratos determina que o contrato seja interpretado de acordo com a sociedade em que se insere, primando pela igualdade entre os contratantes, pelo equilíbrio e pela justiça contratual, sem que haja onerosidade excessiva a um dos contratantes. Resposta correta: O excerto se refere ao principio da função social dos contratos Leia o excerto a seguir: “Citando Werner Flume e Menezes Cordeiro, Francisco Amaral defende que a autonomia privada representa um dos princípios fundamentais do direito privado, tratando-se da projeção, no direito, do personalismo ético, concepção axiológica da pessoa como centro e destinatário da ordem jurídica privada, sem o que a pessoa humana, embora formalmente revestida de titularidade jurídica, nada mais seria do que mero instrumento a serviço da sociedade”. TARTUCE, F. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 58. Considerando o excerto apresentado a respeito do princípio da autonomia privada, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). Corporativo | Interno I. ( ) Sem o princípio da autonomia privada, a pessoa humana estaria apenas a serviço da sociedade, pois não teria como contratar de acordo com seus interesses pessoais. II. ( ) O princípio da autonomia privada é corolário necessário do Direito Privado, visando à liberdade da pessoa humana em sua esfera privada e patrimonial. III. ( ) O princípio da autonomia privada, por ser de esfera privada, não tem correlação com valores constitucionais, como a liberdade e a dignidade da pessoa humana. IV. ( ) O princípio da autonomia privada é fundamental para o Direito Privado, porque protege o indivíduo do poder estatal, coibindo os abusos do Estado perante os particulares. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. Resposta correta. A sequência está correta, pois as afirmativas I e II são verdadeiras. Segundo Tartuce, o princípio da autonomia privada permite que os indivíduos tenham liberdade para dispor de seus bens e direitos privados, sem interferência do Estado nem de qualquer outro ente público ou terceiros. Resposta correta: V V F F O princípio da autonomia privada ou autonomia da vontade está atrelado ao princípio constitucional da liberdade e determina que as partes podem dispor livremente acerca do que pretendem contratar. Mas isso não significa que há liberdade para estipular quaisquer conteúdos contratuais. Assinale a alternativa que indica uma das limitações ao princípio da autonomia privada. Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois, segundo Tartuce, a autonomia privada não pode ser limitada pelo objeto lícito do contrato, sendo as partes livres para contratar sobre o que quiserem, tampouco pode ser limitada pela vontade de uma das partes, pois ambas são livres para dispor consoante seus interesses. A autonomia privada tampouco é limitada pela religião, que em nada pode interferir na liberdade de escolha das pessoas em seus contratos. Por fim, também não é limitada pela economia, a qual não tem o poder de interferir na liberdade das partes em contratar, uma vez que são direitos privados dispostos em contrato. Resposta correta: A autonomia privada é limitada pela ordem publica. Leia o excerto a seguir: “A palavra função social deve ser visualizada com o sentido de finalidade coletiva, sendo efeito do princípio em questão a mitigação ou relativização da força obrigatória das convenções (pacta sunt servanda), na linha de se considerar possível a intervenção do Estado nos contratos, especialmente nos casos de abuso ou de excessos de uma parte perante outra”. TARTUCE, F. Manual de direito civil. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 560. Considerando o excerto apresentado a respeito do princípio da função social dos contratos, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s). I. ( ) O princípio da função social dos contratos permite intervenção do Estado nos contratos. II. ( ) O princípio da função social dos contratos limita o princípio da força obrigatória dos contratos. III. ( ) O princípio da função social dos contratos não se coaduna com a ordem pública, limitando a liberdade contratual. IV. ( ) O princípio da função social dos contratos é de ordem pública, mas o Estado não pode interferir nos contratos. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. Resposta correta. A sequência está correta, pois, segundo Tartuce, o princípio da função social do contrato tem fins coletivos, e o Estado pode interferir no contrato se tiver sido elaborado de forma que configure alguma espécie de abuso ou excesso de uma parte em relação a outra, razão pela qual limita a liberdade contratual. Corporativo | Interno Resposta correta: V V F F
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