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17/03/2022[Digite aqui]	UNIVERSIDADE POTIGUAR 	1
	
Curso de direito 
Processo de procedimento 
Cível 
Petição inicial 
Introdução 
É o ato que da início ao processo judicial no âmbito cível.
Para ajuizar uma petição inicial a parte precisa ter capacidade civil plena, ou seja, ser maior de 18 anos, e, na maioria dos casos precisa de um advogado. 
Quando não precisa? Nos casos de competência dos juizados especiais ou de pequenas causas, reguladas pela Lei 9.099/95, as ações com valor inferior a 20 salários mínimos podem ser ajuizadas sem o acompanhamento de um advogado. 
Como montar uma petição inicial ? 
Os requisitos estão nos (Arts 319 a 321 do CPC)
REQUISITOS 
I- Indicação do juízo a quem é dirigida a demanda. 
O autor tem que indicar o juízo (singular ou colegiado) perante o qual formula a sua prestação. (Observar o artigo 319, I, CPC).
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
EX: Ao juízo da X vara cível da comarca ... 
II- Qualificação das partes (art 319, II, CPC)
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
Essa junção qualificação + endereço também permite que surja a capacidade de citação do réu. Dessa forma, com tais informações, é possível chegar até a parte contrária e permitir que tenha consciência do processo que está sendo movido contra ela.
E se o autor não tiver todas as informações para o requisito II? Caso não disponha das informações no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção 
	
III- Causa de pedir: o fato e o fundamento jurídico do pedido. (art 319, III, CPC).
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
A teoria da substanciação da causa de pedir foi adotada pelo direito processual brasileira, ela exige que os fatos e os fundamentos jurídicos como elementos da causa de pedir. 
A teoria pressupõem que o magistrado conhece o direito e o que é importante é uma descrição fática correta, tendo em vista, que o juiz irá decidir sobre o direito posto. 
teoria da substanciação: Dividi a causa de pedir em duas, quais são: 
 causa de pedir remota/fática: Essa será a descrição do fato que deu origem a lide (conflito de interesses manifestado em juízo).
Causa de pedir próxima/jurídica: É o próprio direito.
Os fatos precisam ser claros e objetivos, aquilo que ocorreu de verdade, pois o juiz não conhece os fatos e é nisso que o juiz irá ficar preso. 
Os fundamentos jurídicos é o que embasam a causa de pedir, exemplo: a lei, qual previsão legal sustenta o que o autor está pedindo.
IV- Pedido (art.319,IV,CPC).
IV - o pedido com as suas especificações;
Em regra geral, o pedido tem que ser certo (art.322, CPC), e determinado (art.324, CPC). 
O pedido é o que se pede ao judiciário.
É possível distinguir, no pedido, um objeto imediato e mediato. 
Pedido imediato: é o processo, é o que eu quero que o judiciário faça por mim. Ex: uma ação declaratória, ação condenatória, ação constitutivo.
 
Ação declaratória: quando eu precisar que o juiz declare a existência ou inexistência de uma relação jurídica, da autenticidade ou falsidade de documento (art. 19, CPC). Eu vou buscar o reconhecimento que dadas relação jurídica existe ou que ela não exista.
Ex: ação de tutela de paternidade, você está buscando o reconhecimento da relação de parentesco entre pai e filho.
Ação condenatória: objetiva a aplicação de uma sansão em relação ao réu, você está deduzindo um direito a uma prestação que pode ser uma prestação de dar alguma coisa ou dinheiro que pode ser uma prestação de uma obrigação de fazer ou uma prestação de não fazer. Então quando pleiteamos uma tutela condenatória, você está pedindo ao juiz que imponha ao réu uma prestação de fazer de não-fazer ou de dar, na prestação de dar se engloba a prestação de pagar quantia em dinheiro. 
Ação constitutiva: visa a criação, modificação, alteração ou a extinção de uma situação jurídica. Na ação constitutiva envolveremos um direito potestativo, ou seja, é o poder do autor de submeter o réu a modificação, alteração ou extinção de uma situação jurídica. 
Ex: à nulidade de um contrato, divórcio.
 
Podemos fazer pedidos cumulados, exemplo uma ação declaratória de paternidade e uma ação condenatório de pensão alimentícia.
Pedido mediato: é o bem da vida, o que você quer. Ex: o dinheiro, divórcio, propriedade do imóvel... 
 
O pedido imediato deverá ser sempre determinado.
O pedido imediato ele deverá ser certo, mas ele pode ser indeterminável. 
O pedido mediato em algumas circunstancias ele pode previstas no código ele pode ser genérico, ele não precisa ser desde logo determinado desde que ele seja determinável.
Pedido certo: dever ser certo (art. 322, CPC) e determinável (art. 324, CPC). Regra geral. 
Pedido genérico: apenas o pedido mediato deve ser genérico, o pedido imediato tem que ser certo e determinado. O pedido mediato deve ser certo, porém em algumas situações que estão pelo CPC ele pode ser genérico. 
No art. 324 do CPC temos algumas hipóteses quando o pedido pode ser genérico. 
Pedido implícito: são pedidos onde não estão necessariamente explícitos na petição inicial, ainda sim o juiz pode incluir na sentença. 
No art. 322, I, CPC podemos identificar esses pedidos.
Cumulação de pedido 
No art. 327, CPC, fica expressamente autorizado a cumulação de pedidos.
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
É preciso que os pedidos sejam compatíveis entre si, há cumulação própria de pedidos quando se formulam vários pedidos, pretendendo-se o acolhimento simultâneo de todos eles. 
Cumulação sucessiva: quando o acolhimento dos pedidos guarda entre si um vínculo de precedência lógica. O acolhimento de um pedido pressupõe o acolhimento do anterior. Já que as prestações guardam entre si relação de prejudidicialidade. 
Ex: investigação de paternidade e alimento
Cumulação alternativa: o autor irá formular mais de um pedido, para que seja acolhido um dos pedidos sem expressar, com isso, qualquer preferência.
Cumulação eventual/subsidiária: o autor formulará mais de um pedido e manifestara sua preferência, podendo então dizer que tem um pedido principal e um pedido subsidiário. 
Cumulação de fundamentos: não está prevista no CPC, basta que o magistrado se convença de uma das partes para que assim profira a sentença do pedido. 
Ex: Anulação de contrato por incapacidade das partes e existência de vício de consentimento.
A cumulação deve seguir alguns requisitos, sob pena de não ser admitida, encontramos esses requisitos no art.327 do CPC. 
art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§ 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que:
I - os pedidos sejam compatíveis entre si;
II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
§ 2º Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum.
§ 3º O inciso I do § 1º não se aplica às cumulações de pedidos de que trata o art. 326 .
 
 
Alteração de pedido: o autor tem direito processual de promover alteração dos elementos objetivos da demanda (pedido e causa de pedir) podendo ser feito antes da citação do réu. 
Art. 329. O autor poderá:
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;
 Após a citação, o autor só poderá fazê-lo com o consentimento doréu. Fase limite para fazer a alteração.
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.
 
	 
V- Valor da causa 
Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível.
 
 Toda ação precisa ter um valor da causa.
Os requisitos para calcular o valor da causa estão no art.292 do CPC.
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação;
II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida;
III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;
IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido;
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;
 
O valor da causa repercute em: 
Competência 
Cálculo de custas e preparos 
Procedimento 
O valor da causa é o que você pede, mesmo que a sentença não seja a mesma que o valor da causa. 
Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.
Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Pronunciamento do juiz 
Atuação do juiz 
Serão três hipóteses 
1-Quando a petição está ok o juiz da prosseguimento com a citação do réu, sendo assim o processo vai seguir. 
2- sanável- tem um defeito que pode ser corrigido
Emenda inicial 
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias (uteis), a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Sempre que o defeito for sanável deve o magistrado determinar a emenda, não lhe é permitido indeferir a petição inicial sem que conceda ao autor a possiblidade de correção. 
3- Quando o juiz pede um vício insanável, ou que não foi sanado pelo autor no prazo que lhe foi concebido, caso em que proferirá uma sentença de indeferimento inicial e o processo vai ser instinto. 
Indeferimento da petição inicial 
O indeferimento da petição inicial somente ocorre no início do processo, antes de citar o réu.
Hipóteses Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321 .
Inépcia 
São defeitos vinculados à causa de pedir e ao pedido, são defeitos que não apenas dificultam, mas impedem o julgamento do mérito da causa.§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
I- Sem pedido ou causa de pedido, será impossível ao órgão jurisdicional saber os limites da demanda e por consequência, os limites da sua atuação.
II- O pedido tem que ser determinado (art.324, caput do CPC) salvo em situações excepcionais (§ I a III do art.324 do CPC)
III- Há petição tem que ser coerente. Se o pedido não resulta logicamente da causa de pedir, há contradição. 
IV- Quando um pedido aniquila o outro.
 A compatibilidade dos pedidos é requisitos para que se o possa cumular. 
A falta de interesse processual leva ao indeferimento da petição inicial (art.330, III do CPC)
Não atender ao dispostos nos arts.106 e 321 do CPC.
Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:
I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações;
II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.
§ 1º Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará que se supra a omissão, no prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar a citação do réu, sob pena de indeferimento da petição.
§ 2º Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos.
 Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
§ 1º Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.
§ 2º Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos, observado o disposto no art. 334 .
§ 3º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.
 
Improcedência liminar do pedido 
É a decisão que julga improcedente uma demanda feita antes mesmo da citação do réu, é uma técnica eficaz de aceleração do processo. Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
Não há o que se falar em violação do contraditório e da ampla defesa, isso porque uma vez que o juiz decide pela improcedência do pedido, não há qualquer prejuízo ao réu, tendo em vista que a decisão lhe favorece. 
O julgamento de improcedência liminar poderá ser total ou parcial. 
Total: o autor poderá apelar e o juiz terá o prazo de 5 (cinco) dias (uteis) para se retratar. 
Se houver retratação o magistrado determinará o prosseguimento da ação e citará o réu para apresentar a contestação. 
Se não houver retratação por parte do juiz o recurso de apelação sobe para o tribunal que determinará a intimação ao réu para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias (uteis), nesse caso a improcedência continua valendo, mas poderá ser revista pelo tribunal. 
Caso não seja interposta a apelação, o réu deverá ser intimado do transito em julgado da sentença. Essa intimação é muito importante pois caso o autor volte a propor a mesma ação judicial, o réu poderá pedir a verificação da coisa julgada.
Se o julgamento de improcedência for parcial será possível interpor o recurso de agravo de instrumento e o juiz poderá também se retratar da decisão. 
Se o agravo não for interposto, o réu será intimado da parte da decisão que transitou em julgado. O pedido que ainda não foi apreciado e julgado durante o processo continuará correndo. 
Seguira a ação e citará o réuRetratação (5dias uteis)
O réu será intimado sobre o transito em julgado
Transitar em julgado 
Réu vai apresentar sua resposta
Citar o réu para responder o recurso 
Tribunal 
Não houve retratação 
Apelar 
Concordar
Sentença 
Prescrição e decadência: ambos se referem a uma perda de direito pelo decurso do tempo.
Prescrição: você perde o direito de ir buscar uma ação no judiciário, mais não perde o direito material em si. 
Decadência: perde o próprio direito. Se você tem um prazo de 7 dias e deixa passar o tempo e só vai procurar daqui a 30 dias, você perdeu o direito. 
Admite-se a improcedência liminar de mérito quando o magistrado reconhecer ex officio a decadência ou a prescrição.§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
Audiência de tentativa de conciliação 
CEJUS- existe um prazo mínimo de 30 dias (uteis), porém não existe prazo máximo. 
O réu deverá ser intimado com pelo menos 20 dias (uteis) de antecedência.
O comparecimento das partes é obrigatório 
Hipóteses que dispensa a audiência de conciliação
I- Quando ambas as partes manifestam, expressamente, o seu desinteresse na composição.
II- Quando não for possível a autocomposição (acordo.
Atitudes do réu
Citação é o ato processual de comunicação pelo qual se convoca o réu para integrar o processo.Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.
A segunda etapa da fase postulatória 
Tem por objetivo que o réu tenha a oportunidade de se manifestar e mostrar sua versão. 
O réu pode apresentar duas respostas: contestação e reconvenção. 
Contestação 
É a mais utilizada 
É na contestação que o réu precisa levar todos os seus argumentos contra o autor.
Quando o réu apresenta sua pretensão, ele quer que o juiz não acolha o pedido do autor. 
Limites objetivos da lide- o réu não pode trazer um pedido novo.
A contestação tem por finalidade a cognição do juiz
O prazo para apresentar a contestação é de 15 dias uteis. 
Princípio da eventualidade Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, (mesmo que não sejam compatíveis entre si) expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
O réu tem o ônus de alegar tudo o quanto puder, pois, caso o contrário, perderá a oportunidade de fazê-lo.
Assim como o autor pode cumular pedidos, própria ou impropriamente, pode o réu cumular defesas própria ou impropriamente. 
Espécies de defesa na contestação 
Categorias: 
Processual: vão está à frente do processo, previstas no art.337 do CPC
Dilatória: quando ela não tiver como consequência a extinção do processo sem resolução do mérito. 
Peremptória: leva a extinção do processo sem resolução do mérito. 
Mérito: dentro do conflito 
Alegação de incompetência relativa ou absoluta 
É uma preliminar da contestação 
Absoluta: o juiz pode conhecer o ofício 
Relativa: o juiz não pode conhecer o ofício 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
II, X, não podem ser conhecidas de ofícios. Esses dois pontos precisam de manifestação expressa do réu para que o magistrado se manifeste.
Incompetência: Art. 340. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.
Se o réu alega incompetência relativa ou absoluta, o réu irá protocolar a contestação no foro onde mora o réu. (Regra geral). Esse fato tem que ser comunicado imediatamente ao juiz originário ao juiz tido inicialmente como competente, preferencialmente por meio eletrônico.
Reconhecida a incompetência relativa ou absoluta o foro de domicílio do réu se torna prevento.
Defesa substancial do mérito 
É apresentada na mesma peça 
Pode ser direta ou indireta
Direta: nega os fatos narrados na petição inicial 
Indireta: Embora o réu não negue os fatos, apresenta outros que modificam, extingam ou impeçam as pretensões do autor.
Ônus da impugnação específica
Dever que o réu tem de impugnar ponto a ponto que o autor falou na petição inicial, sob pena de presumir que é verdadeira. 
Exceções: 
Curador especial 
Defensor público 
Advogado dativo 
Estão insetos de fazer essa impugnação específica, pode se impugnar por negativa geral pode simplesmente dizer que tudo o que o autor falou não é verdade para ele. 
Indicação de provas e documentos 
O réu vai apresentar suas provas e pode pedir a oportunidade de novas provas.
Reconvenção Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
É um contra-ataque. 
O réu pode apresentar fatos novos contra o autor na reconvenção, importante lembrar que a ação principal e a reconvenção terão um processamento conjunto e serão julgados por uma mesma sentença. 
A reconvenção pode ser demandada de qualquer natureza: declaratória, condenatória ou constitutiva. 
Na ação da reconvenção o réu passa a se chamar (reconvinte) e o autor (reconvindo). 
A reconvenção é demanda nova em um processo já existente.
Natureza jurídica da reconvenção 
Tem característica de uma nova ação, porém não forma um novo processo. 
A reconvenção é demanda que pode ter variada natureza: pela lei, basta que seja conexa com a ação principal ou com os fundamentos da defesa.
A ação principal é do autor e a reconvenção é o contra-ataque do réu.
Mesmo a reconvenção tendo característica de uma nova ação, ela será julgada na mesma sentença que a petição inicial. 
Independência 
Regra geral: a ação e a reconvenção serão julgadas simultaneamente, em uma única sentença embora sejam autônomas.
Exceção 
§ 2º A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
Mesmo que o autor desista do processo a reconvenção continuará tramitando. 
Processos e procedimentos cabíveis 
Jurisdição voluntária: não cabe reconvenção, pois não existe conflito.
Jurisdição contenciosa: cabe reconvenção, pois existe conflito.
Processo de execução: não cabe, pois não existe incerteza, existe uma busca para satisfazer a existência de um credito.
Processo de conhecimento: cabe reconvenção 
Reconvenção e pedido contraposto 
O pedido contraposto é outra espécie de demanda do réu contra o autor no mesmo processo em que está sendo demandado.
O pedido contraposto pode ser aceito nos juizados especiais (art.31 da lei n.9.099/1995), no procedimento da produção antecipada de provas (art.382, §3º, CPC) e no procedimento das demandas possessórias (o pedido de indenização art.556, CPC). 
A reconvenção não cabe nos juizados especiais, o que se cabe é o pedido contraposto.
Não tem natureza de uma nova ação, pois está atrelada a petição inicial. 
Se o autor desistir do processo o pedido contraposto também será prejudicado. 
O pedido contraposto é uma demanda mais simplificada, há restrição legal quanto à sua amplitude (nos juizados especiais, deve ficar restrito aos “fatos da causa”; nas possessórias, admite-se apenas o pedido de indenização). 
No pedido contraposto, ou o legislador restringe a causa de pedir remota (mesmo fatos da causa) ou tipifica a pretensão por ela veiculada (pedido de indenização).
Reconvenção em ações dúplices
As ações que possuem caráter dúplices não énecessária uma reconvenção. 
Nas ações dúplices ela permite que o réu na própria contestação faça o pedido contraposto, faça um pedido em face do autor sem necessidade de seguir as formalidades da reconvenção. 
Nas ações possessórias a pose que é discutida ela tanto pode ser reconhecida a favor do autor como do réu. O réu pode ser citado e na sua defesa falar que ele é quem está sofrendo o esbulho, então o réu faz um pedido para que seja reconhecido a posse em seu favor. 
As ações possessórias que seguem a força velha, ou seja quando o esbulho ocorreu a mais de um ano e um dia a ação possessória irá adotar o procedimento comum, sendo assim é necessário adotar a reconvenção se o réu quiser fazer o pedido contra o autor. 
As ações possessórias baseadas em forças novas, o esbulho aconteceu antes de um ano e um dia da ação ajuizada, nesse caso teremos o caráter dúplice e o réu pode fazer o pedido contraposto na própria contestação sem precisar da reconvenção.
Prazo 
A reconvenção e a contestação precisam ser apresentadas em uma única peça processual, e deve ser no mesmo prazo e data também. 
O réu pode pedir reconvenção mesmo que não vá contestar.
§ 6º O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.
Requisitos específicos da reconvenção 
Conexidade: o pedido deve estar conexo com a ação principal ou com o fundamento de defesa (art.343, caput, CPC).
Competência: o juízo da causa principal também deve ser competente para julgar a reconvenção.
Compatibilidade de procedimentos: tem que ser compatível com o procedimento da causa principal, tendo em vista que ambas serão processadas conjuntamente. 
Procedimento da reconvenção 
Ao ser apresentada uma reconvenção de natureza de uma nova ação, o autor recebe o direito de responder. 
Considerações iniciais 
Desde que citado, o réu passou a integrar a relação processual
O réu tem o ônus de se defender, porém não está obrigado a fazê-lo, pois pode optar por permanecer em silêncio.
Revelia
A revelia é um ato-fato processual, consistente na não apresentação tempestiva da contestação. 
Há revelia quando o réu, citado, não aparece em juízo, apresentando a sua resposta, ou, comparecendo ao processo. 
O réu que não contestar a ação é considerado revel.
 Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
O réu revel é aquele que: 
Permaneceu inerte; não falou nada, não vai fazer nada.
Aquele que ofereceu a contestação, mas fora do prazo; ele ofereceu mais fora do prazo de 15 dias uteis. 
Aquele que ofereceu contestação, mas sem impugnar os fatos narrados na petição inicial pelo autor; 
Não será revel o réu que, citado, deixa de oferecer contestação, mas apresenta reconvenção, cujos fundamentos não sejam compatíveis com as da petição inicial.
Revelia x contumácia 
A revelia é a omissão do réu, não se contrapõe ao pedido formulado na inicial.
A contumácia é a inércia de qualquer das partes que deixa de praticar um ato processual que era seu ônus.
O autor nunca será revel, mas o autor e o réu podem sofrer a contumácia. 
Consequências da revelia: 
Presunção da veracidade dos fatos narrados na petição inicial. (Art. 341 e 344 do CPC).
Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
Se o réu não se defendeu, então a princípio o juiz vai presumir que os fatos narrados na petição inicial são verdadeiros. 
Presunção relativa: mesmo tendo a veracidade o autor pode perder o processo. Nem sempre que o réu não se manifestar não quer dizer que o processo está ganho.
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349 . Seção III Do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito
Hipóteses de exclusão legal da presunção de veracidade
Previsão art.345 do CPCArt. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação:
 
Não haverá presunção de veracidade quando houver contestação de um litisconsorte unitário (pois estão vinculados); ou quando houver contestação de um litisconsorte simples (o julgamento pode ser diferente para os vários réus), que alegue fato comum, que também diga respeito ao revel.
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
Se um direito indisponível estiver em discussão, não haverá presunção de veracidade decorrente de revelia. Se o réu não pode confessar o fato afirmado pelo autor, à revelia não pode gerar uma confissão ficta. 
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
O juiz não poderá presumir verdadeiros atos jurídicos que só podem ser provados por documentos, ou seja, a simples narração do fato, sem a prova documental, não ocorrerá em revelia.
 IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
Se o autor narra os fatos, mais não são verdadeiros, ou as provas documentais diz outra coisa, não haverá revelia. 
Art. 341
Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.
Os entes relacionados neste artigo poderão apresentar contestação por “negativa geral”.
Segunda consequência da revelia
Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
O réu que não tem advogado, não será intimado das decisões decorrentes do processo. 
Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.
O revel poderá a qualquer momento ingressar no processo e participar dos atos processuais que se realizam daí em diante, passando a ser intimado, desde que constitua advogado. 
 SÚMULA 231 -
O REVEL, EM PROCESSO CÍVEL, PODE PRODUZIR PROVAS, DESDE QUE COMPAREÇA EM TEMPO OPORTUNO.
Só poderá produzir provas até o momento oportuno, até a audiência de instrução. 
As provas documentais ficam a critério do magistrado, pois, deve vir na inicial ou contestação.
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