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é a renovação constante das superfícies, impede acúmulo de grandes quantidades de microrganismos. superfície dentária não descamativa. Ou seja, favorece o aparecimento de depósitos bacterianos. A boca é semelhante a outros hábitats do corpo, uma vez que tem uma comunidade microbiana característica, a qual fornece benefícios ao hospedeiro. Microrganismos colonizam as superfícies mucosas e dentárias da boca a fim de formar comunidades tridimensionais de multiespécies estruturalmente organizadas, denominadas biofilmes. Os biofilmes que se formam sobre os dentes são chamados placa dentária. Em geral, a descamação garante que a carga microbiana sobre as superfícies da mucosa seja mantida relativamente baixa. Em contrapartida, a boca é um local único do corpo em que há superfícies não lisas (dentes, próteses) para colonização. j diversidade de nichos ecológicos. o maioria em mucosa e gengiva 45%, dentes 21%) j dentes apresentam superfície dura e não descama o precisa ser removido mecanicamente. j ecologia oral vai ser alterada pela erupção dos dentes, aumento gradativo de complexidade. j 1mm3 de placa bacteriana (1g molhado) = 1 bilhão de bactérias Black, G. V.: descreveu o biofilme como um gel. (1898): introduziu R�WHUPR�ÂSODFDÃ� (Miller): Etiologia Bacteriana da Carie; Teoria da Infecção Focal. o vinculou a etiologia da carie com presença de bactérias. Etiologia das doenças periodontais: Doenças sistêmicas: diabetes, deficiências nutricionais, tuberculose, neoplasmas Atrofia ou degeneração: osso alveolar vai perdendo a ÂYLWDOLGDGHÃ� Sobrecarga oclusal: sobrecarga mastigatória Fatores irritantes locais: excesso de restaurações, cálculo. Infecção bacteriana.: placa dental na margem gengival. Focos de infecção são igualmente presentes em pessoas sem doenças sistêmicas. : Gengivite experimental em humanos (Loe et. al.,) Periodontite experimental em cães (Lindhe et al.) Teoria da placa não especifica ou inespecífica (Theilade). o WUDWDPHQWRV�EXVFDYDP�D�ÂSODFD�]HURà para reestabelecer saúde. Teoria da placa especifica o nem todos os sítios evoluem para a DP, apenas aqueles com determinadas espécies bacterianas, havendo único ou múltiplos culpados.�Eliminação de patógenos com antibióticos, interferindo nos clusters (grupos) associados à saúde e a doença. Avanços microbiológicos (bactérias especificas envolvidas com o avanço da destruição periodontal) e epidemiológicos (História natural da DP ± Loe et al. 1988) Avanços microbiológicos- conceito de biofilme (costerton 1994) Teoria da placa ecológica (Marsh) o reequilibrar o processo de saúde-doença. Modelo etiopatogênico complexo (resposta modulada por fatores externos, sendo as bactérias um componente, não o principal fator). Complexos microbianos o características microbiológicas Bactérias GRAM: liberam grandes quantidades de material da parede celular, como vesículas de membrana externa (endotoxinas). Material bacteriano que é liberado no periodonto é a maior forma de comunicação entre a placa dental e o hospedeiro. As bactérias contribuem para a destruição periodontal em grande parte de maneira indireta. Microbiologia das doenças periodontais Consiste de uma ou mais comunidades de MO, embebidas em uma matriz ou glicocálice, que recobrem uma superfície sólida, como próteses, aparelhos ortodônticos, restaurações, superfícies de implantes ou tártaro. Na maioria das vezes, essa estrutura desenvolve-se sobre a película adquirida ĺ método preferido de crescimento da maioria das bactérias. O biofilme proporciona vantagens para os MO: proteção a fatores ambientais, mecanismos de defesa do hospedeiro, substâncias tóxicas, facilita a obtenção de nutrientes (pode vir de outras bactérias, como seus produtos), desenvolvimento de um ambiente físico-químico adequado. j 70 a 80% de microrganismos; polissacarídeos, células epiteliais descamadas, leucócitos, enzimas, sais minerais, glicoproteínas salivares, proteínas, pigmentos e restos alimentares. j canais de água entre as microcolônias que permitem passagem de nutrientes e outros produtos através do biofilme. Mudanças contínuas, pois varia em locais distintos na boca; a composição bacteriana também não é estática. Quando microorganismos nativos deslocam-se de seu meio normal para regiões anatômicas não usuais. Ex: Staphylococcus epidermidis na superfície de uma prótese vascular ou implante ortopédico. MO provenientes da placa periodontopatogênica podem ser considerados oportunistas. EX: Porphyromonas gingivalis o Patógeno exógeno. Vários MO considerados periodontopatogênicos são anaeróbios estritos e contribuem pouco para a formação da doença em bolsas rasas. Relacionadas com a progressão da doença pré existente e não com o início. CARACTERISTICAS j arquitetura aberta e ampla variação do habitat j metabolismo eficiente j comunicação com o hospedeiro, heterogeneidade ambiental e estrutural j proteção microbiana, tolerância aumentada ao antibiótico, neutralização de agentes inibidores j virulência aumentada e expressão genica irregular. ADSORÇÃO MOLECULAR Película Adquirida Camada proteica e acelular, que reveste todas as superfícies da cavidade oral, tanto tecidos moles como duros. As moléculas presentes na película atuam como receptores, permitindo a adesão seletiva de determinados MO à superfície dental. Biopelícula formada após a erupção dos dentes pela adsorção de proteínas e glicoproteínas salivares e do fluido gengival na superfície dentária. Ao ser formada, começa a ser colonizada por bactérias. Após a imersão de um substrato sólido dentro de um meio líquido da cavidade oral, ou após uma limpeza, macromoléculas sólidas são adsorvidas pelas superfícies, formando esse filme condicionante. Alteração de carga superficial o aumenta a adesão bacteriana A formação da película pode ser considerada como primeiro estágio na formação do biofilme dental. Interface de aderência de microrganismos à superfície do esmalte Protege o esmalte contra ataque dos ácidos bacterianos; influência na adesão de MO bucais; sendo substrato para MO adsorvidos; além de reservatório de íons protetores, como o flúor. Adesão de bactérias à superfície dental Streptococcus são os colonizadores primários que se aderem à superfície dental; existe uma fase adaptativa (sem multiplicação celular) antes que a colonização prossiga; interações inespecíficas são mediadas por forças fracas, ou de Van der Walls, e interações eletrostáticas onde a adsorção é reversível. Streptococcus, aeróbicos estritos, aeróbicos facultativos. o colonizadoras iniciais, possuem adesinas. Capacidade de Adesão das Bactérias Depende de uma série de interações envolvendo a superfície a ser colonizada, a microbiota e o meio líquido. j Forças físico-químicas e moléculas de adesão dos MO: as bactérias em geral são carregadas negativamente, e a película adquirida, positivamente, se aderindo por forças fracas de Van der Waals. j Glicocálix bacteriano o formação de pontes de H e ligações Iônicas j Adesinas: compostos na superfície bacteriana que interagem com receptores em outras bactérias ou na superfície dental; interação fraca. o Moléculas bacterianas que reconhecem receptores no dente ou película j Lectinas: proteínas na superfície bacteriana que atuam como adesinas e que interagem com carboidratos. j Fímbrias: apêndices localizados na superfície bacteriana. o ÂSRQWHÃ�GH�contato entre bactérias e dente Polímeros extracelulares e fímbrias: rápida adesão ao contato. Outras bactérias: precisam de exposição prolongada para unirem-se fortemente. Comportamento das bactérias altera-se uma vez que elas tornam-se aderidas na superfície: No crescimento celular há nutrientes e síntese de novos componentes da matriz extracelular Fase inicial (4h) poucas bactérias aderidas o ESTADO SEMI DISBIOSEINSTÁVEL Fase adaptativa (8-12h) rápido aumento bacteriano Placa inicial (24h) basicamente formada por cocos Placa (48h) cocos + bastonetes Coagregação Bacteriana: Reconhecimento célula à célula; envolve interações do tipo lectinas (se liga a carboidratos de outras bactérias); Fusobacterium irão atuar como ponte entre os colonizadores iniciais e os tardios. Adesão irreversível, com ancoragem firme das bactérias no substrato. j Crescimento celular ativo de bactérias (mudança de comportamento celular) j Co-agregação (microrganismos aderem-se uns aos outros por interações eletroquímicas) j Síntese da matriz extracelular (formação de micro colônias) (crescimento da espessura do biofilme, açúcar deixa mais volumosa, mais matriz) j entre as bactérias e a placa; j 25% do volume da placa; j contribuem para essa matriz: microorganismos da placa, saliva e exsudato gengival. j na matriz intermicrobiana de gram-negativas há vesículas que contém endotoxinas e enzimas proteolíticas. j podem estar relacionadas com a aderência. j material orgânico e inorgânico proveniente da saliva e fluido. j funciona como barreira e as substancias produzidas pelo biofilme são retidas e essencialmente concentradas, o que facilita as interações metabólicas entre as diferentes bactérias. j Orgânicos: proteínas, sacarídeos, glicoproteínas. j Inorgânicos: Ca, Na, K, F Multiplicação e Maturação bacteriana: As bactérias começam a se multiplicar, mas essa taxa muda à medida que o biofilme amadurece; as interações microbianas e as cadeias metabólicas desenvolvidas entre as bactérias criam condições apropriadas para a colonização do biofilme por outras espécies bacterianas; os produtos metabólicos dos MO pioneiros atuam como nutrientes para colonizadores tardios, aumentando a diversidade do biofilme. Arquitetura complexa com canais e poros. Oxigênio como determinante biológico (regiões de anaerobiose) O aumento da espessura dificulta a difusão: = através do biofilme o pobre difusão de O 2 = através da matriz o surgem condições de anaerobiose estrita nas camadas mais profundas Maturação e desprendimento: formação do calculo nesta etapa. Bactérias inflamofílicas: se alimentam da inflamação. Biofilme maduro possui diversos microambientes, com bactérias aeróbicas, bactérias anaeróbicas facultativa, bactérias anaeróbicas. Comunidade pioneira j fase inicial ĺ 3 - 8 horas. j o dente é colonizado por Streptococcus mutans, oralis, gordonii, S.sanguinis, S.mitis, Bastonetes gram + (A.viscosus e A.naeslundii), Cocos Gram (Neisseria spp.; Haemophilus sp.). j interações por adesinas. j são necessárias pelo menos 24 horas sem limpeza para que haja a formação de uma camada de biofilme clinicamente evidenciável. j multiplicação dos microrganismos aderidos inicialmente ao biofilme. j dobrar de número: 3 horas j 1 bactéria após 24 horas = 256 bactérias j Fase adaptativa: multicamadas de MO; j Gram-positivos anaeróbios facultativos: adsorvidos dentro das superfícies recobertas pela película em um curto período de tempo após uma limpeza mecânica. j placa após 24hrs: Estreptococus S. sanguis (mais numerosos). Na próxima fase: Bastonetes gram positivos aumentam até superar os Estreptococus S. sanguis. Obs.! Algumas dessas bactérias digerem (enzimaticamente) proteínas, não dependendo de carboidratos da dieta. Quorum sensing: sistema de comunicação celular: Capta informações do meio, monitora a densidade populacional, regula expressão gênica. j filamentos gram positivos (Actinomyces spp.) j receptores de superfície nos cocos e bastonetes gram- positivos permitem aderência de MO gram-negativo com pouca capacidade de adesão. Vaillonella, fusobactérias e outras gram-negativas. j aumenta a heterogeneidade e bactérias gram-negativas; j comunidade bacteriana estável: há trocas de nutrientes entre as diferentes espécies, produção de bactericinas (o que é negativo, mas é importante e contribui). Comunidade intermediária j multiplicação dos MO que se aderem inicialmente ao biofilme. j torna-se significativamente mais complexa. j a proporção de Streptococcus diminui para 45%, enquanto cocos anaeróbios gram-positivos (Veilonella spp.) aumentam rapidamente para 20%; j após 72 horas: Actinomyces também aumenta (25%); fusobacterium (5%); outros MO ocorrem em sequência aos colonizadores iniciais, que criaram um ambiente propício (condições para bactérias exigentes, peptídeos e produtos da fermentação que serão usados como nutrientes) para a implantação dos mesmos, precedendo a comunidade clímax. j microbiota mais diversificada. j os microrganismos interagem entre si através de mecanismos de co-adesão e co-agregação, acúmulo microbiano, interação metabólica. j sinalização célula a célula: Quorum Sensing ĺ se comunicam através de sinais químicos que desencadeiam mecanismos, como a regulação de expressão de genes específicos. j acúmulo microbiano e pela matriz extracelular: divisão celular das bactérias aderidas, microcolônias - PEC. Tendência geral: j crescimento com aumento de espessura. j bastonetes Gram-: aumento próximo ao significativo número de bactérias. j ocorre um edema que torna sub as bactérias antes supra o favorecimento dos MOs anaeróbios. Comunidade clímax Com o crescimento no sentido apical do biofilme e como aumento de sua espessura, os MO anaeróbicos (Prevotella, Porphyromonas, Eubacterium) são favorecidos. Há um equilíbrio dinâmico (constantes modificações fisiológicas). j desenvolvimento de cadeias e redes alimentares; j ausência de um único nutriente que limite o crescimento de todas as espécies bacterianas; j uma placa dental associada à saúde terá maior número de MO comensais Uma placa dental associada à doenças terá maior número de MO patogênicos; Fatores que afetam o desenvolvimento do biofilme: fatores físicos: anatomia dos dentes, dos tecidos, estrutura dentária, higiene bucal, atrito da dieta; tempo; nutrientes: do fluido bucal, fluido gengival, constituição do biofilme, células epiteliais, leucócitos. Deve-se ao: j crescimento contínuo dos microorganismos; j adesão de novas bactérias; j síntese de polímeros extracelulares. Formou bolsa periodontal profunda o condição nutricional das bactérias é alterada. Agora, provém dos tecidos periodontais e do sangue. Algumas bactérias nessas bolsas têm enzimas hidrolíticas, que quebram macromoléculas complexas em pequenos peptídeos e aminoácidos. Essas enzimas podem ser o principal fator destrutivo dos tecidos periodontais. Presença da placa o Inflamação o Interfere na ecologia local (componentes do líquido gengival e do sangue) o Aumenta o crescimento de bactérias gram-negativas com potencial periodontopatogênico. Lesões de periodontite avançada apresentam bastonetes gram- negativos anaeróbios em predominância. Composição do biofilme: j fissuras: bactérias anaeróbicas facultativas j espaços interproximais: bactérias anaeróbicas facultativas e estritas j sulco gengival: anaeróbios facultativos e estritos j superfície lisa: equilíbrio dinâmico (em constante modificação). Camada de microorganismos unida à matriz de polissacarídeos com outros componentes orgânicos e inorgânicos. Camada solta, com aspecto irregular. Há 1 camada fluída no qual nutrientes penetram. Os biofilmes protegem as bactérias de agentes antimicrobianos. Por isso que geralmente há fracasso com uso de antibióticos. É necessário remover mecanicamente o biofilme para haver sucesso com esse fármaco. Infecções desenvolvidas em materiais implantados (como cateteres, próteses e válvulas) são BEM resistentes e persistem até remover o dispositivo. A principal diferença entre matéria alba e de placa bacteriana diz respeito ao fato da placa bacteriana ser mais pegajosa e incolor que se forma por bactérias e açúcares presentes no dente e a matériaalba é formada por bactérias não aderidas ao dente, mas sim por células de descamação, leucócitos ou restos de alimentos. j rápida formação de película adquirida. j primeiros a se aderirem: cocos, células epiteliais e leucócitos o essa aderência é muito fraca; a quantidade de bactérias depende dos procedimentos de limpeza utilizados. j superfície do biofilme: preenchida mais frouxamente, apresentando amplos espaços j a aderência ocorre em dois estágios: Reversível (bactéria adere fracamente), Irreversível (aderência consolidada). j a gengivite também altera o número de bactérias na placa. j bactérias mortas e que sofrem lise o fornecem nutrientes adicionais às bactérias nas proximidades. j pode ser visualizado após 1 dia sem adequadas medidas de higiene bucal. j fator etiológico da inflamação gengival marginal. j é parecida com a supragengival, mas pode ter alguns MO diferentes (principalmente os associados à gengivite sem formação de bolsas profundas) o devido a disponibilidade de produtos sanguíneos e baixo potencia de oxidorredução. j entre placa subgengival e dente há a cutícula que contém remanescentes da lâmina de inserção epitelial. j bactérias: Cocos gram-negativos e positivos, bastonetes, espiroquetas, MO flagelados (principalmente na região apical). j associado à sangramento à sondagem e maior infiltrado inflamatório no tecido conjuntivo adjacente j fator etiológico da periodontite. Periodontite: mais bactérias anaeróbicas e gram-. Biofilme + resposta inflamatória pró-destrutiva. o perio não é somente infecciosa o 10% sem perio o 10% perio com propagação rápida o propagação lenta Biofilme aderido: associado ao dente. Biofilme não-aderido: associado ao epitélio do sulco gengival. j menos densa; j próxima das paredes de tecidos moles, bem diferente da que se adere à superfície do dente. j há leucócitos; não há MI. Há muitas espiroquetas e flageladas (bactérias móveis), que se aderem fracamente à essa parede. j MO filamentosas menores em número. j podem invadir os túbulos dentinários; j R�TXH�MXVWLILFD�D�ÂUHFLGLYDÃ�DS³V�R�WUDWDPHQWR�� j nessa placa é frequente: leucócitos; evidência de fagocitose. Existem 4 nichos ecológicos com diferença na composição: 1. superfície do dente (ou implante) 2. meio líquido do exsudato gengival 3. Superfície das células epiteliais 4. Porção superficial do epitélio da bolsa PLACA PERIIMPLANTAR É semelhante à placa subgengival (no sulco ao redor do implante). Representa a placa bacteriana mineralizada. Sempre há uma camada de biofilme sobre o calculo. Não configura um fator primário, mas tem um papel secundário por ser um FRP. Cálculo supragengival j cor: branco-amarelada ou -acastanhada, de natureza dura j não depende só da quantidade de placa, mas sim de secreção das glândulas salivares; j localização mais comum: próximo de glândulas salivares maiores o face L de anteriores inferiores (glândulas submandibulares) e face V de primeiros molares superiores (ductos da parótida); j detectamos subgengivalmente através da sensibilidade tátil; j visualizamos em radiografias (se forem volumosos). j cuidar para não confundir com manchas, como as de fumantes. Cálculo suBgengival j de coloração mais escura, é mais aderido ao dente. j acúmulos de bactérias mistas + produtos do líquido sulcular gengival + sangue. j encontramos nas bolsas periodontais (estende-se da JCE até fundo de bolsa). j raspagem intrasulcular deve ser criteriosa, uma vez que este calculo, após a raspagem, se tornará supragengival. j a mineralização varia: entre indivíduos e sítios. Em alguns indivíduos demora semanas e em outros meses. Há uma área de 0,5mm coronária à extensão apical da bolsa que pode estar livre de depósitos. Isso porque os tecidos moles do periodonto produzem exsudato que age contra o gradiente bacteriano. Segundo estudo, pode ocorrer cicatrização periodontal na presença de cálculo, uma vez que o cálculo não é fator etiológico das doenças periodontais. No entanto, não deve ter biofilme. Para saber se tem ou não, pelo manejo não cirúrgico é impossível, por isso se remove o cálculo. Sempre há um cálculo residual, que o curso varia conforme a capacidade imunológica do individuo. No entanto, sempre que detectável, deve-se remover o cálculo, porque mesmo não sendo um fator primário, é um indicativo de biofilme. ADESÃO Às Superfícies dentárias e implantes j geralmente adere de forma persistente. j forte adesão, pois a película sobre a placa bacteriana também calcifica. Entra em íntimo contato com o dente. j irregularidades das superfícies preenchidas por cristais de cálculo (regiões de cemento expostas, por ex.). j a união do cálculo às superfícies de titânio dá-se em menor grau do que as estruturas de superfície radiculares. Por isso, o cálculo pode ser removido das superfícies de implantes sem prejuízo das mesmas. MINERALIZAÇÃO, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA j surgimento: centros com início intracelular ou extracelular a partir da matriz, com cristalização do núcleo. j recém-formados ou antigos apresentam diferentes formas de cristais de fosfato de cálcio. j superfícies rugosas tem maior formação de biofilme o fatores: proteção contra forças de cisalhamento, aumento de 2-3 vezes a área da superfície, difícil higienização. Superfície lisa apresentará menor formação de cálculo? Segundo estudo sim. o Sempre polir após raspagem 1. CaH (PO4) x 2 H20 o Bruxita 2. Ca4H (PO4)3 x 2 H20 o Fosfato Octacálcio (cristais em forma de plaqueta) 3. Ca4H (PO4)3 x OH o Hidroxiapatita (grãos de areia ou bastões) 4. beta ± Ca3(PO4)3 o Fosfato de Cálcio (cristais hexagonais) No cálculo SUB o mineral predominante é o fosfato de cálcio, mas também há a hidroxiapatita em menores quantidades e o fosfato de cálcio apresenta pequenas proporções de magnésio. Placa supra mineralizada, forma fosfato octacálcio e gradualmente é transformado em hidroxiapatita. pH muito baixo na placa tem relação alta de cálcio e fosfato na saliva, em decorrência da produção de amônia pelas bactérias, hidrolização de fosfatos orgânicos na saliva (enzima bacteriana fosfatase), hidrolização de ésteres graxos em ácidos graxos que reagem com Ca e Mg formando fosfato de cálcio o formação de bruxita, que pode formar-se em hidroxiapatita e bruxita. j predomina nas camadas exteriores: Fosfato octacálcio. j nas camadas internas: Hidroxiapatita (do cálculo antigo). j encontrado em pequenas proporções: Fosfato de cálcio. j em cálculos recém-formados (menos de 2 semanas), é a base para formar cálculo supra: Bruxita. j em condições anaeróbias alcalinas + presença de magnésio (ou zinco ou CO3) há formação de grandes quantidades de fosfato de cálcio, representando uma forma estável de mineralização. Conteúdo mineral 37% 58% Mineral predominante Fosfato octacálcio (ext) Hidroxiapatita (int) Fosfato de cálcio Fonte de componentes Saliva FCG e sangue + Heterogeneidade + Homogeneidade Relacionamento mutuamente benéfico entre membros da comunidade microbiana e entre as comunidades microbianas e o hospedeiro com diferentes graus de benefício. Equilíbrio funcional dentro dos e entre os ecossistemas, bem como entre os ecossistemas e o hospedeiro. j diversidade j resistência j resiliência. j gram+/gram- j cocos/bacilos (as vezes espiroquetas) j não móveis/móveis j anaeróbicos facultativos/anaeróbicos estritos j fermentadores/proteolíticas Mudança nas comunidades microbianas associadas com saúde, resultando de uma quebra do relacionamento benéfico com o hospedeiro, que é prejudicial à saúde. j diminui a diversidade j expansão dos patobiontes j diminuição das espécies benéficas j atuação das bactérias chaves (Keystones) j alteração nas capacidades metabólicas (complexos amarelo e vermelho)Fatores descontribuintes j multicasualidade da doença j desenvolvimento relativamente lento e oneroso quanto ao cultivo microbiológico j nem todas as bactérias associadas ao biofilme são também associadas diretamente a suscetibilidade e progressão da doença j amostragem biológica j composição pode ser influenciada pelo microbiabiente estabelecido
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