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Microbiologia das doenças periodontais

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é a renovação constante das superfícies, impede 
acúmulo de grandes quantidades de microrganismos. 
superfície dentária não descamativa. Ou seja, favorece 
o aparecimento de depósitos bacterianos. 
 
A boca é semelhante a outros hábitats do corpo, uma vez que 
tem uma comunidade microbiana característica, a qual fornece 
benefícios ao hospedeiro. Microrganismos colonizam as 
superfícies mucosas e dentárias da boca a fim de formar 
comunidades tridimensionais de multiespécies estruturalmente 
organizadas, denominadas biofilmes. Os biofilmes que se formam 
sobre os dentes são chamados placa dentária. Em geral, a 
descamação garante que a carga microbiana sobre as 
superfícies da mucosa seja mantida relativamente baixa. Em 
contrapartida, a boca é um local único do corpo em que há 
superfícies não lisas (dentes, próteses) para colonização. 
 
 
j diversidade de nichos ecológicos. o maioria em mucosa e 
gengiva 45%, dentes 21%) 
j dentes apresentam superfície dura e não descama o 
precisa ser removido mecanicamente. 
j ecologia oral vai ser alterada pela erupção dos dentes, 
aumento gradativo de complexidade. 
j 1mm3 de placa bacteriana (1g molhado) = 1 bilhão de 
bactérias 
 
 
Black, G. V.: descreveu o biofilme como um gel. (1898): introduziu 
R�WHUPR�ÂSODFDÃ� 
 
(Miller): Etiologia Bacteriana da Carie; Teoria da Infecção Focal. 
o vinculou a etiologia da carie com presença de bactérias. 
 
Etiologia das doenças periodontais: 
Doenças sistêmicas: diabetes, deficiências nutricionais, 
tuberculose, neoplasmas 
Atrofia ou degeneração: osso alveolar vai perdendo a 
ÂYLWDOLGDGHÃ� 
Sobrecarga oclusal: sobrecarga mastigatória 
Fatores irritantes locais: excesso de restaurações, cálculo. 
Infecção bacteriana.: placa dental na margem gengival. 
Focos de infecção são igualmente presentes em pessoas sem 
doenças sistêmicas. 
 
: 
Gengivite experimental em humanos (Loe et. al.,) 
 
 
Periodontite experimental em cães (Lindhe et al.) 
 
Teoria da placa não especifica ou inespecífica (Theilade). o 
WUDWDPHQWRV�EXVFDYDP�D�ÂSODFD�]HURà para reestabelecer saúde. 
 
 
Teoria da placa especifica o nem todos os sítios evoluem para 
a DP, apenas aqueles com determinadas espécies bacterianas, 
havendo único ou múltiplos culpados.�Eliminação de patógenos 
com antibióticos, interferindo nos clusters (grupos) associados à 
saúde e a doença. 
 
Avanços microbiológicos (bactérias especificas envolvidas com o 
avanço da destruição periodontal) e epidemiológicos (História 
natural da DP ± Loe et al. 1988) 
 
Avanços microbiológicos- conceito de biofilme (costerton 1994) 
Teoria da placa ecológica (Marsh) o reequilibrar o processo de 
saúde-doença. 
 
 
Modelo etiopatogênico complexo (resposta modulada por fatores 
externos, sendo as bactérias um componente, não o principal 
fator). 
 
 
Complexos microbianos o características microbiológicas 
 
 
 
Bactérias GRAM: liberam grandes quantidades de material da 
parede celular, como vesículas de membrana externa 
(endotoxinas). Material bacteriano que é liberado no periodonto é 
a maior forma de comunicação entre a placa dental e o 
hospedeiro. As bactérias contribuem para a destruição 
periodontal em grande parte de maneira indireta. 
 
Microbiologia das doenças periodontais 
 
Consiste de uma ou mais comunidades de MO, embebidas em 
uma matriz ou glicocálice, que recobrem uma superfície sólida, 
como próteses, aparelhos ortodônticos, restaurações, superfícies 
de implantes ou tártaro. Na maioria das vezes, essa estrutura 
desenvolve-se sobre a película adquirida ĺ método preferido 
de crescimento da maioria das bactérias. O biofilme proporciona 
vantagens para os MO: proteção a fatores ambientais, 
mecanismos de defesa do hospedeiro, substâncias tóxicas, facilita 
a obtenção de nutrientes (pode vir de outras bactérias, como 
seus produtos), desenvolvimento de um ambiente físico-químico 
adequado. 
 
j 70 a 80% de microrganismos; polissacarídeos, células 
epiteliais descamadas, leucócitos, enzimas, sais minerais, 
glicoproteínas salivares, proteínas, pigmentos e restos 
alimentares. 
j canais de água entre as microcolônias que permitem 
passagem de nutrientes e outros produtos através do 
biofilme. 
 
Mudanças contínuas, pois varia em locais distintos na boca; a 
composição bacteriana também não é estática. 
 
Quando microorganismos nativos deslocam-se de seu meio 
normal para regiões anatômicas não usuais. 
Ex: Staphylococcus epidermidis na superfície de uma prótese 
vascular ou implante ortopédico. 
 
MO provenientes da placa periodontopatogênica podem ser 
considerados oportunistas. EX: Porphyromonas gingivalis o 
Patógeno exógeno. 
 
Vários MO considerados periodontopatogênicos são anaeróbios 
estritos e contribuem pouco para a formação da doença em 
bolsas rasas. Relacionadas com a progressão da doença pré 
existente e não com o início. 
 
CARACTERISTICAS 
 
j arquitetura aberta e ampla variação do habitat 
j metabolismo eficiente 
j comunicação com o hospedeiro, heterogeneidade 
ambiental e estrutural 
j proteção microbiana, tolerância aumentada ao antibiótico, 
neutralização de agentes inibidores 
j virulência aumentada e expressão genica irregular. 
 
 
 ADSORÇÃO MOLECULAR 
 
Película Adquirida 
Camada proteica e acelular, que reveste todas as superfícies da 
cavidade oral, tanto tecidos moles como duros. As moléculas 
presentes na película atuam como receptores, permitindo a 
adesão seletiva de determinados MO à superfície dental. 
 
Biopelícula formada após a erupção dos dentes pela adsorção de 
proteínas e glicoproteínas salivares e do fluido gengival na 
superfície dentária. Ao ser formada, começa a ser colonizada por 
bactérias. Após a imersão de um substrato sólido dentro de um 
meio líquido da cavidade oral, ou após uma limpeza, 
macromoléculas sólidas são adsorvidas pelas superfícies, 
formando esse filme condicionante. Alteração de carga superficial 
o aumenta a adesão bacteriana 
 
A formação da película pode ser considerada como primeiro 
estágio na formação do biofilme dental. Interface de aderência de 
microrganismos à superfície do esmalte 
 
Protege o esmalte contra ataque dos ácidos bacterianos; 
influência na adesão de MO bucais; sendo substrato para MO 
adsorvidos; além de reservatório de íons protetores, como o 
flúor. 
 Adesão de bactérias à superfície dental 
 
Streptococcus são os colonizadores primários que se aderem à 
superfície dental; existe uma fase adaptativa (sem multiplicação 
celular) antes que a colonização prossiga; interações inespecíficas 
são mediadas por forças fracas, ou de Van der Walls, e 
interações eletrostáticas onde a adsorção é reversível. 
 
Streptococcus, aeróbicos estritos, aeróbicos facultativos. o 
colonizadoras iniciais, possuem adesinas. 
 
Capacidade de Adesão das Bactérias 
Depende de uma série de interações envolvendo a superfície a 
ser colonizada, a microbiota e o meio líquido. 
j Forças físico-químicas e moléculas de adesão dos MO: as 
bactérias em geral são carregadas negativamente, e a 
película adquirida, positivamente, se aderindo por forças 
fracas de Van der Waals. 
j Glicocálix bacteriano o formação de pontes de H e 
ligações Iônicas 
j Adesinas: compostos na superfície bacteriana que 
interagem com receptores em outras bactérias ou na 
superfície dental; interação fraca. o Moléculas bacterianas 
que reconhecem receptores no dente ou película 
j Lectinas: proteínas na superfície bacteriana que atuam 
como adesinas e que interagem com carboidratos. 
j Fímbrias: apêndices localizados na superfície bacteriana. o 
ÂSRQWHÃ�GH�contato entre bactérias e dente 
 
Polímeros extracelulares e fímbrias: rápida adesão ao contato. Outras bactérias: 
precisam de exposição prolongada para unirem-se fortemente. 
Comportamento das bactérias altera-se uma vez que elas tornam-se aderidas 
na superfície: No crescimento celular há nutrientes e síntese de novos 
componentes da matriz extracelular 
 
Fase inicial (4h) poucas bactérias aderidas o ESTADO SEMI 
DISBIOSEINSTÁVEL 
Fase adaptativa (8-12h) rápido aumento bacteriano 
Placa inicial (24h) basicamente formada por cocos 
Placa (48h) cocos + bastonetes 
 Coagregação Bacteriana: 
 
Reconhecimento célula à célula; envolve interações do tipo 
lectinas (se liga a carboidratos de outras bactérias); 
Fusobacterium irão atuar como ponte entre os colonizadores 
iniciais e os tardios. Adesão irreversível, com ancoragem firme 
das bactérias no substrato. 
 
j Crescimento celular ativo de bactérias (mudança de 
comportamento celular) 
j Co-agregação (microrganismos aderem-se uns aos outros 
por interações eletroquímicas) 
j Síntese da matriz extracelular (formação de micro colônias) 
(crescimento da espessura do biofilme, açúcar deixa mais 
volumosa, mais matriz) 
 
j entre as bactérias e a placa; 
j 25% do volume da placa; 
j contribuem para essa matriz: microorganismos da placa, 
saliva e exsudato gengival. 
j na matriz intermicrobiana de gram-negativas há vesículas 
que contém endotoxinas e enzimas proteolíticas. 
j podem estar relacionadas com a aderência. 
j material orgânico e inorgânico proveniente da saliva e fluido. 
j funciona como barreira e as substancias produzidas pelo 
biofilme são retidas e essencialmente concentradas, o que 
facilita as interações metabólicas entre as diferentes 
bactérias. 
j Orgânicos: proteínas, sacarídeos, glicoproteínas. 
j Inorgânicos: Ca, Na, K, F 
 
 
 
 Multiplicação e Maturação bacteriana: 
 
As bactérias começam a se multiplicar, mas essa taxa muda à 
medida que o biofilme amadurece; as interações microbianas e 
as cadeias metabólicas desenvolvidas entre as bactérias criam 
condições apropriadas para a colonização do biofilme por outras 
espécies bacterianas; os produtos metabólicos dos MO pioneiros 
atuam como nutrientes para colonizadores tardios, aumentando a 
diversidade do biofilme. 
Arquitetura complexa com canais e poros. Oxigênio como 
determinante biológico (regiões de anaerobiose) 
 
O aumento da espessura dificulta a difusão: 
= através do biofilme o pobre difusão de O 2 
= através da matriz o surgem condições de anaerobiose estrita 
nas camadas mais profundas 
 
Maturação e desprendimento: formação do calculo nesta etapa. 
Bactérias inflamofílicas: se alimentam da inflamação. 
Biofilme maduro possui diversos microambientes, com bactérias 
aeróbicas, bactérias anaeróbicas facultativa, bactérias anaeróbicas. 
 
Comunidade pioneira 
 
j fase inicial ĺ 3 - 8 horas. 
j o dente é colonizado por Streptococcus mutans, oralis, 
gordonii, S.sanguinis, S.mitis, Bastonetes gram + (A.viscosus 
e A.naeslundii), Cocos Gram (Neisseria spp.; Haemophilus sp.). 
j interações por adesinas. 
j são necessárias pelo menos 24 horas sem limpeza para 
que haja a formação de uma camada de biofilme 
clinicamente evidenciável. 
j multiplicação dos microrganismos aderidos inicialmente ao 
biofilme. 
j dobrar de número: 3 horas 
j 1 bactéria após 24 horas = 256 bactérias 
j Fase adaptativa: multicamadas de MO; 
j Gram-positivos anaeróbios facultativos: adsorvidos dentro 
das superfícies recobertas pela película em um curto 
período de tempo após uma limpeza mecânica. 
j placa após 24hrs: Estreptococus S. sanguis (mais 
numerosos). Na próxima fase: Bastonetes gram positivos 
aumentam até superar os Estreptococus S. sanguis. 
 
Obs.! Algumas dessas bactérias digerem (enzimaticamente) proteínas, não 
dependendo de carboidratos da dieta. Quorum sensing: sistema de 
comunicação celular: Capta informações do meio, monitora a densidade 
populacional, regula expressão gênica. 
 
j filamentos gram positivos (Actinomyces spp.) 
j receptores de superfície nos cocos e bastonetes gram-
positivos permitem aderência de MO gram-negativo com 
pouca capacidade de adesão. Vaillonella, fusobactérias e 
outras gram-negativas. 
j aumenta a heterogeneidade e bactérias gram-negativas; 
j comunidade bacteriana estável: há trocas de nutrientes 
entre as diferentes espécies, produção de bactericinas (o 
que é negativo, mas é importante e contribui). 
 
Comunidade intermediária 
 
j multiplicação dos MO que se aderem inicialmente ao 
biofilme. 
j torna-se significativamente mais complexa. 
j a proporção de Streptococcus diminui para 45%, enquanto 
cocos anaeróbios gram-positivos (Veilonella spp.) aumentam 
rapidamente para 20%; 
j após 72 horas: Actinomyces também aumenta (25%); 
fusobacterium (5%); outros MO ocorrem em sequência 
aos colonizadores iniciais, que criaram um ambiente propício 
(condições para bactérias exigentes, peptídeos e produtos 
da fermentação que serão usados como nutrientes) para a 
implantação dos mesmos, precedendo a comunidade 
clímax. 
j microbiota mais diversificada. 
j os microrganismos interagem entre si através de 
mecanismos de co-adesão e co-agregação, acúmulo 
microbiano, interação metabólica. 
j sinalização célula a célula: Quorum Sensing ĺ se 
comunicam através de sinais químicos que desencadeiam 
mecanismos, como a regulação de expressão de genes 
específicos. 
j acúmulo microbiano e pela matriz extracelular: divisão 
celular das bactérias aderidas, microcolônias - PEC. 
 
Tendência geral: 
j crescimento com aumento de espessura. 
j bastonetes Gram-: aumento próximo ao significativo 
número de bactérias. 
j ocorre um edema que torna sub as bactérias antes supra 
o favorecimento dos MOs anaeróbios. 
 
Comunidade clímax 
 
Com o crescimento no sentido apical do biofilme e como 
aumento de sua espessura, os MO anaeróbicos (Prevotella, 
Porphyromonas, Eubacterium) são favorecidos. Há um equilíbrio 
dinâmico (constantes modificações fisiológicas). 
 
j desenvolvimento de cadeias e redes alimentares; 
j ausência de um único nutriente que limite o crescimento 
de todas as espécies bacterianas; 
j uma placa dental associada à saúde terá maior número de 
MO comensais Uma placa dental associada à doenças terá 
maior número de MO patogênicos; 
 
Fatores que afetam o desenvolvimento do biofilme: fatores 
físicos: anatomia dos dentes, dos tecidos, estrutura dentária, 
higiene bucal, atrito da dieta; tempo; nutrientes: do fluido bucal, 
fluido gengival, constituição do biofilme, células epiteliais, 
leucócitos. 
 
Deve-se ao: 
j crescimento contínuo dos microorganismos; 
j adesão de novas bactérias; 
j síntese de polímeros extracelulares. 
 
Formou bolsa periodontal profunda o condição nutricional das 
bactérias é alterada. Agora, provém dos tecidos periodontais e 
do sangue. Algumas bactérias nessas bolsas têm enzimas 
hidrolíticas, que quebram macromoléculas complexas em 
pequenos peptídeos e aminoácidos. Essas enzimas podem ser o 
principal fator destrutivo dos tecidos periodontais. 
 
Presença da placa o Inflamação o Interfere na ecologia local 
(componentes do líquido gengival e do sangue) o Aumenta o 
crescimento de bactérias gram-negativas com potencial 
periodontopatogênico. 
Lesões de periodontite avançada apresentam bastonetes gram-
negativos anaeróbios em predominância. 
 
Composição do biofilme: 
j fissuras: bactérias anaeróbicas facultativas 
j espaços interproximais: bactérias anaeróbicas facultativas 
e estritas 
j sulco gengival: anaeróbios facultativos e estritos 
j superfície lisa: equilíbrio dinâmico (em constante 
modificação). 
Camada de microorganismos unida à matriz de polissacarídeos 
com outros componentes orgânicos e inorgânicos. 
 
Camada solta, com aspecto irregular. Há 1 camada fluída no qual 
nutrientes penetram. 
 
Os biofilmes protegem as bactérias de agentes antimicrobianos. 
Por isso que geralmente há fracasso com uso de antibióticos. É 
necessário remover mecanicamente o biofilme para haver 
sucesso com esse fármaco. 
 
Infecções desenvolvidas em materiais implantados (como cateteres, próteses e 
válvulas) são BEM resistentes e persistem até remover o dispositivo. 
 
A principal diferença entre matéria alba e de placa bacteriana diz respeito ao 
fato da placa bacteriana ser mais pegajosa e incolor que se forma por bactérias 
e açúcares presentes no dente e a matériaalba é formada por bactérias não 
aderidas ao dente, mas sim por células de descamação, leucócitos ou restos de 
alimentos. 
 
 
j rápida formação de película adquirida. 
j primeiros a se aderirem: cocos, células epiteliais e leucócitos 
o essa aderência é muito fraca; a quantidade de bactérias 
depende dos procedimentos de limpeza utilizados. 
j superfície do biofilme: preenchida mais frouxamente, 
apresentando amplos espaços 
j a aderência ocorre em dois estágios: Reversível (bactéria 
adere fracamente), Irreversível (aderência consolidada). 
j a gengivite também altera o número de bactérias na placa. 
j bactérias mortas e que sofrem lise o fornecem nutrientes 
adicionais às bactérias nas proximidades. 
j pode ser visualizado após 1 dia sem adequadas medidas de 
higiene bucal. 
j fator etiológico da inflamação gengival marginal. 
 
 
j é parecida com a supragengival, mas pode ter alguns MO 
diferentes (principalmente os associados à gengivite sem 
formação de bolsas profundas) o devido a disponibilidade 
de produtos sanguíneos e baixo potencia de oxidorredução. 
j entre placa subgengival e dente há a cutícula que contém 
remanescentes da lâmina de inserção epitelial. 
j bactérias: Cocos gram-negativos e positivos, bastonetes, 
espiroquetas, MO flagelados (principalmente na região 
apical). 
j associado à sangramento à sondagem e maior infiltrado 
inflamatório no tecido conjuntivo adjacente 
j fator etiológico da periodontite. 
 
Periodontite: mais bactérias anaeróbicas e gram-. Biofilme + 
resposta inflamatória pró-destrutiva. o perio não é somente 
infecciosa 
o 10% sem perio 
o 10% perio com propagação rápida 
o propagação lenta 
 
Biofilme aderido: associado ao dente. Biofilme não-aderido: associado ao 
epitélio do sulco gengival. 
j menos densa; 
j próxima das paredes de tecidos moles, bem diferente da 
que se adere à superfície do dente. 
j há leucócitos; não há MI. Há muitas espiroquetas e 
flageladas (bactérias móveis), que se aderem fracamente à 
essa parede. 
 
j MO filamentosas menores em número. 
 
j podem invadir os túbulos dentinários; 
j R�TXH�MXVWLILFD�D�ÂUHFLGLYDÃ�DS³V�R�WUDWDPHQWR�� 
j nessa placa é frequente: leucócitos; evidência de fagocitose. 
 
Existem 4 nichos ecológicos com diferença na composição: 
1. superfície do dente (ou implante) 
2. meio líquido do exsudato gengival 
3. Superfície das células epiteliais 
4. Porção superficial do epitélio da bolsa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLACA PERIIMPLANTAR 
 
É semelhante à placa subgengival (no sulco ao redor do 
implante). 
 
 
Representa a placa bacteriana mineralizada. Sempre há uma 
camada de biofilme sobre o calculo. Não configura um fator 
primário, mas tem um papel secundário por ser um FRP. 
 
Cálculo supragengival 
 
j cor: branco-amarelada ou -acastanhada, de natureza dura 
j não depende só da quantidade de placa, mas sim de 
secreção das glândulas salivares; 
j localização mais comum: próximo de glândulas salivares 
maiores o face L de anteriores inferiores (glândulas 
submandibulares) e face V de primeiros molares superiores 
(ductos da parótida); 
j detectamos subgengivalmente através da sensibilidade tátil; 
j visualizamos em radiografias (se forem volumosos). 
j cuidar para não confundir com manchas, como as de 
fumantes. 
 
Cálculo suBgengival 
 
j de coloração mais escura, é mais aderido ao dente. 
j acúmulos de bactérias mistas + produtos do líquido sulcular 
gengival + sangue. 
j encontramos nas bolsas periodontais (estende-se da JCE 
até fundo de bolsa). 
j raspagem intrasulcular deve ser criteriosa, uma vez que 
este calculo, após a raspagem, se tornará supragengival. 
j a mineralização varia: entre indivíduos e sítios. Em alguns 
indivíduos demora semanas e em outros meses. 
 
Há uma área de 0,5mm coronária à extensão apical da bolsa 
que pode estar livre de depósitos. Isso porque os tecidos moles 
do periodonto produzem exsudato que age contra o gradiente 
bacteriano. 
 
Segundo estudo, pode ocorrer cicatrização periodontal na 
presença de cálculo, uma vez que o cálculo não é fator 
etiológico das doenças periodontais. No entanto, não deve ter 
biofilme. Para saber se tem ou não, pelo manejo não cirúrgico é 
impossível, por isso se remove o cálculo. 
Sempre há um cálculo residual, que o curso varia conforme a 
capacidade imunológica do individuo. No entanto, sempre que 
detectável, deve-se remover o cálculo, porque mesmo não 
sendo um fator primário, é um indicativo de biofilme. 
 
ADESÃO Às Superfícies dentárias e implantes 
 
j geralmente adere de forma persistente. 
j forte adesão, pois a película sobre a placa bacteriana 
também calcifica. Entra em íntimo contato com o dente. 
j irregularidades das superfícies preenchidas por cristais de 
cálculo (regiões de cemento expostas, por ex.). 
j a união do cálculo às superfícies de titânio dá-se em 
menor grau do que as estruturas de superfície radiculares. 
Por isso, o cálculo pode ser removido das superfícies de 
implantes sem prejuízo das mesmas. 
 
MINERALIZAÇÃO, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA 
 
j surgimento: centros com início intracelular ou extracelular a 
partir da matriz, com cristalização do núcleo. 
j recém-formados ou antigos apresentam diferentes formas 
de cristais de fosfato de cálcio. 
j superfícies rugosas tem maior formação de biofilme o 
fatores: proteção contra forças de cisalhamento, aumento 
de 2-3 vezes a área da superfície, difícil higienização. 
 
Superfície lisa apresentará menor formação de cálculo? 
Segundo estudo sim. o Sempre polir após raspagem 
 
1. CaH (PO4) x 2 H20 o Bruxita 
2. Ca4H (PO4)3 x 2 H20 o Fosfato Octacálcio (cristais em forma 
de plaqueta) 
3. Ca4H (PO4)3 x OH o Hidroxiapatita (grãos de areia ou 
bastões) 
4. beta ± Ca3(PO4)3 o Fosfato de Cálcio (cristais hexagonais) 
 
No cálculo SUB o mineral predominante é o fosfato de cálcio, 
mas também há a hidroxiapatita em menores quantidades e o 
fosfato de cálcio apresenta pequenas proporções de magnésio. 
Placa supra mineralizada, forma fosfato octacálcio e gradualmente 
é transformado em hidroxiapatita. 
 
pH muito baixo na placa tem relação alta de cálcio e fosfato na 
saliva, em decorrência da produção de amônia pelas bactérias, 
hidrolização de fosfatos orgânicos na saliva (enzima bacteriana 
fosfatase), hidrolização de ésteres graxos em ácidos graxos que 
reagem com Ca e Mg formando fosfato de cálcio o formação 
de bruxita, que pode formar-se em hidroxiapatita e bruxita. 
 
j predomina nas camadas exteriores: Fosfato octacálcio. 
j nas camadas internas: Hidroxiapatita (do cálculo antigo). 
j encontrado em pequenas proporções: Fosfato de cálcio. 
j em cálculos recém-formados (menos de 2 semanas), é a 
base para formar cálculo supra: Bruxita. 
j em condições anaeróbias alcalinas + presença de magnésio 
(ou zinco ou CO3) há formação de grandes quantidades de 
fosfato de cálcio, representando uma forma estável de 
mineralização. 
 
Conteúdo 
mineral 
37% 58% 
Mineral 
predominante 
Fosfato octacálcio (ext) 
Hidroxiapatita (int) 
Fosfato de cálcio 
Fonte de 
componentes 
Saliva FCG e sangue 
 + Heterogeneidade + Homogeneidade 
 
 
Relacionamento mutuamente benéfico entre membros da 
comunidade microbiana e entre as comunidades microbianas e o 
hospedeiro com diferentes graus de benefício. 
 
Equilíbrio funcional dentro dos e entre os ecossistemas, bem 
como entre os ecossistemas e o hospedeiro. 
 
j diversidade 
j resistência 
j resiliência. 
 
j gram+/gram- 
j cocos/bacilos (as vezes espiroquetas) 
j não móveis/móveis 
j anaeróbicos facultativos/anaeróbicos estritos 
j fermentadores/proteolíticas 
 
Mudança nas comunidades microbianas associadas com saúde, 
resultando de uma quebra do relacionamento benéfico com o 
hospedeiro, que é prejudicial à saúde. 
j diminui a diversidade 
j expansão dos patobiontes 
j diminuição das espécies benéficas 
j atuação das bactérias chaves (Keystones) 
j alteração nas capacidades metabólicas (complexos amarelo 
e vermelho)Fatores descontribuintes 
j multicasualidade da doença 
j desenvolvimento relativamente lento e oneroso quanto ao 
cultivo microbiológico 
j nem todas as bactérias associadas ao biofilme são também 
associadas diretamente a suscetibilidade e progressão da 
doença 
j amostragem biológica 
j composição pode ser influenciada pelo microbiabiente 
estabelecido

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