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Lista de exercícios - Balanço de pagamentos, transações correntes, tx de cambi

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Economia Internacional – GRI034
Prof. Julio Fernando Costa Santos
Lista de Exercícios - Balanço de Pagamentos: Conceitos, Estrutura e Registros; Transações Correntes: Abordagem Macroeconômica; Pagamentos Internacionais e Taxa de Câmbio
Aluna: Beatriz Guilherme Carvalho
Matrícula: 11711RIT006
1) O que é contabilizado na Balança Comercial?
A balança comercial contabiliza as exportações e a importações. Em outras palavras, os bens tangíveis vendidos e os comprados, respectivamente.
2) O que é contabilizado na Balança de Serviços?
A balança de serviços contabiliza os bens intangíveis (serviços) exportados e importados.
3) Diferencie a conta de Renda Primária da Renda Secundária.
A renda primária é a rubrica que registra a troca dos fatores remuneradores do processo produtivo: salários, aluguéis, lucros e juros. Já a renda secundária registra todas as transferências unilaterais, como doações enviadas e recebidas por organizações internacionais, por exemplo.
4) Porque um país com Déficits persistentes em suas Transações Correntes é considerado um país vulnerável?
O déficit em transações correntes demonstra um saldo negativo das relações comerciais (em bens tangíveis ou intangíveis). Diante desse cenário, o país pode recorrer: ao financiamento externo via Investimento Direto Estrangeiro ou Investimento em Carteira, bem como à utilização de suas reservas cambiais. Logo, da resolução por Investimentos em Carteira, a vulnerabilidade dos países se dá pelos movimentos cambiais instáveis e pelo aumento nos próximos pagamentos de renda primária.
5) Discuta a diferença existente entre os investimentos diretos e investimentos em carteira. Qual deles é mais instável e qual a consequência macroeconômica disso?
Os investimentos diretos são aqueles em que um indivíduo nacional de um país controla ou detém um grau de controle significativo sobre a gestão de uma empresa no próprio país ou no exterior. Dessa forma, eles podem ser no exterior ou no país, registrando investimentos dos brasileiros no mercado estrangeiro e dos estrangeiro no mercado nacional, respectivamente. Devido à sua associação ao processo produtivo (ao lado real da economia), eles têm caráter de longo prazo e, portanto, maior estabilidade.
Por sua vez, os investimento em carteira registram fluxos de ativos e passivos através da emissão de títulos de crédito negociados em mercados secundários de papéis. Eles correspondem aos investimentos em ações, em fundos de investimento e títulos de renda fixa. Em razão de serem considerados como especulativos, possuem alta volatilidade/instabilidade. Em outras palavras, estes têm entrada e saída fáceis diante de mudanças no quadro macroeconômico do país, o que pode gerar desequilíbrios fiscais.
6) Discuta as relações entre inflação e taxa de câmbio.
A relação entre inflação e taxa de câmbio pode ser explicada pelo efeito pass-through. Isto é, alterações na taxa de câmbio pode gerar uma elevação ou uma redução da inflação. Isso pode ser explicado pela dinâmica comercial (exportações e importações de bens finais e intermediários), pois as variações na taxa de câmbio podem impactar nos preços internos da economia de um país.
7) Explique o funcionamento dos regimes cambiais e os tradeoffs macroeconômicos de cada um deles.
O regime cambial pode ser fixo, quando a taxa de câmbio é definida por uma autoridade monetária, a qual oferta seu montante de divisas independente da demanda existente. Nesse caso, é necessário um acúmulo elevado de reservas para suprir choques de demanda, o que raramente se dá na prática, ocasionando crises cambiais. Embora haja previsibilidade no valor da troca, o regime de câmbio fixo precisa ser constantemente ajustado, dadas as alterações nos preços relativos (preços internos em comparação com os externos).
A outra opção é o regime de câmbio flutuante, no qual a taxa é determinada pelo equilíbrio entre oferta e demanda de divisas. Dessa forma, crises cambiais são evitáveis, uma vez que as curvas se igualam e não ocorre variação de reservas (dada a necessidade de utilizá-las no caso do câmbio fixo). Por outro lado, a taxa de câmbio varia constantemente, de forma a ajustar a demanda frente à oferta. E com isso, se dá a volatilidade cambial, o que gera instabilidade na marcação de preços e incerteza dos agentes econômicos. Diante disso, na prática, as autoridades intervêm para reduzir as oscilações, tornando a flutuação “suja” (sem a vantagem de evitar crises cambiais).
8) O que é paridade do poder de compra da moeda? 
Paridade do poder de compra da moeda resulta da comparação entre moedas de diferentes países, em termos de quantidade de moeda necessária para a aquisição de determinados bens tangíveis e intangíveis. As diferenças entre cada país se dão por evidência empírica das diferentes instituições e ambiente de negócios que há para cada país. Então, dado que o comércio não é plenamente livre entre as nações, este conceito pode ser utilizado como mecanismo para estimar mudanças na taxa de câmbio real, bem como corrigir a taxa de câmbio nominal, de forma a impedir que haja grandes mudanças na competitividade dos produtos.
9) Discuta a relação entre o processo de arbitragem e a lei do preço único.
De acordo com a Lei do Preço Único, em um cenário de comércio completamente livre entre as nações, os preços das mercadorias idênticas devem ser iguais. Isso se deve ao processo de arbitragem, no qual os custos de transação e as barreiras tarifárias são inexistentes e, por isso, não afetam os preços entre os países.
10) Como as variações cambiais influenciam o retorno das aplicações no exterior? 
Tendo a taxa de câmbio como um preço, o risco de uma variação cambial, dada sua natureza incerta, está na valorização ou desvalorização de um ativo financeiro. 
11) Por que um importador compraria dólares no mercado futuro? Por que o exportador venderia divisas nesse mercado?
Pensando no mercado de câmbio a partir do processo de produção econômica, tem-se um lag temporal. Isto é, por exemplo, um produtor agrícola exportador planta hoje com vistas de vender no futuro. A taxa de câmbio no momento da plantação pode ser satisfatória a ele, mas a sua variação no futuro é incerta e, por isso, um risco. Logo, o exportador desse contrato futuro é um tomador de risco e atua como especulador, acreditando que a taxa de câmbio reduzirá no período entre produção e venda.
Pelo lado do importador é necessário pensar a partir do mercado spot, quando da compra de dólar (em mercado futuro) com uma parte de seus recursos, e da aplicação em investimento de baixo risco e liquidez elevada com a outra parte de seus recursos. Essa ação visa equacionar a incerteza da variação cambial e a certeza da aplicação financeira, compensando as perdas possíveis diante de variações na taxa de câmbio futura.

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