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Artigo-AUDITORIA -Elizabeth Cardoso (1) formatado

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2
a importância da auditoria para as pequenas e médias empresas
Elizabeth Cardoso
Nome do Orientador [footnoteRef:1] [1: Orientador (a) do artigo da Universidade Estácio de Sá.] 
RESUMO
Esse artigo tem por objetivo pesquisar o desenvolvimento da auditoria contábil independente no Brasil, bem como sua importância, seus benefícios e obrigatoriedade para as empresas, além das responsabilidade dos profissionais, que atuam nessa área r quais são os órgão responsáveis por instituir normas e regulamentos para o desenvolvimento profissional desse setor. A auditoria interna em pequenas e médias empresas prática de gestão que vem sendo constantemente adotada no Brasil. Em decorrência da atual competitividade do mercado, as empresas tentam buscar formas mais eficientes de manter a gestão do seu negócio. Visando atingir este objetivo proposto serão realizadas pesquisas bibliográficas de autores que vem trabalhando e se dedicando ao longo do tempo para dar sua contribuição ao setor de auditoria contábil independente e assim melhorar os objetivos e finalidades dessa especialização. São apresentadas algumas formas de intervenção do auditor interno na empresa, para auxiliar os gestores na redução de custos por meio de organização de controles internos e aplicação de técnicas que colaboram na proteção de informações que garantem a integridade de funcionamento das empresas.
Palavras Chaves: Auditoria; Controles Internos;;Gestão e tomadas de Decisão.
 INTRODUÇÃO
A auditoria possui vários conceitos evolutivos, existem muitas teorias a respeito de sua história, o que se sabe concretamente é que surgiu para auxiliar as organizações, que estavam crescendo rapidamente, a solucionar problemas relacionados a sua área.
O presente estudo de auditoria em pequenas e grandes empresas torna-se relevante pois há uma grande carência de controles internos nesses tipos de empresas que por muitas vezes tem uma gestão pouco orientada e não conseguem manter processos de informações entre os colaboradores e a administração, e por fim acabam entrando em decadência não conseguindo a estimativa de lucro esperada. A auditoria interna é reconhecida no Brasil desde 1995 pelo conselho federal de contabilidade e ao longo destes anos vem se destacando como uma área de ciências Contábeis que é direcionada a manutenção de processos das empresas seja ela de pequeno ou grande porte. Manter uma auditoria interna nestes tipos de empresas vem se tornando cada dia mais indispensável na melhoria de controles internos para a tomada de decisões, sendo capaz de identificar possíveis erros que ocorrem em determinados setores na empresa que podem oferecer riscos aos negócios.
Contudo, depois de identificar os problemas de gestão, os procedimentos adotados por uma auditoria interna trarão benefícios financeiros a fim de melhorar com excelência os processos de controles internos nos setores para reduzir tempo e custos. A auditoria interna irá ajudar a harmonizar o relacionamento e fluo de informações de modo que as pessoas que trabalham diretamente com os dados da empresa sejam capazes de gerar relatórios que serão manuseadas por usuários eternos como bancos e instituições de crédito, e usuários internos como administradores e diretores para a elaboração de estratégias de gestão que impulsionem os negócios trazendo resultados positivos dentro do mercado que tem se tornado mais competitivo.
Este trabalho teve o objetivo discutir a importância da auditoria em pequenas e grandes empresas, com destaque na controladoria interna, e também foram objetivos específicos abordar sobre cargos e funções dentro da controladoria nas micros e pequenas empresas; descrever sobre as contribuições que a auditoria oferece ás micros e pequenas empresas, além de expor a influência das leis e atuações para que estas empresas possam operar e gerir dentro de transparência e realidade.
No desenvolvimento ver-se-á o assunto na voga que , a administração abrangendo á auditoria como atividade de alta complexidade devido aos diferentes serviços que presta para a sociedade, que requer inúmeras habilidades por parte do administrador, principalmente em épocas atuais de constantes mudanças e alterações de modelos, exigindo desta maneira, continua interação e atualização nos mais diversos campos e assuntos, visto que , em todos os setores o que busca e por transparência em seus atos administrativos e financeiros.
Neste contexto, este artigo teve como proposito estabelecer uma relação entre auditoria interna e externa e ao mesmo tempo demostrando a relação de complementaridade existente entre as auditorias. Auditoria interna e externa são sem dúvida, duas ferramentas essenciais de apoio a mais alta administração de qualquer organização.
DESENVOLVIMENTO 
2.1 CONCEITO E ORIGEM DA AUDITORIA
A auditoria possui vários conceitos evolutivos, existem muitas teorias a respeito de sua história, o que se sabe concretamente é que surgiu para auxiliar as organizações, que estavam crescendo rapidamente, a solucionar problemas relacionadas a sua área. A auditoria, conhecida como uma das áreas de atuação do contador, vem se tornando cada vez mais eficaz pela evolução de seus métodos teóricos e práticos. Surgiu para controlar o patrimônio das organizações, através de seus registros e fatos ocorridos, como uma confirmação dos seus procedimentos contábeis, que se tornava necessário devido ao visível crescimento das empresas.
Attie (2000, p.25) afirma ‘’A auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado’’.
As empresas precisam de capitais para investimentos por isso, necessitavam da captação de tais recursos, exigiam que as demonstrações financeiras da entidade fossem analisadas por profissionais que não fossem diretamente ligados á mesma, alguém independente, responsável poe analisar as contas e expor uma opinião, ou seja, um auditor.
Conforme artigo de Ariane Pereira Gonçalves (2009) ‘’ A palavra auditoria etimologicamente origina –se do Latim audire , que significa ouvir’’. Arquivos históricos mostram que antigamente, em Roma os imperadores tinham supervisores que cuidavam das operações financeiras e lhes prestavam contas, oralmente, os quais denominam seus administradores provinciais. De acordo com Crepaldi (2006), em artigo publicado: Já no século II, na França, os barões realizavam a leitura pública das contas de seus domínios, na presença dos funcionários designados pela coroa. Enquanto, na Inglaterra por ato do Parlamento, o rei Eduardo outorgava direito aos barões para nomear seus representantes oficiais. Ele próprio ordenou que as contas do testamento de sua falecida esposa fossem conferidas. A aprovação destes auditores era atestada em documentos que constituíram os primeiros relatórios de auditoria, denominados, Probatur sobre as contas, documentos atestam, ainda, que o termo auditor originou se no final do século XIII, na Inglaterra, sob o poder deste rei que mencionava o termo auditor sempre que se referia ao exame das contas, alegando que se estas não estivessem corretas, iria punir seus responsáveis.
A Inglaterra deu sequência ao desenvolvimento da auditoria, com o surgimento do mercantilismo, dominando o comércio marítimo, a fim de se tornar uma das maiores potências mundiais, então no século XVII foi a que mais desenvolveu a auditoria, mesmo só tendo prosperado após a crise que sofreu em 1929.
Por volta dos anos 30, foi fundado um comitê responsável pela determinação de regras para as empresas, que tivessem suas ações cotadas em bolsa de valores, fazendo com que a Auditoria Contábil Independente se tornasse obrigatória para analise das demonstrações financeiras dessas empresas.
O objetivo da auditoria é o conjunto de todos os elementos de controle do patrimônio administrativo, os quais compreendem registros contábeis, papeis, documentos, fichas, arquivos e anotações que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administração (Franco Junior, 2201,p.28).
No século XVIII alguns contadores ainda se nomeavam como contadores públicos, pois exerciam uma função mais minuciosa, mais detalhada que os contadores comuns. Com o desenvolvimento do capitalismo, em 1900, a auditoria foi reconhecida devidamente como profissão e começou a tornar grandes proporções, conforme artigo publicado em site, Crepaldi (2006), Por meio destes fatos históricos, verifica –se que o surgimento da auditoria apoio –se na indispensável necessidade de confirmação, por parte dos usuários, sobre a realidade econômica e financeira do patrimônio das empresas investigadas, essencialmente, no surgimento de grandes empresas multigeograficamente distribuídas e simultaneamente ao desenvolvimento econômico que permitiu a participação acionaria na formação do capital de muitas empresas, gerando crescente complexidade na administração dos negócios e de práticas financeiras.
Portanto, o motivo da evolução da auditoria foi o desenvolvimento econômico dos países, o crescimento das organizações e a expansão das atividades produtoras, que geraram grande complexidade na administração dos negócios e nas práticas financeiras.
2.2 A RELAÇÃO DA CONTABILIDADE COM A AUDITORIA INTERNA
A contabilidade é um instrumento de controle empresarial que se aplicado de forma correta é capaz de gerar informes e relatórios úteis aos gerentes e administradores que devem ter o conhecimento básico e especifico para fazerem análise e comparativos de resultados no decorrer de determinado período, e a partir disto elaborar um planejamento para cumprir metas que julguem necessárias para melhorar o desempenho da empresas, conforme a NBC TG 1000, a informação tem a finalidade da relevância quando é capaz de influenciar as decisões econômicas de usuários, ajudando-os a avaliar conhecimentos passados, presentes e futuros ou confirmando, ou corrigindo, suas avaliações passadas.
Dentro da auditoria interna, o auditor deve ter o conhecimento dos procedimentos da contabilidade, pois é ela que registra ao atos e fatos que afetaram o desempenho patrimonial da empresa e aponta possíveis erros ou fraudes ocorridas
O fornecimento de informações por meio de demonstrações contábeis é a apresentação detalhada de fatos contábeis e financeiros ocorridos em determinado período da entidade. De acordo com a NBC TG 1000, as demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição patrimonial e financeira (balanço Patrimonial), fluxo de caixa da entidade. A apresentação adequada exige a representação confiável dos efeitos das transações, outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas.
O papel essencial da contabilidade dentro de uma empresa está em organizar as informações contábeis e financeiras para que possam ser demostradas com clareza aos gestores.
O autor Attie (2000, p. 119) afirma que uma empresa necessita constituir, para si, sistemas que lhe garantam conhecer os atos e eventos ocorridos em cada um dos seus segmentos. Os efeitos ocorridos através da realização de cada ato devem ser escriturados e levados, em tempo hábil, ao conhecimento dos administradores.
O mesmo autor apresenta alguns fatores que trazem essa garantia, são eles:
-Documentação confiável: correspondente á utilização de documentos hábil para o registro das transações;
-Conciliação: indica a precisão ou diferenças existentes entre diversas fontes de informação visando á manutenção equilibrada entre estas e á eliminação tempestiva de possíveis pendências;
- Análise: compreende a identificação da composição analítica dos itens em exame;
-Plano de Contas: estabelece a classificação da empresa perante uma estrutura formal de contas. A existência de um manual de contabilidade que procedem o uso destas contas, fomenta a classificação e a utilização adequada de cada conta;
-Tempo Hábil: determina o registro das transações dentro do período da competência e no menor espaço de tempo possível;
-Equipamento mecânico: a utilização de equipamento mecânico visa facilitar e agilizar o registro das transações, fomentando a divisão de trabalho.
O controle efetivo dos dados garante a segurança nos relatórios da empresa, e para que se tenham relatórios que sejam íntegros, é necessária a eficiência de um operacional de qualidade. O auditor interno ao iniciar os trabalhos, analisara os diversos relatórios emitidos pela atual equipe operacional da empresa para que sejam analisados e ele possa fazer a intervenção cabível a determinado setor da empresa que pode ser melhorado.
1.3 DIFERENÇAS ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA
A função do auditor exige ter acesso a todos os registros da entidade e a todas as pessoas responsáveis da área que está a ser auditada, mantendo o respeito e a mais absoluta confidencialidade nos temas tratados.
A auditoria Interna é feita por um profissional que fica constantemente na empresa reportando diretamente para a alta administração. A importância desse tipo de auditoria se dá na administração e averiguação de todos os procedimentos internos e políticos definidas pela empresa, ou seja, é possível perceber se os sistemas contábeis e de controle internos estão sendo efetivos e realizados dentro dos critérios organizacionais.
Com o mesmo intuito a auditoria externa efetua sua função, porém em extensões diferentes. O auditor externo trabalha de forma ainda mais independente sem vínculo empregatício com a empresa. Ele também pode e deve trabalhar em parceria com o auditor interno, para testar a eficiência dos sistemas utilizados. Normalmente, o auditor externo funciona como um consultor e tem sua atenção voltada para a confiabilidade dos registros contábeis. Usualmente, a auditoria interna trabalha mais como uma coordenação dentro da organização, enquanto a auditoria externa busca comprovar as demonstrações financeiras e se utiliza, muitas vezes, dos resultados da auditoria interna para tanto. Dessa forma, estas duas áreas devem buscar unificar seus trabalhos para que não existam repetições na execução das tarefas.
Cada uma das auditorias (Internas e externas) possuem sua função e de objetivo diferentes, entre tanto um trabalho conjugado entre a auditoria interna e externa pode ser utilizado para evitar a duplicidade de trabalho, quando bem alinhadas. O fato da existência de uma auditoria externa não elimina a necessidade da auditoria interna tampouco de forma recíproca. 
A auditoria Interna é o controle dos controles, instituído numa empresa ou organização visando agregar na economia, eficácia e eficiência das operações desenvolvidas internamente, (Pinheiro, 2010, p.56), A auditoria externa das demonstrações financeiras é a aquela que examina as demonstrações contábeis de uma empresa e emite sua opinião sobre as mesmas, vista como uma medida de segurança, na opinião dos investidores, que passaram a exigir que as demonstrações contábeis fossem examinadas por um profissional independente da empresa e de reconhecida capacidade técnica (Almeida, 2003, p.26).
Em compensação, podemos obter como definição da auditoria externa, também conhecida como auditoria independente ou financeira, como uma atividade que utiliza procedimentos e técnicas específicas com o proposito de emitir um parecer sobre as demonstrações financeiras, de forma parcial e global, levando sempre em consideração os princípios de contabilidade geralmente aceites.
A auditoria Interna se constitui em um controle destinado a assegurar que todos os demais controles organizacionais funcionem adequadamente, visando assegurar que todos os objetivos do controle interno sejam atingidos tendo como papel sugerir medidas corretivas sendo implementado pelas demais áreas, portanto não deverá participar de qualquer atividade operacional. Sob o ponto de vista da auditoria independente (externa). A auditoria externa programa sues exames segundo a natureza do controle Interno organizacional, quanto melhor o controle interno mais confiabilidade ele proporciona ao auditor independente, tendo reflexo consequentemente ao menor volumede exames necessários para a formação de opinião sobre as demonstrações financeiras, refletindo em uma redução dos custos com a auditoria externa. Ela se distingue contabilidade, portanto, embora constitua uma das partes desta, pois constitui a técnica por ela utilizada para confirmar a veracidade dos registros contábil, que é o principal meio de que se vale a contabilidade para alcançar seu fim. (Franco e Marra, 2001, p.28)
1.4 INTERVENÇÕES DO AUDITOR INTERNA NA EMPRESA
Segundo Attie(1992;26) esse programa de trabalho procura encorajar o processamento ordenado do serviço e fornecer registro formal do que se pretende executar para chegar ao objetivo final, além disso, contribui para adequada supervisão do pessoal, visa também controlar o tempo e evidenciar o trabalho realizado.
A execução do trabalho do auditor interno começa a partir da observação do ambiente, ele deve familiarizar se para ter uma abordagem geral da empresa e conhecer os procedimentos que estão sendo adotadas, as pessoas do operacional que estão diretamente ligadas ao operacional que gera a informação contábil, fiscal e pessoal, o software que é utilizado, o fluxo de informação de operacional para os gestores, entre outros. Após essa observação, o auditor juntamente com os gestores, passará a orientar as pessoas sobre os processos que regularmente são feitos e que podem ser modificados ou melhorados. Serão feitas recomendações devem ser adotadas para a excelência no desempenho de suas funções. Isto tudo só poderá acontecer se houver a dedicação de todos os setores da empresa para executaram um bom trabalho.
Algumas pessoas que fazem parte do operacional sentirão certa dificuldade em adotar novos procedimentos e se não se adaptarem a atual gestão pode vir a modificar sua função ou demiti-la para contratar um funcionário que esteja apto para o cargo pretendido, afinal a empresa tende a manter profissionais que estejam comprometidos com a sua missão e trabalhem em prol da produtividade para gerar lucros.
A auditoria interna é uma tecnologia contábil de apoio aos gestores mesmos que a empresa seja de pequeno porte, quanto mais organizado sejam os processos internos menos problemas surgirão no decorrer do exercício operacional.
1.5 NBC TI 01
Toda auditoria interna deve seguir os padrões de normas técnicas para a execução, ao iniciar os trabalhos o auditor fará exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos para definir o que poderá ser executado e quanto tempo levará para adotar medidas de melhorias de acordo com as expectativas da administração.
Quanto a realização de trabalho de auditoria interna, o Conselho Federal de Contabilidade aprovou em 2003 a Norma Brasileira de Contabilidade, NBC TI 01, a qual trata sobre execução, procedimentos e relatórios apresentados as entidades.
É fundamental esse planejamento, pois é a partir dele que o auditor terá o conhecimento básico das políticas adotadas pela empresa e seus procedimentos. A NBC TI 01, 2003 itens 12.2.1.4, diz que os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisado e atualizado sempre que as circunstâncias o exigirem.
O auditor interno deve seguir alguns procedimentos que o ajudarão a chegar nem relatório conclusivo. NO item 12.2.3.1 da NBC TI 01, 2003 diz que: Os procedimentos da auditoria interna constituem exames e investigações incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações á administração da entidade.
Esses procedimentos dão maior segurança a empresa na execução dos trabalhos e fundamentam os resultados da auditoria interna. É necessário que haja uma avaliação das informações e revisão contínua dos procedimentos para que o trabalho de auditoria esteja seguindo os padrões das normas técnicas e atendas as reais necessidades dos usuários internos.
Depois de realizados os trabalhos na entidade, o auditor deve apresentar um relatório de forma objetiva e imparcial, e para isso a NBC TI 01,2003 itens 12.3.2, apresentam os mínimos aspectos desse relatório, são eles:
- O objetivo e a extensão dos trabalhos;
- A metodologia adotada: Os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;
- A descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;
- Eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
- O riscos associados aos fatos constatados;
- As conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.
Esses aspectos dos relatórios, são importantes serem seguidos pois os guiam os usuários internos da entidade a visualizarem os possíveis erros ou fraudes que poderão ser encontrados durante a auditoria, e ainda demostram em que setores pode se melhorar e adotar mudanças que beneficiem a empresa e tragam resultados positivos. No entanto, o trabalho do auditor não deve para no relatório, ele deve ser entendido para o acompanhamento de execução de suas recomendações a fim de garantir que sua iniciativa seja relevante, passando a ter um papel de construtor de mudanças nessa nova realidade apresentada por ele aos administradores.
2.7 POLÍTICAS DE AUDITORIA E CONTROLADORIA PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.
A intensidade de utilização das competências técnicas e administrativa varia de acordo com o nível hierárquico do administrador e o tipo de empresa a qual esta sob auditoria, importante se faz dizer que a competência de relações humanas é utilizada com a mesma intensidade, independente do nível hierárquico do administrador.
Gil (2001) afirma que as organizações e empresas em geral têm evoluído par se tornarem capazes de promover a auditoria com excelência. Para tanto, os lideres do setor organizacional devem estar preparados para enfrentar uma series de transações.
Conforme afirmam Montana e Charnov (2010), tanto as micro ou pequenas empresas tem buscado reconstruir certos paradigmas do passado, tendo como objetivo instituir novas metas e funções para a gestão e principalmente alcançar transparência em suas gestões para que haja nos sistemas de controle lealdade e transparência sempre que um auditoria for sugerida. De acordo com Montana e Charnov (2010), o auditor trem três áreas nas quais suas competências são exigidas: técnica, de relações humanas e na área administrativa.
Para Griffin (2007), é importante lembrar que o administrador não é projetar e vender produtos, assim como contabilizar operações decorrentes dos mesmos, fazer planos de marketing ou planejamento estratégico. O gestor auditor acompanha todas essas atividades, sendo está a função de gestor.
Desse modo, trata se do ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar tanto os objetivos da empresa quanto de seus membros, Já executar é obter resultados através de seu próprio esforço, administrar é obter resultados coordenando o trabalho de outras pessoas. (Gasparetto, 2004).
Segundo Tavares (2005), é importante lembrar que o gestor, além de executar suas tarefas de auditor, tem como uma das maiores contribuições que ele pode dar á sua empresa que é o fato de administrar bem e uma boa administração pode ser reconhecida nos resultados de auditoria, uma vez que tanta maior credibilidade de gestão.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme se pode observar, por meio do presente trabalho, a função da auditoria como instrumento de gestão é reunir efetivamente recursos físicos e humanas para suprir as metas estabelecidas pela organização. Nesse contexto, cabe a definição de controle financeiro e seus instrumentos disponíveis para possibilitar que as empresas se mantenham de modo ainda mais estruturado e eficaz. 
A controladoria introduz regras bastante rígidas de governança corporativa, procurando dar maior transparência e confiabilidade aos resultados das empresas.
Esta pesquisa traz as principais questões presentes no trabalho de controladoria como instrumento de auditoria e ainda de gestão e proporciona uma básica compreensão sobre seus conceitos quais são suas principaisexigências.
Outro aspecto que é referencial é que por mais que as auditorias internas e externas, possuem diferenças âmbito e objetivo, salientamos que ambas se complementam, contribuindo com o trabalho ocasionando maior credibilidade e transparência na visão dos acionistas, bem como de seus gestores.
Dessa forma, a auditoria externa após verificar todos os aspectos que considera importante no trabalho de auditoria interna e concluir que esse trabalho pode ser útil, pode fazer uso do mesmo para se apoiar na execução do seu trabalho, estabelecendo assim uma relação de complementariedade entre as duas auditorias, ficando assim comprovada a interrogação inicial de que poderá estabelecer se uma relação complementar entre as duas auditorias.
 Conclui se a interação entre as duas auditorias Interna e Externa, pois a auditoria externa considera a auditoria interna como importante instrumento de controle interno da organização, na condição de auditoria interna funcionar com imparcialidade e profissionalismo, a auditoria externa simplifica o seu trabalho e reduz a extensão do mesmo. De uma forma bem clara o trabalho entre a auditoria interna e externa, devem se complementar, pois a mesma não só seria quase uma exigência e obrigação evidente para essa unificação entre ambas, mas de forma geral essa complementariedade entre as auditorias, é benéfica e agrega de forma positiva aos trabalhos de ambas.
Podemos concluir então que é substancial o papel da auditoria é que deve ser visto como um investimento pelos gestores dentro de uma entidade sela ela pública ou privada. A habitualidade da presença do auditor trará a existência de uma nova forma de aplicação de recursos que ás vezes a entidade tem então sabe utilizar, e aprimoramento isso trará uma vantagem competitiva no mercado de melhorando seu desempenho e fazendo valer o real papel social que uma empresa tem num país em desenvolvimento.
REFERENCIAS
ATTIE, William. Auditoria Interna. 1 ed.São Paulo: Atlas, 1992
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e aplicações. 3º ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Conselho Federal De Contabilidade. NBC TI O1. Disponível em; http://www.cfc.org.br Acesso:em 25 nov.2017.
CREPALDI, Silvio Aparecido Contabiidade- Auditoria: Origem, evolução e desenvolvimento da auditoria. Revista Contábil & Empresarial Fiscolegis, 26 de out. 2006.
GASPARETTO, Luiz Eduardo. Desenvolvimento Gerencial – Apostila nº1 O Papel do Gestor, São Paulo; UniFMU, 2004.
GRIFFIN, R. W. Introdução á Administraçaõ, São Paulo: Ática, 2007.
GIL, Antonio Carlos, Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papeis Profissionais, São Paulo: Atlas, 2011.
FRANCO E REIS, A. D. e J. A. G. O Papel da Auditoria Interna Nas Empresas. IN: VIII Encontro Latino Americano de Iniciação Cientifica e VI Encontro Latino Americano de Pós Graduação- Universidade do Vale Do Paraíba, São Paulo, São José dos Campos, São Paulo, 2004
FRANCO, Junior, Hilário, Auditoria Contabil . São Paulo; Atlas, 2001.
MONTANA, P. J. Charnov, B. H. Administração. 3º ed. São Paulo: Atlas. 
2012.
Portal de Contabilidade. Auditoria: Origem e Evolução. Disponível em : http://www.portaldecontabilidade.com.br/noticias/1contabilidade280406.htm/ Acesso em o9 de set. de 2007.
TAVARES, Mauro Calita, Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2005.

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