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Conhecendo o Mundo Espiritual

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Prefácio 
 
Este Livro é fruto de um longo estudo compilado com o único 
objetivo de fortalecer a fé de cristãos independentemente de sua 
filiação denominacional. 
O livro foi compilado consultando-se diversas fontes que versam 
sobre o tema e sintetizado segundo a teologia que pregamos. 
Além disso a experiência de vida e fé da Pastora Beth Sale 
permeia cada parágrafo deste livro e com base neste fator ela 
como serva do Deus vivo e revelado vem compartilhar com o 
querido e amado leitor. 
O resultado final desta obra se pautou numa Teologia bíblica 
sadia e na experiência com Deus que irá acrescentar àqueles que 
se servirem deste livro como uma espécie de manual secundário, 
sim pois o nosso manual principal é a Bíblia, preparo de como 
lidar com o mundo espiritual e suas diversas nuances. 
Ser mãe de um dos maiores profetas da atualidade acrescenta peso 
na validade e confiabilidade que esta obra se propõe a ofertar. 
 
Agradecemos em primeiro lugar a Deus, que em sua infinita 
misericórdia aprouve nos escolher e nos amar antes da fundação 
do mundo, fazemos coro e reiteramos o trecho das Escrituras que 
diz: 
“Porque dele, por ele e para ele são todas as coisas” (Rm. 11:36). 
A este Deus único, soberano e imortal NOS PROSTAMOS e 
rendemos em uníssono com os 24 anciões diante do trono: 
“Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu 
criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas” 
(Ap. 4:10,11). 
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Agradeço também ao meu filho, o Pastor Leonardo Sale que me 
apoiou sendo meu parceiro na caminhada da fé cristã e meu 
melhor amigo. 
Agradeço de igual forma ao meu marido que cuidou da revisão 
deste livro e me auxiliou da melhor forma possível para que esta 
obra viesse a público. 
A partir de agora embarque na leitura deste livro e conheça o 
mundo espiritual de uma forma ainda não vista. 
Meu desejo pessoal é que você vença as suas batalhas espirituais e 
se este livro te auxiliar neste propósito já terei conquistado o meu 
objetivo. 
 
Boa leitura! 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
 
 
 Conhecendo o mundo espiritual 
 
 
Além dessa dimensão em que vivemos existe uma outra. Uma 
dimensão muito mais real que essa, uma dimensão extraordinária 
e encantadora onde diversas batalhas são travadas incessante- 
mente, Essa dimensão "Espiritual" ou mundo espiritual como é 
mais conhecido Deus deu o privilégio a algumas pessoas de ver, 
mas essas pessoas não veem só por ver, Eles veem com o 
propósito de transmitir a mensagem para outras pessoas conforme 
a direção de Deus. 
 
A Bíblia mostra que o mundo espiritual é uma parte bem real de 
nosso mundo. As coisas que acontecem no mundo espiritual 
afetam nossas vidas porque todos temos espírito. O mundo 
espiritual é a esfera de ação dos anjos e dos demônios. 
Nosso mundo tem três áreas principais: o mundo físico, o mundo 
da mente e o mundo espiritual. Sabendo ou não, todos nós 
participamos dessas três dimensões do mundo porque temos 
corpo, alma e espírito. 
O mundo espiritual, Deus e o homem 
A Bíblia diz que Deus é espírito e que a verdadeira adoração 
tem de vir do espírito (João 4:24). 
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Toda a vida vem do espírito de Deus. Ele dá um espírito a cada 
pessoa e, quando o espírito vai embora, morremos. Quando 
ficamos separados de Deus, por causa do pecado, nosso espírito 
sofre, porque precisa de Deus. 
Quando nos arrependemos e cremos em Jesus, o Espírito Santo 
passa a morar dentro de nós, se unindo a nosso espírito (Atos 
dos Apóstolos 2:38). Assim, é através do mundo espiritual que 
encontramos união com Deus e com todos os outros crentes do 
mundo, que partilham o mesmo Espírito! 
Como é o mundo espiritual? 
Certa vez o profeta Eliseu foi cercado por um grande exército 
sírio em Dotã durante a noite. Pela manhã, o servo do profeta se 
levantou e viu que a cidade estava cercada. O servo do profeta 
ficou desesperado, pois pensava que não havia nada mais a ser 
feito. Mas o profeta Eliseu orou a Deus para que os olhos do seu 
servo fossem abertos. Então quando Deus lhe abriu os olhos, 
aquele moço conseguiu enxergar que havia ao redor deles muitos 
cavalos e carros de fogo (2 Reis 6:17). 
 
Na história do rico e Lázaro, Jesus fala de um aspecto importante 
do mundo espiritual no sentido de indicar o estado intermediário 
dos mortos. A Bíblia diz que um dia haverá a ressurreição 
corpórea de todas as pessoas, boas ou ruins. Mas enquanto isso 
não ocorre, as pessoas que já morreram vivem num estado de 
existência desencarnada. Os justos, quando morrem, são 
conduzidos pelos anjos a um lugar de contentamento na presença 
de Deus, enquanto os ímpios são destinados a um lugar de dor e 
tormento (Lucas 16:19-31). 
 
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https://estiloadoracao.com/quem-foi-o-profeta-eliseu/
https://estiloadoracao.com/parabola-do-rico-e-lazaro/
 
 
 
Outros elementos do mundo espiritual 
 
Além de Deus e dos homens, existem outras pessoas que agem no 
mundo espiritual: os anjos e os demônios. Os anjos são espíritos 
criados por Deus para Seu louvor e para nos ajudar, segundo Suas 
ordens (Hebreus 1:14). O diabo é um anjo que se rebelou contra 
Deus, junto com vários outros anjos, que chamamos de demônios. 
Há uma relação muito estreita entre o mundo espiritual invisível e 
o mundo material visível. Os anjos, por exemplo, desempenham 
diversas funções no mundo espiritual que muitas vezes impactam 
a vida no mundo material. Aqui podemos citar a atividade servil e 
protetora dos anjos de Deus dispensada aos crentes (Salmo 
91:11,12; Hebreus 1:14). Outro ponto interessante é que já agora 
os anjos se juntam aos remidos em adoração diante de Deus 
(Hebreus 12:22,23). Saiba mais sobre a função dos anjos. 
 
Mas também é verdade que a ação de Satanás e os demônios no 
mundo espiritual influenciam a vida das pessoas na terra. Eles 
agem de forma estratégica e dissimulada no intuito de afastar 
mais e mais os homens de Deus. Satanás e os demônios fazem 
oposição constante ao povo de Deus. Por esse motivo há muitas 
referências bíblias que instruem o cristão a não negligenciar a 
existência do mundo espiritual e a estar atento contra as investidas 
malignas. Inclusive, a Bíblia afirma claramente que os crentes 
enfrentam uma constante batalha espiritual (Efésios 6). 
O diabo já sabe que foi derrotado por Deus, mas ele tenta fazer o 
máximo de estragos antes que chegue o dia de seu castigo final 
(Apocalipse 12:12). No mundo espiritual, os anjos e os demônios 
estão em luta. Os demônios tentam influenciar nosso espírito, 
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https://estiloadoracao.com/funcao-dos-anjos/
https://estiloadoracao.com/satanas-significado/
https://estiloadoracao.com/batalha-espiritual/
para nos destruir e fazer sofrer, mas os anjos procuram nos ajudar 
e defender. 
Todos nós temos uma escolha: ficar do lado de Deus ou do diabo. 
Precisamos lutar contra influências malignas e nos submeter ao 
Espírito de Deus (Tiago 4:7).A essa luta chamamos de Batalha 
espiritual. 
 
 
Capítulo I: A batalha espiritual na Bíblia 
 
 
 
 
 
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1.1 Origem da batalha espiritual 
 
A batalha espiritual é o tipo de conflito que os servos de Deus 
enfrentam durante suas vidas cristãs contra as forças das trevas. A 
expressão “batalha espiritual” não aparece na Bíblia, mas isso não 
significa que seu conceito esteja ausente nas Escrituras. Ao 
contrário disso, biblicamente a batalha espiritual é uma realidade 
que não pode ser subestimada. 
Mas é verdade que o conceito de batalha espiritual é um dos mais 
mal compreendidos e distorcidos pelos cristãos. Inclusive, a ideia 
errada de batalha espiritual tem sido amplamente utilizada com a 
finalidade de semear heresias no meio da Igreja. 
Por isso é importantíssimo que todo cristão verdadeiro saiba 
realmente o que é a batalha espiritual e qual a sua implicação na 
vida cristã. Neste estudo bíblico entenderemos o que a Bíblia de 
fato diz sobre a batalha espiritual. 
 A palavra de Deus nos alerta: a vida cristã autêntica não é algo 
pequeno. Para alcançá-la é necessário exercitar o poder espiritual 
recebido em Jesus Cristo. Aqueles que descuidam do treinamento 
para a batalha, mais cedo ou mais tarde, caem derrotados diante 
da vida. Todo cristão deve viver como um soldado de Cristo, 
mantendo uma disciplina apropriada e uma firmeza de propósito 
conveniente. 
A partir da queda de Lúcifer, o anjo que originou o mal, e por 
meio do pecado de nossos primeiros pais, começou um conflito 
que dura desde sempre, sobre isso a Bíblia declara em Isaías 
14:12-14: 
 
“Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste 
cortado por terra, tu que debilitavas as nações! 
E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas 
de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me 
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assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, 
e serei semelhante ao Altíssimo.” 
 
Levantamos aqui uma pergunta, por que Lúcifer teria cometido 
este delito de querer ser igual a Deus? A bíblia dá a resposta em 
Ezequiel 28:12-18: 
 
“Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e 
dize-lhe: Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, 
cheio de sabedoria e perfeito em formosura. 
Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a 
tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, 
safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus 
tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram 
preparados. 
Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte 
santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. 
Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, 
até que se achou iniquidade em ti. 
Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de 
violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de 
Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras 
afogueadas. 
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, 
corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por 
terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. 
Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio 
profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um 
fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos 
de todos os que te veem.” 
 
 
 
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Destes dois relatos Bíblicos entendemos que Deus dotou suas 
criaturas com o livre arbítrio, ou seja, a capacidade de ter livre 
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escolha, inclusive escolhas errôneas, muitas pessoas questionam 
Deus e alguns atrevem-se a atribuir ao Todo Poderoso a origem 
do mal e suas consequências, frases como: Se Deus é onisciente, 
por que permitiu que Lúcifer pecasse? 
Contudo estes tipos de questionamentos não resistem a um 
simples escrutínio das Escrituras Sagradas, devemos ter em mente 
que antes de resolver criar qualquer coisa no universo só havia 
uma única existência, a de Deus. A divindade suprema e una 
eternamente subsistindo em três pessoas, Pai e Filho e Espírito 
Santo. 
O Senhor Deus ao resolver criar o universo e tudo que nele há, 
tinha três opções: 
1) Criar seres conscientes completamente perfeitos e que nunca 
pudessem errar. 
2) Criar seres conscientes perfeitos, mas com a possibilidade de 
fazer escolhas erradas. 
3) Não criar nada. 
Se optasse pela escolha número dois, o mundo seria isento de 
erros e os seres conscientes, humanos ou espirituais, nunca 
tomariam escolhas erradas, porém seríamos como RÔBOS, sem 
autonomia e eternamente PROGRAMADOS para somente 
obedecer e servir aos propósitos divinos. 
Outra opção seria Deus não ter criado nada, contudo apesar que 
nas opções 2 e 3 o universo ou a falta dele, seria perfeito e isento 
de pecado, não foi esta como sabemos, a escolha que o Senhor 
fez, ele optou pela primeira opção e até nisto reflete o AMOR de 
Deus por suas criaturas; Deus não admitiu criar robôs que o 
servisse e o adorasse por programação, mas sim criar seres que 
fizessem por LIVRE ESCOLHA. 
Obviamente, o dom do livre arbítrio tem uma consequência ruim, 
que é justamente o caminho da desobediência ao optar por tomar 
decisões próprias, vivendo a parte das vontades divinas que são 
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perfeitas, justas e são sempre as melhores escolhas a que as 
criaturas de Deus deveriam se submeter. 
 Portanto concluímos que Deus na sua imensa sabedoria e 
onisciência, optou por criar um universo com criaturas dotadas de 
livre escolha, para que no final da história, somente os que 
escolhessem servi-lo e adorá-lo, por escolha livre e consciente, 
pudessem reinar com Cristo na nova Jerusalém, veja o que a 
Bíblia diz sobre isso em Isaías 66:22,23 e apocalipse 21:1-2: 
 
“Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, 
estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim também há de 
estar a vossa posteridade e o vosso nome. 
E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até 
ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” 
 
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a 
primeira terra passaram, e o mar já não existe. 
E eu, João, vi a santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus 
descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu 
marido.” 
 
Portanto querido irmão e irmã em Cristo Jesus, eu te ofereço 
agora dois tesouros, o primeiro tesouro é que o ORGULHO E A 
VAIDADE que levaram a queda do sábio e formoso querubim, 
Lúcifer, deve a todo custo serem evitados na sua vida pessoal e 
ministerial. Vaidade é inutilidade, falsidade, arrogância. O 
vaidoso coloca sua confiança em coisas ocas, que não têm valor. 
Ele dá mais valor à sua aparência, sua importância, seu estatuto, 
que a Deus. A vaidade antecede a humilhação. As coisas em que 
o vaidoso confia falham. O contrário da vaidade é humildade. 
Deus abençoa a humildade. O humilde coloca a vontade de Deus 
em primeiro lugar em sua vida e entende que tudo vem de Deus.O humilde dá valor a si mesmo, mas não se coloca acima de 
Deus, veja: 
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“O Senhor dos Exércitos o planejou para abater todo orgulho e 
vaidade e humilhar todos os que têm fama na terra.” (Isaías 23:9) 
“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas 
humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos.” 
(Filipenses 2:3) 
“O orgulho precede a destruição; a arrogância precede a queda” 
(Pr. 16:18) 
O outro tesouro é uma PROFECIA: Eu creio com toda a minha 
fé, baseada nas Escrituras, que você meu irmão e minha irmã é 
um vaso escolhido por Deus e em assim sendo eu oro para que 
você tome posse da sua salvação em Cristo Jesus, mantendo-a 
através do seu livre arbítrio, tomando cuidado para não cair, 
perseverando até o final, dia após dia na sua caminhada aqui na 
terra. 
Eu profetizo que você irá utilizar todas as armas que lhe serão 
ensinadas neste livro, para que em o nome de Jesus, você esteja 
na nova Jerusalém celestial. 
 
Como foi dito, apesar de o nome “batalha espiritual” não ser 
encontrado especificamente assim na Bíblia, há muitos versículos 
que tratam claramente sobre a realidade da batalha espiritual. 
Essas referências são tão abundantes que é correto até dizer que 
do começo ao fim, isto é, de Gênesis a Apocalipse, a Bíblia 
afirma a existência de uma guerra espiritual travada. 
Um exemplo disso pode ser visto já em Gênesis 3. Esse capítulo 
retrata a tentação e queda do homem no pecado. Isso significa que 
desde muito cedo o reino das trevas tem se empenhado em afastar 
o homem de Deus. O grande objetivo de Satanás e os demônios é 
fazer oposição a Deus e tentar destruir o seu povo. 
Sendo Satanás e seus demônios expulsos do céu, o combate 
passou a ser travado na terra: “E foi precipitado o grande dragão, 
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https://www.bibliaon.com/versiculo/isaias_23_9/
https://www.bibliaon.com/versiculo/filipenses_2_3/
https://estiloadoracao.com/genesis-3-estudo/
a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o 
mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram 
lançados com ele.” (Apocalipse 12:9). A Escritura é clara quanto 
ao confronto do Reino de Deus e o império das trevas: “Ele nos 
arrancou ao poder das trevas e nos transferiu para o reino do Filho 
do seu amor.” (Cl. 1:13), pois somos alertados: Para terminar: 
tornem-se cada vez mais fortes, vivendo unidos com o Senhor e 
recebendo a força do seu grande poder. Vistam-se com toda a 
armadura que Deus dá a vocês, para ficarem firmes contra as 
armadilhas do Diabo. Pois nós não estamos lutando contra seres 
humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas 
alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que 
dominam completamente este mundo de escuridão. (Ef. 6:10-12) 
A teologia do intervencionismo espiritual está ancorada na crença 
pentecostal de que os cristãos receberam o poder de entrar em 
batalha espiritual. A frase “não estamos lutando contra seres 
humanos” é crucial. Segundo o pentecostalismo, na batalha 
espiritual, os cristãos empoderados subjugam “os governos, 
autoridades e poderes através da oração e jejum. Isto inclui 
práticas exorcísticas, como cura e libertação, para que pessoas e 
comunidades sejam restauradas e voltem ao funcionamento 
normal. A batalha espiritual é influenciada pelos ministérios de 
Jesus, dos apóstolos e pelos escritos de Paulo. 
Os detalhes dessa batalha espiritual vão sendo revelados 
conforme a história bíblica vai sendo registrada. Então é no Novo 
Testamento que encontramos os textos que tratam com maior 
profundidade e de forma prática a realidade da batalha espiritual. 
Por exemplo: em diversas ocasiões, o próprio Jesus alertou seus 
seguidores a estarem sempre despertados espiritualmente para não 
cederem à tentação. Nesse sentido, a vigilância e a oração têm 
uma relação fundamental. Por isso Jesus diz: “Vigiai e orai” 
(Mateus 36:41; cf. Marcos 13:33). 
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https://estiloadoracao.com/vigiai-e-orai/
O apóstolo Pedro aconselha seus leitores a serem sensatos e 
vigilantes, e que resistam firmes na fé. Isso porque Satanás é um 
inimigo perigoso que anda ao derredor bramando como leão, 
buscando a quem possa tragar (1 Pedro 5:8,9). Mas sem dúvida é 
o apóstolo Paulo quem mais escreve sobre a batalha espiritual na 
Bíblia. Inclusive, é uma característica dele usar termos militares 
para se referir aos embates que os crentes enfrentam nesta terra, 
então frequentemente Paulo fala da caminhada da fé como um 
combate, uma guerra, uma milícia, uma luta e um exercício de 
resistência (1 Coríntios 16:13; Efésios 6:10-20; Timóteo 1:18,19). 
Já no final de sua vida, o mesmo apóstolo declarou: “Combati o 
bom combate, acabei a carreira, guardei a fé“ (2 Timóteo 4:7). 
A estratégia de satanás é tentar, por todos os meios, impedir os 
homens de viverem como verdadeiros habitantes do Reino de 
Deus. Podemos identificar esta ação destruidora pelos graves 
acontecimentos dos dias atuais: destruição da família, aumento da 
pornografia, expansão das drogas, guerras, violência urbana, 
corrupção política, a injustiça social, a confusão religiosa causada 
pelos crescimentos de seitas pseudocristãs e pela onda de 
esoterismo influenciada pela nova era. 
A relação entre batalha espiritual e missão da igreja é parcial e 
particularmente visível na popularidade do Cristianismo 
pentecostal/carismático. Por causa da sua forte crença no poder do 
Espírito Santo, estes movimentos integram conscientemente a 
batalha espiritual no seu ministério cristão como uma forma de 
cuidado pastoral. Os representantes da batalha espiritual assumem 
o papel de profetas carismáticos e criam o contexto de um ritual 
para lidar com os problemas existenciais da vida. Assim, 
problemas relacionados com educação, casamento, viagens 
internacionais, promoção e muito mais podem ser vistos da 
perspectiva da atividade sobrenatural. 
Nas tradições pentecostais acredita-se que, a não ser que haja 
libertação através de orações de batalha, as influências do mal 
permanecem até que a vida das pessoas seja completamente 
destruída. Uma vez que a Bíblia fala acerca do mal sobrenatural, e 
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https://estiloadoracao.com/historia-do-apostolo-pedro/
https://estiloadoracao.com/historia-do-apostolo-paulo/
https://estiloadoracao.com/combati-o-bom-combate/
https://estiloadoracao.com/combati-o-bom-combate/
que no contexto africano a crença na causalidade mística é 
comum, não é difícil ver a relação entre batalha espiritual e 
missão cristã. 
Depois de pregar a Palavra, Jesus curava doenças e expulsava 
demônios, com o seguinte resultado: 
“As notícias a respeito dele se espalharam por toda a região da 
Síria. Por isso o povo levava a Jesus pessoas que sofriam de 
várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, 
paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e ele curava todos. 
Grandes multidões o seguiam; eram gente da Galileia, das Dez 
Cidades, de Jerusalém, da Judeia e das regiões que ficam no lado 
leste do rio Jordão.” (Mat. 4:23-25) 
Em Marcos 5, o demoníaco de Gerasa foi subjugado por Jesus, 
que exorcizou a legião de espíritos dentro dele. O resultado foi 
uma imagem dramática de restauração completa (Marcos 5:14-15). Episódios de batalha espiritual bem-sucedidos geram fé e 
discipulado. Vemos isso em Atos 8:4-8, onde, em resultado da 
expulsão de demônios, o ministério de Filipe em Samaria foi 
considerado um sucesso: 
“As multidões ouviam com atenção o que ele dizia. Todos o 
escutavam e viam os milagres que ele fazia. Os espíritos maus, 
gritando, saíam de muitas pessoas, e muitos coxos e paralíticos 
eram curados. E assim o povo daquela cidade ficou muito alegre 
(Atos 8:6-8).” 
Agora que seus olhos e consciência despertaram para a realidade 
do mundo espiritual, vamos reforçar mais um pouquinho, para 
cimentar a sua fé e convicção de que você está inserido numa 
guerra, mas “Não temas; porque os que estão conosco são mais do 
que os que estão com eles.” Como diz 2 Reis 6:16. Veja como se 
dá por muitas vezes as batalhas no campo do sobrenatural: 
“Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia 
em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te 
perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por 
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causa das tuas palavras. 
Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, 
e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-
me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia.” (Daniel 10:12,13). 
 
A guerra espiritual ocorre no reino espiritual, mas pode ter 
repercussões diretas no plano físico, os reinos espirituais e físicos 
estão conectados, as coisas que acontecem no mundo físico 
também geram consequências no mundo espiritual. A batalha 
Espiritual pode se manifestar de várias formas e nas coisas mais 
simples, especialmente quando se trata do avanço do Evangelho e 
da salvação de vidas, porém um dos nomes de Deus é “Senhor 
dos Exércitos”, que aparece 270 vezes nas Escrituras. 
“Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei 
da Glória” (Salmos 24.10). E é do Senhor dos Exércitos que você 
meu amado, minha amada, serve como soldado para enfrentar as 
batalhas espirituais contra o inimigo das nossas almas, sede forte 
e perseverante assim como o foi Gideão, pois as palavras 
dirigidas a ele também servem para mim e para você: 
“O Senhor é contigo, homem valoroso... Vai nesta tua força... 
Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como 
se fossem um só homem.” (Jz.6:12-16). 
O inimigo de Israel no tempo de Gideão eram os midianitas, que 
por sete anos haviam subjugado e derrotado o povo de Israel. 
Cada um de nós tem um midianita para vencer, que pode ser um 
problema no casamento, familiar, financeiro, na saúde, uma 
perseguição no local de trabalho, não importa. O que é importante 
é que o Deus de Gideão é o mesmo hoje e diz para você: eu hei 
de ser contigo, toma posse desta palavra, desta promessa, levante 
uma oração hoje mesmo, e diga ao Senhor que você crê em 
TODAS as promessas Bíblicas para a sua vida e que a partir de 
hoje, você assume que o Deus de Gideão também será contigo e 
que vai te livrar da mão deste midianita incurciso que assombra a 
sua vida. 
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1.2 Os erros sobre a batalha espiritual 
 
Há muitos erros sendo cometidos entre os cristãos quando o 
assunto é batalha espiritual. No geral, esses erros podem ser 
classificados em duas vertentes: subestimação e supervalorização. 
Há um grupo de cristãos que subestimam a realidade da batalha 
espiritual. Esse grupo vive como se os demônios não existissem; 
como se Satanás fosse apenas um mito inventado pelas pessoas; e 
como se a batalha espiritual fosse apenas um conto popular. 
Há também outro grupo que faz exatamente o contrário. Esse 
grupo supervaloriza a ideia de batalha espiritual e acaba criando 
um conceito de atuação maligna que não está na Bíblia; além de 
colocar Satanás num grau de importância e poder que ele não tem. 
Para essas pessoas, tudo o que acontece consiste em batalha 
espiritual, e toda e qualquer adversidade é culpa do Diabo. Tem 
gente que até enxerga Satanás como um tipo de deus do mal que 
possui autonomia em suas ações. Esse também não é o conceito 
bíblico de batalha espiritual. 
Seja o grupo que subestima seja o grupo que supervaloriza a 
batalha espiritual, ambos estão errados. A verdadeira posição 
bíblica sobre a realidade da batalha espiritual exige equilíbrio. 
 
 
1.3 As características da batalha espiritual 
 
Quando olhamos o que realmente a Palavra de Deus diz sobre 
batalha espiritual, podemos claramente entender o erro que muita 
gente comete. O capítulo 6 da Carta aos Efésios é um dos textos 
bíblicos que trata com mais detalhe essa questão. Com base nesse 
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https://estiloadoracao.com/satanas-significado/
https://estiloadoracao.com/quem-e-o-diabo-o-diabo-existe/
texto aprendemos algumas coisas interessantes sobre as 
características da batalha espiritual. Em primeiro lugar, a Bíblia 
de fato confirma a existência da batalha espiritual. Inclusive, ela 
exorta o povo de Deus acerca de sua urgência e importância 
(Efésios 6:10-20). Em segundo lugar, a Bíblia informa claramente 
quem são os agentes do mal, ou seja, quem são os inimigos que 
devem ser combatidos na batalha espiritual. O apóstolo Paulo diz 
que esses inimigos são principados e potestades, príncipes das 
trevas deste século e hostes espirituais da maldade, nos lugares 
celestiais (Efésios 6:12). Com isso ele quer dizer que Satanás e 
seus servos formam um grupo ou um reino bem-organizado. 
Em terceiro lugar, a Bíblia esclarece qual é o objetivo desse 
império do mal e como ele age. Satanás e seus anjos se ocupam 
de fazer oposição a Cristo e à Igreja. O desejo deles é destruir a 
obra de Deus nesta terra. Na tentativa de conseguir esse objetivo 
os seres malignos agem de forma organizada e estratégica. Paulo 
diz que o Diabo promove “astutas ciladas” e lança “dardos 
inflamados” (Efésios 6:11,16). É interessante saber que a palavra 
“cilada” traduz um termo que vem de uma raiz grega que significa 
literalmente “método”. Isso significa que Paulo diz que Satanás 
possui um método bem definido para empreender contra o povo 
de Deus. Em outras palavras, ele não faz um ataque desordenado 
e sem sentido. É com base nesse método que ele lança dardos 
inflamados, ou seja, ele possui um alvo muito bem estabelecido. 
O diabo possui armas que temos que resistir: Resisti ao diabo, e 
ele fugirá de vós. (Tiago 4.7b). Dentre as centenas de armas do 
inimigo, destacamos algumas que tem se infiltrado no meio do 
povo de Deus em nossos tempos: 
Decepção: Por meio de diversas situações, o inimigo tem 
semeado discórdias e divisões no meio do povo de Deus, e tem 
deixado muitos irmãos decepcionados com a igreja e até mesmo 
com Deus. 
Desânimo: Enquanto a Palavra nos ensina a perseverança, satanás 
tem semeado desânimo. A pessoa começa bem na igreja, o 
primeiro amor vem e arde como um fogo pelas coisas de Deus, 
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https://estiloadoracao.com/o-que-sao-principados-e-potestades/
mas depois de um tempo, sem a pessoa perceber, ela começa a 
perder o foco, desanima, e qualquer motivo que tiver, as vezes 
sem nenhum motivo, a pessoa começa a faltar aos cultos, aos 
trabalhos da igreja etc. 
Desespero: Está diretamente ligado com a incredulidade e com a 
falta de confiança em Deus. 
Distração: O mundo é um banquete de distrações que em todo 
momentoé oferecido, e infelizmente muitos tem preferido a mesa 
do mundo, ao invés do Pão vivo que desceu do Céu; 
Engano: Sofisma é o uso de argumento ou raciocínio concebido 
com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora 
simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na 
realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e 
deliberadamente enganosa. Através deste veneno espiritual, o 
inimigo tem espalhado “ventos de doutrina” e causado dissensões 
no seio da igreja. 
Quero advertir o querido leitor das palavras que estão em Efésios 
3:9-11: 
“E demonstrar a todos qual seja a comunhão do mistério, que 
desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio 
de Jesus Cristo; Para que agora, pela igreja, a multiforme 
sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades 
nos céus, Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus 
nosso Senhor.” 
Nunca é demais lembrar, que por “igreja” aqui, o apóstolo não 
está a se referir um local físico, mas antes, a inteira composição 
dos crentes em Jesus Cristo e salvos de todas as eras, a nossa 
inclusive. 
É óbvio que geralmente, é na igreja física que os salvos se reúnem 
e não deveria ser nestas ocasiões de culto e adoração ao nosso 
Deus que certos venenos do inimigo mencionados acima 
acontecessem. Mas infelizmente acontece, por isso amado irmão 
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fique atento a estes sinais e não se envolva com eles quando 
estiver na sua reunião de culto ao Senhor. 
Vou mais além e ofereço ao meu querido leitor mais algumas 
dicas de ouro: sabe aquele ninho de FOFOCA que muitas vezes 
se instala sorrateiramente nas igrejas? Pois é, foi do inimigo que 
veio mais esse veneno, e crentes despreparados e que não estão 
vigilantes caem com frequência neste pecado, como diz Paulo: 
“Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus 
Cristo, que digas todos uma mesma coisa e que não haja entre 
vós dissensões; antes, sejais UNIDOS, em um mesmo sentido e 
em um mesmo parecer.” (1 Cor. 1:10) 
Outro ponto a mencionar é que é justamente através desta 
comunhão de salvos, ou seja, a igreja que “a multiforme sabedoria 
de Deus é conhecida dos principados e potestades nos céus”. 
Igreja esta que tem autoridade outorgada pelo Senhor, conforme 
disse Jesus em Mt.18:18 e Lc. 10:19: 
“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será 
ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado 
no céu.” 
“Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a 
força do inimigo, e nada vos fará dano algum. 
 
A propósito meu amado irmão, Deus nos dá armas para lutar 
nesta batalha espiritual, cabe a nós como bom soldados, 
cuidarmos de nos preparar com conhecimento, e nisto este livro 
tem este objetivo e mais do que isso: colocá-las em prática 
diariamente, vejamos quais são estas armas, Efésios 6:14-18: 
“Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a 
verdade, e vestida a couraça da justiça; 
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar 
todos os dardos inflamados do maligno. 
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Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, 
que é a palavra de Deus; 
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, 
e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os 
santos” 
 
1.4 A designação das armas 
 
 
 
Notemos que Paulo inspirou-se nas armas militares de seu tempo, 
mui especialmente nas armas romanas. É claro que essas armas são 
uma figura das armas espirituais. São armas cujas peças formam 
um “todo” e envolvem “o corpo total”. 
a) Armas defensivas para o corpo — “o cinto da verdade” e a 
“couraça da justiça” (v. 14). 
b) Para os pés — “calçados… na preparação do evangelho” (v. 15). 
c) Para as mãos — “o escudo da fé” (v. 16). 
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d) Para a cabeça — “o capacete da salvação” (v. 17). 
e) Para a boca — “a espada do Espírito” (v. 17). 
 O cinto da verdade — v. 14 
O texto literal é “cingidos com a verdade”. O cinto é a peça que 
cinge, isto é, que segura ou prende as roupas à cintura. Significa 
que todas as roupagens espirituais que usamos devem estar com a 
verdade. Usava-se no armamento romano um cinto para prender a 
couraça e o resto da roupa. Esse cinto vinha cheio de pedras 
semipreciosas e era usado com muito orgulho pelo soldado. A 
finalidade do cinto era prender os pontos dos vestidos, deixando 
livres as pernas do soldado, que assim podia se movimentar. 
A couraça da justiça 
A principal finalidade da couraça é defender, isto é, proteger o 
peito. A justiça deve permear a vida e os atos do lutador cristão. A 
justiça aqui se une com a verdade, e elas podem ser notadas 
frontalmente pelos inimigos (Is 59.17; 1 Ts 5.8). A “couraça” 
protege das setas mortais do inimigo. Na nossa luta espiritual, a 
“justiça e a verdade” andam de mãos dadas. 
Calçados… na preparação do evangelho 
“… e calçados os pés na preparação do evangelho da paz”. Os 
calçados são importantes para os pés do lutador na guerra. Nos 
tempos romanos, em que Paulo se inspirou para fazer a analogia 
das armas, o soldado usava um tipo de sandália com cravos nas 
solas que ajudavam o soldado a não deslizar, dando-lhe segurança. 
Portanto, a significação da expressão paulina para “calçados na 
preparação do evangelho da paz” tem a ver com a segurança da 
mensagem que pregamos. O Evangelho é poder — dunamis, no 
grego — contra as forças do mal. 
A palavra “preparação” tem o sentido de prontidão. Os calçados 
deviam oferecer segurança e capacidade de prontidão em mo-
mentos inesperados, isto é, prontidão sem riscos de quedas ou 
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deslizamentos. Outro termo que se destaca no versículo é “evange-
lho”, que significa boas novas, boas notícias ou mensagem. O 
soldado calçado com o Evangelho exerce também o papel de 
mensageiro. Nessa batalha espiritual, nossos inimigos quererão 
arrancar nossos calçados para que não levemos a vitória do Evan-
gelho da paz ao mundo perdido. 
Escudo da fé 
“… tomando sobretudo o escudo da fé”. O escudo é a arma 
defensiva contra os ataques diretos do inimigo. O soldado prendia 
o escudo num dos braços. Esse escudo tinha a forma de um prato 
gigante, que servia para proteger todo o corpo. A fé diz respeito à 
nossa confiança e crença doutrinária. Um soldado cristão sem 
escudo é soldado vulnerável aos ataques satânicos. O 
conhecimento da Palavra de Deus forma o “corpo da fé”, ou seja, 
o escudo da fé que protege o crente contra as heresias e mentiras 
satânicas. 
“… com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do 
maligno”. Que são esses dardos inflamados? Eram estopas 
embebidas em alguma substância inflamável, que eram acesas e 
lançadas em flechas contra o adversário. Havia naquele tempo 
escudos muito frágeis, feitos de madeira. Os inimigos lançavam 
esses “dardos inflamados” para queimar o escudo e tornar 
vulnerável o corpo do soldado para ser atingido. No sentido 
espiritual, o diabo lança suas flechas com dardos inflamados de 
carnalidade e maldade para enfraquecer o crente, mas nosso escudo 
deve ser o “escudo da fé”, que impede a destruição com fogo. 
Nossa fé deve ser a força incontestável que derrota o diabo. A fé 
aqui tem um sentido transcendental,não natural. A confiança em 
Deus deteriora os poderes malignos. 
O capacete da salvação 
“Tomai também o capacete da salvação”. No grego, a palavra 
‘capacete” é perikephalaia. O capacete servia para proteger a 
cabeça. Nos tempos antigos, os capacetes eram feitos com figuras 
decoradas de animais ou carrancas para intimidar o adversário ou 
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para representar o usuário do capacete. O apóstolo usou a figura do 
capacete para representar a salvação. A cabeça é a parte mais 
vulnerável do corpo, por isso o lutador a protegia com um capacete. 
As figuras representativas usadas no capacete tinham o objetivo de 
mostrar a força e a inteligência do lutador. O crente, por sua vez, 
toma posse do “capacete” da salvação, que é a segurança máxima 
de sua vida, pois se a cabeça for atingida, ele corre o risco de perder 
a salvação. 
A espada do Espírito 
“… e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus”. Havia dois 
tipos de espada usadas numa batalha. Uma era feita de várias 
formas e tamanhos, normalmente de bronze. No grego, esse tipo de 
espada chamava-se ziphos. O bronze pode representar a presença 
do Espírito Santo na vida do crente. O outro tipo, no grego 
machaira, era um pouco mais curta que a ziphos e era usada pelos 
gladiadores. Quanto à dimensão da espada, o texto não se 
preocupa; preocupa-se antes com o seu manuseio. A espada era 
arma de ataque. O texto diz que a “espada do Espírito é a Palavra 
de Deus”. 
A Palavra das Escrituras é a espada do Espírito contra o erro, contra 
a mentira e a presunção. Só essa espada pode vencer o diabo e o 
pecado. É uma arma ofensiva. A Palavra pregada ou ensinada com 
autoridade é a espada do Espírito em ação. A nossa própria palavra 
é frágil, mas a Palavra de Deus é poderosa. G. H. Lacy, em seu 
Comentário da Carta aos Efésios, diz: “Os grandes triunfos dos 
evangelistas se devem ao fato de fazerem muito uso da Palavra de 
Deus em suas pregações. Os que pregam filosofia ou sutilezas da 
lógica moderna podem convencer o intelecto, mas não movem o 
coração”. Portanto, é a Palavra de Deus a maior arma de defesa e 
ataque que o crente tem à sua disposição: (Hb 4.12; 2 Pe 1.21). A 
espada de dois fios corta em dois sentidos. De um lado ela 
convence e converte; do outro, condena (SI 45.3,5). É uma espada 
que sai da boca de Cristo (Ap 1.16; 19.15). Com a espada nas mãos 
dos santos (Sl 149.6), o mundo será convencido do Evangelho pelo 
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poder da Palavra de Deus — “a espada do Espírito” (2 Tm 3.16; 
Hb 3.7; 1 Pe 1.11). 
 
 
 
 
1.5 Como lutar e vencer a batalha espiritual? 
 
 
Num primeiro aspecto, a Bíblia aponta para a suficiência da obra 
de Cristo. Isso significa que Jesus já impôs uma derrota 
esmagadora a Satanás. Na cruz Ele triunfou sobre os poderes 
malignos, e despojou os principados e potestades (Colossenses 
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2:15). A obra de Cristo é perfeita e suficiente; ela não precisa de 
complementos humanos. Não é o crente que destrona os espíritos 
malignos, porque eles já foram despojados por Cristo. Então 
Podemos dizer que de certo modo lutamos numa 
guerra vencida e contra um inimigo derrotado. 
 
 
Num segundo aspecto, a Bíblia diz que ainda é necessário que nos 
posicionemos como cidadãos do reino de Deus diante das 
investidas malignas. Efésios 6 é muito esclarecedor nesse sentido. 
Isso quer dizer que apesar de Satanás ser um inimigo derrotado, 
sem qualquer chance de reverter sua miséria e ruína, ele ainda 
procura fazer o maior estrago que puder. Então sempre quando a 
Bíblia fala sobre o papel do crente na batalha espiritual, ela 
enfatiza o conceito de resistência. São inúmeras as 
recomendações bíblicas para que o crente resista, persevere, vigie, 
permaneça firme etc. O próprio apóstolo Paulo ensina que o 
cristão deve enfrentar a batalha espiritual revestido com a 
armadura de Deus, para que ele possa resistir ao dia mau (Efésios 
6:13). 
O crente só pode ser vitorioso na batalha espiritual através de sua 
união com Cristo. Por isso Paulo diz: “Mas graças a Deus, que 
nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 
Coríntios 15:57). Depois, o mesmo apóstolo escreve dizendo que 
durante sua vida ele foi vitorioso porque o Senhor o revestiu de 
forças, o libertou da boca do leão e o livrou de toda obra maligna 
(2 Timóteo 4:17,18). 
 
 
1.6 O papel do crente na batalha espiritual 
 
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https://estiloadoracao.com/significado-de-cristo/
O verdadeiro ensino bíblico diz que Cristo derrotou Satanás e 
seus anjos e já garantiu a vitória definitiva sobre o reino das 
trevas, conforme informa: 
“Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras 
do diabo.” 
“E, despojando os principados e potestades, os expôs 
publicamente e deles triunfou em si mesmo.” 
Agora, cabe a nós apenas resistir à fúria de um inimigo derrotado, 
mas astuto, enquanto trabalhamos em prol do avanço do 
Evangelho pelo mundo. Durante a vida cristã o crente resiste 
como um soldado que monta guarda sob um território já 
conquistado. A Bíblia fala de crentes sendo atacados por ações e 
ciladas malignas, mas resistindo e triunfando sobre esses ataques 
pelo poder e o fortalecimento de Deus. Isso fica claro quando 
entendemos que todas as armas e recursos que devemos usar na 
batalha espiritual vêm de Deus. 
A Bíblia diz que temos que tomar a armadura de Deus. 
Precisamos estar cingidos com a verdade; vestidos da couraça da 
justiça; amparados com o escudo da fé; protegidos com o 
capacete da salvação; e com a espada do Espírito empunhada nas 
mãos. A tática que devemos seguir durante a batalha espiritual 
consiste em oração, súplica, vigilância e perseverança constantes 
(Efésios 13-18). Portanto, sem dúvida a batalha espiritual é uma 
realidade que não pode ser subestimada. Na verdade, não há um 
único crente verdadeiro que não esteja envolvido na batalha 
espiritual. Por isso é fundamental que todo cristão saiba realmente 
o que é a batalha espiritual à luz da Bíblia. Todo crente precisa 
entender que a vitória nesse conflito é garantida por Cristo que já 
subjugou todas as criaturas e todos os poderes ao seu senhorio. 
 
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https://estiloadoracao.com/o-que-e-evangelho/
Capítulo II: 
Potencializando o arsenal 
de guerra 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1 Adoração: estratégia para a guerra espiritual 
 
 
 
 
A base da verdade e da justiça está no trono de Deus, que é onde 
se proclama dia e noite: "Santo, Santo, Santo é o Senhor dos 
exércitos" (Is. 6:3). "Senhor dos exércitos"! Para proclamarmos a 
santidade de Deus temos que reconhecer que há guerra. Somos a 
casa de Deus na Terra e esta casa vai viver em guerra 24 horas, 
mas a santidade de Deus vais ser instalada, para que todos vejam 
a glória do Senhor estabelecida na nossa vida. Porque Deus é 
Santo e é Guerreiro, toda a Terra está cheia da Sua Glória. 
 
A revelação de guerra espiritual mostra que essa guerra é 
necessária para mantermos a nossa santidade e a nossa 
integridade. Deus tem uma basedo Seu trono no céu e fez uma 
base na Terra. Sabe onde está essa base? Em mim e em você, para 
proclamarmos 24 horas por dia a santidade do Deus Todo 
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Poderoso. A maior arma para a guerra é mantermo-nos em 
adoração dia e noite. Não existe nenhuma arma poderosa 
melhor do que a adoração para a guerra espiritual. Todos nós 
temos que aprender sobre adoração para vencer as guerras, porque 
a adoração é um envolvimento direto com o Senhor da guerra, e, 
na base do Seu trono (que é justiça e é verdade - Sl. 89:14), é 
proclamada a santidade do Deus que é Senhor da guerra (Is. 6:3). 
Vamos analisar um trecho Bíblico que comprova que nossa 
afirmação é um fato incontestável, este trecho é sobre a vida do 
rei Josafá. 
Josafá era um rei que conhecia e amava a Deus. A Bíblia nos fala 
que ele era reto perante o Senhor. Certo dia, vieram até o rei 
alguns de seus servos e o avisaram que os filhos de Amon e os 
filhos de Moabe e os edomitas, vinham pelejar contra Judá. 
Disseram ao rei: grande multidão vem contra ti. 
Contextualizando aos dias atuais, seria como dizer que o Brasil 
estivesse para ser atacado por três grandes potências mundiais, 
desnecessário dizer que nossas forças armadas por mais 
preparadas e valentes que sejam, não tem nenhumas condições 
técnicas para enfrentar uma potência mundial desenvolvida e 
aparelhada, quanto mais três! E foi exatamente isso que aconteceu 
nessa passagem Bíblica. 
A primeira reação de Josafá foi de medo. Sabia que os inimigos 
eram muito maiores do que ele. Sabia que, não tinha exército 
suficiente para lutar. Sabia que, humanamente, estava 
derrotado. Mas Josafá teve três atitudes frente ao seu medo: A 
primeira atitude, foi de quem sabia de suas limitações, sabia que 
não poderia tomar nenhuma atitude por si mesmo, então ele se 
humilhou e “se pôs a buscar o Senhor”. Ele não fugiu, ele não 
tentou se defender e nem mesmo se omitiu. Ele foi humilde 
perante o Senhor, derramou o seu coração e a sua angústia diante 
de Deus. “...porque em nós não há força para resistirmos a essa 
grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que 
fazer; porém nossos olhos estão postos em ti”. II Cr 20:12 
A segunda atitude de Josafá foi “apregoou jejum em todo o Judá.” 
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II Cr.20:3 
Com Jejum, oração e clamor todo povo de Judá se pôs a buscar o 
Senhor derramando seus corações perante Deus e clamando por 
uma intervenção divina. “todo o Judá estava em pé diante do 
Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres e os 
seus filhos”. II Cr 20:15 
E Deus respondeu: “Não temais nem vos assusteis por causa desta 
grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus...neste 
encontro, não tereis que pelejar; tomai posição, ficai parados e 
vede o salvamento que o Senhor vos dará...não temais, nem vos 
assusteis” (II Cr 20:15). Josafá então se prostrou com o rosto em 
terra e todo o povo se prostrou perante o Senhor e o adoraram. 
A terceira atitude de Josafá: ordenou aos levitas para 
louvarem ao Senhor em alta voz, sobremaneira, ordenou 
cantores para o Senhor, que vestidos de ornamentos sagrados, 
marchassem à frente do exército e louvassem a Deus dizendo: 
Rendei graças ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para 
sempre. 
Abro um pequeno parêntese aqui, para entregar ao irmão mais um 
ouro: essa frase de adoração e louvor é uma arma poderosa que 
pode te auxiliar na sua batalha espiritual particular, tamanha é sua 
importância que o Rei Davi aconselhou: “Louvai ao SENHOR. 
Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia 
dura para sempre”. (Salmos 106:1) 
Em perfeita consonância com esse conselho encontramos a 
seguinte afirmação: 
“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos 
consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas 
são cada manhã; grande é a tua fidelidade.” (Lamentações 
3:22,23) 
 Meu querido Irmão, harpas e flautas não são as armas mais 
potentes para se levar ao campo de batalha! Por outro lado, 
poderia ter sido uma boa oportunidade para se livrar dos que 
cantam muito alto ou tocam desafinado! A orientação estranha de 
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Deus tinha a finalidade de mostrar a Josafá que a vitória só vem 
por seu Espírito, não por armas ou exércitos. 
À medida que os cantores começaram a cantar, vejam só o que 
aconteceu com os inimigos: "Tendo eles começado a cantar e a 
dar louvores, pôs o SENHOR emboscadas contra os filhos de 
Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e 
foram desbaratados". (2 Cr 20.22). O segredo da nossa vitória 
sobre qualquer circunstância da nossa vida está exatamente neste 
ponto: louvar e cantar! Essa vitória memorável ensinou ao povo 
daquela época e a nós nesta manhã, que o louvor e a adoração são 
elementos vitais na batalha espiritual. 
Através do louvor e de uma vida de louvor, Deus pode alcançar 
uma pessoa. Este mundo não tem nada parecido com a música de 
louvor e adoração que cantamos. Talvez você pergunte: por quê? 
Porque Deus habita no meio dos louvores de seu povo! "Porém tu 
és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel". (Sl 22.3). A 
multidão pode cantar o hino nacional juntos num campeonato de 
qualquer modalidade ou pode cantar junto uma canção antiga e 
conhecida num concerto. 
Mas, a música de louvor e adoração ao nosso Deus é prerrogativa 
exclusiva da igreja que foi comprada com o sangue do Cordeiro. 
Irmãos, quando falo em superar as circunstâncias, não estou 
falando em usar a inteligência para resolver um problema. Estou 
falando de fé além das circunstâncias. Estou dizendo que não 
importa qual seja a situação, Deus está no controle de cada 
detalhe de sua vida como cristão. O nosso Pai sabe o que está 
fazendo. Ele nos prometeu que: "Todas as coisas cooperam para o 
bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados 
segundo o seu propósito". (Rm 8.28b). Quando a nossa confiança 
é depositada em Deus, ela nos leva ao caminho da vitória, essa 
confiança deve ser permanente e em todas as circunstâncias. 
 
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Deus sempre quer nos ajudar nas batalhas, mas devemos nos 
organizar espiritualmente como fez Josafá naqueles dias. Não 
devemos nos curvar e nem entristecer diante das situações, por 
mais danosa que ela seja, devemos crer que superaremos, essa é a 
garantia da nossa vitória. A vitória de Josafá aconteceu de forma 
milagrosa, porque a peleja não era dele, mas do Senhor (2 Cr 
20.17), foi cantando e adorando que eles alcançaram a vitória. 
Ele ainda é o mesmo, acreditemos sempre, porque "Nele não há 
sombra, nem variação" “Crede no SENHOR, vosso Deus, e 
estareis seguros” (2 Cr 20.20b). Se quisermos ser vitoriosos 
jamais deveremos recorrer à ajuda ou recursos humanos e sim 
divinos; não é lutando fisicamente que obteremos a vitória, e sim 
tomando a atitude certa. Vivendo uma vida de constante oração e 
principalmente louvando a Deus. Assim fazendo por certo que as 
barreiras cairão, os ferrolhos serão destruídos e as cadeias do 
cárcere se romperão, em nome de Jesus. Amém! 
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Deus deu a vitória ao reino de Judá. 2° Crônicas nos conta que 
“tendo Judá chegado ao alto que olha para o deserto, procurou ver 
a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, 
sem nenhum sobrevivente”. (20:24). Josafá e o povo de Judá não 
lutaram, não pelejaram, não tiveram uma baixa sequer e o 
exército nem se moveu, eles apenas adoraram e cantaram 
louvores ao Senhor, enquanto o inimigo estava sendo destruído. 
Então, o exército de Amom e Moabe fora confundido pelo Senhor 
que lançou confusão entre eles e eles mesmos se destruíram. 
Essas eram as armas de Josafá: Adoração e Louvor. 
Primeiro Josafá buscou ao Senhor, em seguida jejuou e por fim 
adorou e louvou ao Senhor seu Deus. Consequência desta atitude 
foi a vitória frente aos seus inimigos. “não pela força ou 
violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor” (Zc.4:6). Não 
há crise que não possa ser vencida quando confiamos no Senhor. 
Davi, em um dos seus cânticos disse: “Uns confiam em carros, e 
outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do 
Senhor, nosso Deus” (SI 20.7). E Moisés cantou: 
“Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao 
SENHOR, e falaram, dizendo: Cantarei ao SENHOR, porque 
gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu 
cavaleiro. O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele me foi 
por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; 
ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei. 
O Senhor é homem de guerra; o Senhor é o seu nome. 
Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus 
escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho.” (Ex. 15:1-4) 
 
 
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O Rei Josafá adorando ao Senhor junto com o povo de Israel 
 
 
 
2.2 Deus Fez o Povo Ouvir a Voz Profética de Jaaziel 
 
 
 
Mesmo em meio à crise, Deus sempre tem alguém que ouve a sua 
voz e se torna voz profética para o seu povo. Foi o que Deus fez 
em Judá. No meio do povo de Deus sempre haverá espaço para 
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ouvir a palavra do Senhor por meio de seus profetas. O Senhor 
não falava só nos tempos históricos, mas ainda fala pelo “dom da 
profecia” na sua igreja, porque cremos na atualidade dos dons 
espirituais. Deus levantou Jaaziel, que profetizou para o povo e 
levantou o ânimo de todos. 
Na palavra profética, Deus disse que o seu povo não entraria em 
guerra, com estas palavras: “Nesta peleja, não tereis de pelejar; 
parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco, 
ó Judá e Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã, 
saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco” (2 Cr 
20.17). Na peleja contra o inimigo de nossas almas precisamos 
confiar no Senhor. Temos dois modos de ouvirmos a voz 
profética em nossos dias. Aquele que profetiza mediante a 
inspiração da palavra pregada e ensinada, bem como mediante o 
dom do Espírito, quando o profeta ouve de Deus e transmite à 
igreja a mensagem divina (Ef. 4.11; 1 Co 12.10). Precisamos de 
um avivamento capaz de reativar os dons espirituais na igreja. 
 
 
 
 
 
 
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O Pastor Leonardo Sale, foi escolhido pela graça de Deus como 
um profeta às nações e o Brasil tem sido tocado pela voz profética 
deste guerreiro de Deus, para ganhar almas para Cristo, 
transformar vidas desregradas em vasos de honra, milhares de 
pessoas tem se entregado a Deus nos cultos da IPTM, e este nome 
tem ganhado o mundo, tudo isso para honra e glória do nosso 
Senhor Jesus que aprouve escolher o Pastor Leonardo Sale como 
linha de frente da batalha espiritual. 
 
 
 
Certa feita lá pelos idos de 2008, quando eu Pastora Beth, morava 
ainda com o na época jovem missionário Leonardo Sale tivemos 
uma experiência sobrenatural como o nosso Senhor Deus. 
Após o término de uma vigília passávamos de carro por uma 
comunidade em Cabo Frio, quando de repente apareceu um anjo 
que apontava insistentemente para que entrássemos em uma 
determinada rua. Parei o carro para decidir o que fazer, ao que 
meu filho, me disse, revelando que estava vendo o mesmo que eu: 
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“mãe tem um anjo parado ali na frente apontando naquela 
direção”, então estacionei o carro e decidi ir a pé na direção 
apontada pelo ser celestial. Devido ao horário, era madrugada, a 
rua estava vazia e deserta, com exceção de um jovem rapaz que 
caminhava na mesma rua um pouco mais a frente. 
Neste momento eu vi um espírito maligno, com aparência de um 
homem alto com um capuz preto e uma foice em uma das mãos 
caminhando exatamente atrás do rapaz. O Espírito Santo falou 
comigo: “avisa a ele para não ir fazer o que ele está prestes a 
fazer, pois caso contrário irá morrer no local.”, imediatamente 
chamei aquele rapaz e entreguei a revelação que Deus ordenou. 
Sem dizer uma palavra, o rapaz caiu em prantos, e me disse que 
pretendia assassinar uma pessoa, colocou a arma no chão, contou 
também que estava desviado dos caminhos de Cristo. 
Perguntei-lhe se queria voltar para Jesus, ele disse que sim, e me 
disse que não iria mais executar seu plano e que voltaria a 
congregar em uma igreja, porque realmente Deus usa seus 
profetas na terra e como ninguém sabia o que ele pretendia fazer, 
só podia ser o Todo Poderoso que me tinha enviado até ele. 
 
Hoje a batalha, para nós cristãos continua. Nossos inimigos estão 
sempre se reunindo para a peleja e roubar nosso depósito em 
Cristo. Quando temos pela frente dias difíceis, batalhas em nossas 
vidas: enfermidades, problemas, ansiedade, preocupações, 
tribulações, não somos muito diferentes de Josafá. O medo enche 
nosso coração. Essa é a nossa humanidade. Quando vemos a 
multidão de problemas que vem em nossa direção, temos medo. 
Mas devemos seguir o exemplo deste Rei. O Espírito Santo 
deixou esta história registrada na bíblia, para que sigamos o seu 
exemplo. Nesta passagem da Bíblia o Espírito Santo nos ensina 
como devemos proceder no dia da dificuldade. 
Primeiro, devemos buscar ao Senhor de todo nosso coração, 
segundo, devemos jejuar e terceiro, adorar e louvar ao Senhor. Os 
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levitas estavam “vestidos de ornamentos sagrados e marchando 
louvavam ao Senhor.” Nós temos que estar vestidos de 
ornamentos sagrados: vida de Jesus em nós, vida de santidade. 
Devemos colocar nosso problema, o que nos aflige diante de 
Deus e depois simplesmente adorá-lo e louvá-lo com cânticos e 
hinos espirituais e observar a vitória do Senhor. 
 
A atitude de adoração e louvor é a expressão de reconhecimento 
do senhorio de Cristo em nossas vidas. É o reconhecimento da 
soberania de Deus perante nossas batalhas, “não sou eu quem 
vivo, mas Cristo vive em mim”. A adoração e louvor são as armas 
da nossa batalha. São elas que devemos utilizar ao enfrentar as 
dificuldades que se apresentam na nossa vida. Quando agimos 
assim, reconhecemos que Deus é soberano e que só nele está a 
vitória. 
“De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã apresento a 
minha oração e fico esperando”. (Sl. 5:3) 
 
João era o discípulo amado do Senhor Jesus, ele era aquele que 
reclinou a cabeça no peito de Jesus. Provavelmente era o 
discípulo mais sensível do Senhor. Em momentos fundamentaisda vida do Senhor Jesus, João estava lá junto com Pedro e Tiago. 
João conhecia profundamente o mestre como vemos no seu 
evangelho. Mas na ilha de Patmos quando ele viu Jesus 
glorificado, ele caiu como morto. Perdeu as suas forças, ele não 
aguentou aquela imagem majestosa de Jesus. O mestre colocou as 
mãos sobre seu ombro e disse: não temas. 
João, na sua visão apocalíptica do Reino, quando descreve o 
lugar onde Jesus habita, ele só descreveu louvores e adoração. 
“Santo,santo,santo é o Senhor Deus, o Todo Poderoso, aquele que 
era que é e que há de vir” (Ap. 4:8). Enquanto na terra reinava o 
juízo de Deus, nos céus reinava a adoração. 
“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e 
o poder...” (Ap. 4:11) 
“Digno é o cordeiro, que foi morto de receber o poder, e a 
riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor.” Ap.4:12. 
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A consequência de esperar no Senhor e desenvolver um coração 
de adorador é a alegria “...e tornaram para Jerusalém com alegria; 
porque o Senhor os alegrara com a vitória sobre os seus 
inimigos”. II Cr 20:27. E o fruto de viver nesta posição é a paz: 
“Assim o reino de Josafá teve paz, porque Deus lhe dera repouso 
por todos os lados”. "E a paz de Deus, que excede todo 
entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em 
Cristo Jesus". (Fp. 4:7) 
 
Assim deve ser o nosso proceder dia a dia. Diante de todos os 
problemas e aflições, a adoração e o louvor são nossas armas de 
batalha. “Ao quarto dia, se juntaram no vale de Benção, onde 
louvaram o senhor; por isso, chamaram aquele lugar vale de 
benção até o dia de hoje”. (II Cr 20: 26) 
 
Eu PROFETIZO meu amado irmão que Deus transformará o seu 
vale de tribulação em um vale de benção, recebe ai vaso! 
Enquanto ele triunfa sobre nossos inimigos. 
 
 
2.3 A adoração abre o entendimento para o Evangelho 
 
 
A adoração abre a revelação daquilo que Deus quer fazer em 
nosso meio. Quando adoramos, a revelação se amplia, a glória de 
Deus se manifesta e entramos no Reino da Luz, na revelação da 
luz de Cristo. No livro de Efésios está escrito que o Senhor nos 
chamou, nos arrancando do império das trevas e nos deu uma 
graça riquíssima, chamado "dom gratuito de Deus". Em II 
Coríntios 4:4 Ele revela que debaixo da chamada para esse Reino 
de Luz, Ele nos revelou o Evangelho da doksa (glória) do Senhor 
Jesus Cristo. Debaixo desta revelação da doksa de Deus, nós 
estaremos na completude do Evangelho. Estamos tendo a 
revelação gradativa do que é a Boa Notícia de Deus. 
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2.4 A adoração arranca as guerras interiores 
 
 
Quando entrarmos em profunda adoração, entraremos na cláusula 
da perfeição, onde o próprio Deus diz: "Eu procuro verdadeiros 
adoradores que me adorem em espírito e em verdade" (Jo. 4:23). 
E quando Jesus estava falando de adoração, pregava a uma 
estrangeira, inimiga dos judeus e que estava vivendo ilegalmente 
com um homem (Jo. 4:20-24). Por dez vezes Jesus fala a palavra 
"adoração" e dentro dessa chamada de adoração, Ele descobre o 
que aquela mulher tem dentro dela. Jesus arrancou as guerras 
interiores dela falando de adoração. Aquela mulher foi impactada, 
as crises da alma foram denunciadas enquanto Jesus falava de 
adoração. E, em seguida aquela mulher se tornou uma missionária 
em potencial, com Jesus lhe ministrando a adoração. 
 
 
2.5 A adoração revela a verdade 
 
 
Em Isaías 6:3 os serafins proclamam que o Senhor dos Exércitos 
é Santo, Santo, Santo. E adiante de Deus vai a verdade (Sl. 
89:14), mas, para se manter a verdade no trono, haverá guerra. 
Observemos nossos filhos, tão pequeninos, já herdam a natureza 
adâmica, mentindo e levando até os pais a mentirem. Para alguém 
falar a verdade, se passa por uma guerra. Quando estamos 
ajudando os discípulos, depois de muito tempo eles abrem o 
coração para nós, mas, até esse momento, eles ocultam algo, 
guardando no coração. Quando chega a verdade absoluta, essa 
pessoa fica desnuda diante da verdade. Mas, para isso ser 
confessado há uma guerra violenta. 
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2.6 A base do trono de Deus é justiça 
 
 
Para a justiça ser exercida hoje se faz guerra. Muitos que 
trabalham com a advocacia muitas vezes atuam debaixo de um 
complô e de uma cumplicidade para tornar a verdade em mentira 
e a mentira em verdade e convencer que o que é certo é errado e o 
que é errado é certo, devido a interesses pessoais e não interesse 
em estabelecer a verdade. Isso é desvio da ética, da moral, da 
sensatez da verdade. Para nos mantermos em integridade no 
Reino há uma guerra diária, e essa guerra não é feita por mim 
nem por você. Ela é feita por Jeová Tsavaot, o Senhor dos 
exércitos, que vai à frente do Seu povo dando capacitação para 
vencer todas as batalhas. 
 
 
2.7 Adoradores: uma classe procurada por Deus 
 
 
O Pai procura verdadeiros adoradores (Jo. 4:23). Ele procura uma 
classe, porque todos nós podemos ser adoradores momentâneos, 
temporários e, na hora em que chega a crise, acabamos por nos 
descontrolar e ficamos dizendo: "meu Deus, por que logo 
comigo?" Não existe nenhuma outra classe da Bíblia que Deus 
procure: nem pastores, nem evangelistas, mestres, apóstolos, 
nenhuma, mas Deus tem uma classe especial na Terra que Ele 
procura: adoradores. E, quando respondemos a Deus como 
verdadeiros adoradores, conquistamos o Trono de Deus e Deus 
nos conquista. Assim, nada na Terra será empecilho para o 
adorador, porque este terá o coração em Deus e Deus terá o 
coração no adorador. A frequência do coração do adorador estará 
na mesma frequência do adorado; há uma cumplicidade. O 
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coração do adorador está em linha com os pensamentos, 
sentimentos, força e graça de Deus. 
 
Todas as vezes que os homens conseguiram atingir o coração de 
Deus foi na adoração. Desde Adão até os apóstolos, só conseguia 
ter êxito o líder adorador. Você pode ser um excelente pregador, 
um excelente líder de células, um excelente administrador, um 
excelente coordenador de grupos, um excelente professor de 
escola de líderes, um catedrático, um doutor, pode ter doutorado, 
pode ter o que quiser, e tudo isso pode ser apreciado, respeitado e 
honrado por Deus, mas nenhuma dessas classes é procurada por 
Deus. Ele procura homens e mulheres que, independentemente de 
qualquer coisa, jamais deixarão de dar a Ele o perfeito louvor, a 
perfeita adoração. Deus vai levantar nesta igreja multidões de 
adoradores e a graça d'Ele, a revelação, a luz do Evangelho da 
glória de Cristo virão sobre nós. 
 
 
2.8 A ADORAÇÃO NOS LEVA À PRESENÇA DE DEUS 
 
O profeta Zacarias teve uma visão tremenda da restauração de um 
levita sacerdote, Josué. Na visão, o sacerdote estava diante do anjo 
do Senhor e Satanás estava se opondo a Josué, acusando-o. Mas o 
próprio Deus resolveu tirar a iniquidade do levita, vestiu-o de trajes 
novos, e Se apresentou a Josué como o Senhor dos Exércitos. Deus 
não se apresentou como o Senhor da paz, nem da prosperidade, 
nem da tranquilidade. 
A adoração nos leva à presença de Deus, e Ele mesmo cuida de 
tirar de sobre nós as vestes sujas e nos vestir com vestes de 
louvor. Mas para isso haverá guerra. O Livro de Habacuque tem 
três capítulos. O primeiro capítulo começa com guerra espiritual, 
dizendo que Deus é um Deus de guerra, que não vai tomaro 
culpado por inocente, que virá contra o culpado como um turbilhão, 
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e, como uma nuvem de furor, passará sobre ele. E o nome 
Habacuque significa ‘aquele que adora’. 
Habacuque, chamado líder de louvor e adoração, escreve um livro 
sobre guerra espiritual, para, no terceiro capítulo dizer: “Ainda que 
a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o 
produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda 
que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja 
gado. Todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da 
minha salvação.” (Habacuque 3:17) 
Habacuque termina o livro dizendo que este cântico deve ser 
tocado em instrumento de cordas. Ele leva o povo a adorar a Deus 
com as palavras proféticas reveladas em seu livro, quando todo tipo 
de provisão, o básico para a nossa vida, estiver faltando. 
Israel vivia da atividade agropastoril e o profeta estava dizendo que 
mesmo que a economia do país estivesse falida, ele ainda se 
alegraria e se regozijaria no Deus dos Exércitos. O que isso 
significa? Significa que a adoração é a arma mais poderosa para 
vencer o diabo ou qualquer situação, mesmo quando sua geladeira 
estiver vazia. 
Quando o rei Josafá entrou em guerra, o Senhor disse que o exército 
tão-somente adorasse, cantasse louvores ao Todo Poderoso. Onde 
já se viu alguém dizer que dentro da história alguém venceu uma 
guerra cantando, louvando, adorando? Pois isso está registrado na 
Bíblia, em II Crônicas 20:1-27. 
Ainda que uma guerra se estabeleça no reino físico, ela nasce, em 
primeiro plano, no reino espiritual. E, se a guerra começou lá, não 
vamos resolvê-la aqui. É no reino do espírito que faremos o maior 
nível de conquista. Josafá venceu cantando. Josué venceu tocando 
instrumentos e derrubou uma muralha. Temos um complô a nosso 
favor para vencer as guerras: Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito 
Santo, e os anjos. Há um exército poderoso militando por nós. 
Lembre-se de que dentro de você habita o Leão da tribo de Judá, 
proveniente da tribo do louvor e é nosso grande Sumo Sacerdote. 
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“Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, 
que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.” 
(Hebreus 4:14) 
 
 
2.9 O Jejum e a batalha espiritual 
 
 
 
 
O jejum cria um momento de desligamento físico e ligação 
sobrenatural com Deus, você “dá um tempo” ao corpo em busca 
de uma intensa comunhão com Deus – momento de elevação, 
propício à contemplação. Não é possível travar batalhas 
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espirituais com recursos naturais. O sobrenatural é algo que só se 
explica pela fé, e acreditar num combate espiritual, que é real, só 
é possível pela fé. Existe um movimento incessante para acabar 
com a obra e com os filhos de Deus, mas é preciso ter fé para 
enxergar este combate e sobreviver a ele. 
O jejum liberta e libera sua mente para uma dimensão de fé pura. 
Mas devemos ter sabedoria para não exagerar, preservando a 
saúde do corpo, que é templo do Espírito Santo. Enquanto você 
jejua seu corpo vai se livrando de toxinas acumuladas, o 
colesterol ruim diminui, a obesidade se vai. O jejum é uma forma 
de quebrantamento diante de Deus, jejuando se consegue um 
estágio rápido de submissão a Deus, abrindo as portas da 
percepção. Vivemos em meio a uma batalha espiritual [invisível] 
entre o bem e o mal, a verdade e a mentira, a luz e as trevas; 
devemos estar preparados e disponíveis a Deus. 
O diabo não quer lhe dar uma tapinha; o desejo dele é destruir a 
sua vida. Ele lança setas sobre a nossa vida, quer nos fazer ficar 
desesperados e ansiosos, irados, afastados de Deus. Cabe a cada 
um de nós nos sensibilizar com relação à realidade espiritual, 
tomando consciência de que precisamos do cuidado de Deus. O 
inimigo vai minando a nossa vida, trabalhando por escala. Ele não 
dorme, ele nos ataca o tempo todo. O diabo se vale do nosso 
próprio ego, da nossa autossuficiência; e quando achamos que é 
possível resolver as coisas do nosso jeito, ele tem a brecha para 
nos atacar. 
 
 
 
 
3.1 Nossa luta não é contra as pessoas 
 
 
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A sua luta não é contra o seu cônjuge, contra os seus colegas de 
trabalho nem seu professor. O diabo está tramando, alimentando 
os atritos e dissensões entre você e outros seres humanos, e não 
adianta querer usar recursos humanos, dar tapas na mesa, levantar 
a voz, é preciso entender que é preciso graça. Mas você querido 
irmão pode estar se perguntando como REALMENTE vencer 
Como o combate espiritual? 
Pelo exemplo dos homens e mulheres de Deus, há três coisas 
essenciais: ser íntimo de Deus, ter visão espiritual e munir-se 
de armas espirituais. Esse é um caminho de renúncia. Acima de 
tudo, é preciso sacrificar a nós mesmos, para que Ele possa 
trabalhar em nós. Sem sacrifício, sem renúncia, não há como 
Deus trabalhar em nós. Se tentamos resolver tudo seguindo nossa 
vontade, tudo se torna mais difícil. Pensemos hoje: quais são as 
lutas que temos passado? Não será hoje o dia de nos 
sacrificarmos, jejuando e orando, para que Deus nos dê 
a vitória frente a essas lutas. 
O demônio tem paciência! Ele martela, todos os dias, tentando 
nos quebrar o tempo todo; e de igual modo, nós não podemos 
cessar de buscar em Deus a nossa força, para que o inimigo não 
venha a nos quebrar. 
O jejum é uma poderosa ferramenta que Deus nos dá, para que 
possamos ter vitória diante das lutas espirituais. Só assim 
podermos superar as lutas desta vida, tendo como alvo a pátria 
celeste, que é lugar que Deus nos reservou. O jejum precisa de 
um propósito, senão torna-se sacrifício de tolo, lembrando-se que 
obedecer é mais importante que sacrificar. 
Pergunta-se: O que você quer alcançar fazendo tal sacrifício? 
Exemplos de propósitos para o jejum: uma resposta de Deus, um 
livramento, uma vitória, a conversão de um amigo ao evangelho, 
a cura de um parente, para fazer uma entrega total a Deus, 
aumentar a intimidade com Deus, abrir a visão espiritual, 
melhorar o entendimento das Escrituras, receber dons espirituais, 
receber o poder de Deus, receber mais fé/amor/sabedoria, por uma 
bênção material [prosperidade, um emprego, uma casa, um 
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veículo, um diploma, etc.], por justiça, por uma libertação de um 
vício de um colega de trabalho, para ser mais forte nas tentações, 
etc. Recomendo que você comece o jejum orando e termine 
também orando. 
Há 3 tipos básicos de jejum na bíblia: jejum completo [nem 
alimentos sólidos nem líquidos], jejum incompleto [consumindo 
água] e jejum típico [retirando-se um ou mais itens do cardápio, 
por horas, dias, semanas]. No jejum típico escolha aquele 
alimento que você gosta, é um sacrifício; por exemplo deixar de 
comer a sobremesa, doces, sorvetes etc. Jejuns prolongados [24h 
ou mais] podem trazer umas reações agradáveis e outras 
desagradáveis no corpo: leveza, tranquilidade, relaxamento,

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