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Nome do(a) aluno(a):________________________________________________ 	Matrícula:_______________________
 Disciplina: CCJ0248/ DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO II – TURMA 3016_ Data: ____ /___ /______ 
 
1 - Em sede de impugnação à sentença de liquidação, o juiz julgou improcedente o pedido, ocorrendo o mesmo em relação aos embargos à execução ajuizados pela executada. A princípio, você, na qualidade de advogado(a) da executada, entendeu por bem não apresentar recurso. Contudo, foi apresentado o recurso cabível pelo exequente. Diante disso, você como advogado da executada foi intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 8 dias. 
Indique qual foi o recurso interposto pelo exequente e o que o advogado da executada poderia fazer também para recorrer depois do prazo? Fundamente. 
No caso em tela caberia o agravo de petição. O advogado da parte executada, poderia se utilizar de recurso adesivo, vejamos: conforme a sumula 283 do TST, vejamos:
“O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho, onde cabe, no prazo de 8 dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.”
“Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial.”
O advogado da parte executada, poderia se utilizar de recurso adesivo, conforme a súmula 238 do TST, vejamos:
“O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.”
2 - A massa falida de Biscoitos da Serra Ltda. teve de romper os contratos de trabalho de todos os seus empregados quando da quebra judicial, porque o juízo estadual determinou o fechamento e lacre do estabelecimento principal e das filiais. Logo após, um dos empregados ajuizou reclamação trabalhista postulando as verbas da extinção contratual, e, na sentença, o juiz condenou a massa falida ao pagamento de aviso prévio, do 13º salário proporcional, das férias proporcionais acrescidas de 1/3, da entrega das guias para saque do FGTS, dos formulários do seguro desemprego e das multas do Art. 467 e do Art. 477, ambos da CLT. Considerando a situação posta e que você interpôs recurso, nos termos da CLT e do entendimento consolidado do TST, responda às indagações a seguir. 
A) Qual seria o PREPARO a ser realizado pela massa falida da ex-empregadora? Fundamente. 
O TST, através da súmula 86, findou entendimento sobre a matéria abarcada na questão, sendo assim o mesmo em seu texto, diz que: "não ocorre deserção de recurso de massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial". Deste modo, entendemos que o preparo para a massa falida, se torna desnecessário ou não obrigatório. Não obstante a sumula 388 do TST, traz a baila entendimento acerca da matéria supracitada, vejamos:
“SÚMULA Nº 388 - MASSA FALIDA. ARTS. 467 E 477 DA CLT. INAPLICABILIDADE
A MASSA FALIDA NÃO SE SUJEITA À PENALIDADE DO ART. 467 E NEM À MULTA DO § 8º DO ART. 477, AMBOS DA CLT.”
B) Você é contratado(a) pela massa falida para interpor recurso contra a sentença, e este teve o seguimento negado, sob a alegação de deserção. Que medida jurídica você adotaria para tentar reverter essa decisão? Fundamente. 
Neste caso, contra decisão judicial, o advogado da massa falida, deveria arguir do agravo de instrumento, conforme fundamento do art. Art. 897, alínea b, da CLT, vejamos:
“Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: (Redação dada pela Lei nº 8.432, de 1992);
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. (Redação dada pela Lei nº 8.432, de 1992);”
 
3 - Jair trabalhou em favor de uma empresa em Goiânia/GO. Após ser dispensado, mudou-se para São Paulo e neste Estado ajuizou reclamação trabalhista contra o ex-empregador. Este, após citado em Goiânia/GO, apresentou petição de exceção de incompetência territorial logo no segundo dia. 
Em razão disso, o juiz suspendeu o processo e conferiu vista ao expecto. Em seguida, proferiu decisão acolhendo a exceção e determinando a remessa dos autos ao juízo distribuidor de Goiânia/GO, local onde os serviços de Jair foram prestados e que, no entendimento do magistrado, seria o juízo competente para julgar a reclamação trabalhista. Diante da situação retratada e do entendimento consolidado do TST, responda os itens a seguir: 
A) Qual é a natureza jurídica da decisão tomada pelo Juiz de São Paulo -SP? Fundamente.
A decisão tomada pelo magistrado nesse caso é nominada de decisão interlocutória, sendo está caracterizada pelas seguintes situações As decisões interlocutórias são aquelas que resolvem questões incidentais (deferimento ou indeferimento de contradita de testemunhas; de requerimento de juntada de “documento novo”; de pedido de adiamento da audiência; de concessão de tutela provisória de urgência ou medida liminar etc.).
B) Cabe recurso contra esta decisão? Em caso afirmativo, qual seria? Fundamente. 
"SÚMULA Nº 214 - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE. Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT".
Conforme se depreende na sumula supracitada e em especial na alínea C, pode-se observar que o caso trazido a baila pelo docente, versa expressamente da exceção, então cabe o recurso ordinário imediato.
4 - Em uma reclamação trabalhista, o autor afirmou ter sido vítima de discriminação estética, pois fora dispensado pelo ex-empregador por não ter querido raspar o próprio bigode. Requereu, na petição inicial, tutela de urgência para ser imediatamente reintegrado em razão de prática discriminatória. O juiz, não convencido da tese de discriminação, indeferiu a tutela de urgência e determinou a designação de audiência, com a respectiva citação. 
Como advogado(a) do autor, indique com base na Lei e no entendimento consolidado do TST, a medida judicial a ser manejada para reverter a situação e conseguir a tutela de urgência desejada. Fundamente. 
 No caso em tela, não haveria outra possibilidade para tal decisão a não ser a interposição de mandado de segurança, conforme entendimento já consolidado pelo TST, através da súmula 414, vejamos:
SÚMULA Nº 414 - MANDADO DE SEGURANÇA. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (OU LIMINAR) CONCEDIDA ANTES OU NA SENTENÇA
I - A antecipação da tutela concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. A ação cautelar é o meio próprio para se obter efeito suspensivo a recurso.
II - No caso da tutela antecipada (ou liminar) ser concedida antes da sentença, cabe a impetração do mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
III - A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão da tutela antecipada (ou liminar).
5 – Carlos foi empregado de uma lavanderia por 2 anos, tendo sido desligado em março de 2019. Após receber as verbas da ruptura, procurou um advogado com a intenção de ajuizar reclamação trabalhista para postular horas extras não recebidas durante o pacto laboral. 
Após a entrevista e colheita de todas as informações,o advogado de Carlos entrou em contato com a ex-empregadora na tentativa de formular um acordo, que, após debatido e negociado, teve sucesso e foi reduzido a termo. Então, as partes ajuizaram uma homologação de acordo extrajudicial na Justiça do Trabalho, em petição conjunta assinada pelo advogado de cada requerente, mas que não foi homologado pelo juiz, por este entender que o valor da conciliação era desfavorável ao trabalhador. Desse modo, o magistrado extinguiu o feito sem resolução do mérito. 
Sobre a hipótese, informe se o Juiz agiu corretamente e, em caso negativo, qual seria o recurso cabível. Fundamente. 
 SÚMULA Nº 418 - MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À CONCESSÃO DE LIMINAR OU HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO
A concessão de liminar ou a homologação de acordo constituem faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.
Com base na referida sumula, podemos observar que o juiz agiu de forma correta, pois a ele é facultado o direito de homologar ou não acordo extrajudicial, podendo o magistrado ao observar inconsistência no referido, deixa de homologar.

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