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AVD TEORIA DO CRIME - DIREITO PENAL

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AVD DIREITO PENAL – TEORIA DO CRIME – ESTÁCIO 
NOTA 7,5 
 
 
 
 
(FCC / 2018) Michel Foucault, na obra Vigiar e punir, discute três formas punitivas históricas e 
relaciona, cada uma dessas formas punitivas, a uma determinada "economia de poder". As formas 
punitivas estudadas pelo filósofo, segundo a ordem cronológica de sua efetivação na história do 
direito penal ocidental, a partir do século XVII até o século XX, são, respectivamente, 
 
 
 
penas proporcionais aos crimes - multa - prisão. 
 
penas físicas - penas proporcionais aos crimes - prisão. 
 
multa - penas pecuniárias - açoite. 
 
prisão - prestação de serviços comunitários - suplícios. 
 
prisão - multa - prestação de serviços comunitários. 
 
 
 
1,25 pts. 
 
2. 
 
 
(FCC / 2018 - Adaptada) 
Considere a seguinte citação: 
Trata-se das funções não declaradas da pena, que ampliam a ameaça punitiva para satisfazer a demanda 
social de castigo. A norma penal não se dirige estritamente à sua aplicação, senão que segue encaminhada 
aos possíveis eleitores e a opinião pública em geral, para demonstrar que os governantes fazem algo contra 
o delito, procurando tranquilizar a sociedade mediante a ideia de uma eficaz atuação preventiva do Estado. 
No Direito Penal, o trecho citado refere-se a: 
 
 
 
esquerda punitivista. 
 
garantismo de ocasião. 
 
movimento de lei e ordem. 
 
direito penal simbólico. 
 
direito penal do inimigo. 
 
 
 
1,25 pts. 
 
3. 
 
 
As leis penais simbólicas são proposições normativas que objetivam sistematizar, regulamentar, instituir e 
regular padrões de conduta, relações e situações jurídicas cotidianas, mas que, em razão de seu conteúdo, 
esbarram no desafio de sua efetividade. Com base neste conceito, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Não se verifica no ordenamento jurídico brasileiro vigente uma quantidade significativa 
de normas jurídicas, cujos objetivos planejados pelo legislador estão longe de serem 
alcançados. 
 
Compreender a efetividade normativa, como um dos objetivos práticos do direito 
brasileiro vigente, não é reconhecer no campo e na perspectiva das relações humanas, 
não ultrapassando as questões meramente formais. 
 
Com relação a efetividade normativa, o direito penal sempre atinge concretamente os 
fins propostos e estabelecidos pelo legislador no momento em que aprova uma norma 
penal incriminadora. 
 
Considera-se efetiva uma norma jurídica quando alcança, no seu campo prático, os 
objetivos por ela propostos. 
 
Se uma norma penal atinge a sua função punitiva, mas, não atinge a função 
preventiva, mesmo assim, podemos considerar como uma norma penal efetiva. 
 
 
 
1,25 pts. 
 
4. 
 
 
O Estado determina o estabelecimento que limita e vincula a atuação do poder público e do particular com a 
finalidade da manutenção da democracia. Nesse sentido: 
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Garantismo não é aplicado no ordenamento jurídico brasileiro. 
 
Garantismo é aplicar somente a lei de forma mais favorável ao acusado. 
 
Garantismo é não necessariamente fazer uma interpretação das normas conforme a 
Constituição com base na dignidade da pessoa humana e seus direitos fundamentais, 
mas desde que seja melhor ao acusado. 
 
Garantismo é estabelecer uma interpretação das normas conforme a Constituição com 
base na dignidade da pessoa humana e seus direitos fundamentais. 
 
Garantismo é sinônimo de Estado Constitucional da Monarquia. 
 
 
 
1,25 pts. 
 
5. 
 
 
A Lei 8429/92 e a Lei 8072/90 são dois exemplos de normas jurídicas que trazem em seu conteúdo a 
criminalização de condutas mediante a aplicabilidade de penas aos seus agentes. Com relação à efetividade 
normativa e a análise das respectivas leis no contexto dos estudos da legislação simbólica, é correto afirmar 
que: 
 
 
 
A Lei 8429/92 ainda não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, 
considerando-se o aumento significativo de atos de improbidade administrativa 
praticados pelos agentes públicos. 
 
Enquanto a Lei 8429/92 atingiu integralmente sua efetividade normativa, sabe-se que 
a Lei 8072/90 é considerada uma espécie de legislação penal simbólica, considerando 
não ter atendido aos anseios do legislador infraconstitucional. 
 
Tanto a Lei 8072/90 quanto a Lei 8429/92 são exemplos clássicos de legislações 
penais simbólicas, haja vista que deixam de atender às expectativas do legislador 
infraconstitucional quanto a sua efetividade normativa. 
 
A Lei 8072/90 atendeu efetivamente os objetivos do legislador quanto à sua 
efetividade normativa, haja vista que, a partir da sua entrada em vigor, tivemos 
significativos avanços na diminuição da prática de crimes hediondos no Brasil. 
 
A Lei 8072/90 não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, embora 
esteja vigente, pois seus comandos penais ainda não se efetivaram dentro dos moldes 
propostos pelo legislador infraconstitucional. 
 
 
 
1,25 pts. 
 
6. 
 
 
O direito penal brasileiro vigente, quando lido e compreendido sob a perspectiva do texto da Constituição 
brasileira de 1988, deve ser interpretado e aplicado no contexto dos princípios da legalidade, tipicidade 
penal, anterioridade da norma penal, dignidade humana e segurança jurídica. Por isso, é correto afirmar 
que: 
 
 
 
A partir do princípio da segurança jurídica, o tipo penal deve ser anterior à conduta 
praticada pelo agente, mas a penalidade a ele aplicada poderá ser excepcionalmente 
criada após a prática da conduta delitiva. 
 
Toda conduta humana tipificada expressamente na lei penal poderá punir sujeitos 
especificamente escolhidos pelo legislador, como também condutas penalmente 
reprovadas pelo ordenamento jurídico brasileiro. 
 
A partir da interpretação sistemático-constitucionalizada da dignidade humana, o 
direito penal tipificará apenas condutas, sendo expressamente vedado a tipificação de 
pessoas no direito brasileiro. 
 
A partir das premissas trazidas pelo princípio da tipicidade penal, o legislador deverá 
descrever previamente, seja de forma geral ou específica, aquelas condutas 
consideradas penalmente relevantes e reprovadas criminalmente pela lei penal. 
 
Excepcionalmente o ordenamento jurídico brasileiro admite que uma determinada 
conduta, não prevista previamente em lei, seja punida, desde que posteriormente a 
essa conduta seja aprovada uma norma penal incriminadora que estabelece um tipo 
penal específico. 
 
 
 
1,25 pts. 
 
7. 
 
 
Marque a alternativa correta em relação ao estudo comparativo dos sistemas acusatório, misto e inquisitivo. 
 
 
 
 
No sistema acusatório, garante-se ao acusado a presunção de não-culpabilidade, 
assegura-se o direito ao contraditório, ampla defesa e devido processo legal, 
ressaltando-se que o órgão acusador atuará conjuntamente com o órgão julgador, com 
 
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Em razão da ausência do contraditório e ampla defesa no âmbito do inquérito policial, 
o direito processual penal brasileiro adota o sistema inquisitivo, haja vista a 
possibilidade e admissibilidade de provas irrepetíveis como critério hábil à condenação 
do acusado. 
 
O direito brasileiro adota o sistema misto, haja vista a dispensabilidade do 
contraditório na fase investigativa, além de possibilitar a condenação do acusado a 
partir de provas irrepetíveis produzidas no inquérito policial. 
 
O ordenamento jurídico brasileiro adota constitucionalmente o sistema acusatório, por 
meio do qual a confissão do acusado é prova considerada legítima e absoluta para 
justificar sua condenação. 
 
O sistema tipicamente inquisitivo coloca o acusado em posição de absoluta 
desigualdade processual, pois presume a sua culpa num contexto em que o órgão 
acusador e o órgão julgador atuam de forma distinta e independente. 
 
 
1,25 pts. 
 
8. 
 
 
Há uma estreita relação teórica e prática entre a atuação da mídia e o direito penal brasileiro. Com relação 
ao tema aqui exposto, levando-se em consideração as proposições trazidas pelos estudos da legislação 
penal simbólica, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
A mídia tem o papel apenas de divulgar o conteúdo das normas penais incriminadoras, 
sem interferir no sentimento coletivo quanto às expectativas de concretização da 
efetividade normativa. 
 
O papel da mídia é influenciar diretamente na aprovação de normas penais 
incriminadoras, embora tenha o compromisso de divulgar dados reais de criminalidade, 
ressaltando-se que a norma penal em si não é automaticamente efetiva. 
 
A mídia desenvolve atividades que influenciam diretamente na construção da 
legislação penal simbólica, pois robustece o sentimento de segurança coletiva e 
estabilidade social, ao naturalizar o discurso de que a norma penal em si mesma é 
capaz de reduzir a criminalidade. 
 
Por meio da atuação direta da mídia é possível assegurar a efetividade normativa das 
leis penais incriminadoras, concretizando-se as expectativas outrora desenhadas pelo 
legislador infraconstitucional. 
 
A aprovação de normas penais incriminadoras não sofre influência direta da mídia, 
uma vez que o seu papel é exclusivamente informativo e objetiva assegurar um 
sentimento coletivo de segurança na população. 
 
 
 
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