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Aluno: Matríc.: Disc.: DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME Período: Seja bem-vindo! Nosso objetivo é ter um diagnóstico sobre o seu desempenho e o desenvolvimento das competências exigidas pelo mercado. Isso o ajudará também a conhecer como está o seu aproveitamento nos estudos. Boa sorte!! 1,25 pts. 1. O Estado determina o estabelecimento que limita e vincula a atuação do poder público e do particular com a finalidade da manutenção da democracia. Nesse sentido: Garantismo é sinônimo de Estado Constitucional da Monarquia. Garantismo é não necessariamente fazer uma interpretação das normas conforme a Constituição com base na dignidade da pessoa humana e seus direitos fundamentais, mas desde que seja melhor ao acusado. Garantismo não é aplicado no ordenamento jurídico brasileiro. Garantismo é estabelecer uma interpretação das normas conforme a Constituição com base na dignidade da pessoa humana e seus direitos fundamentais. Garantismo é aplicar somente a lei de forma mais favorável ao acusado. 1,25 pts. 2. O Garantismo Penal é uma doutrina criada por Luigi Ferrajoli que discorre sobre uma visão peculiar que está ligada à legislação penal, de acordo com o bem jurídico tutelado, respeitando determinados direitos. O garantismo quer resguardar o Estado Democrático de Direito. Quanto mais se interpreta a lei, a ponto de se garantir direitos fundamentais previstos na Constituição, podemos dizer que: Há garantismo penal, pois garantismo é interpretar a lei de acordo o sitema jurídico. Há garantismo penal, pois garantismo é interpretar a lei em favor do acuso. Não há garantismo penal, pois garantismo é interpretar a lei em favor do acuso. Há garantismo penal, pois garantismo é interpretar a lei em desfavor do acuso. Não há garantismo penal, pois garantismo é interpretar a lei em desfavor do acuso. 1,25 pts. 3. Ano: 2008 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2008 - PC-PI - Perito Criminal - Farmácia No que tange à imputabilidade, certo é afirmar que se trata de um conjunto de requisitos pessoais que conferem ao indivíduo capacidade para que, juridicamente, lhe possa ser atribuído um fato delituoso. Não excluem a imputabilidade: A embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior. O desenvolvimento mental incompleto ou retardado. A emoção ou a paixão. A doença mental. A menoridade penal. 1,25 pts. 4. Ana é condutora de uma van escolar, e foi flagrada pela autoridade de trânsito falando ao celular enquanto dirigia, e por isso sofreu uma sanção registrada na sua carteira nacional de habilitação. Desta situação hipotética, é correto afirmar que: Ana não cometeu nenhum delito, somente infração administrativa, pois o Código de Trânsito Brasileiro não prevê tipicidade para esta conduta. Ana não cometeu nem crime e nem infração administrativa, sendo certo que sua conduta de falar ao volante não possui nenhuma punição no Código de Trânsito Brasileiro. A conduta de Ana é um evento sem nenhuma repercussão jurídica alguma. Ana não cometeu crime, pois sua infração administrativa já prevê a privação da liberdade de dirigir veículo, e daí a sanção administrativa deve absorver a pena criminal. Ana cometeu crime de falar ao celular na condução de veículo automotor, e por isso deve responder às penas de 2 anos de detenção, além da pontuação administrativa correspondente; 1,25 pts. 5. A Lei 8429/92 e a Lei 8072/90 são dois exemplos de normas jurídicas que trazem em seu conteúdo a criminalização de condutas mediante a aplicabilidade de penas aos seus agentes. Com relação à efetividade normativa e a análise das respectivas leis no contexto dos estudos da legislação simbólica, é correto afirmar que: Enquanto a Lei 8429/92 atingiu integralmente sua efetividade normativa, sabe-se que a Lei 8072/90 é considerada uma espécie de legislação penal simbólica, considerando não ter atendido aos anseios do legislador infraconstitucional. A Lei 8072/90 não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, embora esteja vigente, pois seus comandos penais ainda não se efetivaram dentro dos moldes propostos pelo legislador infraconstitucional. A Lei 8429/92 ainda não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, considerando-se o aumento significativo de atos de improbidade administrativa praticados pelos agentes públicos. A Lei 8072/90 atendeu efetivamente os objetivos do legislador quanto à sua efetividade normativa, haja vista que, a partir da sua entrada em vigor, tivemos significativos avanços na diminuição da prática de crimes hediondos no Brasil. Tanto a Lei 8072/90 quanto a Lei 8429/92 são exemplos clássicos de legislações penais simbólicas, haja vista que deixam de atender às expectativas do legislador infraconstitucional quanto a sua efetividade normativa. 1,25 pts. 6. Há uma estreita relação teórica e prática entre a atuação da mídia e o direito penal brasileiro. Com relação ao tema aqui exposto, levando-se em consideração as proposições trazidas pelos estudos da legislação penal simbólica, assinale a alternativa correta: Por meio da atuação direta da mídia é possível assegurar a efetividade normativa das leis penais incriminadoras, concretizando-se as expectativas outrora desenhadas pelo legislador infraconstitucional. O papel da mídia é influenciar diretamente na aprovação de normas penais incriminadoras, embora tenha o compromisso de divulgar dados reais de criminalidade, ressaltando-se que a norma penal em si não é automaticamente efetiva. A mídia desenvolve atividades que influenciam diretamente na construção da legislação penal simbólica, pois robustece o sentimento de segurança coletiva e estabilidade social, ao naturalizar o discurso de que a norma penal em si mesma é capaz de reduzir a criminalidade. A aprovação de normas penais incriminadoras não sofre influência direta da mídia, uma vez que o seu papel é exclusivamente informativo e objetiva assegurar um sentimento coletivo de segurança na população. A mídia tem o papel apenas de divulgar o conteúdo das normas penais incriminadoras, sem interferir no sentimento coletivo quanto às expectativas de concretização da efetividade normativa. 1,25 pts. 7. O lawfare é uma proposição teórica utilizada como parâmetro para o entendimento crítico de questões que permeiam o direito penal no Estado Democrático de Direito. Com relação ao tema aqui exposto, assinale a alternativa correta: O lawfare pode ser definido como "guerra a partir das leis", haja vista que lei é vista como mais um instrumento ideologicamente construído para atacar aqueles sujeitos considerados inimigos do Estado. O lawfare é um instituto do direito penal democrático que objetiva assegurar ampla e integralmente a proteção jurídica da pessoa e da dignidade do criminoso. O lawfare não pode ser visto e compreendido como uma estratégia contrária aos direitos fundamentais do acusado, haja vista que é compatível com o Estado Democrático de Direito. O lawfare é um instituto que sistematiza a tipificação de condutas consideradas socialmente relevantes pelo Estado, cujo enfoque central é garantir a segurança jurídica da sociedade civil. O lawfare é excepcionalmente admitido no direito penal democrático brasileiro, que tem, dentre seus propósitos centrais, o princípio da intervenção mínima e anterioridade da lei penal. 1,25 pts. 8. Assinale a alternativa correta considerando o desafio da efetividade e concretude do conteúdo contido nas normas penais incriminadoras. A concretude dos objetivos pretendidos pelo legislador da norma penal incriminadora ocorrerá no momento em queo magistrado julgar o mérito de uma pretensão penal deduzida e condenar o acusado. A aplicabilidade da norma penal incriminadora, no julgamento de uma pretensão penal deduzida em juízo, não assegura, necessariamente, sua efetividade normativa e, tampouco, acarreta a modificação automática das estruturas sociais de criminalidade. A efetividade normativa de uma lei penal incriminadora está diretamente relacionada com a regularidade procedimental de confecção e produção dessa norma no âmbito do processo legislativo democrático. O direito penal democrata-constitucional, por meio de normas penais incriminadoras (tipo penal) assegura concretamente a modificação das estruturas sociais e, assim, garante a segurança pública tão almejada pela sociedade civil. A criação de normas penais incriminadoras, com penas severas aos agentes, é medida indispensável para assegurar a efetividade normativa e o alcance dos objetivos preconizados pelo legislador, especialmente no que atine à prevenção delitiva.
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