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ACESSO ARTERIAL GASOMETRIA ARTE RIAL É essencial para a avaliação do equilíbrio acidobásico e inclui a medição do pH arterial, da pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) e da concentração sérica de bicarbonato. As amostras para aferição exigem uma punção arterial. Os sítios mais comuns são a artéria radial e femoral. Devemos realizar a punção utilizando uma quantidade mínima heparina. A punção da artéria femoral deve ser realizada com uma angulação de 30 a 45° entre a pele e a agulha. Já na punção da artéria femoral, a angulação necessária é de 90°. Após a punção, devemos realizar a compressão do sítio de punção para evitarmos a ocorrência de hematomas. VIDEO_01_CPMED_EXTENSIVO_APOSTILA_12 INDICAÇÕES ● Monitorização contínua da pressão arterial (emergências hipertensivas; uso de drogas vasoativas; choque; cirurgias de grande porte, cirurgia cardíaca, cirurgia neurológica). ● Sangue arterial para a realização de gasometria arterial. CONTRAINDICAÇÕES ● Coagulopatias. ● Doença aterosclerótica avança da. ● Fenômeno de Reynold. ● Tromboangiite obliterante. Teste de Allen É mandatório que se assegure a existência de um fluxo colateral adequado antes da cateterização da artéria radial, devido o risco de isquemia após o procedimento. Uma das maneiras mais utilizadas é o teste de Allen: a mão do paciente é fechada firmemente cerrando o punho, fazendo com que o sangue seja bombeado. Em seguida, aplica-se uma pressão diretamente no punho, comprimindo as artérias ulnar e radial. Então o paciente abre a mão, revelando a palidez da palma e dos dedos. Removemos a pressão somente da artéria ulnar e aguardamos por 10 a 15 segundos e avaliamos a coloração da mão. A falha na ocorrência da coloração da mão (teste de Allen negativo) evidencia a ausência de circulação colateral e a predominância do fluxo radial. Quando o teste for negativo, não devemos prosseguir a punção arterial neste sítio. MATERIAIS ● Material para assepsia e antissepsia, campos cirúrgicos e paramentação. ● Bandeja para acesso venoso profundo. ● Anestésico local (lidocaína a 2%). ● Seringa descartável e agulhas. ● Fio de sutura para a fixação do cateter. ● Kit arterial. ● Transdutor de pressão. POSICIONAMENTO Devemos apoiar o braço do paciente em uma estrutura estável e realizar a dorsiflexão da mão (exposição da artéria radial) e realizar a fixação. Após devemos realizar a assepsia e antissepsia, e colocação de campos cirúrgicos. TÉCNICA ● Transdutor de pressão. ● Informar o procedimento ao paciente. ● Realizar um botão anestésico no local da punção, após a palpação da artéria radial. ● Entrar com a agulha de punção com uma angulação de 30 a 45° com a pele, em sentido cefálico. ● Após a punção, devemos passar o fio-guia pela agulha de punção. ● Realizar a cateterização através do fio-guia. ● Retirar o fio-guia. ● Fixar o cateter arterial e realizar curativo. ● Acoplar ao transdutor e monitor para avaliação da curva de pressão. MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA DA PRES‐ SÃO ARTERIAL VIDEO_02_CPMED_EXTENSIVO_APOSTILA
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