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Pressão Intra Arterial (PIA) Pressão Arterial Invasiva (PAI) – Pressão Arterial Media (PAM) A pressão por este método é medida através de um cateter introduzido na artéria, o qual é conectado em uma coluna liquida. A medida da pressão é obtida através do transdutor de pressão que faz a leitura; é obtida pressão sistólica, diastólica e média. Consiste basicamente na canulação de uma artéria: • Arterial; • Femoral; • Axilar; • Pediosa; • Braquial; • Temporal superficial; E na leitura da pressão por meio de um sistema transdutor, faz-se por meio da introdução de um cateter em uma artéria e a ligação deste cateter a um sistema de fluxo de alta pressão, com soro heparinizado. Artéria Axilar Artéria Braquial Artéria Ulnar Artéria Radial Arco Profundo Palmar Arco Superficial Palmar O local ideal para a canulação deve apresentar: • Circulação colateral adequada; • Ser fácil acesso para se canular e para os cuidados de enfermagem; • Não promover dobras ou obstrução do cateter inserido; • Não ser desconfortável ou distorcer a curva de pressão arterial com movimentação do paciente; • Reproduzir fielmente a curva de pressão da aorta central e ser livre de contraindicações relativas. A artéria radial é o sitio de canulação mais comum e, junto com a artéria femoral, são os sítios selecionados em mais de 90% das vezes em unidade de terapia invasiva. Bolsa de presso Sistema de fluxo branduter — Unha rural Os métodos para verificação de pressão arterial são: • Não invasivos manuais ou automatizados; • Invasivo A indicação mais comum para a monitorização invasiva da pressão arterial é o desejo de se obter as medidas batimento a batimento, pela preocupação com a possibilidade de mudanças agudas e significativas decorrentes da doença do paciente. O método invasivo está indicado nas seguintes situações: • Alterações rápidas e de grande magnitude. • Pacientes graves com infusão contínua de drogas vasoativas, vasodilatadores, vasopressores ou inotrópicos • Controle estrito da pressão arterial (batimento a batimento). • Coletas frequentes de sangue arterial – medida seriada da gasometria. • Crises hipertensivas • Choque de qualquer causa • Parada cardíaca • Trauma neurológico ou poli trauma • Insuficiência respiratória grave • Procedimentos cirúrgicos de grande porte • Uso de balão intra-aórtico As indicações mais frequentes são: • Monitorização contínua da pressão arterial em pacientes com grave instabilidade hemodinâmica; • Coleta frequente de amostras sanguíneas em pacientes sob ventilação mecânica e/ou com distúrbios metabólicos; • Hipotensão ou hipertensão grave; • Grandes cirurgias. Contraindicações relativas • Doença vascular periférica; • Doenças hemorrágicas; • Uso de anticoagulantes e trombolíticos; • Áreas infectadas; • Queimaduras nos locais de punção. Como é feito • Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao cliente e/ou familiar; • Higienizar as mãos; • Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira; • Posicionar o cliente em decúbito dorsal ou sentado; • Posicionar o membro, na qual a artéria será puncionada; • Membro superior – posicionar o braço com a palma da mão voltada para cima sobre a mesa auxiliar; • Elevar e flexionar o punho, sobre um coxim, caso a punção seja em artéria radial; • Membro inferior – estender a perna sobre o colchão; • Calçar as luvas esterilizadas. • Palpar a artéria e delimitá-la entre os dedos indicador e médio (2° e 3° quirodáctilo) da mão não dominante. • Puncionar a artéria com o cateter em ângulo de 30° a 45°, com direção ao seu contra fluxo, até verificar o retorno de sangue no canhão do cateter. • Retirar a agulha do cateter e acionar o dispositivo de segurança. Desprezá-lo em recipiente de descarte. • Conectar o cateter ao equipo do transdutor • Fixar o cateter com fita adesiva hipoalérgica. • Identificar a fixação do cateter com data, horário e assinatura do curativo à caneta • Proceder às anotações de enfermagem, constando: realização do teste de Allen; realização do procedimento, valor da medida pressórica obtida, orientações dadas e presença de intercorrências, se houver. A seleção da artéria a ser puncionada para colocação do cateter arterial deve obedecer ás seguintes regras: • Artéria de calibre adequado para a medição da pressão arterial; • O cateter jamais deve ocluir a artéria em seu diâmetro; • Artéria com circulação colateral adequada para evitar necrose distal em caso de trombose arterial; • Local de acesso fácil para manutenção do cateter e coleta de amostras de sangue; • Evitar áreas com alto risco de contaminação por microrganismos. A colocação e a manutenção de um cateter arterial exigem técnica extremamente asséptica, pois a contaminação desse sistema implica a inoculação intra-arterial de microrganismos. Uma vez escolhido o local da punção arterial, o médico deve paramentar-se com gorro, máscara, avental e luvas estéreis. As principais artérias usadas para punção são: • Radial (1o escolha); • Femoral (2o escolha); • Pediosa dorsal \ braquial-risco beneficio (3o escolha) Material necessário • Mesa auxiliar • Solução antisséptica • Cateter arterial • Gaze estéril • Máscara descartável • Avental estéril • Luva estéril • Campo estéril – fenestrado • Seringa descartável • Agulha 13 x 0,38 • Agulha 40 x 12 • Anestésico local • Solução salina 0,9% – 250 ml • Heparina sódica – 5.000 UI/ml • Kit – transdutor de pressão • Bolsa pressurizadora • Fio de sutura agulhado mononylon • Pinça para sutura/porta-agulha Os valores normais da pressão arterial invasiva são os mesmos da pressão arterial não invasiva. Sistólica 90-130 mmHg e diastólica 60 – 90 mmHg. Intervenções de Enfermagem Na inserção do cateter: • Lave as mãos; • Prepare o material para o procedimento; • Prepare o sistema conectando o transdutor de pressão ao frasco de da solução salina 0,9% de 250 ml com heparina na bolsa de pressurização, exercer pressão de 300 mmHg e conectar a saída do transdutor ao cabo de pressão ligado ao monitor; • Retire o ar do sistema; • Após a obtenção do acesso arterial, conecte o sistema de monitoração ao cateter; • Zere o sistema (linha axilar média – 4o. espaço intercostal) e ative os alarmes; • Após a fixação do cateter, realize curativo oclusivo. Na manutenção do cateter: • Mantenha o membro aquecido e em posição funcional; • Monitore as extremidades do membro cateterizado (temperatura, presença de edema, coloração, perfusão capilar e sensibilidade) a cada 4 horas; • Monitore a presença de sangramento, principalmente em pacientes portadores de coagulopatia; • Inspecione o sítio de inserção do cateter – hiperemia e presença de secreção – infecção pode estar associada ao tempo de permanência do cateter (mais do que 72 horas) ou à falta de assepsia; • Mantenha a permeabilidade do cateter – mantenha a bolsa pressurizadora com pressão de 300 mmHg para evitar retorno de sangue e obstrução do cateter; • Mantenha as conexões seguras e fixadas adequadamente para prevenir desconexão acidental e hemorragia; • Utilize técnica asséptica para a manipulação do sistema; • Mantenha a permanência do cateter somente durante o tempo necessário para o controle hemodinâmico, pois o risco de trombose aumenta com o tempo de permanência; • Troque o sistema de pressão invasiva a cada 72 horas, evitando contaminação; • Troque a solução salina com heparina a cada 24 horas, para assegurar o efeito da droga. Bibliografia • https://multisaude.com.br/artigos/pai-pressa o-arterial-invasiva/ • https://www.portaleducacao.com.br/conteud o/artigos/enfermagem/pressa o-arterial-invasiva-pai/32357
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