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Estágios da anestesia

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 Não é válido para anestesia dissociativa e neuroleptoanalgesia – não há narcose; 
 Anestesia dissociativa: desligamento, catatonia, catalepsia e amnésia. 
 Estágio I – Alerta a perda da consciência; 
 Estágio II – fase da excitação e delírio; 
 Estágio III – anestesia cirúrgica – 1, 2, 3, 4° plano (depressão bulbar); 
 Estagio IV- choque bulbar e morte; 
 Fatores a considerar: 
→ Espécie animal 
- Reflexo palpebral: cão desaparece 2° plano do estágio III; gato: 3° e 4° plano 
(choque bulbar) 
- Reflexo laringotraqueal: em felinos desaparece tardiamente em comparação a 
outras espécies. 
- Reflexo pupilar: conformação variável da pupila: 
Concêntrica: homem, suíno, rato e cão 
Transversal: felinos 
Longitudinal: equinos e ruminantes; 
→ Fármacos: os planos são mais bem individualizados com o emprego dos anestésicos 
voláteis, pois em função do plano, permitem aprofundamento ou superficialização 
anestésica. 
→ Suscetibilidade do paciente ao fármaco: sensibilidade ao halotano pelos suínos. 
→ Estado do paciente: animais debilitados e desnutridos – notam-se rapidamente os 
planos profundos de anestesia, havendo risco de intoxicação anestésica. Em idosos 
ou muito jovens, obtêm-se rapidamente planos profundos com menores doses. 
→ Tipo de intervenção cirúrgica: para cada cirurgia, considera-se a estrutura 
envolvida, pois para cada uma, há uma escala de sensibilidade; 
→ Influencia da concentração alveolar mínima (CAM): CAM- concentração alveolar 
mínima de anestésico a uma atmosfera de pressão capaz de produzir ausência de 
resposta em 50% de animais submetidos a estimulo nocivo. 
 Principais reflexos: 
→ Pequenos animais: 
✓ Reflexos oculopalpebrais: palpebral, corneano e pupilar: 
- Atropina: midríase; 
- Éter: discreta midríase; 
- Barbitúricos: miose puntiforme; 
✓ Reflexo interdigital: 
- Indicativo do início de planos cirúrgicos e começa a desaparecer no 2° 
plano do estágio III. Pressionar a membrana interdigital com as unhas. 
 
 
✓ Reflexo laringotraqueal: sua ausência indica um determinado plano e sua 
importância está ligada a permissividade ou não da introdução da sonda 
endotraqueal. 
✓ Reflexos cardíacos: indução por barbitúricos causa bloqueio vagal com 
taquicardia considerável. Os anestésicos de modo geral, de acordo com o 
plano anestésico, causam depressão do centro vasomotor, reduzindo a 
contratilidade cardíaca ou até acarretando bradicardia (antecede o choque 
bulbar); 
✓ Reflexos respiratórios: a profundida anestésica começa na fase de 
excitação ou delírio, com uma respiração arrítmica, dessincronizada e 
entrecortada. 
- Bloqueio dos músculos intercostais – respiração mais abdominal (2-3° 
plano); 
- Respiração abdominal superficial (4° plano do estágio III); 
- Respiração diafragmática; 
- Respiração laringotraqueal (agônica) – irá usar apenas o ar contido no 
espaço morto anatômico. 
→ Médios e grandes animais: 
✓ Reflexos oculopalpebrais: 
- Presença de miose (longitudinal) é indicio de plano profundo (3° plano do 
estágio III) e nistagmo em equinos (indica 1° para 2° plano do estágio III); 
✓ Reflexos digitais: não verificado nos equinos, mas em bovinos e pequenos 
ruminantes faz-se abrindo-se os cascos; 
✓ Reflexo laringotraqueal: semelhante ao de pequenos animais 
✓ Reflexos cardíacos: semelhantes ao dos pequenos; 
✓ Reflexos respiratórios: 
- Bovinos: abdominocostal – durante atos cirúrgicos demorados, ocorre 
dilatação dos compartimentos gástricos por gases, o que, ao pressionar o 
diafragma, dificulta ainda mais a respiração costal, mascarando o reflexo 
respiratório. 
- Equinos: costoabdominal 
✓ Reflexo anal: desaparece em equinos do 3 para 4° plano, o que não é 
conveniente. 
 Características dos estágios anestésicos: 
a) Estágio I: Vai desde o inicio da administração do fármaco anestésico até a perda da 
consciência; 
- Inicio da analgesia, com sensação dolorosa 
- Liberação de epinefrina – taquicardia e midríase 
- Desorientação 
- Excitação frente ao meio ambiente 
- Respiração irregular – caso não tenha aplicado MPA; 
 
 
b) Estágio II: Excitação ou delírio – perda da consciência e liberação de centros altos 
do SNC, daí ocorrer a incoordenação dos movimentos harmônicos, causando hiper-
reflexia. Pode ser evitado caso se aplique MPA. 
- Incoordenação motora; 
- Hiperalgesia; 
- Tosse e vômito; 
- Defecação por hiper-reflexia; 
- Dilatação pupilar e lacrimejamento 
- Taquipneia com hiperventilação e respiração arrítmica; 
- Nistagmo. 
c) Estágio III: perda de consciência e depressão progressiva do SNC, chegando até a parada 
respiratória. 
1° plano: normalização da respiração – se torna rítmica, costoabdominl, de menor frequencia 
e maior amplitude. 
- Miose; 
- Início da projeção da 3ª pálpebra no cão; 
- Presença de reflexos interdigital e laringotraqueal discreto; 
- Presença de reflexos oculares em todas as espécies; 
- Salivação profusa; 
- Podem ocorrer vômitos em animais sem MPA; 
- Nistagmo em equinos; 
2° Plano: 
- Centralização do globo ocular, com miose; 
- Miose puntiforme (barbitúrico) 
- Atropina – midríase – não deve ser considerado 
- Respiração abdominocostal, porém profunda e rítmica 
- Acidemia e elevação discreta da PaCO2; 
- Redução da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. 
- Estimulo doloroso – discreta liberação de catecolaminas – elevação da FR e FC 
3° Plano: 
- Respiração superficial abdominocostal; 
- Inspiração curta; 
- Volume corrente e frequência respiratória reduzidos; 
- Silencio abdominal; 
- Início de midríase, com reflexo bem reduzido; 
- Reflexos sensitivos ausentes 
- Xerostomia; 
- Ausência de secreções em nível de mucosas. 
4° Plano: 
- Respiração apenas diafragmática, taquipneia e superficial; 
 
 
- Paralisia da musculatura intercostal e abdominal 
- Volume corrente reduzido; 
- Acidose respiratória acentuada 
- PaCO2 alta 
- Midríase acentuada 
- Cornea seca e sem brilho 
- Inicio de apneia e cianose por hipoventilação; 
d) Estágio IV: mais crítico. 
- Abolição ou diminuição de certos reflexos; 
- Eventual parada respiratória e cardíaca – pode levar a morte; 
- Irreversível.

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