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Anestesiologia resumo

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Anestesiologia 
Intubação Orotraqueal 
1-Quais são os objetivos da intubação orotraqueal? 
R: É um ato realizado para colocar o paciente na anestesia, e no momento da laringoscopia, podemos identificar 
estruturas da cavidade oral e observar o início do trato respiratório, do nosso paciente. Além disso, tem o preparo 
do paciente e material para intubação e a montagem do circuito adequado para o paciente. 
2- Quais são os instrumentos, que utilizamos na intubação? 
R: →Laringoscópio 
→ Sonda endotraqueal: Utilizada para estabelecer uma via aérea do paciente, reduz o risco de asfixia e obstruções. 
TEM QUE INFLAR O BALOTE/CUFF ADEQUADAMENTE). 
→Seringa plástica: Usada com ar, para inflar o balote/cuff da sonda endotraqueal (ter cuidado para não causar 
necrose). 
→Máscara facial: Tem tamanhos específicos para cada porte/espécie. 
→Lanterna: Utilizada para fazer avaliação do reflexo pupilar. 
→Lidocaína injetável: E avaliar na laringoscopia. 
3- Para que serve o aparelho de anestesia? Pode ser utilizado o mesmo aparelho em grandes e pequenos animais? 
E quais são os acessórios, que fazem o aparelho funcionar? CAI NA PROVA. 
R: É um equipamento destinado a administração de gases ou vapores anestésicos ao paciente, por meio de 
respiração espontânea, controlada, manual ou mecânica. Existe tipos de aparelhos de anestesia, e não pode se 
utilizar o mesmo em grandes e pequenos animais. Os acessórios são: 1-Um cilindro/verde de O2: Serve para ventilar 
o paciente; 2- Válvulas redutoras: Para reduzir a pressão dos cilindros; 3- Extensões ( chicote): Conduz o O2 ao 
aparelho de anestesia;4- Fluxo diluente: para saber quanto O2 está mandando para o aparelho, normalmente é 4L, 
5-Rotâmetro ou fluxômetro; 6- Após chegar no aparelho →Vaporizador/ Universal, Kettle ou calibrado( é o ideal ): 
Vaporizar os anestésicos halogenados (inalatórios/ exceto o desfluorano). 
 
 
 
 
 
 
 
4- Descreva, o vaporizador calibrado? Universal e Kette? 
R: Calibrado: É o ideal, utilizado para um agente especifico ( É calibrado para utilizar somente isoflurano), possui 
compensação de fluxo, temperatura e pressão. A volatilização máxima é de 5%, que é mais do que suficiente; 
Universal: utilizado para qualquer agente halogenado ( exceção do desfluorano), não compensa o fluxo, 
temperatura ou pressão, não permite o calculo preciso e imediato da concentração, vaporizador dependa da pressão 
de vapor do anestésico em questão, volatização máxima 30 V %; Kette: É um universal sofisticado, utilizado para 
qualquer agente halogenado ( exceção do desfluorano), apesar de não possuir compensação, apresenta termômetro 
e fluxo de borbulhamento. 
5- Descreva quais são tipos de circuitos anestésicos? 
R:São subdivididos em valvulares e avalvulares 
→Sistemas respiratórios avalvulares/ Sistema aberto e não reinalatório: Sem válvula possui uma via, não possui cal 
sodada, ou seja o anestésico sai para o centro cirúrgico, e não recicla o gás: Utilizado em anestesia pediátrica ou 
animais de pequeno porte, cães e gatos abaixo de 4 kg. É feito para o paciente, que vai ficar na ventilação 
manual/assistida. Utilizado o Mapleson/BARAKA D. 
*VANTAGENS: Muda rápido de plano anestésico, baixa resistência mecânica á ventilação); DESVANTAGENS: 
Anestésico vai todo para o ambiente, consome mais anestésico inalatório, há também maior perda de calor e 
umidade). 
 
→Valvular parcial/semi- fechado, reinalatório: Com válvula possui 2 vias/tubos , possui presença de caníster e cal 
sodado: O gás expirado é reaproveitado, permite baixos fluxos, por causa da reutilização do ar do balão e o que está 
na traqueia . Além de promover pouca poluição, quando comparado com os sistema aberto. Utilizado para 
pacientes acima de 3 ou 4kg.(Com esse peso, utilizar o semi fechado pediátrico, assim da para colocar o 
ventilador). 
Vantagens: Conservação do calor e umidade razoável, mudança relativamente rápida de plano anestésico, Poluição 
ambiental reduzida e menor risco de hipóxia. Desvantagens: Resistência mecânica á ventilação. 
→Fechado/Utilizado na UTI : Vantagens: Melhor conservação do calor e umidade, menor consumo de oxigênio e 
anestésico, poluição ambiental menor que o sistema aberto. Desvantagens: Mudança lenta de plano anestésico, 
Risco de acumulo de CO2 e pressões excessivas no interior do circuito 
6- Como realizar uma intubação adequada em cada espécie? E quais estruturas podemos visualizar perante essa 
situação? 
 
 
 
 
 
R: Podemos visualizar a epiglote, base da língua, prega vestibular, aritenóides, cordas vocais( Não visualizamos muito 
bem), laringe, esôfago. 
→Cães: Puxar a língua e colocar o laringoscópio na base da língua. Após visualizar as estruturas da cavidade oral→ 
Introduzir o tubo endotraqueal. 
→Felino: Puxar a língua, visualizar as estruturas, utilizar a lidocaína pela seringa de 1ml e puxar 0,1 ml e estirar na 
aritenoide(obrigatório no gato, porque ele tem uma resistência de perder o reflexo laringotraqueal)→ e introduzir o 
tubo endotraqueal. 
→Bovinos: Em decúbito lateral →Utilizar o abre bocas, deixar o pescoço do animal em um ângulo de 90º graus em 
relação ao corpo, puxar a língua do mesmo → Introduzir o tubo endotraqueal até o final, e colocar a mão junto com 
o tubo ( para abaixar a epiglote com a mão)→ Após sentir o ar passando pelo tubo, o animal está intubado. 
→Equinos: Em decúbito lateral→ Colocar o abre boca, e deixar o pescoço do animal hiper extendido →Introduzir o 
tubo com delicadeza rotacionando e com a outra mão, apoia-la no esôfago, para tampa-lo ( pela parte externa) 
→Após sentir o ar passando, significa que o paciente intubado. 
Anestésicos Gerais Inalatórios 
1-Quais são os anestésicos inalatórios mais usados hoje em dia?O que o agente anestésico tem que promover? E a 
anestesia geral? 
R:Halogenados(Isofluorano e sevofluorano), o anestésico tem que promover perda total da sensibilidade em todo o 
organismo ou em grande parte dele, geralmente induzida pela administração de agentes que ocasionam depressão 
da atividade do tecido nervoso ou local ou centralmente. A anestesia geral, tem que promover perda da consciência 
( hipnose), perda total temporária da percepção dolorosa, relaxamento muscular e arreflexia. 
2- Quais as propriedades química/físicas do anestésico inalatório ideal? E quais são as características 
farmacocinéticas? Quais são os efeitos periféricos desejáveis? Quais são os efeitos centrais desejáveis? 
R: Ser inerte, não inflamável, ponto de ebulição baixo, não reagir com substâncias alcalinas, ter baixa solubilidade 
em borrachas e plásticos, ser estável na presença de ar, luz e em contato com metais, ter o liquido e de odor 
agradável. As características farmacocinéticas são: Não ser irritante, promover rápida indução e promover rápida 
recuperação. * Não existe um anestésico ideal com todas essas características em um só. Efeitos periféricos:não 
tem efeitos cardiovasculares, não possuir efeitos tóxicos renais e hepáticos, não possuir toxicidade para qualquer 
outro tecido e seus metabólicos não devem ser tóxicos. Efeitos centrais: Deprimir reversivelmente o sistema 
nervoso central, produzir analgesia com relaxamento muscular, produzir mínima depressão respiratória e não ser 
convulsivante. 
3- Se utilizar doses muito altas de anestésico, o que pode causar? 
R: Causa efeitos periféricos, como: efeitos cardiovasculares e metabólicos tóxicos ( o Halotano em doses altas 
promove problemas laboriais sérios, relacionado com a nefrotoxidade e hepatoxidade ). 
 4-Qual é a diferença de um plano anestésico feito com anestésico inalatório e por um injetável? Para um paciente 
mal, qual é o plano mais recomendado? 
R: A depressão respiratória de um anestésico inalatório( isoflurano) é menor, quando comparada com o propofol, 
que é mais utilizado como anestésico injetável, o injetável é melhor para manutenção de pacientes que possui 
trauma crânio encefálico. Para um paciente que respira mal, o maisrecomentado é uma técnica de anestesia geral 
inalatória e não por uma venosa total. 
 
 
 
 
 
5- Quais são as propriedades físicas dos anestésico inalatório, que mudam conforme a temperatura, por serem 
voláteis? O que podemos fazer para essa situação não ocorrer? 
 
R: →Potencia e contração alveolar mínima (CAM):É a concentração de um anestésico necessária para abolir 
movimentos em resposta a um estimulo doloroso em metade dos pacientes testados. Ou seja se utilizar só o 
anestésico inalatório com 1 CAM, 50% da população estara dormindo.*Se foi feita uma boa anestesia, não tem o 
porque usar mais de 1 CAM ( no máximo 1,2 CAM se o animal estiver mais agitado). Conta para saber quanto de 
CAM está indo para o paciente. Ex: Isofluorano: 3% volumes /1,28 = 2,34 CAM e Halotano 1% de 
volume/0,87=1,14 CAM; * O volume % é o método que o vaporizador(aparelho de anestesia) da para conseguirmos 
estimar a CAM do nosso paciente.Já a CAM é do próprio anestésico inalatório. *Não tem haver com potência, e sim 
é uma propriedade de quando utilizamos com o vaporizador calibrado. 
→Pressão parcial de vapor: Tem que dar uma pressão mínima, para que o O2 chega e se volatilize. A concentração 
do anestésico, vai interferir na anestesia( um anestésico que tem a concentração maior, ele vai ser mais entregue). 
Dentro dessa concentração, existe uma variável que é a pressão parcial, que por sua vez é individual de cada gás na 
mistura gasosa, ou seja dependendo da pressão parcial de O2, e do tanto que o paciente está respirando de Pa02 na 
atmosférica → ( 21%). Na nossa anestesia entregamos o O2 a 100%, por mais que a pressão atmosférica seja 
diferente em vários lugares, não interfere se o anestesista estiver usando o vaporizador calibrado ( ele compensa 
todas essas alterações de temperatura). 
*Quanto mais alta a pressão de vapor, maior a concentração do anestésico administrado, isso significa que o 
anestésico é mais volátil. 
*Quando mais baixo o ponto de ebulição de um anestésico inalatório, maior a facilidade com que ele se vaporiza 
em uma maior pressão de vapor. Ex: Isofluorano com um ponto de ebulição de 22,2º, aberto em uma temperatura 
a 50º, ele vai se volatilizar. 
→Solubilidade e Coeficiente de partição sangue gás ( é a solubilidade de um anestésico no sangue, tendência ao 
equilíbrio): Uma das propriedades mais importantes dos anestésicos inalatórios é a sua solubilidade em diferentes 
tecidos orgânicos. Ela é expressa em termos de coeficiente de partição, ou seja tem a capacidade de dois solventes ( 
gás alveolar, sangue), para alojar um determinado anestésico. Ex: Isoflurano/coeficiente:1,46 e Éter/coeficiente 12, 
o anestésico para fazer efeito ele tem que chegar no SNC, mas primeiramente no sangue ( para ele chegar no 
sangue, entra o coeficiente do sangue/gás).No caso do isoflurano, vamos precisar de 1,46 desse coeficiente dentro o 
alvéolo para que ele tenha o equilíbrio com o sangue, para que ele possa chegar no SNC, e gerar o efeito esperado. 
Já com o Éter, como o coeficiente é 12, é preciso saturar o alvéolo em 12 coeficientes, para que atinja o equilíbrio 
sangue/gás, após ele vai chegar no SNC, e gerar o efeito esperado. Ou seja, o coeficiente de partição tem relação 
com o tempo que esse anestésico demora para se estabilizar no alvéolo e no sangue. Se esse obtemos esse 
 
 
 
 
 
equilíbrio mais rápido a indução e recuperação é mais rápida. Ex: Pacientes que foram administrados selvoflurano 
0,6, ocorre a indução mais rápido do que com o halotano. Porque o sevo precisa de 0,6 partes no alvéolo, no 
sangue e no cérebro, já o halotano precisa de 2,5. 
→Coeficiente de partição óleo/gás:É a capacidade dele se acumular na gordura, se o coeficiente de partição 
óleo/gás for maior, ele vai se acumular muito na gordura, e consequentemente o animal vai acordar mais devagar. 
→Para essa situação não ocorrer, tem que utilizar um vaporizador calibrado. 
6- Quais são fatores que podem alterar a contração alveolar mínima, ou seja a CAM? E quais os fatores que não 
alteram a CAM? 
R: CAM/ o que aumenta: Hipertermia, hipertireoidismo, fármacos estimulantes e hipernatremia. 
 CAM/ o que abaixa: Hipotermia, idade avançada, penhez, MPA, hiponatremia, anemia, hipóxia, hipercapnia ou 
hipotensão severa. 
→A duração da anestesia afeta, só não afeta em condições ideias. Já o sexo, obesidade, hipertensão, desequilíbrios 
de ácido-básico não afeta. 
7-Fale sobre as propriedades do óxido nitroso? 
R:Possui uma CAM de 188%, coeficiente sangue/ gás de 0,46 e ponto de ebulição de -88ºC ( ele é mais fácil de 
votalizar, por isso ele vem dentro de um torpedo comprido, e não vem no estado liquido/é o próprio gás). Tem uma 
baixíssima potência e não produz anestesia geral, esse gás é administrado junto com o O2, mas ele compete com o 
O2. Ele possui uma estimulação da atividade simpática e da liberação de catecolaminas, estimulação cardiovascular ( 
predispondo a arritmias cardíacas), causa poucas alterações respiratórias, diminui o fluxo sanguíneo renal e causa 
depressão da medula óssea, neuropatias periféricas, teratogenicidade, imunossupressão ( quimiotaxia e motilidade 
dos polimorfonucleares). 
9- Fale sobre as propriedades do Halotano? 
R: Possui CAM de 0,87%, Coeficiente sangue/gás de 2,5 e pressão de vapor ( 20ºC) de 244 mmHg. *Não é mais 
utilizado, é muito corrosivo. Causa efeitos cardiovasculares:efeitos dependentes da dose, depressão cardiovascular, 
aumento da automacidade – arritmias ( e sensibilidade ás catecolaminas/ o animal está com dor e libera).Além de 
deprimir o barroflexo, diminui a pressão arterial (O paciente vasodilata, e não tem o aumento compensatório da 
frequência cardíaca dele), e a resistência vascular sistêmica não varia ou aumenta levemente. Efeitos respiratórios: 
Depressão dependente da dose, aumento da PaCO2, aumento do grau de depressão respiratória em equinos, 
diminui a frequência cardíaca, mas entre 1 e 2 CAM não observamos isso, com 2,4% ou 2,6 CAM causa apnéia. Outro 
efeitos: Depressão da função hepática ( que piora com a diminuição do fluxo sanguíneo), inibe a metabolização 
hepática e começa a ocorrer lesões com 3 ou mais horas de anestesia, diminui o fluxo sanguíneo renal ( 36% a 1 CAM 
e 73% a 2 CAM/ Pode causar uma lesão isquêmica renal no rim), diminui a produção de urina. * Era feita 
administração de fluídos, para controlar a pressão arterial ( isso é muito danoso, deixa o paciente hipovolêmico). 
10-Fale sobre as propriedades e efeitos do isofluorano? 
R:É utilizado na rotina,é considerado como anestésico ideal, possui uma CAM de 1,28%, coeficiente de sangue/gás 
de 1,46 e pressão de vapor ( 20%) de 240 mmHg. Efeitos cardiovasculares: Efeitos similares aos do halotano ( porém 
tem uma maior margem de segurança), tem uma potência relativamente alta, com 1,2 CAM não altera de forma 
acentuada a função cardiovascular ( ou seja quase 100% dos pacientes dormem), aparentemente mais hipotensor 
que o halotano, não induz arritmias. Outros efeitos: Depressão respiratória um pouco maior que a do halotano, 
ocasiona broncodilatação, aparentemente não produz lesão hepática( não é devido a farmacocinética), diminui o 
fluxo sanguíneo renal e a produção de urina, e possui uma biotransformação de -0,17%. *Possui indução e 
 
 
 
 
 
recuperação anestésica mais rápida quando comparada com o halotano, há relatos de casos de recuperação 
agitada( por voltar para o plano mais rápido, eles podem acordar mais agitados), irritação nas mucosas. 
11- Fale sobre as propriedades e efeitos do sevofluorano? 
R:É utilizado na rotina, alguns anestesistas preferem o sevo do que o isso. Possui CAM de 2,3%, coeficiente de 
sangue/gás de 0,6 e uma pressão de vapor ( 20ºC) de 160 mmHg.* Não possui odor, e tem uma indução e 
recuperação muito rápidas. Efeitos no organismo: Possui efeitos similares aos do isofluorano, mantém o fluxo 
sanguíneo hepático, mas reduz o renal, não induz nefrotoxicidade , há relatosem hipertmia maligna em animais de 
laboratório somente. 
12- Fale sobre as propriedades e efeitos do Desfluorano? 
R: Possui uma CAM de 7,2%, um coeficiente de sangue/gás de 0,42 e uma pressão de vapor (20%) de 664 mmHg. 
Muito similar ao isofluorano, e possui a mais rápida indução e recuperação anestésica. Efeitos no organismo: 
Promove aumento da frequência cardíaca/hipotensão, deprime a contratilidade do miocárdio, não sensibiliza o 
miocárdio ás catecolaminas, depressão respiratória, mínimos efeitos renais e hepáticos. * Tomar cuidado com a 
recuperação ( rapidez e excitação). *Não é mais utilizado para anestesiar, somente em projetos de iniciação 
cientifica. 
13- Fale sobre as propriedades e efeitos do Éter? 
R:Já foi muito utilizado, mas não é mais por não ser seguro. Não sensibiliza o miocárdio ás catecolaminas ( causa 
dor), efeito depressor mais acentuado e não possui um bom relaxamento muscular ( podendo haver fasciculações/ o 
paciente fica duro). 
Planos e estágios anestésicos 
14- Quais são os estágios e planos anestésicos? 
R: Estágios: I-Estado de consciência desperto, vai até a perda de consciência; II-Estágio de excitação, movimentos 
musculares espontâneos, vai até o cessar o movimento muscular e inicio de um padrão regular respiratório,III- Aqui 
temos a divisão em 4 planos- anestesia cirúrgica: Plano I: início da hipnose, rotação de globo ocular, reflexos ainda 
estão presentes ( reflexo palpebral e traqueal); Plano II: Reflexo laringotraqueal ausente, globo ocular rotacionado e 
em miose, reflexo palpebral leve. * nesse plano conseguimos intubar; Plano III: Bulbo ocular começa a centralizar e 
fica em midríase, respiração apneustica, totalmente relaxado e sem reflexo algum; Plano IV: Globo ocular 
centralizado e midríase, parada da musculatura intercostal e abdominal, acidose respiratória ( o paciente entre em 
apneia). * Isso ocorre quando aprofundamos demais o paciente ou em anestesia inalatória, por causa do 
vaporizador universal (aumento do O2, vaporiza mais e joga mais anestésico no paciente ou superventilar o 
paciente). IV estágio:Depressão estrema do SNC e parada respiratória, ou seja o médico fez uma eutanásia. 
* Muitas vezes o estágio II é pulado( esse estágio é problemático),quando a MPA é feita de forma adequada( fazer 
em bolus), porque conseguimos fazer com que o paciente entre em um estágio de relaxamento muscular e 
profundo, sem a perda de consciência. 
Monitorização transanestésica 
1-Por que monitorar? O que monitorar? 
R: Por que a anestesia em si leva à alterações hemodinâmicas do paciente. Deve ser monitorado o 1-débito cardíaco 
(pelo menos tentar): é mais visto com FC por ECG e oxímetro ou PA; 2-Ventilação: ETCO2 ou pela cor da língua; 4-
Oxigenação: oximetro; 5- Equilíbrio ácido-base/hidro-eletrolítico: principalmente em cirurgias muito extensas para 
repor vitamina e minerais no paciente;6-Temperatura, 7- Capnografia 
 
 
 
 
 
2-O que podemo observar no monitor ao decorrer de uma cirurgia? 
 
 
 
3- Como fazer a avaliação pré anestésica, e porque fazer? 
R: Deve ser avaliado o que o paciente pode precisar antes da cirurgia, pois caso seja necessário no transoperatório ( 
em casos de pacientes de risco e/ou cirurgias grandes), assim haverá equipamentos extra, como: bolsa de sangue, 
concentrado de hemácias/plaquetas, vasoativos diferentes e AINES( previne choques provenientes dos radicais livres 
liberados por pacientes em condição grave). 
Hemodinâmica do paciente 
1-Como podemos avaliar a FC? 
R: Pelo estetoscópio , eletrocardiograma ( é formado por 3 ondas: onda P indica a despolarização dos átrios, 
complexo QRS repolarização dos átrios e despolarização dos ventrículos e a onda T indica a repolarização dos 
ventrículos), oximetria, dopler arterial ou até mesmo apalpação em alguns casos. 
2- O que é pré carga? 
R: É a pressão do sangue do retorno venoso, presente no coração direito. Ex: Paciente desidratado, a pré carga 
diminui; Isofluorano e halotano são vasodilatarores, então a pré carga diminui; A fluidoterapia excessiva aumento da 
pré carga; Aumento da pressão arterial, causa aumento da pré carga. 
3-O que é pós-carga? 
R:Tensão na parede muscular cardíaca durante a ejeção do sangue para a aorta (coração esquerdo). Se o paciente 
estiver vasoconstrito por causa do aumento do tônus vasomotor, a pós-carga será dificultada (pois é pouco espaço 
para muito sangue). Isso só afeta o paciente se ele for cardiopata (ex: degeneração da válvula mitral). 
4- Quais são as particularidades entre as espécies, na monitoração? 
R:1-Cães e gatos: monitorados facilmente, pois é igual a dos humanos; 2-Grandes animais possuem limitações: 
Animal tem que acordar, levantar; Não pode fazer processo invasivo; Não há como deixar o paciente em um leito se 
recuperando. 3-Pacientes exóticos e silvestres possuem limitações também, piores ainda do que grandes animais: 
Tamanho: animais muito pequenos não tem espaço no corpitcho pitico deles para colocar um ECG junto com 
oxímetro; Pressão: coloca Doppler no coração (pegar 2 palitinhos de sorvete); Diferenças entre espécies: como por 
exemplo, um jabuti (casca grossa envolta de todo o corpo, é muito difícil de monitorizar). 
5- No Oxímetro de pulso, quais são os valores de referência? 
R:1-> 96% = normalmente o animal recebe mistura de gases durante a cirurgia, então O2 não estará em 100% de 
saturação;2-90-96% = hipoxemia um pouco preocupante;3-< 90% = hipoxemia grave; *Pode ocorrer em pacientes 
R: 1-Eletrocardiograma ( ECG): é a primeira linha de cima ( lado 
esquerdo do monitor), mostrando as ondas P, Q, R, S e T do paciente. 
A frequência cardíaca adquirida pelo ECG , está em verde/80; 2-
Oximetro de pulso: é a segunda linha ( onda pletmosgráfica). A 
saturação do O2 do paciente está em azul/100. Também tem a FP( 
frequência cardíaca de pulso), mas não é observada na imagem, com 
ela pode comparar as duas. Ex: Um animal que possui um ritmo 
elétrico que não eleva o pulso, gera baixo débito, como contração 
ventricular prematura; 3- Pressão sistólica e pressão média: São 
valores em vermelho, está sendo obtida por pressão invasiva ( artéria 
canulada), mas pode ser obtida por Doppler também ( não é muito 
eficiente para animais muito pequenos;4- Capnografia: Última linha, 
em amarelo. Ex: Paciente está em hipocapnia permissa/30. 
 
 
 
 
 
com persistência do ducto arterioso (PDA), eles saturam 60% acordados. Essa situação é incompatível com a vida 
e em poucas horas o animal morre. 
6-Quais são as particularidades do oximetro de pulso? E o que pode influenciar na leitura? 
R: 1-Luz infravermelha: Ela calcula a saturação de oxigênio pela hemoglobina na hemácia, observa-se o quanto de 
oxi-hemoglobina está saturada.2-Pacientes com má perfusão: Hipotérmicos e Hipotensos: Isso atrapalha na 
avaliação fidedigna do oxímetro, pois não há circulação sanguínea adequada; 3-Leitura de saturação: A leitura é mais 
fidedigna quando o oxímetro é colocado nas extremidades do animal: Língua (melhor lugar para colocar o 
oxímetro, tanto em pequenos quanto em grandes animais) e Pênis/vulva. A leitura pode ser influenciada, por 
causa: Qualidade do monitor; Leitura incorreta; Parâmetro básico para monitorização; Não avalia ventilação 
propriamente dita: quem avalia a ventilação do animal e a capnografia (ETCO2). 
7-É através de qual onda/oximetro, que podemos monitorar a saturação de O2 do paciente? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eletrocardiograma→ É o básico para monitorização de pacientes em cirurgia (todos os ASA). O ecocardiograma 
avalia frequência cardíaca e ritmo elétrico. 
1-O que é Ritmo sinusal, e por que devemos avaliar ele? 
R: É muito importante avaliar se o ritmo cardíaco está sinusal, 
pois ele se trata do movimento normal do coração. Ele é iniciado 
no nó sinoatrial/sinusal, onde nascem os estímulos elétricos que 
comandam os movimentos do músculo cardíaco, além disso é ele 
quem deflagra aonda P, enquanto o nó atrioventricular deflagra 
o complexo QRS. *Quem propaga os estímulos elétricos são aos 
feixes de His e fibras de Purkinje. Onda P: despolarização atrial, 
contração mecânica; Onda Q R S: contração de ventrículo; Onda 
T: repolarização do ventrículo. 
2- Quais são as alterações por drogas, que ocorrem na anestesia? E quais são as doenças pré-existentes o 
eletrocardiograma, pode ajudar a identificar e porque avalia-las? 
1-Primeiro ramo ascendente: Sístole ventricular (esvaziamento dos ventrículos);2- 
Incisura dicrótica: Fechamento da válvula aórtica causada pela equalização de pressão 
da aorta e do ventrículo esquerdo, ocorre antes dos ventrículos serem preenchidos, 3-
Ramo descendente: Diástole ventricular (preenchimento dos ventrículos). 
R: Podemos monitorar através da monitorização da 
onda pletimosgráfica. 
 
 
 
 
 
R: Na anestesia, é comum que o ritmo cardíaco seja alterado. Ex: paciente com 100 bpm: Com metadona, abaixa 
para 60 bpm; Fentanil: sobe para 120 bpm (por causa da vasoconstrição). Em relação as doenças pré existentes: 
Remodelamento de câmaras/arritmias; Gato obstruído; Alterações hidroeletrolíticas (distúrbio em sódio, cálcio ou 
potássio, como hipercalemia). Obs: Fêmea pós cesárea pode apresentar hipercalemia e ter arritmia (é comum dessa 
situação), então não é a arritmia que deve ser tratada, mas sim a causa base dela * Não é o estímulo parassimpático 
que está exacerbado, mas a hipercalemia (não adianta usar atropina); Tumores; Estímulos vagais; Sobrecarga de 
câmaras. É importante avaliar, pois: 
 
 
3-Quais são as localizações dos eletrodos? 
R: Lado esquerdo: Amarelo (em cima): próximo à articulação do cotovelo; Verde (embaixo): próximo à articulação do 
joelho: eletrodo positivo. *Em algumas cirurgias não dá para deixar nesses locais, então pode posicionar na axila, no 
tórax, etc. Lado direito: Vermelho (em cima): eletrodo negativo; Preto (embaixo). 
4- Quais são as Derivações utilizadas na anestesia? 
R: Funciona com até 5 derivações, mas os 3 básicos são: amarelo, verde e vermelho, somente com eles, o ECG 
funciona normalmente. Na anestesia, será sempre utilizada a derivação D II (D2), pois há o eixo padrão para avaliar o 
coração, ( Derivação D2): Ela replica informação de cargas positivas e negativas, diferenciando o potencial entre dois 
eletrodos dispostos em membros distintos (triângulo de Einthoven). Ou seja: - Polo esquerdo do coração é positivo 
(eletrodo verde - perna esquerda): Quando um estímulo parte do polo esquerdo (positivo) do coração em direção ao 
polo direito (negativo), a onda no ECG fica negativa e, o Estímulo vindo do polo esquerdo (positivo) = onda negativa 
no ECG. - Polo direito do coração é negativo (eletrodo vermelho - braço direito): Quando um estímulo parte do polo 
direito (negativo) do coração em direção ao polo esquerdo (positivo), a onda no ECG fica positiva, e o Estímulo vindo 
do polo direito (negativo) = onda positiva no ECG. 
 
5-Como usamos a derivação D2 para interpretar o ECG? 
R: O impulso elétrico atinge determinadas estruturas do coração e forma as ondas no ECG. Onda P: contração atrial/ 
despolarização atrial; Complexo QRS: contração ventricular/ despolarização ventricular; Onda T: repolarização 
ventricular. Obs: se um cão tem o ventrículo direito remodelado, o estímulo vem primeiro e vem para o lado direito 
com mais facilidade. Logo, a onda R na derivação D2 irá ficar negativa, por causa da sobrecarga direita grave. 
Imagem 1: alteração na onda R (círculo azul): É um bloqueio de ramo 
esquerdo (cardiomiopatia dilatada). Demonstra uma sobrecarga grave 
de câmara esquerda. 
Imagem2 : ECG apresenta uma onda P em cima de uma 
onda T (círculo azul): fenômeno P sobre T, ocorre em 
taquicardia supraventricular. 
 
 
 
 
 
6- Quais são as limitações do uso do eletrocardiograma? 
R: Obesos: muita gordura impede o estimulo elétrico de passar corretamente; Posicionamento do animal na cirurgia 
e Tamanho: animais muito pequenos é mais difícil de achar e tem que adicionar o ganho do aparelho para aumentar 
a onda. 
7- Fale sobre as Arritmias sinusais? 
R: Exemplo: cão com arritmia sinusal respiratória, tem complexo PQRST normalmente, mas os intervalos são 
irregulares (faz 2 ciclos normais, faz uma parada, repete). A arritmia sinusal respiratória é uma condição fisiológica, 
onda ocorre variação na FC entre expiração e inspiração: aumenta bpm na inspiração e diminui bpm na expiração. 
8- Fale sobre as Bradiarritmias? 
 
 
 
 
 
 
 
 
9- Fale sobre a Taquicardia supraventricular? 
 
 
 
 
 
10- Fale sobre Hipercalemia 
R: É o excesso de potássio no sangue, o mais comum de ocorrer na rotina. Causas: - Distúrbio em trato urinário 
feminizo; - Insuficiência renal aguda; - Ruptura de bexiga. O valor do potássio está 
extremamente relacionado com os tipos de complexo QRS. O potássio faz parte da 
contração muscular (junto com sódio e cálcio), é necessário para uma boa 
despolarização e repolarização das células, na hipercalemia, isso não ocorre de 
forma adequada. * Se o animal for induzido na anestesia geral com hipercalemia e 
bradicardia, ele pode morrer. Ex: gato obstruído não pode ser sedado com 
hipercalemia, então deve ser feita cistocentese de alívio e um tratamento para 
hipercalemia para então realizar a anestesia e fazer a desobstrução dele. 
 
 
11- Fale sobre a Hipercalcemia? 
 
Onda P em cima da onda T: fenômeno P sobre T. Ex: A cachorra 
tinha degeneração de válvula mitral muito exacerbada e estava 
com sobrecarga de volume. * Não foi usado antiarrítmico nela, 
pois a própria terapia para sobrecarga foi suficiente para ela 
voltar para ritmo sinusal. 
 
R: O cálcio também pode gerar distúrbios no ECG, ele é responsável por manter a 
contração das células musculares. 
Imagem: 
 -Hipercalcemia: uma contração ventricular prematura do ventrículo esquerdo (pois 
eixo é negativo); 
 - Contração ventricular normal; 
- Hipocalcemia: contração ventricular atrasada (onda T mais longe da onda R); 
 * A deficiência de cálcio, gera bradicardia. Ex: cachorra prenha está em parto por 3 
dias, e no monitor vê o intervalo grande entre onda R e T, indica uma deficiência de 
cálcio. 
 
R: Arritmia mais comum durante a anestesia em animais, provocada por todas as drogas parassimpatomiméticas ou que fazem 
vasoconstrição (ex: morfina, fentanil, metadona, isofluorano). *Ocorre quando uma onda P não conduz o complexo QRS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pressão arterial (PA) → É o principal parâmetro de perfusão tecidual. PA = RVS (resistência vascular) x VS (volume 
sistólico)→Volume sistólico: volume de sangue que é ejetado na no final da sístole; - O VS pode abaixar por causa de: 
desidratação, hemorragia, perdas gastrointestinais, se o paciente tiver um VS reduzido, ele tentará compensar a PA 
com vasoconstrição (pois há menos volume sanguíneo) sendo distribuído. *A PA pode ser alterada pelo conteúdo 
vascular (sangue) e pela capacidade de vasoconstrição e vasodilatação do paciente; 
 
1-Fale sobre os métodos de aferição? 
R: Depende da Espécie: Equipamentos: Doppler, oscilométrica, artéria e experiência. 
- Doppler vascular: Afere a pressão sistólica, utilizado em cães e gatos apenas. * A pressão sistólica de um paciente 
anestesiado é 90 no mínimo. Possui uma variação de 30% e suas limitações incluem: posionamento, espécie e baixo 
debito cardíaco e temperatura, escolha/ fixação do manguito; colocação da probe/ pratica e qualidade do aparelho. 
- Oscilométrica/NIBP: É vista nos monitores multiparamétricos. A variação de qualidade: delta Life. Limitações: 1-
Pacientes muito pequenos, não funciona bem;2- Pressão arterial média; 3- Movimentos: se o cirurgião ficar 
mexendo pano de campo e mexendo no animal, a mensuração dá errado; 4-Hipotensão: se o paciente tiver 
predisposição à ficar hipotenso no transoperatório, já saiba que a oscilométrica pode não demonstrar o parâmetro 
real. 
 
2- Fale sobre a Pressão arterialinvasiva (PAI)? 
R:Possui todas as pressão sistólica, média e diastólica (feito da maneira 
correta). Traçado PAI: não é dado um valor, mas uma linha. Em grandes 
animais é o único jeito de ver pressão, pois sua artéria é fácil de pegar pois são 
grandes, ASA 3. 
 
3- Quais são as limitações da PAI? 
R: Canular artéria (não é fácil); Confiabilidade do sistema depende de algumas 
coisas; Custo para um bom monitor/muito caro; Testes para ver se a invasiva 
está fidedigna (se a artéria está bem canulada), sem o monitor, não é possível 
realizar o teste. 
 
4- Teste da onda quadrada, em relação ao PAI? 
R: 1-Onda normal: possui pico fino aguda, incisura; 2- Onda superamortecida: 
pode não ser o número real, pode ocorrer por: Coágulo ou ar no sistema e/ou 
Cânula pode não estar na artéria; 3-Onda subamortecida: significa que há algum 
problema e número pode não ser real. 
 
 Temperatura/Hipotermia→ Muito importante e comum na anestesia geral, 
principalmente se não há bons sistemas para manter a temperatura do paciente. Os melhores sistemas são a base 
de ar, mas podem ser utilizados os tapetinhos, ( deve ter cuidado com os tapetinhos, pois pode queimar o animal se 
escorrer álcool da antissepsia). 
1-Quais são as causas da hipotermia? Cite as principais faixas de temperaturas e as observações que devem ser 
consideradas? 
Imagem: ritmo ventricular acelerado, é igual à um ataque ventricular, a 
diferença é que geralmente o paciente tem FC menor que 180bpm. Muito 
comum com tumor esplênico, piometra, gato obstruído ou com gastroenterite. 
*É conhecida como arritmia ventricular “boazinha”. 
 
 
 
 
 
R:1-Depressão da atividade muscular;2-Diminuição do metabolismo celular; 3-Contato com oxigênio -> é gelado; 4-
Cavidade aberta na cirurgia (cavidade entra em contato com o ambiente gelado do centro cirúrgico); 5- Infusão de 
cristaloides: líquido gelado; 6- Fármacos -> podem diminuir capacidade do centro termorregulador. Ex de 
temperaturas: < 36º C: Aumenta risco de infecção; Atrasa recuperação ; Alterações na coagulação. 32-34ºC: Mais 
sério; Menor necessidade anestésico, pois metabolismo celular já esta devagar; Recuperação muito demorada; Se 
ele precisar de norepinefrina nessa situação, há grande chance de não fazer efeito, pois diminui atividade de 
catecolamina endógena e exógenas. <32ºC :Deixar o animal chegar nessa temperatura é considerada iatrogenia 
(anestesista fez cagada); Arritmias atriais; Depressão acentuada de SNC, podendo gerar parada respiratória; Menor 
consumo de 02 e consequentemente menor DC (débito cardíaco); Não ocorre mais a termogênese. 
-Observações: NUNCA deixar o paciente tremendo na baia; Não acredite quando disserem que dipirona antes da 
cirurgia abaixa temperatura (Ela irá abaixar a temperatura somente se o animal estiver hipertérmico por ação da 
COX 1, 2 e 3, se ele estiver hipertérmico por exercício físico, dipirona não vai diminuir a temperatura). 
Temperatura/ Hipertermia→Febre não está relacionada à grandes hipertermias, no máximo 40 ou 41o C. 
Hipertermia aumenta muito o metabolismo e, consequentemente, o organismo tenta aumentar consumo de 
oxigênio. Porém, a curva de dissociação do O2 não sobe como a do metabolismo (ela não dá conta da aceleração o 
metabolismo). 
1-Quais são as causas de hipertermia? Quando o tratamento é exigido, e qual é o protocolo do tratamento? 
R: Excesso de zelo -> anestesista com medo de animal ficar com hipotermia, fica hipertérmico. O Tratamento é 
exigido, quando o animal apresenta temperaturas acima de 42ºC; Quando o animal apresentar sinais respiratórios 
mesmo abaixo de 42ºC, ( Animal pode apresentar alterações em TGI, rins, miocárdio, edema cerebral, insuficiência 
renal crônica, acidose metabólica, hipoerpotassemia). *Tratamento: acepran (vasodilator, fenotiazínico). 
2-O que causa a hipertermia maligna? 
R: Causado pelo halotano. Utilizar o Acepran/ fenotiazinico vasodilatador como forma de tratamento 
Lactato 
1-Fale sobre o lactato? 
R: Extremamente importante, é avaliado pelo lactímetro. O Lactato é o produto de respiração aeróbica, então com 
ele, é possível que o anestesista saiba se o que ele está fazendo durante o transoperatório, se está sendo bom para o 
paciente (aferir a cada 2hrs). *Valor de referência do lactato: 0,2 - 2,5 mmol/L, após 24 h sobrevida. Exemplo: 
Animal doente com macrocirculação e pressão boa, porém lactato em 3,5 (acima do valor de referência); - Se mesmo 
com cirurgia e antibiótico, o lactato subir (está tendo respiração anaeróbica) e a pressão está boa, pode ser que o 
animal precise de hemácias ou força de contração, etc. 
Capnógrafo→Através dele podemos obter a capnometria ( valor do CO2/EtCO2 expirado e inspirado) e a 
capnografia ( perfil do CO2/ EtCO2 expirado e inspirado durante o movimento respiratório), essa fornece várias 
informações do que está acontecendo o paciente durante a anestesia.* O capnógrafo é fundamental para saber se 
o animal foi intubado de maneira adequada, outros usos é em reanimação cardiopulmonar ( 20-25 de EtCO2 
indica que o sangue está circulando no pulmão e que tem trocas gasosas). 
1-Quais são as fases da onda de capnografia? 
 
 
 
 
 
 
 
A-B/fase 1: Ventilação do espaço morto- EtCO2 é 0 ( começa a encher a traqueia e a cavidade nasal. 
B-C/fase 2: Ventilação do espaço morto+ alveolar, ocorre um aumento do EtCO2 ( expiração) 
C-D/fase 3: Plato respiratório ( fica plana ) , tem uma leve subida no EtCO2 . 
D: end-tidal do EtCO2 ( é o máximo do EtCO2) 
D-E/fase 4: inicio da inspiração ( de 45 vai para 0, e começa tudo de novo) 
2- O que as alterações de onde pode me dizer? 
 
 
 Ocorre na extubação 
 
 
Quando ocorre essa queda, pode ser por falha 
na ventilação, dobra nas mangueiras, sistema 
desconectado ou o paciente entrou em apnéia. 
Ocorre por vazamento, ou por obstrução no 
traqueotubo ou até mesmo por pressão elevada nas 
vias aéreas. 
Aparece no monitor 
Conseguimos essa onda através de um paciente na ventilação mecanica, 
com valores de capnografia dentro do esperado. 
 
Ocorre na intubação esofágica ( ou seja o esofago foi entubado, o 
procedimento de intubação deve ser feito novamente). 
 
 
 
 
 
 
3- Quais são os valores de referência de EtCO2? 
R: Caes: 35-45; - para entrar com a ventilação, o animal deve estar no máximo em 55 e em gatos: 25-35. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Xilazina + butorfanol 
1) avaliar o paciente quanto à presença de alterações fisiológicas; 2) promover suporte pré-anestésico (fluidoterapia, expansores 
plasmáticos, analgésicos, antiinflamatórios, etc.) e, em alguns casos, tratamentos que irão minimizar os efeitos dessas alterações; 3) 
elaborar um plano anestésico que irá minimizar disfunções fisiológicas; 
Indução: Éter gliceril guaiacolato, cetamina e 
diazepam 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MPA 1-Cães tranquilos ( machos e fêmeas ): Midasolam +Metadona ; 2- Gatos 
tranquilos ( machos e fêmeas):Acepromazina + Metadona 0,2 mg/kg ; 3- Cães 
agressivos: Dexmedetomidina + Metadona ; 4-Gatos agressivos : Quetamina 
+Dexmedetomidina e Morfina; 5- Animal agitado: Acepromazina + Morfina 
Indução: Propofol 
Manutenção : Isoflurano 
Pós-Operatorio: Garantir assistência ao animal durante o pós-operatório imediato/ 
Prescrever medicamentos de pós-operatório→ Machos: Cronidor comprimido e 
Dipirona gotas; Femeas: Meloxicam; Dipirona gotas. *Orientar aotutor sobre o uso 
da roupa cirúrgica ou colar elisabetano esobre a retirada dos pontos cutâneos. 
 
 
 
B- Hipercapnia/ hipoventilação: anestesia muito 
profunda, doença neuromuscular, obstrução da via 
respiratória, distúrbio do preenchimento do 
espaço pleural, doença pulmonar parenquimatosa 
em estágio tardio, ajustes impróprios do 
ventilador, mal funcionamento do aparelho de 
anestesia, fluxo baixo de gás fresco com circuitos 
não respiratórios. 
C- Hipocapnia/hiperventilatação: Nível leve de 
anestesia, hipoxemia, hipertermia, hipotensão , 
ajustes impróprios do ventilador, doença pulmonar 
parenquimatosa em estagio inicial, estágio de 
exitação pós operatório da recuperação, delírio, 
dor, distenção da bexiga e sepse. 
A hipoventilação é a ventilação reduzida dos alvéolos pulmonares. 
A hiperventilação é uma condição pulmonar que acontece mediante um desequilíbrio da respiração.

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