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MERCADO FINANCEIRO - PPI

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FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE 
RECIFE 
Curso de Gestão Financeira 
 
 
 
 
 
Natiele Vieira dos Santos 
Sandra Aparecida de Sousa 
 
 
PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS: 
 PESSOAS FÍSICAS 
 
Jaboatão dos Guararapes – PE 
 2013 
 
 
 
Natiele Vieira dos Santos 
Sandra Aparecida de Sousa 
 
 
 PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS: 
PESSOAS FÍSICAS 
 
 
Projeto Prático Interdisciplinar do curso de 
Gestão Financeira, segundo período, 
coordenado pelo professor Tibério César e 
apresentado à Faculdade Metropolitana da 
Grande Recife como parte dos critérios de 
avaliação das disciplinas de Mercado 
Financeiro, Economia e Estatística. 
 
 
 
 
Jaboatão dos Guararapes – PE 
2013 
1. INTRODUÇÃO 
Há uma estreita ligação entre a qualidade do serviço e a satisfação do 
cliente. Os serviços que apresentam os melhores níveis de qualidade 
resultam em consumidores mais satisfeitos. Atualmente, os consumidores 
não aceitam e não toleram serviços com uma qualidade mediana. 
(KOTLER, 2000). 
(PARASURAMAN et al, 1988) argumentam que os clientes fazem 
julgamentos sobre a qualidade dos serviços consumidos, estabelecendo 
comparações entre as suas expectativas quanto à qualidade do serviço 
esperado, e o desempenho do serviço que lhes é oferecido. 
As diversas opções de serviços bancários que o cliente dispõe 
para realizar suas transações facilitam o seu dia-a-dia no momento 
em que decidem por alternativas de investimentos ou realizam 
pagamentos que antes eram efetuados de forma presencial e agora 
podem ser utilizados outros canais como a internet e o telefone para 
a realização desses mesmos pagamentos, para aquisição de produtos, 
investimentos em aplicações, transferências, dentre outras. 
Para (GRÖNROOS, 1999, P.38), “a essência do serviço é a 
intangibilidade do próprio fenômeno”. 
 (KOTLER, 2000) argumenta que o “desafio para a organização 
de serviço é acrescentar evidências físicas às suas ofertas abstratas”. 
“Para o consumidor, serviços são quaisquer atividades, 
colocadas à venda que proporcionem benefícios e satisfações 
valiosas; atividades que o cliente não possa ou prefira não realizar 
por si próprio” (BESSON, 1973). 
“Serviços são quaisquer benefícios intangíveis que são pagos 
direta ou indiretamente e que frequentemente incluem componente 
físico ou técnico maior ou menor” (ANDRESEN et al, 1983). 
 
 
Um serviço é qualquer atividade ou benefício que uma parte possa oferecer 
a outra que seja essencialmente intangível e que não resulte em propriedade 
de coisa alguma. Sua produção pode ou não estar ligada a um produto físico 
(KOTLER & BLOOM, 1984; e KOTLER, 1988). 
“Serviço é algo que pode ser comparado e vendido, mas que 
você não consegue deixar cair sobre o seu pé” (GUMMERSSON, 
1987b); 
(LOVELOCK, 1998, P.5) define que serviço é um ato ou desempenho 
oferecido por uma parte à outra. Embora o processo possa estar ligado a um 
produto físico, o desempenho é essencialmente intangível e normalmente 
não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção. 
(LOVELOCK, 1998, P.5) define que serviços são atividades econômicas 
que criam valor e fornecem benefícios para clientes em tempos e lugares 
específicos, como decorrência da realização de uma mudança desejada ou 
em nome do destinatário do serviço. 
(KOTLER, 1980, P.31) faz a seguinte afirmação: “Um 
produto é tudo aquilo capaz de satisfazer um desejo”. 
(KOTLER, 2000) afirma que os produtos comercializados incluem bens 
físicos, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades, 
organizações, informações e ideias. Um produto tem valor em função do 
serviço que ele presta. O produto físico é apenas um meio de se apresentar 
o serviço. 
Para (KOTLER, 2000, P.33) produto pode ser: “qualquer 
oferta que possa satisfazer a uma necessidade ou a um desejo”. 
Um produto bancário é escolhido pelo consumidor quando os 
benefícios oferecidos trazem vantagens diversas como aumento de 
receita ou geração de riquezas. 
 
 
 
1.1. Contextualização do cliente 
Analisar o perfil de cada cliente com o propósito de oferecer-
lhe produtos bancários adequados às suas necessidades de modo que 
aplique seus recursos financeiros em oportunidades que gerem 
satisfação e benefícios futuros. 
Proporcionar serviços ágeis, aprimorados e seguros sempre à 
disposição para que as movimentações financeiras sejam facilitadas. 
Promover diversidade de escolha das alternativas de 
atendimento de acordo com a disponibilidade de horário isolada de 
cada cliente. 
1.2. Caracterização dos produtos e dos serviços 
pesquisados 
Tomar decisões estratégicas de inovação e melhorias na 
qualidade dos produtos e na prestação dos serviços oferecidos de 
forma a atrair novos clientes e a manter os já existentes, observando 
suas perspectivas e as variações de mercado no que diz respeito a 
taxas, juros, inflação e economia. 
Aplicar estatísticas que ajudem a diferenciar o público e 
apresentar os produtos adequados a cada perfil. 
1.3. Definição do problema 
A finalidade de um cliente ao adquirir produtos financeiros 
através da utilização dos serviços bancários que estão disponíveis das 
formas mais variadas como a internet, o telefone e até mesmo o 
comparecimento às agências e aos correspondentes bancários 
possibilita-lhe uma análise mais criteriosa a respeito das opções 
oferecidas com garantia de segurança e menor risco nas transações, 
além de trazer satisfação nas escolhas que mais se aproximam do seu 
perfil, proporcionando dia-a-dia aumento na receita através dos 
investimentos bem sucedidos. 
 
 
 
 1.4. Objetivo geral 
Promover aos clientes oportunidades de investimento e 
aplicação de seus recursos em produtos que lhes tragam vantagens 
financeiras, satisfação e segurança na escolha dos serviços utilizados 
no dia-a-dia. 
1.5. Objetivos específicos 
● Contínua busca pela melhoria e inovação dos serviços a serem oferecidos aos 
clientes com qualidade, personalização, informação e características peculiares a 
cada um; 
● Aumento de oferta estratégica de produtos variados e confiáveis que atendam as 
necessidades particulares de cada cliente; 
● Descoberta de novos serviços que os clientes gostariam de obter para realizarem 
suas atividades financeiras; 
● Aprofundamento do estudo para o perfil de consumo de cada cliente ou de cada 
grupo de cliente para oferecer-lhe produtos e serviços diferenciados. 
2. JUSTIFICATIVA 
(GARCIONE, 1990) afirma “que a partir de 1980, as 
mudanças no mercado de serviços financeiros aconteceram 
rapidamente devido às concorrências interna e externa”. 
A globalização motivou os mercados de serviços a se 
tornarem peças-chave para as transformações econômicas que 
modificaram o modo de olhar do consumidor para as novas formas 
de aquisição de produtos e utilização de serviços. 
Alia-se à globalização o poder da tecnologia que influencia 
as transações efetuadas eletronicamente pelos clientes, cuja 
facilidade de acesso permite que os mesmos acessem suas contas 
através da internet para pagamentos de contas, aplicações, retiradas 
de extratos, transferências, dentre tantos outros. 
 
(XAVIER, 1992) argumenta que, dentro do setor de serviços, a indústria 
bancária foi uma das que mais resistiu à orientação do marketing por 
motivos inerentes à sua peculiar história e à complexidade do seu produto – 
o dinheiro. 
Hoje em dia, tem-se uma maior preocupação com as 
necessidades do cliente que busca nos serviços oportunidades de 
bons negócios com o oferecimento do produto adequado às suas 
expectativas e desejos de satisfação. 
Kotler afirma que “um dos maiores valores que os clientes 
esperam dos fornecedores de produtos e serviços é a alta qualidade”. 
Os clientes de hoje não aceitam prestação de serviços 
mediana. Quanto melhor for a qualidade, maior será a satisfação, 
cujos itens a serem levados em consideraçãosão as taxas oferecidas 
para empréstimos, aplicações diversas, transações através de internet 
e outras tarifas inerentes aos produtos adquiridos ou desejados. 
Além das expectativas e satisfação, deve-se levar em conta 
também a necessidade do cliente. 
(MASLOW apud ENGEL et al 2000, P. 2760) considerou 
“que as necessidades são organizadas de maneira tal que estabelecem 
prioridades e hierarquias de importância entre elas”. 
As necessidades do consumidor são satisfeitas a partir da 
mais baixa até atingirem o mais alto grau de realização. 
(BERRY & PARASURAMAN, 1992) afirmam que “os 
clientes avaliam a qualidade dos serviços fazendo comparações dos 
seus desejos e expectativas com aquilo que obtêm”. 
O cliente decide pela escolha do serviço quando entende que 
suas expectativas não apenas serão alcançadas, mas sim superadas e 
dessa forma, será fiel na utilização do serviço. 
3. BASE TEÓRICA 
3.1. Mercado financeiro 
Mercado voltado para a transferência dos recursos da 
população poupadora para a população tomadora através da 
utilização dos diversos meios de canais de comunicação. 
A captação de recursos ocorre por meio direto ou indireto. A forma direta é 
caracterizada pela ausência do intermediário financeiro, ou seja, os 
tomadores solicitam empréstimos diretamente aos agentes superavitários 
por meio da venda de títulos (instrumentos financeiros), que representam 
direitos sobre a receita futura ou ativos futuros do tomador. A forma indireta 
de captação de recursos exige um intermediário financeiro, que fica entre 
os agentes econômicos superavitários e deficitários (FÁBIO UCHÔAS, 
2011, P.3) 
Divide-se em quatro segmentos: monetário, capital, crédito e 
cambial, sendo que os dois últimos têm a participação dos 
consumidores. 
3.1.1. Mercado de crédito 
Mercado onde os prazos de financiamento para as pessoas 
físicas são curtos, médios ou longos. Os financiamentos são 
concedidos mediante garantias reais ou pessoais. 
Para (SCHIREKEL, 1995): crédito é todo ato de vontade ou disposição de 
alguém de destacar ou ceder temporariamente, parte do seu patrimônio a um 
terceiro com a expectativa de que esta parcela volte à sua posse 
integralmente depois de ocorrido o tempo estimulado. 
(SILVA, J., 1999, P. 40) apresenta uma definição mais direta e específica: 
crédito consiste em colocar à disposição do cliente (tomador de recursos) 
certo valor sob a forma de empréstimo ou financiamento diante de uma 
promessa de pagamento numa data futura. 
 
3.1.2. Mercado cambial 
Mercado que tem por finalidade transformar valores de 
moedas estrangeiras em moeda nacional e vice-versa entre pessoas 
que desejam realizar sua movimentação. O prazo de negociação 
nesse mercado pode ser curto ou à vista e a taxa de câmbio é livre 
para a negociação entre as partes. 
As operações cambiais processam-se basicamente por meio de operadores 
(corretores) de câmbio, que são especialistas na função de transacionar 
divisas, e as corretoras de câmbio, que atuam como intermediários entre os 
operadores e os agentes econômicos interessados em comprar ou vender 
moedas. O corretor de câmbio intervém nas operações cambiais 
aproximando as partes interessadas em negociar divisas e municiando os 
participantes com importantes informações relacionadas às negociações e 
taxas de mercado (ASSAF NETO, 2008, P.75). 
4. Produtos financeiros 
4.1. Crédito para pessoas físicas 
Essa modalidade de crédito é disponibilizada ao consumidor 
final (pessoa física), atendendo suas necessidades com prazos que 
variam de três a doze meses. 
Para (SANTOS, 2009) essas linhas de crédito devem atender a basicamente 
a três necessidades: créditos emergenciais para atender às necessidades 
imediatas do cliente causadas por eventuais desequilíbrios orçamentários ou 
mesmo financiamento de compras em operações de crédito de curtíssimo 
prazo (prazo inferior a um mês); financiamentos de compras para aquisição 
de produtos e serviços para consumo e bem-estar em operações de crédito 
de curto prazo (prazo inferior a 12 meses). 
Os juros para o crédito pessoal são os mais altos do mercado 
devido ao grande risco de inadimplência. 
 
 
4.2. Crédito pré-aprovado 
Limite de crédito pré-estabelecido para clientes que 
apresentam renda alta e que desejam adquirir empréstimo ou 
financiamento por um prazo de até 24 meses com taxa prefixada. 
A contratação pode ser realizada pelo cliente através da 
internet ou de terminal eletrônico e o limite está vinculado à sua conta 
corrente. 
4.3. Crédito ou empréstimo consignado 
Destinado a pessoas públicas ou privadas que trabalham em 
empresas que possuem convênio com bancos para desconto na folha 
de pagamento sem a necessidade de ser correntista ou aposentados e 
pensionistas cujo salário provém do INSS e o desconto das prestações 
será diretamente no benefício com comprometimento de até 30% dos 
rendimentos brutos dos interessados. 
De acordo com o Banco Central do Brasil, é um contrato entre o cliente e a 
instituição financeira pelo qual ele recebe uma quantia que deverá ser 
devolvida ao banco em prazo determinado, acrescida dos juros acertados. 
Os recursos obtidos no empréstimo não têm destinação específica. 
O cliente tem a responsabilidade de devolver o valor 
acrescido de juros pré-fixados em um período estabelecido. 
4.3.1. Vantagens 
● Facilidade na liberação do crédito; 
● Taxas prefixadas e diferenciadas. 
Se uma pessoa adquirir um empréstimo de R$ 7.500.00 para pagar em 12 meses 
a uma taxa de juros de 1%, qual será o valor das parcelas? 
P = T [ ] 
P = 7500 [ ] 
P = 7500 [ ] 
P = 7500* 
P = 7500*0,088848786 
P= 666,37 
 As parcelas serão no valor de R$ 666,37. 
 
4.4. Crédito direto ao consumidor (CDC) 
Trata-se de um financiamento para aquisição de 
eletrodomésticos, equipamentos de informática e veículos com 
facilidade de aquisição e sem burocracia. As parcelas mensais para 
pagamento serão debitadas automaticamente da conta corrente e os 
riscos são baixos. 
4.5. Caderneta de Poupança 
A caderneta de poupança é essencialmente uma alternativa de aplicação 
financeira bastante conservadora, oferecendo segurança (o Governo 
garante, através do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), os depósitos até 
certo limite) e baixa remuneração, comparativamente a outros ativos no 
mercado. Tem como vantagem ao aplicador, ainda, a isenção de Imposto de 
Renda e da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira 
(CPMF) (ASSAF NETO, 2008, P.74). 
Foi criada com a finalidade de proteger o dinheiro da inflação 
e garantir o poder de compra. Tornou-se a mais popular forma de 
aplicação na sociedade brasileira principalmente entre os 
investidores (poupadores) de menor renda. 
A rentabilidade da poupança depende da taxa básica de juros 
(Selic). Quando a Selic atinge 8,5% ao ano ou menos, a poupança 
renderá 70% da SELIC + TR (Taxa Referencial). Com a SELIC 
acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade renderá TR+0,5% ao mês. 
Seus recursos são aplicados no segmento habitacional para 
aquisição de imóveis residenciais, construções ou reformas e a 
movimentação ocorre por meio de depósitos, saques, aplicações e 
investimentos. 
4.5.1. Vantagens 
● Liquidez imediata; 
● Baixo risco de perda; 
● Renda fixa; 
4.5.2. Desvantagens 
● Perda de investimentos referentes ao mês anterior se os recursos aplicados forem 
sacados antes da data de aniversário; 
● Rendimento menor em comparação a outras aplicações de renda fixa. 
Uma determinada conta de poupança recebe um depósito de R$ 1000,00 a uma 
taxa de 0,5% ao mês. Qual o montante que essa poupança terá daqui a três meses? 
M = C* 
M = 1000* 
M = 1000* 
M = 1000*1,01507 
M = 1015,07 
 O montante será de R$ 1015,07 em três meses. 
 
 
4.6. Conta corrente 
Conta de livre movimentação onde os clientes deixam seus 
recursos financeiros à disposição para saque total ouparcial no 
momento em que lhe convier. 
(EDUARDO FORTUNA, 2004, P.130) diz: “é a chamada 
captação a custo zero”, ou seja, não há remuneração para os 
depósitos, mas para sua abertura e movimentação poderá ser 
estabelecido que fique um saldo médio na conta do cliente para 
garantir sua manutenção. 
Para (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 131) “através dela 
são movimentados, via depósito, cheques, ordens de pagamento ou 
DOC, os recursos dos clientes”. 
A conta corrente pode ser individual ou conjunta, sendo esta 
última solidária ou não solidária. 
Na conta corrente solidária qualquer titular poderá 
movimentá-la enquanto que a conta corrente não solidária só poderá 
ser movimentada por todos os titulares ao mesmo tempo. 
4.7. Conta simplificada ou especial 
Conta criada para atender a população de baixa renda na 
modalidade individual. O limite de saldo mensal para depósito é de 
R$ 2000,00 e para movimentação é de R$ 5000,00 e será bloqueada 
se houver superação do valor de movimentação. A ativação da conta 
poderá ser efetuada apenas uma única vez e caso ocorra novo 
bloqueio haverá encerramento ou conversão para outro tipo de conta. 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) diz que o saldo pode ser mantido 
na conta a qualquer tempo, incluindo o somatório dos depósitos nela 
efetuados em cada mês, e considerados todos os créditos a ela destinados, 
qualquer que seja a origem, natureza, finalidade ou forma de efetivação. 
Não há cobrança de tarifas para a abertura e a manutenção da 
conta. 
4.8. Conta INSS 
Aberta pelo INSS num banco conveniado para aposentados e 
pensionistas que desejarem ter uma conta individual sem pagar 
tarifas de manutenção mensal. 
4.9. Conta salário 
De acordo com o Banco Central do Brasil, a conta-salário é um tipo especial 
de conta de registro e controle de fluxo de recursos, destinada a receber 
salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e 
similares. A conta-salário não admite outro tipo de depósito além dos 
créditos da entidade pagadora e não é movimentável por cheques. 
O assalariado pode transferir seu salário para outra conta sem 
custo adicional. 
É vedada para beneficiários do INSS. 
4.10. Cheque 
É uma ordem de pagamento à vista que envolve três agentes: 
emissor, beneficiário e sacado. Também é considerado um título de 
crédito. 
Sua emissão poderá ser: 
● Nominal: deverá haver a indicação do beneficiário que irá receber o cheque como 
pagamento para valores a partir de R$100,00; 
● Ao portador: para pagamentos de valores até R$ 100,00, a emissão do cheque 
poderá não ter a indicação do beneficiário; 
● Cruzado: será pago através de depósito em conta corrente do favorecido tanto o 
cheque nominal quanto o cheque ao portador; 
● Especial: os valores utilizados referem-se a limites de crédito concedidos a titulares 
de conta corrente que não dispõem de saldo suficiente para saques mediante 
cobrança de juros e encargos. 
Segundo o BANCO CENTRAL DO BRASIL, o cheque especial é uma 
operação de crédito oferecida pelos bancos para cobrir cheques e outros 
tipos de pagamentos que ultrapassem o valor existente na conta. 
O cheque especial é concedido mediante a assinatura de um contrato de 
abertura de crédito, em que é definido o limite de crédito, prazo de contrato, 
taxa de juros cobrada sobre o saldo devedor etc. (ASSAF NETO, 2008, P. 
66). 
(ASSAF NETO, 2008, P.66) diz: “A transferência do cheque 
de um beneficiário a outro pode ser realizada mediante endosso 
(indicação do novo favorecido do cheque em seu verso)”. 
4.10.1. Cheque pré-datado 
Cheque emitido com datas posteriores, porém será 
considerado à vista se for apresentado para pagamento antes do prazo 
previsto. 
O limite de cheque especial para uma pessoa que possui um 
saldo em conta de R$ 4000,00 é de R$ 1800,00. Desse limite foram 
utilizados R$ 200,00 que serão pagos no final do mês. Os dias de uso 
desse limite foram 15. Sendo a taxa de 4,5%, quanto foi pago pelo 
uso do cheque especial? 
· Em 30 dias: 200 + 4,5% = 209, logo os juros seriam 9. 
· 9/30 = 0,30 ao dia * 15 = 4,50 
 Logo, foram pagos R$ 200,00 (principal) + 4,5 
(juros) = R$ 204,50. 
 
4.11. Dinheiro de plástico 
Existe, hoje, uma série de alternativas de dinheiro de plástico que facilita o 
dia-a-dia das pessoas e representa um enorme incentivo ao consumo por 
representar uma alternativa de crédito intermediada pelo mercado bancário 
(EDUARDO FORTUNA, 2004, P.178). 
4.11.1. Cartão de crédito 
Possibilita ao consumidor adquirir bens e serviços 
disponibilizados em estabelecimentos comerciais credenciados pela 
administradora de cartão que também pode ser um banco. As 
despesas podem ser pagas à vista através de fatura mensal. Além de 
ser considerado como dinheiro de plástico, é também um crédito 
automático. 
Como meio de pagamento garante ao comerciante o 
recebimento do valor através da administradora, que receberá do 
consumidor o pagamento na data agendada. 
Quanto à utilização podem ser: 
● Nacional; 
● Internacional, cujo valor da fatura será em dólar convertido pela taxa do dólar 
turismo no dia do pagamento. 
4.11.2. Cartão de débito ou cartão magnético 
Utilizado para saques em conta corrente ou poupança e 
pagamentos diversos mediante saldo ou limite de crédito disponível. 
Funciona como cheque eletrônico ao realizar transferência de 
fundos em substituição ao cheque de papel. 
Hoje, já é possível utilizá-lo para a obtenção de extratos de conta 
corrente/fundos/poupança e, inclusive, como autorização para resgate e 
aplicações entre contas correntes e de investimento (EDUARDO 
FORTUNA, 2004, P.178). 
4.11.3. Cartão múltiplo 
Serve para ser utilizado como débito ou crédito digitando-se 
senha ou assinando o comprovante de compra, respectivamente. 
4.12. Letras hipotecárias 
Investimento de baixo risco e boa rentabilidade com prazo 
mínimo de vencimento em seis meses e prazo máximo não superior 
ao vencimento dos créditos que servem de garantia. Sua remuneração 
pode ser pré ou pós-fixada com base em TR acrescida de juros, 
superior à da caderneta de poupança. 
Os recursos obtidos pela colocação de letras hipotecárias devem lastrear os 
financiamentos já concedidos, não se permitindo que sejam direcionados a 
novos investimentos. A letra hipotecária é entendida como captação 
complementar à da caderneta de poupança (ASSAF NETO, 2008, P.54) 
O prazo mínimo passa para cinco anos se a emissão for com 
base no IPCA e no IGP-M. 
Há isenção de imposto de renda até o limite da rentabilidade. 
“Somente quando o volume captado por esse instrumento 
financeiro for inferior ao total do financiamento concedido é que se 
permite a emissão de letras hipotecárias” (ASSAF NETO, 2008, 
P.54). 
4.13. Letra de crédito imobiliário 
Título de crédito com lastro em créditos imobiliários e 
atualização mensal por índice de preços. A aplicação mínima é de R$ 
30.000,00 (trinta mil reais) e o rendimento é isento de imposto de 
renda. 
É indicada para o investidor conservador e seu resgate varia 
de dois a três anos de acordo com a escolha do cliente. 
4.14. Financiamento habitacional 
Concedido para compra, reforma ou construção de imóvel. 
Podem ser usados recursos como FGTS (Fundo de Garantia por 
Tempo de Serviço) e poupança onde a garantia é o próprio bem, 
podendo o financiamento chegar a 90% (noventa por cento) do valor 
do imóvel, sendo este com limite de até R$ 500 mil e juros de 12% 
(doze por cento) ao ano. 
4.15. Financiamento imobiliário 
O crédito é concedido com recursos dos próprios bancos e 
taxas de juros que variam de acordo com o prazo de pagamento e 
com o valor contratado. 
Destinado aos imóveis com valor acima de R$ 500 mil e que 
não se enquadrem nas regras do SFH (Sistema Financeiro de 
Habitação). 
4.16. CDB (Certificado de Depósito Bancário) 
Modalidade de aplicação financeira com rentabilidade préou 
pós-fixada e prazos para resgate definidos. 
Considerado um investimento de baixo risco e alta liquidez, 
tem a vantagem de ser resgatado antes de sua data de vencimento e o 
dinheiro é liberado no mesmo dia em que é solicitado pelo cliente. 
A alíquota do imposto de renda é cobrada no resgate e varia 
de acordo com o prazo de aplicação, obedecendo a uma tabela 
regressiva. Quanto mais tempo os recursos estiverem aplicados, mais 
vantajoso será para o cliente, porém se o resgate ocorrer antes de 
trinta dias, haverá cobrança de IOF (Imposto sobre Operação 
Financeira). 
O CDB é transferível por endosso nominativo (endosso em preto), desde 
que respeitados os prazos mínimos. O endossante responde pela existência 
do crédito, mas não pelo seu pagamento. Além disso, não podem ser 
prorrogados, mas renovados de comum acordo, por nova contratação 
(ASSAF NETO, 2008, P. 150). 
A aplicação de R$ 5.000,00 em um CDB cuja taxa de juros seja de 6% ao ano com 
capitalização semestral terá em 6 meses um montante de quanto? 
Taxa de 6% ao ano com capitalização semestral = 3% ao semestre 
M = C* 
M = 5000* 
M = 5000* 
M= 5000*1,092727 
M = 5463,64 
 O montante será de R$ 5463,64. 
 
4.17. RDB (Recibo de Depósito Bancário) 
Aplicação financeira indicada para clientes que não desejam 
fazer resgates antecipados, ou seja, não há resgate antes do 
vencimento. 
Difere do CDB (Certificado de Depósito Bancário) por ser 
um título intransferível e não emite certificado. 
4.18. Arrendamento mercantil ou leasing 
O arrendamento mercantil é uma operação realizada mediante 
contrato, na qual o dono do bem – o arrendador, concede a outrem 
– o arrendatário, o direito de utilização do mesmo, por um prazo 
previamente determinado (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 230). 
 “O leasing é, portanto, uma forma de ter sem comprar, seguindo o princípio de 
que o lucro vem da utilização do bem e não de sua propriedade” (EDUARDO 
FORTUNA). 
Uma modalidade de arrendamento para pessoas físicas é o leasing operacional, 
que possibilita a essas pessoas denominadas de arrendatárias o direito de decidirem se 
prorrogam o contrato, se devolvem o bem utilizado (automóveis, imóveis, máquinas, 
equipamentos entre outros) ou se o adquirem ao final do período contratado pelo valor 
de mercado. O prazo mínimo para este tipo de leasing é de 90 (noventa) dias. 
Não há incidência de IOF, apenas de ISS ( Imposto Sobre Serviços). 
4.19. Títulos de capitalização 
 De acordo com a SUSEP (Superintendência de Seguros 
Privados): 
É um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo subscritor é 
usada para formar um capital, segundo cláusulas e regras aprovadas e 
mencionadas no próprio título (Condições Gerais do Título) e que será pago 
em moeda corrente num prazo máximo estabelecido. O restante dos valores 
dos pagamentos é usado para custear os sorteios, quase sempre previstos 
neste tipo de produto e as despesas administrativas das sociedades de 
capitalização. 
 Esses investimentos são realizados através de depósitos mensais 
ou únicos que oferecem ao investidor oportunidades de poupar e de 
concorrer a prêmios por um prazo definido e ao fim deste, o 
investidor resgata todo o valor investido. Em caso de resgate antes 
do vencimento, apenas um percentual será recebido correspondente 
à quantidade de parcelas pagas pelo investidor. A rentabilidade é 
igual ou mesmo inferior à da poupança, corrigida pela TR (taxa 
referencial) + 0,5% ao mês porque um percentual é direcionado para 
sorteio e para taxa de administração. 
 Títulos pagos com atraso são suspensos não há direito à 
participação dos sorteios neste período. 
O prazo de carência geralmente de 12 (doze) meses e há 
incidência de imposto de renda sobre os valores do título. 
 O prazo de vigência é igual ou superior a 12 (doze) meses, 
sendo reajustados para pagamentos os títulos superiores. 
Os títulos estão disponíveis no mercado quanto às seguintes 
formas de pagamento: 
● PM: os pagamentos são realizados sucessiva e mensalmente; 
● PP: não há correspondência entre o número de pagamentos e o número de meses 
de vigência do título; 
● PU: o pagamento é realizado uma única vez, com vigência estipulada na proposta. 
Quanto à modalidade: 
● Tradicional: devolução integral dos valores investidos ao final do prazo de vigência 
desde que os pagamentos tenham sido efetuados nas datas programadas; 
● Popular: o investidor participa dos sorteios, porém não há devolução integral do 
investimento. 
● Compra programada: garante o resgate do valor sendo facultada a opção do 
recebimento do bem ou serviço descrito na ficha de cadastro; 
● Incentivo: vinculada a evento de caráter promocional onde determinada empresa 
compra o título de capitalização e cede parcial ou totalmente ao consumidor do 
produto utilizado no evento promocional o direito a participar do sorteio. 
4.19.1. Resgate 
 O resgate pode ser feito antecipadamente, parcialmente, 
ou ao fim do período de capitalização. 
Tipos de resgate: 
● Resgate antecipado: ocorre antes do fim do prazo pré-determinado onde o 
investidor resgata o valor investido e depois disso não participa mais dos sorteios 
do plano; 
● Resgate Parcial: é o resgate da reserva acumulada sem o cancelamento do título e 
permite que os títulos continuem participando normalmente dos sorteios; 
● Resgate no fim do prazo: é o resgate após o término de todo o prazo estipulado do 
investimento. Na maioria das capitalizações todo o valor investido é recebido com 
a correção da TR. 
Depósitos mensais no valor de R$ 300,00 com juros de 2% terá seu valor acumulado 
ao final de 24 meses em: 
T = P* 
T = 300* 
T = 300* 
T = 300* 
T = 300*30, 42186245 
T = 9.126,56 
Ao final de 24 meses o valor acumulado será de R$ 9.126,56 
 
4.20. Seguros 
Contrato mediante o qual uma pessoa denominada Segurador, se obriga, mediante o recebimento de um 
prêmio, a indenizar outra pessoa, denominada Segurado, do prejuízo resultante de riscos futuros, 
previstos no contrato (SUSEP). 
 Apenas riscos possíveis, futuros, incertos são aceitos pelas seguradoras no 
momento da contratação. 
 Dentre os vários seguros que podem ser contratados estão os seguros de vida, 
seguro de acidentes pessoais, seguros de automóveis, seguros patrimoniais, seguros de 
incêndios, etc. 
4.21. Consórcio 
 Grupos de consórcio constituem-se basicamente na formação de um fundo comum, mediante a 
arrecadação de uma contribuição mensal em dinheiro, destinada a proporcionar a cada consorciado a 
aquisição de um bem, ou conjunto de bens, de espécie, modelo e marca especificado na proposta de 
adesão (EDUARDO FORTUNA, 2004, P.602). 
 
 Tipo de poupança, onde o cliente não precisa juntar todo o 
dinheiro que precisa para comprar o bem que deseja. 
Mensalmente concorre a lances ou sorteios que lhe darão o direito de receber o bem 
desejado ou uma carta de crédito (quantia em dinheiro com possibilidade de 
descontos para pagar o bem desejado). 
4.22. Previdência privada 
 O Ministério da Previdência afirma que: 
É um benefício opcional, que proporciona ao trabalhador um seguro 
previdenciário adicional, conforme sua necessidade e vontade. É uma 
aposentadoria contratada para garantir uma renda extra ao trabalhador ou a 
seu beneficiário. Os valores dos benefícios são aplicados pela entidade 
gestora, com base em cálculos atuariais. 
 A previdência privada é uma forma de aposentadoria opcional 
não vinculada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sendo 
complementar à previdência pública. Funciona como investimento 
de longo prazo, onde quanto maior for o montante investido e o 
tempo de acumulação, maior será a renda mensal futura e neste caso 
o governo oferece benefícios fiscais como imposto de renda 
diferenciado. 
Sua adesão é opcional porque tem como característica o 
objetivo de manter o padrão de vida do aposentado.Há dois formatos de Previdência Privada: 
● Previdência privada aberta: adquirida por pessoas físicas ou jurídicas e 
regulamentada pela SUSEP; 
● Previdência privada fechada ou fundos de pensão: direcionada exclusivamente para 
funcionários de empresas que custeiam os planos de benefícios juntamente com 
seus empregadores. A PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar) é responsável pela fiscalização das atividades dessa entidade 
fechada. 
A previdência privada é classificada como um seguro de renda, oferecendo 
diversos planos de benefícios de aposentadoria, morte e invalidez, todos 
lastreados no pecúlio formado por seus participantes (ASSAF NETO, 2008, 
P. 278). 
 Tipos de planos de previdência aberta: 
● PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre): indicado para participantes que utilizam 
o modelo completo de declaração de ajuste anual do imposto de renda com dedução 
de no máximo 12% de sua renda bruta anual desde que haja contribuição também 
para o INSS. A contribuição poderá ser mensal ou única. 
 Os tipos de renda são: 
- Renda mensal vitalícia: renda paga mensalmente ao participante 
vitaliciamente a partir da concessão do benefício até o falecimento; 
- Renda mensal temporária: renda paga exclusivamente ao 
participante, cessando com o seu falecimento ou com o fim da 
temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro; 
- Renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido: renda paga 
vitaliciamente ao participante a partir da data da concessão com 
garantia aos beneficiários que receberão os percentuais indicados na 
proposta no período restante do prazo mínimo de garantia em caso de 
falecimento do participante. 
De acordo com a SUSEP: 
No caso de falecimento do participante, após o prazo mínimo garantido 
escolhido, o benefício ficará automaticamente cancelado sem que seja 
devida qualquer devolução, indenização ou compensação de qualquer 
espécie ou natureza aos beneficiários. 
No caso de um dos beneficiários falecerem antes de ter sido completado o 
prazo mínimo de garantia, o valor da renda será rateado entre os 
beneficiários remanescentes até o vencimento do prazo mínimo garantido. 
Não havendo qualquer beneficiário remanescente, a renda será paga aos 
sucessores legítimos do participante, pelo prazo restante da garantia. 
- Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário indicado: renda 
paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do 
benefício ocorrendo reversão vitalícia ao beneficiário indicado em 
caso de falecimento do participante. 
A SUSEP informa que: 
Na hipótese de falecimento do beneficiário, antes do participante e durante 
o período de percepção da renda, a reversibilidade do benefício estará 
extinta sem direito a compensações ou devoluções dos valores pagos. No 
caso do beneficiário falecer, após já ter iniciado o recebimento da renda, o 
benefício estará extinto. 
- Renda mensal vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos 
menores: renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data da 
concessão, sendo revertida vitaliciamente ao cônjuge. Em caso de 
falecimento também do cônjuge, a reversão será temporária aos 
filhos até completarem a maioridade. 
- Pagamento único: benefício pago de forma única ao participante; 
- Renda mensal por prazo certo: a renda será paga mensalmente ao 
participante por um prazo pré-estabelecido. Em caso de seu 
falecimento, o benefício será pago aos beneficiários na proporção de 
rateio até o término do prazo indicado e na falta deste, terão direito 
seus sucessores legítimos. 
● VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): as contribuições pagas terão incidência 
de imposto de renda apenas nos ganhos das aplicações financeiras. Indicado aos 
que utilizam o modelo simplificado de declaração de ajuste anual do I. R. ou que já 
ultrapassaram o limite de 12% da renda bruta anual para efeito de dedução. 
Não há exigência de contribuição para o INSS e os tipos de renda seguem o 
 
mesmo padrão do PGBL. 
 
● · PRGP (Plano com Remuneração Garantida e Performance): garante uma 
taxa de juros básica de remuneração e correção por índice de preços. 
● · PAGP (Plano com Atualização Garantida e Performance): não garante taxa 
de juros, apenas a correção por índice de preços. 
4.23. Fundos de Investimentos 
É descrito como um conjunto de recursos monetários, formado por 
depósitos de grande número de investidores (cotistas), que se 
destinam à aplicação coletiva em carteira de títulos e valores 
mobiliários (ASSAF NETO, 2008, P.270). 
 
 
(BOVESPA, 2008): Os fundos mútuos de investimento funcionam 
como uma sociedade de investidores, organizada por uma 
instituição financeira ou por um administrador de recursos. Nesta 
sociedade, cada investidor entra com o dinheiro que quiser investir, 
comprando cotas da carteira que tem o perfil desejado. E depois sai 
do investimento vendendo estas cotas. 
 Os fundos são como condomínio formado por pessoas físicas ou jurídicas como 
o objetivo de colocar recursos nas mãos de um administrador para que este forme uma 
carteira. 
 As várias decisões dos fundos de investimento devem ser aprovadas pelos 
cotistas em reunião na Assembleia Geral. 
 Os cotistas devem ter acesso ao regulamento e ao prospecto do fundo que deseja 
conhecer antes de aderi-lo. Esses documentos informarão o prazo de resgate das cotas 
e outros aspectos relevantes ao investidor. 
 Como obrigações, os cotistas devem contribuir com recursos para o fundo em 
caso de patrimônio líquido negativo, comparecer às assembleias, estar ciente de todos 
os riscos, dentre outros fatores. 
Quanto ao resgate, os fundos de investimento são: 
· Abertos: é permitida a entrada de novos investidores ou os antigos podem realizar 
novos investimentos para aumentar sua participação, além da ser permitida a saída 
dos cotistas mediante o resgate de cotas parcial ou total; 
· Fechados: não é permitida a entrada ou a saída dos investidores a qualquer tempo. 
O resgate das cotas só será possível ao final do prazo, porém poderão ser vendidas 
no mercado secundário; 
· Exclusivos: constituídos para o recebimento de aplicações exclusivas um único 
cotista, denominado investidor qualificado, consideradas as pessoas físicas e 
jurídicas com valores de investimentos financeiros superiores a R$ 300 mil reais. 
Quanto ao tipo: 
· Fundos de renda fixa pré ou pós-fixados: o valor pago ao título pode ser fixado no 
ato da aplicação ou também no final do período, no resgate. Podem ser de curto ou 
de longo prazo e são indicados para investidores mais conservadores, que não 
assumem grandes riscos; 
· Fundos de renda variável: apresentam altos riscos em curto prazo, porém são mais 
rentáveis em longo prazo, sendo indicados para investidores mais agressivos; 
Os fundos de renda variável concentram suas operações em ativos 
que não sejam títulos de renda fixa, especialmente ações ou qualquer 
outro ativo que tenha rendimento variável (BANCO CENTRAL DO 
BRASIL, 2008). 
· Fundos multimercado: diversificação da carteira em fundos de renda fixa, renda 
variável e outros ativos. Indicado para atender os perfis variados de investidores. 
Quanto à gestão podem ser: 
· Fundos passivos ou indexados: buscam acompanhar a variação de um indicador 
como taxa de juros, índice Ibovespa ou dólar, ou seja, se um dos índices subir ou 
cair haverá subida ou queda no valor das costas, respectivamente; 
(ASSAF NETO, 2008, P. 273) diz que “os fundos passivos de renda variável 
objetivam replicar retorno de uma carteira previamente selecionada, como o índice de 
bolsa”. 
· Fundos ativos: buscam alcançar lucratividade superior ao indicador (taxa de juros, 
índice Ibovespa ou dólar) proporcionando ao investidor melhor rentabilidade com 
menor risco possível; 
“Os fundos ativos visam apurar um retornomaior ao de uma referência de 
mercado adotando, em consequência, uma estratégia de investimento agressiva” 
(ASSAF NETO, 2008, P. 273). 
· Fundos alavancados: são fundos voláteis, onde a exposição ao risco tende a 
aumentar e consequentemente a lucratividade também aumenta. 
Outros fundos de investimento: 
· FIF (Fundo de Investimento Financeiro): a maior parte da carteira é aplicada em 
ativos de renda fixa, com destaque para os títulos públicos federais; 
· FAC (Fundo de Aplicação em Cotas): compra e vende cotas de outros fundos de 
investimento; 
· Fundos de curto prazo: os recursos são aplicados exclusivamente em títulos 
públicos federais pré-fixados ou títulos privados de baixo risco, indexados à taxa 
Selic ou a índices de preços. São indicados para investidores que desejam realizar 
o resgate das cotas em menos de um ano; 
· Fundos referenciados: acompanham uma taxa de referência e são compostos por 
títulos públicos federais e títulos de renda fixa com no mínimo 80% (oitenta por 
cento) do patrimônio líquido e 95% (noventa e cinco por cento) do patrimônio 
líquido deve compor a carteira com ativos indexados à taxa de referência; 
· Fundo cambial: a aplicação dos recursos se dá em títulos que acompanham a 
variação dos preços das moedas estrangeiras; 
· Fundo de ações: a maior parte da carteira é composta de ações e uma pequena 
parcela dos recursos é aplicada em títulos de renda fixa; 
· Fundos da dívida externa: o investimento se dá em títulos que representam a dívida 
externa, sendo permitida a aplicação de 20% (vinte por cento) do patrimônio em 
outros títulos de crédito; 
· Fundos balanceados: busca retorno de longo prazo através dos investimentos em 
ativos de renda fixa, ações, câmbio não sendo comparados com indicadores de 
desempenho; 
· Fundos off Shore: os recursos são aplicados em ativos dentro do país, porém são 
fundos constituídos fora do território nacional; 
· Fundos de investimento em índice de mercado: as cotas dos fundos podem ser 
negociadas no pregão da Bolsa de Mercadorias e Futuros; 
Esse fundo se constitui na forma de um condomínio aberto de 
recursos destinado à aplicação em carteira de títulos e valores 
mobiliários que vise refletir as variações e rentabilidade de um 
índice de referência, ou seja, um índice de mercado específico 
reconhecido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ao qual 
a política de investimento do fundo esteja associada por prazo 
indeterminado (ASSAF NETO, 2008, P. 406). 
· FII (Fundos de Investimento Imobiliário): as cotas desses fundos não podem ser 
resgatadas, porém podem ser negociadas no mercado secundário; 
O Fundo de Investimento Imobiliário é um instrumento de 
investimento coletivo, cujos recursos são captados no mercado e 
direcionados à aplicações em ativos (empreendimentos) 
imobiliários (ASSAF NETO, 2008, P. 275). 
· FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios): são constituídos por 
títulos de crédito originados das operações realizadas nos diversos segmentos da 
economia e transformados em cotas; 
Ao mesmo em tempo que se apresentam como alternativa de 
financiamento para as empresas e instituições financeiras, os FIDC 
oferecem rentabilidade atraente ao investidor (ASSAF NETO, 
2008). 
· FIP (Fundos de Investimento em Participações): os recursos são aplicados em 
títulos e valores mobiliários de companhias abertas ou fechadas. 
Há incidência de tributação de imposto de renda para os fundos de 
investimento que varia de acordo com o tempo de permanência da aplicação e acontece 
no momento do resgate ou semestralmente. 
 Há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para fundos 
resgatados antes de 30 (trinta) dias. 
 Os fundos de ações tem alíquota única de 15% (quinze por cento) incidentes na 
hora do resgate e não são cobrados IOF. 
 Os fundos de investimento imobiliário são isentos de imposto de renda. 
A aplicação de R$ 450,00 em um fundo de ações têm rendimentos mensais de 5%, 6% 
e 9% respectivamente. Quanto de rende de juros essa aplicação após os três meses? 
· Final do 1º mês: 450 + 5% = 450 + 22,50 = 472,50 
· Final do 2º mês: 472,50 + 6% = 472,50 + 28,35 = 500,85 
· Final do 3º mês: 500,85 + 9% = 500,85 + 45,08 = 545,93 
· Montante final menos o valor principal: 545,93 – 450,00 = 95,93 
Os juros nos três meses de aplicação do fundo serão de R$ 95,93. 
 
4.24. Títulos públicos federais 
 Os títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional estão voltados para a execução da política 
fiscal do Governo, antecipando receitas orçamentárias ou financiando déficits fiscais (ASSAF NETO, 
2008, P. 57) 
 Esses títulos podem ser vendidos no mercado formal através do SELIC 
(Sistema Especial de Liquidação e Custódia) ou do informal, que são instituições 
credenciadas conhecidas como dealers que atuam nas operações do mercado aberto. 
 Os principais títulos públicos são: 
· LTN (Letras do Tesouro Nacional): títulos com rendimentos prefixados pagos no 
vencimento junto com o valor principal. São conhecidos como títulos carecas; 
Fluxo de pagamento da LTN: 
 Valor 
 nominal 
 
 Juros 
 
Data da compra Principal 
 
 Taxa de juros efetiva Data de 
vencimento 
 no período 
 
 Principal 
 
Preço Investidor recebe o retorno 
unitário de seu investimento 
Fonte: Tesouro Direto 
· LFT (Letras Financeiras do Tesouro): títulos com rendimentos pós-fixados de 
acordo com a média da taxa Selic (taxa básica da economia). O resgate do principal 
se dá no vencimento acrescido de rendimentos; 
· NTN-B (Notas do Tesouro Nacional série B): títulos pós-fixados atrelados ao índice 
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado), cujas taxas de juros são 
definidas no momento do investimento. O rendimento é recebido ao longo do 
investimento através de cupons de juros semestrais; 
· NTN-C (Notas do Tesouro Nacional série C): a rentabilidade deste título está 
atrelada à variação do IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado). Os juros são 
negociados na data da compra e recebidos ao longo do investimento através de 
cupons semestrais; 
· NTN-F (Notas do Tesouro Nacional série F): títulos prefixados, onde a 
rentabilidade é definida no momento do investimento. O pagamento dos juros é 
realizado ao longo do investimento através de cupons semestrais. 
 Fluxo de pagamento da NTN-B, NTN-C e NTN-F: 
 
· NTN-D (Notas do Tesouro Nacional série D): títulos pós-fixados, cuja taxa de 
remuneração é vinculada à variação do dólar. Os juros são pagos ao investidor 
semestralmente. 
A tributação do imposto de renda para esses títulos ocorre sobre os rendimentos 
apenas no momento do resgate e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é 
cobrado em resgates que ocorrem antes de 30 (trinta) dias. 
4.25. Ações 
 (ASSAF NETO, 2008, P. 158) define ações como: “constituem-se em títulos 
representativos da menor fração do capital social de uma empresa”. 
 As ações são comercializadas na Bolsa de Valores e os adquirentes são 
chamados de acionistas. Sua participação sobre os resultados da empresa emissora se 
dá através de voto em assembleias quando as ações adquiridas são ordinárias ou apenas 
garantem o direito de preferência sobre os dividendos a serem distribuídos em 
percentual superioràqueles de direito aos acionistas ordinários. 
 São ativos de renda variável indicado para investidores mais agressivos que 
concordam em assumir certo risco. 
 O preço das ações é definido de acordo com sua oferta e procura e podem sofrer 
oscilações, já que são negociadas diariamente. A tendência será de alta quando houver 
grande procura e quando muitos investidores decidirem vender ações, o preço delas 
tenderá a cair. 
 As operações que envolvem a compra e a venda de ações estão isentas de IOF. 
A isenção do imposto de renda se dá sobre as vendas totais de ações no valor de até R$ 
20 mil reais. 
4.26. Ouro 
 De acordo com a (BMFBOVESPA), “ativo internacionalmente aceito, o ouro é 
uma alternativa de investimento para quem busca rentabilidade, segurança e proteção”. 
 A cotação do ouro varia de acordo com a oferta e a procura e é feita em reais 
por grama de ouro puro no Brasil. Internacionalmente a cotação relaciona-se à onça 
Troy. 
 “A compra e a venda de ouro em barras podem ser efetivadas no chamado 
mercado de balcão através das agências das instituições financeiras especializadas” 
(EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 492). O negócio é fechado por telefone e o 
investidor poderá decidir se deixará o ouro custodiado em instituição financeira onde 
receberá um certificado ou se retirará o ouro físico. 
 No mercado spot o ouro é negociado para entrega em 24 horas. 
Uma ameaça de inflação ou de crise em nível mundial é sempre boa para os preços dos metais preciosos 
(ouro, prata e platina), que são vistos como o mais seguro hedge contra uma crise ou inflação de 
consequências imprevisíveis (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 494). 
 (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 494) também diz: “o que faz o ouro atrativo 
é ser uma Reserva Inviolável de Valor”. 
 Há incidência de imposto de renda para aplicações superiores a R$ 20 mil reais 
ao mês. 
4.27. Crédito rural 
 Segundo (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 189): “É o suprimento de recursos 
financeiros para aplicação exclusiva nas atividades agropecuárias, desenvolvidas por 
produtores rurais”. 
 
O crédito rural financia: 
custeio agrícola: os recursos são destinados a pagamento referente ao ciclo operacional 
das atividades agrícolas com prazo máximo de dois anos ; 
custeio pecuário: os recursos são utilizados para pagamento de despesas pecuárias e 
despesas relativas à saúde animal tais como: vacinas, vitaminas, medicamentos, dentre 
outros. O prazo máximo é de um ano. 
 Os prazos de liberação e de pagamento do crédito poderão ser de forma única 
ou em parcelas e os juros incidem sobre o saldo devedor. 
 A instituição financeira que conceder o crédito deverá fiscalizar a aplicação do 
valor financiado que poderá ser antes da época da colheita (custeio agrícola) ou pelo 
menos uma vez (custeio pecuário). 
4.28. Penhor 
 De acordo com a cartilha eletrônica de penhor da Caixa Econômica Federal, 
temos que: “o penhor é a operação de crédito que tem o objetivo de conceder 
empréstimo a pessoas físicas mediante garantia em joias, metais nobres, diamantes, 
pedras preciosas, pérolas cultivadas, canetas e relógios”. 
 A renovação do empréstimo poderá ser efetuada quantas vezes o cliente desejar 
nos canais de autoatendimento e guichês de caixa com e os prazos variam são de 30, 
60, 90 ou 120 dias. 
 Os objetos dados em garantia são encaminhados a leilão em caso da não 
quitação do empréstimo. 
 Os juros cobrados são simples, prefixados e descontados no momento da 
concessão do empréstimo ou de sua renovação. 
A cobrança de IOF se dá sobre o valor do principal independente do prazo da 
operação. 
 Em caso de desistência da contratação do empréstimo após a avaliação da 
garantia é cobrada tarifa de valor igual ou superior a R$ 3,00 recebido somente em 
espécie. 
Para objetos não retirados no segundo dia útil após a liquidação do empréstimo 
ou não retirados até o quinto dia útil após a disponibilização das garantias, é cobrado 
tarifa de custódia ao dia. 
Empréstimos liquidados com antecipação são deduzidos os juros ao dia, ao 
prazo remanescente até o vencimento. 
5. Serviços financeiros 
A prestação dos mais variados serviços bancários se tornou importante 
alavanca da expansão do sistema financeiro na renda nacional, ajudando 
a canalizar recursos das mais diversas fontes para os cofres carentes do 
deficitário setor público (EDUARDO FORTUNA, 2004, P.126). 
5. 1. Autoatendimento 
Conhecido também como caixa eletrônico ou terminal bancário, os terminais de 
autoatendimento têm a finalidade de oferecer serviço a seus clientes independente do horário de 
funcionamento das agências bancarias. 
Os terminais de autoatendimento bancário foram originalmente lançados com o propósito de automatizar duas funções 
básicas: a de depositar e a de sacar dinheiro, focando clientes com saldos baixos, já que aqueles com saldos altos faziam 
seus negócios com os caixas bancários. Porém, os clientes descobriram nos terminais maior conveniência que os caixas 
físicos, pois eram acessíveis 24 horas por dia, o que levou a sua progressiva utilização (RAYPORT & SVIOKLA, 
1994). 
Segundo o (DIEESE, 2006), “essa modalidade oferece às instituições, redução de custo, 
pois as operações realizadas nesses terminais custam cerca de cinco vezes menos que o 
procedimento manual”. 
 
Em 2005 o Banco Central realizou um levantamento mostrando que o Brasil possuía 140 mil 
terminais bancários, contra 370 mil existentes nos Estados Unidos. Em 2012 esse número brasileiro 
aumentou para 182 mil e desses, dois a cada três já se adaptam às necessidades das pessoas com 
deficiência. 
5.2. Correspondentes bancários 
Os correspondentes são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro 
Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas 
pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos 
clientes e usuários dessas instituições. Entre os correspondentes mais conhecidos 
encontram-se as lotéricas e o banco postal (BANCO CENTRAL). 
(THOMPSON, 2003) afirma que “os correspondentes bancários podem ser vistos também 
como uma forma de se expandir geograficamente, ou diversificar canais”. 
Nas regiões onde não havia ou não existiam instituições financeiras, os correspondentes 
foram utilizados para realizarem as atividades bancárias. 
5.2.1. Principais serviços 
· Depósito a vista, a prazo ou abertura de poupança; 
· Consulta de saldos e extratos; 
· Transferências de valores; 
· Pagamentos e recebimentos diversos; 
· Acesso ao crédito. 
 As instituições financeiras observaram como vantagem a redução de custos com a 
contratação de correspondentes bancários que servem como mais um canal de utilização dos 
clientes para os serviços acima prestados. 
 
 
De modo geral, pode-se dizer que o modelo de correspondente bancário atende às 
estratégias maiores das instituições, determinadas pela expansão de mercados e 
redução de custos. Além de redução de investimentos com instalações, 
funcionários e treinamentos, a utilização de correspondente bancário reduz 
consideravelmente os gastos operacionais dos serviços (THOMPSON, 2003). 
5.3. Cofres de Aluguel 
Através de um contrato de prestação deste serviço, e o pagamento periódico de 
uma tarifa, o banco se encarrega de guardar em cofres próprios, os bens e 
documentos de seus clientes (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 136). 
 Esse serviço é utilizado por clientes que precisam guardar documentos importantes, joias 
ou outros tipos de objetos de valor de uma forma segura e cômoda mediante o pagamento de 
alugueis que podem ser mensais ou anuais definidos no contrato de locação. 
5.4. Internet Banking 
 A internet tornou-se o canal preferido dos clientes porque facilita o acesso a diversosserviços, inclusive os bancários, dispensando os terminais convencionais e também a necessidade 
de ir até a uma agência bancária. 
De acordo com (MURILO PORTUGAL, 2013), “as transações em internet banking têm 
registrado crescimento próximo de 25% ao ano e já superam a utilização dos canais mais 
tradicionais” como agências e caixas eletrônicos. 
Os serviços bancários oferecidos pela internet são mais utilizados do que o modo 
convencional utilizado pelos clientes em geral. 
Os bancos devem investir na maximização do uso de internet banking, promover ao consumidor uma experiência cada 
vez mais amigável nesse canal, ofertar produtos e serviços que melhor se encaixem nesse meio (MURILO 
PORTUGAL, 2013) 
 
5.4.1. Vantagens nas operações realizadas por internet 
· Redução dos custos fixos das agências bancárias; 
· Facilidade e comodidade ao cliente; 
· Amplo alcance geográfico e atendimento em grande escala. 
5.5. Remote banking 
 Trata-se do atendimento ao cliente fora de agências bancárias como alternativas para 
reduzir filas, tempo de espera para atendimento, e redução de despesas com instalações 
nas instituições financeiras. 
O conceito de remote banking está, portanto associado à ideia de banco virtual, ou seja, o 
banco diversifica os seus canais de distribuição, derrubando os limites criados, quer seja 
por espaço, tempo ou meio de comunicação. A tecnologia tem papel fundamental para 
garantir a integração dos requisitos de conveniência, segurança, eficácia e relacionamento, 
exigidos pelo conceito de remote (virtual) banking (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 
148). 
5.5.1 Serviços oferecidos 
· Saques em dinheiro realizados na rede banco 24 horas, postos de gasolina e redes de lojas 
com pontos de atendimento externo; 
· Depósitos nas redes tipo banco 24 horas; 
· Depósitos em cheque pego em casa de clientes; 
· Entrega em domicílio de talões de cheque em mãos e via correio; 
· Pagamento de contas nos terminais de autopagamento; 
· Coletas de contas em casa para pagamento posterior e devolução de recibo pelo correio; 
· Agendamento eletrônico de pagamentos; 
· Envio das contas a pagar através dos correios e de fax; 
· Débito automático em conta corrente de concessionárias de serviços públicos e outras 
empresas; 
· Troca constante de informações com os bancos via home banking para obtenção de 
extratos, aplicações, resgates, transferências entre contas, bloqueio de cheques; 
· Remessa de numerário ao cliente. 
5.6. Home banking 
O home banking é, basicamente, toda e qualquer 
ligação entre o computador do cliente e o 
computador do banco, independente do 
modelo ou tamanho, que permita às partes se 
comunicarem a distância (EDUARDO 
FORTUNA, 2004, P. 145). 
 Através da utilização de senha, o cliente pode se comunicar com o banco para solicitar 
talões de cheques ou qualquer outra demanda não negocial e obter informações sobre saldo 
e movimentação de poupança e conta corrente, empréstimos, resgates e aplicações em 
fundos e muito mais. 
 São considerados também como serviços de home banking o telefone e o fax para a 
comunicação com o banco. 
5.7. Débito automático 
Consiste no cadastramento de contas de concessionárias pela internet, pelo 
autoatendimento, pelo telefone ou em agências bancárias para seu pagamento automático 
a débito da conta corrente na data de vencimento sem multas ou atrasos mediante 
disponibilidade de saldo. 
O bloqueio também pode ser feito pelos mesmos canais de cadastramento e apenas 
para o mês solicitado. Em caso de cancelamento definitivo será necessário utilizar o 
autoatendimento ou a internet. 
O acompanhamento dos débitos efetuados ou agendados se dá através de extratos 
retirados dos canais de atendimento. 
5.8. DDA (Débito Direto Autorizado) 
Serviço que permite aos clientes o acesso às contas a serem pagas através dos diversos 
meios eletrônicos (internet, telefone entre outros) sem a obrigatoriedade de recebê-las na 
forma impressa. 
Permite também o pagamento de boletos vencidos recebendo o valor a ser pago 
acrescido dos juros e das multas. O pagamento deverá ser feito no mesmo dia do 
recebimento do novo boleto reajustado, caso contrário, novo boleto será enviado com a 
nova informação atualizada. 
Difere do débito em conta porque em um único sistema é possível o acesso aos diversos 
boletos a serem pagos para decidir quais e quando pagá-los. 
5.8. TED (Transferência Eletrônica Disponível) 
Para (ASSAF NETO, 2010, P.67) “a TED é uma forma de transferência de recursos 
entre instituições financeiras, permitindo a confirmação do crédito no mesmo dia”. 
 A TED é utilizada para a transferência de valores iguais ou superiores a R$ 1 mil reais 
e os recursos são transferidos sem necessitar passar pelo processo de compensação, uma vez 
que só é realizada se houver dinheiro na conta do remetente. 
 Esse serviço pode ser realizado entre titulares diferentes ou para contas de mesma 
titularidade através da internet, terminais de autoatendimento, telefone ou diretamente com o 
gerente do banco. 
5.10. DOC (Documento de Ordem de Crédito) 
(ASSAF NETO, 2010, P.67) afirma que DOC “é uma forma adotada pelos bancos para 
a transferência de recursos entre contas mantidas por seus depositantes”. 
 .Qualquer pessoa pode realizar um DOC desde que seja de valor inferior a R$1mil real 
limitado a R$5 mil reais e os valores transferidos ficam disponíveis na conta destino no 
próximo dia útil. 
 A transferência pode ser realizada também no autoatendimento ou pela internet 
banking. 
5.11. Transferência automática de fundos 
 Trata-se de movimentação automática de saldo entre contas de um mesmo cliente 
mediante sua autorização prévia. 
 A transferência de fundos pode ser agendada de acordo com a determinação do cliente. 
Quando determinada conta corrente não tiver fundos suficientes será necessário que haja a 
transferência dos recursos de outra conta para suprir a carência da primeira. 
5.12. Atendimento telefônico 
 Os serviços de telefone facilitam o dia a dia do cliente. Através de uma central de 
atendimento é possível solucionar problemas ou tirar dúvidas a respeito de determinado 
produto ou serviço, além de reclamações e de sugestões que contribuem para a satisfação do 
cliente na medida em que é atendido. 
 Para atender suas necessidades de informação, o cliente precisa fornecer alguns dados 
ou confirmar outros para então ter acesso seguro no que se refere a pagamento de contas, 
consulta a saldos e extratos, transferência de fundos, extravio de cheques e cartões. 
5.13. Mobile banking 
 É o uso dos serviços bancários através de celular ou da internet móvel para o 
recebimento de informações sobre transações bancárias ou consulta de extratos utilizando as 
mensagens de SMS a qualquer hora e em qualquer lugar. 
4. METODOLOGIA 
O tema de escolha para a realização do Projeto Prático Interdisciplinar foi: 
PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS PARA PESSOAS FÍSICAS. 
 O propósito do projeto é mostrar a grande variedade de produtos que o mercado 
oferece de modo que o cliente possa escolher aquele(s) que melhor se adequa(m) ao seu perfil. 
Aliam-se aos produtos os canais de serviços que facilitam o seu dia a dia, graças à tecnologia 
modernizadora e facilitadora do acesso aos meios eletrônicos. 
Trata-se de uma pesquisa qualitativa que procura identificar qual o nível de satisfação 
do cliente ao ter facilmente em suas mãos várias escolhas de produtos e serviços para a solução 
de seus problemas em curto espaço de tempo e as expectativas que o mesmo gera ao esperar 
o que a tecnologia cada vez mais avançada poderá trazer de inovação. 
 O nível de exigência está maior porque o atual cliente está mais informado e 
informatizado do que o cliente de alguns anos atrás.5. COLETA DE DADOS 
 Para iniciar a elaboração do Projeto Prático Interdisciplinar o coordenador do 
grupo efetuou pesquisas realizadas na instituição financeira em que trabalha sobre quais são 
os produtos oferecidos para pessoas físicas e quais canais de serviços são utilizados por elas. 
A duração do levantamento levou cerca de duas semanas aproximadamente. 
 O grupo se reuniu para a divisão dos assuntos a serem pesquisados. Foram 
utilizados livros, materiais disponíveis na internet e sites bancários. Esta segunda etapa teve 
um prazo médio de dois meses. 
 Em nova reunião do grupo houve discussão sobre o material colhido para a 
montagem do PPI, que foi sofrendo ajustes, modificações e novas pesquisas para complemento 
de acordo com as necessidades de melhorias do projeto até a conclusão final na segunda 
quinzena de novembro. 
6. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 Com base nos estudos e nas pesquisas realizadas para o Projeto Prático 
Interdisciplinar foi possível verificar a diversidade de produtos oferecidos às pessoas físicas e 
a facilidade de uso dos serviços disponibilizados nos diversos canais de atendimento. 
 Qualquer produto oferecido no mercado financeiro tem como finalidade 
atender necessidades específicas de cada segmento de cliente verificadas a partir de análises 
que envolvem renda, gostos, preferências e comportamentos em relação aos produtos que são 
mais procurados por eles. 
 Todo cliente, do mais conservador ao mais agressivo, quando opta em investir 
em determinado produto está em busca de segurança nos resultados financeiros para que sejam 
satisfatórios no aumento da renda e na possibilidade de expansão para novos investimentos, 
aliados aos riscos específicos relacionados à escolha. 
 Para os serviços, os clientes buscam aqueles que oferecem atendimento 
imediato, simples e de qualidade para solucionar seus problemas no menor espaço de tempo 
possível, já que estão mais informados e mais exigentes. 
7. CONCLUSÃO 
 As inúmeras ofertas de produtos financeiros disponíveis para contratação 
imediata através das várias formas de canais de atendimento promovem aos clientes 
comodidade e expectativas quanto ao nível de retorno esperado pelos investimentos e ao 
mesmo tempo as informações que esses produtos e serviços oferecem valorizam sua procura. 
 Tanto a procura quanto a oferta são estratégias que podem fidelizar o cliente no 
uso constante tanto do(s) produto(s) escolhido(s) quanto do(s) serviço(s) utilizado(s). 
Para saber se o produto escolhido se adequa a seu perfil e se resultará em retorno e 
satisfação, o cliente se informa e analisa vários itens relacionados como: taxas de juros, 
retorno, risco, rentabilidade, segurança, prazo e a finalidade do investimento. 
A tecnologia ajuda o cliente porque está sempre inovando em melhorias relacionadas 
à praticidade de escolha dos produtos e à conveniência dos canais eletrônicos ou de 
atendimento que podem ser acessados a qualquer hora e em qualquer lugar trazendo 
comodidade, conforto e eficiência aos dias atribulados de compromissos e responsabilidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
www.1.caixa.gov.br. Acesso em: 31 ago. 2013. 
www.febraban.org.br. Acesso em: 01 set. 2013. 
http://bibliotecadigital.fgv.br. Acesso em: 11 set. 2013. 
http://www.novosolhos.com.br. Acesso em: 06.10.2013. 
http://www.estadao.com.br. Acesso em: 10.10.2013. 
http://www.bb.com.br. Acesso em: 10.10.2013. 
http://www.caixa.gov.br. Acesso em: 10.10.2013. 
http://www.sicoob.com.br. Acesso em: 10.10.2013. 
http://www.bcb.gov.br. Acesso em 15.10.2013. 
http://g1.globo.com. Acesso em 15.10.2013. 
http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br. Acesso em 20.10.2013. 
http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br. Acesso em 20.10.2013, 
http://www.valoresreais.com. Acesso em 20.10.2013. 
http://www.brasil.gov.br. Acesso em 20.10.2013. 
http://consorciomaia.com.br. Acesso em 20.10.2013. 
http://economia.uol.com.br. Acesso em 22.10.2013. 
http://www.susep.gov.br. Acesso em 23.10.2013. 
 
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