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FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE RECIFE Curso de Gestão Financeira Natiele Vieira dos Santos Sandra Aparecida de Sousa PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS: PESSOAS FÍSICAS Jaboatão dos Guararapes – PE 2013 Natiele Vieira dos Santos Sandra Aparecida de Sousa PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS: PESSOAS FÍSICAS Projeto Prático Interdisciplinar do curso de Gestão Financeira, segundo período, coordenado pelo professor Tibério César e apresentado à Faculdade Metropolitana da Grande Recife como parte dos critérios de avaliação das disciplinas de Mercado Financeiro, Economia e Estatística. Jaboatão dos Guararapes – PE 2013 1. INTRODUÇÃO Há uma estreita ligação entre a qualidade do serviço e a satisfação do cliente. Os serviços que apresentam os melhores níveis de qualidade resultam em consumidores mais satisfeitos. Atualmente, os consumidores não aceitam e não toleram serviços com uma qualidade mediana. (KOTLER, 2000). (PARASURAMAN et al, 1988) argumentam que os clientes fazem julgamentos sobre a qualidade dos serviços consumidos, estabelecendo comparações entre as suas expectativas quanto à qualidade do serviço esperado, e o desempenho do serviço que lhes é oferecido. As diversas opções de serviços bancários que o cliente dispõe para realizar suas transações facilitam o seu dia-a-dia no momento em que decidem por alternativas de investimentos ou realizam pagamentos que antes eram efetuados de forma presencial e agora podem ser utilizados outros canais como a internet e o telefone para a realização desses mesmos pagamentos, para aquisição de produtos, investimentos em aplicações, transferências, dentre outras. Para (GRÖNROOS, 1999, P.38), “a essência do serviço é a intangibilidade do próprio fenômeno”. (KOTLER, 2000) argumenta que o “desafio para a organização de serviço é acrescentar evidências físicas às suas ofertas abstratas”. “Para o consumidor, serviços são quaisquer atividades, colocadas à venda que proporcionem benefícios e satisfações valiosas; atividades que o cliente não possa ou prefira não realizar por si próprio” (BESSON, 1973). “Serviços são quaisquer benefícios intangíveis que são pagos direta ou indiretamente e que frequentemente incluem componente físico ou técnico maior ou menor” (ANDRESEN et al, 1983). Um serviço é qualquer atividade ou benefício que uma parte possa oferecer a outra que seja essencialmente intangível e que não resulte em propriedade de coisa alguma. Sua produção pode ou não estar ligada a um produto físico (KOTLER & BLOOM, 1984; e KOTLER, 1988). “Serviço é algo que pode ser comparado e vendido, mas que você não consegue deixar cair sobre o seu pé” (GUMMERSSON, 1987b); (LOVELOCK, 1998, P.5) define que serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte à outra. Embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o desempenho é essencialmente intangível e normalmente não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção. (LOVELOCK, 1998, P.5) define que serviços são atividades econômicas que criam valor e fornecem benefícios para clientes em tempos e lugares específicos, como decorrência da realização de uma mudança desejada ou em nome do destinatário do serviço. (KOTLER, 1980, P.31) faz a seguinte afirmação: “Um produto é tudo aquilo capaz de satisfazer um desejo”. (KOTLER, 2000) afirma que os produtos comercializados incluem bens físicos, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades, organizações, informações e ideias. Um produto tem valor em função do serviço que ele presta. O produto físico é apenas um meio de se apresentar o serviço. Para (KOTLER, 2000, P.33) produto pode ser: “qualquer oferta que possa satisfazer a uma necessidade ou a um desejo”. Um produto bancário é escolhido pelo consumidor quando os benefícios oferecidos trazem vantagens diversas como aumento de receita ou geração de riquezas. 1.1. Contextualização do cliente Analisar o perfil de cada cliente com o propósito de oferecer- lhe produtos bancários adequados às suas necessidades de modo que aplique seus recursos financeiros em oportunidades que gerem satisfação e benefícios futuros. Proporcionar serviços ágeis, aprimorados e seguros sempre à disposição para que as movimentações financeiras sejam facilitadas. Promover diversidade de escolha das alternativas de atendimento de acordo com a disponibilidade de horário isolada de cada cliente. 1.2. Caracterização dos produtos e dos serviços pesquisados Tomar decisões estratégicas de inovação e melhorias na qualidade dos produtos e na prestação dos serviços oferecidos de forma a atrair novos clientes e a manter os já existentes, observando suas perspectivas e as variações de mercado no que diz respeito a taxas, juros, inflação e economia. Aplicar estatísticas que ajudem a diferenciar o público e apresentar os produtos adequados a cada perfil. 1.3. Definição do problema A finalidade de um cliente ao adquirir produtos financeiros através da utilização dos serviços bancários que estão disponíveis das formas mais variadas como a internet, o telefone e até mesmo o comparecimento às agências e aos correspondentes bancários possibilita-lhe uma análise mais criteriosa a respeito das opções oferecidas com garantia de segurança e menor risco nas transações, além de trazer satisfação nas escolhas que mais se aproximam do seu perfil, proporcionando dia-a-dia aumento na receita através dos investimentos bem sucedidos. 1.4. Objetivo geral Promover aos clientes oportunidades de investimento e aplicação de seus recursos em produtos que lhes tragam vantagens financeiras, satisfação e segurança na escolha dos serviços utilizados no dia-a-dia. 1.5. Objetivos específicos ● Contínua busca pela melhoria e inovação dos serviços a serem oferecidos aos clientes com qualidade, personalização, informação e características peculiares a cada um; ● Aumento de oferta estratégica de produtos variados e confiáveis que atendam as necessidades particulares de cada cliente; ● Descoberta de novos serviços que os clientes gostariam de obter para realizarem suas atividades financeiras; ● Aprofundamento do estudo para o perfil de consumo de cada cliente ou de cada grupo de cliente para oferecer-lhe produtos e serviços diferenciados. 2. JUSTIFICATIVA (GARCIONE, 1990) afirma “que a partir de 1980, as mudanças no mercado de serviços financeiros aconteceram rapidamente devido às concorrências interna e externa”. A globalização motivou os mercados de serviços a se tornarem peças-chave para as transformações econômicas que modificaram o modo de olhar do consumidor para as novas formas de aquisição de produtos e utilização de serviços. Alia-se à globalização o poder da tecnologia que influencia as transações efetuadas eletronicamente pelos clientes, cuja facilidade de acesso permite que os mesmos acessem suas contas através da internet para pagamentos de contas, aplicações, retiradas de extratos, transferências, dentre tantos outros. (XAVIER, 1992) argumenta que, dentro do setor de serviços, a indústria bancária foi uma das que mais resistiu à orientação do marketing por motivos inerentes à sua peculiar história e à complexidade do seu produto – o dinheiro. Hoje em dia, tem-se uma maior preocupação com as necessidades do cliente que busca nos serviços oportunidades de bons negócios com o oferecimento do produto adequado às suas expectativas e desejos de satisfação. Kotler afirma que “um dos maiores valores que os clientes esperam dos fornecedores de produtos e serviços é a alta qualidade”. Os clientes de hoje não aceitam prestação de serviços mediana. Quanto melhor for a qualidade, maior será a satisfação, cujos itens a serem levados em consideraçãosão as taxas oferecidas para empréstimos, aplicações diversas, transações através de internet e outras tarifas inerentes aos produtos adquiridos ou desejados. Além das expectativas e satisfação, deve-se levar em conta também a necessidade do cliente. (MASLOW apud ENGEL et al 2000, P. 2760) considerou “que as necessidades são organizadas de maneira tal que estabelecem prioridades e hierarquias de importância entre elas”. As necessidades do consumidor são satisfeitas a partir da mais baixa até atingirem o mais alto grau de realização. (BERRY & PARASURAMAN, 1992) afirmam que “os clientes avaliam a qualidade dos serviços fazendo comparações dos seus desejos e expectativas com aquilo que obtêm”. O cliente decide pela escolha do serviço quando entende que suas expectativas não apenas serão alcançadas, mas sim superadas e dessa forma, será fiel na utilização do serviço. 3. BASE TEÓRICA 3.1. Mercado financeiro Mercado voltado para a transferência dos recursos da população poupadora para a população tomadora através da utilização dos diversos meios de canais de comunicação. A captação de recursos ocorre por meio direto ou indireto. A forma direta é caracterizada pela ausência do intermediário financeiro, ou seja, os tomadores solicitam empréstimos diretamente aos agentes superavitários por meio da venda de títulos (instrumentos financeiros), que representam direitos sobre a receita futura ou ativos futuros do tomador. A forma indireta de captação de recursos exige um intermediário financeiro, que fica entre os agentes econômicos superavitários e deficitários (FÁBIO UCHÔAS, 2011, P.3) Divide-se em quatro segmentos: monetário, capital, crédito e cambial, sendo que os dois últimos têm a participação dos consumidores. 3.1.1. Mercado de crédito Mercado onde os prazos de financiamento para as pessoas físicas são curtos, médios ou longos. Os financiamentos são concedidos mediante garantias reais ou pessoais. Para (SCHIREKEL, 1995): crédito é todo ato de vontade ou disposição de alguém de destacar ou ceder temporariamente, parte do seu patrimônio a um terceiro com a expectativa de que esta parcela volte à sua posse integralmente depois de ocorrido o tempo estimulado. (SILVA, J., 1999, P. 40) apresenta uma definição mais direta e específica: crédito consiste em colocar à disposição do cliente (tomador de recursos) certo valor sob a forma de empréstimo ou financiamento diante de uma promessa de pagamento numa data futura. 3.1.2. Mercado cambial Mercado que tem por finalidade transformar valores de moedas estrangeiras em moeda nacional e vice-versa entre pessoas que desejam realizar sua movimentação. O prazo de negociação nesse mercado pode ser curto ou à vista e a taxa de câmbio é livre para a negociação entre as partes. As operações cambiais processam-se basicamente por meio de operadores (corretores) de câmbio, que são especialistas na função de transacionar divisas, e as corretoras de câmbio, que atuam como intermediários entre os operadores e os agentes econômicos interessados em comprar ou vender moedas. O corretor de câmbio intervém nas operações cambiais aproximando as partes interessadas em negociar divisas e municiando os participantes com importantes informações relacionadas às negociações e taxas de mercado (ASSAF NETO, 2008, P.75). 4. Produtos financeiros 4.1. Crédito para pessoas físicas Essa modalidade de crédito é disponibilizada ao consumidor final (pessoa física), atendendo suas necessidades com prazos que variam de três a doze meses. Para (SANTOS, 2009) essas linhas de crédito devem atender a basicamente a três necessidades: créditos emergenciais para atender às necessidades imediatas do cliente causadas por eventuais desequilíbrios orçamentários ou mesmo financiamento de compras em operações de crédito de curtíssimo prazo (prazo inferior a um mês); financiamentos de compras para aquisição de produtos e serviços para consumo e bem-estar em operações de crédito de curto prazo (prazo inferior a 12 meses). Os juros para o crédito pessoal são os mais altos do mercado devido ao grande risco de inadimplência. 4.2. Crédito pré-aprovado Limite de crédito pré-estabelecido para clientes que apresentam renda alta e que desejam adquirir empréstimo ou financiamento por um prazo de até 24 meses com taxa prefixada. A contratação pode ser realizada pelo cliente através da internet ou de terminal eletrônico e o limite está vinculado à sua conta corrente. 4.3. Crédito ou empréstimo consignado Destinado a pessoas públicas ou privadas que trabalham em empresas que possuem convênio com bancos para desconto na folha de pagamento sem a necessidade de ser correntista ou aposentados e pensionistas cujo salário provém do INSS e o desconto das prestações será diretamente no benefício com comprometimento de até 30% dos rendimentos brutos dos interessados. De acordo com o Banco Central do Brasil, é um contrato entre o cliente e a instituição financeira pelo qual ele recebe uma quantia que deverá ser devolvida ao banco em prazo determinado, acrescida dos juros acertados. Os recursos obtidos no empréstimo não têm destinação específica. O cliente tem a responsabilidade de devolver o valor acrescido de juros pré-fixados em um período estabelecido. 4.3.1. Vantagens ● Facilidade na liberação do crédito; ● Taxas prefixadas e diferenciadas. Se uma pessoa adquirir um empréstimo de R$ 7.500.00 para pagar em 12 meses a uma taxa de juros de 1%, qual será o valor das parcelas? P = T [ ] P = 7500 [ ] P = 7500 [ ] P = 7500* P = 7500*0,088848786 P= 666,37 As parcelas serão no valor de R$ 666,37. 4.4. Crédito direto ao consumidor (CDC) Trata-se de um financiamento para aquisição de eletrodomésticos, equipamentos de informática e veículos com facilidade de aquisição e sem burocracia. As parcelas mensais para pagamento serão debitadas automaticamente da conta corrente e os riscos são baixos. 4.5. Caderneta de Poupança A caderneta de poupança é essencialmente uma alternativa de aplicação financeira bastante conservadora, oferecendo segurança (o Governo garante, através do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), os depósitos até certo limite) e baixa remuneração, comparativamente a outros ativos no mercado. Tem como vantagem ao aplicador, ainda, a isenção de Imposto de Renda e da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) (ASSAF NETO, 2008, P.74). Foi criada com a finalidade de proteger o dinheiro da inflação e garantir o poder de compra. Tornou-se a mais popular forma de aplicação na sociedade brasileira principalmente entre os investidores (poupadores) de menor renda. A rentabilidade da poupança depende da taxa básica de juros (Selic). Quando a Selic atinge 8,5% ao ano ou menos, a poupança renderá 70% da SELIC + TR (Taxa Referencial). Com a SELIC acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade renderá TR+0,5% ao mês. Seus recursos são aplicados no segmento habitacional para aquisição de imóveis residenciais, construções ou reformas e a movimentação ocorre por meio de depósitos, saques, aplicações e investimentos. 4.5.1. Vantagens ● Liquidez imediata; ● Baixo risco de perda; ● Renda fixa; 4.5.2. Desvantagens ● Perda de investimentos referentes ao mês anterior se os recursos aplicados forem sacados antes da data de aniversário; ● Rendimento menor em comparação a outras aplicações de renda fixa. Uma determinada conta de poupança recebe um depósito de R$ 1000,00 a uma taxa de 0,5% ao mês. Qual o montante que essa poupança terá daqui a três meses? M = C* M = 1000* M = 1000* M = 1000*1,01507 M = 1015,07 O montante será de R$ 1015,07 em três meses. 4.6. Conta corrente Conta de livre movimentação onde os clientes deixam seus recursos financeiros à disposição para saque total ouparcial no momento em que lhe convier. (EDUARDO FORTUNA, 2004, P.130) diz: “é a chamada captação a custo zero”, ou seja, não há remuneração para os depósitos, mas para sua abertura e movimentação poderá ser estabelecido que fique um saldo médio na conta do cliente para garantir sua manutenção. Para (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 131) “através dela são movimentados, via depósito, cheques, ordens de pagamento ou DOC, os recursos dos clientes”. A conta corrente pode ser individual ou conjunta, sendo esta última solidária ou não solidária. Na conta corrente solidária qualquer titular poderá movimentá-la enquanto que a conta corrente não solidária só poderá ser movimentada por todos os titulares ao mesmo tempo. 4.7. Conta simplificada ou especial Conta criada para atender a população de baixa renda na modalidade individual. O limite de saldo mensal para depósito é de R$ 2000,00 e para movimentação é de R$ 5000,00 e será bloqueada se houver superação do valor de movimentação. A ativação da conta poderá ser efetuada apenas uma única vez e caso ocorra novo bloqueio haverá encerramento ou conversão para outro tipo de conta. O Conselho Monetário Nacional (CMN) diz que o saldo pode ser mantido na conta a qualquer tempo, incluindo o somatório dos depósitos nela efetuados em cada mês, e considerados todos os créditos a ela destinados, qualquer que seja a origem, natureza, finalidade ou forma de efetivação. Não há cobrança de tarifas para a abertura e a manutenção da conta. 4.8. Conta INSS Aberta pelo INSS num banco conveniado para aposentados e pensionistas que desejarem ter uma conta individual sem pagar tarifas de manutenção mensal. 4.9. Conta salário De acordo com o Banco Central do Brasil, a conta-salário é um tipo especial de conta de registro e controle de fluxo de recursos, destinada a receber salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares. A conta-salário não admite outro tipo de depósito além dos créditos da entidade pagadora e não é movimentável por cheques. O assalariado pode transferir seu salário para outra conta sem custo adicional. É vedada para beneficiários do INSS. 4.10. Cheque É uma ordem de pagamento à vista que envolve três agentes: emissor, beneficiário e sacado. Também é considerado um título de crédito. Sua emissão poderá ser: ● Nominal: deverá haver a indicação do beneficiário que irá receber o cheque como pagamento para valores a partir de R$100,00; ● Ao portador: para pagamentos de valores até R$ 100,00, a emissão do cheque poderá não ter a indicação do beneficiário; ● Cruzado: será pago através de depósito em conta corrente do favorecido tanto o cheque nominal quanto o cheque ao portador; ● Especial: os valores utilizados referem-se a limites de crédito concedidos a titulares de conta corrente que não dispõem de saldo suficiente para saques mediante cobrança de juros e encargos. Segundo o BANCO CENTRAL DO BRASIL, o cheque especial é uma operação de crédito oferecida pelos bancos para cobrir cheques e outros tipos de pagamentos que ultrapassem o valor existente na conta. O cheque especial é concedido mediante a assinatura de um contrato de abertura de crédito, em que é definido o limite de crédito, prazo de contrato, taxa de juros cobrada sobre o saldo devedor etc. (ASSAF NETO, 2008, P. 66). (ASSAF NETO, 2008, P.66) diz: “A transferência do cheque de um beneficiário a outro pode ser realizada mediante endosso (indicação do novo favorecido do cheque em seu verso)”. 4.10.1. Cheque pré-datado Cheque emitido com datas posteriores, porém será considerado à vista se for apresentado para pagamento antes do prazo previsto. O limite de cheque especial para uma pessoa que possui um saldo em conta de R$ 4000,00 é de R$ 1800,00. Desse limite foram utilizados R$ 200,00 que serão pagos no final do mês. Os dias de uso desse limite foram 15. Sendo a taxa de 4,5%, quanto foi pago pelo uso do cheque especial? · Em 30 dias: 200 + 4,5% = 209, logo os juros seriam 9. · 9/30 = 0,30 ao dia * 15 = 4,50 Logo, foram pagos R$ 200,00 (principal) + 4,5 (juros) = R$ 204,50. 4.11. Dinheiro de plástico Existe, hoje, uma série de alternativas de dinheiro de plástico que facilita o dia-a-dia das pessoas e representa um enorme incentivo ao consumo por representar uma alternativa de crédito intermediada pelo mercado bancário (EDUARDO FORTUNA, 2004, P.178). 4.11.1. Cartão de crédito Possibilita ao consumidor adquirir bens e serviços disponibilizados em estabelecimentos comerciais credenciados pela administradora de cartão que também pode ser um banco. As despesas podem ser pagas à vista através de fatura mensal. Além de ser considerado como dinheiro de plástico, é também um crédito automático. Como meio de pagamento garante ao comerciante o recebimento do valor através da administradora, que receberá do consumidor o pagamento na data agendada. Quanto à utilização podem ser: ● Nacional; ● Internacional, cujo valor da fatura será em dólar convertido pela taxa do dólar turismo no dia do pagamento. 4.11.2. Cartão de débito ou cartão magnético Utilizado para saques em conta corrente ou poupança e pagamentos diversos mediante saldo ou limite de crédito disponível. Funciona como cheque eletrônico ao realizar transferência de fundos em substituição ao cheque de papel. Hoje, já é possível utilizá-lo para a obtenção de extratos de conta corrente/fundos/poupança e, inclusive, como autorização para resgate e aplicações entre contas correntes e de investimento (EDUARDO FORTUNA, 2004, P.178). 4.11.3. Cartão múltiplo Serve para ser utilizado como débito ou crédito digitando-se senha ou assinando o comprovante de compra, respectivamente. 4.12. Letras hipotecárias Investimento de baixo risco e boa rentabilidade com prazo mínimo de vencimento em seis meses e prazo máximo não superior ao vencimento dos créditos que servem de garantia. Sua remuneração pode ser pré ou pós-fixada com base em TR acrescida de juros, superior à da caderneta de poupança. Os recursos obtidos pela colocação de letras hipotecárias devem lastrear os financiamentos já concedidos, não se permitindo que sejam direcionados a novos investimentos. A letra hipotecária é entendida como captação complementar à da caderneta de poupança (ASSAF NETO, 2008, P.54) O prazo mínimo passa para cinco anos se a emissão for com base no IPCA e no IGP-M. Há isenção de imposto de renda até o limite da rentabilidade. “Somente quando o volume captado por esse instrumento financeiro for inferior ao total do financiamento concedido é que se permite a emissão de letras hipotecárias” (ASSAF NETO, 2008, P.54). 4.13. Letra de crédito imobiliário Título de crédito com lastro em créditos imobiliários e atualização mensal por índice de preços. A aplicação mínima é de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e o rendimento é isento de imposto de renda. É indicada para o investidor conservador e seu resgate varia de dois a três anos de acordo com a escolha do cliente. 4.14. Financiamento habitacional Concedido para compra, reforma ou construção de imóvel. Podem ser usados recursos como FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e poupança onde a garantia é o próprio bem, podendo o financiamento chegar a 90% (noventa por cento) do valor do imóvel, sendo este com limite de até R$ 500 mil e juros de 12% (doze por cento) ao ano. 4.15. Financiamento imobiliário O crédito é concedido com recursos dos próprios bancos e taxas de juros que variam de acordo com o prazo de pagamento e com o valor contratado. Destinado aos imóveis com valor acima de R$ 500 mil e que não se enquadrem nas regras do SFH (Sistema Financeiro de Habitação). 4.16. CDB (Certificado de Depósito Bancário) Modalidade de aplicação financeira com rentabilidade préou pós-fixada e prazos para resgate definidos. Considerado um investimento de baixo risco e alta liquidez, tem a vantagem de ser resgatado antes de sua data de vencimento e o dinheiro é liberado no mesmo dia em que é solicitado pelo cliente. A alíquota do imposto de renda é cobrada no resgate e varia de acordo com o prazo de aplicação, obedecendo a uma tabela regressiva. Quanto mais tempo os recursos estiverem aplicados, mais vantajoso será para o cliente, porém se o resgate ocorrer antes de trinta dias, haverá cobrança de IOF (Imposto sobre Operação Financeira). O CDB é transferível por endosso nominativo (endosso em preto), desde que respeitados os prazos mínimos. O endossante responde pela existência do crédito, mas não pelo seu pagamento. Além disso, não podem ser prorrogados, mas renovados de comum acordo, por nova contratação (ASSAF NETO, 2008, P. 150). A aplicação de R$ 5.000,00 em um CDB cuja taxa de juros seja de 6% ao ano com capitalização semestral terá em 6 meses um montante de quanto? Taxa de 6% ao ano com capitalização semestral = 3% ao semestre M = C* M = 5000* M = 5000* M= 5000*1,092727 M = 5463,64 O montante será de R$ 5463,64. 4.17. RDB (Recibo de Depósito Bancário) Aplicação financeira indicada para clientes que não desejam fazer resgates antecipados, ou seja, não há resgate antes do vencimento. Difere do CDB (Certificado de Depósito Bancário) por ser um título intransferível e não emite certificado. 4.18. Arrendamento mercantil ou leasing O arrendamento mercantil é uma operação realizada mediante contrato, na qual o dono do bem – o arrendador, concede a outrem – o arrendatário, o direito de utilização do mesmo, por um prazo previamente determinado (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 230). “O leasing é, portanto, uma forma de ter sem comprar, seguindo o princípio de que o lucro vem da utilização do bem e não de sua propriedade” (EDUARDO FORTUNA). Uma modalidade de arrendamento para pessoas físicas é o leasing operacional, que possibilita a essas pessoas denominadas de arrendatárias o direito de decidirem se prorrogam o contrato, se devolvem o bem utilizado (automóveis, imóveis, máquinas, equipamentos entre outros) ou se o adquirem ao final do período contratado pelo valor de mercado. O prazo mínimo para este tipo de leasing é de 90 (noventa) dias. Não há incidência de IOF, apenas de ISS ( Imposto Sobre Serviços). 4.19. Títulos de capitalização De acordo com a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados): É um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo subscritor é usada para formar um capital, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título (Condições Gerais do Título) e que será pago em moeda corrente num prazo máximo estabelecido. O restante dos valores dos pagamentos é usado para custear os sorteios, quase sempre previstos neste tipo de produto e as despesas administrativas das sociedades de capitalização. Esses investimentos são realizados através de depósitos mensais ou únicos que oferecem ao investidor oportunidades de poupar e de concorrer a prêmios por um prazo definido e ao fim deste, o investidor resgata todo o valor investido. Em caso de resgate antes do vencimento, apenas um percentual será recebido correspondente à quantidade de parcelas pagas pelo investidor. A rentabilidade é igual ou mesmo inferior à da poupança, corrigida pela TR (taxa referencial) + 0,5% ao mês porque um percentual é direcionado para sorteio e para taxa de administração. Títulos pagos com atraso são suspensos não há direito à participação dos sorteios neste período. O prazo de carência geralmente de 12 (doze) meses e há incidência de imposto de renda sobre os valores do título. O prazo de vigência é igual ou superior a 12 (doze) meses, sendo reajustados para pagamentos os títulos superiores. Os títulos estão disponíveis no mercado quanto às seguintes formas de pagamento: ● PM: os pagamentos são realizados sucessiva e mensalmente; ● PP: não há correspondência entre o número de pagamentos e o número de meses de vigência do título; ● PU: o pagamento é realizado uma única vez, com vigência estipulada na proposta. Quanto à modalidade: ● Tradicional: devolução integral dos valores investidos ao final do prazo de vigência desde que os pagamentos tenham sido efetuados nas datas programadas; ● Popular: o investidor participa dos sorteios, porém não há devolução integral do investimento. ● Compra programada: garante o resgate do valor sendo facultada a opção do recebimento do bem ou serviço descrito na ficha de cadastro; ● Incentivo: vinculada a evento de caráter promocional onde determinada empresa compra o título de capitalização e cede parcial ou totalmente ao consumidor do produto utilizado no evento promocional o direito a participar do sorteio. 4.19.1. Resgate O resgate pode ser feito antecipadamente, parcialmente, ou ao fim do período de capitalização. Tipos de resgate: ● Resgate antecipado: ocorre antes do fim do prazo pré-determinado onde o investidor resgata o valor investido e depois disso não participa mais dos sorteios do plano; ● Resgate Parcial: é o resgate da reserva acumulada sem o cancelamento do título e permite que os títulos continuem participando normalmente dos sorteios; ● Resgate no fim do prazo: é o resgate após o término de todo o prazo estipulado do investimento. Na maioria das capitalizações todo o valor investido é recebido com a correção da TR. Depósitos mensais no valor de R$ 300,00 com juros de 2% terá seu valor acumulado ao final de 24 meses em: T = P* T = 300* T = 300* T = 300* T = 300*30, 42186245 T = 9.126,56 Ao final de 24 meses o valor acumulado será de R$ 9.126,56 4.20. Seguros Contrato mediante o qual uma pessoa denominada Segurador, se obriga, mediante o recebimento de um prêmio, a indenizar outra pessoa, denominada Segurado, do prejuízo resultante de riscos futuros, previstos no contrato (SUSEP). Apenas riscos possíveis, futuros, incertos são aceitos pelas seguradoras no momento da contratação. Dentre os vários seguros que podem ser contratados estão os seguros de vida, seguro de acidentes pessoais, seguros de automóveis, seguros patrimoniais, seguros de incêndios, etc. 4.21. Consórcio Grupos de consórcio constituem-se basicamente na formação de um fundo comum, mediante a arrecadação de uma contribuição mensal em dinheiro, destinada a proporcionar a cada consorciado a aquisição de um bem, ou conjunto de bens, de espécie, modelo e marca especificado na proposta de adesão (EDUARDO FORTUNA, 2004, P.602). Tipo de poupança, onde o cliente não precisa juntar todo o dinheiro que precisa para comprar o bem que deseja. Mensalmente concorre a lances ou sorteios que lhe darão o direito de receber o bem desejado ou uma carta de crédito (quantia em dinheiro com possibilidade de descontos para pagar o bem desejado). 4.22. Previdência privada O Ministério da Previdência afirma que: É um benefício opcional, que proporciona ao trabalhador um seguro previdenciário adicional, conforme sua necessidade e vontade. É uma aposentadoria contratada para garantir uma renda extra ao trabalhador ou a seu beneficiário. Os valores dos benefícios são aplicados pela entidade gestora, com base em cálculos atuariais. A previdência privada é uma forma de aposentadoria opcional não vinculada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sendo complementar à previdência pública. Funciona como investimento de longo prazo, onde quanto maior for o montante investido e o tempo de acumulação, maior será a renda mensal futura e neste caso o governo oferece benefícios fiscais como imposto de renda diferenciado. Sua adesão é opcional porque tem como característica o objetivo de manter o padrão de vida do aposentado.Há dois formatos de Previdência Privada: ● Previdência privada aberta: adquirida por pessoas físicas ou jurídicas e regulamentada pela SUSEP; ● Previdência privada fechada ou fundos de pensão: direcionada exclusivamente para funcionários de empresas que custeiam os planos de benefícios juntamente com seus empregadores. A PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) é responsável pela fiscalização das atividades dessa entidade fechada. A previdência privada é classificada como um seguro de renda, oferecendo diversos planos de benefícios de aposentadoria, morte e invalidez, todos lastreados no pecúlio formado por seus participantes (ASSAF NETO, 2008, P. 278). Tipos de planos de previdência aberta: ● PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre): indicado para participantes que utilizam o modelo completo de declaração de ajuste anual do imposto de renda com dedução de no máximo 12% de sua renda bruta anual desde que haja contribuição também para o INSS. A contribuição poderá ser mensal ou única. Os tipos de renda são: - Renda mensal vitalícia: renda paga mensalmente ao participante vitaliciamente a partir da concessão do benefício até o falecimento; - Renda mensal temporária: renda paga exclusivamente ao participante, cessando com o seu falecimento ou com o fim da temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro; - Renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido: renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data da concessão com garantia aos beneficiários que receberão os percentuais indicados na proposta no período restante do prazo mínimo de garantia em caso de falecimento do participante. De acordo com a SUSEP: No caso de falecimento do participante, após o prazo mínimo garantido escolhido, o benefício ficará automaticamente cancelado sem que seja devida qualquer devolução, indenização ou compensação de qualquer espécie ou natureza aos beneficiários. No caso de um dos beneficiários falecerem antes de ter sido completado o prazo mínimo de garantia, o valor da renda será rateado entre os beneficiários remanescentes até o vencimento do prazo mínimo garantido. Não havendo qualquer beneficiário remanescente, a renda será paga aos sucessores legítimos do participante, pelo prazo restante da garantia. - Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário indicado: renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do benefício ocorrendo reversão vitalícia ao beneficiário indicado em caso de falecimento do participante. A SUSEP informa que: Na hipótese de falecimento do beneficiário, antes do participante e durante o período de percepção da renda, a reversibilidade do benefício estará extinta sem direito a compensações ou devoluções dos valores pagos. No caso do beneficiário falecer, após já ter iniciado o recebimento da renda, o benefício estará extinto. - Renda mensal vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores: renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data da concessão, sendo revertida vitaliciamente ao cônjuge. Em caso de falecimento também do cônjuge, a reversão será temporária aos filhos até completarem a maioridade. - Pagamento único: benefício pago de forma única ao participante; - Renda mensal por prazo certo: a renda será paga mensalmente ao participante por um prazo pré-estabelecido. Em caso de seu falecimento, o benefício será pago aos beneficiários na proporção de rateio até o término do prazo indicado e na falta deste, terão direito seus sucessores legítimos. ● VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): as contribuições pagas terão incidência de imposto de renda apenas nos ganhos das aplicações financeiras. Indicado aos que utilizam o modelo simplificado de declaração de ajuste anual do I. R. ou que já ultrapassaram o limite de 12% da renda bruta anual para efeito de dedução. Não há exigência de contribuição para o INSS e os tipos de renda seguem o mesmo padrão do PGBL. ● · PRGP (Plano com Remuneração Garantida e Performance): garante uma taxa de juros básica de remuneração e correção por índice de preços. ● · PAGP (Plano com Atualização Garantida e Performance): não garante taxa de juros, apenas a correção por índice de preços. 4.23. Fundos de Investimentos É descrito como um conjunto de recursos monetários, formado por depósitos de grande número de investidores (cotistas), que se destinam à aplicação coletiva em carteira de títulos e valores mobiliários (ASSAF NETO, 2008, P.270). (BOVESPA, 2008): Os fundos mútuos de investimento funcionam como uma sociedade de investidores, organizada por uma instituição financeira ou por um administrador de recursos. Nesta sociedade, cada investidor entra com o dinheiro que quiser investir, comprando cotas da carteira que tem o perfil desejado. E depois sai do investimento vendendo estas cotas. Os fundos são como condomínio formado por pessoas físicas ou jurídicas como o objetivo de colocar recursos nas mãos de um administrador para que este forme uma carteira. As várias decisões dos fundos de investimento devem ser aprovadas pelos cotistas em reunião na Assembleia Geral. Os cotistas devem ter acesso ao regulamento e ao prospecto do fundo que deseja conhecer antes de aderi-lo. Esses documentos informarão o prazo de resgate das cotas e outros aspectos relevantes ao investidor. Como obrigações, os cotistas devem contribuir com recursos para o fundo em caso de patrimônio líquido negativo, comparecer às assembleias, estar ciente de todos os riscos, dentre outros fatores. Quanto ao resgate, os fundos de investimento são: · Abertos: é permitida a entrada de novos investidores ou os antigos podem realizar novos investimentos para aumentar sua participação, além da ser permitida a saída dos cotistas mediante o resgate de cotas parcial ou total; · Fechados: não é permitida a entrada ou a saída dos investidores a qualquer tempo. O resgate das cotas só será possível ao final do prazo, porém poderão ser vendidas no mercado secundário; · Exclusivos: constituídos para o recebimento de aplicações exclusivas um único cotista, denominado investidor qualificado, consideradas as pessoas físicas e jurídicas com valores de investimentos financeiros superiores a R$ 300 mil reais. Quanto ao tipo: · Fundos de renda fixa pré ou pós-fixados: o valor pago ao título pode ser fixado no ato da aplicação ou também no final do período, no resgate. Podem ser de curto ou de longo prazo e são indicados para investidores mais conservadores, que não assumem grandes riscos; · Fundos de renda variável: apresentam altos riscos em curto prazo, porém são mais rentáveis em longo prazo, sendo indicados para investidores mais agressivos; Os fundos de renda variável concentram suas operações em ativos que não sejam títulos de renda fixa, especialmente ações ou qualquer outro ativo que tenha rendimento variável (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2008). · Fundos multimercado: diversificação da carteira em fundos de renda fixa, renda variável e outros ativos. Indicado para atender os perfis variados de investidores. Quanto à gestão podem ser: · Fundos passivos ou indexados: buscam acompanhar a variação de um indicador como taxa de juros, índice Ibovespa ou dólar, ou seja, se um dos índices subir ou cair haverá subida ou queda no valor das costas, respectivamente; (ASSAF NETO, 2008, P. 273) diz que “os fundos passivos de renda variável objetivam replicar retorno de uma carteira previamente selecionada, como o índice de bolsa”. · Fundos ativos: buscam alcançar lucratividade superior ao indicador (taxa de juros, índice Ibovespa ou dólar) proporcionando ao investidor melhor rentabilidade com menor risco possível; “Os fundos ativos visam apurar um retornomaior ao de uma referência de mercado adotando, em consequência, uma estratégia de investimento agressiva” (ASSAF NETO, 2008, P. 273). · Fundos alavancados: são fundos voláteis, onde a exposição ao risco tende a aumentar e consequentemente a lucratividade também aumenta. Outros fundos de investimento: · FIF (Fundo de Investimento Financeiro): a maior parte da carteira é aplicada em ativos de renda fixa, com destaque para os títulos públicos federais; · FAC (Fundo de Aplicação em Cotas): compra e vende cotas de outros fundos de investimento; · Fundos de curto prazo: os recursos são aplicados exclusivamente em títulos públicos federais pré-fixados ou títulos privados de baixo risco, indexados à taxa Selic ou a índices de preços. São indicados para investidores que desejam realizar o resgate das cotas em menos de um ano; · Fundos referenciados: acompanham uma taxa de referência e são compostos por títulos públicos federais e títulos de renda fixa com no mínimo 80% (oitenta por cento) do patrimônio líquido e 95% (noventa e cinco por cento) do patrimônio líquido deve compor a carteira com ativos indexados à taxa de referência; · Fundo cambial: a aplicação dos recursos se dá em títulos que acompanham a variação dos preços das moedas estrangeiras; · Fundo de ações: a maior parte da carteira é composta de ações e uma pequena parcela dos recursos é aplicada em títulos de renda fixa; · Fundos da dívida externa: o investimento se dá em títulos que representam a dívida externa, sendo permitida a aplicação de 20% (vinte por cento) do patrimônio em outros títulos de crédito; · Fundos balanceados: busca retorno de longo prazo através dos investimentos em ativos de renda fixa, ações, câmbio não sendo comparados com indicadores de desempenho; · Fundos off Shore: os recursos são aplicados em ativos dentro do país, porém são fundos constituídos fora do território nacional; · Fundos de investimento em índice de mercado: as cotas dos fundos podem ser negociadas no pregão da Bolsa de Mercadorias e Futuros; Esse fundo se constitui na forma de um condomínio aberto de recursos destinado à aplicação em carteira de títulos e valores mobiliários que vise refletir as variações e rentabilidade de um índice de referência, ou seja, um índice de mercado específico reconhecido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ao qual a política de investimento do fundo esteja associada por prazo indeterminado (ASSAF NETO, 2008, P. 406). · FII (Fundos de Investimento Imobiliário): as cotas desses fundos não podem ser resgatadas, porém podem ser negociadas no mercado secundário; O Fundo de Investimento Imobiliário é um instrumento de investimento coletivo, cujos recursos são captados no mercado e direcionados à aplicações em ativos (empreendimentos) imobiliários (ASSAF NETO, 2008, P. 275). · FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios): são constituídos por títulos de crédito originados das operações realizadas nos diversos segmentos da economia e transformados em cotas; Ao mesmo em tempo que se apresentam como alternativa de financiamento para as empresas e instituições financeiras, os FIDC oferecem rentabilidade atraente ao investidor (ASSAF NETO, 2008). · FIP (Fundos de Investimento em Participações): os recursos são aplicados em títulos e valores mobiliários de companhias abertas ou fechadas. Há incidência de tributação de imposto de renda para os fundos de investimento que varia de acordo com o tempo de permanência da aplicação e acontece no momento do resgate ou semestralmente. Há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para fundos resgatados antes de 30 (trinta) dias. Os fundos de ações tem alíquota única de 15% (quinze por cento) incidentes na hora do resgate e não são cobrados IOF. Os fundos de investimento imobiliário são isentos de imposto de renda. A aplicação de R$ 450,00 em um fundo de ações têm rendimentos mensais de 5%, 6% e 9% respectivamente. Quanto de rende de juros essa aplicação após os três meses? · Final do 1º mês: 450 + 5% = 450 + 22,50 = 472,50 · Final do 2º mês: 472,50 + 6% = 472,50 + 28,35 = 500,85 · Final do 3º mês: 500,85 + 9% = 500,85 + 45,08 = 545,93 · Montante final menos o valor principal: 545,93 – 450,00 = 95,93 Os juros nos três meses de aplicação do fundo serão de R$ 95,93. 4.24. Títulos públicos federais Os títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional estão voltados para a execução da política fiscal do Governo, antecipando receitas orçamentárias ou financiando déficits fiscais (ASSAF NETO, 2008, P. 57) Esses títulos podem ser vendidos no mercado formal através do SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) ou do informal, que são instituições credenciadas conhecidas como dealers que atuam nas operações do mercado aberto. Os principais títulos públicos são: · LTN (Letras do Tesouro Nacional): títulos com rendimentos prefixados pagos no vencimento junto com o valor principal. São conhecidos como títulos carecas; Fluxo de pagamento da LTN: Valor nominal Juros Data da compra Principal Taxa de juros efetiva Data de vencimento no período Principal Preço Investidor recebe o retorno unitário de seu investimento Fonte: Tesouro Direto · LFT (Letras Financeiras do Tesouro): títulos com rendimentos pós-fixados de acordo com a média da taxa Selic (taxa básica da economia). O resgate do principal se dá no vencimento acrescido de rendimentos; · NTN-B (Notas do Tesouro Nacional série B): títulos pós-fixados atrelados ao índice IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado), cujas taxas de juros são definidas no momento do investimento. O rendimento é recebido ao longo do investimento através de cupons de juros semestrais; · NTN-C (Notas do Tesouro Nacional série C): a rentabilidade deste título está atrelada à variação do IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado). Os juros são negociados na data da compra e recebidos ao longo do investimento através de cupons semestrais; · NTN-F (Notas do Tesouro Nacional série F): títulos prefixados, onde a rentabilidade é definida no momento do investimento. O pagamento dos juros é realizado ao longo do investimento através de cupons semestrais. Fluxo de pagamento da NTN-B, NTN-C e NTN-F: · NTN-D (Notas do Tesouro Nacional série D): títulos pós-fixados, cuja taxa de remuneração é vinculada à variação do dólar. Os juros são pagos ao investidor semestralmente. A tributação do imposto de renda para esses títulos ocorre sobre os rendimentos apenas no momento do resgate e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é cobrado em resgates que ocorrem antes de 30 (trinta) dias. 4.25. Ações (ASSAF NETO, 2008, P. 158) define ações como: “constituem-se em títulos representativos da menor fração do capital social de uma empresa”. As ações são comercializadas na Bolsa de Valores e os adquirentes são chamados de acionistas. Sua participação sobre os resultados da empresa emissora se dá através de voto em assembleias quando as ações adquiridas são ordinárias ou apenas garantem o direito de preferência sobre os dividendos a serem distribuídos em percentual superioràqueles de direito aos acionistas ordinários. São ativos de renda variável indicado para investidores mais agressivos que concordam em assumir certo risco. O preço das ações é definido de acordo com sua oferta e procura e podem sofrer oscilações, já que são negociadas diariamente. A tendência será de alta quando houver grande procura e quando muitos investidores decidirem vender ações, o preço delas tenderá a cair. As operações que envolvem a compra e a venda de ações estão isentas de IOF. A isenção do imposto de renda se dá sobre as vendas totais de ações no valor de até R$ 20 mil reais. 4.26. Ouro De acordo com a (BMFBOVESPA), “ativo internacionalmente aceito, o ouro é uma alternativa de investimento para quem busca rentabilidade, segurança e proteção”. A cotação do ouro varia de acordo com a oferta e a procura e é feita em reais por grama de ouro puro no Brasil. Internacionalmente a cotação relaciona-se à onça Troy. “A compra e a venda de ouro em barras podem ser efetivadas no chamado mercado de balcão através das agências das instituições financeiras especializadas” (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 492). O negócio é fechado por telefone e o investidor poderá decidir se deixará o ouro custodiado em instituição financeira onde receberá um certificado ou se retirará o ouro físico. No mercado spot o ouro é negociado para entrega em 24 horas. Uma ameaça de inflação ou de crise em nível mundial é sempre boa para os preços dos metais preciosos (ouro, prata e platina), que são vistos como o mais seguro hedge contra uma crise ou inflação de consequências imprevisíveis (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 494). (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 494) também diz: “o que faz o ouro atrativo é ser uma Reserva Inviolável de Valor”. Há incidência de imposto de renda para aplicações superiores a R$ 20 mil reais ao mês. 4.27. Crédito rural Segundo (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 189): “É o suprimento de recursos financeiros para aplicação exclusiva nas atividades agropecuárias, desenvolvidas por produtores rurais”. O crédito rural financia: custeio agrícola: os recursos são destinados a pagamento referente ao ciclo operacional das atividades agrícolas com prazo máximo de dois anos ; custeio pecuário: os recursos são utilizados para pagamento de despesas pecuárias e despesas relativas à saúde animal tais como: vacinas, vitaminas, medicamentos, dentre outros. O prazo máximo é de um ano. Os prazos de liberação e de pagamento do crédito poderão ser de forma única ou em parcelas e os juros incidem sobre o saldo devedor. A instituição financeira que conceder o crédito deverá fiscalizar a aplicação do valor financiado que poderá ser antes da época da colheita (custeio agrícola) ou pelo menos uma vez (custeio pecuário). 4.28. Penhor De acordo com a cartilha eletrônica de penhor da Caixa Econômica Federal, temos que: “o penhor é a operação de crédito que tem o objetivo de conceder empréstimo a pessoas físicas mediante garantia em joias, metais nobres, diamantes, pedras preciosas, pérolas cultivadas, canetas e relógios”. A renovação do empréstimo poderá ser efetuada quantas vezes o cliente desejar nos canais de autoatendimento e guichês de caixa com e os prazos variam são de 30, 60, 90 ou 120 dias. Os objetos dados em garantia são encaminhados a leilão em caso da não quitação do empréstimo. Os juros cobrados são simples, prefixados e descontados no momento da concessão do empréstimo ou de sua renovação. A cobrança de IOF se dá sobre o valor do principal independente do prazo da operação. Em caso de desistência da contratação do empréstimo após a avaliação da garantia é cobrada tarifa de valor igual ou superior a R$ 3,00 recebido somente em espécie. Para objetos não retirados no segundo dia útil após a liquidação do empréstimo ou não retirados até o quinto dia útil após a disponibilização das garantias, é cobrado tarifa de custódia ao dia. Empréstimos liquidados com antecipação são deduzidos os juros ao dia, ao prazo remanescente até o vencimento. 5. Serviços financeiros A prestação dos mais variados serviços bancários se tornou importante alavanca da expansão do sistema financeiro na renda nacional, ajudando a canalizar recursos das mais diversas fontes para os cofres carentes do deficitário setor público (EDUARDO FORTUNA, 2004, P.126). 5. 1. Autoatendimento Conhecido também como caixa eletrônico ou terminal bancário, os terminais de autoatendimento têm a finalidade de oferecer serviço a seus clientes independente do horário de funcionamento das agências bancarias. Os terminais de autoatendimento bancário foram originalmente lançados com o propósito de automatizar duas funções básicas: a de depositar e a de sacar dinheiro, focando clientes com saldos baixos, já que aqueles com saldos altos faziam seus negócios com os caixas bancários. Porém, os clientes descobriram nos terminais maior conveniência que os caixas físicos, pois eram acessíveis 24 horas por dia, o que levou a sua progressiva utilização (RAYPORT & SVIOKLA, 1994). Segundo o (DIEESE, 2006), “essa modalidade oferece às instituições, redução de custo, pois as operações realizadas nesses terminais custam cerca de cinco vezes menos que o procedimento manual”. Em 2005 o Banco Central realizou um levantamento mostrando que o Brasil possuía 140 mil terminais bancários, contra 370 mil existentes nos Estados Unidos. Em 2012 esse número brasileiro aumentou para 182 mil e desses, dois a cada três já se adaptam às necessidades das pessoas com deficiência. 5.2. Correspondentes bancários Os correspondentes são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. Entre os correspondentes mais conhecidos encontram-se as lotéricas e o banco postal (BANCO CENTRAL). (THOMPSON, 2003) afirma que “os correspondentes bancários podem ser vistos também como uma forma de se expandir geograficamente, ou diversificar canais”. Nas regiões onde não havia ou não existiam instituições financeiras, os correspondentes foram utilizados para realizarem as atividades bancárias. 5.2.1. Principais serviços · Depósito a vista, a prazo ou abertura de poupança; · Consulta de saldos e extratos; · Transferências de valores; · Pagamentos e recebimentos diversos; · Acesso ao crédito. As instituições financeiras observaram como vantagem a redução de custos com a contratação de correspondentes bancários que servem como mais um canal de utilização dos clientes para os serviços acima prestados. De modo geral, pode-se dizer que o modelo de correspondente bancário atende às estratégias maiores das instituições, determinadas pela expansão de mercados e redução de custos. Além de redução de investimentos com instalações, funcionários e treinamentos, a utilização de correspondente bancário reduz consideravelmente os gastos operacionais dos serviços (THOMPSON, 2003). 5.3. Cofres de Aluguel Através de um contrato de prestação deste serviço, e o pagamento periódico de uma tarifa, o banco se encarrega de guardar em cofres próprios, os bens e documentos de seus clientes (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 136). Esse serviço é utilizado por clientes que precisam guardar documentos importantes, joias ou outros tipos de objetos de valor de uma forma segura e cômoda mediante o pagamento de alugueis que podem ser mensais ou anuais definidos no contrato de locação. 5.4. Internet Banking A internet tornou-se o canal preferido dos clientes porque facilita o acesso a diversosserviços, inclusive os bancários, dispensando os terminais convencionais e também a necessidade de ir até a uma agência bancária. De acordo com (MURILO PORTUGAL, 2013), “as transações em internet banking têm registrado crescimento próximo de 25% ao ano e já superam a utilização dos canais mais tradicionais” como agências e caixas eletrônicos. Os serviços bancários oferecidos pela internet são mais utilizados do que o modo convencional utilizado pelos clientes em geral. Os bancos devem investir na maximização do uso de internet banking, promover ao consumidor uma experiência cada vez mais amigável nesse canal, ofertar produtos e serviços que melhor se encaixem nesse meio (MURILO PORTUGAL, 2013) 5.4.1. Vantagens nas operações realizadas por internet · Redução dos custos fixos das agências bancárias; · Facilidade e comodidade ao cliente; · Amplo alcance geográfico e atendimento em grande escala. 5.5. Remote banking Trata-se do atendimento ao cliente fora de agências bancárias como alternativas para reduzir filas, tempo de espera para atendimento, e redução de despesas com instalações nas instituições financeiras. O conceito de remote banking está, portanto associado à ideia de banco virtual, ou seja, o banco diversifica os seus canais de distribuição, derrubando os limites criados, quer seja por espaço, tempo ou meio de comunicação. A tecnologia tem papel fundamental para garantir a integração dos requisitos de conveniência, segurança, eficácia e relacionamento, exigidos pelo conceito de remote (virtual) banking (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 148). 5.5.1 Serviços oferecidos · Saques em dinheiro realizados na rede banco 24 horas, postos de gasolina e redes de lojas com pontos de atendimento externo; · Depósitos nas redes tipo banco 24 horas; · Depósitos em cheque pego em casa de clientes; · Entrega em domicílio de talões de cheque em mãos e via correio; · Pagamento de contas nos terminais de autopagamento; · Coletas de contas em casa para pagamento posterior e devolução de recibo pelo correio; · Agendamento eletrônico de pagamentos; · Envio das contas a pagar através dos correios e de fax; · Débito automático em conta corrente de concessionárias de serviços públicos e outras empresas; · Troca constante de informações com os bancos via home banking para obtenção de extratos, aplicações, resgates, transferências entre contas, bloqueio de cheques; · Remessa de numerário ao cliente. 5.6. Home banking O home banking é, basicamente, toda e qualquer ligação entre o computador do cliente e o computador do banco, independente do modelo ou tamanho, que permita às partes se comunicarem a distância (EDUARDO FORTUNA, 2004, P. 145). Através da utilização de senha, o cliente pode se comunicar com o banco para solicitar talões de cheques ou qualquer outra demanda não negocial e obter informações sobre saldo e movimentação de poupança e conta corrente, empréstimos, resgates e aplicações em fundos e muito mais. São considerados também como serviços de home banking o telefone e o fax para a comunicação com o banco. 5.7. Débito automático Consiste no cadastramento de contas de concessionárias pela internet, pelo autoatendimento, pelo telefone ou em agências bancárias para seu pagamento automático a débito da conta corrente na data de vencimento sem multas ou atrasos mediante disponibilidade de saldo. O bloqueio também pode ser feito pelos mesmos canais de cadastramento e apenas para o mês solicitado. Em caso de cancelamento definitivo será necessário utilizar o autoatendimento ou a internet. O acompanhamento dos débitos efetuados ou agendados se dá através de extratos retirados dos canais de atendimento. 5.8. DDA (Débito Direto Autorizado) Serviço que permite aos clientes o acesso às contas a serem pagas através dos diversos meios eletrônicos (internet, telefone entre outros) sem a obrigatoriedade de recebê-las na forma impressa. Permite também o pagamento de boletos vencidos recebendo o valor a ser pago acrescido dos juros e das multas. O pagamento deverá ser feito no mesmo dia do recebimento do novo boleto reajustado, caso contrário, novo boleto será enviado com a nova informação atualizada. Difere do débito em conta porque em um único sistema é possível o acesso aos diversos boletos a serem pagos para decidir quais e quando pagá-los. 5.8. TED (Transferência Eletrônica Disponível) Para (ASSAF NETO, 2010, P.67) “a TED é uma forma de transferência de recursos entre instituições financeiras, permitindo a confirmação do crédito no mesmo dia”. A TED é utilizada para a transferência de valores iguais ou superiores a R$ 1 mil reais e os recursos são transferidos sem necessitar passar pelo processo de compensação, uma vez que só é realizada se houver dinheiro na conta do remetente. Esse serviço pode ser realizado entre titulares diferentes ou para contas de mesma titularidade através da internet, terminais de autoatendimento, telefone ou diretamente com o gerente do banco. 5.10. DOC (Documento de Ordem de Crédito) (ASSAF NETO, 2010, P.67) afirma que DOC “é uma forma adotada pelos bancos para a transferência de recursos entre contas mantidas por seus depositantes”. .Qualquer pessoa pode realizar um DOC desde que seja de valor inferior a R$1mil real limitado a R$5 mil reais e os valores transferidos ficam disponíveis na conta destino no próximo dia útil. A transferência pode ser realizada também no autoatendimento ou pela internet banking. 5.11. Transferência automática de fundos Trata-se de movimentação automática de saldo entre contas de um mesmo cliente mediante sua autorização prévia. A transferência de fundos pode ser agendada de acordo com a determinação do cliente. Quando determinada conta corrente não tiver fundos suficientes será necessário que haja a transferência dos recursos de outra conta para suprir a carência da primeira. 5.12. Atendimento telefônico Os serviços de telefone facilitam o dia a dia do cliente. Através de uma central de atendimento é possível solucionar problemas ou tirar dúvidas a respeito de determinado produto ou serviço, além de reclamações e de sugestões que contribuem para a satisfação do cliente na medida em que é atendido. Para atender suas necessidades de informação, o cliente precisa fornecer alguns dados ou confirmar outros para então ter acesso seguro no que se refere a pagamento de contas, consulta a saldos e extratos, transferência de fundos, extravio de cheques e cartões. 5.13. Mobile banking É o uso dos serviços bancários através de celular ou da internet móvel para o recebimento de informações sobre transações bancárias ou consulta de extratos utilizando as mensagens de SMS a qualquer hora e em qualquer lugar. 4. METODOLOGIA O tema de escolha para a realização do Projeto Prático Interdisciplinar foi: PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS PARA PESSOAS FÍSICAS. O propósito do projeto é mostrar a grande variedade de produtos que o mercado oferece de modo que o cliente possa escolher aquele(s) que melhor se adequa(m) ao seu perfil. Aliam-se aos produtos os canais de serviços que facilitam o seu dia a dia, graças à tecnologia modernizadora e facilitadora do acesso aos meios eletrônicos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que procura identificar qual o nível de satisfação do cliente ao ter facilmente em suas mãos várias escolhas de produtos e serviços para a solução de seus problemas em curto espaço de tempo e as expectativas que o mesmo gera ao esperar o que a tecnologia cada vez mais avançada poderá trazer de inovação. O nível de exigência está maior porque o atual cliente está mais informado e informatizado do que o cliente de alguns anos atrás.5. COLETA DE DADOS Para iniciar a elaboração do Projeto Prático Interdisciplinar o coordenador do grupo efetuou pesquisas realizadas na instituição financeira em que trabalha sobre quais são os produtos oferecidos para pessoas físicas e quais canais de serviços são utilizados por elas. A duração do levantamento levou cerca de duas semanas aproximadamente. O grupo se reuniu para a divisão dos assuntos a serem pesquisados. Foram utilizados livros, materiais disponíveis na internet e sites bancários. Esta segunda etapa teve um prazo médio de dois meses. Em nova reunião do grupo houve discussão sobre o material colhido para a montagem do PPI, que foi sofrendo ajustes, modificações e novas pesquisas para complemento de acordo com as necessidades de melhorias do projeto até a conclusão final na segunda quinzena de novembro. 6. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Com base nos estudos e nas pesquisas realizadas para o Projeto Prático Interdisciplinar foi possível verificar a diversidade de produtos oferecidos às pessoas físicas e a facilidade de uso dos serviços disponibilizados nos diversos canais de atendimento. Qualquer produto oferecido no mercado financeiro tem como finalidade atender necessidades específicas de cada segmento de cliente verificadas a partir de análises que envolvem renda, gostos, preferências e comportamentos em relação aos produtos que são mais procurados por eles. Todo cliente, do mais conservador ao mais agressivo, quando opta em investir em determinado produto está em busca de segurança nos resultados financeiros para que sejam satisfatórios no aumento da renda e na possibilidade de expansão para novos investimentos, aliados aos riscos específicos relacionados à escolha. Para os serviços, os clientes buscam aqueles que oferecem atendimento imediato, simples e de qualidade para solucionar seus problemas no menor espaço de tempo possível, já que estão mais informados e mais exigentes. 7. CONCLUSÃO As inúmeras ofertas de produtos financeiros disponíveis para contratação imediata através das várias formas de canais de atendimento promovem aos clientes comodidade e expectativas quanto ao nível de retorno esperado pelos investimentos e ao mesmo tempo as informações que esses produtos e serviços oferecem valorizam sua procura. Tanto a procura quanto a oferta são estratégias que podem fidelizar o cliente no uso constante tanto do(s) produto(s) escolhido(s) quanto do(s) serviço(s) utilizado(s). Para saber se o produto escolhido se adequa a seu perfil e se resultará em retorno e satisfação, o cliente se informa e analisa vários itens relacionados como: taxas de juros, retorno, risco, rentabilidade, segurança, prazo e a finalidade do investimento. A tecnologia ajuda o cliente porque está sempre inovando em melhorias relacionadas à praticidade de escolha dos produtos e à conveniência dos canais eletrônicos ou de atendimento que podem ser acessados a qualquer hora e em qualquer lugar trazendo comodidade, conforto e eficiência aos dias atribulados de compromissos e responsabilidades. REFERÊNCIAS www.1.caixa.gov.br. Acesso em: 31 ago. 2013. www.febraban.org.br. Acesso em: 01 set. 2013. http://bibliotecadigital.fgv.br. Acesso em: 11 set. 2013. http://www.novosolhos.com.br. Acesso em: 06.10.2013. http://www.estadao.com.br. Acesso em: 10.10.2013. http://www.bb.com.br. Acesso em: 10.10.2013. http://www.caixa.gov.br. Acesso em: 10.10.2013. http://www.sicoob.com.br. Acesso em: 10.10.2013. http://www.bcb.gov.br. Acesso em 15.10.2013. http://g1.globo.com. Acesso em 15.10.2013. http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br. Acesso em 20.10.2013. http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br. Acesso em 20.10.2013, http://www.valoresreais.com. Acesso em 20.10.2013. http://www.brasil.gov.br. Acesso em 20.10.2013. http://consorciomaia.com.br. Acesso em 20.10.2013. http://economia.uol.com.br. Acesso em 22.10.2013. http://www.susep.gov.br. Acesso em 23.10.2013. http://www.1.caixa.gov.br/ http://www.febraban.org.br/ http://bibliotecadigital.fgv.br/ http://www.novosolhos.com.br/ http://www.estadao.com.br/ http://www.bb.com.br/ http://www.caixa.gov.br/ http://www.sicoob.com.br/ http://www.bcb.gov.br/ http://g1.globo.com/ http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/ http://www.valoresreais.com/ http://www.brasil.gov.br/ http://consorciomaia.com.br/ http://economia.uol.com.br/ http://www.susep.gov.br/
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