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Gestão da Produção e Operações nas Organizações
Gestão da Produção e Operações
01 Graduação
Professor Mestre David Lima
Conceitos da gestão 
produção e operações
Professor Mestre David Lima
Bloco 01
Objetivos
• Compreender os conceitos básicos da Gestão da Produção e
Operações;
• Estudar a evolução da administração da produção;
• Analisar formas de organizar a produção;
3
Introdução 
O QUE É ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO?
• É a área que planeja, coordena e controla todos os recursos necessários
para que sejam produzidos os bens (ex: produzir um carro) e serviços (ex:
conserto do carro) de uma organização.
• Isto significa gerenciar pessoas, equipamentos, tecnologia, informações e
demais recursos necessários para a produção dos bens e serviços.
4
Fique atento
• Função produção
• Representa a reunião de recursos (Máquinas, equipamentos, pessoas,
matéria prima, energia, etc) destinados a produção de bens (ex: Carro) e
serviços (Ex: Conserto do carro).
• Fatores da produção:
• Na natureza – vemos a extração da matéria-prima;
• No capital – vemos o giro entre – extração – processo e consumidor;
• No trabalho – vemos a força humana e estrutural em movimento;
• Na empresa – vemos o processo de transformação;
5
Exemplificando
Manufatura = Administração da produção (bens
tangíveis)
Manufatura – Ex: Usina, Montadora.
SUPRIMENTOS – Ex: Supermercado, Lojas.
Serviços = Administração de operações (bens
intangíveis)
Serviços – Ex: Restaurante, Salão.
6
Evolução Histórica da 
Produção - Escola Científica 
Bloco 02
7
Professor Mestre David Lima
Tudo começou*** aqui!!!
Administração científica
Destaque: Frederick Taylor (1903)
Ênfase: Na tarefa
Termos mais utilizados
Organização racional
Divisão das tarefas
Simplificação
Especialização
Tempos e movimentos
 https://www.youtube.com/watch?v=3tL3E5fIZis
Filme Tempos Modernos - Charlie Chaplin
8
Novo sistema de produção
• Em 1913, Henry Ford cria a linha de montagem e produção em série com
o modelo Ford T, revolucionando os métodos e processos de produção.
9
Henry Ford
1863 - 1947
Produção em massa
• Surge o conceito de produção em massa,
caracterizada por grandes volumes de produtos com
baixa variação de modelos de produtos.
• https://www.youtube.com/watch?v=hhbxt_BDyfQ
10
Organização da Produção
Professor Mestre David Lima
Bloco 03
Contribuições de Fayol (1841-1925)
12
Funções Administrativas
Funções
Técnicas
Funções
Comerciais
Funções
Financeiras
Funções de
Segurança
Funções
Contábeis
Funções do Administrador: Planejamento, organização, direção e controle.
Funções de apoio: Marketing, compras, desenho de produto, etc.
Fique atento
13
Taylor Fayol
Administração
Científica
Teoria
Clássica
Ênfase
nas Tarefas
Ênfase
nas Estruturas
Aumentar a eficiência da empresa, por meio do
aumento de eficiência ao nível operacional Aumentar a eficiência da empresa, por meioda forma e disposição dos órgãos
componentes da organização e das suas inter-
relações estruturais.
Exemplificando
INOVAÇÃO NA PRODUÇÃO
Área nasce manufatureira e detalhista; 
Expande-se para tornar-se estratégica;
Incorpora o tratamento de serviços; 
Passa a tratar de redes de operações; 
14
15
Revisão da aula
• Conceito de produção; 
• Evolução da produção; 
• Contribuições das escolas da Administração; 
• Organização da Produção; 
16
Referências 
ALVES FILHO, Alceu Gomes et al. Mário Otávio Batalha (coordenação). Gestão da produção e operações:
abordagem integrada. São Paulo: Atlas, 2019.
ANTUNES JUNIOR, José Antonio Valle (organizador); ALVAREZ, Roberto dos Reis; KLIPPEL, Marcelo;
FAGUNDES ALVES, Pedro Henrique Bortolotto. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e
gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas, volume I. 7. Ed.
Barueri, SP: Monole, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão da Produção: uma abordagem introdutória. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
COSTA, Ricardo Sarmento. JARDIM, Eduardo Galvão Moura. Gestão de Operações de Produção e Serviços.
1.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcom; GILLESPIE, Andrew; tradução Giovanna Matte; revisão técnica
Leandro Morrilhas. 1.ed. Gestão de Operações. São Paulo: Saraiva, 2013. WIENEKE, Falko. Gestão da
Produção: planejamento da produção e atendimento de pedidos. Tradução Ingeborg Sell. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
Sistemas de Produção e Produtividade
Gestão da Produção e Operações
02 Graduação
Professor Mestre David Lima
Modelo de Transformação
Professor Mestre David Lima
Bloco 01
Objetivos
• Compreender o conceito do processo de transformação;
• Estudar os sistemas de produção;
• Entender o conceito de produtividade;
3
Introdução 
Processo de transformação 
• Tem por objetivo a fabricação de bens manufaturados, a prestação de 
serviços ou o fornecimento de informações.
4
Input (Entradas)
• Os inputs do processo de transformação são os insumos, matérias 
primas, informações, mão de obra (funcionários) e instalações 
(equipamentos, prédio, terreno, processo, etc).
5
Processo de Transformação
• São as operações realizadas para a obtenção dos
outputs.
• É a execução das atividades produtivas da
organização.
6
Output (Saídas)
• É a saída do sistema.
• São os bens (ex: Carro) e serviços gerados (ex:
Conserto do carro) pela transformação dos recursos.
7
Exemplificando 
Um Sistema de Produção
8
FABRICANTE DE COMIDA CONGELADA
- Alimentos frescos
- Operadores
- Equipamento de 
processamento 
de alimentos
- Congeladores
INPUT
- Preparação da 
Comida
- Congelamento
Da comida
PROCESSO DE 
TRANSFORMAÇÃO
- Comida 
Congelada
OUTPUT
Tipos de Sistemas de 
Produção
Bloco 02
9
Professor Mestre David Lima
Os três tipos mais comuns 
a) Sistema de Produção Contínua;
b) Sistema de Produção Intermitente (lotes);
c) Sistema de Produção para Grandes Projetos (Encomenda);
10
a) Sistema de Produção 
Contínua
• Os sistemas de produção contínua ou fluxo em
linha apresentam uma sequencia linear para se
fazer o produto ou serviço; os produtos são
bastante padronizados e fluem de um posto de
trabalho a outro numa sequencia prevista.
• Devem ser balanceadas para não retardarem a
velocidade do processo.
• Possuem alta eficiência.
11
b) Sistema de Produção Intermitente (lotes)
• A produção é feita em lotes;
• Ao término da fabricação do lote de um produto, prepara-se a
fabricação de um lote de um outro produto;
• O produto original só voltará a ser feito depois de algum tempo,
caracterizando-se assim uma produção intermitente de cada um dos
produtos.
• “Cada lote é dimensionado para atender a um determinado volume de
vendas previsto para um determinado período de tempo”
12
c) Sistema de Produção para Grandes 
Projetos (Encomenda)
• O sistema de produção para grandes projetos diferencia-se bastante
dos tipos anteriores.
• Cada projeto é um produto único, não havendo um fluxo de produto
dentro da organização.
• Esse sistema baseia-se na encomenda ou pedido de um ou mais
produtos/serviços, sendo que a empresa só produz após ter recebido
o contrato.
13
Produtividade
Professor Mestre David Lima
Bloco 03
Fique atento
• Em sua empresa ou em empresa fictícia defina os tipo (s) de sistema (s) de
produção utilizado (s) e fale de suas caraterísticas produtivas, levantando
em consideração seus pontos positivos e negativos do processo, com o
olhar de gestor (Entrada – processo de transformação e saídas).
15
FABRICANTE DE COMIDA CONGELADA
- Alimentos frescos
- Operadores
- Equipamento de 
processamento 
de alimentos
- Congeladores
INPUT
- Preparação da 
Comida
- Congelamento
Da comida
PROCESSO DE 
TRANSFORMAÇÃO
- Comida 
Congelada
OUTPUT
Conceito de Produtividade
16
PRODUTIVIDADE = 
OUTPUT
INPUT
Avaliação da Produtividade
 Alguns fatores determinantes da produtividade
 Relação capital x trabalho;
 Escassez de recursos; Mão de obra;
 Inovação e tecnologia;
 Restrições legais;
 Fatores gerenciais;
 Qualidade de vida;
17
18
Revisão da aula
• O processo de transformação;
• Sistemas de produção; 
• Conceito de produtividade; 
19
Referências 
ALVES FILHO, Alceu Gomes et al. Mário Otávio Batalha (coordenação). Gestão da produção e operações:
abordagem integrada. São Paulo: Atlas, 2019.
ANTUNES JUNIOR, José Antonio Valle (organizador); ALVAREZ, Roberto dos Reis; KLIPPEL, Marcelo;
FAGUNDES ALVES, Pedro Henrique Bortolotto. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e
gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas, volume I. 7. Ed.
Barueri, SP: Monole, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão da Produção: uma abordagem introdutória. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
COSTA, Ricardo Sarmento. JARDIM, Eduardo Galvão Moura. Gestão de Operações de Produção e Serviços.
1.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcom; GILLESPIE, Andrew; tradução Giovanna Matte; revisão técnica
Leandro Morrilhas. 1.ed. Gestão de Operações. São Paulo: Saraiva, 2013. WIENEKE, Falko. Gestão da
Produção: planejamento da produção e atendimento de pedidos. Tradução Ingeborg Sell. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
Projeto e desenvolvimento de produtos, serviços e 
processos
Gestão da Produção e Operações
03 Graduação
Professor Mestre David Lima
Projetos na Gestão da 
Produção e Operações
Professor Mestre David Lima
Bloco 01
Objetivos
• Compreender o conceito de projeto e como gerenciar projetos;
• Estudar o desenvolvimento de produtos e serviços;
• Analisar os tipos de processos produtivos;
3
Introdução
O que é um projeto?
Projeto é um esforço temporário
empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único.
Projeto é a atividade de definir a forma física, o aspecto e a composição
física de bens, serviços e processos.
Na administração da produção, é o conjunto de atividades que,
literalmente estabelece o cenário para todas as suas outras atividades.
Exemplos: Produção de navios, lançamento do novo PS5, ou um serviço
na área da saúde;
4
Gerenciamento de projetos na produção 
• 1 - Gerenciamento de Integração de projetos;
• 2 - Gerenciamento do Escopo do projeto;
• 3 - Gerenciamento do Tempo/Cronograma; 
• 4 - Gerenciamento de Custos;
• 5 - Gerenciamento da Qualidade;
• 6 - Gerenciamento de Recursos Humanos;
• 7 - Gerenciamento de comunicações; 
• 8 - Gerenciamento de Riscos;
• 9 - Gerenciamento de Aquisições;
• 10 - Gerenciamento de Partes Interessadas;
5
Objetivos da Gestão de 
projetos na produção
O objetivo da atividade de projeto é satisfazer as
necessidades dos consumidores.
O projeto aplica-se tanto aos produtos (ou serviços)
como aos processos.
O projeto começa com um conceito e termina com a
sua tradução em uma especificação de algo que
pode ser produzido.
6
Desenvolvimento de produtos 
e serviços
Bloco 02
7
Professor Mestre David Lima
O ciclo de realimentação 
cliente-marketing-projeto
8
Projeto do
produto Produção Cliente
Marketing
ExpectativasInterpretação das 
expectativas
Especificação
do produto Produto
(bens + serviços)
Critérios de avaliação
9
Viabilidade Aceitabilidade Vulnerabilidade
Podemos fazê-la? Queremos fazê-la? Queremos arriscar?
Quais investimentos
financeiros e 
gerenciais serão 
necessários?
Qual retorno em
melhoria de 
desempenho e 
financeiro dará?
Quais riscos
corremos se 
as coisas saírem 
erradas?
Características necessárias de um bem
• Funcional;
• Manufaturável;
• Vendável;
• Elementos básicos de um bem:
• Design;
• Embalagem;
• Rótulo;
• Marca;
• Imagem;
• Aroma;
• Cor;
• Sabor;
• Garantias;
• Assistência pós-venda;
10
Processos produtivos
Professor Mestre David Lima
Bloco 03
Tipos de Processos 
• Processos de projetos - Envolvem produtos discretos, bastante customizados;
longo período para ser feito; baixo volume e alta variedade; baixo grau de
repetição: a maior parte dos trabalhos tende a ser única. Ex: construção de
navios;
• Processos de jobbing - Baixo volume e alta variedade; cada produto deve
compartilhar os recursos da operação com outros; baixo grau de repetição: a
maior parte dos trabalhos tende a ser única. Exemplos: trabalhos técnicos
especializados, como mestres ferramenteiros, restauradores de móveis,
• Processos em lotes ou bateladas - Processos em lotes podem parecer-se com
os de jobbing, mas os processos em lotes não têm o mesmo grau de
variedade dos de jobbing e possui uma maior quantidade. Exemplos: a
produção de alimentos congelados especiais;
12
Tipos de Processos 
• Processos de produção em massa - Produzem bens
em alto volume e pouca variedade; altos níveis de
padronização. Exemplo: fábrica de automóveis,
motocicletas, geladeiras, etc
• Processos contínuos - Grande volume e baixa
variedade; operam por períodos e tempo mais
longo; produtos com partes inseparáveis;
produzidos com fluxo ininterrupto ou pelo fato da
operação ter que suprir os produtos sem uma
parada. Exemplos: refinarias petroquímicas,
instalações de eletricidade.
13
Tipos de serviços 
Já quanto a serviços, os referidos autores distinguem da seguinte forma:
• Serviços profissionais;
• Lojas de serviços;
• Serviços em massa;
14
Revisão da aula 
• Projetos no setor da produção; 
• Desenvolvimento de produtos e serviços 
• Processos produtivos;
15
16
Referências 
ALVES FILHO, Alceu Gomes et al. Mário Otávio Batalha (coordenação). Gestão da produção e operações:
abordagem integrada. São Paulo: Atlas, 2019.
ANTUNES JUNIOR, José Antonio Valle (organizador); ALVAREZ, Roberto dos Reis; KLIPPEL, Marcelo;
FAGUNDES ALVES, Pedro Henrique Bortolotto. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e
gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas, volume I. 7. Ed.
Barueri, SP: Monole, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão da Produção: uma abordagem introdutória. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
COSTA, Ricardo Sarmento. JARDIM, Eduardo Galvão Moura. Gestão de Operações de Produção e Serviços.
1.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcom; GILLESPIE, Andrew; tradução Giovanna Matte; revisão técnica
Leandro Morrilhas. 1.ed. Gestão de Operações. São Paulo: Saraiva, 2013. WIENEKE, Falko. Gestão da
Produção: planejamento da produção e atendimento de pedidos. Tradução Ingeborg Sell. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
Estratégias para o desenvolvimento e organização 
da produção
Gestão da Produção e Operações
04 Graduação
Professor Mestre David Lima
Estratégia de produção e 
operações
Professor Mestre David Lima
Bloco 01
Objetivos 
• Compreender a importância das estratégias
aplicadas na produção e operações;
• Estudar as Áreas de decisão: estruturais e
infraestruturais;
• Analisar meios para o desenvolvimento e
organização da produção;
3
Introdução
• Com a compressão dos sistemas de produção, chegamos ao
entendimento que toda empresa nasce com a missão de produzir,
ou seja, o planejamento empresarial visa a união dos recursos
tangíveis e intangíveis para gerar produtos e serviços, e sua
continuidade. Para atingir as funções estratégicas da produção,
deve-se analisar os planos estratégicos, gerenciais e operacionais,
para encontrar as atividades vitais ao seu funcionamento, nos três
níveis da hierarquia encontram-se atividades que são elo entre os
departamentos; surgimento a relevância e padronização de cada
uma delas.
4
Prioridades competitivas da produção
Custo – que visa redução dos custos operacionais interno e
externos
Entrega – ligada diretamente a satisfação do consumidor final;
Qualidade – é atender as requisições e padronização no
processo produtivo
Flexibilidade – abrange o portfólio da empresa, que busca
atender um público ofertando múltiplos produtos ou serviços;
Serviço – compreenderos serviços ao cliente
5
Priorização e melhoria na estratégia de 
produção
• Qualificadores: são os fatores considerados pelos clientes como
relacionados com o desempenho mínimo esperado para que a oferta de
determinada empresa seja considerada em seu processo de compra.
• Ganhadores de pedido: são os critérios-chave que o cliente considera no
momento de decidir a compra e, portanto, aumentam significativamente
a probabilidade de fechamento do pedido.
• Menos importante: são fatores que pouco influenciam a decisão de
compra atual do cliente em relação ao produto ou serviço, mas que
precisam ser monitorados pois podem vir a se tornar ganhadores ou
qualificadores no futuro. BATALHA (2019, p. 17).
6
Áreas de decisão: estruturais 
e infraestruturais
Bloco 02
7
Professor Mestre David Lima
Capacidade produtiva
• As estratégias de operações visam o longo prazo buscam resultados
constante no processo produtivo, algumas variáveis são considerações
para este fato:
• (1) construção de novas plantas, expansão ou redução das existentes,
• (2) quantidade e distribuição das unidades de capacidade;
• (3) localização das unidades produtivas;
• (4) alocação de funções/atividades a cada planta e
• (5) momento no qual a capacidade deve ser ampliada ou reduzida.
8
Áreas de decisão na produção
• Áreas estruturais – envolvem capacidade produtiva, instalações;
tecnologia e integração vertical;
• Áreas infraestruturais – envolvem força de trabalho, qualidade,
planejamento e organização;
9
Explicando a cadeia produtiva
10
Fontes Fornece-Dores
Processa-
Dores
Distribui-
Dores Varejistas
Consumi-
Dores
Matéria-prima Processamento Produto 
acabado
 A cadeia de suprimentos é o conjunto de todas as organizações 
envolvidas, direta ou indiretamente, na produção e na entrega de 
um bem ou serviço ao cliente final.
Fique atento 
11
Fonte 2
Fornece-
Dor 1
Processo de 
transformação
Distribui-
Dor 1
Varejista 2 Consumi-Dores
Fornece-
Dor 2
Fonte 1
Fonte 3
Distribui-
Dor 2
Varejista 1
Varejista 3
 Novos canais de distribuição; Clientes
mais exigentes; Ciclo de vida de produtos
mais curtos;
 Competição externa; Demandas por
parcerias; Conflitos entre departamentos;
Novas tecnologias de gestão;
Desenvolvimento e 
organização da produção
Professor Mestre David Lima
Bloco 03
Estratégia da produção
O desenvolvimento da estratégia da produção e suas atividades
prioritárias funcionais, seguem um cronograma estipulado para
atender as demandas no tempo correto, gerando a satisfação da
cadeia de suprimentos, pois todos os envolvidos nos processos
de extração de matéria-prima, processamento, movimentação,
comercialização e entrega, são coordenados e buscam
alinhamento no planejamento estratégica da organização.
13
14
Inovação Incremental e Radical
Inovações radicais, visam a mudança total da estrutura produtiva,
do produto, do processo; fazendo nascer um setor de produção
totalmente novo;
Inovações incrementais, visam mudanças em partes, buscando
realizar melhoria no processo, no produto ou na estrutura
produtiva; podendo gerar maior eficiência produtiva;
15
Estruturas organizacionais
• Para operacionalizar suas estratégias de
produção em massa, é comum que as
empresas se organizem com base em
estruturas organizacionais funcionais
altamente integradas e centralizadas. Nessas,
utilizam-se critérios funcionais de
departamentalização (como departamento
de vendas, produção, finanças etc.)
agrupando em unidades da organização
tarefas especializadas, com características e
bases de conhecimento similares e reunindo
profissionais e trabalhadores que “falam a
mesma língua”. BATALHA (2019, p. 226).
Fique atento
Gerentes de produção devem:
 Articular a tecnologia para melhorar a eficácia da oeração;
 Estar envolvidos na escolha;
 Gerenciar a instalação e a adoção da tecnologia;
 Integrar a tecnologia;
 Monitorar o desempenho;
 Atualizar/substituir a tecnologia.
16
Revisão da aula 
• A importância das estratégias aplicadas na produção
e operações;
• Áreas de decisão: estruturais e infraestruturais;
• Desenvolvimento e organização da produção
17
18
Referências 
ALVES FILHO, Alceu Gomes et al. Mário Otávio Batalha (coordenação). Gestão da produção e operações:
abordagem integrada. São Paulo: Atlas, 2019.
ANTUNES JUNIOR, José Antonio Valle (organizador); ALVAREZ, Roberto dos Reis; KLIPPEL, Marcelo;
FAGUNDES ALVES, Pedro Henrique Bortolotto. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e
gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas, volume I. 7. Ed.
Barueri, SP: Monole, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão da Produção: uma abordagem introdutória. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
COSTA, Ricardo Sarmento. JARDIM, Eduardo Galvão Moura. Gestão de Operações de Produção e Serviços.
1.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcom; GILLESPIE, Andrew; tradução Giovanna Matte; revisão técnica
Leandro Morrilhas. 1.ed. Gestão de Operações. São Paulo: Saraiva, 2013. WIENEKE, Falko. Gestão da
Produção: planejamento da produção e atendimento de pedidos. Tradução Ingeborg Sell. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
Planejamento, programação e controle da 
produção (PPCP)
Gestão da Produção e Operações
05 Graduação
Professor Mestre David Lima
Planejamento da produção 
Professor Mestre David Lima
Bloco 01
Objetivos 
• Compreender a importância do planejamento
produção e operações e suas atividades centrais;
• Estudar a programação da produção, observando os
processos e subprocessos ;
• Analisar o processo decisório do PPCP, considerando
suas etapas, técnicas e modelos;
3
Introdução
As decisões do PPCP segundo ALVES FILHO (2019, p. 41): estão distribuídas
hierarquicamente no horizonte de longo, médio e curto prazos procurando
responder as seguintes questões:
o que produzir, comprar e entregar;
quanto produzir, comprar e entregar;
quando produzir, comprar e entregar;
quem e/ou onde e/ou como produzir comprar e entregar.
4
As principais atividade do PPCP
As principais atividade do PPCP, segundo ALVES FILHO (2019, p.
41):
Planejamento Agregado da Produção e Análise de Capacidade
de longo prazo;
Programação Mestre de Produção;
Programação e Controle da Produção e Análise de Capacidade
de curto prazo;
Controle de estoques;
Programação de operações;
5
Previsão de demanda
Previsão é a arte de especificar
informações significantes sobre o futuro. A
esta definição deve-se acrescentar que a
previsão está relacionada com um
conjunto de métodos, em vez de simples
adivinhação. ALVES FILHO (2019, p. 42).
 Os métodos de previsão;
 Os erros das previsões;
 Previsões agregadas;
 A exatidão das previsões;
 Um bom sistema de previsão;
 A confiabilidade do sistema de previsão;
 A previsão deve ser coerente;
 A previsão precisa ser expressa em
unidades significativas;
Os métodos de previsão devem ser fáceis
de compreender e simples de usar. O
processo de previsão de vendas é de
responsabilidade conjunta das funções de
marketing/vendas e produção.
6
Os métodos de previsão de demanda 
podem ser qualitativos ou quantitativos
Abordagem qualitativa: colega de informações qualitativas pelo
departamentos competentes e posteriormente tabuladas e direcionada
para o processo de decisão;
Abordagem causal: analise variáveis que podem ser comparadas por
faixas de tempo, e perceber aumentos, quedas e oscilações dos
percentuais antes tabulados;
Abordagem de séries temporais: busca analisar o comportamento da
demanda pelo mercado, e analise períodos para fazer previsões para os
próximos ciclos produtivos;
7
Fique atento 
• PPCP como “Tomada de decisão:
• O que?
• Quanto?
• Quando?
• Com oque?
8
PRODUZIR
Programação da produção
Bloco 02
9
Professor Mestre David Lima
A programação da produção
• O processo de programação e controle da produção executa a
gestão do nívelmais detalhado do processo de gestão da
produção.
• Está relacionado com a execução dos planos realizados nos
processos anteriores.
10
Atividades da programação
Em geral, o processo de programação está relacionado com:
 O registro gerado pelo cálculo das necessidades de materiais;
 As ordens liberadas;
 O plano de capacidade;
 O roteiro de produção;
 O status da ordem;
 A performance do chão-de-fábrica;
11
Atividades do subprocesso
 As atividades do subprocesso de controle da produção visam
monitorar o fluxo de trabalho e o consumo de materiais de
tempo no chão-de-fábrica, bem como verificar se os
componentes estão de acordo com os padrões de qualidade
estabelecidos.
 As atividades dessa fase do processo são responsáveis por
promover o feedback de informações para os processos
descritos anteriormente.
 As atividades de controle da produção iniciam-se ao final de
uma operação e referem-se ao apontamento de informações
no sistema.
12
Cálculo pelo PEPS (primeiro que entra, 
primeiro que sai)
• Pelo PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) os trabalhos são
sequenciados na ordem em que são emitidos
13
PRODUTO: ALFA
DATA ENTRADA SAÍDA SALDO
DIA MÊS ANO QTDE. VR.UNIT. TOTAL QTDE. VR.UNIT. TOTAL QTDE.VR.UNIT. TOTAL
04 12 12 100 10,00 1.000,00 100 10,00 1.000,00
04 12 12 100 10,00 1.000,00 100 10,00 1.000,00
05 12 12 200 9,00 1.800,00 200 9,00 1.800,00
400 - 3.8000
06 12 12 200 10,00 2.000,00
100 9,00 900,00
300 - 2.900,00 100 9,00 900,00
O Processo Decisório de PPCP
Bloco 02
14
Professor Mestre David Lima
Etapas da PPCP
Estrutura geral;
Fatores que afetam as decisões;
Técnicas de PPCP;
Modelo de Produção e Processo decisório;
15
Etapas da PPCP
Fatores que afetam as decisões
 Os critérios competitivos da manufatura;
 Tipo de demanda;
 Tipo de produto;
 As características do processo produtivo;
 As características do fornecimento de 
recursos do processo produtivo;
16
Estrutura geral 
Técnicas de PPCP
 Técnicas de previsão de demanda – métodos qualitativos e quantitativos;
 Técnicas de planejamento da produção – quantidade, uso, atendimento;
 Técnicas de programação de produção;
 Técnicas de controle de produção – plano mestre e ferramentas de
controle (PEPS por exemplo);
 Técnicas de gestão de estoques – controlar o giro com “Just in time por
exemplo;
17
Modelo de Produção e Processo decisório
• O modelo de produção envolve
os objetivos estratégicos; a
estratégia da produção, e
estratégias funcionais que irão
nortear o processo de
transformação.
• Slack (2018).
18
Fique atento
Gerentes de produção devem:
Articular a tecnologia para melhorar a eficácia da operação;
Estar envolvidos na escolha;
Gerenciar a instalação e a adoção da tecnologia;
 Integrar a tecnologia;
Monitorar o desempenho;
Atualizar/substituir a tecnologia.
19
Revisão da aula 
• A importância do planejamento produção e
operações;
• A programação da produção,
• O processo decisório do PPCP,
20
21
Referências 
ALVES FILHO, Alceu Gomes et al. Mário Otávio Batalha (coordenação). Gestão da produção e operações:
abordagem integrada. São Paulo: Atlas, 2019.
ANTUNES JUNIOR, José Antonio Valle (organizador); ALVAREZ, Roberto dos Reis; KLIPPEL, Marcelo;
FAGUNDES ALVES, Pedro Henrique Bortolotto. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e
gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas, volume I. 7. Ed.
Barueri, SP: Monole, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão da Produção: uma abordagem introdutória. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
COSTA, Ricardo Sarmento. JARDIM, Eduardo Galvão Moura. Gestão de Operações de Produção e Serviços.
1.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcom; GILLESPIE, Andrew; tradução Giovanna Matte; revisão técnica
Leandro Morrilhas. 1.ed. Gestão de Operações. São Paulo: Saraiva, 2013. WIENEKE, Falko. Gestão da
Produção: planejamento da produção e atendimento de pedidos. Tradução Ingeborg Sell. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
Planejamento da capacidade, tecnologias e tempo
Gestão da Produção e Operações
06 Graduação
Professor Mestre David Lima
Planejamento da capacidade 
produtiva
Professor Mestre David Lima
Bloco 01
3
Objetivos 
• Compreender o planejamento da capacidade
produtiva;
• Estudar sistemas apoiados por computador
• Analisar as contribuições do Sistema Just-in-time
(JIT);
Introdução 
• ALVES FILHO (2019), O planejamento da capacidade é uma atividade
fundamental e deve ser desenvolvida paralelamente a outras atividades
do PCP em sua estrutura hierárquica. Assim temos a compreensão:
• do uso dos materiais;
• dos recursos tangíveis (estruturais e infraestruturais);
• dos recursos humanos;
• dos recursos tecnológicos;
• de projetos e processos de desenvolvimento de produtos;
4
Plano mestre de produção 
O plano mestre de produção é a primeira ferramenta a ser utilizado para
gerenciar o processo produtivo.
Considerando algumas variáveis como:
Pedidos dos clientes – quantidade demanda;
Previsões – dados de pesquisas e analises de mercado;
Situação atual do estoque – saldos e novas entradas;
Capacidade de produção – numero de itens produzidos;
5
Os principais sistemas de coordenação de 
ordens
Segundo ALVES FILHO (2019), Os Sistemas de Coordenação de Ordens (SCOs) destacam-se
como processo de transformação das decisões [...] em ordens de produção de componentes e
ordens de compras de matéria-prima. É importante destacar que entre as atividades do PCP,
os SCOs exercem papel principal, inclusive, muitas vezes, os SCOs são chamados de sistemas
de controle da produção. Os SCOs são responsáveis por ao menos uma das seguintes
funções:
 Programar ou organizar/explodir as necessidades do MPS (plano mestre de produção) em
termos de componentes e de materiais.
 Coordenar a emissão/liberação das ordens de produção e de compra.
 Programar/sequenciar as tarefas nas máquinas.
 Controlar a produção por regras de controle.
6
Tecnologias de processamento de materiais
O processamento de materiais é definido como uma série de passos ou
“unidades de operação” usadas para a transformação de matéria prima em
produto acabado. Os processos usados para a manufatura de um produto
geralmente fornecem duas funções principais:
a formação ou alteração de materiais.
a formação de partes ou produtos;
7
Evolução do processamento de 
materiais: Robótica
Um robô pode ser conceituado como “um manipulador automático
multifunção reprogramável, tendo diversos graus de liberdade, capaz de
manusear materiais, peças, ferramentas e dispositivos especializados por
meio de movimentos programados variáveis, para desempenho de uma
variedade de tarefas.
8
Aplicações da Robótica
 Robôs de manuseio: A peça de trabalho é manuseada pelo robô, por
exemplo, para carga e descarga de centros de trabalho;
 Robôs de processo: A peça é segurada pelo robô, por exemplo, nos vários
tipos de operações de trabalho em metal, ligação de materiais, tratamentos
de superfícies, e outras;
 Robôs de montagem: Os robôs são usados para montagem de peças,
componentes e produtos completos.
 Robôs mais recentes podem também incluir alguma retroalimentação
sensorial (ainda que limitada), mediante controle de visão e controle de
toque.
9
10
Fique atento
Sistemas flexíveis de manufatura (SFM)
Configuração controlada por computador de estações
de trabalho semi-independentes, conectadas por
manuseio de materiais e carregamento de máquinas.
Um SFM é mais do que uma tecnologia. Ele tem
tecnologias integradas em um sistema, que tem o
potencial para ser melhor do que a soma de suas
partes.
Sistemas apoiados por 
computador
Professor Mestre David Lima
Bloco 02
Tecnologia de processamento de 
informações
Qualquer equipamento que coleta, manipule, armazene e distribua
informações.
Tecnologias baseadas em computadores – inclusivetelecomunicação.
Computadores de grande porte, mini e pessoais.
Periféricos, mídia magnética, impressoras, leitoras, etc.
Transmissores, receptores, antenas, redes, cabeamento, entre outros.
SIG – Sistemas de Informação Gerencial
12
13
Sistemas MRP
 MRP - Planejamento de Recursos de Produção –
auxilia no controle e gestão dos recursos empresariais,
com enfoque em produção em grandes quantidades.
 Segundo COSTA (2017): O MRP necessita dos seguintes
dados:
 programa mestre de produção;
 estrutura dos produtos;
 níveis de estoques;
 lead times de produção e de compras dos componentes.
Ao lado – Estrutura atual do MRP II;
14
Sistema ERP
Segundo COSTA (2017); Os ERPs [...] Planejamento dos Recursos da
Empresa, são, por seu turno, uma evolução natural da arquitetura MRP-II no
meio produtivo. Ocorreu que a partir da disseminação do MRP-II no meio
produtivo foi se desenvolvendo, paulatinamente, a ideia de que todas as
transações de uma corporação poderiam, e deveriam, orbitar em torno de
uma mesma base de dados centralizada.
 Integração total dos estoques;
 Integração da cadeia de suprimentos;
Reposição simultânea;
Sistema CAD/CAM
Segundo WIENEKE (2009, p. 30), As complexas tarefas das áreas de
produção, em grande parte, só podem ser solucionadas com auxílio de
sistemas apoiados por computador.
 CAD - Desenho assistido por computador É UTLIZADO pela
engenharia, geografia, design e outras áreas para facilitar o desenho
do produto;
 CAM - Manufatura assistida por computador. Auxilia na obtenção das
ordens de serviço do banco de dados central tão logo o pedido
estiver liberado para execução. Por meio do banco de dados central, o
sistema PCP recebe da produção notificações sobre tarefas realizadas
e também sobre falhas e atrasos.
15
16
Sistema OPT
O sistema OPT (Tecnologia da Produção Otimizada –
controle pelos gargalos) tem por objetivo maximizar a
produtividades os bens tangíveis (equipamentos) para
alcançar o máximo da lucratividade. O OPT busca
analisar todo o processo produtivo, observando as
lacunas e planejando um solução, sempre mantendo a
eficiência., por meio de uma um rede de analise dos
processos, analise critica e não critica das ordens de
produção, e formação de lotes e prazos.
17
Fique atento
Indústria 4.0, segundo ALVES FILHO (2019);
Sistemas Cyber-Físicos - integração da computação com processos físicos;
 Internet das coisas - pode ser definida como uma rede de objetos físicos
que estão digitalmente conectados para detectar, monitorar e interagir
dentro de uma empresa e entre a empresa e sua cadeia de fornecimento.
 Internet dos serviços - a ideia é que os serviços possam se tornar
facilmente disponíveis por meio de tecnologias de rede que permitam às
empresas e clientes combinar, criar e oferecer novos tipos de serviços que
agregam valor.
Sistema Just-in-time (JIT)
Professor Mestre David Lima
Bloco 03
19
Sistema JIT
O sistema JIT é uma concepção
abrangente de logística para a
redução dos níveis de estoques de
materiais, semiacabados e produtos
acabados. WIENEKE, (2009, p. 117).
20
Sistema Just-in-time (JIT)
 Combate ao desperdício: atividades que consomem
recursos e não agregam valor;
 Componente certo, no lugar certo e na hora certa;
 Resultados: estoques menores, custos mais baixos,
melhor qualidade;
 Consequência: melhor retorno para o capital investido;
21
Elementos básicos de um sistema JIT
 Programa mestre: programa de montagem final com horizonte de um a três
meses;
 Tempo de preparação: redução máxima do tempo de preparação das
máquinas;
 Colaborador multifuncional: ênfase nas mudanças rápidas e menores lotes;
 Maior amplitude das habilidades dos colaboradores;
 Layout: estoque mantido no chão da fábrica;
 Qualidade: sistema projetado para expor os erros;
 Fornecedores: entregas frequentes;
 Melhoria contínua;
22
Etapas para Tratamento dos Gargalos
 Identifique o gargalo;
 Descubra como explorar ao máximo o gargalo;
 Todas as decisões devem estar subordinadas às decisões na etapa anterior
 Maximize o gargalo para que um nível mais alto de desempenho seja obtido
 Se o gargalo é eliminado, volte para a etapa 1.
23
Exemplificando 
 JIT aquisição – as necessidades internas de matéria-
prima, devem ser atendidas na medida para manter a
eficiência do processo produtivo;
 JIT na produção – o atendimento do giro do processo
de transformação deve ser alimentado
sequencialmente, gerando outputs no numero e
qualidade esperada;
 JIT distribuição – atendimento fiel aos clientes,
buscando a satisfação em tempo (prazo), conformidade
e velocidade (entrega dentro do prazo);
Revisão da aula 
O planejamento da capacidade produtiva;
Os sistemas apoiados por computador
As contribuições do Sistema Just-in-time (JIT);
24
25
Referências 
ALVES FILHO, Alceu Gomes et al. Mário Otávio Batalha (coordenação). Gestão da produção e operações:
abordagem integrada. São Paulo: Atlas, 2019.
ANTUNES JUNIOR, José Antonio Valle (organizador); ALVAREZ, Roberto dos Reis; KLIPPEL, Marcelo;
FAGUNDES ALVES, Pedro Henrique Bortolotto. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e
gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas, volume I. 7. Ed.
Barueri, SP: Monole, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão da Produção: uma abordagem introdutória. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
COSTA, Ricardo Sarmento. JARDIM, Eduardo Galvão Moura. Gestão de Operações de Produção e Serviços.
1.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcom; GILLESPIE, Andrew; tradução Giovanna Matte; revisão técnica
Leandro Morrilhas. 1.ed. Gestão de Operações. São Paulo: Saraiva, 2013. WIENEKE, Falko. Gestão da
Produção: planejamento da produção e atendimento de pedidos. Tradução Ingeborg Sell. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
Administração da produção com um enfoque social
Gestão da Produção e Operações
07 Graduação
Professor Mestre David Lima
Perspectiva social da 
produção
Professor Mestre David Lima
Bloco 01
Objetivos 
• Estudar a perspectiva social da produção, considerando as influencias do
gerentes da produção e a empresa como sendo uma organização viva;
• Compreender o “projeto de trabalho”, considerando o ambiente
organizacional e suas contribuições para os recursos humanos;
• Analisar a o ambiente da produção, considerando os direitos sociais dos
colaboradores;
3
Introdução
Dizer que os recursos humanos de uma organização são seu maior ativo
soa como um clichê. Todavia, vale a pena lembrar-se da importância das
capacitações, atitudes e cultura das pessoas que fazem parte da função
produção. Afinal, é onde a maioria dos “recursos humanos” é encontrada.
Segue que são os gerentes de produção que estão mais envolvidos em
liderança, desenvolvimento e organização dos recursos humanos. SKACK
(2018, p. 303).
4
Contribuições dos gerentes da produção 
Estratégia de recursos humanos é a abordagem global a longo prazo para
assegurar que os recursos humanos de uma organização proporcionem
vantagem estratégica. Envolve duas atividades inter-relacionadas.
Primeiro, identificar o número e o tipo de pessoas que são necessárias
para gerenciar, dirigir e desenvolver a organização de modo que atenda aos
objetivos estratégicos do negócio.
Segundo, colocar em ação os programas e as iniciativas que atraem,
desenvolvem e retêm funcionários apropriados.
5
Estresse relacionado ao 
trabalho 
Para SLACK (2018):
Os funcionários trabalham mais alegres, sua
qualidade de vida no trabalho melhora e seu
desempenho é melhor.
 Introduzir melhorias é mais fácil quando o estresse é
gerenciado de modo eficaz.
Relações de emprego: os problemas podem ser
resolvidos mais facilmente.
Os níveis de comparecimento aumentam e a
incidência de doenças é reduzida.
6
7
Perspectivas sobre as organizações
Organizações são máquinas – conjunto de recursos tangíveisdirecionadas para
a produção;
Organizações são organismos vivos – o comportamento organizacional é
ditado pelas pessoas que integram-se na atividade empresarial;
Organizações são cérebros – as pessoas lidam com informações complexas e
tomam decisões e realizam planos;
Organizações são culturas – conjuntos de crenças e valores compartilhados;
Organizações são sistemas políticos – é um sistema com mesclas de formas de
lideranças, focadas em resultados (lucro);
Projeto de trabalho
Bloco 02
8
Professor Mestre David Lima
Ambiente de trabalho
O projeto do trabalho diz respeito ao modo como estruturamos o trabalho
de cada indivíduo, a equipe à qual pertence (se houver), seu local de
trabalho e sua interface com a tecnologia que usa. Nesta seção, lidamos
com o que geralmente se considera a responsabilidade central do gerente
de produção relacionada a pessoas – projeto do trabalho.
9
Decisões do projeto do trabalho
Alocar um tarefas para cada pessoas
Elaborar o método para desempenhar cada tarefa
Quantificar o tempo que levará e quantas pessoas serão necessárias para
o processo produtivo
Manter o comprometimento
Disponibilizar tecnologias e meios para desenvolvimento e organização
da produção
Prover condições ambientais do local de trabalho
10
11
Alocação dos tempos de trabalho
Segundo SLACK (2018)
 planejar quanto trabalho um processo pode desempenhar (sua capacidade);
 decidir quantos funcionários são necessários para concluir as tarefas;
 programar as tarefas individuais para pessoas específicas;
 balancear a alocação de trabalho nos processos;
 custear o conteúdo de mão de obra de um produto ou serviço;
 estimar a eficiência ou a produtividade dos funcionários e/ou dos processos; e
 calcular o pagamento de bônus (menos importante do que já foi há algum
tempo).
12
Fique atento
Técnicas de medição do trabalho:
Síntese de dados elementares – comparativos de
tempo e desempenho;
Sistemas de tempos e movimentos predeterminados
- comparativos de tempo e desempenho já
definidos;
Estimativa analítica - trabalha com estimativa para o
desempenho e tempo e produtividade;
Amostragem da atividade – analise da produtividade
sobre máquina, processo ou trabalhadores;
Direitos humanos no trabalho
Professor Mestre David Lima
Bloco 03
Direitos humanos 
Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos,
independentemente da sua raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião
ou qualquer outra condição. Os direitos humanos incluem o direito à vida e
à liberdade, liberdade de opinião e expressão, o direito ao trabalho e à
educação, entre outros. ONU (2020).
14
Normas e direitos globais
 Trabalho infantil;
 Trabalho de presidiário/trabalho forçado;
 Práticas disciplinares;
Horário de trabalho;
 Salários e benefícios;
 Liberdade de associação;
Discriminação;
 Saúde e segurança;
15
Desempenho da produção em três níveis
SLACK (2018, p. 42):
O nível amplo, social, usando a ideia do “resultado triplo” (Social,
financeiro e econômico = sustentabilidade);
O nível estratégico de como uma operação pode contribuir para a
estratégia geral da organização.
O nível operacional, usando os cinco “objetivos de desempenho” da
produção
16
17
Exemplificando
Como avaliar seu desempenho
social, financeiro, econômico?
SLACK 2018, p. 42)
18
Responsabilidade social 
corporativa (RSC)
 “A RSC trata essencialmente de como a empresa leva
em consideração seus impactos econômicos, sociais
e ambientais no modo que opera – maximizando os
benefícios e minimizando os aspectos
negativos [...] Especificamente, vemos a RSC como as
ações voluntárias que a empresa pode assumir,
atendendo aos requisitos legais para conciliar seus
interesses competitivos e os interesses da sociedade
em geral” SLACK (2018, p. 43).
19
Respeito as relações étnicos raciais
Segundo KOGA (2018, p. 5) relata que o trabalho é um elemento importante no
processo de socialização e pertencimento, e levanta três variáveis importante
para entendimento do preconceito que ainda existe, e a solução esta na
equidade social, é preciso conscientização e ação pública para alcançarmos uma
sociedade equilibrada. A divisão no trabalho ocorre com o seguintes pontos:
a divisão racial, fundada nas relações sociais de raça;
a divisão social fundada nas relações entre as classes;
a divisão sexual, fundada nas relações de sexo;
Revisão da aula 
A perspectiva social da produção;
O “projeto de trabalho”;
O ambiente da produção;
20
21
Referências 
ALVES FILHO, Alceu Gomes et al. Mário Otávio Batalha (coordenação). Gestão da produção e operações: 
abordagem integrada. São Paulo: Atlas, 2019. 
ANTUNES JUNIOR, José Antonio Valle (organizador); ALVAREZ, Roberto dos Reis; KLIPPEL, Marcelo; 
FAGUNDES ALVES, Pedro Henrique Bortolotto. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e 
gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas, volume I. 7. Ed. Barueri, 
SP: Monole, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão da Produção: uma abordagem introdutória. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
COSTA, Ricardo Sarmento. JARDIM, Eduardo Galvão Moura. Gestão de Operações de Produção e Serviços. 
1.ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
KOGA, Dirce; SANT’ANA, Raquel Santos; MARTINELLI, Maria Lúcia. Questão étnico-racial: desigualdades, lutas 
e resistência. Serviço Social & Sociedade, n. 133, p. 399-405, 2018.
MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcom; GILLESPIE, Andrew; tradução Giovanna Matte; revisão técnica Leandro 
Morrilhas. 1.ed. Gestão de Operações. São Paulo: Saraiva, 2013. WIENEKE, Falko. Gestão da Produção: 
planejamento da produção e atendimento de pedidos. Tradução Ingeborg Sell. São Paulo: Editora Blucher, 
2009. 
SLACK, Nigel. Administração da produção / Nigel Slack, Alistair Brandon-Jones, Robert Johnston ; tradução 
Daniel Vieira. - 8 ed. - São Paulo : Atlas, 2018.
A administração da produção com um enfoque na 
gestão ambiental
Gestão da Produção e Operações
08 Graduação
Professor Mestre David Lima
Gestão Ambiental dos 
processos produtivos
Professor Mestre David Lima
Bloco 01
Objetivos
• Compreender a administração da produção com foco na gestão
ambiental
• Estudar a sustentabilidade na realização das operações;
• Analisar as práticas verdes, realizadas pelas empresas;
3
Introdução 
Para a construção de uma casa, é necessário o mapeamento de varias atividades
a serem organizadas e desempenhadas. O projeto base da cada passará por
ajustes durante a lapidação da ideia inicial, vários profissionais da área irão
ajudar neste processo de construção do projeto, que será um diferencial por ser
sustentável. Na produção segue-se o mesmo caminho para o desenvolvimento e
e gerenciamento de novos produtos, e considerando que os produtos sejam
sustentável, todas as iniciativas devem levar em consideração o menor impacto
possível ao meio ambiente.
• Gestão ambiental – tem por objetivo a conversação dos recursos naturais,
sendo matéria-prima, energia, eliminação de perdas e redução de retrabalhos
etc. Fazer sempre limpo! Pode-se chamar a Gestão Ambiental de “Produção
mais limpa”
4
Projetos ecológicos 
Segundo ROCHA (2016, p. 61, 62); Todo o processo de produção é sujo, de uma
maneira ou de outra. Ou seja, todo o esforço para se produzir ou oferecer um produto
agride o meio am-biente de alguma forma, em maior ou menor grau. É muito
importante que se pense quais são os principais pontos críticos que podem ser
observados na hora de projetar um produto. O ideal é você considerar o seguinte
Fonte dos materiais;
Quantidade e tipo de rejeitos;
O descarte do produto;
Fonte de energia utilizada;
Ciclo de vida do produto;
5
Requisitos do projeto 
Embalagem – reciclável;
Ergonomia do produto – funcionalidades;
Custos – operacionais e externos;
Requisitos da demanda – cores – forma –
informações do produto – logotipo;Tecnologia e legislação – processo de fabricação e
licenças;
Meio ambiente sustentável;
6
Sustentabilidade na 
produção
Bloco 02
7
Professor Mestre David Lima
Sustentabilidade ambiental
Sustentabilidade ambiental (conforme o Banco Mundial) significa
“assegurar que a produtividade global do capital humano e físico
acumulado, resultante de ações de desenvolvimento, mais do que
compensa a perda direta ou indireta ou a degradação do meio
ambiente”. SLACK (2018, p. 46)
8
A administração da operação afeta a 
sustentabilidade ambiental
Nas abordagens de SLACK (2018, p. 29), aponta possíveis erros que podem vir a afetar
a sustentabilidade ambiental, a exemplo:
 Erro no projeto do processo;
 Consumo elevado de energia;
 Falta de qualificação da mão de obra;
 Retrabalho e perdas materiais;
 Descarte incorreto;
Se o processo desperdiça “embalagens por exemplo”, estará afetando a
sustentabilidade ambiental. O processo sustentável deve satisfazer as necessidades de
materiais atuais e prover meios para que as gerações futuras também possam obter os
materiais para seus processos produtivos ”Sustentabilidade é gerar continuidade’
9
Sustentabilidade ambiental 
A sustentabilidade tem relação direta com o “Processo de desenvolvimento
de produtos”. Para SLACK (2018, p. 164); “As práticas sustentáveis devem ser
direcionadas para a redução dos impactos do ciclo de vida, desde a
extração da matéria-prima até a disposição final dos produtos. O objetivo é
a economia de matéria-prima e energia, eliminação de materiais tóxicos,
redução das quantidades e toxicidades dos resíduos e emissões de gases”.
10
Sustentabilidade x Marketing 
Para SLACK (2018, p. 169); Com o crescimento das preocupações com o
meio ambiente o pós-desenvolvimento tornou-se ainda mais importante. A
definição do ciclo de vida dos produtos que ocorre nessa fase afeta
diretamente o meio ambiente. Observa-se atualmente uma redução do ciclo
de vida dos produtos, procedimento que atende ao marketing, mas
caminha na direção oposta da sustentabilidade ambiental.
11
O grande entrave: projeto informacional
A informação se constitui na principal matéria-prima utilizada no processo
de desenvolvimento de produtos. No Projeto Informacional os requisitos
dos clientes são transformados em requisitos do projeto, identificando as
especificações funcionais e estéticas requeridas pelo mercado,
incorporando-as ao produto em desenvolvimento. É essencial identificar os
principais atributos para o produto ser aceito, já que existe à disposição dos
consumidores, grande quantidade de alternativas mais baratas em
praticamente todas as categorias.
12
Práticas verdes
Professor Mestre David Lima
Bloco 03
14
Práticas internas da gestão da cadeia verde
• Para ALVES FILHO (2019, p. 539):
15
Preocupação com o meio ambiente 
A preocupação ambiental representa um requisito muito importante.
Produtos que atendam aos parâmetros ambientais podem se constituir em
uma ferramenta mercadológica. No entanto, o consumidor brasileiro não
desenvolveu o hábito de rejeitar produtos ambientalmente incorretos. O
preço e a falta de informações impedem que uma consciência ambiental se
instale mais rapidamente e se torne um fator decisivo na compra.
O PDP (processo de desenvolvimento de produto) busca reduzir o
consumo de água, de energia, utilização de matéria-prima e emissão de
substâncias tóxicas durante o processo de fabricação e o uso do produto.
16
Planejamentos de leiautes
Planejamentos de leiautes estão sujeitos a muitas
restrições. Primeiro, dependem da disposição e de
características estruturais das edificações existentes,
por exemplo, número de andares, capacidade de carga
das lajes, paredes e pilares. Também há de se
considerar restrições de ordem legal e os requisitos de
segurança do trabalho, de manuseio de substâncias
perigosas e de proteção ambiental. WIENEKE (2009, p.
100).
17
Responsabilidade Ambiental dos gerentes 
de produção 
Os gerentes de produção não podem evitar a responsabilidade pelo desempenho
ambiental. Frequentemente, está nas falhas operacionais a origem dos desastres da
poluição e as decisões operacionais (como projeto do produto) que impactam os
problemas ambientais em mais longo prazo. SLACK (2018, p. 46):
Reciclagem de materiais, consumo de energia, geração de resíduos.
Redução de energia relacionada ao transporte.
Poluição sonora, fumaça e emissão de gases poluentes.
Obsolescência e desperdício.
Impacto ambiental das falhas do processo.
Plano de recuperação para minimizar o impacto das falhas.
18
A inovação em design
A inovação em design também pode se concentrar na dimensão ambiental
da sustentabilidade. Examinar criticamente os componentes dos produtos
para uma mudança de materiais no projeto pode reduzir significativamente
seu impacto ambiental. Alguns exemplos são o uso de algodão orgânico ou
bambu em roupas; madeira ou papel de reflorestamento utilizados em
mobiliário de jardim, artigos de papelaria e pisos; materiais reciclados para
sacos de transporte; e tinturas naturais para roupas, cortinas e estofados.
Outras inovações podem estar mais focadas na etapa de uso de uma oferta.
SLACK (2018, p. 130).
19
Objetivo do projeto de processos
Para SLACK (2018, p. 203), O objetivo principal de projeto de processos é
assegurar que o desempenho do processo seja apropriado ao que se esteja
tentando alcançar. Por exemplo, se uma operação competisse
principalmente em sua habilidade de responder rapidamente às solicitações
dos clientes, seus processos precisariam ser projetados para oferecer
tempos curtos de produção. Isso minimizaria o tempo entre a solicitação
pelo cliente de um produto ou serviço e seu recebimento.
Menor impacto ambiental e social negativo.
20
Proteção Ambiental
Devidos as questões de proteção ambiente, o setor de
desenvolvimento de produtos, deve buscar o cenário
“verde” (sustentabilidade) no encontro de:
Fonte de inputs;
Fontes renováveis;
Fornecedores sustentáveis;
O ciclo de vida do produto;
O final do ciclo de vida do projeto;
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Fique Atento 
• Os 3Rs
• Reduzir – o consumo exagerado; 
• Reutilizar – os processos, os recursos;
• Reciclar – os descartes, o lixo; 
Revisão da aula 
• A administração da produção com foco na gestão
ambiental;
• A sustentabilidade na realização das operações;
• As práticas verdes, realizadas pelas empresas;
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Referências 
ALVES FILHO, Alceu Gomes et al. Mário Otávio Batalha (coordenação). Gestão da produção e operações: 
abordagem integrada. São Paulo: Atlas, 2019. 
ANTUNES JUNIOR, José Antonio Valle (organizador); ALVAREZ, Roberto dos Reis; KLIPPEL, Marcelo; 
FAGUNDES ALVES, Pedro Henrique Bortolotto. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e 
gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas, volume I. 7. Ed. Barueri, 
SP: Monole, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão da Produção: uma abordagem introdutória. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
COSTA, Ricardo Sarmento. JARDIM, Eduardo Galvão Moura. Gestão de Operações de Produção e Serviços. 
1.ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
KOGA, Dirce; SANT’ANA, Raquel Santos; MARTINELLI, Maria Lúcia. Questão étnico-racial: desigualdades, lutas 
e resistência. Serviço Social & Sociedade, n. 133, p. 399-405, 2018.
MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcom; GILLESPIE, Andrew; tradução Giovanna Matte; revisão técnica Leandro 
Morrilhas. 1.ed. Gestão de Operações. São Paulo: Saraiva, 2013. WIENEKE, Falko. Gestão da Produção: 
planejamento da produção e atendimento de pedidos. Tradução Ingeborg Sell. São Paulo: Editora Blucher, 
2009. 
SLACK, Nigel. Administração da produção / Nigel Slack, Alistair Brandon-Jones, Robert Johnston ; tradução 
Daniel Vieira. - 8 ed. - São Paulo : Atlas, 2018.

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